Asma – Certo Saber https://certosaber.com O saber certo para sua família! Wed, 06 Jan 2021 16:53:15 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://certosaber.com/wp-content/uploads/2018/02/cropped-certosaber-icone-32x32.png Asma – Certo Saber https://certosaber.com 32 32 infecções respiratórias na infância – O que é? https://certosaber.com/infeccoes-respiratorias-na-infancia-o-que-e/ https://certosaber.com/infeccoes-respiratorias-na-infancia-o-que-e/#respond Fri, 17 Apr 2020 23:58:59 +0000 https://certosaber.com/?p=8681 As infecções respiratórias na infância são um dos maiores motivos de preocupação nos pais e/ou cuidadores.

Não é incomum que este tipo de infecção acometa as crianças, causando uma série de problemáticas a ela relacionadas.

Este tipo de infecção é, na realidade, muito mais frequente entre as crianças, o que torna o cuidado ainda mais importante e necessário de ser feito com disciplina.

Assim, um fator extremamente importante é saber reconhecer este tipo de doença, os tipos de infecções, assim como a forma de evitá-las.

Saber mais a respeito das infecções possibilita maior preparo para lidar com elas quando os sintomas se mostram presentes na criança.

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Infecções respiratórias: O que são.

As infecções respiratórias são um tipo de infecção que acomete o sistema respiratório, se dividindo em dois grupos:

  • Infecção de vias superiores – tal como gripe, sinusite, etc.;
  • Infecção de vias inferiores – tal como pneumonia e doenças de fundo alérgico como bronquite.

Este tipo de infecção apresenta uma série de causas, entre as quais as principais se dão por:

  • Vírus;
  • Bactérias;

Embora estas sejam as principais causas, existem outros agentes infecciosos que também podem colaborar para o surgimento do quadro.

Dentre os principais sintomas, observa-se a divisão que denota a gravidade da infecção, a qual compreende a área afetada.

  • Sintomas simples – afetam as vias superiores, especialmente a área nasal.
  • Sintomas graves – afetam as vias inferiores, acometendo brônquios, bronquíolos e o pulmão.

Independente da gravidade ou da área respiratória que for afetada, observa-se que, por ser causada por vírus ou bactérias, é uma doença de fácil transmissão.

Assim, gotículas de saliva e, por vezes, a própria respiração torna-se uma fonte de transmissão para outras pessoas.

Embora este tipo de infecção também seja bastante comum nos adultos, observa-se que as crianças são uma parcela bastante afetada.

Assim, é importante compreender melhor sobre a forma específica sobre como ocorrem as infecções respiratórias na infância.

Infecções respiratórias na infância.

As crianças são comumente afetadas por este tipo de infecção, sendo importante compreender como ocorrem e os melhores meios de prevenção.

Ainda hoje, as infecções respiratórias na infância se constituem como uma das principais causas de morte nas crianças pequenas em classes mais pobres.

Isso ocorre, em grande parte das vezes, por conta da baixa acessibilidade a informações diante a prevenção, assim como formas de tratamento adequada.

Este tipo de infecção se divide em diversos tipos, sendo alguns destes bastante comuns durante a infância.

Dentre as infecções respiratórias na infância, as mais comuns se dão por:

  • Resfriado;.
  • Pneumonia;
  • Amigdalite;
  • Otite;
  • Sinusite;
  • Rinite;
  • Bronquite

O resfriado é, sem dúvidas, a mais comum de todas as infecções respiratórias na infância, sendo bastante comum também na vida adulta.

Esta infecção acomete as vias superiores, afetando principalmente a laringe.

Os sintomas relacionados a ela incluem:

  • Febre que varia constantemente;
  • Coriza;
  • Obstrução da área nasal;
  • Tosse;
  • Falta de apetite;
  • Possível alteração das fezes e vômitos.

A depender do sintoma apresentado, assim como a idade da criança, é importante dispensar maiores cuidados.

Uma criança que ainda está se alimentando através de amamentação, por exemplo, pode sofrer com a obstrução da área nasal, pois pode causar irritação e consequentemente maior dificuldade para se alimentar.

 


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A otite é, na realidade, uma infecção na área do ouvido, geralmente se apresenta enquanto uma consequência de um resfriado que não recebeu tratamento.

Uma vez que as vias respiratórias possuem ligação com os canais do ouvido, as bactérias podem acabar atingindo esta região, causando um problema secundário.

A criança diante um quadro de otite apresenta sintomas como:

  • Dor;
  • Febre;
  • Dificuldade para sugar e se alimentar;

Note que este quadro também se relaciona a outras situações além do resfriado, podendo ser causada por umidade inadequada do ar; alimentação feita sempre na posição vertical; limpeza inadequada dos ouvidos favorecendo o contágio de bactérias, entre outros.

A pneumonia, por sua vez, causa um aumento de secreção mucosas em uma região específica do pulmão, causando um quadro difícil de ser tratado e que requer bastante atenção.

Alguns dos sintomas são bastante similares ao do resfriado, podendo inclusive haver confusão entre os quadros em seu início.

Porém diante uma situação de pneumonia, os sintomas se apresentam em maior gravidade, representando, portanto, maior necessidade de cuidados com a criança.

Entre os principais sintomas se destacam:

  • Tosse;
  • Alta frequência cardíaca;
  • Febre intensa ou hipotermia, o que é uma indicação de infecção;
  • Respiração rápida;
  • Dificuldade para engolir, o que inclui tanto alimentos sólidos quanto os líquidos;
  • Gemidos, como se houvesse muito cansaço;
  • Períodos de apneia, entre outros;

O tratamento da pneumonia deve ser bastante cuidadoso, evitando complicações, as quais muitas das vezes implicam em internação da criança para abordagem adequada do quadro.

A amigdalite também se define enquanto uma das infecções respiratórias na infância, sendo muito frequente nas crianças entre os três e os seis anos de idade.

Os sintomas, assim como os quadros anteriores, são bastante similares, e, portanto, uma avaliação médica é interessante para que se possa ser feito um tratamento efetivo.

Um quadro grave de amigdalite causa muita dificuldade na ingestão de alimentos, por conta da famosa “dor de garganta” que resulta, o que pode consequenciar em problemas de nutrição na criança.

Além da inflamação da amígdala, o que é o motivo da dor sentida, causa outros sintomas, os quais se apresentam como:

  • Febre;
  • Agitação;
  • Mau hálito;
  • Dor na região da garganta, causada pela inflamação da amígdala, podendo apresentar pus;
  • Tosse em alguns casos;
  • Dificuldade para engolir;
  • Mal-estar;
  • Inchaço na região da amígdala, apresentando algo semelhante a um caroço palpável que some diante a recuperação do quadro.

Ademais, entre as infecções respiratórias na infância, a sinusite e a rinite também se mostram bastante comuns.

Estas infecções são comumente confundidas entre as pessoas, embora cada uma possua suas características, tanto diante os sintomas quanto a forma infecciosa.

A sinusite é um quadro que causa a obstrução das vias que existentes no rosto, fechando as áreas nasais e causando forte secreção, consequentemente, dificuldade para respirar.

Ela se configura ainda enquanto um tipo de alergia respiratória, a qual acaba por resultar em infecção bacteriana.

Entre seus principais sintomas, observa-se a presença de:

  • Resfriados constantes;
  • Febre;
  • Tosse noturna;
  • Secreção nasal constante;

Este tipo de quadro apresenta forte evolução quando a criança está inserida em ambientes que favorecem o surgimento dos sintomas, como locais onde a umidade do ar é baixa ou em ambientes muito úmidos, mas com a presença constante de fumantes.

Nos quadros mais graves pode causar dores intensas na cabeça e região do rosto, por onde passam as vias que ficam obstruídas.

A rinite, por sua vez, se diferencia da sinusite na medida em que não causa dor, mas pode resultar em bastante incômodo para a criança, por conta dos sintomas constantes.

Observa-se que comumente apresenta questões como:

  • Espirros constantes;
  • Coriza;
  • Obstrução nasal;
  • “Olheiras” e lacrimação intensa por conta dos espirros frequentes;

Para além destes quadros, as infecções respiratórias na infância começam a apresentar os quadros de maior gravidade, considerando a possibilidade de se mostrar crônica.

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Entre estas estão a bronquite e a asma, infecções conhecidas e preocupantes para quem cuida de uma criança.

A bronquite se define enquanto uma infecção que inflama brônquios pulmonares, a qual afeta muito as crianças pequenas, sendo ainda um fator que facilita o surgimento de outros quadros, tais como resfriados.

Pode se dividir em diversos tipos, causando variação nos sintomas e intensidade em que se apresentam, e podendo se tornar crônica quando não é tratada adequadamente.

Entretanto, note que em todos os casos é uma infecção que causa tosse constante e, consequentemente, afeta a capacidade respiratória, podendo causar falta de ar e cansaço geral na criança.

A asma, por sua vez, é uma das infecções respiratórias na infância muito frequente, apresentando os primeiros sintomas geralmente até os três anos da criança.

Tal como a bronquite, um dos sintomas mais comuns da asma é a tosse, se apresentando em fortes acessos, podendo dificultar bastante para que a criança respire.

É por essa razão que, muitas vezes, o uso de aparatos como bombinhas respiratórias se tornam necessários para auxiliar a respiração efetiva.

Com a realização do tratamento adequado, seguindo instruções profissionais, a asma pode ser mantida sob controle.

São utilizados medicamentos adequados ao quadro da criança, possibilitando que as funções respiratórias retornem ao normal com o tempo.

Muitos casos apresentam melhora até a fase da puberdade, podendo chegar a desaparecer, porém é preciso tomar cuidado, investindo no tratamento.

Ainda que seja uma doença muito comum na infância, ela tende a se tornar mais complexa conforme a idade aumenta, se agravando já na faixa adulta.

Dentre as infecções respiratórias na infância é uma das que mais requer cuidados atentos, principalmente quando ocorrem as crise.

Isso, pois além da intervenção medicamentosa, o controle da crise também se relaciona a manutenção da calma na criança, sendo indispensável um adulto de apoio, que se mantenha tranquilo e transmita isso a quem está vivenciando a crise.

Assim, é uma infecção que precisa englobar tanto a saúde física quanto emocional para evitar crises preocupantes.

 

O clima e o agravamento das infecções respiratórias na infância.

As infecções respiratórias na infância se definem enquanto algo a se dar atenção integral durante o ano, estando sempre em postura atenta a evitá-las.

Entretanto, isso se torna ainda mais importante durante os períodos mais frios do ano, nas estações do outono e principalmente no inverno.

Muitas destas infecções discutidas são causadas por bactérias, sendo transmitidas até mesmo por gotículas de saliva e, portanto, através da fala e respiração das pessoas.

Nas temporadas de frio as pessoas tendem a permanecer em situações de agrupamento, ficando fechadas em casa, no carro, no ônibus e em todos lugares.

Ainda que isso favoreça a se permanecer protegido do frio, não protege das infecções, mas sim facilita que elas sejam transmitidas entre os sujeitos.

Assim, é indispensável que se mantenha o ambiente com a possibilidade circular o ar.

Se agasalhe e forneça roupas adequadas a criança, evitando que exista a necessidade de manter o ambiente fechado, favorecendo as bactérias e a possibilidade de infecções respiratórias.

Como realizar a prevenção.

Por mais que a cada ano a medicina siga avançando, encontrando novas formas de tratamento efetivas para as doenças respiratórias, o melhor a ser feito é a prevenção.

Especialmente no cuidado das crianças, o cuidado deve ser constante, evitando que sejam acometidas por quaisquer infecções.

Perceba que, de modo geral, não é difícil evitar as infecções respiratórias na infância, bastando tomar cuidados simples.

Neste sentido, procure adotar medidas como:

  • Evite expor a criança a aglomerações;
  • Evite o contato da criança com pessoas doentes;
  • Pratique hábitos de higiene, não somente com a criança, mas mantendo mãos limpas, fazendo uso de álcool gel, antes de interagir;
  • Mantenha a criança em ambientes arejados;
  • Em nenhuma hipótese deixe de vacinar;
  • Mantenha a hidratação de forma adequada;
  • Aleitamento materno e alimentação adequada também se mostram essenciais.

Ademais, é sempre importante considerar que estes cuidados são ainda mais essenciais quando a criança ainda é bebê, especialmente nos primeiros meses.

Neste caso, além dos métodos já citados, é importante considerar questões como:

  • Favorecer a umidificação do ambiente, o fazendo através do uso de umidificadores ou mesmo um balde com água no ambiente;
  • Limpeza das vias aéreas com uso de soro fisiológico, o que deve ser feito com o auxílio de um profissional da saúde, principalmente em bebês muito pequenos.

Considerando estas informações, é possível notar que as medidas para prevenir as infecções respiratórias na infância é algo bastante simples.

São atitudes que podem ser exploradas durante a vida diária, sem requisitar grande esforço, bastando as trabalhar para que se tornem hábitos saudáveis.

No caso de a criança ser acometida por uma infecção estes cuidados se estendem, se acoplando aos necessários para cada o cuidado de cada quadro em específico.

Porém, é importante considerar que através dos cuidados preventivos adequados, se torna muito mais simples manter a criança livre de quaisquer infecções respiratórias na infância.

Se esforçar para tornar estas questões hábitos diários é favorecer uma saúde adequada à criança, permitindo uma infância mais proveitosa e um crescimento satisfatório e saudável.

 

Referências:

http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/infrespi.htm

https://www.pastoraldacrianca.org.br/campanha-antibiotico/infeccoes-respiratorias-nas-criancas

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https://certosaber.com/infeccoes-respiratorias-na-infancia-o-que-e/feed/ 0
Bronquite em bebe ou asma: o que saber para cuidar https://certosaber.com/bronquite-em-bebe-ou-asma-o-que-saber-para-cuidar/ https://certosaber.com/bronquite-em-bebe-ou-asma-o-que-saber-para-cuidar/#comments Thu, 27 Sep 2018 18:35:41 +0000 https://certosaber.com/?p=7488 Na raiz da palavra, bronquite significa inflamação dos brônquios. No entanto, popularmente quando dizemos que a criança tem bronquite em bebe, na verdade estamos querendo nos referir à asma.

Isto quer dizer que bronquite em bebe é na prática sinônimo de asma. Esta é uma doença inflamatória crônica. Seus sinais e sintomas são persistentes e acometem as vias utilizadas para a respiração. Um dos sintomas muito comuns é a tosse, por exemplo.

O que iremos fazer neste artigo é atualizá-lo sobre essa enfermidade na infância. Ela é muito comum e causa muita confusão – a começar pelo nome correto, como vimos. Por isso, é importante estar atento às suas características. Com essa leitura, você irá ficar mais informado sobre o que de fato é a bronquite em bebe e como lidar com ela.

O que é a bronquite em bebe

A bronquite em bebe é, na verdade, um termo utilizado de forma popular para designar a patologia conhecida pelos médicos como asma brônquica, especialmente quando ela ocorre em crianças. A asma é uma doença alérgica na qual o órgão acometido são os pulmões, levando o paciente a manifestar principalmente tosse e falta de ar.

Na maioria das vezes, o que provoca esta alergia são os famosos ácaros, inalados pelos pacientes quando entram em contato com travesseiros ou colchões antigos, cobertores e roupas guardados, cortinas, tapetes, bichos de pelúcia. Outros causadores comuns da alergia são os pelos de gatos e cachorros, o pólen das plantas, partículas de perfume, entre outras substâncias diversas.

Para entender o processo da asma brônquica é fácil: basta lembrar daquele amigo que tem alergia a picada de inseto! Ao ser mordido, a pele dele fica bem vermelha e bastante inchada, certo? Da mesma forma acontece nos brônquios, dentro do pulmão, quando o paciente inala uma partícula a que é alérgico! O brônquio fica inchado, de forma que dificulta a passagem de ar por eles e leva o paciente a apresentar falta de ar.

Isso quer dizer, então, que as chamadas vias aéreas inferiores do paciente ficam inflamados. Ela fica obstruída pela existência de um edema, pela contração da musculatura lisa brônquica e pela hipersecreção de muco. O corpo responde de modo muito sensível a essas partículas alérgenas que citamos.

Bronquite em bebe
Bronquite em bebe

Quando a doença está presente em bebês e crianças de idade muito baixa, é sempre desafiante para o médico realizar o diagnóstico desta doença. Isso porque até dois terços das crianças podem ter chiados nesse período – o que é um dos sintomas mais marcantes da asma. No entanto, isto não significa que de fato elas estão desenvolvendo a doença, pode ser algo normal e que não vai evoluir para asma, acabando os sintomas nos anos seguintes. Inclusive, algumas doenças respiratórias podem ter sintomas quase idênticos ao da asma, levando à confusão.

Essa doença não deve ser subvalorizada. Ela tem uma prevalência de 20% no Brasil, considerada elevada, e pode levar à morte. Ela é a segunda razão pela qual crianças de quatro a nove anos mais têm internações hospitalares e a terceira em adolescentes. Somente em 2005, o Sistema Único de Saúde teve um gasto de quase 65 milhões de reais apenas com internações de crianças com esta doença. No entanto, segundo especialistas, falta cuidado de prevenção. Na última seção deste artigo iremos ensiná-lo algumas medidas.

Leia nosso artigo sobre a síndrome de down

Causas da asma

Como vimos, a bronquite em bebe, ou asma, a partir da leitura deste artigo, é uma doença que deve ser vista com cuidado. Ela tem algumas causas e fatores de risco que ajudam a originá-la.

As causas de asma na infância não são completamente conhecidas ainda. Ela pode ter origem genética (se os pais têm, principalmente a mãe, é uma possível causa relevante). Pode surgir igualmente se a pessoa já é predisposta a ter alergias (veja se já tem outras, como rinite, por exemplo).

O que se sabe é que ela precisa de uma espécie de “gatilho” que a origine (como infecções ou ácaros, entre outros). Selecionamos abaixo os principais fatores de risco que acabam desencadeando nesta enfermidade:

  • Alérgenos: eles são divididos em dois grandes grupos. O primeiro é composto por pólens, ácaros, fungos e pelos de animais. O segundo, por sua vez, tem antígenos alimentares. Nesse segundo caso, muito mais raro de acontecer, alguns exemplos são ovos, leite de vaca, trigo, amendoim, camarão. Acredita-se que até 80% dos casos de asma têm como gatilho alérgenos e substâncias como essas ou as do grupo abaixo.
  • Agentes irritantes: poluição do meio ambiente, mudanças de temperatura muito abruptas e fumaça (de cigarro, de indústrias ou vegetal) constituem nos principais elementos deste grupo. Com relação às mudanças de temperatura, esse quadro pode piorar também a rinite, outra doença respiratória.
  • Agentes infecciosos: nesta situação, também há uma divisão em dois grupos. Um deles, mais comum, é a de infecções viróticas e por Mycoplasma (um gênero específico de bactérias). A outra hipótese, é composta de agentes bacterianos, mas raramente são estes os desencadeadores de asma.
  • Esforço físico: provavelmente o mais conhecido de todos. Quem não tem um conhecido asmático que sofre com falta de ar após exercícios físicos? Essa atividade pode desencadear broncoespasmos (contração da musculatura dos brônquios, é o que leva à falta de ar).
Asma
Asma

Como podemos ver, esses fatores de risco acabam servindo como o que os médicos chamam de “gatilho” para o desenvolvimento da doença. Se você notar que a criança está desenvolvendo isto, se alguém disser que acredita que ela está com “bronquite em bebe”, pense já se ela tem exposição a alguma dessas causas e note se alguma delas piora os sinais e sintomas que iremos listar na seção abaixo.

Destacamos que, além desses fatores de risco, existe ainda uma evolução da doença ao longo do tempo. Esse histórico do desenvolvimento da doença é resumido por pneumologistas pediátricos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

  • Sibilância: existe pelo menos 50% de chance de nos primeiros três anos de vida haver pelo menos um episódio de sibilância, que nada mais é do que o chiado das vias respiratórias. No entanto, se formos ver entre os lactentes (que ainda mamam), existe uma estatística que demonstra que 60% a 70% deles têm chiados neste período da vida, sem apresentar mais sintomas após os mesmos 3 anos.
  • Possível perda pulmonar: existe a possibilidade de perda da função dos pulmões entre o primeiro e o sexto ano de vida.
  • Asma persistente: antes dos três anos começam até metade dos casos da chamada Asma Persistente (quadro piorado da doença) e até 80% antes dos 6 anos.
  • Constância: o nível de gravidade que se apresenta na infância, tende a ser o mesmo na idade adulta.
  • Evolução variável: esta moléstia pode ter uma evolução variável. Isto quer dizer que uma hora a pessoa pode apresentar os sintomas, depois cresce e eles podem parar, mas no futuro eles ainda podem voltar. Quer dizer que não é contínuo, como se sempre os sintomas estivessem presentes. Eles podem sumir e depois voltar. Os sintomas tendem a persistir quando há episódios repetitivos depois dos 2 anos de idade, história pessoal de eczema ou atopia, história familiar (principalmente a mãe), presença de função pulmonar alterada.

Esses números são mais importantes para o pediatra do que para você, que não tem de decorá-los nem saber interpretá-los. Selecionamos eles para demonstrar como é difícil o diagnóstico. Somente um médico irá saber fazê-lo. Ainda assim, se você conseguir entender algumas dessas estatísticas, pode levar para ele anotações do desenvolvimento da criança, com seu histórico e o que mais achar necessário.

Sinais e sintomas

Você sabe quais são os sintomas de asma em adultos? Se você acha que seu filho tem bronquite em bebe (o que a esta altura já sabemos que é asma), os sinais e sintomas são basicamente os mesmos.

  • Tosse frequente
  • Sibilância (chiado no peito)
  • Dificuldade para respirar
  • Constante fadiga
  • Respiração alterada, parece que não enche o peito de ar
  • Dores no peito

Em caso de emergência, outros sintomas podem aparecer. Fique atento! Se ver que começou a aparecer sudorese, dificuldade muito grande para respirar, ansiedade por conta da dificuldade em respirar, coloração azulada nos lábios e rosto, sonolência ou confusão, é hora de ficar preocupado. Isto significa que você deve correr para ajudar a criança e levá-la a um médico já.

Agora que sabemos os sinais e sintomas, é hora de entender como o médico vai diagnosticar, certo? Afinal, é a partir do relato da presença destas situações que ele vai poder saber o que fazer.

A princípio, o pneumologista pediátrico vai querer investigar mais à fundo todos os casos de criança que de forma constante tenham tosse e chiado no peito. O primeiro passo é o exame físico, no consultório, auscultando o paciente. Além disso, ele irá fazer perguntas para tentar observar a presença dos fatores de risco a que nos referimos anteriormente, o histórico na família, o ambiente psicossocial e a qualidade de vida.

Se houver necessidade, serão pedidos exames complementares para confirmar o diagnóstico. É indispensável que sejam descartadas outras possíveis causas desses sintomas. Uma radiografia de tórax, um teste de sensibilidade a alérgenos e uma espirometria são comumente solicitados.

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Tratamento

Como essa é uma doença crônica, não existe cura. O que será feito pelo médico é a prescrição de medicamentos que ajudem a controlar a enfermidade. Aliado a isso, as medidas de prevenção são fundamentais.

O tratamento em períodos de crise é, obviamente, diferente do tratamento de manutenção e controle da doença. Os remédios indicados e até mesmo o modo que eles são dados (como injeção em vez de comprimido) mudam nos dois casos. Os principais medicamentos utilizados são:

  • Modificadores de leucotrienos: são orais e diminuem a inflamação dos pulmões, normalmente associados a corticoides na terapia.
  • Beta 2 agonistas: inaláveis, tem como objetivo abrir as vias respiratórias e facilitar a respiração. É um dos conhecidos por broncodilatador. Também são associados com corticoides.
  • Teoflina: pode funcionar como broncodilatador e anti-inflamatório. Assim como as outras duas, também é dada em conjunto com corticoides.
  • Corticosteroides: podem ser por comprimidos ou inaláveis. São muito utilizados e eficazes no controle da asma. É muito provável que o médico receite uma medicação desta classe.

Como prevenir

A prevenção da asma na infância não existe, porque é, como dissemos, uma inflamação nos brônquios que simplesmente aparece. Não tem muito como evitar que ela aconteça. O que podemos fazer, é evitar que os sintomas dela incomodem o paciente. Isso através de uma série de formas.

  • Evitar os gatilhos: claro, se são esses gatilhos que fazem a asma aparecer e trazem os sintomas, por que se expor a eles? Se sabemos que a alergia é a ácaros, por exemplo, o modo certo de agir é evitá-los o máximo possível nos ambientes em que a criança que tem a doença vá com frequência. Se tem um animal em casa que causa a alergia, é bom evitar que durma na mesma cama.
  • Exercícios físicos: pode parecer contraditório, mas quando os exercícios físicos são feitos de forma consciente, é bom e ajuda os pulmões. Claro, não é para correr uma maratona no primeiro dia. Tem de ir aos poucos, no ritmo que aguenta, que com o tempo deve sentir uma melhora considerável.
  • Controle de outras alergias: se elas também podem ocasionar asma, é bom cuidar delas também, para que isso não aconteça.
  • Estar agasalhado: mudanças bruscas de temperatura podem ocasionar, então fique prevenido se estiver frio.
  • Vitamina D: há estudos que sugerem que está vitamina pode melhorar os sintomas da asma e o sistema imunológico de forma geral. Então, uma exposição ao sol consciente é fundamental.

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O que vimos é que o que normalmente conhecemos como bronquite em bebe é, na verdade, asma. O nome pelo qual costumamos chamar está equivocado, o que causa muita confusão entre os pais e as famílias.

Se você notou em seu filho algum dos sintomas da “bronquite em bebe” que citamos, se viu que os fatores de risco existem e agem na criança, é bom levá-la a um especialista. Normalmente quem entende melhor disso é o pneumologista pediatra, especializado em doenças respiratórias infantis.

Se o diagnóstico apontar mesmo para esta enfermidade, fique atento aos agentes que causam a alergia na criança. A qual fator seu filho é alérgico? Esteja atento para evitar ao máximo que haja exposição. Fique atento às medidas de prevenção que listamos. Compreendendo bem a doença, tudo fica mais fácil!

 

Referências

http://www.jped.com.br/conteudo/98-74-s48/port.pdf

http://ftp.medicina.ufmg.br/ped/Arquivos/2013/asma8periodo_21_08_2013.pdf

https://www.minhavida.com.br/saude/temas/asma-infantil

https://ares.unasus.gov.br/acervo/bitstream/handle/ARES/143/crianca_adolescente_respiratorias.pdf

http://www.spsp.org.br/2007/08/24/asma_ou_bronquite_qual_o_diagnostico_do_meu_filho/

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https://certosaber.com/bronquite-em-bebe-ou-asma-o-que-saber-para-cuidar/feed/ 1