Alimentação – Certo Saber https://certosaber.com O saber certo para sua família! Thu, 07 Jan 2021 12:47:19 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://certosaber.com/wp-content/uploads/2018/02/cropped-certosaber-icone-32x32.png Alimentação – Certo Saber https://certosaber.com 32 32 PILATES NA GRAVIDEZ – Como funciona? https://certosaber.com/pilates-na-gravidez-como-funciona/ https://certosaber.com/pilates-na-gravidez-como-funciona/#respond Fri, 21 Aug 2020 10:32:06 +0000 https://certosaber.com/?p=8832 A prática de pilates na gravidez não é algo muito difundido na atualidade, embora seja uma forma de exercício altamente recomendado às mulheres em período gestacional.

O pilates é uma modalidade de exercício físico que, assim como muitas outras, não tem se mostrado muito presente na rotina de muitas grávidas.

Entretanto, mesmo que não se dê como uma prática popular, é importante buscar conhecer a respeito, a fim de possibilitar maior compreensão.

Realizar a prática de pilates na gravidez é, na realidade, algo que traz muitos benefícios para a mãe e o bebê.

Este modelo de atividade física se distribui de forma previamente planejada conforme ao período gestacional que a mulher se encontra.

Assim, cada tipo de exercício é pensado conforme as necessidades específicas do período.

Aos poucos, a prática de pilates na gravidez vem se constituindo como algo interessante e importante de ser aderido pelas grávidas.

Sua realização promove maior bem-estar durante o período gestacional, diminuindo possíveis desconfortos e dificuldades inerentes a esta fase.

Gravidez e exercício físico.

A prática de atividade física é algo que, na maioria dos casos, se mostra recomendado de ser aplicada durante o período gestacional.

Certamente que, antes do início de qualquer prática, é preciso uma avaliação adequada da saúde da mãe e bebê, a fim de adequar as necessidades e possibilidades.

Entretanto, observa-se que, de forma geral, realizar exercícios físicos durante a gravidez se mostra um fator auxiliar para a manutenção da saúde.

As pesquisas recentes demonstram que a prática de exercícios tem mostrado grande eficácia diante a prevenção e/ou controle de situações como:

  • Diabetes gestacional;
  • Incontinência urinária;
  • Pré eclâmpsia;
  • Diminuição da taxa de colesterol;
  • Diminuição do tempo para trabalho de parto;
  • Recuperação pós-parto mais rápida e eficiente;
  • Manutenção do peso da mulher;
  • Prevenção de melancolia ou depressão pós-parto.

Dentre as variadas modalidades aplicadas a fim de obter este tipo de resposta do corpo, está o pilates na gravidez.

Este tipo de prática tem se mostrado extremamente eficiente nos cuidados da mulher, apresentando ainda maior eficiência quando iniciado no princípio da gravidez ou mesmo antes do início da gestação.

Sua prática atua principalmente no fortalecimento dos músculos, especialmente da região pélvica e abdominal, tornando-as mais fortes e flexíveis.

Isso favorece a diminuição de possíveis disfunções e dores nesta área, tornando o período gestacional mais proveitoso e agradável.

Pilates na gravidez
Pilates na gravidez

Pilates na gravidez, como funciona?

Assim como qualquer outra prática de atividade física durante a gravidez, o pilates também é realizado com base em um plano muito bem estruturado.

A forma como as práticas do pilates na gravidez vão se desenvolver dependem da situação de cada mulher.

Neste sentido, consideram-se, por exemplo, questões como:

  • A saúde da mãe e bebê;
  • Se a mulher já praticava atividades físicas antes da gravidez;
  • Se a mulher já praticava pilates;
  • O período gestacional.

Para cada caso específico uma forma de abordagem será aderida, possibilitando que cada mulher possa ter um tratamento funcional.

De modo geral, as práticas são divididas em três grupos distintos, os quais são preparados conforme os trimestres da gestação.

  • 1º trimestre: ocorre a descoberta da gravidez e iniciam as mudanças hormonais;
  • 2º trimestre: os exercícios se tornam focais na área lombar, visando manter a postura da grávida, mesmo diante o início do aparecimento da barriga;
  • 3º trimestre: Continuam-se práticas já aplicadas, dando ênfase às que promovem abertura pélvica e possibilidade de parto normal.

No primeiro trimestre não é comum que as mulheres já possam aderir à prática do pilates, sendo algo que permanece a quem já possuía como algo constante.

Isso ocorre em razão de ser a fase mais sensível da gravidez, período no qual é mais fácil a ocorrência de aborto espontâneo.

Por conta disso, mesmo as mulheres que já praticavam pilates ou qualquer outro esporte, devem passar por uma fase de cuidado redobrado diante suas práticas esportivas.

Ser previamente treinada não indica que cuidados são dispensáveis, muito pelo contrário.

A mulher que conhece o funcionamento do exercício em seu corpo sabe o quanto é por ele afetada, o que se torna mais evidente diante as diversas mudanças proporcionadas pela gestação.

Assim, durante este período, que dura entre a quarta e oitava semana, apenas iniciam a prática as mulheres que o médico que a acompanha permite.

Dentre estas, se prepara um método eficiente e de acordo com o período, visando exercícios de qualidade e evitando os altamente complexos e cansativos.

Quando alcança o segundo trimestre as situação muda um pouco, dado que nesta fase a maioria das gestantes são autorizadas para iniciar suas práticas de pilates na gravidez.

Neste período, os exercícios podem ser administrados com mais frequência, o que torna a atenção redobrada diante as grávidas que já praticavam atividades físicas.

É sempre importante lembrar que, mesmo sendo uma mulher ativa antes da gravidez, esta é uma fase diferente da vida e que requer cuidados específicos.

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Dentre as principais questões consideradas nesta fase estão:

  • A proteção da coluna: mesmo que muitas gestantes queiram deixar que a barriga comece a se mostrar saliente, é importante trabalhar a postura.

Isso é feito em um movimento que visa “esconder” a barriga, mantendo a postura de forma correta e evitando dores lombares.

  • A retenção de líquido: é normal que isso ocorra com maior facilidade nesta etapa da gravidez, assim são visados exercícios que mantém os membros inferiores elevados.
  • A circulação: até mesmo a forma de se deitar para relaxar é observada nesta fase, assim as práticas envolvem o aprendizado de formas adequadas de se posicionar, assim como suportes a aderir, evitando comprimir veias e atrapalhar a circulação adequada.

Cada uma destas ainda considera a questão da mulher, a sua individualidade diante a prática de exercícios físicos.

A prática de pilates na gravidez será diferente para quem já o fazia antes, uma vez que essa gestante já irá apresentar domínio de noções básicas.

Desta forma, torna-se possível a utilização de posições que dependem de algum nível de conhecimento para que possam ser feitas de forma segura.

Quando a mulher é sedentária ou ainda está iniciando suas práticas no pilates, este tipo de aprendizado será mais lento, visando sua saúde e do bebê.

Nestes casos, as práticas iniciais são voltadas a exercícios menos complexos, os quais visam ensinar os princípios do pilates na gravidez.

Aos poucos, conforme a gestante melhora sua consciência corporal, os exercícios vão se alterando, permitindo que possa os fazer de maneira satisfatória e segura.

Por fim, ao alcançar o terceiro trimestre o foco dos exercícios se voltam a manter o trabalho diante questões de alongamento e fortalecimento do corpo.

Quando chega a esta fase, a barriga já alcançou o ponto em que está mais pesada e com maior volume.

Isso pode acabar tornando difícil manter a postura correta, além de complicar a respiração da gestante.

Em razão dos acontecimentos desta fase, as práticas se tornam voltadas para:

  • Exercícios com posicionamento em pé, com equipamentos e apoio de bolas;
  • Exercícios respiratórios, auxiliando a trabalhar o esforço que ocorre nesta etapa;
  • Mobilizações pélvicas, visando abertura e relaxamento do assoalho pélvico.

 


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Compreende-se, portanto, que as atividades dependem conforme a etapa de gravidez e as necessidades que estão a ela relacionadas.

Ademais, também há um equilíbrio referente a saúde e preparo físico da mulher diante as práticas do pilates.

Realizar pilates na gravidez é mais do que um tratamento as questões relacionadas ao período gestacional, mas também uma prevenção.

Sua prática constante auxilia na prevenção de patologias que podem surgir posteriormente.

Deste modo, pode-se compreender que investir em praticar pilates na gravidez, é se colocar em busca de uma gestação e pós-parto com mais saúde e conforto.

 

Pilates na gravidez e os motivos para aderir à prática.

Mais do que compreender a prática em si, o que pode ser difícil no primeiro momento, é importante saber a respeito de seus benefícios.

É através de maior compreensão do que a prática do pilates na gravidez pode proporcionar à gestante e ao bebê que ela passa a se tornar mais interessante.

Assim, mesmo existindo inúmeros motivos para tanto, é interessante refletir sobre algumas das principais que abrangem os motivos para ingressar nesta prática.

  1. A energia: Durante a gravidez, muita coisa se altera no corpo da mulher, o que pode acabar impactando em sua energia, isso é, na disposição que possui para realizar as atividades diárias.

Com a prática de pilates na gravidez o sono apresenta melhora na qualidade, o que, consequentemente, causa maior disposição diária.

  1. Redução de dores: O período gestacional pode aumentar o peso da mulher, assim como causa impacto na região lombar em razão do peso da barriga.

Isso comumente causa dores na gestante, as quais diminuem com a prática desta modalidade.

  1. Postura e dores: A redução das dores se dá principalmente na região lombar, a maior afetada durante a gestação.

Os exercícios de pilates se focam bastante em promover uma postura adequada à gestante, auxiliando a manter melhor suporte para o peso da barriga.

  1. A circulação: Se a mulher tem mais disposição, isso também implica em maior movimento, o que juntamente aos exercícios promove melhoria na qualidade de circulação, evitando problemas neste quesito.
  2. Resistência: Além de se sentir mais disposta, a mulher passa também a compreender melhor seus níveis de resistência, fazendo com que o corpo se torne mais ágil e resistente, promovendo um período mais proveitoso.
  3. Respiração: Principalmente ao final da gestação, respirar pode se tornar uma dificuldade, pois a região diafragmática se torna comprimida.

Através da prática do pilates na gravidez, se torna mais fácil aprender a como controlar sua respiração e a fazer de forma mais adequada e tranquila.

  1. O parto e controle da respiração: Quando a gestante tem maior controle sob sua respiração pode sentir-se mais sob controle de si, diante os momentos de contração e também do parto, o que aumenta a sensação de preparo.
  2. O parto e fortalecimento: Conforme a mulher se fortalece através dos exercícios do pilates, ela não só favorece a gestação, como o momento do parto.

Os músculos pélvicos se tornam uma área a qual a mulher possui maior controle, o que torna o parto mais fácil.

  1. O humor e vida social: Durante a gravidez muitas mulheres se afastam das atividades cotidianas, o que pode resultar em sentimento de solidão.

A prática do pilates gestacional promove relaxamento corporal e maior controle hormonal, auxiliando no humor, o que é favorecido através do contato constante com as outras mulheres do grupo da aula.

  1.  O pós-parto: Realizar esta prática não visa apenas a fase durante a gravidez, mas também o que vem depois.

A recuperação das praticantes de pilates na gravidez tende a ser mais rápida e tranquila, possibilitando o retorno a suas atividades mais brevemente de forma saudável e satisfatória.

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Pilates e o pós-parto

A prática do pilates na gravidez é algo que se mostra tão interessante que seus benefícios vão para além da fase gestacional.

Após o nascimento do bebê, a mulher deve esperar alcançar a 3º fase do pós-parto, quando pode retomar suas atividades físicas.

Este período é denominado de puerpério, sendo dividido em três etapas que duram em torno de 45 dias.

Estas são divididas do seguinte modo:

  • Pós-parto imediato: Logo após o nascimento até o 10º dia;
  • Pós-parto tardio: Entre o 10º e o 45º após o nascimento;
  • Pós-parto remoto: 45º em diante.

As atividades da mulher podem ser retomadas, portanto, a partir do pós-parto remoto, momento no qual o corpo basicamente já retomou as condições antes da gestação.

Mesmo após a gravidez, consequências como uma má postura ou baixa disposição podem influenciar na forma de viver seus dias.

Assim, é nestas questões que o pilates irá se focar, a fim de seguir proporcionando a mulher uma saúde estável.

Os exercícios que antes já visavam o condicionamento físico da mulher, alongando e fortalecendo são retomados, tornando-a mais disposta para lidar com as novas tarefas inerentes a esta fase da maternidade.

As práticas deste período, se voltam principalmente a questões como:

  • Ativar a musculatura, a fortalecendo e auxiliando no retorno dos órgãos para o estado normal;
  • Prevenir possíveis alterações na postura e no assoalho pélvico, os fortalecendo através dos exercícios;
  • Diminuir possíveis dores e tensões;
  • Recuperar a força física e disposição da mulher.

Considerando estas questões, observa-se que a prática do pilates na gravidez é uma atividade completa, a qual favorece a saúde física e emocional da mulher.

Ademais, auxilia a promover uma vida mais satisfatória tanto durante quanto após o período gestacional.

Investir tempo e disposição nesta prática é proporcionar a si mesma maior possibilidade de uma gravidez saudável e uma recuperação pós-parto mais tranquila.

 

 

Referências:

https://blogpilates.com.br/pilates-para-gestantes-fases-gestacao/

https://blogpilates.com.br/razoes-pratica-pilates-na-gravidez/

https://blogpilates.com.br/pilates-para-gestantes-fases/

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Hipertensão gestacional – Pressão alta e diabetes gestacional https://certosaber.com/hipertensao-gestacional-pressao-alta-e-diabetes-gestacional/ https://certosaber.com/hipertensao-gestacional-pressao-alta-e-diabetes-gestacional/#respond Thu, 06 Aug 2020 16:48:01 +0000 https://certosaber.com/?p=8830 Hoje vamos falar sobre hipertensão gestacional e diabetes gestacional, quadros de hipertensão, a famosa pressão alta, e a diabetes estão entre os problemas de saúde que mais requerem atenção durante a gravidez.

Este tipo de quadro pode implicar em complicações na gestação, afetando não somente a saúde da mãe, mas também a do bebê.

Desta forma, estar atento às possibilidades que sua ocorrência implica, assim como as formas de evitar este tipo de problemática, é essencial.

São situações diferentes e que precisam ser evitadas visando uma gestação saudável e tranquila, mas são complicações diferentes e, portanto é importante compreender as particularidades destas.

Assim, é indispensável saber um pouco mais quanto a cada uma destas questões e o que implica a cada uma, fazendo isso de forma definida para entender quanto a:

  • O que são estes quadros;
  • Como essas doenças surgem, os sintomas e evolução do quadro;
  • Como afetam a gravidez, a mãe e, consequentemente, o bebê;
  • Formas de prevenir e manter uma saúde adequada durante a gestação.

Ter noção, mesmo que a nível básico, destes quadros é essencial para compreender as razões pelas quais é tão importante realizar o acompanhamento durante a etapa da gravidez.

Se prevenir e providenciar a si e ao bebê uma saúde estável é algo que se dá mais do que como uma possibilidade, mas enquanto responsabilidade.

A hipertensão gestacional

 

Até 7% das mulheres apresenta quadros de hipertensão gestacional, o que implica em uma séria complicação que deve ser acompanhada pelo médico durante todo o período de gravidez.

Ela é um dos tipos de hipertensão que pode afetar a gestação, uma vez que este tipo de quadro se divide em dois subtipos:

  • Hipertensão crônica: Neste caso, a pressão da progenitora se mostra elevada já antes do início da gestação ou, minimamente, antes da 20º semana.
  • Hipertensão gestacional: Este subtipo é mais comum em casos de gestação múltipla, se apresentando após a 20º semana de gravidez e perdurando até 6 semanas após o parto.

Ainda que o quadro se divida em duas compreensões, ambas as situações se mostram arriscadas para a dupla, mãe e bebê, e se enquadram enquanto uma complicação gestacional que requer cuidados extensivos para evitar maiores problemas.

Diabetes gestacional
Diabetes gestacional

 

O que é a hipertensão gestacional?

A hipertensão gestacional é uma das complicações mais comuns durante a gravidez, sendo, portanto, um aumento considerável da pressão sanguínea de mulheres que nunca apresentaram este tipo de sintoma.

Quando a mulher já apresentou os sintomas antes da gravidez, se enquadram em hipertensão crônica e, portanto, precisando contar com um cuidado redobrado.

Independente do quadro que a mulher apresenta, observa-se que com a hipertensão se mostrando enquanto uma complicação constante e crescente, as medidas de cuidado são similares.

Em ambas as situações se observa um consenso quanto às possíveis causas, as quais geralmente ocorrem de forma grupal, nunca sendo apenas um motivo.

Dentre os principais fatores que estão alinhados a hipertensão gestacional, se encontram listados:

  • Má adaptação do organismo a condição gestacional;
  • Alimentação desequilibrada;

Assim, afora a adaptação a gestação, as causas geralmente são motivações simples e bastante relacionadas a outras complicações clínicas.

Desse modo, se atentar ao cuidado destes fatores é essencial, não somente em razão da gravidez, mas também de sua própria saúde.

Quando estas questões não são dosadas de forma cuidadosa a gestante começa a apresentar sintomas de complicação e, consequentemente, irá apresentar problemas na gravidez oriundos da hipertensão gestacional.

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Como a hipertensão gestacional pode afetar a gravidez e o bebê.

 Diante um quadro que já se apresenta em um nível avançado a mulher passa a contar com sintomas que vão além da pressão sanguínea mais alta que o ideal.

Assim, se apresentam sintomas no corpo da mãe que podem causar riscos à gravidez e ao bebê, dentre os quais destacam-se:

  • Dores de cabeça frequentes;
  • Dores abdominais;
  • Escotomas – a mulher passa a ver pontos brilhantes em sua visão, a qual fica comprometida;
  • Inchaço corporal geral.

Nesta situação, na qual estes sintomas estão presentes, fazer acompanhamento acirrado com um profissional de confiança é indispensável.

Diante um quadro preocupante de hipertensão gestacional outras complicações se mostram resultantes, causando problemas e grande preocupação na gestação, sendo estas a pré-eclâmpsia e eclâmpsia.

  • A pré-eclâmpsia é um quadro que ocorre por conta do aumento da pressão sanguínea, causando eliminação exagerada de proteínas através da urina.
  • A eclâmpsia é mais crítica, representando uma pré-eclâmpsia que não foi adequadamente cuidada e, portanto, possibilitou que os sintomas ficassem mais graves.

Este tipo de ocorrência durante a gravidez aumenta exponencialmente as chances de mortalidade, tanto da mãe quanto do bebê.

Desta forma, compreende-se que a hipertensão gestacional não é algo que se possa não dedicar atenção, acreditando que não irá resultar em problemas complexos.

Agir de forma irresponsável com a sua saúde, especialmente durante o período gestacional, é se colocar a sua vida e também a do bebê diante um risco desnecessário.

Trabalhar de forma a prevenir ou, caso necessário, tratar um quadro de hipertensão gestacional não é complicado e garante uma gravidez mais tranquila e proveitosa.

Atitudes simples, porém de extrema importância, podem e devem ser tomadas durante o período gestacional, favorecendo a manutenção de sua saúde.

São ações simples, mas extremamente importantes, as quais devem ser tomadas durante a gestação, favorecendo a saúde da mãe e do bebê.

 


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Cuidados preventivos

 Quadros de hipertensão gestacional são passíveis de evitação quando os cuidados necessários são tomados visando a saúde da mãe e do bebê.

Nas situações em que o quadro é diagnosticado há a inserção de abordagens medicamentosas para controlar os sintomas, mas isso não exclui as medidas que também se configuram enquanto cuidados preventivos.

  • A alimentação deve ser sempre equilibrada. Durante a gravidez é importante focar na ingestão de ácido fólico;
  • Evitar alimentos ricos em sal, pois isso favorece o aumento da pressão;
  • Controlar o peso, o fazendo conforme as orientações do profissional que acompanha a gravidez;
  • Fazer os exames pré-natais, viabilizando o diagnóstico precoce e o início adequado de intervenção, mudando o comportamento, ou incorporando medicamentos, conforme necessário;

Se observa, portanto, que embora seja um quadro grave para a saúde da mãe e do bebê não é algo complicado de se evitar na maioria dos casos.

Existem algumas ressalvas, sendo estes casos de mulheres que já apresentaram casos de hipertensão antes da gravidez ou que nos quais a gravidez ocorre mais tarde, pois estas implicam em maior chance de apresentar um quadro de hipertensão gestacional.

Entretanto, de forma geral, os cuidados preventivos envolvem o zelo pela própria saúde, visando se manter em equilíbrio e tornando este tipo de medida ainda mais cautelosa diante o período gestacional.

Diabetes gestacional

 

A diabetes gestacional é um quadro que também se apresenta enquanto uma preocupante complicação durante a gravidez, representando um risco tanto para a saúde da mãe quanto para a do bebê.

Este é um quadro que pode ocorrer a qualquer mulher durante o período de gravidez, havendo algumas situações em que as chances de ocorrer são mais altas.

Assim, é sempre importante estar atento às possibilidades diagnósticas, a fim de aplicar as medidas necessárias para resolver possíveis complicações.

Ademais, uma medida extremamente importante é se portar para mediar cuidados preventivos, evitando conforme possível se ver diante um diagnóstico positivo, mantendo sua saúde equilibrada durante a gravidez.

 

O que é a diabetes gestacional?

A diabetes gestacional é um quadro de saúde que ocorre na gravidez e que pode afetar a saúde do bebê.

Sua ocorrência é uma resposta da desadaptação do corpo da mulher diante as mudanças hormonais que ocorrem em razão da gravidez.

A diabetes gestacional pode ocorre a qualquer mulher, mas não é comum que ocorra a presença de sintomas, o que seria um facilitador para notar a presença de algo que não está funcionando corretamente.

Esta é uma das inúmeras razões pelas quais se mostra indispensável realizar os exames pré-natais, permitindo compreender como está o balanceamento da glicose.

Ademais, mesmo que seja um quadro possível a qualquer gestante, algumas mulheres apresentam maiores chances de desenvolver um quadro de diabetes gestacional.

Dentre os riscos para desenvolver este quadro, destacam-se os seguintes:

  • Gestante em idade avançada;
  • Gestante com síndrome de ovários policísticos;
  • Ganho exagerado de peso na gravidez, sobrepeso ou obesidade;
  • Histórico de outros bebês que tenham nascido com mais de 4 quilos;
  • Hipertensão;
  • Gestação múltipla;
  • Diabetes em parentes de 1ºgrau;
  • Diabetes gestacional na mãe da gestante;
  • Histórico prévio de diabetes gestacional.

Dessa forma, ainda que seja um quadro que pode se aplicar a todas mulheres, as gestantes que se enquadram em um ou mais dos pontos citados acima devem ter cuidado redobrado.

Lidar de forma preventiva com esta situação é mais adequado e interessante que tentar trabalhar formas de controlar o quadro uma vez que ele já está instalado.

É indispensável compreender o que a diabetes gestacional pode causar na saúde da mãe e do bebê, aplicando este conhecimento de forma a evitar as complicações.

Assim, busque enfocar suas ações nos cuidados preventivos, especialmente se encontra-se em uma situação de risco.

Compreender o diagnóstico, mesmo que o básico a seu respeito, é possuir formas de lidar melhor com as possibilidades existentes na gravidez.

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Como a diabetes gestacional pode afetar a gravidez e o bebê?

 A diabetes gestacional, enquanto uma possível complicação da gravidez, pode apresentar alguns fatores que afetam a gravidez, implicando em cuidados necessários para a mãe e o bebê.

Sem os cuidados indispensáveis o bebê fica exposto a diversas complicações que são resultantes de um ambiente intrauterino com alto nível de glicose.

Entre as principais consequências desta exposição se destacam:

  • Macrossomia fetal – isso indica um crescimento fetal exagerado;
  • A Macrossomia fetal traz como resultado maior possibilidade um parto complicado;
  • Hipoglicemia neonatal;
  • Obesidade e/ou diabetes mesmo na idade adulta;

Dessa forma, compreende-se que o quadro de diabetes gestacional não é algo simples e que pode ser tratado com leviandade.

Não saber sobre o quadro ou cuidar de forma incorreta pode provocar complicações para a mãe e o bebê, afetando mais do que os primeiros anos, podendo se estender por toda vida adulta.

É em razão deste tipo de questão que se torna indispensável realizar as consultas pré-natais, visando uma gestação saudável.

Da mesma forma que a hipertensão gestacional, embora seja um quadro complicado e com sérias consequências, os cuidados preventivos e também posteriores não se mostram difíceis de serem aplicados diariamente.

 

Cuidados preventivos

Os cuidados preventivos são essenciais para evitar complicações relacionadas a problemas de saúde como a diabetes gestacional e a hipertensão.

Como este quadro é um dos que podem acontecer a qualquer gestante, é importante que cuidados gerais sejam tomados, sendo o principal o exame de tolerância à glicose.

Este é um teste geralmente aplicado após o 6º mês de gravidez, quando os demais exames demonstram valores inadequados de glicose no sangue.

Quando o diagnóstico de diabetes gestacional é positivo, o tratamento se inicia com cuidados básicos, os quais já devem fazem parte da manutenção da saúde de pessoas em geral:

  • Manutenção de dieta balanceada;
  • Realização de atividades físicas;

Cada um destes aspectos deve ser monitorado pelos profissionais que acompanham a gestação, enquadrando-os às necessidades e particularidades de cada gestante.

As mulheres que não conseguem manter os níveis de glicose controlados com este tipo de abordagem podem ser submetidas a terapia em que há uso de insulina, o que se mostra seguro durante a gestação.

Com o controle da glicose se torna possível manter um período gestacional de muito mais qualidade e saúde, tanto para a mulher quanto para o bebê.

Com essas ações, o nível de glicose fica equilibrado, o que favorece a uma gestação saudável e no nascimento de um bebê em condições adequadas de saúde.

Ademais, é importante considerar também a saúde da gestante, mesmo após o parto, especialmente diante os quadros de diabetes gestacional.

Mesmo as mulheres que não apresentam nenhum tipo de complicação durante a fase da gravidez fazem o acompanhamento com o profissional da saúde após o nascimento do bebê.

Quando esta mulher apresentou uma gravidez com complicação este cuidado se torna ainda mais essencial.

Algumas medidas devem ser tomadas, tais como:

  • Realizar novos testes de tolerância a glicose, 6 meses após o nascimento do bebê;
  • Manter uma dieta balanceada;
  • Retomar atividades físicas.

Cada um destes cuidados pode parecer simples, mas também podem se tornar um desafio diante o final da gravidez e a necessidade de dar conta da saúde do bebê e da mãe de forma individual.

Entretanto, investir nestes cuidados é essencial, proporcionando a possibilidade de uma vida mais saudável e proveitosa ao lado de seu bebê.

 

Referências:

 https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes-gestacional

https://bebe.abril.com.br/gravidez/o-perigo-da-hipertensao-na-gravidez/

https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/gesta%C3%A7%C3%A3o-complicada-por-doen%C3%A7as/hipertens%C3%A3o-na-gesta%C3%A7%C3%A3o

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https://certosaber.com/hipertensao-gestacional-pressao-alta-e-diabetes-gestacional/feed/ 0
Desnutrição Infantil: causas, sintomas e tratamentos https://certosaber.com/desnutricao-infantil-causas-sintomas-e-tratamentos/ https://certosaber.com/desnutricao-infantil-causas-sintomas-e-tratamentos/#respond Wed, 29 Jul 2020 13:45:41 +0000 https://certosaber.com/?p=8814 A desnutrição infantil erroneamente é associada apenas à magreza, porém o problema não se limita a essa característica, já que a desnutrição ocorre quando há uma deficiência de nutrientes no organismo.

Essa deficiência pode ser decorrente de dificuldades que o corpo tem de utilizar os nutrientes ingeridos ou até mesmo absorver.

Apesar do período crítico para que a desnutrição ser entre os 6 meses de idade até os 2 anos, pessoas como grávidas, mulheres no período de amamentação, idosos e pessoas que possuem doenças crônicas também são vulneráveis a serem acometidos pela desnutrição.

É importante se atentar às causas e sinais da desnutrição, abaixo será discorrido com mais detalhes as características da desnutrição infantil, seus riscos e como prevení-la.

 

O que é desnutrição infantil?

Segundo o Ministério da saúde, a desnutrição infantil vem sendo a mais comum das causas de morbidade e mortalidade das crianças em todo o mundo.

Aqui no Brasil, mesmo esse número tendo abaixado durante os anos, ainda tem o percentual de 20% de óbitos por desnutrição grave infantil.

Esse valor é consideravelmente acima dos valores que são recomendados pela OMS, que seriam abaixo de 5%.

É feita a divisão, em graus, que variam conforme a gravidade do problema apresentado pela desnutrição. Essa divisão é feita para que se ofereça o tratamento adequado para cada grau.

Em casos muito graves e graus mais elevados de desnutrição, os danos que podem ser causados na criança são irreversíveis, o que aumenta a importância de se procurar auxílio médico em casos de suspeita de desnutrição.

Além dos casos graves, há casos leves também que podem se decorrer devido à uma dieta inadequada da criança.

Uma das causas comuns de desnutrição pode ser a falta de acesso à alimentos com alto teor nutritivo.

Isso pode ocorrer devido a hábitos alimentares pobres, esses hábitos podem ser causados por uma série de fatores, tais como:

 

  • Alimentação inadequada.
  • Ingestão regular de alimentos que sejam pouco nutritivos.
  • Falta de instrução ou pouca instrução sobre o valor nutricional dos alimentos.
Desnutrição infantil
Desnutrição infantil

Outros fatores que podem ser determinantes para o desenvolvimento de uma desnutrição são fatores que afetam a saúde diretamente.

Infecções persistentes ou frequentes como pneumonia, malária e diarréia podem afetar a absorção ou retenção de nutrientes alimentícios pelo corpo e ter como consequência a desnutrição.

Dentre os nutrientes que possuem maior índice de deficiência, estão: ferro, zinco, cálcio, vitaminas A, E, C e D e os ácidos graxos essenciais.

É importante se atentar à desnutrição, já que ela pode levar à criança a ter vários transtornos de saúde, sendo que a deficiência dos nutrientes pode afetar além da saúde física.

Consequências no comportamento da criança, humor, no processo de crescimento e outras funções corporais estão entre os impactos que a desnutrição infantil pode ter no desenvolvimento geral da criança.

Quais são os tipos de desnutrição infantil?

Existem dois tipos mais comuns de desnutrição em crianças que são a desnutrição protéico-calórica e a deficiência de micronutrientes. Abaixo iremos explorar mais a fundo o que são cada uma delas.

 

Desnutrição Protéico-calórica

 

A desnutrição protéico-calórica ocorre devido à uma deficiência tanto de proteínas quanto da glicose dos alimentos.

Quando há a falta de absorção ou a baixa absorção desses dois nutrientes a criança pode experienciar esse tipo de desnutrição.

Essa desnutrição possui três subtipos, sendo eles a desnutrição aguda, desnutrição crônica e desnutrição aguda crônica.

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Desnutrição Aguda

 

No caso da desnutrição aguda possui duas características que se apresentam ou na perda de peso que ocorre rapidamente e na incapacidade de haver um ganho de peso normalmente.

 

Desnutrição crônica

 

No caso da desnutrição crônica, o que impacta na criança é seu crescimento, fazendo-a ter problemas no crescimento e desenvolvimento físico.

 

Desnutrição aguda crônica

 

Quando a criança desenvolve a desnutrição aguda e crônica é comum que a criança fique abaixo do peso, assim como desenvolver inúmeros problemas de saúde.

 

Deficiência de micronutrientes (vitaminas e minerais)

 

A falta de alguns micronutrientes no corpo pode ter como consequência, na criança, algumas deficiências em seu organismo.

As vitaminas e minerais são os micronutrientes necessários e essenciais para que o organismo das crianças desempenhe as funções necessárias em geral, assim como os processos de crescimento adequados.

Em caso de deficiência desses micronutrientes, o corpo não consegue desempenhar satisfatoriamente suas funções e isso pode acarretar em uma série de complicações e deficiências.

 


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Causas da desnutrição infantil

Após um certo período de tempo na vida da criança, o leite materno não é mais o suficiente para prover todos os nutrientes necessários para ela.

Durante esse período em que a criança necessita de mais nutrientes, as dietas ofertadas à elas devem possuir uma combinação correta de proteínas, devendo ser elas de alta qualidade, gorduras, carboidratos essenciais, vitaminas e minerais.

Crianças com menos de dois anos de idade são profundamente impactadas por sua dieta, podendo ela influenciar no desenvolvimento físico e mental da criança.

Quando uma criança apresenta um quadro de desnutrição, com menos de cinco anos de idade, o seu sistema imunológico se torna fragilizado e as tornam menos resistentes às doenças que são comuns de ocorrerem no período da infância.

As causas mais comuns de desnutrição no período da infância consistem em:

Hábitos alimentares pobres

 

O consumo de alimentos com baixo valor nutricional com regularidade, assim como a falta de acesso à esses alimentos, constituindo um quadro geral de má alimentação, pode ter como consequência uma deficiência de nutrientes.

 

Problemas decorrentes da saúde psicológica

 

Os hábitos alimentares adequados podem não ser seguidos por crianças que apresentam transtornos alimentares e isso pode vir a acarretar em um quadro de desnutrição.

Doenças como anorexia nervosa ou bulimia afetam diretamente a qualidade com que são feita a ingestão de alimento.

Esses quadros precisam de um acompanhamento profissional psicológico, assim como nutricional, para ajudar a criança à reverter esses quadros que podem ter impactos sérios tanto físicos quanto emocionais.

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Distúrbios digestivos

 

A capacidade de absorção de nutrientes pelo corpo pode ser severamente afetada em caso de distúrbios digestivos, impedindo com que a criança absorva os nutrientes presentes nos alimentos que ingere.

Por estar privado de nutrientes que são essenciais ao corpo, a criança pode acabar desenvolvendo um quadro de desnutrição.

Dentre os distúrbios digestivos, é possível listar doenças intestinais crônicas e inflamatórias que afetam o revestimento do trato digestivo:

 

  • Doença de Crohn
  • Colite Ulcerativa

Além delas pode ser incluído a Doença Celíaca, que é uma reação imunológica que acontece quando há a ingestão de glúten que causa inflamação e pode danificar o revestimento do intestino delgado.

E doenças que causem vômitos e diarréias constantes também podem ser incluídas em distúrbios digestivos que podem levar à um quadro de desnutrição infantil.

 

Quais são os sinais e os sintomas da desnutrição infantil?

O sinal mais comum de desnutrição é a perda de peso, porém ele não é o único sinal que acompanha ela.

A criança pode apresentar falta de força e energia, resultando em uma incapacidade de realizar tarefas consideradas rotineiras.

Além desses sintomas, crianças com desnutrição podem apresentar quadros anêmicos, assim como sentirem falta de ar e de energia.

Por conta do peso baixo, a pessoa pode também sentir dificuldades de se manter aquecido e o risco de ter hipotermia é maior.

Esses sinais citados acima podem ser aplicados para a desnutrição em todas as idades, porém a desnutrição infantil possui mais algumas características e sinais próprios da desnutrição que ocorre no período da infância:

 

  • A incapacidade de concentração
  • Mudanças no comportamento, tal como irritabilidade ou letargia

 

Em casos mais agudos de desnutrição, é possível que ocorra inchaço do estômago, do rosto e das pernas, além de ocorrer uma alteração na pigmentação da pele.

Além dos sintomas citados, pode ocorrer falência dos órgãos em caso de desnutrição grave, assim como algumas complicações no processo de crescimento da criança.

Entre os outros sintomas da desnutrição podem ser citados também:

 

  • Perdas constantes de massa corporal e peso
  • Problemas de crescimento
  • Sistema imunológico enfraquecido

 

Em casos mais graves:

 

  • Queda e perda de cabelo
  • Olheiras profundas

 

Ocorrência de doenças nocivas

 

Com o sistema imunológico enfraquecido, assim como o corpo todo, a desnutrição abre espaço para que outras doenças se desenvolvam no período em que o corpo apresenta deficiência de nutrientes.

Doenças como gastroenterite, infecção no trato urinário e pneumonia podem ser desencadeadas pela desnutrição.

 

Por conta dos efeitos tão graves no desenvolvimento e saúde física da criança, é muito importante que se atente aos sinais mais iniciais da desnutrição e caso sejam percebidos procure auxílio de um médico.

 

Diagnóstico de desnutrição: como ele é feito?

O diagnóstico de desnutrição é feito tendo como base alguns exames físicos que permitem ao médico identificar se o que está ocorrendo é desnutrição ou algum outro problema.

O exame do peso e da altura da criança é comparado com um gráfico que compara a faixa de pesos e alturas que são esperados serem alcançados na idade da criança.

Em caso de pesos que estão muito abaixo do peso indicado para a idade da criança, é um indicativo que a criança pode estar com deficiência de nutrientes. A partir desse exame, podem ser pedidos e recomendados pelo médico exames mais específicos.

Testes de função da tireóide, níveis de cálcio, zinco e vitaminas são alguns exemplos dos testes que podem ser pedidos, assim como a realização de um hemograma completo para poder identificar quais são as deficiências e como está o funcionamento geral do organismo.

 

 

Como é feito o tratamento da desnutrição infantil?

Em casos mais leves de desnutrição é possível corrigir os hábitos alimentares e balancear as necessidades calóricas da criança com o acompanhamento de um nutricionista.

Nos casos mais graves, como a desnutrição aguda, deve-se procurar um médico especializado. Assim como se a criança apresenta algum sinal de distúrbios digestivos.

Se a criança sofre de um caso de extrema desnutrição, pode ser recomendado pelo médico o uso de alimentação por tubo nasogástrico, repondo, dessa forma, nutrientes vitais para a criança.

 

Educação Alimentar e Dieta

 

Essa forma de tratamento visa a reposição e a manutenção adequada de nutrientes no organismo da criança. Para isso, deve-se procurar o acompanhamento de um nutricionista.

Sendo a desnutrição um problema comum durante o período da infância, a educação alimentar desempenha um papel muito importante nesse período.

É importante que as pessoas responsáveis pelo cuidado da criança também tenham acesso e conhecimento dessas informações nutricionais, para promover uma boa orientação para as crianças.

Há casos em que é necessário realizar a suplementação de nutrientes para a criança, através de ingestão de vitaminas e micronutrientes.

Essa suplementação só pode ocorrer com instruções e recomendações do médico, sendo perigoso realizá-la sem procurar acompanhamento especializado.

 

Tratamento Hospitalar  

 

No caso de desnutrição grave, como citado acima, os tratamentos são feitos no hospital.

Pode ser que a criança venha a necessitar do uso de tubos para se alimentar, sendo usado nesses casos a sonda nasogástrica (que faz a ligação do nariz ao estômago) ou a gastrostomia endoscópica (consiste em um tubo ligado cirurgicamente ao estômago).

Há casos em que não podem ser colocados nenhum dos dois tipos de tubo, quando o trato digestivo não consegue absorver os nutrientes. Nesses casos é utilizada a alimentação intravenosa, que é feita através da veia.

A criança pode necessitar de tratamentos adicionais, caso a desnutrição seja causada por fatores orgânicos.

Formas de prevenção da desnutrição

A prevenção da desnutrição pode ser feita através de hábitos alimentares saudáveis e balanceados.

Algumas medidas podem ser adotadas para que se previna que a criança pode desenvolver um quadro de desnutrição em algum período de sua infância, tais como:

 

  • A criança receber incentivo de comer alimentos que são ricos em nutrientes.
  • Pequenas refeições podem ser oferecidas à criança em intervalos de tempo regulares.
  • A realização de atividades físicas e a prática de esportes deve ser incentivada pelos pais.
  • Alimentos que são nocivos à saúde da criança devem ser restringidos na dieta.

 

Tomando cuidados com a alimentação para que seja rica em nutrientes e tendo práticas saudáveis como a realização de atividades físicas são passos importantes para o bom desenvolvimento da criança.

É importante se atentar sinais de desnutrição que podem afetar diretamente o comportamento e o nível de atividade da criança, também, podendo assim procurar o auxílio de profissionais logo no começo dos sintomas.

Essas são as melhores formas de se prevenir problemas mais graves que podem afetar gravemente o desenvolvimento da criança.

 

Referências:

 

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_desnutricao_criancas.pdf

 https://www.msf.org.br/o-que-fazemos/atividades-medicas/desnutricao

 https://www.minhavida.com.br/saude/temas/desnutricao

 https://www.trocandofraldas.com.br/desnutricao-infantil/

 

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https://certosaber.com/desnutricao-infantil-causas-sintomas-e-tratamentos/feed/ 0
DESIDRATAÇÃO EM CRIANÇAS – saiba tudo nesse artigo https://certosaber.com/desidratacao-em-criancas-saiba-tudo-nesse-artigo/ https://certosaber.com/desidratacao-em-criancas-saiba-tudo-nesse-artigo/#respond Thu, 13 Feb 2020 11:15:43 +0000 https://certosaber.com/?p=8664 A desidratação é um quadro no qual a pessoa sofre perda considerável dos fluídos corporais, o que se torna prejudicial para que o organismo possa funcionar corretamente.

Pode parecer um tema simples e que não se configura enquanto algo a se dar importância, porém quadros graves de desidratação podem ocasionar coma ou morte.

Este quadro não se relaciona apenas com grande perda de água, mas também de sais minerais e líquidos essenciais para um funcionamento adequado do corpo.

Se configura enquanto uma enfermidade secundária, sendo geralmente causada por outros quadros, e afeta todas as idades, embora se torne mais perigosa ao grupo de risco, o qual abarca idosos e crianças, principalmente os recém-nascidos.

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Como ocorre a desidratação em crianças?

No período do verão e férias escolares a desidratação em crianças torna-se um quadro muito mais comum que nos demais períodos do ano.

Nesta fase, as crianças ficam mais vulneráveis e expostas aos principais agentes causadores do quadro e, consequentemente, tendem a serem afetadas com maior frequência.

Fatores como vômitos constantes, podendo estes serem causados por intoxicações alimentares, estão entre os mais comuns dos motivos de desidratação.

Esta também se configura como uma fase do ano em que as crianças se expõem mais ao sol, o que a depender do horário e proteção recebida pode tornar-se bastante prejudicial.

A exposição solar intensa irá causar na criança sintomas bastante desagradáveis, configurando-se enquanto um quadro de desidratação que pode vir a se complicar se não tratado adequadamente e que, minimamente, atrapalha bastante a diversão no período livre.

Muitos dos sintomas que a criança aparenta estão também presentes em adultos, podendo ser mais fáceis de identificação pelos pais.

Aspectos como:

  • Boca seca;
  • Olhos com aparência funda;
  • Pouca urina;
  • Letargia;

Esses, dentro outros sintomas, são alguns dos mais comuns e indicam que é preciso se atentar a possibilidade de um quadro de desidratação em crianças.

Embora um quadro leve possa ser tratado em casa, recebendo hidratação via oral, na dúvida é sempre válido consultar seu médico de confiança, a fim de evitar complicações.

As causas comuns relacionadas à desidratação.

Não é incomum as pessoas atrelarem a desidratação a fatores como o vômito excessivo, o que não está incorreto, embora existam uma série de outros aspectos que levam ao quadro.

Principalmente diante o cuidado infantil é importante atentar-se as causas comuns, evitando um quadro de desidratação em crianças.

De forma geral, a causa deste tipo de quadro se alinha a perda de água e sais minerais, o que prejudica o funcionamento adequado do organismo.

Porém, isso ocorre por conta de uma série de ocorrências que podem acometer a vida criança, os quais muitas vezes podem ser evitados.

Dentre as principais causas relacionadas a desidratação em crianças destacam-se:

  • Vômitos e/ou diarreia;
  • Exposição exagerada ao sol/ hipertermia;
  • Baixa ingestão de líquidos;
  • Dificuldade de amamentação;
  • Transpiração excessiva;

Os vômitos e diarreia estão entre as causas mais comuns dentre o que gera um quadro de desidratação em crianças, pois elas estão no grupo que geralmente é acometido por intoxicações alimentares.

Não é incomum que as crianças queiram provar uma variedade de alimentos que lhe parecem saborosos, mas que nem sempre apresentam procedência confiável.

A ingestão destes alimentos muitas vezes acaba fazendo mal, por conta do processo de preparo ou conserva, o que pode resultar em vômitos ou diarreia, e consequentemente em quadros de desidratação em crianças.

A exposição exagerada ao sol tem fortes chances de levar a um quadro de hipertermia, o que compreende um quadro onde a criança tem sua temperatura elevada, a famosa insolação.

Sofrer um quadro de hipertermia faz o corpo ficar mais aquecido do que deveria, o que resulta em uma perda rápida de líquidos e sais através do suor e, portanto, na desidratação.

Na mesma medida, a baixa ingestão de líquidos, se configura entre uma das principais causas.

Mesmo que a criança esteja perdendo líquidos a nível normal, se não há reposição através, por exemplo, de ingestão de água frequentemente, isso pode resultar na desidratação de seu organismo.

No caso dos recém-nascidos, a amamentação é o principal fator para que a hidratação seja feita do modo correto.

Crianças que possuem dificuldade em amamentar-se, por exemplo, tem mais chances de apresentar um quadro de desidratação infantil, pois não conseguem obter a quantia necessária de líquidos para o funcionamento do corpo.

A transpiração excessiva é outra questão que muito se relaciona aos quadros de desidratação em crianças.

Este fator surge geralmente associado a outros, tal como a baixa ingestão de líquidos e a exposição solar.

Isso ocorre principalmente em crianças que já são um pouco maiores e, especialmente durante férias e viagens, passam muito tempo brincando ao sol.

Assim, diante a atividade movimentada, a criança certamente irá transpirar mais, especialmente na época de verão. Ademais, também pode haver evitação de ir atrás de ingerir líquidos, evitando se ausentar da brincadeira.

A diabetes é uma causa menos comum na infância, mas importante de se considerar diante as crianças que apresentam este quadro.

Esta condição aumenta o número de vezes que a pessoa urina, o que causa maior perda de líquidos, os quais precisam ser repostos, evitando a possibilidade de desidratação infantil.

   


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Os sintomas de desidratação.

Os sintomas de desidratação em crianças são, por vezes, similares aos dos adultos, embora este grupo também apresente uma série de particularidades.

Nos bebês, por exemplo, um quadro de desidratação pode levar ao afundamento da moleira e a baixa frequência urinária, chegando a ficar mais de 6 horas sem necessitar de trocas de fralda.

Dentre os sintomas mais comuns, observa-se:

  • Os olhos com aparência funda;
  • Diminuição da frequência urinária;
  • Urina com cor e odor forte;
  • Moleira afundada;
  • Pele, boca e língua secas;
  • Lábios rachados;
  • Choro sem lágrimas;
  • Sede constante;
  • Saliva espessa;
  • Diminuição da sudorese;
  • Comportamento diferente, mais irritado ou apático que o habitual;
  • Alteração dos níveis de consciência – muito sono ou cansaço;

Quando um ou mais desses sintomas estão presentes no bebê ou na criança é essencial realizar uma consulta médica, a fim de avaliar se os sintomas são oriundos de um quadro de desidratação.

Quando necessário são realizados exames laboratoriais para confirmar a desidratação, situação na qual os exames realizados a fim de atestar o quadro se dão pelo de urina e sangue.

Assim que saem os resultados, o médico pode avaliar a criança de forma global, iniciando o tratamento em seguida.

Como ocorre o tratamento.

O tratamento dos quadros de desidratação em crianças geralmente ocorre em casa, através dos cuidados dos pais.

O processo envolve diversos aspectos, os quais dependem da gravidade do quadro da criança, tais como:

  • Melhora na hidratação;
  • Ingestão de sais de reidratação oral;
  • Medicamentos – diante diarreia e vômito;
  • Soro intravenoso;

Uma das principais orientações que são passadas é um forte trabalha diante a hidratação caseira da criança, a qual envolve ingestão de líquidos como:

  • Leite materno, no caso dos bebês;
  • Água;
  • Água de coco;
  • Sopa;
  • Sucos;
  • Alimentos ricos em água, tal como melancia e melão.

A ingestão de sais de reidratação oral é outro aspecto que comumente é indicado, dada a facilidade de acesso ao outro, e sua alta taxa de eficácia.

Este tipo de sais são chamados por sua sigla SRO e podem ser comprados em farmácias, podendo ser adicionado no tratamento em quantias variáveis a depender da gravidade do quadro.

Em quadros leves e moderados, utiliza-se entre 40ml a 90ml por quilo, sendo ministrado em intervalos regulares de tempo. Cada um destes aspectos, embora sejam utilizados em casa, são previamente definidos pelo médico.

Se for preciso uma quantia maior, o tratamento passa a ser intravenoso e, portanto, não pode ser feito em casa.

A utilização do soro intravenoso ocorre quando a desidratação em crianças já apresenta um grau bastante elevado, o que requer uma medida mais rápida.

A inserção de medicamentos é menos comum, mas também pode acontecer quando a criança está tendo muita diarreia ou vômito.

Assim, a ingestão medicamentosa não é utilizada especificamente para sanar a questão da desidratação, mas para diminuir o que está causando o quadro.

Dicas para evitar a desidratação em crianças

De forma geral, não é difícil evitar a desidratação em crianças, sendo necessário apenas se atentar a detalhes que auxiliam na manutenção a adequada dos líquidos e sais minerais no organismo.

Considerando algumas dicas e colocando-as em prática torna-se muito mais simples evitar este tipo de quadro, possibilitando a criança um estado de vida mais saudável e agradável.

Confira 10 receitas saborosas e nutritivas

  1. Evite alimentos de procedência desconhecida;

Um dos fatores mais comuns que levam ao quadro de desidratação em crianças são o vômito e diarreia causados em razão de intoxicação alimentar.

Ingerir alimentos que não se sabe como foram preparados, tampouco como são mantidos, é um fator de risco para um quadro de desidratação.

Observe, neste sentido, que este tipo de quadro se torna muito mais comum em época de férias e verão, quando as crianças consomem mais alimentos em barracas nas ruas.

Sempre que possível, é indicado carregar algum alimento disponível para o consumo infantil, evitando este tipo de consumo.

 

  1. Evite alimentos perecíveis;

Assim como os alimentos de procedência desconhecida, os perecíveis são um grande risco diante a saúde infantil.

Eles estão entre um dos principais causadores de intoxicação alimentar, a qual resulta em quadros de desidratação infantil.

Alimentos como embutidos, tal como salsichas, frios e lanches que devem ser mantidos refrigerados ou aquecidos, podem ser um risco fora das condições ideais.

A criança muitas vezes vai se interessar e pedir por este tipo de alimento, porém, sempre que possível, é indicado evita-los, optando por opções frescas.

Faça a inserção deste tipo de alimento quando estiver certo de que estão em condições ideais para o consumo.

 

  1. Cuidado diante a exposição solar;

A exposição solar não deve ser desconsiderada, pois é algo que possui bastante influência diante a possibilidade de desidratação.

Deixar com que a criança se exponha ao sol, especialmente sem proteção e nos horários inadequados, pode acabar dispondo-a a um quadro de hipertermia e, consequentemente, ficar desidratada.

É importante estar atento aos horários menos prejudicais para a exposição solar, os quais se configuram por antes das 10 horas da manhã e após as 16 horas da tarde.

Ademais, lembre-se sempre de proteger a criança, passando protetor solar conforme o indicado nas embalagens, fazendo uso de bonés e outros aparatos que evitam a exposição solar demasiada.

 

  1. Hidratação é essencial;

Parece simples e óbvio dizer que hidratar-se é essencial, a fim de evitar a desidratação, mas ainda assim é importante.

De nada adianta se empenhar nas outras dicas se a criança não se hidrata de forma regular.

A hidratação é um dos principais passos para manter os níveis adequados de líquidos e sais minerais no organismo.

Isso torna-se ainda mais essencial quando diante situações em que se sabe que a criança tende a perder mais líquidos, como indo a um passeio no praia, por exemplo.

Este tipo de passeio irá abarcar exposição prolongada ao sol, aumento da sudorese por conta do calor e das atividades, possibilidade de ingerir alimentos arriscados, então, é preciso estar atento.

É importante refletir sobre as atividades da criança, sua rotina e inserir momentos que são dedicados ou facilitam a ela ingerir líquidos.

  1. Ofereça líquidos as crianças;

Dizer que é essencial que a criança se hidrate adequadamente não é o suficiente, é preciso oferecer líquidos a elas.

As crianças geralmente buscar por líquidos quando realmente estão com sede, especialmente quando entretidas em alguma atividade.

Porém, a hidratação compreende mais do que ingerir algo por conta de sede, também envolve se hidratar em intervalos regulares.

Ao longo do dia e das atividades que a criança faz ela perde líquido pela sudorese, o que é normal, mas que deve ser reposto através da ingestão constante de líquidos.

Assim, é importante que haja alguém oferecendo a ela água ou algum suco durante os períodos em que ela não faz isso por conta própria.

Também pode ser interessante criar o hábito de utilizar de pequenas garrafas de água, as quais podem ser carregadas onde a criança for.

Isso se configura como o primeiro passo para lidar com a desidratação em crianças, a evitação do quadro, mantendo-a constantemente hidratada.

Referências:

https://www.tuasaude.com/sinais-de-desidratacao-nas-criancas/

https://www.gndi.com.br/saude/blog-da-saude/desidratacao-em-criancas

https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/dist%C3%BArbios-de-natureza-variada-em-beb%C3%AAs-e-crian%C3%A7as-pequenas/desidrata%C3%A7%C3%A3o-em-crian%C3%A7as

https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/imprensa/desidratacao-infantil-pais-devem-ficar-atentos-as-principais-causas-no-verao/

https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/desidratacao/

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https://certosaber.com/desidratacao-em-criancas-saiba-tudo-nesse-artigo/feed/ 0
5 erros na alimentação infantil https://certosaber.com/5-erros-na-alimentacao-infantil/ https://certosaber.com/5-erros-na-alimentacao-infantil/#respond Thu, 21 Nov 2019 15:55:21 +0000 https://certosaber.com/?p=8592 Manter hábitos alimentares adequados não é uma tarefa fácil, especialmente quando isso envolve cuidar de alimentação infantil.

Ainda que as regras gerais sejam similares a de adultos, buscando ingerir os grupos alimentares necessários, alguns erros simples e muito comuns podem atrapalhar essa tarefa.

É importante estar atento mesmo ao que não parece um problema, possibilitando corrigir erros e tornar a alimentação mais equilibrada.

Não manter uma rotina alimentar.

Um dos principais erros na alimentação infantil é não criar uma rotina, definindo horários diários para as principais refeições.

É importante ter intervalos para oferecer os alimentos, pois se a criança come o tempo todo, não terá fome quando for tempo para refeições.

Sem fome, a criança vai recusar uma série muito maior de alimentos, deixando de ingerir muito do que lhe é necessário para um desenvolvimento satisfatório.

Este é um dos erros na alimentação infantil, o qual se agrupa com outros, como:

  • Comunicação difícil com a criança: Se não há uma rotina estabelecida, torna-se complexo explicar porque se pode ou não comer certos alimentos e em determinadas horas.
  • Substituição de refeições: A criança pode pedir por alimentos entre as refeições e acabar a substituindo por sucos e petiscos, uma vez que irão saciar seu apetite.
  • Baixa ingestão de nutrientes: Substituir refeições com frequência tornará difícil ingerir os nutrientes necessários, prejudicando uma alimentação adequada.

Em razão destes motivos, compreende-se que manter uma rotina é a base para manter a alimentação infantil de modo satisfatório.

Não adianta tentar explicar a criança o quão é importante comer o que foi disposto em seu prato durante o almoço, se, por vezes, lhe é permitido substituir por iogurtes, bolachas ou outro alimento que lhe pareça mais atrativo.

Criar uma rotina possibilita a criança maior assimilação dos horários em que se deve comer determinados tipos de alimentos.

Além disso, é sempre importante ter em mente que durante a infância não se sabe o que se deve ou não ingerir, sendo essa atividade baseada nos exemplos ao redor.

Assim, é importante que os pais ou cuidadores tenham hábitos alimentares saudáveis, demonstrando de modo prático o que tentam fazê-la aprender.

Atrelado a isso, é possível discutir a questão de substituir as refeições, o que nem sempre é feito de modo proposital.

Embora um adulto possa tomar um copo de suco de fruta sem alterar seu apetite para a próxima refeição, isso pode divergir com as crianças.

É indispensável considerar que a necessidade calórica varia entre as faixas etárias, portanto, os lanches entre refeições devem ser diferentes.

Os lanches ou petiscos devem ser inseridos com cautela, evitando que o apetite se perca e aumente as chances de a criança recusar o prato principal.

A evitação constante de alimentos principais pode tornar ainda mais difícil manter a alimentação adequada.

Desse modo, é essencial tomar a rotina como um ponto essencial dentre a adequação alimentar, evitando um dos mais simples e comuns erros na alimentação infantil.

 

Inserir na alimentação infantil tudo o que parece ser saudável.

Existem muitos alimentos que passam a ideia de que são benéficos para a saúde quando, na realidade, podem se tornar vilões.

Inclui-los na dieta de modo exagerado é um dos maiores erros na alimentação infantil, pois parecem prometem benefícios que não existem.

Não é incomum, por exemplo, observar crianças que se alimentam com frequência de biscoitos de polvilho e sucos de caixinha ou solúveis.

Ainda que possam ser consumidos vez ou outra, fazendo parte de lanches entre refeições, definitivamente não devem estar presentes na alimentação com frequência.

Os ingredientes que existem nesses alimentos geralmente não estão entre os considerados saudáveis para consumir com frequência.

Na medida do possível, é interessante que se busque tornar a alimentação infantil o mais natural possível.

Assim, principalmente nos primeiros anos de vida, indica-se a evitação de produtos como:

  • Industrializados como sucos de pacote, bolachas, biscoitos, etc.;
  • Embutidos, mesmo os considerados magros como peito de peru e frango;

Ademais, é importante ainda considerar que mesmo produtos tidos como saudáveis podem se tornar vilões se consumidos em excesso, especialmente quando se tornam substitutos.

Por exemplo, tomar sucos, leite ou iogurte pode ser interessante, mas não deve ser uma refeição principal.

As frutas também devem ser consumidas com cautela, pois muitas apresentam alto teor de frutose, tornando-se açúcar no corpo.

Frutas com alto índice de açúcar devem ter o consumo controlado, entre essas estão banana e pera, por exemplo.

 

Permitir que a criança tenha controle total sob as escolhas alimentares.

Muitos pais ou cuidadores baseiam as refeições nas escolhas da própria criança, o que é um dos principais erros na alimentação infantil.

A criança ainda não tem discernimento para saber o que precisa ingerir.

É dever de quem prepara sua alimentação escolher o que é interessante para ela consumir.

Assim, quando possível, evite que a criança o acompanhe ao supermercado, fazendo escolhas quanto ao que gostaria de obter.

O que a criança deseja e o que ela precisa ingerir são duas coisas diferentes e cabe ao cuidador notar essa divergência e optar de modo adequado.

Do mesmo modo, ao preparar refeições faça-as tendo em mente as necessidades alimentares da infância ao invés de preferências pessoais da criança.

Claro que é possível fazer algo intermediário, agradando o paladar infantil e contemplando os nutrientes necessários, mas é preciso ter cautela.

Preparar algo saudável e que as crianças gostem pode parecer difícil, mas só quer requer planejamento e formas de oferecer adequadas.

Uma atitude interessante que possibilita a criança ter escolhas e alimentar-se bem é oferecer a ela alimentos de um mesmo grupo da pirâmide alimentar.

Desse modo, existe maior autonomia da criança para refletir sobre o que aprecia ou não, mas sem deixar de ingerir o que é preciso.

Confira 10 receitas saborosas e nutritivas

Nesse sentido, evitam-se questões abertas como “O que quer comer no almoço?” e substitui-se por algo como “Prefere arroz ou purê de batatas?”.

Logo, observa-se que mesmo oferecendo opções, ambos alimentos são carboidratos e irão contemplar as necessidades deste nutriente.

Apenas uma alteração de questão muda a relação entre pais e criança, evitando um dos principais erros na alimentação infantil.

Erros na alimentação infantil
Erros na alimentação infantil

Criar hábitos alimentares que envolvam recompensas ou omissão de alimentos.

Não é incomum encontrarmos a alimentação infantil sendo baseada em barganhas ou trapaças com as crianças.

Na tentativa de fazer com que a criança ingira certos grupos alimentares, são oferecidas trocas como a ingestão de toda uma refeição principal em prol de receber chocolates.

Ou ainda, a inserção escondida de alguns alimentos, os quais são batidos como papinhas ou misturados a outros preparos, fazendo com que a criança os ingira sem ter ciência.

Ainda que no primeiro momento essas estratégias possam parecer eficientes, uma vez que cumprem seu papel, fazendo a criança ingerir o necessário, acabam sendo uma armadilha e um dos maiores erros na alimentação infantil.

A sobremesa como recompensa, por exemplo, pode criar o entendimento de que o alimento só é ingerido a fim de ganhar algo mais interessante.

É importante que a criança aprenda também a saborear e apreciar outros alimentos além daqueles ricos em açúcares, comumente tidos como sobremesa.

Isso não quer dizer que nunca se deva deixar a criança comer doces, mas isso deve ser feito de modo não habitual.

Ao invés de oferecer a possibilidade diária do consumo deste tipo de alimento, espere que a criança peça por eles, aquiescendo ao pedido quando for possível.

No caso da omissão de alimentos, ainda que a criança esteja ingerindo os nutrientes precisos, ela pode aprender a não o consumir ao longo dos anos.

Isso vai ocorrer, pois ela não o percebe no prato, então segue o considerando como algo desagradável ao paladar.

Realizar uma alimentação infantil adequada requer paciência e inúmeras tentativas a fim de inserir diferentes alimentos na rotina.

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Compreenda que tentar diversas vezes não significa brigar ou forçar a criança a comer o que julga não ser de seu agrado, mas fornecer novas apresentações.

Alimentos como a batata, por exemplo, podem ser preparados de variados modos, como cozida, assada, frita, purê ou ainda como parte de receitas.

Assim, é importante considerar que receber um não da criança, diante um determinado modo de preparo não exclui o alimento da lista de possibilidades.

Do mesmo modo, não o inclui entre os alimentos a serem inseridos de modo omitido.

Tenha paciência e busque preparar as refeições de modos diferentes, variando não só a comida, mas o modo como ela é preparada.

É importante que a criança aprenda que chocolates, pudins e outras sobremesas são sim gostosos, mas existem muitas outras coisas que agradam ao paladar.

E que, embora um alimento possa não ser tão interessante com um modo de preparo, existem outras versões que podem se mostrar saborosas.

Para isso, ela precisa do auxílio dos adultos ao seu redor, pois estes são quem tem a tarefa de oferecer uma gama variada de possibilidades à mesa.

Ademais, não deixe de apostar na questão do exemplo, também consumindo alimentos que deseja que a criança aprecia.

Dificilmente ela entenderá que é preciso comer verduras e legumes nas refeições, se percebe os adultos alimentando-se apenas de industrializados.

Ter um comportamento diferente do que solicita também se enquadra entre os erros na alimentação infantil, demonstre o que deseja.

Ensinar a criança a alimentar-se adequadamente é também investir em uma mudança dos próprios hábitos, tornando-os o mais próximo possível do que deseja transmitir como algo adequado.

 

 


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Acreditar que comer bem é sinônimo de ingerir grandes quantias.

Comer grandes quantias de comida não indica que a criança está comendo bem, embora exista uma forte crença nesse sentido, e por isso se enquadra entre um dos mais comuns erros na alimentação infantil.

A alimentação infantil é mais do que comer bastante, mais do que alimentar-se frequentemente.

Respeitar uma rotina alimentar com refeições principais e lanches nos intervalos é muito importante, mas a saúde depende mais do que apenas disso.

É indispensável que exista um planejamento adequado para a alimentação infantil no qual todos os nutrientes necessários são contemplados.

Nesse sentido, cabe ainda refletir que consumir nutrientes variados não é simplesmente comer todo tipo de alimento.

Alimentar-se é uma tarefa séria, especialmente quando se visa fazer do modo correto.

É preciso compreender que do mesmo modo que a necessidade nutritiva entre adultos e crianças é diferente, também varia a quantia de alimento.

Uma criança que se alimenta consumindo uma porção similar a um dos adultos da mesa não indica que ela esteja alimentando-se direito.

Isso ocorre, pois como pessoas de faixas etárias diferentes, o organismo requer receber nutrientes diferenciados e em quantias que não coincidem.

A alimentação infantil deve contemplar uma série de fatores, os quais vão agir diretamente nas questões relativas a um desenvolvimento adequado.

Prepara-la de modo zeloso, atentando-se ao consumo necessário diário – tanto em nível calórico quanto nutritivo – é essencial para a manutenção de uma saúde adequada.

De nada adianta, por exemplo, que a criança consiga ingerir quantias enormes de macarrão, tal como um adulto, se não se alimenta de carnes, legumes e verduras.

Enquanto os níveis de carboidrato e açucares vão ficar altos, os demais vão ficar defasados, o que definitivamente não algo a se deixar ocorrer.

Para quem tem maior facilidade no preparo de pratos variados, pode-se apostar em oferecer a criança diversos alimentos naturais, intercalando-os e promovendo uma alimentação equilibrada.

Mas, existem muitos casos em que os pais possuem dificuldade em escolher o que oferecer a criança.

Isso pode ser um dos motivos que acarreta no comportamento de deixa-la comer o quer, quando deseja e na quantia de sua preferência.

Permitir que esse descontrole ocorra é um dos erros na alimentação infantil, a qual deve ser devidamente equilibrada.

Leia nosso artigo sobre alimentação saudável infantil

O equilíbrio é extremamente necessário para o cuidado infantil, especialmente neste sentido.

É preciso discernimento para oferecer alimentos adequados, dentro de uma rotina bem estruturada e em uma quantia adequada a idade da criança.

Nesse sentido, uma visita ao nutricionista pode ser algo muito interessante a ser feito, pois ajuda a nortear o modo ideal de realizar a manutenção da alimentação infantil.

Cuidar do modo como uma criança se alimenta não é brincadeira e nem simples de ser feito, devendo ser compreendido como algo de extrema importância.

Por essa razão, cuidar da alimentação infantil é algo sério e que deve ser feito com muito zelo, evitando os erros aqui descritos.

Mantendo comportamentos que se alinham para a efetivação de uma alimentação infantil adequada, torna-se mais fácil proporcionar a criança uma saúde equilibrada.

Referências 

https://www.guiadobebe.com.br/6-maiores-erros-da-alimentacao-infantil/

http://conalcolab.com.br/os-17-principais-erros-que-os-cuidadores-comentem-na-alimentacao-infantil/

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https://certosaber.com/5-erros-na-alimentacao-infantil/feed/ 0
Aprenda a fazer saborosas receitas de papinhas para seu bebê https://certosaber.com/aprenda-a-fazer-receitas-de-papinhas-para-seu-bebe/ https://certosaber.com/aprenda-a-fazer-receitas-de-papinhas-para-seu-bebe/#respond Thu, 07 Nov 2019 16:15:28 +0000 https://certosaber.com/?p=8525 Após os seis primeiros meses de vida a criança pode começar a comer papinhas, seu primeiro contato com os alimentos sólidos.

Assim, é importante que os pais ou cuidadores se preparem para poder fornecer receitas de papinhas variadas, possibilitando que o bebê ingira os nutrientes necessários.

Do mesmo modo, somente através da experimentação se descobre quais os gostos preferidos da criança, podendo oferece-los quando possível.

Ainda que as papinhas pareçam tarefa fácil, elas não são resultado de uma mistura qualquer de alimentos, é preciso equilíbrio para que o sabor fique interessante.

Ter receitas de papinhas à disposição pode ser importante, possibilitando o preparo adequado, tanto em relação ao paladar quanto aos nutrientes oferecidos.

 

 

RECEITAS DE PAPINHAS DE LEGUMES

 

As receitas de papinhas mais populares são as de legumes, pois possibilitam inúmeras combinações.

Fonte de novos sabores para o bebê e de nutrientes importantes são uma ótima opção de alimentação na iniciação aos sólidos.

 

Papinha de cenoura e batata

A receita de papinha de cenoura e batata rende 2 porções e requer em média 40 minutos para seu preparo.

Este tempo considera o tempo de cozimento dos legumes, portanto, se tiver legumes prontos o período de produção se reduz.

Assim, leve em conta que pode ser preparada também a partir de outros preparos já reservados.

Basta checar os itens necessários e utiliza-los na quantia necessária conforme o tamanho da porção que deseja preparar para o seu bebê.

Considerando uma quantia regular, 2 porções, separe os seguintes ingredientes:

  • ½ cenoura;
  • 1 batata;
  • Caldo de feijão à gosto;
  • Sal à gosto.

Comece o preparo por cozer os legumes, fazendo este passo até que eles estejam em um ponto bem macio, ideal para amassar com o uso de garfo.

Feito isso, transfira-os para um prato – preferencialmente fundo – e regue com o caldo de feijão, amassando este conteúdo e misturando-os.

Tempere com sal, conforme achar necessário, e leve este preparo ao forno microondas para aquecer por cerca de 1 minuto, finalizando o preparo e deixando esfriar um pouco antes de servir ao bebê.

Entre as receitas de papinhas, esta é uma das mais fáceis de se preparar, fazendo uso de pouco tempo e ingredientes básicos.

Se já tiver os itens preparados, basta requenta-los até que atinjam a textura referente a papinha, corrigindo o tempero e adicionando outros legumes que tiver à disposição.

Papinha de abobrinha e chuchu 

Alimentos como abobrinha e chuchu são geralmente ignorados pelas crianças, postulados como ruins ou sem gosto.

Assim, é interessante adicioná-los a rotina alimentar logo que possível, permitindo que o gosto seja conhecido e assimilado como algo saboroso.

Essa receita de papinha torna essa tarefa mais fácil, pois agrada ao paladar infantil e também é facilmente feita.

A escolhendo para a refeição do dia, prepare os seguintes ingredientes:

  • ½ abobrinha;
  • ½ chuchu;
  • 1 colher de sopa de cebola picada;
  • 1 fio de azeite;
  • Sal à gosto;
  • 1 mamadeira pequena de água.

Comece por lavar e cortar os legumes, abobrinha e chuchu, em cubos a fim de leva-los para cozer.

Lembre-se de preservar a casca na abobrinha.

Feito isso, leve todos os ingredientes ao fogo em uma panela de pressão, deixando que coza em pressão por cerca de 15 minutos.

Após esse tempo, retire o preparo do fogo e o transfira para o liquidificador, batendo todo o conteúdo, inclusive a água do cozimento, finalizando o processo.

Considerando o tempo de corte e cozimento, essa receita leva em média 40 minutos para ser finalizada.

O trabalho compensa, na medida em que essa receita de papinha rende 4 porções, podendo ser congelada ou preservada em geladeira para refeições posteriores.

Tal como a receita anterior, são utilizados poucos ingredientes, os quais geralmente já estão presentes na alimentação dos pais ou responsáveis.

Assim, basta ter cautela no tempero utilizado para seu preparo geral, podendo fazer uso de pequenas porções para o preparo de papinhas.

RECEITAS DE PAPINHAS COM CARNE

 

A depender dos pais e das instruções, em determinado momento a criança poderá começar a ingerir proteínas provindas de carnes.

A princípio, essa inserção vai ser através das papinhas, portanto, é importante estar antenado com as possibilidades de preparo que envolvem esse ingrediente.

Receitas de papinhas com carne podem variar em grau de dificuldade e itens necessários, mas são sempre uma ótima opção para a saúde do bebê.

Papinha de feijão branco, mandioquinha e músculo

Essa receita de papinha é uma das mais apetitosas e nutritivas para se apresentar as crianças, sendo uma ótima opção.

Além dos itens que fazem seu nome conta também com uma série de outros legumes na composição.

Seu preparo é um pouco demorado, levando em média 2 horas, considerando o corte dos alimentos, tempo de cozimento e para esfriar até poder ser servida.

Entretanto, o trabalho é compensado, pois além de render 6 porções, esta papinha é rica em nutrientes necessários para um desenvolvimento saudável.

Resolvendo prepara-la obtenha os seguintes ingredientes:

  • 300 gramas de músculo moído;
  • 1 copo americano de feijão branco;
  • 1 beterraba;
  • 1 batata;
  • 1 mandioquinha;
  • 1 chuchu;
  • 1 cenoura;
  • 1 tomate sem pele;
  • 1 xícara de abóbora seca;
  • 1 dente de alho;
  • 1 colher de sopa de azeite;
  • Sal e salsinha à gosto para temperar.

A dificuldade em preparar este prato fica apenas a cargo do momento de cortar os legumes.

Os fatie em pedaços pequenos, conforme preferir e reserve.

Enquanto faz este passo, coloque para cozer na panela de pressão o músculo, o feijão e a beterraba, deixando-os neste passo por no mínimo 1 hora.

Passado este período, deixe sair a pressão da panela e confira se a carne e o feijão estão macios.

Tanto o músculo quanto o feijão branco são ricos em nutrientes, mas demoram um tempo maior para ficarem no ponto ideal de consumo.

Se estiverem quase no ponto que deseja, então o passo está completo.

Feito isso, adiciona-se os ingredientes restantes a fim de cozê-los junto com esse preparo por no mínimo mais 10 minutos em pressão.

Após estes passos, se espera a pressão da panela sair, então quando o preparo estiver um pouco mais frio, coe o conteúdo e sirva para o bebê.

Papinha de macarrão, cenoura e frango

Entre as receitas de papinhas com carne essa é uma das mais simples no que diz respeito ao modo de preparo.

Levando um tempo médio de 30 minutos para seu preparo completo, rende 1 porção e muitos nutrientes necessários para o desenvolvimento saudável.

O interessante desta opção é que pode facilmente ser adaptada a partir de ingredientes sobressalentes que se tenha em casa.

A fim de a fazer, separe os itens:

  • ½ cenoura;
  • 1 batata;
  • 1 fatia de filé de frango;
  • 1 porção pequena de macarrão;
  • Sal à gosto.

Observe que se utiliza uma quantia pequena de cada item, podendo ser algo que restou de uma refeição ou que não se sabia como utilizar.

Corte tudo em pedaços pequenos e leve para cozer, deixando no fogo até que textura seja bem macia e fácil de amassar.

Quando atingir este ponto apague o fogo e, após deixar esfriar um pouco, transfira para o conteúdo para o liquidificador e bata até atingir a consistência desejada.

Através de um preparo rápido e fácil torna-se possível inserir uma papinha saborosa e nutritiva na alimentação do seu bebê.

 

Papinha de frango com legumes

Outra versão muito interessante para preparar é a que apresenta frango acompanhado de legumes.

A receita em sua base original indica apenas um cozimento constante dos ingredientes, fazendo-a em uma textura mais grossa.

Itens como o frango podem permanecer com pequenos pedaços, destacando-se em meio ao preparo, e tornando-se difícil para o consumo de bebês que estão iniciando o consumo de sólidos.

Desse modo, é uma receita bacana para inserir na alimentação de crianças um pouco maiores e que iniciam mastigação.

Se achar interessante pelos nutrientes, basta levar ao liquidificador.

Porém, considerando os nutrientes presentes, pode ser positivo bate-la em liquidificador, possibilitando o seu consumo também por bebês.

Para prepara-la, separe os itens:

  • Cubos pequenos de frango;
  • ½ abobrinha;
  • 1 batata;
  • 4 folhas de espinafre;
  • 4 folhas de salsinha;
  • 1 tomate sem semente;
  • ½ cenoura;
  • 1 dente de alho;
  • Azeite e sal à gosto.

O preparo desta papinha começa por picar todos os ingredientes, fazendo-o em pedaços o quão pequenos possível.

Feito isso, esquente uma panela alta e adicione o azeite e o alho, a fim de doura-lo.

Em seguida, acrescente o frango, mexendo para que comece seu cozimento. Siga fazendo isso até que atinja uma tonalidade dourada.

Quando o frango aparentar estar cozido é a hora de acrescentar o tomate, mexendo sem parar até que ele amoleça e se torne uma pasta.

Leia nosso artigo sobre alimentação saudável infantil

Alcançando este ponto, adiciona-se os seguintes ingredientes, mexendo para incorpora-los ao preparo.

Coloque água em quantia suficiente para cobrir todos os demais itens, acrescentando também o sal conforme for necessário.

O passo final é deixar que coza por no mínimo 10 minutos ou até que atinja uma consistência pastosa, tal como deve ser a papinha.

 


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RECEITAS DE PAPINHAS DOCES

 

As receitas de papinhas nem sempre precisam ser salgadas, visando as principais refeições do bebê.

Papinhas também podem ser feitas em sua versão doce, preparadas a partir de frutas.

Com ingredientes naturais é possível inserir na alimentação da criança algo diferente e nutritivo e que certamente irá agradar ao seu paladar.

Tal como as próprias frutas e os sucos preparados com estas, as papinhas doces podem ser inseridas nos lanches entre refeições.

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Papinha de ameixa preta, mamão e aveia.

Entre as receitas de papinhas doces está é uma das melhores para se oferecer ao seu bebê.

Além de deliciosa, é uma ótima opção para aliar ao combate a prisão de ventre em situações de crianças que sofrem bastante com essa situação.

Mesmo assim, não se esqueça que não pode ser adicionada a alimentação antes dos 6 meses.

Após esse período, invista em seu preparo, pois as crianças certamente irão aprova-la.

Separe os seguintes ingredientes:

  • 5 ameixas pretas sem o caroço;
  • ½ mamão;
  • 2 colheres de chá de aveia.

Esse preparo é bem simples, devendo ser iniciado por cozer as ameixas.

Realize este passo, levando-as em fogo médio e deixando cozer por no mínimo 10 minutos ou até que atinjam uma consistência mais suave.

Enquanto as ameixas cozem, amasse o pedaço de mamão até que fique em textura pastosa, reservando-o.

Quando as ameixas cozerem, amasse-a também, até atingir o ponto ideal, tal como uma papinha comum.

Misture-as ao mamão, assim como a aveia.

Feito isso, a receita está pronta para ser servida ao bebê.

Confira 10 receitas saborosas e nutritivas

Papinha de maça e pera.

Outra receita de papinha doce que muito agrada ao paladar infantil é a feita com maçã e pera.

Seu preparo é muito simples e os ingredientes necessários muito fácil de serem obtidos durante grande parte do ano.

É uma boa opção a ser adotada como a primeira papinha do bebê, uma vez que geralmente é bem aceita.

A receita rende em média 2 porções grandes, podendo as dividir e servir em menor quantia.

O preparo demora em média 30 minutos para ser completo, considerando corte das frutas e cozimento, mas é recompensado, pois pode ser congelada.

Se preferir, mantenha-a na geladeira, onde se mantém preservada por até 3 dias.

Escolhendo-a para fazer, consiga os seguintes itens:

  • 1 maça pequena;
  • 1 pera pequena;
  • 1 litro de água.

Comece por lavar as frutas, retirando as cascas e, por fim, cortando-as em pequenos cubos.

Não se esqueça de retirar as sementes, pois se permanecerem podem acabar adicionando um gosto amargo a papinha, fazendo com que perca todo o preparo.

Leve todos os ingredientes ao fogo em uma panela de pressão, deixando-os assim até pegar pressão.

Feito isso, apague o fogo, mas mantenha a panela fechada, deixando que termine o cozimento apenas com o calor já existente no recipiente.

Após algum tempo, o necessário para cozer e esfriar as frutas, abra a panela e retire os pedaços com o auxílio de uma peneira.

Transfira o conteúdo para um liquidificador e bata até obter uma consistência pastosa.

Após esse passo, a receita de papinha está pronta para ser saboreada pelo seu bebê.

 

Referências

https://blog.tudogostoso.com.br/cardapios/receitas-faceis/receitas-de-papinha-de-bebe/

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https://certosaber.com/aprenda-a-fazer-receitas-de-papinhas-para-seu-bebe/feed/ 0
MEU FILHO NÃO QUER COMER – O que fazer? https://certosaber.com/meu-filho-nao-quer-comer-o-que-fazer/ https://certosaber.com/meu-filho-nao-quer-comer-o-que-fazer/#respond Tue, 22 Oct 2019 10:15:19 +0000 https://certosaber.com/?p=8513 Não é incomum encontrar pais ou cuidadores que descrevam dificuldades em fazer com que os filhos se alimentem de modo adequado.

Assim, os momentos voltados a realizar as refeições da criança são sempre encarados como uma batalha, na qual as mais diversas estratégias são postas em ação na tentativa de fazer a criança comer.

Observa-se constante insistência, barganhas e brigas, mas, na maioria da vezes, nenhuma dessas atitudes parece obter o resultado esperado pela família.

Investir em uma alimentação equilibrada, na qual a criança faz ingestão de todos os nutrientes necessários, é importante, mas as estratégias para que isso ocorra podem estar atrapalhando.

É importante se atentar a todos os elementos envolvidos no momento da refeição.

Mais do que a constante negação da criança, é preciso averiguar o que a leva a ter esse comportamento.

Não basta insistir para que se alimente, é preciso entender os motivos para que isso ocorra e buscar soluciona-los conforme possível.

Desse modo, aumentam-se as chances de sucesso frente as tentativas de alimentar a criança.

Quando se está diante a afirmativa “meu filho não quer comer”, é preciso tomar medidas para encontrar o problema e solucioná-lo.

Ainda que a recusa alimentar possa estar relacionada a transtornos alimentares, em geral, observa-se que o necessário é somente uma mudança no comportamento familiar.

Meu filho não quer comer: A causa pode estar relacionada a aspectos psicológicos?

Embora não seja algo comum, a recusa alimentar das crianças pode sim estar atrelada a aspectos psicológicos.

A popular frase “meu filho não quer comer” pode ser resultado de transtornos alimentares que ocorrem na infância.

Quando este é o caso vivenciado pela família, o trabalho ocorre em conjunto, sendo preciso esforços dos pais ou cuidadores, de um psicólogo e também um nutricionista.

É preciso estar atento aos sinais que seu filho apresenta diante os momentos de refeição, possibilitando averiguar se uma visita ao nutricionista e ao psicólogo é interessante.

Confira 10 receitas saborosas e nutritivas

Entre os principais transtornos alimentares da infância destacam-se dois:

  • Distúrbio da alimentação restritiva;
  • Distúrbio do processamento sensorial.

No distúrbio de alimentação restritiva, os alimentos são escolhidos pela criança tendo como base alguma de suas características, tais como: cor, textura, aroma, sabor ou apresentação.

Quando o alimento não se encaixa em sua preferência, ele é ignorado.

Embora possa parecer algo trivial, pode tornar-se perigoso, na medida em que impede a ingestão de uma variada gama de nutrientes.

Assim, é importante que os pais estejam atentos a comportamentos como:

  • Evitação de grupos alimentares;
  • Caracterização dos alimentos que a criança monstra preferência;
  • Falta de apetite e/ou desinteresse pelas refeições;
  • Sintomas estomacais como prisão de ventre, dores.

A ingestão inadequada de nutrientes pode afetar o desenvolvimento da criança e, portanto, é indispensável que se busque auxílio profissional.

O distúrbio de processamento sensorial por sua vez se divide em dois subtipos: hipersensibilidade oral e hiposensibilidade oral.

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Esse distúrbio se caracteriza por uma alteração no modo como a criança percebe as informações recebidas dos sentidos, neste caso o paladar.

Assim, os estímulos recebidos não são interpretados pelo cérebro de maneira adequada, causando dificuldade na ingestão de determinados alimentos.

Crianças com hipersensibilidade oral, por exemplo, irão geralmente apresentar uma preferência forte por alimentos com texturas macias, como purês ou líquidos.

É comum também que apresentem dificuldade em ingerir alimentos que precisem ser mastigados, por medo de engasgar com os pedaços.

No caso da hiposensibilidade oral, a criança demonstra preferir alimentos carregados de temperos intensos ou os que apresentam sabor mais marcante.

Apresentam uma recusa veemente de alimentos que não contam com essa característica, postulando-os como comidas sem gosto.

Ambos os distúrbios apresentados não são comuns e, portanto, não se caracterizam entre os maiores motivadores da má alimentação infantil.

Entretanto, é importante estar atento aos sintomas e levar seu filho ao um profissional capacitado, caso os perceba.

O tratamento nos dois casos envolve o acompanhamento psicológico, através do levantamento de estratégias para as refeições, e nutricional para a criação de uma dieta que contemple os nutrientes necessários.

Ademais, quando a frase “meu filho não quer comer” surge na vida de alguém, mas os sintomas citados anteriormente não estão presentes, compreende-se que é a hora de se atentar ao comportamento familiar.

A alimentação da criança, seja ela adequada ou não, vai além de suas próprias particularidades.

Envolve também toda a sua família e a forma como as refeições são percebidas neste contexto.

Desse modo, é preciso parar um momento e buscar notar o que pode ser alterado para possibilitar a criança um comportamento alimentar que lhe proporcione os nutrientes necessários para o desenvolvimento saudável.

A criança também sabe quando está satisfeita.

Um dos principais motivos que levam os pais a pronunciarem a conhecida frase “meu filho não quer comer” está relacionado com a quantia ingerida.

Por vezes, são oferecidas as crianças porções que podem ser muito maiores do que o necessário para saciar sua fome.

Quando isso ocorre, consequentemente, vai haver uma recusa quanto a consumo total do que lhe foi oferecido, causando a impressão de que a alimentação não está sendo feita como deveria.

Assim, é muito importante considerar que adultos e crianças possuem necessidades nutritivas diferentes.

O que é uma refeição adequada para um adulto não se iguala para a criança e isso deve ser considerado no preparo alimentar.

Além disso, mesmo que seja oferecida uma quantia considerada pequena ou adequada, existe a possibilidade de que a criança não esteja com fome.

Uma vez satisfeita, o restante do alimento será ignorado, causando o falso entendimento de alimentação inadequada.

Isso ocorre, dado que o comer bem é, na maioria das vezes, compreendido como a ingestão de todo o disposto em refeições principais, tal como o almoço.

Quando, na realidade, alimentar-se bem é ingerir nutrientes variados e necessários para o organismo.

Ainda em relação a sensação de saciedade, é interessante considerar que esta possa ser causada por outras refeições feitas anteriormente.

Se a criança tem acesso a diversos lanches entre as refeições isso interfere diretamente no modo como se alimenta.

Assim, uma criança que pode tomar suco à vontade e comer biscoitos recheados, por exemplo, não terá apetite quando os pais oferecem refeições completas.

Ainda que estes petiscos ingeridos não ofertem os nutrientes necessários para um desenvolvimento adequado, eles fornecem níveis calóricos que suprem a fome da criança.

O comportamento de não comer pode, portanto, não estar relacionado a um transtorno alimentar, mas a necessidade de se criar uma rotina que possibilite a criança ter apetite nos horários adequados.

 

Crie rotinas alimentares positivas para a relação familiar.

Não basta afirmar “meu filho não quer comer”, pois apenas a constatação não resolve a situação, o que possibilita complicações causadas pela má alimentação.

É preciso agir, se atentar aos hábitos alimentares que estão presentes não só na vida de seu filho, mas também de toda a família.

As crianças, em geral, aprendem seus comportamentos através da observação daqueles com quem convive, os pais ou cuidadores.

Assim, uma família que não possui hábitos alimentares saudáveis dificilmente conseguirá que a criança o tenha, pois é preciso demonstrar para que ela aprenda através do exemplo.

A constante afirmação “meu filho não quer comer”, não só deixa a situação como está, como também cria uma relação ruim, entre a criança e a família, assim como entre ela e a comida.

Proporcionar uma alimentação adequada aos filhos vai além de comprar uma variedade de produtos e dispô-los em casa, embora, isso também seja importante.

É preciso transformar a refeição em algo que transcende a obrigação, transformando-se em um momento prazeroso.

Leia nosso artigo sobre alimentação saudável infantil

Alimentar-se também é um comportamento, e é importante que a criança aprenda a tê-lo da maneira correta, fazendo-o de modo equilibrado.

Desse modo, evita-se o surgimento dos mais variados transtornos alimentares, tanto os da infância, quanto os que em geral surgem mais tarde, tal como a anorexia ou obesidade.

O momento da refeição deve preferencialmente respeitar uma rotina e ser tido como algo agradável.

Não afirme “meu filho não quer comer”, se enquanto prepara o almoço, a criança se alimenta com algo aparentemente inofensivo, como biscoitos de polvilho ou maisena.

Muitos alimentos parecem não proporcionar nutrição adequada ou tampouco poderiam suprir o apetite de alguém.

Porém, cabe novamente lembrar-nos que a saciedade da criança será diferente do adulto e, portanto, evitar lanches antes das refeições é essencial.

A criação de um rotina alimentar pode causar grandes transformações na alimentação da criança, pois ela terá apetite para ingerir os alimentos necessários.

Cabe ainda considerar que o momento da refeição se estende para além da ingestão dos alimentos.

É preciso que a criança atrele este período com algo agradável e que gosta de participar.

Não adianta tentar forçar a criança comer, fazer barganhas em troca de sobremesas ou, por exemplo, ameaçar tirar seu videogame, caso não coma.

Isso faz com que relacione as refeições com algo negativo ou que faz apenas para ganhar outros elementos em troca.

O interessante é a criança aprender que as refeições são necessárias, assim como serão momentos agradáveis em família.

Quando se tem a percepção da alimentação como algo positivo e existe o manejo adequado para o apetite ocorrer nos horários adequados, a frase “meu filho não quer comer” deixa de se fazer presente.

 

Considere todos elementos envolvidos na refeição.

Quando um transtorno alimentar não faz parte das possibilidades que levam a má alimentação da criança, é preciso considerar os elementos que compõem suas refeições.

Dentre os principais, encontram-se alguns previamente citados, como a importância de fazer da refeição um momento agradável e também de estipular horários para fazê-la.

Ademais, é importante estar atento a outros elementos que auxiliam na solução da problemática “meu filho não quer comer”, transformando as refeições que antes eram batalhas em momentos positivos.

Atente-se a aspectos como:

  • Oferecer alimentos variados e preparados de modos diferentes;
  • Fazer combinações: comidas apreciadas e ignoradas;
  • Possibilitar algumas escolhas à criança;
  • Dispor um tempo específico para a refeição.

Realizar a oferta de um mesmo alimento diversas vezes pode parecer trabalhoso, mas é necessário.

A frase “meu filho não quer comer” não deve ser utilizada se você ainda não tentou o que podia para fazê-lo, no mínimo, provar certos alimentos.

Além de oferecer diversos alimentos, pertencentes a um mesmo grupo, é interessante que faça isso testando novos preparos.

Assim, uma criança que não gosta de batatas cozidas pode, possivelmente, achar mandiocas saborosas.

O alimento foi alterado, mas os nutrientes provenientes de carboidratos ainda estarão presentes, o que é importante para a alimentação balanceada.


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Ainda nesse sentido, uma estratégia positiva é preparar o mesmo alimento, mas fazendo outra receita.

Enquanto batatas cozidas não apetecem o seu filho, pode ser que um purê de batatas apeteça. Não há como saber, sem testar e oferecer a criança.

A combinação também se mostra muito útil para atingir o objetivo.

Coloque em uma mesma refeição algo que a criança goste e outro alimento que não demonstra o mesmo interesse, tal como uma carne com legumes.

Atrelado a isso, é possível permitir escolhas a criança, permitindo-a fazer parte do processo da produção alimentar.

Quem tem filhos, em geral, não percebe a ideia de dispor essa possibilidade a criança como algo positivo, pois pode se tornar complicado.

Mas, cabe refletir que essa escolha não diz respeito a tudo que será disposto nas refeições.

Provavelmente, uma criança escolheria salgadinhos a um prato de brócolis, mas essa opção não seria oferecida, uma vez que não são alimentos de um mesmo grupo.

Essa estratégia relaciona-se ao oferecer duas opções, ambas provedoras de um mesmo grupo nutritivo, para que a criança escolha seu favorito.

meu filho não quer comer
meu filho não quer comer

Nesse sentido, expõe-se, por exemplo, duas fontes de proteína, como bifes de carne vermelha ou branca, variando também o preparo.

Quanto mais opções a criança experimenta mais se torna capaz de discernir o que gosta ou não, podendo explorar essa estratégia e tornar o momento agradável para seu paladar.

Por fim, lembre-se sempre de ter um tempo disponível apenas para as refeições, o que deve ser no mínimo 20 minutos.

Possibilitar a criança se alimentar com calma, a ensina a compreender a sensação de saciedade com mais habilidade, aproveitando para sentir o sabor dos alimentos e comer quantias adequadas para um desenvolvimento adequado.

 

Referências

https://www.tuasaude.com/meu-filho-nao-come/

https://www.sophiederam.com/br/comportamento-alimentar/meu-filho-nao-come/

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https://certosaber.com/meu-filho-nao-quer-comer-o-que-fazer/feed/ 0
Obesidade infantil https://certosaber.com/obesidade-infantil/ https://certosaber.com/obesidade-infantil/#comments Mon, 14 Oct 2019 11:46:29 +0000 https://certosaber.com/?p=8436 O Brasil é um dos 10 países do mundo que mais sofre com a obesidade infantil, de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Isso demonstra que há algo de equivocado na alimentação e na prática de atividade física, sobretudo.

Só que esse problema não é apenas uma tendência brasileira. Pelo contrário, em todo o planeta os dados sobre o número de crianças e adolescentes obesos cresce paulatinamente. É um demonstrativo de um descontrole em níveis ainda maiores.

Para saber como cuidar do seu filho adequadamente, é preciso primeiro entender o que causa a obesidade infantil. Neste post, iremos discutir mais sobre isso, dando ideias e soluções para prevenir ou acabar com esse problema.

Dados sobre a obesidade infantil

Como foi dito na introdução, as estatísticas são bem claras: o número de crianças e adolescentes obesos tem crescido. Isso é preocupante para os países de praticamente todo o planeta, em função dos riscos que traz.

Uma criança obesa não é algo naturalmente normal. Não é tanto o aspecto estético que incomoda, mas sim a possibilidade de doenças que isso traz. Falaremos sobre isso mais adiante, mas tudo que seu filho não quer ter é diabetes, por exemplo.

Um dos estudos mais impactantes dos últimos anos foi realizado pela Fundação Mundial de Obesidade. Os dados obtidos pela instituição apontam para um aumento de 48 milhões no total de crianças acima do peso no mundo em apenas uma década.

De um número que já era alto, de 220 milhões, irá passar para o incrível 268 milhões de crianças com pelo menos sobrepeso. Entre essas, 91 milhões já são obesas, enquanto as outras estão caminhando para o mesmo resultado.

Muitas dessas crianças certamente já desenvolveram doenças que são comuns em pessoas mais velhas, como falaremos adiante. Agora, no entanto, vamos atentar para outros números importantes.

Esses totais indicam que sofrem com a obesidade pelo menos 15% das crianças e 8% dos adolescentes. Para piorar, 80% dos adolescentes que já têm obesidade tendem a permanecer assim durante a idade adulta também.

Ou seja, não só adquirir essa condição acontece, como ela tende a se manter a longo prazo em boa parte dos jovens. Pode ficar pela vida toda, gerando todos os malefícios possíveis, como é o caso das enfermidades decorrentes.

Entre os países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, os números são ainda mais graves. De todas essas estatísticas levantadas, entende-se que 80% são provenientes de países como o nosso, e não dos mais desenvolvidos, como era de se esperar.

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O que é a obesidade infantil

Vale a pena ressaltarmos uma definição coerente do que é obesidade infantil. Não é difícil de compreender: é uma situação na qual podem se encontrar crianças ou adolescentes em excesso de peso e que leva ao mal-estar psicológico e físico – com doenças, por exemplo.

Hoje em dia, em função justamente dessas enfermidades que pode trazer e do impacto que tem (como nossos dados iniciais demonstram bem), é considerada um problema grave de saúde pública. Por isso dá-se tanta atenção a ele.

Normalmente, as convenções mais utilizadas na medicina consideram que uma criança é obesa quando passou em 15% a média de peso de outras da sua idade. Outra forma de definir é ter um índice de massa corporal (IMC) que esteja no mínimo dois desvios-padrão acima da média da idade.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras instituições internacionais têm se preocupado cada vez mais com essa questão. Por isso, ela tem sido cada vez mais estudada e buscam-se alternativas de como resolver.

São vários os fatores que podem levar à obesidade nos jovens (listados abaixo). A maior parte deles está ligado, de fato, a questões comportamentais. Essas são, portanto, completamente evitáveis e passíveis de alteração.

  • Hábitos alimentares
  • Sedentarismo e falta de atividade física
  • Questões biológicas
  • Problemas psicológicos

Da mesma forma que são originadas por algum problema, as questões com excesso de peso causam decorrências ruins. Veremos isso na próxima seção, mas como já foi adiantado aqui, impacta negativamente no bem-estar e na saúde da criança.

Complicações da obesidade infantil

As enfermidades são particularmente nocivas para esses jovens. Dentro dos 91 milhões que apontamos nos dados iniciais, estimam-se outros números alarmantes sobre esses jovens. Veja:

  • 39 milhões já estão ou estarão com gordura no fígado
  • Cerca de 28 milhões são ou em breve serão hipertensos
  • Aproximadamente 4 milhões já desenvolveu ou desenvolverá logo diabetes tipo 2

Em geral, todos esses problemas costumam acometer pessoas mais velhas e que não têm hábitos saudáveis. Quando a incidência fica nesses níveis em criança, é um indicativo de que há algo muito errado e que precisa ser corrigido.

Além disso, a obesidade infantil pode gerar uma série de outras complicações na criança. Estatísticas mundiais indicam que sobrepeso e obesidade ocupa a posição de número cinco entre as principais causas de disfunções no mundo.

Outros problemas de saúde podem ser decorrentes do excesso de peso. Entre eles, está a má formação do esqueleto, alguns tipos de câncer, doenças no coração, diabetes, hipertensão, problemas com colesterol elevado.

Além disso, é muito comum que essas crianças sofram também no aspecto psicológico. Na escola, por exemplo, frequentemente acabam sofrendo bullying por parte dos colegas. Isso ajuda a piorar a autoconfiança, o bem-estar e uma série de fatores.

Leia nosso artigo sobre alimentação saudável infantil

Para piorar, uma boa parte das crianças que se encontram nessas condições são filhas de pais também obesos. É comum que adultos que estejam enfrentando dificuldades com a balança (e inclusive sejam portadores das doenças descritas) tenham filhos que também desenvolvem excesso de peso.

Nesse caso, o que de certo modo surpreende, é que esses adultos, mais do que ninguém, já devem ter ouvido inúmeras recomendações médicas. Além disso, provavelmente já têm alguma enfermidade proveniente da obesidade e ainda assim criam os filhos sob as mesmas condições. Isto é evitável e há de se ter em mente.

A alimentação

Entre os principais fatores que levam à obesidade infantil, está o de ter hábitos alimentares que não são saudáveis. Como consequência, entender melhor como isso funciona, para então corrigir, é essencial.

Antes de tudo temos de salientar algo. Não há local em que quem faça as compras da casa sejam as crianças. Quem vai ao mercado e seleciona os produtos são os pais. Por conseguinte, é mais controlável o que será consumido e o que não será.

Alimentos extremamente gordurosos, como são os fast foods, são um problema em particular. As crianças gostam deles e muitas mães e pais também tem um certo apreço por comprá-los ou fazê-los em casa. Hamburgueres, batatas fritas, bifes cheios de manteiga, etc.

Evitar tudo isso é uma tarefa muito importante. Ao mesmo tempo, os doces em excesso não devem ser dados à criança. Pontualmente é sim possível, mas não de forma exagerada e sem controle.

A rigidez dos hábitos alimentares, aliás, varia neste primeiro momento de acordo com a condição de seu filho. Ele já está com excesso de peso? Está em sobrepeso ou em obesidade?

Isso ajuda a variar o que será mais indicado pelo nutricionista e pela equipe que o acompanhará. Siga sempre as orientações, por mais que possa parecer doloroso cortar uma alimentação que a criança gosta. Lembre-se que isto é para melhorar a saúde e o bem-estar dela.

Ao mesmo tempo, os próprios pais devem melhorar os seus próprios comportamentos alimentares. As crianças tendem a imitá-los e será muito mais difícil para ela se ela ver os pais fazendo o que ela não pode.

Uma reeducação alimentar em família pode ser um grande incentivo. No final, ainda acaba por melhorar a saúde de todos. Para a criança, torna-se mais compreensível e menos doloroso.

 


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O sedentarismo

Outra causa da obesidade infantil, e que já é de conhecimento popular, é o sedentarismo. As crianças, assim como os adultos, devem manter uma atividade física regular, para manter o corpo em funcionamento.

Aliás, se tem algo que os jovens gostam, é de brincar. Por mais que os videogames sejam hoje em dia um dos hábitos preferidos, normalmente outras atividades são apreciadas também.

Pense, por exemplo, em inscrever seu filho em alguma aula de esportes que ele goste. Futebol, vôlei, handebol, basquete, artes marciais, natação… São várias as opções e é difícil que alguma criança não goste de uma delas.

Por certo que em função de problemas de autoestima talvez a criança não sinta tanta vontade assim. Contudo, siga as orientações de um psicólogo de confiança e introduza conforme ele orientar.

  1. De 0 a 5 anos: atividades lúdicas, que incentivem a criança a se exercitar (correr, pular, andar) são boas.
  2. De 6 a 8 anos: pode ser iniciada a prática de esportes em grupos, mas com o intuito de recreação e lazer. Influencia até mesmo na socialização.
  3. De 9 a 12 anos: cada vez mais as crianças tendem a buscar ultrapassar os seus limites por essa idade.
  4. De 13 a 18 anos: normalmente, nessa etapa o agora adolescente já identificou qual esporte o agrada mais.

Durante o período de esportes em grupo, não é bom incentivar uma competitividade no jovem. É comum que haja uma comparação entre a sua própria e a dos amigos, mas isso não é necessariamente bom. O intuito aqui é incentivar o desenvolvimento motor.

Essa pode ser uma ótima oportunidade para conciliar lazer e emagrecimento, que é necessário. É imprescindível que a criança acima do peso realize algum tipo de atividade física com uma certa regularidade.

obesidade infantil
obesidade infantil

O acompanhamento multidisciplinar

A obesidade infantil requer um acompanhamento que vai além do médico. Mais do que isso, hoje em dia entende-se que o melhor é ter à disposição uma equipe multidisciplinar.

Em geral, os índices de crianças com peso elevado que começam a frequentar acompanhamentos multidisciplinares é muito bom. É comum que o problema seja resolvido, ou pelo menos minimizado.

Há vários entre os profissionais que podem ser consultados. Pediatras, psicólogos, nutricionistas e professores de educação física, por exemplo, estão entre os mais indicados. Cada um busca resolver um problema relacionado à obesidade infantil.

Como pode ser visto quando citamos as causas que levam a isso, elas contêm naturezas distintas. Além disso, podem ter consequências nocivas. Então estar atento em todas as áreas é o melhor caminho para ajudar a criança.

Alguns projetos sociais já ajudam com isso, para quem não tem tantos recursos financeiros à disposição. Caso seu filho tenha obesidade infantil, procure na sua cidade se há alguma instituição que possa auxiliá-lo com isso.

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E a escola?

A escola é, muitas vezes, um local difícil para as crianças que têm obesidade infantil. Não somente em função do bullying que é sofrido com frequência, mas também pelo ambiente distinto do de sua casa.

Para os pais, é também um desafio. Afinal de contas, as estatísticas indicam que a maior parte das escolas públicas e privadas no país possuem cantinas ou similares que comercializam as comidas que devem ser evitadas (como os doces, os refrigerantes, as frituras, etc).

Então, como controlar o seu filho sob essas circunstâncias? O melhor é sempre educar o seu filho. Não o obrigue a tomar essas medidas comportamentais, mas ensine-o, explicando ponto a ponto os motivos.

Para os pais certamente não é algo fácil, mas para as crianças seguramente também não é. Essa está longe de ser a situação ideal, e por ela ninguém quer passar – nem você, nem seu filho.

Para evitar que consuma os alimentos nas cantinas, o Ministério da Saúde faz algumas orientações. Elas passam pelo preparo do lanche em casa e da utilização de lancheiras térmicas, por exemplo. Desse modo fica mais fácil controlar o que seu filho come.

Quanto à questão psicológica, oriente-o a contar para você e para os professores caso acredite que possa estar sofrendo bullying. As crianças podem se sentir mal e quererem esconder isso. Não o reprima, em vez disso dê apoio e busque resolver com a equipe multidisciplinar.

Mensagem final

A obesidade infantil é um mal que tem crescido cada vez mais em nosso mundo. Ela gera muitos problemas às crianças, que podem se tornar permanentes. Siga nossas dicas e não deixe seu filho trilhar esse caminho. Para mais informações, leia outros posts do blog!

 

Referências

https://saude.abril.com.br/familia/taxas-de-obesidade-infantil-tendem-a-subir-no-mundo/

https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2019/06/04/interna_ciencia_saude,759962/brasil-entre-os-paises-com-maior-numero-de-obesidade-infantil.shtml

https://www.cdc.gov/obesity/childhood/index.html

https://saude.abril.com.br/blog/com-a-palavra/obesidade-infantil-um-desafio-de-peso/

https://www.minhavida.com.br/saude/temas/obesidade-infantil

https://saude.abril.com.br/alimentacao/o-perigo-da-obesidade-infantil/

http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/obesidade-infantil.htm

http://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/45494-obesidade-infantil-traz-riscos-para-a-saude-adulta

https://pt.wikipedia.org/wiki/Obesidade_infantil

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https://certosaber.com/obesidade-infantil/feed/ 2
Alimentação saudável infantil: quais são os bons hábitos e como criá-los https://certosaber.com/alimentacao-saudavel-infantil-aprenda-bons-habitos/ https://certosaber.com/alimentacao-saudavel-infantil-aprenda-bons-habitos/#comments Wed, 02 Oct 2019 10:24:27 +0000 https://certosaber.com/?p=8432 Falar de alimentação saudável infantil significa incentivar e proporcionar às crianças alimentos saudáveis. Fazer com que elas comam pratos nutritivos exige esforço e criatividade para torná-los atraentes.

Isso porque as guloseimas, cheias de açúcares ou gorduras, que são ruins para a criança, são normalmente as preferidas delas. Um bom prato nutritivo que consiga atrair o seu filho pode inclusive saciá-lo bem, de modo que ele não sinta necessidade de comer essas guloseimas.

Outro fator que não pode ser menosprezado é o da interação social, dos hábitos e do comportamento. Manter a família unida à mesa, por exemplo, é uma estratégia simples, mas que costuma trazer bons resultados. Veremos mais no post de hoje.

Os nutrientes fundamentais para a criança

De forma geral, entender como é feita uma alimentação saudável infantil significa estar atento aos nutrientes fundamentais para a criança. Dividimos abaixo em diferentes categorias:

  1. As fontes de carboidratos

Os alimentos ricos em carboidratos representam as melhores fontes de energia. Elas são uma boa alternativa aos açúcares, uma vez que seu filho não deve se tornar dependente dos doces.

  • Dê pães, massas e grãos, preferindo os integrais
  • Os cereais matinais podem ser bons, mas dê preferência aos que não contenham flavorizantes ou açúcares
  • Alimentos como a aveia combinam boa parcela de carboidratos com fibras
  • Dê algum desses alimentos no café da manhã, pode ser inclusive acompanhado de frutas

  1. As fontes de proteínas

Para a criança continuar o seu desenvolvimento, precisa de proteínas. Elas são fundamentais para que a criança ganhe peso, altura e, sobretudo, para que o cérebro e os ossos continuem sua progressão natural.

  • Insira carnes sem gordura na alimentação da criança
  • Carnes em geral, ovos e produtos derivados do leite são os alimentos proteicos mais completos
  • As fontes vegetais de proteína são mais presentes na soja, no brócolis e na quinoa, no entanto são incompletos
  1. Inserindo as frutas e as verduras

Além desses macronutrientes que foram expostos acima (carboidratos e proteínas), há ainda uma série de outras propriedades necessárias para o desenvolvimento do corpo da criança. A alimentação saudável infantil precisa ainda de mais vitaminas e minerais.

Ótimas fontes desses, são as frutas e as verduras. Elas devem estar presentes no máximo de refeições que for possível e, quanto maior for a variedade, melhor. Para saber melhor as porções (por exemplo, limitar-se a três frutas diárias), consulte o pediatra.

Hidratar-se é ainda mais importante em crianças

Atualmente, é do conhecimento de praticamente todos que o corpo humano é formado majoritariamente por água. A concentração dela, num indivíduo adulto, é de 65%. Numa criança, isso é ainda mais elevado, chegando a 80%.

É exatamente por isso que manter-se hidratado é ainda mais importante quando mais jovem. A água é sempre a melhor opção, mas sucos (de preferência sem açúcar) são outras boas opções. Evite os industrializados e, claro, os refrigerantes, que são dois dos maiores responsáveis pela obesidade infantil.

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Alimentação saudável para menores de 2 anos

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e o Ministério da Saúde (MS) têm orientações bem específicas para os menores de 2 anos. Aqui, o que é alimentação saudável infantil muda um pouco.

A primeira orientação nesse caso é evitar toda e qualquer fonte de açúcar. Açúcares não devem ser consumidos por crianças menores de 2 anos em nenhum caso, de acordo com a SBP e o MS. Preparações feitas com açúcar ou sucos de caixinha ou em pó, industrializados, devem ser evitados.

Uma publicação, aliás, do próprio Ministério da Saúde, resume em dez passos o que deve ser feito:

  1. Até os 6 meses, dar somente o leite materno, sem dar qualquer outro alimento, nem chá ou água
  2. Então, a partir dos 6 meses, introduzir outros alimentos lenta e gradualmente, mas manter o aleitamento materno até os 2 anos, fazendo uma redução aos poucos
  3. Após os 6 meses também, está liberado dar alimentos complementares três vezes ao dia, como carnes, tubérculos, frutas, leguminosas, cereais e legumes
  4. Ofereça esses alimentos complementares nos horários em que a família faz as refeições normalmente, respeitando, é claro, o apetite da criança
  5. Dê esses alimentos complementares pastosos ou amassados, de forma espessa, com uma colher. Pouco a pouco, vá deixando a consistência mais sólida.
  6. Varie os alimentos e torne-os atraentes, sobretudo com cores
  7. Oferecer e estimular a ingestão de legumes, frutas e verduras nas refeições é essencial
  8. Evite as guloseimas (doces, industrializados, frituras, café açúcares, etc) e usar sal moderadamente
  9. Higienize os alimentos e o ambiente, bem como armazene-os corretamente
  10. Se a criança estiver doente, dê os alimentos saudáveis preferidos e habituais, mas respeite a aceitação dela

Criando e mantendo a interação familiar

Bom, agora é hora de pensar em como aplicar essas dicas ao dia a dia e às crianças maiores. É comum que elas tenham uma certa resistência em aceitar a alimentação saudável infantil, especialmente se já tiveram contato com as guloseimas.

Ainda assim, é claro, é possível mudar isso. Uma boa dica é ter um cardápio interativo e atraente, com, por exemplo, muitas cores. Algo que já foi objeto de nosso post anterior. No entanto, nem tudo se resume a isso e a interação familiar também pode ajudar.

Um bom hábito, e que foi ressaltado pelo Ministério da Saúde para os menores de 2 anos e que é válido para todos, é acostumar a criança a ter suas refeições com a família. No mesmo horário e na mesma mesa. São vários os motivos disso, mas dois são de nosso particular interesse.

O primeiro deles é que cria laços familiares, deixando todos unidos e passando uma imagem positiva à criança. O outro, é que cria uma rotina alimentar nela que se une à da família, evitando, assim, comer guloseimas fora de hora.

Saiba fazer 10 receitas gostosas e nutritivas para os pequenos 

Não é à toa que esses dois são considerados pelos especialistas como essenciais na alimentação saudável infantil. Aliás, mais do que eles, é possível até incluir o seu filho no próprio ato de cozinhar.

É claro que sempre respeitando o que ele pode ou não mexer, conforme a idade. Caso seja possível fazê-lo sentir parte dessa hora também, certamente os alimentos se tornarão mais saborosos e convidativos.

Também não é por nada que as pesquisas apontam que as crianças com alimentação caseira têm menos chance de ter obesidade infantil. Elas se sentem mais atraídas às comidas saudáveis, ao mesmo tempo em que os pais conseguem controlar melhor o que elas comem. De fato, todos ganham, sobretudo o seu filho.

Ensine à criança bons hábitos para comer

A alimentação saudável infantil pode (e deve) ser ensinada em casa. O papel dos pais aqui é de estimular e prover as refeições mais nutritivas às crianças. Ao mesmo tempo, por certo, deve incentivá-las a gostar desses cardápios.

Para isso, existem algumas medidas que são ensinadas em casa, com maior ou menor dificuldade. Quanto mais acostumada a criança estiver com guloseimas e coisas do tipo, claro que será mais difícil ensinar. Só que isso não é tarefa impossível.

Em primeiro lugar, seja qual for o caso, procure evitar as imposições e as agressões. Isso nunca é a forma correta de lidar e pode acabar tendo inclusive o efeito contrário ao desejado. Explique o que está no prato e o motivo pelo qual é importante consumir aquilo.

Além disso, varie os alimentos com uma certa constância. É bom até mesmo que as crianças tenham a sensação de que estão escolhendo. Por isso mesmo, pode até dar algumas opções, todas nutritivas.

De igual importância é ter respeito com o momento da refeição. A família deve comer unida, à mesa. Para isso, desligue as televisões, os tablets, smartphones e tudo que for desviar a atenção. O foco deve ser a alimentação e a interação familiar.

É relevante também que esse momento seja de tranquilidade e de bem-estar. A criança deve se sentir acolhida e feliz nesse momento, e não querendo sair da mesa o mais rápido possível. Ensiná-la a aproveitar o momento ajuda a que ela prefira os alimentos saudáveis.

Mesmo na hora de comprar os alimentos ou prepará-los a criança pode ajudar. Fazê-la participar é fazê-la gostar desse momento.

Mais um ponto, aliás, tem a ver com a alimentação fora de casa – e falaremos especificamente sobre a escola a seguir. Lá, seu filho deve ter igualmente refeições saudáveis e balanceadas.

A alimentação na escola

De acordo com a Pesquisa Nacional da Saúde Escolar de 2015 (Pense 2015), 92% das escolas particulares brasileiras têm uma cantina ou ponto de venda de lanches. Entre as públicas, 54% disseram possuir o mesmo.

Isso quer dizer que a alimentação saudável infantil pode ficar em cheque se não tiver um bom suporte familiar. Lá, as crianças podem ter acesso a alimentos que não são nutritivos. Os salgadinhos e os refrigerantes, por exemplo.

Mas então, como proceder nessa situação? Muitos pais ficam inquietos e desanimados pensando nisso. Afinal, passa o tempo todo em casa e nas férias ensinando o filho, para que ele seja exposto então às guloseimas na escola.

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Primeiro, temos de esclarecer que esses produtos ultra processados vendidos em cantinas não são bons. Eles possuem uma densidade energética muito elevada. Ao mesmo tempo, têm menos nutrientes, vitaminas e minerais.

Eles podem até causar doenças crônicas. São exemplo a obesidade, a diabetes, a hipertensão, algumas doenças cardiovasculares e até mesmo o câncer. Por certo, todos esses impactam negativamente no bem-estar de qualquer um, quanto mais no de uma criança.

O Ministério da Saúde recomenda que seja feito um planejamento em casa das refeições semanais da criança. Utilize as dicas que demos na seção acima, como de dá-la uma sensação de escolha.

Leia nosso artigo sobre obesidade infantil

Com o tempo, é provável que até mesmo a criança passe a querer inserir os alimentos saudáveis. Os pais devem incentivar isso, incluindo de alguma forma os filhos nas decisões. Nunca é positivo reprimi-lo com agressões verbais.

O ideal é ir com a conversa, dialogando sobre o que ele gostaria e o que é possível. Dê opções entre as quais todas sejam saudáveis e que, de alguma forma, ele goste de alguma. Nunca o xingue por estar com sobrepeso ou algo assim, isso será ainda pior.

As consultas médicas

Todos esses elementos descritos até aqui, são importantes para o desenvolvimento neuropsicomotor da criança. A alimentação saudável infantil impacta nele. Quem deve avaliar esses fatores periodicamente é o pediatra.

A primeira dica, aqui, é ter um pediatra de confiança da família. Consultar sempre que possível com o mesmo médico é importante, uma vez que ele irá acompanhar e medir de perto o desenvolvimento de seu filho.

Esse desenvolvimento tem variáveis como o crescimento em tamanho e o peso de acordo com a idade. No entanto, não é só isso. Uma alimentação saudável infantil tem efeitos no organismo como um todo.

 


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Se a criança consome pouco ferro, por exemplo, o cérebro não irá se desenvolver como deveria. O pediatra deverá acompanhar também como a criança age, como e se ela fala, qual o relacionamento dela com os pais, entre outros fatores.

Além disso, é claro, o médico também irá fazer algumas recomendações. Ele provavelmente irá querer saber como seu filho está se alimentando. Então, irá sugerir alguns alimentos para inserir ou retirar da dieta, bem como irá indicar as porções de cada.

Se tiver dúvidas, pergunte-as nesse momento. Embora a alimentação saudável infantil seja primordial, as dicas aqui são para as crianças em geral. Contudo, cada indivíduo tem características próprias, e certamente seu filho tem as dele também.

Isso está relacionado ao ambiente em que vive, aos costumes e ao comportamento. Cada um pode indicar a presença ou o excesso de algum nutriente, que deve ser retirado ou complementado.

Como dissemos antes, os alimentos ultra processados e industrializados são extremamente nocivos à saúde. Eles que são os responsáveis por atrasar o desenvolvimento neuropsicomotor da criança. Além disso, podem gerar uma série de doenças crônicas.

Mensagem final

Como forma de mensagem final, ressaltamos que alimentar seu filho com comidas nutritivas é importante. Fique de olho e estimule seu filho a gostar de um cardápio nutritivo. É primordial para a saúde e para o desenvolvimento dele.

 

 

Referências:

http://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/45242-saiba-como-a-crianca-pode-ter-alimentacao-saudavel-na-escola

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/passos_alimentacao_saudavel_menores_2anos_1edicao.pdf

https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Alimentacao/noticia/2017/08/cardapio-semanal-para-criancas.html

https://www.sophiederam.com/br/comportamento-alimentar/alimentacao-saudavel-infantil/

http://ser.vitao.com.br/alimentacao-saudavel-para-criancas/

https://www.conquistesuavida.com.br/noticia/5-dicas-de-alimentacao-saudavel-para-criancas_a993/1

https://www.wickbold.com.br/dicas-para-uma-alimentacao-infantil-saudavel/

https://saudebrasilportal.com.br/eu-quero-me-alimentar-melhor/dialogo-e-criatividade-acoes-para-deixar-a-alimentacao-das-criancas-mais-saudavel

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https://certosaber.com/alimentacao-saudavel-infantil-aprenda-bons-habitos/feed/ 9
Aprenda 10 saborosas receitas saudáveis para crianças https://certosaber.com/aprenda-10-receitas-saudaveis-para-criancas/ https://certosaber.com/aprenda-10-receitas-saudaveis-para-criancas/#comments Sat, 21 Sep 2019 13:18:30 +0000 https://certosaber.com/?p=8428 Criar receitas saudáveis para crianças nem sempre é tarefa simples. Ao mesmo tempo em que elas precisam ingerir algo que as faça bem, é melhor quando atrai a atenção delas. Dessa forma, aceitam melhor e tomam mais gosto pela comida.

Por isso mesmo, quando falamos no cardápio delas, tentamos unir diversão e alto valor nutricional. Fugir dos fast foods e dos alimentos industrializados de forma geral é sempre uma boa ideia.

Neste post de hoje, iremos apresentar 10 receitas saudáveis para crianças. Há opções de todos os tipos. Como resultado, certamente haverá aquelas que vão entrar perfeitamente no gosto do seu filho!

O benefício das receitas saudáveis para crianças

Como já antecipamos, criar receitas saudáveis para crianças possui uma série de benefícios. Não só melhora o valor nutricional dos alimentos que ele consome, como também cria outras vantagens relacionadas.

Uma delas, por exemplo, é fortalecer os vínculos entre os pais e os filhos, bem como introduzir a criança à culinária. A ideia aqui é que ele possa até ajudar a preparar os alimentos. É claro que, dependendo da idade do seu filho, não será possível permitir que faça muita coisa. Mas só estar junto e ter a sensação de estar ajudando já será interessante.

Para a criança, aliás, isto será até mesmo uma diversão – e tornará o mesmo para os pais. Outra diversão, inclusive, será quando estes pratos ficarem prontos. Muitos deles são decorativos e é possível até adaptá-los, colocando cores, por exemplo.

Isso atrai a atenção das crianças pela aparência. Além disso, no entanto, o sabor pode sim ser outro atrativo. Não é porque é saudável que tem de ser ruim. Pelo contrário, selecionamos apenas pratos que são nutritivos sem afetar o paladar.

Dessa forma, portanto, diversão, vínculos e nutrição se unem. Os alimentos industrializados ficam de lado, e pais e filhos ficam mais contentes. Há opções de pratos principais, sobremesas e muito mais.

Danoninho caseiro

Danoninho caseiro
Danoninho caseiro

Começamos nossas receitas saudáveis para crianças com uma que elas vão adorar. É um danoninho caseiro, que pode ser usado para os lanches. Que criança, afinal, não gosta de Danoninho?

Ingredientes:

  • 1 colher de sopa de biomassa de banana verde
  • 1 colher de sopa de mel
  • 1 pacote de gelatina incolor
  • 1 pote de iogurte natural
  • 10 morangos

Como fazer:

  • Bata a biomassa de banana verde, o mel, os morangos e o iogurte no liquidificador
  • Hidrate a gelatina
  • Bata a gelatina junto com os outros ingredientes no liquidificador
  • Deixe na geladeira por pelo menos 3 horas

Cookies integrais

Cookies integrais
Cookies integrais

Esta é outra das receitas saudáveis para crianças que deve agradar muito aos pequenos. São cookies integrais, feitos com castanhas e aveia, para incrementar o cardápio. Deixe seu filho participar de alguma forma ou vê-lo fazer. Ele vai adorar.

Ingredientes:

  • 1 xícara de aveia em flocos
  • 1 colher de chá de bicarbonato de sódio
  • 1 colher de sopa de canela em pó
  • 1 xícara de açúcar
  • 1 xícara de castanhas
  • 1 xícara de farinha de trigo
  • ½ xícara de farinha integral
  • 100 g de manteiga
  • 2 ovos

Como fazer:

  • Quebre as castanhas
  • Misture a canela, o açúcar e a manteiga (em temperatura ambiente) até ficar um creme
  • Vá colocando os ovos, aos poucos, enquanto continua batendo
  • Sem parar de mexer, acrescente, então, as farinhas com o bicarbonato de sódio
  • Coloque, em seguida, as castanhas e a aveia
  • Unte uma assadeira com manteiga e coloque bolinhas de tamanho equivalente a duas colheres de sopa da receita, deixando cerca de 4 cm entre cada uma
  • Pré-aqueça o forno por alguns minutos e, em seguida, coloque a 180º e deixe até que os cookies fiquem dourados

Leia nosso artigo sobre alimentação saudável infantil

Nuggets caseiro

Nuggets caseiro
Nuggets caseiro

Outro prato que os pequenos tendem a gostar bastante é o que envolve nuggets. Por isso, chegamos à nossa terceira receita com ele. A vantagem de ser feito em casa é a de ser livre de algumas substâncias dos industrializados, sendo mais saudável.

Ingredientes:

  • ½ xícara de manteiga (derretida)
  • ½ xícara de queijo ralado parmesão
  • 1 colher de chá de sal
  • 1 colher de sopa de alho (de preferência em pó)
  • 1kg de peito de frango cortado em pedaços
  • 2 colheres de sopa de páprica
  • 200g de flocos de milho
  • 4 colheres de sopa de farinha de trigo
  • Pimenta a gosto

Como fazer:

  • Tempere o frango com a pimenta, o sal, a páprica, a farinha de trigo e o alho
  • Coloque cada pedaço do frango na manteiga derretida e nos flocos de milho em seguida
  • Disponha os pedaços de frango numa travessa, assando em forno preaquecido por 30 minutos ou até dourar, numa temperatura de 200 graus
  • Pode guardar os pedaços de frango que sobrarem, congelando-os (pode deixar no freezer por até 6 meses)

Bolinho de grão de bico

Bolinho de grão de bico
Bolinho de grão de bico

Os bolinhos são muito gostosos de maneira geral, e esse de grão de bico não fica para trás. São bem mais saudáveis do que os bolinhos industrializados e podem ser preparados de várias maneiras.

Ingredientes:

  • 1 colher de sopa de cominho em pó
  • 1 colher de sopa de páprica doce
  • 3 colheres de sopa de óleo vegetal
  • 3 xícaras de grão de bico cozido
  • Sal a gosto

Como fazer:

  • Pré-aqueça o forno a 200 graus
  • Coloque o grão de bico numa assadeira e regue a óleo vegetal
  • Para temperar, utilize o sal, a páprica doce e o cominho
  • Coloque no forno por 40 minutos, também a 200 graus
  • Quando der 20 minutos, dê uma mexida na assadeira, evitando que grude no fundo

Panquecas coloridas

Panquecas coloridas
Panquecas coloridas

Esse prato consiste numa das receitas saudáveis para crianças mais divertidos. Isso porque ele é uma panqueca, colorida a partir de alimentos muito saudáveis. Fica gostoso e visualmente muito atrativo.

Ingredientes:

  • ½ xícara de chá de farinha de trigo
  • ½ xícara de chá de farinha de trigo integral
  • 1 beterraba
  • 1 cenoura
  • 1 ovo
  • 1 pitada sal
  • 1 xícara de chá de leite
  • Folhas de vegetais ou ervas verdes (como espinafre)

Como fazer:

  • Coloque as farinhas, o ovo, o leite e o sal no liquidificador e bata até ficar homogêneo
  • Coloque uma gota de azeite num papel toalha e use para untar a frigideira
  • Coloque, então, a massa, acrescente o recheio que preferir e feche ela
  • Quando estiver dourada dos dois lados, estará pronta
  • Para quem quiser colorir, é só usar a cenoura, a beterraba e as folhas verdes. Se quiser deixar laranja, use a cenoura; verde, use o espinafre ou outro vegetal; e roxo, por fim, usando a beterraba.

 


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Arroz colorido

Arroz colorido
Arroz colorido

Também jogando com as cores, temos uma boa opção de arroz. Essa é uma opção que dá muito certo pela mesma ideia acima, de atrair a criança a comer pela aparência do prato. Também não perde nada em sabor.

Leia nosso artigo sobre obesidade infantil

Ingredientes:

  • 1 xícara de arroz
  • 1 cenoura
  • ½ beterraba
  • 3 buques de brócolis

Como fazer:

  • Cozinhe a beterraba na água
  • Bata, separadamente, os vegetais no liquidificador, fazendo uma espécie de suco ou creme, que depois será usado para colorir o arroz
  • Faça o arroz utilizando a água da beterraba
  • Quando estiver pronto, adicione o suco ou pasta resultante dos legumes batidos separadamente no liquidificador. Pode fazer camadas de cores, por exemplo.

Macaron de framboesa com figo

Macaron de framboesa com figo
Macaron de framboesa com figo

Seguimos com nossas receitas saudáveis para crianças chegando, agora, numa doce. É o famoso doce francês macaron. Esse, por sua vez, terá como ingredientes framboesa e figo. É muito popular no Halloween, por seu visual.

Leia nosso artigo sobre como incentivar seu filho a ler

Ingredientes:

  • 150 g de figo
  • 200 g de chocolate (de preferência branco e em picado em pedaços)
  • 80 g de framboesa
  • 120 g de açúcar refinado
  • 120 g de açúcar de confeiteiro
  • 120 g de amêndoas
  • 100 g de claras de ovos
  • Corante em pó nas cores roxa e violeta

Como fazer:

  • Os ingredientes para a massa do macaron, são o açúcar (o refinado e o de confeiteiro), as amêndoas, as claras de ovos e o corante roxo
  • Deixe o forno pré-aquecer a 150 graus
  • A farinha de amêndoas e o açúcar de confeiteiro devem formar uma massa bem fina. Coloque-os preferencialmente no processador para atingir essa consistência
  • Peneire a mistura resultante do processo acima
  • Coloque para esquentar em fogo baixo 50 g de claras de ovo junto com o açúcar até este último se dissolver (cuidado: não pode queimar)
  • Bata esse creme na batedeira por 10 minutos até esfriar um pouco e ficar um merengue, adicionando, então, o corante violeta
  • Utilize um bowl, onde colocará tanto as amêndoas quanto o açúcar de confeiteiro processados. Então, ponha as outras 50 g de claras de ovos e mexa intensamente. Depois, coloque o merengue aos poucos
  • Faça bolinhas de 4 a 5 cm com essa massa e coloque numa forma com papel manteiga, deixando de 2 a 3 dedos entre cada um
  • Asse de 2 a 3 horas
  • Para fazer os figos e a framboesa, basta colocá-los no processador até ficar um purê. Faça o mesmo, em seguida, com o chocolate
  • Ferva o purê dos figos e da framboesa
  • Deixe descansar por 1 dia e, então, recheie os macarons com eles

Smoothie de jabuticaba com morango

Smoothie de jabuticaba com morango
Smoothie de jabuticaba com morango

Temos, enfim, uma opção de vitamina para o seu filho. Morango está entre as frutas preferidas da maioria das crianças. A jabuticaba, por seu turno, também costuma ser vista com bons olhos. Por isso, esse smoothie, além de nutritivo, é apetitoso.

Ingredientes:

  • 4 pedras gelo
  • 1/2 xícara de chá de água
  • 1/2 xícara de chá de morango
  • 1/2 xícara de chá de jabuticaba

Como fazer:

  • Coloque todos os ingredientes no liquidificador ou no mixer e bata
  • Quando estiver na consistência ideal, é só servir, sem precisar coar
  • Está pronto! Ótimo e simples para café da manhã e lanches em geral

Bolo verde de alfarroba

Bolo verde de alfarroba
Bolo verde de alfarroba

Mais uma vez uma das receitas saudáveis para crianças que brinca com as cores. É um bolo verde, que ainda contrasta com alguns de seus ingredientes, os quais acrescentam novas colorações.

Ingredientes:

  • ¼ xícara de chá de açúcar demerara
  • 1 colher de chá de extrato de baunilha
  • 1 colher de chá de fermento em pó
  • 1 colher de sopa de de amido de milho
  • 1 e ½ xícara de chá de farinha de trigo integral
  • 1 pitada de sal
  • 1 xícara de chá de bebida vegetal
  • 1 xícara de chá de óleo de coco
  • 2 colheres de sopa de rasas de alfarroba
  • 4 colheres de sopa de aveia em flocos
  • 4 ovos
  • 5 folhas de espinafre

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Como fazer:

  • No liquidificador, bata o óleo de coco, os ovos, a aveia e o espinafre
  • Misture num pote ou vasilha a farinha integral, o fermento em pó e o açúcar, colocando, em seguida, também no liquidificador, batendo tudo até ficar homogêneo
  • Ponha, então, essa mistura numa forma untada e enfarinhada com farinha integral
  • Pré-aqueça o forno e, após isso, deixe lá por cerca de 30 minutos
  • Bata o restante dos ingredientes no liquidificador, exceto o extrato de baunilha e alfarroba, fervendo numa panela na sequência
  • Assim que esfriar, bata novamente no liquidificador, agora adicionando o extrato de baunilha e a alfarroba
  • Quando tiver pronto, coloque essa mistura em cima do bolo, como uma cobertura

Picolé de frutas

Picolé de frutas
Picolé de frutas

Entre as receitas saudáveis para crianças temos até mesmo picolés. Normalmente eles estão entre as guloseimas que elas mais gostam, e podem ter um toque saudável também. Fugir das opções industrializadas é um benefício excelente.

Ingredientes:

  • 800 ml de suco de laranja
  • 2 colheres de sopa de açúcar
  • 200 ml de água
  • ½ xícara de morangos

Como fazer:

  • Coloque as colheres de açúcar no suco de laranja, bem como adicione a água
  • Mexa e ponha tudo numa panela, levando a fogo baixo por cerca de 5 minutos
  • Pique os morangos e, então, coloque-os em formas de picolé
  • Despeje o suco de laranja nestas formas de picolé as quais contém os morangos, cobrindo-os
  • Após isso, é hora de deixar no congelador por aproximadamente seis horas
  • Então, os picolés de frutas estarão prontos. É possível utilizar outras frutas além do morango, seguindo a mesma lógica do procedimento, caso queira variar

A importância de se alimentar corretamente

Sabemos que, para as crianças, normalmente as opções industrializadas, gordurosas ou ricas em açúcares costumam ser as preferências. No entanto, com as receitas saudáveis para crianças isso pode mudar. A chave é atrai-las, não só pelo paladar, como também pela diversão. Faça isso e fique atento aos nossos próximos posts, que falaremos mais sobre nutrição!

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