Anemia – Certo Saber https://certosaber.com O saber certo para sua família! Wed, 02 Dec 2020 18:36:42 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://certosaber.com/wp-content/uploads/2018/02/cropped-certosaber-icone-32x32.png Anemia – Certo Saber https://certosaber.com 32 32 Hipertensão gestacional – Pressão alta e diabetes gestacional https://certosaber.com/hipertensao-gestacional-pressao-alta-e-diabetes-gestacional/ https://certosaber.com/hipertensao-gestacional-pressao-alta-e-diabetes-gestacional/#respond Thu, 06 Aug 2020 16:48:01 +0000 https://certosaber.com/?p=8830 Hoje vamos falar sobre hipertensão gestacional e diabetes gestacional, quadros de hipertensão, a famosa pressão alta, e a diabetes estão entre os problemas de saúde que mais requerem atenção durante a gravidez.

Este tipo de quadro pode implicar em complicações na gestação, afetando não somente a saúde da mãe, mas também a do bebê.

Desta forma, estar atento às possibilidades que sua ocorrência implica, assim como as formas de evitar este tipo de problemática, é essencial.

São situações diferentes e que precisam ser evitadas visando uma gestação saudável e tranquila, mas são complicações diferentes e, portanto é importante compreender as particularidades destas.

Assim, é indispensável saber um pouco mais quanto a cada uma destas questões e o que implica a cada uma, fazendo isso de forma definida para entender quanto a:

  • O que são estes quadros;
  • Como essas doenças surgem, os sintomas e evolução do quadro;
  • Como afetam a gravidez, a mãe e, consequentemente, o bebê;
  • Formas de prevenir e manter uma saúde adequada durante a gestação.

Ter noção, mesmo que a nível básico, destes quadros é essencial para compreender as razões pelas quais é tão importante realizar o acompanhamento durante a etapa da gravidez.

Se prevenir e providenciar a si e ao bebê uma saúde estável é algo que se dá mais do que como uma possibilidade, mas enquanto responsabilidade.

A hipertensão gestacional

 

Até 7% das mulheres apresenta quadros de hipertensão gestacional, o que implica em uma séria complicação que deve ser acompanhada pelo médico durante todo o período de gravidez.

Ela é um dos tipos de hipertensão que pode afetar a gestação, uma vez que este tipo de quadro se divide em dois subtipos:

  • Hipertensão crônica: Neste caso, a pressão da progenitora se mostra elevada já antes do início da gestação ou, minimamente, antes da 20º semana.
  • Hipertensão gestacional: Este subtipo é mais comum em casos de gestação múltipla, se apresentando após a 20º semana de gravidez e perdurando até 6 semanas após o parto.

Ainda que o quadro se divida em duas compreensões, ambas as situações se mostram arriscadas para a dupla, mãe e bebê, e se enquadram enquanto uma complicação gestacional que requer cuidados extensivos para evitar maiores problemas.

Diabetes gestacional
Diabetes gestacional

 

O que é a hipertensão gestacional?

A hipertensão gestacional é uma das complicações mais comuns durante a gravidez, sendo, portanto, um aumento considerável da pressão sanguínea de mulheres que nunca apresentaram este tipo de sintoma.

Quando a mulher já apresentou os sintomas antes da gravidez, se enquadram em hipertensão crônica e, portanto, precisando contar com um cuidado redobrado.

Independente do quadro que a mulher apresenta, observa-se que com a hipertensão se mostrando enquanto uma complicação constante e crescente, as medidas de cuidado são similares.

Em ambas as situações se observa um consenso quanto às possíveis causas, as quais geralmente ocorrem de forma grupal, nunca sendo apenas um motivo.

Dentre os principais fatores que estão alinhados a hipertensão gestacional, se encontram listados:

  • Má adaptação do organismo a condição gestacional;
  • Alimentação desequilibrada;

Assim, afora a adaptação a gestação, as causas geralmente são motivações simples e bastante relacionadas a outras complicações clínicas.

Desse modo, se atentar ao cuidado destes fatores é essencial, não somente em razão da gravidez, mas também de sua própria saúde.

Quando estas questões não são dosadas de forma cuidadosa a gestante começa a apresentar sintomas de complicação e, consequentemente, irá apresentar problemas na gravidez oriundos da hipertensão gestacional.

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Como a hipertensão gestacional pode afetar a gravidez e o bebê.

 Diante um quadro que já se apresenta em um nível avançado a mulher passa a contar com sintomas que vão além da pressão sanguínea mais alta que o ideal.

Assim, se apresentam sintomas no corpo da mãe que podem causar riscos à gravidez e ao bebê, dentre os quais destacam-se:

  • Dores de cabeça frequentes;
  • Dores abdominais;
  • Escotomas – a mulher passa a ver pontos brilhantes em sua visão, a qual fica comprometida;
  • Inchaço corporal geral.

Nesta situação, na qual estes sintomas estão presentes, fazer acompanhamento acirrado com um profissional de confiança é indispensável.

Diante um quadro preocupante de hipertensão gestacional outras complicações se mostram resultantes, causando problemas e grande preocupação na gestação, sendo estas a pré-eclâmpsia e eclâmpsia.

  • A pré-eclâmpsia é um quadro que ocorre por conta do aumento da pressão sanguínea, causando eliminação exagerada de proteínas através da urina.
  • A eclâmpsia é mais crítica, representando uma pré-eclâmpsia que não foi adequadamente cuidada e, portanto, possibilitou que os sintomas ficassem mais graves.

Este tipo de ocorrência durante a gravidez aumenta exponencialmente as chances de mortalidade, tanto da mãe quanto do bebê.

Desta forma, compreende-se que a hipertensão gestacional não é algo que se possa não dedicar atenção, acreditando que não irá resultar em problemas complexos.

Agir de forma irresponsável com a sua saúde, especialmente durante o período gestacional, é se colocar a sua vida e também a do bebê diante um risco desnecessário.

Trabalhar de forma a prevenir ou, caso necessário, tratar um quadro de hipertensão gestacional não é complicado e garante uma gravidez mais tranquila e proveitosa.

Atitudes simples, porém de extrema importância, podem e devem ser tomadas durante o período gestacional, favorecendo a manutenção de sua saúde.

São ações simples, mas extremamente importantes, as quais devem ser tomadas durante a gestação, favorecendo a saúde da mãe e do bebê.

 


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Cuidados preventivos

 Quadros de hipertensão gestacional são passíveis de evitação quando os cuidados necessários são tomados visando a saúde da mãe e do bebê.

Nas situações em que o quadro é diagnosticado há a inserção de abordagens medicamentosas para controlar os sintomas, mas isso não exclui as medidas que também se configuram enquanto cuidados preventivos.

  • A alimentação deve ser sempre equilibrada. Durante a gravidez é importante focar na ingestão de ácido fólico;
  • Evitar alimentos ricos em sal, pois isso favorece o aumento da pressão;
  • Controlar o peso, o fazendo conforme as orientações do profissional que acompanha a gravidez;
  • Fazer os exames pré-natais, viabilizando o diagnóstico precoce e o início adequado de intervenção, mudando o comportamento, ou incorporando medicamentos, conforme necessário;

Se observa, portanto, que embora seja um quadro grave para a saúde da mãe e do bebê não é algo complicado de se evitar na maioria dos casos.

Existem algumas ressalvas, sendo estes casos de mulheres que já apresentaram casos de hipertensão antes da gravidez ou que nos quais a gravidez ocorre mais tarde, pois estas implicam em maior chance de apresentar um quadro de hipertensão gestacional.

Entretanto, de forma geral, os cuidados preventivos envolvem o zelo pela própria saúde, visando se manter em equilíbrio e tornando este tipo de medida ainda mais cautelosa diante o período gestacional.

Diabetes gestacional

 

A diabetes gestacional é um quadro que também se apresenta enquanto uma preocupante complicação durante a gravidez, representando um risco tanto para a saúde da mãe quanto para a do bebê.

Este é um quadro que pode ocorrer a qualquer mulher durante o período de gravidez, havendo algumas situações em que as chances de ocorrer são mais altas.

Assim, é sempre importante estar atento às possibilidades diagnósticas, a fim de aplicar as medidas necessárias para resolver possíveis complicações.

Ademais, uma medida extremamente importante é se portar para mediar cuidados preventivos, evitando conforme possível se ver diante um diagnóstico positivo, mantendo sua saúde equilibrada durante a gravidez.

 

O que é a diabetes gestacional?

A diabetes gestacional é um quadro de saúde que ocorre na gravidez e que pode afetar a saúde do bebê.

Sua ocorrência é uma resposta da desadaptação do corpo da mulher diante as mudanças hormonais que ocorrem em razão da gravidez.

A diabetes gestacional pode ocorre a qualquer mulher, mas não é comum que ocorra a presença de sintomas, o que seria um facilitador para notar a presença de algo que não está funcionando corretamente.

Esta é uma das inúmeras razões pelas quais se mostra indispensável realizar os exames pré-natais, permitindo compreender como está o balanceamento da glicose.

Ademais, mesmo que seja um quadro possível a qualquer gestante, algumas mulheres apresentam maiores chances de desenvolver um quadro de diabetes gestacional.

Dentre os riscos para desenvolver este quadro, destacam-se os seguintes:

  • Gestante em idade avançada;
  • Gestante com síndrome de ovários policísticos;
  • Ganho exagerado de peso na gravidez, sobrepeso ou obesidade;
  • Histórico de outros bebês que tenham nascido com mais de 4 quilos;
  • Hipertensão;
  • Gestação múltipla;
  • Diabetes em parentes de 1ºgrau;
  • Diabetes gestacional na mãe da gestante;
  • Histórico prévio de diabetes gestacional.

Dessa forma, ainda que seja um quadro que pode se aplicar a todas mulheres, as gestantes que se enquadram em um ou mais dos pontos citados acima devem ter cuidado redobrado.

Lidar de forma preventiva com esta situação é mais adequado e interessante que tentar trabalhar formas de controlar o quadro uma vez que ele já está instalado.

É indispensável compreender o que a diabetes gestacional pode causar na saúde da mãe e do bebê, aplicando este conhecimento de forma a evitar as complicações.

Assim, busque enfocar suas ações nos cuidados preventivos, especialmente se encontra-se em uma situação de risco.

Compreender o diagnóstico, mesmo que o básico a seu respeito, é possuir formas de lidar melhor com as possibilidades existentes na gravidez.

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Como a diabetes gestacional pode afetar a gravidez e o bebê?

 A diabetes gestacional, enquanto uma possível complicação da gravidez, pode apresentar alguns fatores que afetam a gravidez, implicando em cuidados necessários para a mãe e o bebê.

Sem os cuidados indispensáveis o bebê fica exposto a diversas complicações que são resultantes de um ambiente intrauterino com alto nível de glicose.

Entre as principais consequências desta exposição se destacam:

  • Macrossomia fetal – isso indica um crescimento fetal exagerado;
  • A Macrossomia fetal traz como resultado maior possibilidade um parto complicado;
  • Hipoglicemia neonatal;
  • Obesidade e/ou diabetes mesmo na idade adulta;

Dessa forma, compreende-se que o quadro de diabetes gestacional não é algo simples e que pode ser tratado com leviandade.

Não saber sobre o quadro ou cuidar de forma incorreta pode provocar complicações para a mãe e o bebê, afetando mais do que os primeiros anos, podendo se estender por toda vida adulta.

É em razão deste tipo de questão que se torna indispensável realizar as consultas pré-natais, visando uma gestação saudável.

Da mesma forma que a hipertensão gestacional, embora seja um quadro complicado e com sérias consequências, os cuidados preventivos e também posteriores não se mostram difíceis de serem aplicados diariamente.

 

Cuidados preventivos

Os cuidados preventivos são essenciais para evitar complicações relacionadas a problemas de saúde como a diabetes gestacional e a hipertensão.

Como este quadro é um dos que podem acontecer a qualquer gestante, é importante que cuidados gerais sejam tomados, sendo o principal o exame de tolerância à glicose.

Este é um teste geralmente aplicado após o 6º mês de gravidez, quando os demais exames demonstram valores inadequados de glicose no sangue.

Quando o diagnóstico de diabetes gestacional é positivo, o tratamento se inicia com cuidados básicos, os quais já devem fazem parte da manutenção da saúde de pessoas em geral:

  • Manutenção de dieta balanceada;
  • Realização de atividades físicas;

Cada um destes aspectos deve ser monitorado pelos profissionais que acompanham a gestação, enquadrando-os às necessidades e particularidades de cada gestante.

As mulheres que não conseguem manter os níveis de glicose controlados com este tipo de abordagem podem ser submetidas a terapia em que há uso de insulina, o que se mostra seguro durante a gestação.

Com o controle da glicose se torna possível manter um período gestacional de muito mais qualidade e saúde, tanto para a mulher quanto para o bebê.

Com essas ações, o nível de glicose fica equilibrado, o que favorece a uma gestação saudável e no nascimento de um bebê em condições adequadas de saúde.

Ademais, é importante considerar também a saúde da gestante, mesmo após o parto, especialmente diante os quadros de diabetes gestacional.

Mesmo as mulheres que não apresentam nenhum tipo de complicação durante a fase da gravidez fazem o acompanhamento com o profissional da saúde após o nascimento do bebê.

Quando esta mulher apresentou uma gravidez com complicação este cuidado se torna ainda mais essencial.

Algumas medidas devem ser tomadas, tais como:

  • Realizar novos testes de tolerância a glicose, 6 meses após o nascimento do bebê;
  • Manter uma dieta balanceada;
  • Retomar atividades físicas.

Cada um destes cuidados pode parecer simples, mas também podem se tornar um desafio diante o final da gravidez e a necessidade de dar conta da saúde do bebê e da mãe de forma individual.

Entretanto, investir nestes cuidados é essencial, proporcionando a possibilidade de uma vida mais saudável e proveitosa ao lado de seu bebê.

 

Referências:

 https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes-gestacional

https://bebe.abril.com.br/gravidez/o-perigo-da-hipertensao-na-gravidez/

https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/gesta%C3%A7%C3%A3o-complicada-por-doen%C3%A7as/hipertens%C3%A3o-na-gesta%C3%A7%C3%A3o

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Desnutrição Infantil: causas, sintomas e tratamentos https://certosaber.com/desnutricao-infantil-causas-sintomas-e-tratamentos/ https://certosaber.com/desnutricao-infantil-causas-sintomas-e-tratamentos/#respond Wed, 29 Jul 2020 13:45:41 +0000 https://certosaber.com/?p=8814 A desnutrição infantil erroneamente é associada apenas à magreza, porém o problema não se limita a essa característica, já que a desnutrição ocorre quando há uma deficiência de nutrientes no organismo.

Essa deficiência pode ser decorrente de dificuldades que o corpo tem de utilizar os nutrientes ingeridos ou até mesmo absorver.

Apesar do período crítico para que a desnutrição ser entre os 6 meses de idade até os 2 anos, pessoas como grávidas, mulheres no período de amamentação, idosos e pessoas que possuem doenças crônicas também são vulneráveis a serem acometidos pela desnutrição.

É importante se atentar às causas e sinais da desnutrição, abaixo será discorrido com mais detalhes as características da desnutrição infantil, seus riscos e como prevení-la.

 

O que é desnutrição infantil?

Segundo o Ministério da saúde, a desnutrição infantil vem sendo a mais comum das causas de morbidade e mortalidade das crianças em todo o mundo.

Aqui no Brasil, mesmo esse número tendo abaixado durante os anos, ainda tem o percentual de 20% de óbitos por desnutrição grave infantil.

Esse valor é consideravelmente acima dos valores que são recomendados pela OMS, que seriam abaixo de 5%.

É feita a divisão, em graus, que variam conforme a gravidade do problema apresentado pela desnutrição. Essa divisão é feita para que se ofereça o tratamento adequado para cada grau.

Em casos muito graves e graus mais elevados de desnutrição, os danos que podem ser causados na criança são irreversíveis, o que aumenta a importância de se procurar auxílio médico em casos de suspeita de desnutrição.

Além dos casos graves, há casos leves também que podem se decorrer devido à uma dieta inadequada da criança.

Uma das causas comuns de desnutrição pode ser a falta de acesso à alimentos com alto teor nutritivo.

Isso pode ocorrer devido a hábitos alimentares pobres, esses hábitos podem ser causados por uma série de fatores, tais como:

 

  • Alimentação inadequada.
  • Ingestão regular de alimentos que sejam pouco nutritivos.
  • Falta de instrução ou pouca instrução sobre o valor nutricional dos alimentos.
Desnutrição infantil
Desnutrição infantil

Outros fatores que podem ser determinantes para o desenvolvimento de uma desnutrição são fatores que afetam a saúde diretamente.

Infecções persistentes ou frequentes como pneumonia, malária e diarréia podem afetar a absorção ou retenção de nutrientes alimentícios pelo corpo e ter como consequência a desnutrição.

Dentre os nutrientes que possuem maior índice de deficiência, estão: ferro, zinco, cálcio, vitaminas A, E, C e D e os ácidos graxos essenciais.

É importante se atentar à desnutrição, já que ela pode levar à criança a ter vários transtornos de saúde, sendo que a deficiência dos nutrientes pode afetar além da saúde física.

Consequências no comportamento da criança, humor, no processo de crescimento e outras funções corporais estão entre os impactos que a desnutrição infantil pode ter no desenvolvimento geral da criança.

Quais são os tipos de desnutrição infantil?

Existem dois tipos mais comuns de desnutrição em crianças que são a desnutrição protéico-calórica e a deficiência de micronutrientes. Abaixo iremos explorar mais a fundo o que são cada uma delas.

 

Desnutrição Protéico-calórica

 

A desnutrição protéico-calórica ocorre devido à uma deficiência tanto de proteínas quanto da glicose dos alimentos.

Quando há a falta de absorção ou a baixa absorção desses dois nutrientes a criança pode experienciar esse tipo de desnutrição.

Essa desnutrição possui três subtipos, sendo eles a desnutrição aguda, desnutrição crônica e desnutrição aguda crônica.

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Desnutrição Aguda

 

No caso da desnutrição aguda possui duas características que se apresentam ou na perda de peso que ocorre rapidamente e na incapacidade de haver um ganho de peso normalmente.

 

Desnutrição crônica

 

No caso da desnutrição crônica, o que impacta na criança é seu crescimento, fazendo-a ter problemas no crescimento e desenvolvimento físico.

 

Desnutrição aguda crônica

 

Quando a criança desenvolve a desnutrição aguda e crônica é comum que a criança fique abaixo do peso, assim como desenvolver inúmeros problemas de saúde.

 

Deficiência de micronutrientes (vitaminas e minerais)

 

A falta de alguns micronutrientes no corpo pode ter como consequência, na criança, algumas deficiências em seu organismo.

As vitaminas e minerais são os micronutrientes necessários e essenciais para que o organismo das crianças desempenhe as funções necessárias em geral, assim como os processos de crescimento adequados.

Em caso de deficiência desses micronutrientes, o corpo não consegue desempenhar satisfatoriamente suas funções e isso pode acarretar em uma série de complicações e deficiências.

 


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Causas da desnutrição infantil

Após um certo período de tempo na vida da criança, o leite materno não é mais o suficiente para prover todos os nutrientes necessários para ela.

Durante esse período em que a criança necessita de mais nutrientes, as dietas ofertadas à elas devem possuir uma combinação correta de proteínas, devendo ser elas de alta qualidade, gorduras, carboidratos essenciais, vitaminas e minerais.

Crianças com menos de dois anos de idade são profundamente impactadas por sua dieta, podendo ela influenciar no desenvolvimento físico e mental da criança.

Quando uma criança apresenta um quadro de desnutrição, com menos de cinco anos de idade, o seu sistema imunológico se torna fragilizado e as tornam menos resistentes às doenças que são comuns de ocorrerem no período da infância.

As causas mais comuns de desnutrição no período da infância consistem em:

Hábitos alimentares pobres

 

O consumo de alimentos com baixo valor nutricional com regularidade, assim como a falta de acesso à esses alimentos, constituindo um quadro geral de má alimentação, pode ter como consequência uma deficiência de nutrientes.

 

Problemas decorrentes da saúde psicológica

 

Os hábitos alimentares adequados podem não ser seguidos por crianças que apresentam transtornos alimentares e isso pode vir a acarretar em um quadro de desnutrição.

Doenças como anorexia nervosa ou bulimia afetam diretamente a qualidade com que são feita a ingestão de alimento.

Esses quadros precisam de um acompanhamento profissional psicológico, assim como nutricional, para ajudar a criança à reverter esses quadros que podem ter impactos sérios tanto físicos quanto emocionais.

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Distúrbios digestivos

 

A capacidade de absorção de nutrientes pelo corpo pode ser severamente afetada em caso de distúrbios digestivos, impedindo com que a criança absorva os nutrientes presentes nos alimentos que ingere.

Por estar privado de nutrientes que são essenciais ao corpo, a criança pode acabar desenvolvendo um quadro de desnutrição.

Dentre os distúrbios digestivos, é possível listar doenças intestinais crônicas e inflamatórias que afetam o revestimento do trato digestivo:

 

  • Doença de Crohn
  • Colite Ulcerativa

Além delas pode ser incluído a Doença Celíaca, que é uma reação imunológica que acontece quando há a ingestão de glúten que causa inflamação e pode danificar o revestimento do intestino delgado.

E doenças que causem vômitos e diarréias constantes também podem ser incluídas em distúrbios digestivos que podem levar à um quadro de desnutrição infantil.

 

Quais são os sinais e os sintomas da desnutrição infantil?

O sinal mais comum de desnutrição é a perda de peso, porém ele não é o único sinal que acompanha ela.

A criança pode apresentar falta de força e energia, resultando em uma incapacidade de realizar tarefas consideradas rotineiras.

Além desses sintomas, crianças com desnutrição podem apresentar quadros anêmicos, assim como sentirem falta de ar e de energia.

Por conta do peso baixo, a pessoa pode também sentir dificuldades de se manter aquecido e o risco de ter hipotermia é maior.

Esses sinais citados acima podem ser aplicados para a desnutrição em todas as idades, porém a desnutrição infantil possui mais algumas características e sinais próprios da desnutrição que ocorre no período da infância:

 

  • A incapacidade de concentração
  • Mudanças no comportamento, tal como irritabilidade ou letargia

 

Em casos mais agudos de desnutrição, é possível que ocorra inchaço do estômago, do rosto e das pernas, além de ocorrer uma alteração na pigmentação da pele.

Além dos sintomas citados, pode ocorrer falência dos órgãos em caso de desnutrição grave, assim como algumas complicações no processo de crescimento da criança.

Entre os outros sintomas da desnutrição podem ser citados também:

 

  • Perdas constantes de massa corporal e peso
  • Problemas de crescimento
  • Sistema imunológico enfraquecido

 

Em casos mais graves:

 

  • Queda e perda de cabelo
  • Olheiras profundas

 

Ocorrência de doenças nocivas

 

Com o sistema imunológico enfraquecido, assim como o corpo todo, a desnutrição abre espaço para que outras doenças se desenvolvam no período em que o corpo apresenta deficiência de nutrientes.

Doenças como gastroenterite, infecção no trato urinário e pneumonia podem ser desencadeadas pela desnutrição.

 

Por conta dos efeitos tão graves no desenvolvimento e saúde física da criança, é muito importante que se atente aos sinais mais iniciais da desnutrição e caso sejam percebidos procure auxílio de um médico.

 

Diagnóstico de desnutrição: como ele é feito?

O diagnóstico de desnutrição é feito tendo como base alguns exames físicos que permitem ao médico identificar se o que está ocorrendo é desnutrição ou algum outro problema.

O exame do peso e da altura da criança é comparado com um gráfico que compara a faixa de pesos e alturas que são esperados serem alcançados na idade da criança.

Em caso de pesos que estão muito abaixo do peso indicado para a idade da criança, é um indicativo que a criança pode estar com deficiência de nutrientes. A partir desse exame, podem ser pedidos e recomendados pelo médico exames mais específicos.

Testes de função da tireóide, níveis de cálcio, zinco e vitaminas são alguns exemplos dos testes que podem ser pedidos, assim como a realização de um hemograma completo para poder identificar quais são as deficiências e como está o funcionamento geral do organismo.

 

 

Como é feito o tratamento da desnutrição infantil?

Em casos mais leves de desnutrição é possível corrigir os hábitos alimentares e balancear as necessidades calóricas da criança com o acompanhamento de um nutricionista.

Nos casos mais graves, como a desnutrição aguda, deve-se procurar um médico especializado. Assim como se a criança apresenta algum sinal de distúrbios digestivos.

Se a criança sofre de um caso de extrema desnutrição, pode ser recomendado pelo médico o uso de alimentação por tubo nasogástrico, repondo, dessa forma, nutrientes vitais para a criança.

 

Educação Alimentar e Dieta

 

Essa forma de tratamento visa a reposição e a manutenção adequada de nutrientes no organismo da criança. Para isso, deve-se procurar o acompanhamento de um nutricionista.

Sendo a desnutrição um problema comum durante o período da infância, a educação alimentar desempenha um papel muito importante nesse período.

É importante que as pessoas responsáveis pelo cuidado da criança também tenham acesso e conhecimento dessas informações nutricionais, para promover uma boa orientação para as crianças.

Há casos em que é necessário realizar a suplementação de nutrientes para a criança, através de ingestão de vitaminas e micronutrientes.

Essa suplementação só pode ocorrer com instruções e recomendações do médico, sendo perigoso realizá-la sem procurar acompanhamento especializado.

 

Tratamento Hospitalar  

 

No caso de desnutrição grave, como citado acima, os tratamentos são feitos no hospital.

Pode ser que a criança venha a necessitar do uso de tubos para se alimentar, sendo usado nesses casos a sonda nasogástrica (que faz a ligação do nariz ao estômago) ou a gastrostomia endoscópica (consiste em um tubo ligado cirurgicamente ao estômago).

Há casos em que não podem ser colocados nenhum dos dois tipos de tubo, quando o trato digestivo não consegue absorver os nutrientes. Nesses casos é utilizada a alimentação intravenosa, que é feita através da veia.

A criança pode necessitar de tratamentos adicionais, caso a desnutrição seja causada por fatores orgânicos.

Formas de prevenção da desnutrição

A prevenção da desnutrição pode ser feita através de hábitos alimentares saudáveis e balanceados.

Algumas medidas podem ser adotadas para que se previna que a criança pode desenvolver um quadro de desnutrição em algum período de sua infância, tais como:

 

  • A criança receber incentivo de comer alimentos que são ricos em nutrientes.
  • Pequenas refeições podem ser oferecidas à criança em intervalos de tempo regulares.
  • A realização de atividades físicas e a prática de esportes deve ser incentivada pelos pais.
  • Alimentos que são nocivos à saúde da criança devem ser restringidos na dieta.

 

Tomando cuidados com a alimentação para que seja rica em nutrientes e tendo práticas saudáveis como a realização de atividades físicas são passos importantes para o bom desenvolvimento da criança.

É importante se atentar sinais de desnutrição que podem afetar diretamente o comportamento e o nível de atividade da criança, também, podendo assim procurar o auxílio de profissionais logo no começo dos sintomas.

Essas são as melhores formas de se prevenir problemas mais graves que podem afetar gravemente o desenvolvimento da criança.

 

Referências:

 

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_desnutricao_criancas.pdf

 https://www.msf.org.br/o-que-fazemos/atividades-medicas/desnutricao

 https://www.minhavida.com.br/saude/temas/desnutricao

 https://www.trocandofraldas.com.br/desnutricao-infantil/

 

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5 erros na alimentação infantil https://certosaber.com/5-erros-na-alimentacao-infantil/ https://certosaber.com/5-erros-na-alimentacao-infantil/#respond Thu, 21 Nov 2019 15:55:21 +0000 https://certosaber.com/?p=8592 Manter hábitos alimentares adequados não é uma tarefa fácil, especialmente quando isso envolve cuidar de alimentação infantil.

Ainda que as regras gerais sejam similares a de adultos, buscando ingerir os grupos alimentares necessários, alguns erros simples e muito comuns podem atrapalhar essa tarefa.

É importante estar atento mesmo ao que não parece um problema, possibilitando corrigir erros e tornar a alimentação mais equilibrada.

Não manter uma rotina alimentar.

Um dos principais erros na alimentação infantil é não criar uma rotina, definindo horários diários para as principais refeições.

É importante ter intervalos para oferecer os alimentos, pois se a criança come o tempo todo, não terá fome quando for tempo para refeições.

Sem fome, a criança vai recusar uma série muito maior de alimentos, deixando de ingerir muito do que lhe é necessário para um desenvolvimento satisfatório.

Este é um dos erros na alimentação infantil, o qual se agrupa com outros, como:

  • Comunicação difícil com a criança: Se não há uma rotina estabelecida, torna-se complexo explicar porque se pode ou não comer certos alimentos e em determinadas horas.
  • Substituição de refeições: A criança pode pedir por alimentos entre as refeições e acabar a substituindo por sucos e petiscos, uma vez que irão saciar seu apetite.
  • Baixa ingestão de nutrientes: Substituir refeições com frequência tornará difícil ingerir os nutrientes necessários, prejudicando uma alimentação adequada.

Em razão destes motivos, compreende-se que manter uma rotina é a base para manter a alimentação infantil de modo satisfatório.

Não adianta tentar explicar a criança o quão é importante comer o que foi disposto em seu prato durante o almoço, se, por vezes, lhe é permitido substituir por iogurtes, bolachas ou outro alimento que lhe pareça mais atrativo.

Criar uma rotina possibilita a criança maior assimilação dos horários em que se deve comer determinados tipos de alimentos.

Além disso, é sempre importante ter em mente que durante a infância não se sabe o que se deve ou não ingerir, sendo essa atividade baseada nos exemplos ao redor.

Assim, é importante que os pais ou cuidadores tenham hábitos alimentares saudáveis, demonstrando de modo prático o que tentam fazê-la aprender.

Atrelado a isso, é possível discutir a questão de substituir as refeições, o que nem sempre é feito de modo proposital.

Embora um adulto possa tomar um copo de suco de fruta sem alterar seu apetite para a próxima refeição, isso pode divergir com as crianças.

É indispensável considerar que a necessidade calórica varia entre as faixas etárias, portanto, os lanches entre refeições devem ser diferentes.

Os lanches ou petiscos devem ser inseridos com cautela, evitando que o apetite se perca e aumente as chances de a criança recusar o prato principal.

A evitação constante de alimentos principais pode tornar ainda mais difícil manter a alimentação adequada.

Desse modo, é essencial tomar a rotina como um ponto essencial dentre a adequação alimentar, evitando um dos mais simples e comuns erros na alimentação infantil.

 

Inserir na alimentação infantil tudo o que parece ser saudável.

Existem muitos alimentos que passam a ideia de que são benéficos para a saúde quando, na realidade, podem se tornar vilões.

Inclui-los na dieta de modo exagerado é um dos maiores erros na alimentação infantil, pois parecem prometem benefícios que não existem.

Não é incomum, por exemplo, observar crianças que se alimentam com frequência de biscoitos de polvilho e sucos de caixinha ou solúveis.

Ainda que possam ser consumidos vez ou outra, fazendo parte de lanches entre refeições, definitivamente não devem estar presentes na alimentação com frequência.

Os ingredientes que existem nesses alimentos geralmente não estão entre os considerados saudáveis para consumir com frequência.

Na medida do possível, é interessante que se busque tornar a alimentação infantil o mais natural possível.

Assim, principalmente nos primeiros anos de vida, indica-se a evitação de produtos como:

  • Industrializados como sucos de pacote, bolachas, biscoitos, etc.;
  • Embutidos, mesmo os considerados magros como peito de peru e frango;

Ademais, é importante ainda considerar que mesmo produtos tidos como saudáveis podem se tornar vilões se consumidos em excesso, especialmente quando se tornam substitutos.

Por exemplo, tomar sucos, leite ou iogurte pode ser interessante, mas não deve ser uma refeição principal.

As frutas também devem ser consumidas com cautela, pois muitas apresentam alto teor de frutose, tornando-se açúcar no corpo.

Frutas com alto índice de açúcar devem ter o consumo controlado, entre essas estão banana e pera, por exemplo.

 

Permitir que a criança tenha controle total sob as escolhas alimentares.

Muitos pais ou cuidadores baseiam as refeições nas escolhas da própria criança, o que é um dos principais erros na alimentação infantil.

A criança ainda não tem discernimento para saber o que precisa ingerir.

É dever de quem prepara sua alimentação escolher o que é interessante para ela consumir.

Assim, quando possível, evite que a criança o acompanhe ao supermercado, fazendo escolhas quanto ao que gostaria de obter.

O que a criança deseja e o que ela precisa ingerir são duas coisas diferentes e cabe ao cuidador notar essa divergência e optar de modo adequado.

Do mesmo modo, ao preparar refeições faça-as tendo em mente as necessidades alimentares da infância ao invés de preferências pessoais da criança.

Claro que é possível fazer algo intermediário, agradando o paladar infantil e contemplando os nutrientes necessários, mas é preciso ter cautela.

Preparar algo saudável e que as crianças gostem pode parecer difícil, mas só quer requer planejamento e formas de oferecer adequadas.

Uma atitude interessante que possibilita a criança ter escolhas e alimentar-se bem é oferecer a ela alimentos de um mesmo grupo da pirâmide alimentar.

Desse modo, existe maior autonomia da criança para refletir sobre o que aprecia ou não, mas sem deixar de ingerir o que é preciso.

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Nesse sentido, evitam-se questões abertas como “O que quer comer no almoço?” e substitui-se por algo como “Prefere arroz ou purê de batatas?”.

Logo, observa-se que mesmo oferecendo opções, ambos alimentos são carboidratos e irão contemplar as necessidades deste nutriente.

Apenas uma alteração de questão muda a relação entre pais e criança, evitando um dos principais erros na alimentação infantil.

Erros na alimentação infantil
Erros na alimentação infantil

Criar hábitos alimentares que envolvam recompensas ou omissão de alimentos.

Não é incomum encontrarmos a alimentação infantil sendo baseada em barganhas ou trapaças com as crianças.

Na tentativa de fazer com que a criança ingira certos grupos alimentares, são oferecidas trocas como a ingestão de toda uma refeição principal em prol de receber chocolates.

Ou ainda, a inserção escondida de alguns alimentos, os quais são batidos como papinhas ou misturados a outros preparos, fazendo com que a criança os ingira sem ter ciência.

Ainda que no primeiro momento essas estratégias possam parecer eficientes, uma vez que cumprem seu papel, fazendo a criança ingerir o necessário, acabam sendo uma armadilha e um dos maiores erros na alimentação infantil.

A sobremesa como recompensa, por exemplo, pode criar o entendimento de que o alimento só é ingerido a fim de ganhar algo mais interessante.

É importante que a criança aprenda também a saborear e apreciar outros alimentos além daqueles ricos em açúcares, comumente tidos como sobremesa.

Isso não quer dizer que nunca se deva deixar a criança comer doces, mas isso deve ser feito de modo não habitual.

Ao invés de oferecer a possibilidade diária do consumo deste tipo de alimento, espere que a criança peça por eles, aquiescendo ao pedido quando for possível.

No caso da omissão de alimentos, ainda que a criança esteja ingerindo os nutrientes precisos, ela pode aprender a não o consumir ao longo dos anos.

Isso vai ocorrer, pois ela não o percebe no prato, então segue o considerando como algo desagradável ao paladar.

Realizar uma alimentação infantil adequada requer paciência e inúmeras tentativas a fim de inserir diferentes alimentos na rotina.

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Compreenda que tentar diversas vezes não significa brigar ou forçar a criança a comer o que julga não ser de seu agrado, mas fornecer novas apresentações.

Alimentos como a batata, por exemplo, podem ser preparados de variados modos, como cozida, assada, frita, purê ou ainda como parte de receitas.

Assim, é importante considerar que receber um não da criança, diante um determinado modo de preparo não exclui o alimento da lista de possibilidades.

Do mesmo modo, não o inclui entre os alimentos a serem inseridos de modo omitido.

Tenha paciência e busque preparar as refeições de modos diferentes, variando não só a comida, mas o modo como ela é preparada.

É importante que a criança aprenda que chocolates, pudins e outras sobremesas são sim gostosos, mas existem muitas outras coisas que agradam ao paladar.

E que, embora um alimento possa não ser tão interessante com um modo de preparo, existem outras versões que podem se mostrar saborosas.

Para isso, ela precisa do auxílio dos adultos ao seu redor, pois estes são quem tem a tarefa de oferecer uma gama variada de possibilidades à mesa.

Ademais, não deixe de apostar na questão do exemplo, também consumindo alimentos que deseja que a criança aprecia.

Dificilmente ela entenderá que é preciso comer verduras e legumes nas refeições, se percebe os adultos alimentando-se apenas de industrializados.

Ter um comportamento diferente do que solicita também se enquadra entre os erros na alimentação infantil, demonstre o que deseja.

Ensinar a criança a alimentar-se adequadamente é também investir em uma mudança dos próprios hábitos, tornando-os o mais próximo possível do que deseja transmitir como algo adequado.

 

 


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Acreditar que comer bem é sinônimo de ingerir grandes quantias.

Comer grandes quantias de comida não indica que a criança está comendo bem, embora exista uma forte crença nesse sentido, e por isso se enquadra entre um dos mais comuns erros na alimentação infantil.

A alimentação infantil é mais do que comer bastante, mais do que alimentar-se frequentemente.

Respeitar uma rotina alimentar com refeições principais e lanches nos intervalos é muito importante, mas a saúde depende mais do que apenas disso.

É indispensável que exista um planejamento adequado para a alimentação infantil no qual todos os nutrientes necessários são contemplados.

Nesse sentido, cabe ainda refletir que consumir nutrientes variados não é simplesmente comer todo tipo de alimento.

Alimentar-se é uma tarefa séria, especialmente quando se visa fazer do modo correto.

É preciso compreender que do mesmo modo que a necessidade nutritiva entre adultos e crianças é diferente, também varia a quantia de alimento.

Uma criança que se alimenta consumindo uma porção similar a um dos adultos da mesa não indica que ela esteja alimentando-se direito.

Isso ocorre, pois como pessoas de faixas etárias diferentes, o organismo requer receber nutrientes diferenciados e em quantias que não coincidem.

A alimentação infantil deve contemplar uma série de fatores, os quais vão agir diretamente nas questões relativas a um desenvolvimento adequado.

Prepara-la de modo zeloso, atentando-se ao consumo necessário diário – tanto em nível calórico quanto nutritivo – é essencial para a manutenção de uma saúde adequada.

De nada adianta, por exemplo, que a criança consiga ingerir quantias enormes de macarrão, tal como um adulto, se não se alimenta de carnes, legumes e verduras.

Enquanto os níveis de carboidrato e açucares vão ficar altos, os demais vão ficar defasados, o que definitivamente não algo a se deixar ocorrer.

Para quem tem maior facilidade no preparo de pratos variados, pode-se apostar em oferecer a criança diversos alimentos naturais, intercalando-os e promovendo uma alimentação equilibrada.

Mas, existem muitos casos em que os pais possuem dificuldade em escolher o que oferecer a criança.

Isso pode ser um dos motivos que acarreta no comportamento de deixa-la comer o quer, quando deseja e na quantia de sua preferência.

Permitir que esse descontrole ocorra é um dos erros na alimentação infantil, a qual deve ser devidamente equilibrada.

Leia nosso artigo sobre alimentação saudável infantil

O equilíbrio é extremamente necessário para o cuidado infantil, especialmente neste sentido.

É preciso discernimento para oferecer alimentos adequados, dentro de uma rotina bem estruturada e em uma quantia adequada a idade da criança.

Nesse sentido, uma visita ao nutricionista pode ser algo muito interessante a ser feito, pois ajuda a nortear o modo ideal de realizar a manutenção da alimentação infantil.

Cuidar do modo como uma criança se alimenta não é brincadeira e nem simples de ser feito, devendo ser compreendido como algo de extrema importância.

Por essa razão, cuidar da alimentação infantil é algo sério e que deve ser feito com muito zelo, evitando os erros aqui descritos.

Mantendo comportamentos que se alinham para a efetivação de uma alimentação infantil adequada, torna-se mais fácil proporcionar a criança uma saúde equilibrada.

Referências 

https://www.guiadobebe.com.br/6-maiores-erros-da-alimentacao-infantil/

http://conalcolab.com.br/os-17-principais-erros-que-os-cuidadores-comentem-na-alimentacao-infantil/

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https://certosaber.com/5-erros-na-alimentacao-infantil/feed/ 0
Anemia Infantil – Como lidar com esse problema https://certosaber.com/anemia-infantil-como-lidar-com-esse-problema/ https://certosaber.com/anemia-infantil-como-lidar-com-esse-problema/#respond Thu, 14 Nov 2019 15:22:50 +0000 https://certosaber.com/?p=8590 A anemia é um problema de saúde de nome muito conhecido, embora a maioria das pessoas não saiba exatamente o que implica esta doença.

É importante estar ciente dos pormenores envolvidos, especialmente considerando que também afeta as crianças.

No Brasil 45% das crianças até os 5 anos apresentam quadro de anemia, então conhecer seus sintomas e tratamento é essencial para os pais e cuidadores.

O que é a anemia infantil?

Quando se fala em anemia infantil em geral a primeira coisa que as pessoas associam é uma condição que causa muita fraqueza e que seria causada por alimentação inadequada.

Embora esse entendimento não esteja incorreto, a anemia infantil é mais do que isso, sendo uma situação na qual ocorre baixo transporte de oxigênio pelo corpo do indivíduo.

O organismo transporta o oxigênio necessário através da hemoglobina, uma substância presente no sangue e que é conduzida pelas hemácias ou glóbulos vermelhos.

Leia nosso artigo sobre alimentação saudável infantil

Ainda que existam diversos tipos de anemia, apresentando variações no modo como a doença afeta e acomete a pessoa, a característica principal mantém-se relacionada ao baixo nível de hemoglobina.

Assim, quando estes níveis estão baixos, o organismo não tem níveis ideais de oxigênio disponível para realizar suas funções, resultando nos sintomas recorrentes de um quadro anêmico.

Nas crianças o quadro causa defasagem na energia para brincar, estudar e também pode atrapalhar no desenvolvimento adequado.

Além destes, outros sintomas apresentam-se, podendo variar a depender do tipo do quadro, assim como em cada sujeito.

É importante buscar compreender a doença, enfrentando-a e a tendo como algo que deve ser entendido com seriedade dada suas possíveis complicações.

Do mesmo modo, cabe também estar atento as possibilidades de tratamento e como ocorre sua prevenção.

 

Quais são os tipos?

A anemia infantil é uma doença que se divide em diversos tipos ou categorias, as quais referem-se ao modo como afetam o indivíduo, assim como pelos motivos que surgem.

As crianças, assim como adultos, podem sofrer de todos os tipos, sendo a mais comum e popularmente conhecida a anemia ferropriva, a qual resulta de baixos níveis de ferro no organismo.

É por esse motivo que, por vezes, observa-se o comportamento de aumentar a quantia de alimentos que contém níveis altos ferro na alimentação de quem possui suspeitas do quadro.

Entretanto, uma vez que existem outros tipos, é muito importante compreender que os sintomas são similares, mas o tratamento será diferente.

Por esse motivo, mais do que estar atento a saúde das crianças é preciso fazer exames regulares, avaliando o quadro geral de desenvolvimento.

Além da anemia ferropriva, a doença pode apresentar-se como:

  • Hereditária;
  • Baixa vitamina B12;
  • Aplástica;
  • Hemolítica;
  • Baixa produção de glóbulos vermelhos.

 


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As anemias hereditárias tem sua causa relacionada a motivos de origem genética, os quais causam alterações no processo de produção dos glóbulos vermelhos.

Neste caso, apresenta-se o subtipo falciforme, no qual a genética do indivíduo causa alterações nos glóbulos, tornando-os mais frágeis.

Devido a fragilidade, as membranas não conseguem se manter inteiras por muito tempo, se desintegrando com maior facilidade.

Isso resulta em dificuldade para o transporte de oxigênio e, consequentemente, em um quadro anêmico.

Crianças podem apresentar sintomas a partir dos 6 meses, os quais consistem em dores nas articulações e nos ossos.

Assim como os outros tipos, possui tratamento, mas é preciso atenção, pois pneumonias, meningites e desidratação podem complicar o quadro.

A anemia causada por baixo nível de vitamina B12 divide-se em outros dois subtipos, a perniciosa e a causada baixa ingestão pela alimentação.

A perniciosa diz respeito a uma condição autoimune na qual o corpo investe contra seus próprios meios de absorver a vitamina B12.

Assim, por mais que a criança tenha uma alimentação adequada, os níveis da vitamina permanecem baixos e resultam na doença.

Enquanto adultos sofrem mais de anemia perniciosa, sendo raros os quadros por baixa ingestão de B12, este é muito comum em crianças.

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Quando a alimentação é restrita ou há evitação de alimentos como carnes, ovos e leite, fontes mais comuns para obtenção de B12, pode ocorrer a abertura para o início da doença.

Outro tipo de anemia infantil que ocorre em razão de ações de nosso próprio organismo e também ocorre em crianças é a hemolítica, a qual resulta da destruição prematura dos glóbulos vermelhos.

Em um organismo saudável, isso também ocorre, mas existe um intervalo adequado para acontecer, período no qual a medula óssea produz novos glóbulos que irão repor os perdidos e prosseguir com o processo.

Por fim, temos um dos tipos mais comuns que é a anemia infantil por baixa produção de glóbulos vermelhos.

Embora este tipo tenha diversas causas a ele atreladas, observa-se que a principal é a baixa ingestão de nutrientes necessários para um funcionamento adequado do organismo.

Nesse sentido, geralmente é causada por uma alimentação desequilibrada.

Como saber se meu filho está com anemia?

O único meio de se ter certeza quanto a um quadro de anemia infantil é fazer exames laboratoriais, solicitados por seu médico.

Mesmo assim, não podemos deixar de considerar os sintomas que podemos perceber, assim como o que a criança descreve.

Embora estes possam se mostrar presentes em qualquer idade, o quadro é mais comum em crianças até os 5 anos, especialmente nos primeiros anos em razão da adaptação na alimentação.

Se seu filho apresenta os sintomas abaixo é importante buscar auxílio médico:

  • Cansaço constante ou apatia;
  • Palidez na parte interna dos olhos e gengivas;
  • Tonturas;
  • Falta de ar;
  • Sensação de frio ou formigamento nas extremidades;
  • Desinteresse por brincar ou fazer atividades que gosta;
  • Sono excessivo;
  • Desatenção às tarefas;
  • Perversão do apetite (ingestão de terra, sabão, etc.);

Estes sintomas são comuns a todos os tipos da doença, uma vez que resultam da baixa oxigenação que ocorre no organismo.

Outros sintomas como amarelamento dos olhos, dores de cabeça e no peito também podem se apresentar, embora não sejam tão comuns quanto os citados anteriormente.

Considerando os tipos mais comuns, as crianças que não se alimentam corretamente possuem maiores chances de desenvolver o quadro.

Assim, apresentando estes sintomas é importante buscar ajuda profissional.

Buscar compreender o surgimento desses sintomas é sempre importante, especialmente quando não parecem ter uma causa aparente.

A primeira avaliação do quadro se inicia já no consultório do pediatra, através de entrevista e exame físico, avaliando os sintomas correspondentes com o quadro.

O exame laboratorial, por sua vez, checa os níveis de hemoglobina no paciente, assim como o formato dos glóbulos vermelhos e os níveis vitamínicos no sangue.

Desse modo, é possível compreender se a criança está realmente passando por um quadro anêmico e definir a melhor estratégia de tratamento.

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A anemia infantil.

Os bebês e crianças podem apresentar todos os tipos de anemia infantil, assim como os adultos, embora algumas categorias apresentem maior incidência.

Observa-se que, em geral, as anemias causadas por defasagens nutricionais são as mais comuns nesse grupo.

Assim, a anemia ferropriva e por deficiência de B12 se apresentam como a grande maioria dos quadros infantis.

Esses quadros são muito relacionados a alimentação das crianças, que geralmente recusam muito mais alimentos que as pessoas adultas.

A anemia ferropriva, por exemplo, apresenta alta incidência em bebês, pois se inicia no momento em que há a mudança entre o aleitamento materno e alimentos sólidos e/ou leite animal.

Em geral essa mudança na alimentação ocorre entre os 9 e 12 meses, podendo haver recusa da criança, o que ocasiona dificuldade para que esta ingira nutrientes precisos.

Diante recusa constante do filho, muitos pais deixam de oferecer uma série de alimentos que se configuram como presença essencial na nutrição dos primeiros anos de vida.

É diante o quadro desta categoria que a criança apresenta comportamentos de perversão alimentar, uma vez que a falta de ferro é o que leva a ingestão de materiais não alimentícios tal como giz, terra ou sabão.

A deficiência de vitamina B12 também está atrelada, na grande maioria dos casos, a má alimentação na infância.

A dieta acaba sendo baseada em poucos alimentos, já que por conta da dificuldade em alimentar as crianças com alimentos específicos, ocorre a desistência de inclui-los.

Diante a baixa variedade, o corpo não absorve o que é necessário para um funcionamento saudável, o que resulta nos sintomas anêmicos.

Independente do tipo de anemia diagnosticado, é muito importante que isso seja feito com rapidez.

Uma alimentação inadequada que resulta em anemia promove outras pioras atreladas ao caso, tornando ainda mais difícil lidar com as consequências.

A criança começa apresentando fraqueza, o que pode causar baixa disposição para brincar, sozinho ou com outras crianças, e estudar, consequentemente, afetando o desenvolvimento de habilidades sociais e rendimento escolar.

 

Como ocorre o tratamento.

O tratamento da anemia em crianças ocorre de modo muito similar aos adultos.

Se inicia após os resultados dos exames laboratoriais, os quais norteiam o médico no quadro anêmico específico de cada paciente.

Assim, o modo de enfrentamento da doença irá depender do tipo de anemia que o paciente apresenta.

De modo geral, o tratamento tem base em mudanças na alimentação – no caso de anemias por baixa ingestão de B12 e ferroprivas – e também inserção de estratégia medicamentosa.

No caso da anemia falciforme, causa hereditária, o tratamento de mostra como um dos mais complexos, dada a gravidade deste tipo.

O tratamento pode conferir diversos tipos de abordagem que envolvem ações como administração de oxigênio, medicamentos e fluídos – orais e intravenosos.

Esta estratégia se volta para diminuição da dor, geralmente presente no quadro, assim como evitar que haja complicações.

O processo de acompanhamento envolve uma equipe formada por diversos profissionais, visando cuidar da criança em cada aspecto afetado pela anemia.

Para o tratamento da anemia hemolítica ocorre a prescrição de medicamentos, os quais visam auxiliar o sistema imunológico da criança.

Através destes, aumenta-se a defesa do corpo contra seus autoagressores, impedindo que haja destruição dos glóbulos vermelhos e restaurando a saúde do paciente.

Os tratamentos mais simples ocorrem para os subtipos mais comuns, os quais se dão pela anemia ferropriva e a deficiência de B12.

Nos dois casos existe a inserção de suplementos alimentares, visando aumentar os níveis das substâncias necessárias ao organismo.

Para a deficiência de B12, pode haver dificuldade do organismo em absorver a vitamina, então apenas tomar suplementos não resolve.

Nesse caso, a estratégia se pauta em injeções que restauram os níveis adequados para o organismo.

 

Como se prevenir um quadro de anemia infantil?

Considerando que a anemia ferropriva e por baixo nível de B12 se apresentam como os principais tipos presentes em crianças são essas o foco da prevenção.

Não é difícil evita-las, dado que em geral se apresentam como resultado de uma alimentação inadequada.

É importante, portanto, manter uma dieta baseada em equilíbrio de nutrientes, proporcionando a criança a ingestão de todos os grupos alimentares.

Desse modo, o período de maior atenção é durante a transição entre a amamentação e inserção de alimentos.

Se a criança recusa constantemente os alimentos e não se busca uma solução, meios para que se alimente adequadamente, isso pode resultar em complicações na saúde.

Ademais, não se pode esquecer que a alimentação não é a única causa de quadros anêmicos, tampouco o único modo de preveni-los.

É importante realizar visitas regulares ao pediatra, proporcionando a possibilidade de exames rotineiros que irão averiguar o estado de saúde da criança.

Somente através de exames se torna possível levantar estratégias rapidamente contra os demais tipos de anemia.

Por vezes, os sintomas podem demorar a aparecer e se fazerem notado pela criança ou pelos pais, embora o organismo já esteja sofrendo das implicações da doença.

Realizando exames com intervalos regulares torna-se possível descobrir a doença em seu início, o que age diretamente nas possibilidades de um tratamento rápido e eficiente.

A prevenção da anemia é mais do que a busca por alimentação balanceada, é um cuidado com o organismo de modo geral.

Uma dieta adequada e outros hábitos saudáveis são estratégias possíveis que devem ser aplicadas visando evitação do quadro.

Porém, considerando os diversos tipos de anemia infantil, é importante preveni-la estando atento as possibilidades de doença que fogem ao controle dos pais.

Para esses casos, a melhor prevenção é fazer check-ups da saúde infantil regularmente, averiguando-a por meio de exames e tomando as medidas necessárias sempre com agilidade.

Referências 

https://www.minhavida.com.br/saude/temas/anemia

https://www.unimedfortaleza.com.br/blog/cuidar-de-voce/como-saber-se-estou-com-anemia

https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/dieta-certa-pode-driblar-anemia-em-criancas/

http://www.danonebaby.com.br/saude/anemia-em-criancas-tipos-causas-sintomas-e-tratamentos/

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https://certosaber.com/anemia-infantil-como-lidar-com-esse-problema/feed/ 0