Autismo – Certo Saber https://certosaber.com O saber certo para sua família! Mon, 17 Jan 2022 16:09:22 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://certosaber.com/wp-content/uploads/2018/02/cropped-certosaber-icone-32x32.png Autismo – Certo Saber https://certosaber.com 32 32 Entenda agora mesmo a diferença entre ouvir e escutar https://certosaber.com/entenda-agora-mesmo-a-diferenca-entre-ouvir-e-escutar/ https://certosaber.com/entenda-agora-mesmo-a-diferenca-entre-ouvir-e-escutar/#respond Tue, 17 May 2022 15:22:58 +0000 https://certosaber.com/?p=10014 Cada vez mais as pessoas brigam, discutem e tem intolerância, mas muito disso é por não saberem a diferença entre ouvir e escutar. No caso da criação dos filhos, entender essa diferenciação é crucial para a sua família.

Se você apenas ouvir os seus filhos, acredite: será a mesma coisa que se você não tivesse ouvido. Por outro lado, quando você escuta e mostra que está escutando, a tendência natural é que a criança se desenvolva melhor.

Agora que você entendeu a importância de entender a diferença entre ouvir e escutar, é preciso prosseguir. Dessa forma, é necessário prestar atenção em todos esses pontos, a seguir confira mais informações.

Qual a principal diferença entre ouvir e escutar?

É importante entender uma coisa: esse é o momento em que as pessoas mais deveriam se unir. Porém, as pessoas raramente fazem isso e essa é uma razão para estar atento a uma situação: a diferença entre ouvir e escutar.

Ouvir é um processo mecânico e tem relação com a audição, ou seja, é algo que independe da sua vontade. No entanto, escutar é uma ação que depende do seu desejo de prestar muita atenção no que está sendo dito.

diferença entre ouvir e escutar
diferença entre ouvir e escutar

Quando você escuta, a realidade é que presta atenção naquilo que é dito e por isso requer reflexão. Em seguida, o conteúdo é assimilado e a chance de concordar ou não existe, é primordial prestar atenção em todos esses pontos.

O que não deve ser feito é encontrar argumentos para discordar e nem ter falta de paciência para prestar atenção nisso. Em outras palavras, não dá para entrar para um lado e sair pelo outro, como acontece todos os dias.

Na criação dos seus filhos, a verdade é que entender a diferença entre ouvir e escutar se torna mais fácil com exemplos. Desse modo, veja a seguir algumas vantagens que trazem para o dia a dia da sua família.

Maior interação entre todos

Por mais que não seja algo pensado, a interação dentro de casa é crucial para a família e faz bem a todos. Uma família que não interage e não demonstra carinho entre si, a chance de não ser um ambiente saudável é muito grande.

Para evitar maiores problemas, a família precisa entender a diferença entre ouvir e escutar. Os filhos precisam escutar os pais e o mesmo vale para o outro lado, então é algo que traz vantagens para toda a família envolvida.

Passa confiança para a criança, porque ela sabe a diferença entre ouvir e escutar

Uma criança que entenda a diferença entre ouvir e escutar, ao mesmo tempo tem confiança para seguir em frente. Entretanto, a razão para isso acontecer é o fato dos pais a terem ajudado nessa missão de autoconhecimento.

A confiança é algo primordial para a vida dela, pois a infância é repleta de descobertas e não é algo simples. Vale muito a pena pensar nisso e você terá entendido a importância que existe em diferenciar os pontos citados acima. 

Melhora o rendimento escolar

Uma criança que entende a diferença entre ouvir e escutar, irá entender a importância de prestar atenção na aula. Em outras palavras, ela irá estar escutando o conteúdo e saberá que precisa fazer isso.

Ah! Vale lembrar outra questão: em casa, ao estar fazendo a lição de casa, os pais também ajudam nesse ponto. Por tudo isso, o rendimento escolar é melhorado e os benefícios são grandes para a vida dessa criança. 

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Constrói um ambiente saudável

Ao saber escutar e saber que ouvir é parte do processo, todos na sua casa constroem um ambiente saudável. Ou seja, é uma forma muito relevante de manter o seu lar e com o respeito às opiniões diferentes, se elas surgirem. 

Ensina a criança a importância de escutar o que a interessa

É importante entender que a criança precisa separar aquilo que quer escutar do que não deseja. Por consequência disso, a melhor opção disponível para você é ensinar isso para o seu filho e ressaltar sempre a relevância disso.

A diferença entre ouvir e escutar é primordial para a vida do pequeno, então é algo essencial para o dia a dia. Por fim, coloque em prática e a chance de ensiná-la a atingir os objetivos, através disso, é muito maior.

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Disortografia: O que é? Quais são os sinais? Como tratar? https://certosaber.com/disortografia-o-que-e-quais-sao-os-sinais-como-tratar/ https://certosaber.com/disortografia-o-que-e-quais-sao-os-sinais-como-tratar/#respond Sun, 17 Apr 2022 15:22:56 +0000 https://certosaber.com/?p=10012 A disortografia nada mais é do que uma deficiência interna que é prejudicial para a escrita de uma pessoa. Em seguida, prejudica bastante a capacidade de fazer o processo de estruturar, produzir e organizar os textos escritos.

Dá para perceber que a pessoa pode ter isso por conta da estruturação realizada no texto. Nesse cenário, se destaca a precariedade do que foi escrito e que nada tem a ver com o nível escolar que a pessoa tem.

Um dos pontos que mais fazem a pessoa perceber a disortografia é o vocabulário curto e muito pobre. Dessa forma, é preciso entender quais são os sinais, o diagnóstico e o tratamento inerente a esse assunto.

Quais são as causas e os sinais da disortografia?

Não há nenhum consenso sobre a disortografia, mas o que a maioria dos estudiosos defendem é a influência do ambiente externo. Portanto, a aprendizagem não correta das leituras e das escritas nos estágios iniciais.

Se for realizada de maneira errada, há um espaço vago na cabeça da criança e se abre um buraco gigantesco no aprendizado. Em seguida, surge a insegurança e a dificuldade em empresas através de toda a escrita.

Esse fato é potencializado pela ineficiência da escolarização do Brasil e a abrangência educacional no Brasil. Afinal, a pessoa não recebe o apoio que merece e por isso continua com a pessoa por toda a vida dela. Abaixo confira os sinais da disortografia

disortografia
disortografia

Muita dificuldade em organizar parágrafos

É primordial entender que a construção visual dos textos não é interessante. Ao mesmo tempo, não é organizado e nem agradável nem de ver, por isso é um ponto que requer que exista muita atenção em todo esse processo.

Um verdadeiro caos acontece na vida do aluno e indica que há um bloqueio na hora de montar os parágrafos dentro desse texto. Não se esqueça que lembra que isso é proposital e interfere na forma como o aprendizado se deu.

Ausência de clareza na escrita de ideias

É essencial prestar atenção no que a montagem escrita daquilo das ideias, detalhe: pode ser algo muito difícil de entender. Portanto, não há qualquer tipo de clareza definida que o ajude a ligar os pontos existentes nesse texto.

Alguns exemplos disso são as frases, uma vez que não possuem qualquer tipo de conexão e as palavras são bem deslocadas. Além disso, as palavras são curtas e não há qualquer sentido nele, por isso é um ponto relevante. 

Alta frequência de erros gramaticais

Os erros de gramática são algo que requer atenção, detalhe: esse é um dos principais alarmes que existem. Nesse sentido, não se esqueça: não há qualquer tipo de complicação no processo de aprendizagem inerente a isso.

As palavras podem ser escritas de muitas maneiras e faltam letras, assim como pode ter letras em excesso. O processo de pontuação sofre muita interferência e pode não ser usado, mas a criança não presta atenção nisso.

Texto escrito com uma planificação terrível

A primeira coisa que é percebida é o parágrafo e tem um detalhe inerente a esse ponto: o visual do texto. Afinal, contém muitas interferências bruscas e, se você escrever uma redação, por mais que seja curta, mostra muita desorganização e até mesmo com muita bagunça presente na estrutura.

Por exemplo: a alta incidência de letras maiores em excesso e também o espaçamento é incorreto. Se a estrutura não for bem-feita, acredite: a disortografia pode estar presente e por isso é preciso se atentar a esse fato.

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Como se dá o diagnóstico e o tratamento da disortografia atualmente?

O diagnóstico se dá por intermédio de um especialista no assunto, que pode ser um psicopedagogo, psicólogo ou mesmo neuropsicólogo. Para firmar que alguém tem o disortografia, é preciso acompanhar por pelo menos 2 anos.

O acompanhamento é importante para gerar estímulos na leitura e definir se a pessoa tem ou não a disortografia. Já o tratamento requer melhorar a percepção visual-espacial da criança e por isso o tratamento é multidisciplinar.

O aluno passa por muitos estímulos multissensoriais e ajudam a desbloquear a sua inibição relacionada ao processo de escrita. Por fim, não se esqueça disso e se perceber que algo está errado, trate a disortografia com um especialista e entenda que dá para vencer isso com o tratamento certo.

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5 benefícios essenciais que a integração sensorial traz para as crianças https://certosaber.com/5-beneficios-essenciais-que-a-integracao-sensorial-traz-para-as-criancas/ https://certosaber.com/5-beneficios-essenciais-que-a-integracao-sensorial-traz-para-as-criancas/#respond Thu, 17 Mar 2022 15:22:54 +0000 https://certosaber.com/?p=10010 A integração sensorial é um processo neurológico que melhora a organização da sensação do próprio corpo e também do meio ambiente. Através dele, o seu corpo usa o ambiente com eficácia e eficiência.

Para entender com mais profundidade, a organização da sensação pelo cérebro permite usar melhor no dia a dia. Nesse cenário, se trata da habilidade de processamento e organização do cérebro das informações recebidas.

O passo seguinte da integração sensorial é a resposta ao estímulo e por isso é importante que seja desenvolvido logo. Dessa forma, as crianças que têm acesso a ele conseguem ter vantagens, a seguir veja algumas delas.

Quais são os 5 benefícios essenciais que a integração sensorial traz para as crianças? 

A integração sensorial é considerada um processo neurobiológico e por isso as capacidades de processamento, organização, interpretação das sensações e respostas apropriadas ao ambiente, são melhoradas.

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É por meio da integração sensorial que as informações inerentes às condições físicas do corpo são enviadas corretamente. Através disso a criança experimenta o potencial máximo dessas respostas no seu dia a dia.

Agora que você entendeu o que é a IS, o próximo passo é descobrir os benefícios que estão incluídos nisso. Desse modo, abaixo confira cinco e aprenda a importância que tem isso para a vida do seu filho.

integração sensorial
integração sensorial

1- Aumento da consciência corporal e espacial

Embora pareça que toda criança tem consciência do seu corpo, a realidade é bem diferente dessa. Já percebeu que é comum que uma criança tropece com frequência e fique entalada em lugares pequenos por achar que cabia ali?

Então, a resposta para isso é justamente pela falta de consciência corporal e espacial. Portanto, se isso não for corrigido em tempo hábil e o quanto antes, a chance do seu filho sofrer com isso para o resto da vida é grande.

A primeira das vantagens que a integração sensorial traz é justamente aumentar a consciência corporal e especial. Em seguida, a criança tende a não sofrer mais com isso e pode ter um desenvolvimento considerado normal.

2- Maior controle dos seus movimentos

Sem o controle devido aos movimentos, é comum que uma criança não controle determinadas funções do corpo. Há crianças que têm dificuldade de locomoção e por isso é fundamental evitar esse tipo de situação.

A IS é importante para o dia a dia, pois traz exercícios e um cuidado maior com o controle sobre os movimentos. Logo após, o seu filho não conhecerá o próprio corpo e nem terá falta de equilíbrio, como acontece em muitos casos.

3- Aumento da capacidade funcional

É comum encontrar crianças que não tem boa capacidade funcional e terminam não conseguindo realizar determinadas coisas. No âmbito físico, é comum listar a falta de força muscular para realizar coisas que são possíveis.

Dá para citar ainda outra questão: a falta de concentração e velocidade na realização de coisas simples durante o dia dele. Por isso, a integração sensorial traz a vantagem de possibilitar que o desenvolvimento melhore.

A funcionalidade no dia a dia do seu filho é grande, por exemplo: existem crianças que sofrem dores nos ombros pela falta de exercícios para a região. Com a IS, dá para analisar e corrigir, trazendo qualidade de vida ao pequeno.

4- Diminuição dos movimentos involuntários

Já parou para pensar que há crianças que sofrem com uma série de movimentos involuntários e ruins para o dia a dia? Esse tipo de coisa traz desvantagens na escola e pode render brincadeiras, então é preciso se atentar.

Um bom exemplo disso é quando existe o tremor pela fraqueza ou fadiga muscular de algo, ou seja, é preciso ter atenção. Em outras palavras, a integração sensorial é uma boa opção para evitar que isso aconteça.

5- Elevação da capacidade de atenção e concentração

Crianças que se concentram mais e prestam mais atenção em tudo, possuem mais chance de ir bem na escola e até na vida. Por outro lado, pode ser algo perigoso se a criança não estiver atenta e concentrada no que acontece.

Por fim, entenda a integração sensorial como se todas as sensações estivessem integradas e quisessem melhorar a qualidade de vida da criança. Assim, a hora de colocar em prática e trazer benefícios para o seu filho é agora.

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5 Melhores Dicas para implementar Atividades para Autista hoje mesmo https://certosaber.com/5-melhores-dicas-para-implementar-atividades-para-autista-hoje-mesmo/ https://certosaber.com/5-melhores-dicas-para-implementar-atividades-para-autista-hoje-mesmo/#respond Mon, 20 Sep 2021 15:54:29 +0000 https://certosaber.com/?p=9961 Entender quais são as atividades para autista é essencial e o principal é não deixar de seguir o que a medicina indica. No entanto, o segredo para os autistas é procurar interação e o aprendizado é conseguido por meio disso.

Para as crianças, o detalhe é que a interação pode virar brincadeira e trata-se de adaptar para a linguagem de infância. O espectro autista até traz algumas limitações e depende muito do nível, mas a interação deve rolar.

É muito comum que alguns pais tenham medo e não achem a interação possível, porém não é bem assim. Dessa forma, confira a seguir quais são as principais atividades para autista e veja como colocar em prática dá uma.

Quais são as melhores atividades para autista?

Embora alguns pais ou tutores de autistas acreditem que o espectro autista considere a interação impossível, o cenário é outro. Portanto, vale até para pessoas com fluência e que seja repleta de barreiras que podem acontecer.

Interagir é essencial, afinal a vida é repleta de interações e vale muito a pena investir tempo nisso. Vale lembrar que é bem diferente das crianças que não são autistas, mas será que você está disposto a brincar de outra maneira?

As brincadeiras são muito indicadas para qualquer criança e o principal é que você entenda que vale para todas as crianças. Com autismo ou não, fato é que a melhor alternativa é conhecer as atividades para autista.

Vale lembrar que algumas adaptações podem ser necessárias e a melhor opção é prestar atenção na resposta que a criança dá. Ou seja, a interpretação é a chave e a seguir confira algumas atividades que são indicadas para autistas.

Atividades de nível sensorial

A primeira atividade para criança autista é bem simples e visa mexer com o aspecto sensorial dos autistas. O objetivo é trazer a sensação de prazer e muita diversão, melhorando a relação interpessoal entre todas as partes. 

Um autista tem condição de se conectar com outras pessoas , porém traz diversão e um gosto diferenciado. Do mesmo modo, uma bela alternativa é utilizar bolinhas de sabão e procurar trazer interação para aquele momento.

Algumas crianças podem ficar fascinadas com as bolinhas bem flutuantes e é melhor para chamar essa atenção. Em outras palavras, crie as bolinhas com paciência e use as expressões faciais para chamar atenção que a criança tem.

Trata-se de ter uma voz interessante e a ideia é atrair toda a atenção que a criança tem. Em seguida, aproxime a criança da bolinha e faça com que ela repita os movimentos, entendendo as reações que a criança tem para as ações. 

As cócegas são estimuladas sensorialmente e traz prazer para o dia a dia, além de ser da preferência das crianças. Uma vantagem dessa atividade: a pessoa não consegue fazer sozinha e precisa que outra pessoa esteja.

Por exemplo: não dá para fazer cócegas sozinho e é disso que a adaptação aos demais acontece rapidamente. Use para ter relações diferentes e que sejam úteis, além de trazer prazer para o seu filho ou filha.

Toda criança, independente de ser autista ou não, ama dar pulos e o principal é que você estabeleça limites de segurança. Permita que uma criança pule na cama ou sofá, acompanhando cada movimento que é tido.

Cada estímulo traz empolgação e a criança consegue ficar da altura do seu rosto, interagindo com as suas expressões faciais. Assim, comece a colocar em prática e faça o seu pequeno se divertir agora mesmo ?.

atividades para autista
atividades para autista

Jogos que tragam imitação 

Um exercício para ser feito todo dia e independentemente de qualquer situação, a imitação é muito interessante. O motivo são os neurônios espelho e fazem com que a criança tenha um desenvolvimento bem típico.

As crianças aprendem a imitar sozinhas e acontece na primeira infância, podendo incluir também as crianças do espectro. Igualmente, essa habilidade precisa ser construída de maneira totalmente voluntária, com estímulo.

Todo incentivo é a chave para que uma criança consiga se desenvolver, mas concorda que é bem divertido? Então, cada atividade tem uma nova perspectiva e você tem condição de usar essa para que você consiga melhorar mais.

Comece a imitar um som e dá para ter um movimento, como por exemplo: a forma de bater uma almofada. Ainda tem aquela mais elaborada e a brincadeira de “vivo ou morto” é uma característica presente nisso.

Procure realizar as coreografias e a diversão é garantida, trazendo bastante criatividade e tudo graças a sua capacidade de imitar. Na maioria dos casos, as danças tem condição de imitar motoramente um estímulo bem sonoro.

Comece a dançar junto com a criança e dá para brincar com a criança, uma vez que fica cada vez mais completa. Vale muito a pena pensar nisso e colocar em prática, porque é uma das melhores atividades para autista.

Brincadeiras de pega-pega

Trata-se de uma das brincadeiras mais legais que existem e oferece maior movimentação para a criança. Da mesma forma, é de nível interativo, o pega-pega é incrível para incentivar a conexão interpessoal do autista.

Na hora de brincar, é preciso respeitar os limites físicos que a criança tem e se adaptar à condição. Para qualquer autista, o esforço físico não é visto com bons olhos e pode desestimular qualquer tipo de brincadeira.

Quando for fazer o pega-pega, inicie no papel de “pegador” e faça com que a criança fuja de você. Logo após, busque entender a linguagem corporal que a criança tem e responda a ela, sempre de acordo com a interação.

Procure incentivar a expectativa é exagere na gesticulação, após isso confira se a criança está receptiva. Caso corresponda ao seu movimento, mostre que você é que vai fugir e peça para ela “te pegar”.

Esse tipo de troca é muito indicada e auxilia o autista no seu desenvolvimento, porque é legal e traz um ganho elevado de energia. Bem como, é chegado o momento de começar e que tal iniciar pelo pega-pega.

Caça ao tesouro

Uma das melhores atividades para autista, sem dúvidas, é caçar o tesouro e detalhe você desperta várias sensações das crianças. Entretanto, é primordial citar alguns interesses e a seguir confira a lista que pode ser citada:

  • Comédia pastelão; 
  • Encontrar objetos escondidos; 
  • Personagens que a criança goste;
  • Suspense; 
  • Tesouros.

A ideia é que a criança participe fisicamente no jogo simbólico e traz mais flexibilidade, concorda comigo!? Saiba que a participação em jogo e pode incluir muitas etapas, regras e uma estrutura complexa para ser pensada.

O desenvolvimento traz período de atenção e é compartilhado por mais 20 minutos ou até mais. Além disso, o autista precisa solucionar os problemas e oferece a comunicação verbal, preparando atividade por atividade.

Para começar, caso não tenha um mapa do tesouro, você pode fazer e o processo não é muito complicado. Sendo assim, é crucial criar um trajeto de um caminho e o ideal é que passe de 5 ou mais lugares imaginários para chegar ao tesouro.

Cada lugar deve ser nomeado e ter uma figura hipotética, trazendo cada vez mais representatividade para a brincadeira. A melhor opção é enumerar os lugares e sempre de acordo com a sequência a ser seguida dentro do mapa.

Um bom exemplo é quando a criança gosta de Dragon Ball e você diz que inicia na casa do Goku. Logo após, é onde está a primeira esfera do Dragão, e a terceira é na casa do Mestre Kame, fazendo a criança passar pelo mar.

Na quarta etapa, a criança chega à corporação cápsula e deve enfrentar Vegeta em uma luta alucinante. Contudo, na quinta etapa, ela chega até o tablado de Artes Marciais e existem tiras espalhadas pelo quarto.

Faça a criança procurar e busque colocar em sequência, porque é assim que a criança chega até o tesouro e desvenda tudo.

5 dicas para implementar as atividades para autista?

Agora que você já sabe quais são as atividades para autista, concorda que é necessário ter dicas para que consiga. O segredo é, antes de mais nada, ter dicas para que a atividade tenha o efeito almejado.

O autismo não pode ser visto como um limitador e nem é algo que permite que a criança faça tudo. Adaptar-se a ela e prestar atenção nos sinais que a criança dá para cada estímulo, é a chave para ter sucesso nessa escolha.

Para mostrar que é possível ter muitas atividades para autista, a melhor opção é conhecer as cinco dicas. Nesse cenário, os próximos tópicos mostram o que você consegue e a melhor alternativa é conhecer a partir de agora. 

1- Tenha contato visual com o pequeno nas atividades para autista

Em primeiro lugar, quando for chegada a hora e o momento de mostrar os brinquedos, imagens e livros, procure aproximá-los do seu gosto. Posteriormente, comece a explicar tudo com os olhos e use poucas palavras.

O ideal é explorar as expressões faciais e também os tons de voz bem variados, trazendo interação para vocês. O exercício é bastante precioso e traz uma relação mais direta, oferecendo bons momentos para a criança.

2- Entre no clima

É importante não brincar apenas de uma coisa e o ideal é ir trazendo cada vez mais novidades para a criança. Na hora de optar pelas atividades para autista, pense que a liberdade precisa estar presente na relação.

Se a relação for multifacetada e mutável, a realidade é que a criança tem condição de ser conduzida para aquilo que prefere. Todavia, procure apresentar todas as opções possíveis e intérpretes aquelas que ela gosta mais.

Busque imitar e reagir às atitudes que a criança tem, já que incentiva a autonomia e mostra a criança que interagir é prazeroso. Logo após essas brincadeiras, deixe a criança livre para que possa brincar o tempo todo.

3- Tenha muito cuidado com estímulos excessivos

Outra opção interessante é entender um fato: as crianças autistas podem ter menos tolerância aos sons em questão. Além disso, não se esqueça que as crianças não gostam de toques e nem das imagens, como você sabe bem.

Na hora das brincadeiras, evite sons altos e também as texturas que não sejam agradáveis, incluindo as imagens que causem muito impacto. Em suma, respeite cada limite que a criança apresenta para aquele momento.

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4- Evite usar palavras demais nas atividades para autista

É necessário saber que a atenção dos autistas, principalmente para se dividir, não é a mesma das demais crianças. Por conta disso é muito complicado, para uma criança autista, que ela brinca e ouça o que os demais dizem.

Quando alguém fala muitas coisas em uma frase, a realidade é que acaba ficando cada vez mais exasperante. O pequeno não conseguirá prestar atenção no que você fala e fale muito a pena lembrar disso para brincar.

Certamente que os estímulos verbais fossem aliviados, a proposta é permitir que a criança absorva uma informação por vez e o ideal é que sejam em poucas palavras, já que auxilia no entendimento que todo autista possui.

Para saber exatamente o que deve ser dito, procure saber quantas palavras a criança verbaliza por vez. Em resumo, se for apenas uma, entre na onda e faça o mesmo, porém se for ao contrário, não deixe de participar .

Para crianças não verbais, comece a acompanhar a reação da brincadeira dela com sons engraçados. Use o tic tac do relógio, barulho do carro e até o pulo na piscina, sempre vendo a reação que a criança tem.

O ideal é que você entenda o que a criança quer e deseja naquele momento, jamais pensar ao contrário. Dessa forma, ainda mais pela condição de ser autista, a melhor alternativa é que você se adapte à criança e não esperar que o contrário role.

5- Preste atenção na resposta que a criança traz nas atividades para autista

O autismo deve ser visto com uma característica que a criança possui e não como algo que limita em 100% as interações. Na hora de praticar exercício por exercício, busque conhecer melhor a personalidade da criança autista.

É preciso relaxar e deixar que a criança tenha condição de se divertir, valorizando a felicidade desse momento. Enfim, procure descobrir o que cada criança gosta ou não, especialmente as particularidades e jeitos de brincar.

Conclusão das atividades para autista

Independentemente do tipo de atividade escolhida, a melhor opção é entender uma coisa: a adaptação deve vir de você. Seria mais ou menos assim: você apresenta algo e confere se a criança gosta ou não, com a escolha dele.

É essa a chave e o ideal é ver que a atividade é apenas um meio para que a criança autista consiga interagir. As brincadeiras não devem ser vistas de forma isolada, uma vez que a ideia é ir interagindo com os demais.

Por fim, as atividades para autista devem ser colocadas em prática e o melhor momento de começar é a partir de agora. Não se esqueça de conferir com o especialista o que pode ser mais indicado e interprete o que a criança prefere.

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O papel dos pais na vida da criança especial https://certosaber.com/o-papel-dos-pais-na-vida-da-crianca-especial/ https://certosaber.com/o-papel-dos-pais-na-vida-da-crianca-especial/#respond Tue, 08 Sep 2020 15:59:13 +0000 https://certosaber.com/?p=8807 Os pais ou responsáveis são figuras de extrema importância durante o desenvolvimento das crianças.

Quando se descobre que irá vivenciar uma nova fase, se tornando pai ou mãe de alguém, uma série de questionamentos pode surgir.

Como cuidar, auxiliar e se posicionar de forma presente na vida dos filhos pode se mostrar como uma questão bastante difícil para muitos pais.

Isso é natural, uma vez que se mostra enquanto uma experiência para a qual não existe uma fórmula única ou manual a ser seguido.

Da mesma forma que cada família é única, a criança também será e vem para preencher a vida das pessoas com suas características individuais.

É tarefa dos pais e/ou cuidadores aprender a cuidar dessa criança da melhor forma possível, promovendo a ela uma vida agradável e satisfatória, conforme possível.

A abordagem diante os cuidados necessários irá variar muito conforme cada criança, uma vez que enquanto únicas, irão ter necessidades diferentes.

Da mesma forma ocorre com os pais de crianças especiais, a busca por compreender formas de promover atenção e cuidados adequados.

Quando surge o questionamento quanto qual o papel dos pais na vida da criança especial, muita gente pode se colocar a opinar.

Assim, não é difícil encontrar diferentes pontos de vista quanto ao assunto, embora a questão não requeira tanto rodeio.

O ponto chave para este questionamento se dá por basear sua postura em aceitação e apoio para a criança, mediante tudo o que ocorre durante seu crescimento.

Neste sentido, diversos pontos podem se destacar, dividindo-se em tópicos de discussão que podem auxiliar a esses pais se sentirem mais seguros.

Ainda que a aceitar e apoiar sejam as questões principais, é interessante compreender como isso se desenvolve mediante áreas específicas.

Compreender o papel dos pais na vida da criança especial é buscar saber quanto a seu cotidiano e aprendizado; suas relações na família e, mais tarde, na vida escolar; e como os pais estão envoltos nessas questões.

Ademais, é importante considerar que para que esse papel ocorra de forma proveitosa, os pais também devem focar em si e no modo como lidam com a transformação em sua vida.

pais na vida da criança especial
pais na vida da criança especial

O cotidiano na vida dos pais de crianças especiais

Ser diferente não é ser pior ou melhor que os outros, assim não existem motivos para não investir em uma vida cotidiana proveitosa.

O cuidado diário de uma criança especial poderá ser visto como um desafio, trazendo questões diárias a se lidar.

Porém, é importante considerar que todo dia conta com desafios a serem superados, seja você pai de uma criança especial ou não.

Os desejos dos pais, referentes a proteção, carinho e amor, permanecem presentes, independente das características particulares de seu filho.

Confira 10 receitas saborosas e nutritivas

Mais que olhar para as dificuldades da criança, o papel dos pais na vida da criança especial envolve compreender e destacar suas qualidades.

Isso será muito importante, considerando que, nas situações mais comuns da vida diária essa criança poderá enfrentar barreiras impostas pelas outras pessoas.

Neste sentido, faz parte do papel dos pais, auxiliá-la a compreender o que possui de positivo, trabalhando noções de autoestima.

Em conjunto a essa questão, é preciso trabalhar a ideia da participação desta criança em determinadas atividades em que outras crianças estarão presentes.

Ser especial não implica em ter que fazer atividades diferenciadas, pois assim como toda criança, seu filho provavelmente irá apreciar um passeio no parque ou no shopping, por exemplo.

Neste sentido, a vida cotidiana de pais de crianças especiais pode sim incluir mais dificuldades, mas também conta com muitas similares a de outras famílias.

Muitas das atividades que outros pais fazem também irão fazer parte do seu cotidiano, podendo contar com questões e dificuldades diferentes, o que irá caber a cada família, cada realidade, a forma de lidar com elas.

Lembre-se que, cada criança é única, assim como cada família.

As dificuldades e alegrias vivenciadas pelo outro provavelmente serão diferentes das suas, portanto, invista em olhar para a sua realidade e a trabalhar da melhor forma possível para proporcionar uma vida agradável a você e seu filho.

 


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O aprendizado diário

Conviver com uma criança especial é perceber a cada dia coisas incríveis sobre ela e o mundo a sua volta.

É também vivenciar dificuldades e, aos poucos, compreender como as enfrentar e se alegrar diante as conquistas obtidas.

O aprendizado de uma criança vai muito além de sua vida escolar, envolvendo também o que faz em sua vida cotidiana.

Cada atividade, relação e interação que se mostra em andamento, se apresenta enquanto uma forma de proporcionar aprendizado.

O papel dos pais na vida da criança especial envolve, portanto, também o cuidado mediante o que a criança faz em sua vida diária.

Não é uma tarefa fácil, se colocar à disposição de um outro alguém, visando proporcionar proteção, amor e uma série de outras questões para seu desenvolvimento.

Mas, ainda assim, é algo necessário e que visa proporcionar a essa criança uma vida com maior qualidade.

Sentimentos de insegurança ou incapacidade podem surgir nos pais, o que é normal diante algo que te surpreende, sem saber como irá lidar.

E, neste sentido, é preciso levar em consideração que o aprendizado diário também fará parte da vida dos pais.

Não só a criança aprende a como é estar no mundo, mas o papel dos pais na vida da criança especial envolve como é estar ali para ela.

Assim como qualquer outro aprendizado, não será imediato, mas sim constante, se aprimorando a cada dia e momento experienciado com a criança.

A vida escolar e o papel dos pais na vida da criança especial

Dentre as variadas questões que envolvem o desenvolvimento infantil, a participação escolar se mostra como uma das principais.

Não é incomum que, muitos pais, vejam o início escolar das crianças como algo importante, preocupando-se em como isso vai ocorrer para as crianças.

Assim, pode se tornar um fator preocupante, dado que envolve uma série de variáveis que saem do controle dos pais, tais como:

  • É um ambiente novo, o qual a criança não está habituada;
  • Representa contato constante com outras crianças;
  • Promove também contato com outros adultos;
  • Implica em um processo de aprendizagem que envolve conteúdos específicos a serem aprendidos;

Os pais das crianças que apresentam desenvolvimento típico se preocupam com estes fatores e muito mais aqueles que os filhos são especiais.

Assim, diante o papel dos pais na vida da criança especial, não é surpresa que a apoiar no ambiente escolar seja uma preocupação.

 O trabalho destes dois grupos, família e escola, é essencial para que o aprendizado ocorra de forma ética, tal qual o ensino regular de outras crianças.

Neste sentido, aos poucos as escolas trabalham nas medidas que podem ser aplicadas enquanto instituição, e se torna dever dos pais tomar ações como:

  • Apoiar a criança, demonstrando interesse por suas atividades e aprendizado;
  • Estimular comportamentos voltados à aprendizagem;
  • Oferecer suporte diante o ensino de habilidades sociais e diárias;
  • Se posicionar enquanto base emocional da criança, possibilitando sustentabilidade para vivenciar novas situações;

Quando ocorre a intenção de se realizar essas ações de forma constante, oferecendo à criança um ambiente seguro, se torna mais fácil sua adaptação escolar.

Ainda que a escola seja um ambiente importante para o desenvolvimento, até que se torne conhecido e a criança crie um vínculo com a professora e colegas, poder se posicionar enquanto um local de insegurança.

A família, pais; irmãos; cuidadores e quem convive constantemente com a criança, são indispensáveis para o desenvolvimento de confiança em outras relações.

São essas pessoas, este primeiro grupo, que irá passar a criança as primeiras noções de base emocional, além de comportamentos e aprendizados importantes para a sua vida diária.

o papel dos pais na vida da criança especial
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O papel dos pais na vida da criança especial: A aceitação familiar

A família é o primeiro grupo ao qual fazemos parte após o nascimento e, como tal, se apresenta como de extrema importância se sentir pertencente a ele.

Essa é uma questão que se mostra ainda mais em destaque quando se fala quanto a aceitação da criança especial.

Não é incomum que os pais e outros membros da família criem uma expectativa da criança, imaginando diversos de seus traços futuros.

Com o nascimento do bebê, lidar com as diferenças entre o bebê real e o que foi imaginado pode acabar se colocando como um aspecto difícil a ser trabalhado.

Neste sentido, é preciso se atentar para não misturar o que sente diante a deficiência propriamente dita e a criança que chega a família.

Não é incomum que sentimentos negativos surjam em relação a deficiência e as dificuldades que ela poderá apresentar a criança e seus cuidadores.

Mas, é preciso compreender que a criança especial é mais do que a sua deficiência, ela é parte da família e uma criança, a qual deseja ser aceita como qualquer outra.

E, quando se discute a respeito desta questão, se torna claro diante o papel dos pais na vida da criança especial algo que cabe a qualquer outro pai, a busca por fazer a criança se sentir acolhida e amada e em seu ambiente familiar.

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A saúde mental dos pais e a vida da criança especial

Cuidar de uma criança especial não implica somente em ter determinados cuidados com ela, visando o seu bem-estar, mas buscar manter também a saúde dos pais.

Não é incomum que ocorram situações em que os pais se enquadrem em quadros de “estresse do cuidador” ou “luto pelo filho idealizado”.

O estresse do cuidador, implica nas dificuldades que esses pais enfrentam desde o momento da descoberta das condições clínicas do bebê.

Pode se mostrar complicado compreender questões voltadas ao diagnóstico, como encontrar um profissional para acompanhar o quadro e também as questões pós-parto, os cuidados a se ter com essa criança ao longo da vida.

O luto pelo filho idealizado, por sua vez, se volta para questões do que os pais imaginavam, assim como possível sentimento de culpa ou insegurança diante a realidade.

Problemas que ocorrem durante o parto e alterações genéticas parecem estar entre as principais razões que iniciam a presença destes sentimentos nos pais.

E estas, como qualquer outra questão mediante o cuidado da criança especial, é algo que deve ser considerado com atenção.

Ao longo do desenvolvimento da criança, muitas dificuldades podem surgir, as quais estarão relacionadas com diferentes questões.

E, ainda assim, não é incomum que o sentimento de culpa se mostre presente, por não conseguir providenciar todo o possível a criança.

Neste sentido, o papel dos pais na vida da criança especial envolve também compreender as suas próprias limitações.

Se permitir observar a si mesmo enquanto uma pessoa que comete erros e que está fazendo o melhor que pode é essencial para manter-se em estabilidade.

Para tanto, se mostra muito interessante que, não só a criança faça acompanhamento, mas os pais também, realizando sessões psicológicas.

Para desempenhar de forma proveitosa e adequada o papel dos pais na vida da criança especial, é importante trabalhar essas questões, visando não somente as questões da criança, mas uma família feliz.

Mais do que tentar trabalhar os sentimentos e dificuldades a todo custo, é preciso aceitar que cuidar de uma criança especial irá promover cuidado constante.

E isso irá trazer momentos de muito cansaço, assim como de sentimentos que irá considerar negativos, mas está tudo bem.

O importante não é tentar os negar, fingindo que tudo é perfeito e não existem problemas, mas encarar as dificuldades e, desta forma, procurar meios de lidar.

Reconhecer que possui dificuldade com a situação, não consegue compreender o diagnóstico com clareza ou como irá lidar, é o primeiro passo.

Se posicionando a aceitar suas fraquezas se torna mais fácil se colocar a buscar auxílio, tanto profissional quanto de amigos e familiares.

Ter o apoio de outras pessoas nesta fase, favorecendo a saúde emocional dos pais, é algo importante também para a criança.

O acompanhamento médico te permite conhecer a situação a nível técnico, compreendendo o que implica para a criança.

Atrelado ao acompanhamento psicológico, se torna possível lidar com suas emoções e se posicionar de forma mais eficaz na vida cotidiana.

Portanto, o papel dos pais na vida da criança especial é muito mais do que fornecer cuidados específicos, é oferecer um lar estável e acolhedor.

Para tanto, é essencial que os pais estejam em equilíbrio mental, o que torna possível que ofereçam o que possuem de melhor.

 

 

Referências:

https://criancaespecial.com.br/a-dificuldade-de-aceitacao-de-uma-crianca-especial-comeca-na-familia/

https://drauziovarella.uol.com.br/reportagens/pais-de-filhos-com-deficiencia-podem-desenvolver-depressao/

https://criancaespecial.com.br/23-coisas-que-os-pais-de-criancas-com-necessidades-especiais/

https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-participacao-dos-pais-no-processo-aprendizagem-aluno-com-deficiencia-mental.htm

https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/familia-x-escola-na-inclusao/56552

 

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https://certosaber.com/o-papel-dos-pais-na-vida-da-crianca-especial/feed/ 0
Síndrome do bebê sacudido: o que é e como acontece? https://certosaber.com/sindrome-do-bebe-sacudido-o-que-e-e-como-acontece/ https://certosaber.com/sindrome-do-bebe-sacudido-o-que-e-e-como-acontece/#respond Fri, 08 May 2020 20:14:33 +0000 https://certosaber.com/?p=8683 A síndrome do bebê sacudido (SBS), também denominada de trauma craniano violento pediátrico (TCV), é algo causado que pode ser causado mesmo por uma perda muito rápida de controle dos pais e/ou cuidadores do bebê, podendo levar à graves danos cerebrais ou até a morte.

Essa síndrome decorre de uma série de danos cerebrais produzidas pelo ato de chacoalhar a criança, que devido à sua frágil estrutura corporal não suporta o gesto.

Abaixo exploraremos mais informações sobre essa síndrome, os sinais apresentados pelos bebês e formas de preveni-la.

 

O que é Síndrome do bebê sacudido?

Síndrome do bebê sacudido, como mencionado antes, é um conjunto de lesões cerebrais que decorrem do ato de sacudir o bebê, mesmo que apenas por alguns segundos.

Alguns profissionais deduzem que essa síndrome aponta para a ocorrência de abuso infantil, já que envolve o ato de sacudir violenta e intencionalmente a criança.

Segundo o El País, a síndrome se caracteriza como a principal causa de morte entre os bebês com menos de um ano.

Essa síndrome pode ocorrer até os 5 anos de idade, porém a ocorrência dela tende a ser maior nos primeiros anos de vida dos bebês, principalmente no período da vida da criança onde há um choro mais descontrolado.

Bebês com muita cólica são os mais propensos a sofrerem danos por conta de um gesto descontrolado, já que o choro deles normalmente é constante.

Diante um chacoalhar brusco, por exemplo, é possível que provoque danos no cérebro, o que pode resultar no cessar do choro.

E como sua musculatura do pescoço ainda não é bem desenvolvida, dando pouco suporte para a cabeça, ela gira sem controle, aumentando as chances de um trauma sério no cérebro.

Quais são as causas da Síndrome do bebê sacudido?

Há casos em que a síndrome é causada por alguma brincadeira inadequada sem intenção de agredir o bebê, apesar de serem pequenos os casos, porém, a maior parte dos casos é causada pelos próprios pais ou babás da criança.

Durante um episódio de irritação por conta de um choro incessante, os cuidadores podem passar do limite entre um ninar e um chacoalhar a criança. E mesmo que por alguns segundos, esse movimento pode causar a síndrome do bebê sacudido.

A síndrome pode ser fatal ou causar lesões permanentes graves na criança, tendo como resultado uma série de deficiências.

A taxa de mortalidade da síndrome varia de 15% a 38% e entre suas consequências que não levam à fatalidade estão vários graus de danos visuais, podendo incluir a perda da visão, deficiências motoras e paralisia cerebral.

Em muitos casos os traumas externos não aparecem, mas eles são apresentados frente a um grupo de danos cerebrais:

 

Hemorragia retinal

 

A hemorragia retinal consiste em um distúrbio ocular onde há sangramento da retina.

 

Hematoma subdural

 

O hematoma subdural é causado por uma hemorragia no cérebro que é responsável por aumentar a pressão intracraniana, causando lesão do tecido cerebral e compressão.

No caso de um hematoma subdural agudo há uma mortalidade elevada e é considerado uma emergência médica.

 

Encefalopatia

 

Caracterizada por alterações patológicas relacionadas no encéfalo que tem como consequência sinais inflamatórios do mesmo.

Há fatores psicológicos que são considerados de risco e podem influenciar na realização do ato de agressão.

Esses fatores podem variar entre expectativas não realistas sobre como o bebê deveria ser, pais jovens e inexperientes que já estejam passando por algum tipo de estresse e depressão.

O abuso de substâncias como álcool e drogas e tensões provocadas por situações econômicas também estão entre os fatores de risco que podem contribuir para agressividade e impulsividade.

Além dessas causas, também podem haver diagnósticos diferenciais para essa síndrome, apesar de ser menos frequentes.

Dentro desses diagnósticos podem se encontrar:

 

Hemofilia

 

Pode haver uma confusão de diagnóstico de SBS em caso de doenças que causam algum tipo de problema de coagulação no sangue.

Através de uma análise hematológica e a colaboração entre médicos de diferentes especialidades, tais como oftalmologistas, hematologistas e pediatras, é possível excluir essa possibilidade.

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Meningite

 

A meningite é uma doença responsável por causar a inflamação das camadas exteriores do cérebro, assim como da membrana da medula espinhal.

Algumas características dessa doença, que se caracteriza como sendo uma infecção viral, podem ser confundidas com a SBS.

 

Afogamento disfágico

 

Quando o bebê se afoga, mesmo durante a alimentação ou ingerindo algo, as vias respiratórias podem ser obstruídas, o que causa apneia, ou seja, uma parada respiratória, podendo ser percebido pela mudança na tonalidade na pele.

De frente com tal situação, os cuidadores podem entrar em pânico e realizar manobras de ressuscitação improvisadas ou de forma incorreta, causando a síndrome na criança.

 

Hemorragias recorrentes de lesões prévias

 

Hemorragias causadas por lesões durante o parto ou anteriormente à ele podem também ser uma das explicações para a síndrome.

Uma lesão não percebida anteriormente poderia voltar a sangrar após um acidente, golpe ou o ato de chacoalhar, causando um hematoma no cérebro e desencadeando a síndrome.

 

Quedas acidentais

 

Há o reconhecimento de que crianças estão constantemente sofrendo quedas diariamente, porém, a maioria dessas quedas não apresentam possibilidade de causarem lesões sérias ou fatais.

Apesar disso, ainda está presente o risco de que uma dessas quedas seja mais grave.

Os cuidadores devem procurar assistência médica em caso de quedas acidentais que aparentem gravidade ou que sejam de fato graves.

Quedas graves podem ter consequências cerebrais graves, ainda mais se apresentarem os mesmos sintomas da SBS, que indicam lesão cerebral.

Também existe o risco de um conjunto de quedas acabar causando a síndrome, por isso é importante se atentar aos sinais e procurar ajuda quando for necessário.

Síndrome do bebê sacudido
Síndrome do bebê sacudido

Doença de Von Willebrand

 

A doença de Von Willebrand consiste em uma anomalia na coagulação do sangue e tem caráter hereditário.

Ela ocorre por uma deficiência quali ou quantitativa em uma proteína que é necessária para que ocorra a adesão plaquetária.

Essa síndrome pode causar lesões que podem ser confundidas com a Síndrome do bebê sacudido.

Osteogênese imperfeita

Outra doença que pode causar lesões similares às da síndrome é a osteogênese imperfeita.

Esta é uma doença genética, causa afetando da síntese de um tipo de colágeno e, desta forma, o bebê fica com fragilidade óssea, o que pode resultar na preocupante possibilidade de constantes fraturas.

 

Problemas durante a gestação

 

Caso haja problemas na gestação que afetem tanto a mãe quanto o feto podem apresentar sintomas similares à SBS.

Todo o processo do parto, prematuridade do bebê ou problemas envolvendo deficiências nutricionais podem abrir espaço para o desenvolvimento de patologias esqueléticas ou até mesmo hemorrágicas.

Essas patologias podem apresentar manifestações muito parecidas com a síndrome até mesmo antes do nascimento.

 

Além dessas outras causas há mais uma variedade de causas que podem causar lesões similares ou deixar mais propício para que a síndrome do bebê sacudido ocorra.

Entre essas causas também se encontram a deficiência de vitamina C e também hematomas espontâneos.

Todos esses problemas só podem ser identificados corretamente com o auxílio de um médico e uma bateria de exames, mas são as causas menos frequentes da síndrome.

 

Sintomas e manifestações da Síndrome do bebê sacudido

As manifestações da síndrome do bebê sacudido se dão em múltiplas fraturas dos ossos longos, hemorragia retiniana e hemorragia cerebral.

Esses também são sinais que foram, ao longo dos anos, reconhecidos como sendo sinais de maus tratos infantil e sinais próprios da síndrome.

Existem muitos sinais da síndrome que indicam a possibilidade de a criança ter vivenciado algum trauma.

Estes sinais são considerados na avalição, tendo ênfase aqueles que não podem ser baseados em possíveis acidentes ou anormalidades médicas.

A síndrome do bebê sacudido apresenta alguns principais sinais como:

 

  • Alterações no nível de consciência
  • Irritabilidade ou confusão
  • Dificuldades para se manter em pé
  • Problemas para respirar ou hiperventilação
  • Tremores
  • Palidez ou pele azulada
  • Vômito
  • Sonolência
  • Convulsões

 


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Além desses sinais, podem haver, também, manifestações que não são visíveis. Sendo eles: hemorragia no cérebro e nos olhos, fraturas nas costelas ou danos no pescoço e na medula espinhal.

Nos casos em que os sinais são moderados, as crianças podem não apresentar que sofreram algo, porém a longo prazo podem apresentar problemas de saúde e de desenvolvimento.

As sequelas mais graves da síndrome do bebê sacudido normalmente ocorrem em bebês menores do que 6 meses de idade.

O cérebro de uma criança com até os 2 anos de idade ainda é muito frágil, porém é possível ver mais danos quando o movimento violento é feito nos primeiros anos de vida da criança.

Nos bebês vítima da síndrome, podem acontecer:

 

  • Atraso no desenvolvimento
  • Paralisia
  • Perda da visão e/ou da audição
  • Convulsões
  • Coma
  • Morte

 

A morte pode decorrer da ruptura de nervos ou vasos sanguíneos que chegam até o cérebro.

Qual o tratamento para essa síndrome?

É importante ficar atento aos sintomas apresentados pela criança, ainda mais se esses sintomas acontecerem posteriormente à um movimento brusco ou um acidente.

Caso a criança esteja apresentando os sinais indicados acima, é de extrema importância que seja levada ao médico para que a criança receba o tratamento necessário.

Se anomalias forem detectadas no raio-x ou na tomografia tirada da criança, ela terá que passar por uma série de procedimentos que variam dependendo do caso.

O tratamento consiste em monitoramento da pressão dentro do crânio da criança, chamada de pressão intracraniana. Também é feita a drenagem do fluído craniano para controlar a pressão, caso necessário.

Em caso de presença de um hematoma dentro do cérebro, é necessário ser feito a drenagem do sangue.

Ficar atento se a criança apresenta algo que indique que ela tem medo de algum parente ou cuidador também é importante, já que isso pode ser um indicativo de maus tratos ou que são feitas brincadeiras agressivas.

 

Quais são os cuidados que se deve ter para prevenir a Síndrome do bebê sacudido?

Durante o manejo da criança recomenda-se ter atenção com a forma de segurar e transportar ela para minimizar qualquer impacto ou risco de acidente.

É importante embalar o bebê com cuidado, sempre dando suporte para sua cabeça, sustentando-a com a mão, ou usando um carrinho para transportá-lo com segurança.

Mesmo que o terreno por onde se passa com o carrinho cause algumas sacudidas, isso não apresenta nenhum risco para a saúde da criança.

 

Fatores de risco

 

Os fatores de risco apontados anteriormente aumentam o risco de que ocorra a agressão à criança por conta de irritabilidade ou perda de controle.

O cuidado por alguém que está sob instabilidade emocional, passando por questões de grande estresse ou depressão, por exemplo, deve ser mediado por algum profissional da saúde, visando auxílio adequado no processo.

 

Acompanhamento Psicológico

 

Um recém-nascido requer muitos cuidados e demanda muita atenção, podendo ser difícil para os cuidadores de adaptarem à essa constante demanda.

A importância de se procurar acompanhamento psicológico e aconselhamento não está apenas no suporte que o processo dá aos pais, mas também na redução do risco e na qualidade da relação com o bebê.

 

Busque Informação

 

Procure se informar e informar outros adultos quais são as graves consequências de sacudir uma criança ou brincar com ela de forma violenta. A informação também é uma forma de diminuir os riscos.

Apesar da síndrome ter uma frequência considerável, ainda é desconhecida por algumas pessoas e por pais de primeira viagem.

Aconselhar os pais ou as pessoas que irão cuidar da criança pode prevenir graves consequências futuras por conta da falta de informação.

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Compreender o bebê

 

O choro faz parte de uma fase de crescimento da criança, estando presente nos primeiros meses de vida.

Seja para pedir coisas, anunciar que está com fome ou a fralda está suja, o choro é uma forma do bebê se comunicar com os pais e é algo que melhora com o tempo.

A cólica ou outros tipos de dores que o bebê pode sentir também são fatores que influenciam a criança a chorar.

É importante levar a criança a um profissional, em caso de choro excessivo e constante, conversando a respeito das formas de a acalmar, assim como para a realização de exames.

 

Com todas essas informações é importante agir no momento certo em que os sinais aparecem para reduzir a possibilidade de danos graves ou até mesmo uma fatalidade e ter cuidado ao carregar ou brincar com a criança.

Passar a informação também é uma forma de cuidar e prevenir que mais casos aconteçam, assim como instruir mais pessoas sobre o que fazer em caso de suspeita de Síndrome do bebê sacudido.

 

Referências:

https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_do_beb%C3%AA_sacudido#Diagn%C3%B3stico_diferencial

https://brasil.elpais.com/brasil/2017/03/22/ciencia/1490179256_566279.html

https://www.tuasaude.com/sindrome-do-bebe-sacudido/

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infecções respiratórias na infância – O que é? https://certosaber.com/infeccoes-respiratorias-na-infancia-o-que-e/ https://certosaber.com/infeccoes-respiratorias-na-infancia-o-que-e/#respond Fri, 17 Apr 2020 23:58:59 +0000 https://certosaber.com/?p=8681 As infecções respiratórias na infância são um dos maiores motivos de preocupação nos pais e/ou cuidadores.

Não é incomum que este tipo de infecção acometa as crianças, causando uma série de problemáticas a ela relacionadas.

Este tipo de infecção é, na realidade, muito mais frequente entre as crianças, o que torna o cuidado ainda mais importante e necessário de ser feito com disciplina.

Assim, um fator extremamente importante é saber reconhecer este tipo de doença, os tipos de infecções, assim como a forma de evitá-las.

Saber mais a respeito das infecções possibilita maior preparo para lidar com elas quando os sintomas se mostram presentes na criança.

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Infecções respiratórias: O que são.

As infecções respiratórias são um tipo de infecção que acomete o sistema respiratório, se dividindo em dois grupos:

  • Infecção de vias superiores – tal como gripe, sinusite, etc.;
  • Infecção de vias inferiores – tal como pneumonia e doenças de fundo alérgico como bronquite.

Este tipo de infecção apresenta uma série de causas, entre as quais as principais se dão por:

  • Vírus;
  • Bactérias;

Embora estas sejam as principais causas, existem outros agentes infecciosos que também podem colaborar para o surgimento do quadro.

Dentre os principais sintomas, observa-se a divisão que denota a gravidade da infecção, a qual compreende a área afetada.

  • Sintomas simples – afetam as vias superiores, especialmente a área nasal.
  • Sintomas graves – afetam as vias inferiores, acometendo brônquios, bronquíolos e o pulmão.

Independente da gravidade ou da área respiratória que for afetada, observa-se que, por ser causada por vírus ou bactérias, é uma doença de fácil transmissão.

Assim, gotículas de saliva e, por vezes, a própria respiração torna-se uma fonte de transmissão para outras pessoas.

Embora este tipo de infecção também seja bastante comum nos adultos, observa-se que as crianças são uma parcela bastante afetada.

Assim, é importante compreender melhor sobre a forma específica sobre como ocorrem as infecções respiratórias na infância.

Infecções respiratórias na infância.

As crianças são comumente afetadas por este tipo de infecção, sendo importante compreender como ocorrem e os melhores meios de prevenção.

Ainda hoje, as infecções respiratórias na infância se constituem como uma das principais causas de morte nas crianças pequenas em classes mais pobres.

Isso ocorre, em grande parte das vezes, por conta da baixa acessibilidade a informações diante a prevenção, assim como formas de tratamento adequada.

Este tipo de infecção se divide em diversos tipos, sendo alguns destes bastante comuns durante a infância.

Dentre as infecções respiratórias na infância, as mais comuns se dão por:

  • Resfriado;.
  • Pneumonia;
  • Amigdalite;
  • Otite;
  • Sinusite;
  • Rinite;
  • Bronquite

O resfriado é, sem dúvidas, a mais comum de todas as infecções respiratórias na infância, sendo bastante comum também na vida adulta.

Esta infecção acomete as vias superiores, afetando principalmente a laringe.

Os sintomas relacionados a ela incluem:

  • Febre que varia constantemente;
  • Coriza;
  • Obstrução da área nasal;
  • Tosse;
  • Falta de apetite;
  • Possível alteração das fezes e vômitos.

A depender do sintoma apresentado, assim como a idade da criança, é importante dispensar maiores cuidados.

Uma criança que ainda está se alimentando através de amamentação, por exemplo, pode sofrer com a obstrução da área nasal, pois pode causar irritação e consequentemente maior dificuldade para se alimentar.

 


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A otite é, na realidade, uma infecção na área do ouvido, geralmente se apresenta enquanto uma consequência de um resfriado que não recebeu tratamento.

Uma vez que as vias respiratórias possuem ligação com os canais do ouvido, as bactérias podem acabar atingindo esta região, causando um problema secundário.

A criança diante um quadro de otite apresenta sintomas como:

  • Dor;
  • Febre;
  • Dificuldade para sugar e se alimentar;

Note que este quadro também se relaciona a outras situações além do resfriado, podendo ser causada por umidade inadequada do ar; alimentação feita sempre na posição vertical; limpeza inadequada dos ouvidos favorecendo o contágio de bactérias, entre outros.

A pneumonia, por sua vez, causa um aumento de secreção mucosas em uma região específica do pulmão, causando um quadro difícil de ser tratado e que requer bastante atenção.

Alguns dos sintomas são bastante similares ao do resfriado, podendo inclusive haver confusão entre os quadros em seu início.

Porém diante uma situação de pneumonia, os sintomas se apresentam em maior gravidade, representando, portanto, maior necessidade de cuidados com a criança.

Entre os principais sintomas se destacam:

  • Tosse;
  • Alta frequência cardíaca;
  • Febre intensa ou hipotermia, o que é uma indicação de infecção;
  • Respiração rápida;
  • Dificuldade para engolir, o que inclui tanto alimentos sólidos quanto os líquidos;
  • Gemidos, como se houvesse muito cansaço;
  • Períodos de apneia, entre outros;

O tratamento da pneumonia deve ser bastante cuidadoso, evitando complicações, as quais muitas das vezes implicam em internação da criança para abordagem adequada do quadro.

A amigdalite também se define enquanto uma das infecções respiratórias na infância, sendo muito frequente nas crianças entre os três e os seis anos de idade.

Os sintomas, assim como os quadros anteriores, são bastante similares, e, portanto, uma avaliação médica é interessante para que se possa ser feito um tratamento efetivo.

Um quadro grave de amigdalite causa muita dificuldade na ingestão de alimentos, por conta da famosa “dor de garganta” que resulta, o que pode consequenciar em problemas de nutrição na criança.

Além da inflamação da amígdala, o que é o motivo da dor sentida, causa outros sintomas, os quais se apresentam como:

  • Febre;
  • Agitação;
  • Mau hálito;
  • Dor na região da garganta, causada pela inflamação da amígdala, podendo apresentar pus;
  • Tosse em alguns casos;
  • Dificuldade para engolir;
  • Mal-estar;
  • Inchaço na região da amígdala, apresentando algo semelhante a um caroço palpável que some diante a recuperação do quadro.

Ademais, entre as infecções respiratórias na infância, a sinusite e a rinite também se mostram bastante comuns.

Estas infecções são comumente confundidas entre as pessoas, embora cada uma possua suas características, tanto diante os sintomas quanto a forma infecciosa.

A sinusite é um quadro que causa a obstrução das vias que existentes no rosto, fechando as áreas nasais e causando forte secreção, consequentemente, dificuldade para respirar.

Ela se configura ainda enquanto um tipo de alergia respiratória, a qual acaba por resultar em infecção bacteriana.

Entre seus principais sintomas, observa-se a presença de:

  • Resfriados constantes;
  • Febre;
  • Tosse noturna;
  • Secreção nasal constante;

Este tipo de quadro apresenta forte evolução quando a criança está inserida em ambientes que favorecem o surgimento dos sintomas, como locais onde a umidade do ar é baixa ou em ambientes muito úmidos, mas com a presença constante de fumantes.

Nos quadros mais graves pode causar dores intensas na cabeça e região do rosto, por onde passam as vias que ficam obstruídas.

A rinite, por sua vez, se diferencia da sinusite na medida em que não causa dor, mas pode resultar em bastante incômodo para a criança, por conta dos sintomas constantes.

Observa-se que comumente apresenta questões como:

  • Espirros constantes;
  • Coriza;
  • Obstrução nasal;
  • “Olheiras” e lacrimação intensa por conta dos espirros frequentes;

Para além destes quadros, as infecções respiratórias na infância começam a apresentar os quadros de maior gravidade, considerando a possibilidade de se mostrar crônica.

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Entre estas estão a bronquite e a asma, infecções conhecidas e preocupantes para quem cuida de uma criança.

A bronquite se define enquanto uma infecção que inflama brônquios pulmonares, a qual afeta muito as crianças pequenas, sendo ainda um fator que facilita o surgimento de outros quadros, tais como resfriados.

Pode se dividir em diversos tipos, causando variação nos sintomas e intensidade em que se apresentam, e podendo se tornar crônica quando não é tratada adequadamente.

Entretanto, note que em todos os casos é uma infecção que causa tosse constante e, consequentemente, afeta a capacidade respiratória, podendo causar falta de ar e cansaço geral na criança.

A asma, por sua vez, é uma das infecções respiratórias na infância muito frequente, apresentando os primeiros sintomas geralmente até os três anos da criança.

Tal como a bronquite, um dos sintomas mais comuns da asma é a tosse, se apresentando em fortes acessos, podendo dificultar bastante para que a criança respire.

É por essa razão que, muitas vezes, o uso de aparatos como bombinhas respiratórias se tornam necessários para auxiliar a respiração efetiva.

Com a realização do tratamento adequado, seguindo instruções profissionais, a asma pode ser mantida sob controle.

São utilizados medicamentos adequados ao quadro da criança, possibilitando que as funções respiratórias retornem ao normal com o tempo.

Muitos casos apresentam melhora até a fase da puberdade, podendo chegar a desaparecer, porém é preciso tomar cuidado, investindo no tratamento.

Ainda que seja uma doença muito comum na infância, ela tende a se tornar mais complexa conforme a idade aumenta, se agravando já na faixa adulta.

Dentre as infecções respiratórias na infância é uma das que mais requer cuidados atentos, principalmente quando ocorrem as crise.

Isso, pois além da intervenção medicamentosa, o controle da crise também se relaciona a manutenção da calma na criança, sendo indispensável um adulto de apoio, que se mantenha tranquilo e transmita isso a quem está vivenciando a crise.

Assim, é uma infecção que precisa englobar tanto a saúde física quanto emocional para evitar crises preocupantes.

 

O clima e o agravamento das infecções respiratórias na infância.

As infecções respiratórias na infância se definem enquanto algo a se dar atenção integral durante o ano, estando sempre em postura atenta a evitá-las.

Entretanto, isso se torna ainda mais importante durante os períodos mais frios do ano, nas estações do outono e principalmente no inverno.

Muitas destas infecções discutidas são causadas por bactérias, sendo transmitidas até mesmo por gotículas de saliva e, portanto, através da fala e respiração das pessoas.

Nas temporadas de frio as pessoas tendem a permanecer em situações de agrupamento, ficando fechadas em casa, no carro, no ônibus e em todos lugares.

Ainda que isso favoreça a se permanecer protegido do frio, não protege das infecções, mas sim facilita que elas sejam transmitidas entre os sujeitos.

Assim, é indispensável que se mantenha o ambiente com a possibilidade circular o ar.

Se agasalhe e forneça roupas adequadas a criança, evitando que exista a necessidade de manter o ambiente fechado, favorecendo as bactérias e a possibilidade de infecções respiratórias.

Como realizar a prevenção.

Por mais que a cada ano a medicina siga avançando, encontrando novas formas de tratamento efetivas para as doenças respiratórias, o melhor a ser feito é a prevenção.

Especialmente no cuidado das crianças, o cuidado deve ser constante, evitando que sejam acometidas por quaisquer infecções.

Perceba que, de modo geral, não é difícil evitar as infecções respiratórias na infância, bastando tomar cuidados simples.

Neste sentido, procure adotar medidas como:

  • Evite expor a criança a aglomerações;
  • Evite o contato da criança com pessoas doentes;
  • Pratique hábitos de higiene, não somente com a criança, mas mantendo mãos limpas, fazendo uso de álcool gel, antes de interagir;
  • Mantenha a criança em ambientes arejados;
  • Em nenhuma hipótese deixe de vacinar;
  • Mantenha a hidratação de forma adequada;
  • Aleitamento materno e alimentação adequada também se mostram essenciais.

Ademais, é sempre importante considerar que estes cuidados são ainda mais essenciais quando a criança ainda é bebê, especialmente nos primeiros meses.

Neste caso, além dos métodos já citados, é importante considerar questões como:

  • Favorecer a umidificação do ambiente, o fazendo através do uso de umidificadores ou mesmo um balde com água no ambiente;
  • Limpeza das vias aéreas com uso de soro fisiológico, o que deve ser feito com o auxílio de um profissional da saúde, principalmente em bebês muito pequenos.

Considerando estas informações, é possível notar que as medidas para prevenir as infecções respiratórias na infância é algo bastante simples.

São atitudes que podem ser exploradas durante a vida diária, sem requisitar grande esforço, bastando as trabalhar para que se tornem hábitos saudáveis.

No caso de a criança ser acometida por uma infecção estes cuidados se estendem, se acoplando aos necessários para cada o cuidado de cada quadro em específico.

Porém, é importante considerar que através dos cuidados preventivos adequados, se torna muito mais simples manter a criança livre de quaisquer infecções respiratórias na infância.

Se esforçar para tornar estas questões hábitos diários é favorecer uma saúde adequada à criança, permitindo uma infância mais proveitosa e um crescimento satisfatório e saudável.

 

Referências:

http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/infrespi.htm

https://www.pastoraldacrianca.org.br/campanha-antibiotico/infeccoes-respiratorias-nas-criancas

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https://certosaber.com/infeccoes-respiratorias-na-infancia-o-que-e/feed/ 0
Criança surda – Surdez Infantil: o que causa e como detectar. https://certosaber.com/crianca-surda-surdez-infantil-o-que-causa-e-como-detectar/ https://certosaber.com/crianca-surda-surdez-infantil-o-que-causa-e-como-detectar/#respond Tue, 10 Mar 2020 11:49:43 +0000 https://certosaber.com/?p=8677 A surdez infantil (Criança surda), também conhecida como hipoacusia, consiste na perda total ou parcial da audição.

São inúmeros os fatores que podem causar essa perda, desde fatores genéticos à traumas físicos.

O diagnóstico da surdez infantil  deve ser feito o quanto antes para que não haja comprometimento no desenvolvimento da criança cognitiva, emocional e socialmente.

Esse diagnóstico é importante para que se possa realizar o trabalho de estimulação da comunicação entre o bebê e seus pais, auxiliando e impactando positivamente seu desenvolvimento.

Se informar sobre as causas e sinais da hipoacusia infantil pode auxiliar em uma detecção mais rápida dela, caso não tenha sido feita anteriormente.

 

Criança surda – Quais são as causas da hipoacusia?

A perda parcial ou total da audição pode ser causada por inúmeros fatores. Fatores hereditários ou genéticos podem levar à hipoacusia, assim como complicações perinatais, traumas físicos e medicamentos.

Além de afetar a audição, a surdez infantil (Criança surda), caso não detectada, pode fazer com que a criança apresente dificuldades no processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem oral no caso de não passar por um processo de intervenção.

Uma estimativa da Organização Mundial da Saúde aponta que cerca de 6% da população mundial convive com algum problema auditivo. Esses dados datam do ano de 2018.

São variadas as causas da hipoacusia e essas causas são divididas no momento de sua ocorrência tais como:

 

  • Pré-natais: caso ocorreram antes do nascimento.
  • Perinatais: caso ocorreram durante o nascimento.
  • Pós-natais: quando essa perda ocorre durante o período de desenvolvimento da criança ou do adulto.

 

Causas pré-natais

 

Fatores genéticos, doenças e uso de medicamentos ou drogas durante a gravidez estão entre as causas pré-natais da surdez infantil (Criança surda).

Abaixo exploraremos algumas causas pré-natais que podem resultar na hipoacusia.

Causas genéticas da surdez infantil (Criança surda)

Se há casos de algum tipo de perda auditiva na família há também a possibilidade dela ser transmitida entre gerações, o que torna o papel dos fatores genéticos importante.

As uniões consanguíneas também podem ser um fator de risco para o desenvolvimento de alguma deficiência auditiva.

Algumas síndromes genéticas também são responsáveis pela perda total ou parcial da audição, sendo elas a síndrome de Waardenburg, síndrome de Usher, entre outras que também causam a hipoacusia.

 

Doenças

 

Existem algumas doenças que, se contraídas durante a gestação, podem afetar no desenvolvimento do feto caso a mãe não receba um tratamento adequado para elas.

Algumas dessas doenças são a rubéola, sífilis, toxoplasmose, citomegalovírus e herpes.

Uso de medicamentos ou drogas

 

Alguns medicamentos usados pela mãe podem afetar o sistema auditivo da criança, tal como a talidomida, que consiste em uma substância utilizada como sedativo e anti-inflamatório.

Drogas que atingem o sistema nervoso central também são perigosas, podendo ser prejudiciais e apresentar um grande risco de desenvolvimento de algum tipo de perda auditiva.

Causas perinatais

 

Durante o processo do parto há a possibilidade de ocorrer alguns traumas no bebê, um deles, causado pelo uso do fórceps, pode gerar lesões no cérebro da criança que além de outras alterações, pode acarretar em algum tipo de perda auditiva.

Há casos, também, em que pode ocorrer falta de oxigênio para o bebê durante o parto, ou uma diminuição no nível de oxigênio, levando à um quadro de hipóxia que pode acarretar hipoacusia.

 

Causas pós-natais

Entre as causas pós-natais de surdez infantil (Criança surda), estão inclusas doenças e exposição a ruídos altos.

Doenças

 

Algumas infecções que surgem após o nascimento podem causar distúrbios na audição, essas infecções podem atingir tanto a orelha externa quanto a média. A mais comum entre bebês são as otites.

Outras doenças, tais como meningite e caxumba, podem deixar sequelas dependendo do quadro clínico.

 

Ruído

 

A exposição à ruídos em excesso ou em intensidades muito fortes pode ir gradualmente lesionando células responsáveis pela capacidade de audição.

 

A estimativa é de que 80% da hipoacusia que ocorre no período da infância acontecem no nascimento ou nas primeiras semanas de vida da criança.

Quais são os sinais da surdez infantil (Criança surda)?

É possível observar o desenvolvimento da criança assim que ela nasce e perceber se está se desenvolvendo bem.

A criança, desde seu nascimento até os 3 primeiros meses de vida, já é capaz de se surpreender com barulhos e ruídos que acontecem em torno dela, assim como despertar por conta deles.

Essas características já possibilitam perceber se há a presença de algum problema auditivo.

Conforme a criança vai crescendo, ela passa a se interessar por brinquedos que emitem alguma espécie de ruídos.

Isso ocorre entre os 3 e 6 meses de idade e nessa época a criança procura se fixar no brinquedo para buscar a fonte do som.

Essa preferência por brinquedos que emitem sons e a busca por sons tende a aumentar ainda mais quando a criança atinge os 8 meses de idade.

Com um ano de idade, a criança já começa a captar algumas palavras e desenvolver uma referência de como chamar as coisas, podendo já saber a falar “mamãe e papai”.

Durante esse período de crescimento já é possível perceber se há alguma diferença em questão de desenvolvimento ou se a criança apresenta alguma falta de reação quando exposta a ruídos que estejam ao seu entorno.

Com o diagnóstico da surdez infantil (Criança surda) é possível iniciar o tratamento necessário antes dos 6 meses de idade.

Esse diagnóstico possibilita que se evite alterações na linguagem da criança, além de favorecer seu desenvolvimento neuropsicológico.

O diagnóstico precoce da hipoacusia é feito através de um exame audiométrico. Esse exame é feito especialmente quando se possuem suspeitas de determinadas situações, tais como:

 

  • Nascimento de alto risco
  • Casos onde há surdez hereditária
  • Uniões consanguíneas
  • Casos de meningite após a gravidez

 

Em caso de suspeita de hipoacusia infantil a melhor coisa a se fazer é levar a criança em um pediatra ou otorrino para que possa ser feita ou não a confirmação das suspeitas.

É importante que os cuidadores sempre estejam atentos a qualquer sinal de perda de audição por parte da criança no decorrer do crescimento, já que isso pode indicar algum tipo de otite.

A realização da triagem auditiva universal do recém-nascido também é algo muito importante de ser feito, podendo ser detectada nela alguma alteração auditiva. Sendo a idade média para esse teste de 2 meses de vida.

Enquanto o bebê ainda se encontra na maternidade, ele é submetido à triagem auditiva neonatal universal (TANU), também conhecida como “Teste da Orelhinha”.

Esse teste tem como objetivo fazer a detecção de qualquer alteração auditiva. Isso é feito por meio de emissões sonoras que podem ser registradas pela criança. O exame é obrigatório e sua realização é gratuita.

Os cuidadores também devem ter o conhecimento de que o teste feito na maternidade não permite ter um diagnóstico decisivo, sendo recomendada a busca de algum profissional especializado em caso de suspeitas.

Há outros tipos de exames que são realizados além do exame das emissões otoacústicas evocadas, que é feito no caso do Teste da Orelhinha.

Esses exames são feitos para verificar a integridade do sistema formado pelo tímpano e os ossículos da orelha média e também para medir as respostas elétricas que ocorrem no tronco encefálico.

Os exames citados são realizados por meio do encaminhamento médico, o profissional fará a escolha dependendo do que precisa saber sobre o caso.

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Formas de tratar a surdez infantil (Criança surda)

Caso seja confirmado que há algum tipo de dificuldade auditiva, o tratamento realizado pode ser feito por meio de aparelhos auditivos, cirurgia ou medicamentos.

Cada tratamento é feito dependendo do caso de cada criança, podendo variar conforme o grau de audição.

Nos tratamentos há a possibilidade da criança recuperar parcialmente ou totalmente a audição.

Independentemente do caso, é necessário que a criança faça acompanhamento com outros profissionais, como fonoaudiólogos, para permitir que haja o máximo desenvolvimento possível das habilidades de comunicação da criança.

Esse acompanhamento é importante por evitar qualquer tipo de atraso no desenvolvimento escolar dela.

É recomendado que o tratamento seja iniciado o quanto antes após feito o diagnóstico de surdez infantil (Criança surda) na criança.

Começar o tratamento o quanto antes aumenta as chances da criança se desenvolver com menores dificuldades de comunicação caso ele ocorra antes dos 6 meses.

O diagnóstico feito de forma correta e rapidamente pode prevenir qualquer tipo de atraso no desenvolvimento da criança, por isso é de fundamental importância que ele seja feito o quanto antes, conjuntamente com o tratamento.

As principais formas de tratamento da hipoacusia infantil consistem em três, podendo ser utilizados de forma conjunta ou separadamente:

Criança surda
Criança surda

Aparelhos auditivos

 

Os casos onde principalmente são feitos o uso de aparelho auditivos são aqueles em que o bebê apresenta um pequeno ou algum grau de audição, porém apresenta dificuldades para ouvir corretamente.

Os aparelhos auditivos são colocados atrás da orelha e auxiliam na condução do som para o interior do ouvido.

Esse auxílio proporciona uma facilidade para que a criança consiga ouvir, o que ajuda não apenas a audição, mas também o desenvolvimento da criança, evitando que haja algum tipo de atraso na linguagem.

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Implante Coclear

 

A utilização do implante coclear é realizada em casos mais graves. Casos em que seja detectada um grau de surdez profunda no bebê ou em casos que não apresentem melhora na audição com a utilização de aparelhos auditivos.

São esses os casos em que o pediatra pode recomendar colocar o implante coclear no ouvido.

Esse implante consiste em um aparelho eletrônico colocado cirurgicamente dentro do ouvido da criança.

Um microfone fica posicionado atrás da orelha para captar os sons e transformá-los em impulsos elétricos que são gerados diretamente sobre o nervo da audição.

Remédios

 

Medicações e remédios são utilizados nos casos mais leves de surdez, que consistem em casos onde a audição é comprometida apenas devido a algum tipo de alteração presente nas regiões externas do ouvido.

Pode haver prescrição de algum tipo de antibiótico e anti-inflamatório nos casos em que haja uma infecção no ouvido externo, visando tratar a infecção para recuperar a audição da criança.

 

Como fazer a prevenção da surdez infantil (Criança surda)?

São diversas as formas de prevenção que podem ser feitas, desde causas genéticas à fatores relacionados à doenças.

Veja quais as formas possíveis de se realizar a prevenção da hipoacusia antes e depois do nascimento.

 


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Aconselhamento médico pré-natal

 

É de grande importância que gestantes procurem acompanhamento médico pré-natal onde pode receber aconselhamentos e tratamentos adequados.

Os aconselhamentos devem abarcar a parte de nutrição durante a gravidez e os tratamentos agirem como prevenção de diversas doenças que podem ser contraídas na gravidez.

Esses tratamentos aumentam as chances de prevenção de algumas causas de surdez que podem afetar o feto, durante a gestação, ou o bebê, após o nascimento.

No caso de doenças que podem afetar a gestante, a sífilis e a toxoplasmose são exemplos de doenças que afetam a audição da criança, sendo necessário o acompanhamento médico para preveni-las.

 

Aconselhamento genético

 

Como dito anteriormente, a consanguinidade dos pais se apresenta como um fator de risco para a criança por estar entre uma das causas genéticas da surdez.

Caso a união seja consanguínea, é importante que se procure aconselhamento com médicos geneticistas.

 

Vacina anti-rubéola

 

A vacinação anti-rubéola deve ser feita em crianças entre 15 meses e 15 anos e também em mulheres na idade dos 15 aos 35 anos.

Devido a doença ser uma das causas de surdez na criança durante a gravidez, é importante que a mãe esteja com a vacinação em dia para prevenir qualquer risco de contrair a doença durante a gestação.

Esse é um método simples de se prevenir e altamente eficaz.

Remédios para gestantes

 

O uso de medicações erradas durante a gravidez pode, também, ser uma causa da surdez na infância, por isso as gestantes devem procurar aconselhamento com seus médicos e se informar sobre quais remédios e medicações apresentam esse risco.

 

Independentemente do caso, a forma como os familiares e as pessoas em volta da criança lidam com a situação também é algo para se atentar, já que a aceitação do aparelho auditivo pela criança é muito importante.

O uso consistente do aparelho auditivo, nos casos em que ele se faz necessário, é positivo tanto para o desenvolvimento cognitivo da criança quanto para a auto-estima dela.

 

(Criança surda) – Referências:

https://br.guiainfantil.com/materias/saude/ouvidoscausas-e-diagnostico-da-surdez-infantil/

https://br.guiainfantil.com/materias/saude/ouvidos/surdez-em-bebes-e-criancas-como-detectar-a-hipoacusia-infantil/

https://soumamae.com.br/deteccao-precoce-surdez-infantil/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Defici%C3%AAncia_auditiva

https://www.tuasaude.com/implante-coclear/

https://www.tuasaude.com/conheca-os-principais-tratamentos-para-surdez-infantil/

https://www.direitodeouvir.com.br/blog/prevencao-surdez-criancas

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FILHOS QUE NÃO VALORIZAM OS ESTUDOS https://certosaber.com/filhos-que-nao-valorizam-os-estudos/ https://certosaber.com/filhos-que-nao-valorizam-os-estudos/#respond Thu, 19 Dec 2019 17:05:59 +0000 https://certosaber.com/?p=8631 Muitos pais encontram na fase escolar dos filhos um longo período de desafios, percebendo-se sem estratégias para que a criança se veja interessada no aprendizado.

É uma fase de bastante preocupação com os filhos que não valorizam os estudos, o que se torna mais difícil quando se considera apenas a criança, mas se está diante uma situação que envolve também os pais e a escola.

A falta de valorização dos estudos pode levar a criança ao baixo aproveitamento do ensino que recebe, resultando em notas baixas e, por vezes, diminuição na autoestima por conta disso.

Observa-se, portanto, que lidar com filhos que não valorizam os estudos é uma tarefa importante a ser feita, visando maior qualidade de vida à própria criança.

Pode parecer uma tarefa complexa fazer com que os filhos sintam interesse nas questões escolares, mas aplicando as estratégias adequadas se percebe que não é algo complexo como pode aparentar.

De forma geral, compreende-se como indispensável a valorização dos estudos uma participação ativa dos pais e da escola diante cada etapa educacional.

 

A importância do contexto e explicação por parte dos pais.

Não só as crianças, mas as pessoas em geral possuem mais dificuldade em demonstrar interesse e valorizar o que não compreendem.

Um dos passos indispensáveis para aumentar o interesse das crianças pelos estudos é explicar, conforme possível, o motivo de estar o fazendo.

Esta abordagem irá variar bastante, conforme a criança e a sua idade, cabendo aos pais refletir a melhor forma de fazê-lo.

É importante pautar esta questão de forma realista, explicando o porquê é importante dedicar-se aos seus estudos, atrelando a realidade ao motivo, mas o fazendo de forma que a criança possa compreender.

Muitos pais descrevem filhos que não valorizam os estudos, mas colocam o período educacional como uma obrigação para a qual a criança não sabe o objetivo.

Isso torna muito mais complexa a tarefa de despertar o interesse do filho, pois o momento de aprendizado não é percebido de forma positiva, mas como uma imposição a ser realizada.

Da mesma forma que muitos pais trazem explicações no momento da alimentação ou do banho, por exemplo, também devem fazê-lo em relação aos estudos.

É preciso que a criança compreenda os motivos existentes para dedicar-se a tarefa e estes pareçam interessantes para ela.

Por esse motivo que esta estratégia se mostra variável para cada criança, pois cada uma irá se interessar por aspectos diferentes.

Afirmar ter filhos que não valorizam os estudos é, muitas vezes, ter filhos que não compreendem a razão de terem de estudar e, por essa razão, não o fazem com zelo.

filhos que não valorizam os estudos
filhos que não valorizam os estudos

O apoio familiar é um dos pontos mais importantes

Não é incomum que as famílias afirmem estarem diante filhos que não valorizam os estudos, porém não estarem presentes na valorização desta questão.

A família apoiar a criança é um dos aspectos fundamentais para que a criança possa demonstrar interesse diante os períodos dedicados ao estudo.

Uma criança que tem os pais e/ou cuidadores como suporte diante sua vida escola tende a apresentar melhores resultados.

Observa-se, neste sentido uma melhora em questões como:

  • Sentimento de apoio;
  • Disposição a realizar tarefas;
  • Maior possibilidade de desenvolvimento escolar;

Quando os pais estão presentes na vida educacional dos filhos, a criança tende a ter maior sentimento de apoio, o que auxilia a demonstrar interesse por suas atividades.

O importante diante esta questão é que o estar presente vai além de frequentar reuniões escolares ou ordenar que a criança estude.

Apoiar a criança diante seus estudos é realmente envolver-se em suas questões escolares, pautando-se em comportamentos como:

  • Tornar-se um exemplo: ler, fazer atividades em casa e demonstrar que o estudo é importante e pode ser agradável;
  • Auxiliar nas tarefas de casa: Apoiar a criança é essencial, auxiliando nas dificuldades, sempre de forma cautelosa para não fazer as atividades por ela;
  • Criar um ambiente tranquilo de estudos;

Ademais, é importante demonstrar que está presente para auxilia-la quando necessário, elogiando quando for coerente.

O elogio é uma ferramenta positiva a ser adicionada, pois auxilia a criança a perceber quando está tendo um comportamento considerado satisfatório.

Em contrapartida, diante ações que os pais não aprovam ou mesmo diante algo que a criança tenha bastante dificuldade, é importante evitar resolver de forma negativa.

Não é incomum que os pais tenham dificuldade para lidar com as dificuldades de uma forma que não sejam gritos ou exclamações de frustração, mas é importante que isso não seja algo que se repete com frequência.

É importante compreender que cada criança irá aprender no próprio tempo, abordando ângulos diferentes de uma mesma questão, e é preciso respeitar seu espaço.

Assim, através de poucas mudanças iniciais, geralmente já se torna possível observar maior disposição da criança em realizar as tarefas de casa, por exemplo.

Isso vai ocorrer aos poucos, conforme a criança aprende que o ambiente se tornou acolhedor e que ela tem em sua família uma base para apoiar suas dificuldades educacionais, assim como para elogiar quando as faz devidamente.

Deste modo, com o tempo a criança tende a se desenvolver melhor educacionalmente, pois terá mais tempo dedicando-se as atividades escolares.

O que antes era percebido de forma negativa, torna-se uma dificuldade que pode vir a ser superada, através das próprias ações e do apoio que recebe da família.

Mudar a afirmação quanto aos filhos que não valorizam os estudos, não é uma tarefa fácil e que será feita com rapidez, mas é algo totalmente possível de ser realizado.

Envolvimento entre escola e família é essencial.

Um dos fatores mais importantes e que se atrela diretamente ao apoio familiar é o envolvimento da família com a escola.

Conversar com os professores, ter frequência em reuniões escolares e buscar compreender mais a respeito do filho em ambiente escolar é algo indispensável.

Em muitas situações se percebe a discussão quanto aos filhos que não valorizam os estudos, mas esquece-se de que isso pode, por exemplo, ser resultado de uma dificuldade.

Na escola a criança encontra no corpo docente um apoio diante as matérias que possui maior dificuldade em aprender, mas em casa, por vezes, isso não ocorre.

A situação acaba por tornar-se um ciclo complexo, pois em razão de dificuldades a criança evita as situações relacionadas ao aprendizado, o que fortalece nos pais a ideia de que não há valorização.

Se existe um acompanhamento familiar regular dos estudos dos filhos, torna-se mais fácil perceber onde a criança tem facilidade e onde encontra empecilhos.

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Em paralelo, uma família que possui envolvimento com a escola possivelmente terá maiores chances de saber a respeito de antemão, pois é algo que os professores irão notar.

Assim, torna-se possível fazer um trabalho em via dupla, pais e professores, agindo em prol de incentivar ao domínio do que a criança sabe, assim como do que tem dificuldade.

Ademais, este envolvimento também se mostra muito benéfico na medida em que os pais podem aprender novas estratégias com os professores do filho.

Muitas vezes, os pais irão queixar-se quanto a filhos que não valorizam os estudos, mas não se voltam as possibilidades para mudar esta situação.

Buscar pela opinião dos professores é uma ótima medida, uma vez que permite tomar conhecimento de aspectos como:

  • Sobre o filho em ambiente escolar;
  • As matérias de maior dificuldade da criança;
  • Estratégias pedagógicas a serem aplicadas em casa;

Assim, mudar a situação quanto a filhos que não valorizam os estudos, não é uma tarefa individual, mas conjunta.

Não será a criança, os pais ou a escola que devem se responsabilizar por uma alteração neste quesito, mas todos juntos, cada um conforme suas possibilidades.

Filhos que não valorizam os estudos: dicas para facilitar o envolvimento da criança com o ensino.

Diante a situação de filhos que não valorizam os estudos, a estratégia básica volta-se ao apoio dos pais e o envolvimento conjunto da escola.

É importante compreender que existem mais estratégias, as quais podem parecem dispensáveis, mas são importantes de serem consideradas.

Aplicando estratégias simples na vida diária da criança, tornar-se mais fácil despertar seu interesse e auxiliar a perceber os estudos de forma mais valorizada.

  1. Identifique as dificuldades da criança

Em muitos casos a criança parece não valorizar os estudos, pois possui dificuldades e acaba por evitar ter de lidar com elas.

Nesse sentido, percebe-se o quanto é essencial o contato entre pais e professores, pois através do trabalho conjunto torna-se mais fácil notar a área em que a criança precisa de mais incentivo.

 

  1. Demonstre interesse por seu cotidiano

Mais que ordenar que a criança estude e envolver-se com a escola é importante demonstrar interesse genuíno por sua vida cotidiana.

Crie o hábito de conversar sobre como foi o seu dia, quais matérias foram lecionadas, o que gostou ou não.

Isso permite uma aproximação entre pais e filhos, tornando mais fácil compreender a situação escolar da criança.

 


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  1. Auxilie nas atividades de forma interessante

Muitas tarefas podem não despertar o interesse da criança quando explicadas de forma rotineira.

Assim, pode ser positivo entrar em contato com os professores, buscando meios lúdicos e divertidos de transmitir o conteúdo.

 

  1. Tenha foco em soluções

Não é incomum que famílias com filhos que não valorizam os estudos tendam a voltar seu olhar em busca de um culpado.

Isso não é a alternativa ideal, uma vez que não auxilia a resolver o que está sendo visto como problemática.

Foque nas soluções possíveis para que a criança tenha o interesse despertado e melhore seu desenvolvimento, utilizando o tempo de forma proveitosa.

 

  1. Auxilie a criança a se organizar

Da mesma forma que uma criança que não compreende o objetivo de estudar terá pouco interesse, o mesmo vai acontecer diante outras atividades mais prazerosas.

Se, para a criança ver televisão é mais agradável, ela não vai ficar satisfeita de deixar isso de lado e ir fazer a tarefa de casa.

Assim, é importante ter horários definidos para os estudos, no qual a criança sabe que são voltados unicamente para este fim.

 

  1. Evite distrações

O horário de estudos deve ser unicamente para este fim.

Assim, é importante evitar que exista televisões ligadas por perto, outras crianças brincando ou quaisquer distrações.

A criança deve aprender que o estudo é uma de suas responsabilidades e que deve a fazer com zelo para que, somente depois, possa se voltar a outras atividades.

  1. Não faça trocas ou subornos

Valorizar o estudo também envolve compreender sua importância por ser o que é, algo que possibilita desenvolvimento.

Não é ideal entrar em acordos como algumas horas de estudo para ganhar doces ou tempo a mais no videogame.

É importante que a criança se volte ao estudo porque é uma responsabilidade importante, não porque irá resultar em algo de seu interesse.

 

  1. Não use de estratégias negativas

Desvalorizar a criança, comparando-a com os irmãos ou qualquer outra criança não é adequado.

Do mesmo modo, não é interessante fazer uso de força, gritos ou qualquer outra estratégia que adicione estímulos negativos no ambiente da criança.

Lembre-se que a criança, por vezes, já não considera o horário de estudos como positivo e receber comentários negativos ou gritos certamente não será uma adição positiva.

  1. Crie uma rotina de sono

Muitas crianças podem se apresentar enquanto filhos que não valorizam os estudos por não terem energia para dispensar a atividade.

Estudar requer concentração, o que depende de uma boa carga de disposição que só ocorre em consequência de boas noites de sono.

Especialmente na infância é indispensável que a criança tenha uma rotina de sono adequada, tendo um horário definido para ir dormir, no qual tenha tranquilidade para tanto.

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  1. Seja o exemplo e incentive

Ser um adulto voltado aos estudos não garante que seus filhos também sejam, mas é um facilitador diante esta questão.

Uma criança que observa os pais atarefados o tempo todo, sem uma organização prévia pode ter mais dificuldade em compreender e aceitar o porquê deve ter os estudos organizados.

Muitas ações são aprendidas através da observação e imitação, assim compreende-se que uma criança que vive em um ambiente calmo e organizado, tende a agir do mesmo modo.

 

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Anemia Infantil – Como lidar com esse problema https://certosaber.com/anemia-infantil-como-lidar-com-esse-problema/ https://certosaber.com/anemia-infantil-como-lidar-com-esse-problema/#respond Thu, 14 Nov 2019 15:22:50 +0000 https://certosaber.com/?p=8590 A anemia é um problema de saúde de nome muito conhecido, embora a maioria das pessoas não saiba exatamente o que implica esta doença.

É importante estar ciente dos pormenores envolvidos, especialmente considerando que também afeta as crianças.

No Brasil 45% das crianças até os 5 anos apresentam quadro de anemia, então conhecer seus sintomas e tratamento é essencial para os pais e cuidadores.

O que é a anemia infantil?

Quando se fala em anemia infantil em geral a primeira coisa que as pessoas associam é uma condição que causa muita fraqueza e que seria causada por alimentação inadequada.

Embora esse entendimento não esteja incorreto, a anemia infantil é mais do que isso, sendo uma situação na qual ocorre baixo transporte de oxigênio pelo corpo do indivíduo.

O organismo transporta o oxigênio necessário através da hemoglobina, uma substância presente no sangue e que é conduzida pelas hemácias ou glóbulos vermelhos.

Leia nosso artigo sobre alimentação saudável infantil

Ainda que existam diversos tipos de anemia, apresentando variações no modo como a doença afeta e acomete a pessoa, a característica principal mantém-se relacionada ao baixo nível de hemoglobina.

Assim, quando estes níveis estão baixos, o organismo não tem níveis ideais de oxigênio disponível para realizar suas funções, resultando nos sintomas recorrentes de um quadro anêmico.

Nas crianças o quadro causa defasagem na energia para brincar, estudar e também pode atrapalhar no desenvolvimento adequado.

Além destes, outros sintomas apresentam-se, podendo variar a depender do tipo do quadro, assim como em cada sujeito.

É importante buscar compreender a doença, enfrentando-a e a tendo como algo que deve ser entendido com seriedade dada suas possíveis complicações.

Do mesmo modo, cabe também estar atento as possibilidades de tratamento e como ocorre sua prevenção.

 

Quais são os tipos?

A anemia infantil é uma doença que se divide em diversos tipos ou categorias, as quais referem-se ao modo como afetam o indivíduo, assim como pelos motivos que surgem.

As crianças, assim como adultos, podem sofrer de todos os tipos, sendo a mais comum e popularmente conhecida a anemia ferropriva, a qual resulta de baixos níveis de ferro no organismo.

É por esse motivo que, por vezes, observa-se o comportamento de aumentar a quantia de alimentos que contém níveis altos ferro na alimentação de quem possui suspeitas do quadro.

Entretanto, uma vez que existem outros tipos, é muito importante compreender que os sintomas são similares, mas o tratamento será diferente.

Por esse motivo, mais do que estar atento a saúde das crianças é preciso fazer exames regulares, avaliando o quadro geral de desenvolvimento.

Além da anemia ferropriva, a doença pode apresentar-se como:

  • Hereditária;
  • Baixa vitamina B12;
  • Aplástica;
  • Hemolítica;
  • Baixa produção de glóbulos vermelhos.

 


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As anemias hereditárias tem sua causa relacionada a motivos de origem genética, os quais causam alterações no processo de produção dos glóbulos vermelhos.

Neste caso, apresenta-se o subtipo falciforme, no qual a genética do indivíduo causa alterações nos glóbulos, tornando-os mais frágeis.

Devido a fragilidade, as membranas não conseguem se manter inteiras por muito tempo, se desintegrando com maior facilidade.

Isso resulta em dificuldade para o transporte de oxigênio e, consequentemente, em um quadro anêmico.

Crianças podem apresentar sintomas a partir dos 6 meses, os quais consistem em dores nas articulações e nos ossos.

Assim como os outros tipos, possui tratamento, mas é preciso atenção, pois pneumonias, meningites e desidratação podem complicar o quadro.

A anemia causada por baixo nível de vitamina B12 divide-se em outros dois subtipos, a perniciosa e a causada baixa ingestão pela alimentação.

A perniciosa diz respeito a uma condição autoimune na qual o corpo investe contra seus próprios meios de absorver a vitamina B12.

Assim, por mais que a criança tenha uma alimentação adequada, os níveis da vitamina permanecem baixos e resultam na doença.

Enquanto adultos sofrem mais de anemia perniciosa, sendo raros os quadros por baixa ingestão de B12, este é muito comum em crianças.

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Quando a alimentação é restrita ou há evitação de alimentos como carnes, ovos e leite, fontes mais comuns para obtenção de B12, pode ocorrer a abertura para o início da doença.

Outro tipo de anemia infantil que ocorre em razão de ações de nosso próprio organismo e também ocorre em crianças é a hemolítica, a qual resulta da destruição prematura dos glóbulos vermelhos.

Em um organismo saudável, isso também ocorre, mas existe um intervalo adequado para acontecer, período no qual a medula óssea produz novos glóbulos que irão repor os perdidos e prosseguir com o processo.

Por fim, temos um dos tipos mais comuns que é a anemia infantil por baixa produção de glóbulos vermelhos.

Embora este tipo tenha diversas causas a ele atreladas, observa-se que a principal é a baixa ingestão de nutrientes necessários para um funcionamento adequado do organismo.

Nesse sentido, geralmente é causada por uma alimentação desequilibrada.

Como saber se meu filho está com anemia?

O único meio de se ter certeza quanto a um quadro de anemia infantil é fazer exames laboratoriais, solicitados por seu médico.

Mesmo assim, não podemos deixar de considerar os sintomas que podemos perceber, assim como o que a criança descreve.

Embora estes possam se mostrar presentes em qualquer idade, o quadro é mais comum em crianças até os 5 anos, especialmente nos primeiros anos em razão da adaptação na alimentação.

Se seu filho apresenta os sintomas abaixo é importante buscar auxílio médico:

  • Cansaço constante ou apatia;
  • Palidez na parte interna dos olhos e gengivas;
  • Tonturas;
  • Falta de ar;
  • Sensação de frio ou formigamento nas extremidades;
  • Desinteresse por brincar ou fazer atividades que gosta;
  • Sono excessivo;
  • Desatenção às tarefas;
  • Perversão do apetite (ingestão de terra, sabão, etc.);

Estes sintomas são comuns a todos os tipos da doença, uma vez que resultam da baixa oxigenação que ocorre no organismo.

Outros sintomas como amarelamento dos olhos, dores de cabeça e no peito também podem se apresentar, embora não sejam tão comuns quanto os citados anteriormente.

Considerando os tipos mais comuns, as crianças que não se alimentam corretamente possuem maiores chances de desenvolver o quadro.

Assim, apresentando estes sintomas é importante buscar ajuda profissional.

Buscar compreender o surgimento desses sintomas é sempre importante, especialmente quando não parecem ter uma causa aparente.

A primeira avaliação do quadro se inicia já no consultório do pediatra, através de entrevista e exame físico, avaliando os sintomas correspondentes com o quadro.

O exame laboratorial, por sua vez, checa os níveis de hemoglobina no paciente, assim como o formato dos glóbulos vermelhos e os níveis vitamínicos no sangue.

Desse modo, é possível compreender se a criança está realmente passando por um quadro anêmico e definir a melhor estratégia de tratamento.

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A anemia infantil.

Os bebês e crianças podem apresentar todos os tipos de anemia infantil, assim como os adultos, embora algumas categorias apresentem maior incidência.

Observa-se que, em geral, as anemias causadas por defasagens nutricionais são as mais comuns nesse grupo.

Assim, a anemia ferropriva e por deficiência de B12 se apresentam como a grande maioria dos quadros infantis.

Esses quadros são muito relacionados a alimentação das crianças, que geralmente recusam muito mais alimentos que as pessoas adultas.

A anemia ferropriva, por exemplo, apresenta alta incidência em bebês, pois se inicia no momento em que há a mudança entre o aleitamento materno e alimentos sólidos e/ou leite animal.

Em geral essa mudança na alimentação ocorre entre os 9 e 12 meses, podendo haver recusa da criança, o que ocasiona dificuldade para que esta ingira nutrientes precisos.

Diante recusa constante do filho, muitos pais deixam de oferecer uma série de alimentos que se configuram como presença essencial na nutrição dos primeiros anos de vida.

É diante o quadro desta categoria que a criança apresenta comportamentos de perversão alimentar, uma vez que a falta de ferro é o que leva a ingestão de materiais não alimentícios tal como giz, terra ou sabão.

A deficiência de vitamina B12 também está atrelada, na grande maioria dos casos, a má alimentação na infância.

A dieta acaba sendo baseada em poucos alimentos, já que por conta da dificuldade em alimentar as crianças com alimentos específicos, ocorre a desistência de inclui-los.

Diante a baixa variedade, o corpo não absorve o que é necessário para um funcionamento saudável, o que resulta nos sintomas anêmicos.

Independente do tipo de anemia diagnosticado, é muito importante que isso seja feito com rapidez.

Uma alimentação inadequada que resulta em anemia promove outras pioras atreladas ao caso, tornando ainda mais difícil lidar com as consequências.

A criança começa apresentando fraqueza, o que pode causar baixa disposição para brincar, sozinho ou com outras crianças, e estudar, consequentemente, afetando o desenvolvimento de habilidades sociais e rendimento escolar.

 

Como ocorre o tratamento.

O tratamento da anemia em crianças ocorre de modo muito similar aos adultos.

Se inicia após os resultados dos exames laboratoriais, os quais norteiam o médico no quadro anêmico específico de cada paciente.

Assim, o modo de enfrentamento da doença irá depender do tipo de anemia que o paciente apresenta.

De modo geral, o tratamento tem base em mudanças na alimentação – no caso de anemias por baixa ingestão de B12 e ferroprivas – e também inserção de estratégia medicamentosa.

No caso da anemia falciforme, causa hereditária, o tratamento de mostra como um dos mais complexos, dada a gravidade deste tipo.

O tratamento pode conferir diversos tipos de abordagem que envolvem ações como administração de oxigênio, medicamentos e fluídos – orais e intravenosos.

Esta estratégia se volta para diminuição da dor, geralmente presente no quadro, assim como evitar que haja complicações.

O processo de acompanhamento envolve uma equipe formada por diversos profissionais, visando cuidar da criança em cada aspecto afetado pela anemia.

Para o tratamento da anemia hemolítica ocorre a prescrição de medicamentos, os quais visam auxiliar o sistema imunológico da criança.

Através destes, aumenta-se a defesa do corpo contra seus autoagressores, impedindo que haja destruição dos glóbulos vermelhos e restaurando a saúde do paciente.

Os tratamentos mais simples ocorrem para os subtipos mais comuns, os quais se dão pela anemia ferropriva e a deficiência de B12.

Nos dois casos existe a inserção de suplementos alimentares, visando aumentar os níveis das substâncias necessárias ao organismo.

Para a deficiência de B12, pode haver dificuldade do organismo em absorver a vitamina, então apenas tomar suplementos não resolve.

Nesse caso, a estratégia se pauta em injeções que restauram os níveis adequados para o organismo.

 

Como se prevenir um quadro de anemia infantil?

Considerando que a anemia ferropriva e por baixo nível de B12 se apresentam como os principais tipos presentes em crianças são essas o foco da prevenção.

Não é difícil evita-las, dado que em geral se apresentam como resultado de uma alimentação inadequada.

É importante, portanto, manter uma dieta baseada em equilíbrio de nutrientes, proporcionando a criança a ingestão de todos os grupos alimentares.

Desse modo, o período de maior atenção é durante a transição entre a amamentação e inserção de alimentos.

Se a criança recusa constantemente os alimentos e não se busca uma solução, meios para que se alimente adequadamente, isso pode resultar em complicações na saúde.

Ademais, não se pode esquecer que a alimentação não é a única causa de quadros anêmicos, tampouco o único modo de preveni-los.

É importante realizar visitas regulares ao pediatra, proporcionando a possibilidade de exames rotineiros que irão averiguar o estado de saúde da criança.

Somente através de exames se torna possível levantar estratégias rapidamente contra os demais tipos de anemia.

Por vezes, os sintomas podem demorar a aparecer e se fazerem notado pela criança ou pelos pais, embora o organismo já esteja sofrendo das implicações da doença.

Realizando exames com intervalos regulares torna-se possível descobrir a doença em seu início, o que age diretamente nas possibilidades de um tratamento rápido e eficiente.

A prevenção da anemia é mais do que a busca por alimentação balanceada, é um cuidado com o organismo de modo geral.

Uma dieta adequada e outros hábitos saudáveis são estratégias possíveis que devem ser aplicadas visando evitação do quadro.

Porém, considerando os diversos tipos de anemia infantil, é importante preveni-la estando atento as possibilidades de doença que fogem ao controle dos pais.

Para esses casos, a melhor prevenção é fazer check-ups da saúde infantil regularmente, averiguando-a por meio de exames e tomando as medidas necessárias sempre com agilidade.

Referências 

https://www.minhavida.com.br/saude/temas/anemia

https://www.unimedfortaleza.com.br/blog/cuidar-de-voce/como-saber-se-estou-com-anemia

https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/dieta-certa-pode-driblar-anemia-em-criancas/

http://www.danonebaby.com.br/saude/anemia-em-criancas-tipos-causas-sintomas-e-tratamentos/

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https://certosaber.com/anemia-infantil-como-lidar-com-esse-problema/feed/ 0