Azia – Certo Saber https://certosaber.com O saber certo para sua família! Thu, 07 Jan 2021 10:39:05 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://certosaber.com/wp-content/uploads/2018/02/cropped-certosaber-icone-32x32.png Azia – Certo Saber https://certosaber.com 32 32 Hipertensão gestacional – Pressão alta e diabetes gestacional https://certosaber.com/hipertensao-gestacional-pressao-alta-e-diabetes-gestacional/ https://certosaber.com/hipertensao-gestacional-pressao-alta-e-diabetes-gestacional/#respond Thu, 06 Aug 2020 16:48:01 +0000 https://certosaber.com/?p=8830 Hoje vamos falar sobre hipertensão gestacional e diabetes gestacional, quadros de hipertensão, a famosa pressão alta, e a diabetes estão entre os problemas de saúde que mais requerem atenção durante a gravidez.

Este tipo de quadro pode implicar em complicações na gestação, afetando não somente a saúde da mãe, mas também a do bebê.

Desta forma, estar atento às possibilidades que sua ocorrência implica, assim como as formas de evitar este tipo de problemática, é essencial.

São situações diferentes e que precisam ser evitadas visando uma gestação saudável e tranquila, mas são complicações diferentes e, portanto é importante compreender as particularidades destas.

Assim, é indispensável saber um pouco mais quanto a cada uma destas questões e o que implica a cada uma, fazendo isso de forma definida para entender quanto a:

  • O que são estes quadros;
  • Como essas doenças surgem, os sintomas e evolução do quadro;
  • Como afetam a gravidez, a mãe e, consequentemente, o bebê;
  • Formas de prevenir e manter uma saúde adequada durante a gestação.

Ter noção, mesmo que a nível básico, destes quadros é essencial para compreender as razões pelas quais é tão importante realizar o acompanhamento durante a etapa da gravidez.

Se prevenir e providenciar a si e ao bebê uma saúde estável é algo que se dá mais do que como uma possibilidade, mas enquanto responsabilidade.

A hipertensão gestacional

 

Até 7% das mulheres apresenta quadros de hipertensão gestacional, o que implica em uma séria complicação que deve ser acompanhada pelo médico durante todo o período de gravidez.

Ela é um dos tipos de hipertensão que pode afetar a gestação, uma vez que este tipo de quadro se divide em dois subtipos:

  • Hipertensão crônica: Neste caso, a pressão da progenitora se mostra elevada já antes do início da gestação ou, minimamente, antes da 20º semana.
  • Hipertensão gestacional: Este subtipo é mais comum em casos de gestação múltipla, se apresentando após a 20º semana de gravidez e perdurando até 6 semanas após o parto.

Ainda que o quadro se divida em duas compreensões, ambas as situações se mostram arriscadas para a dupla, mãe e bebê, e se enquadram enquanto uma complicação gestacional que requer cuidados extensivos para evitar maiores problemas.

Diabetes gestacional
Diabetes gestacional

 

O que é a hipertensão gestacional?

A hipertensão gestacional é uma das complicações mais comuns durante a gravidez, sendo, portanto, um aumento considerável da pressão sanguínea de mulheres que nunca apresentaram este tipo de sintoma.

Quando a mulher já apresentou os sintomas antes da gravidez, se enquadram em hipertensão crônica e, portanto, precisando contar com um cuidado redobrado.

Independente do quadro que a mulher apresenta, observa-se que com a hipertensão se mostrando enquanto uma complicação constante e crescente, as medidas de cuidado são similares.

Em ambas as situações se observa um consenso quanto às possíveis causas, as quais geralmente ocorrem de forma grupal, nunca sendo apenas um motivo.

Dentre os principais fatores que estão alinhados a hipertensão gestacional, se encontram listados:

  • Má adaptação do organismo a condição gestacional;
  • Alimentação desequilibrada;

Assim, afora a adaptação a gestação, as causas geralmente são motivações simples e bastante relacionadas a outras complicações clínicas.

Desse modo, se atentar ao cuidado destes fatores é essencial, não somente em razão da gravidez, mas também de sua própria saúde.

Quando estas questões não são dosadas de forma cuidadosa a gestante começa a apresentar sintomas de complicação e, consequentemente, irá apresentar problemas na gravidez oriundos da hipertensão gestacional.

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Como a hipertensão gestacional pode afetar a gravidez e o bebê.

 Diante um quadro que já se apresenta em um nível avançado a mulher passa a contar com sintomas que vão além da pressão sanguínea mais alta que o ideal.

Assim, se apresentam sintomas no corpo da mãe que podem causar riscos à gravidez e ao bebê, dentre os quais destacam-se:

  • Dores de cabeça frequentes;
  • Dores abdominais;
  • Escotomas – a mulher passa a ver pontos brilhantes em sua visão, a qual fica comprometida;
  • Inchaço corporal geral.

Nesta situação, na qual estes sintomas estão presentes, fazer acompanhamento acirrado com um profissional de confiança é indispensável.

Diante um quadro preocupante de hipertensão gestacional outras complicações se mostram resultantes, causando problemas e grande preocupação na gestação, sendo estas a pré-eclâmpsia e eclâmpsia.

  • A pré-eclâmpsia é um quadro que ocorre por conta do aumento da pressão sanguínea, causando eliminação exagerada de proteínas através da urina.
  • A eclâmpsia é mais crítica, representando uma pré-eclâmpsia que não foi adequadamente cuidada e, portanto, possibilitou que os sintomas ficassem mais graves.

Este tipo de ocorrência durante a gravidez aumenta exponencialmente as chances de mortalidade, tanto da mãe quanto do bebê.

Desta forma, compreende-se que a hipertensão gestacional não é algo que se possa não dedicar atenção, acreditando que não irá resultar em problemas complexos.

Agir de forma irresponsável com a sua saúde, especialmente durante o período gestacional, é se colocar a sua vida e também a do bebê diante um risco desnecessário.

Trabalhar de forma a prevenir ou, caso necessário, tratar um quadro de hipertensão gestacional não é complicado e garante uma gravidez mais tranquila e proveitosa.

Atitudes simples, porém de extrema importância, podem e devem ser tomadas durante o período gestacional, favorecendo a manutenção de sua saúde.

São ações simples, mas extremamente importantes, as quais devem ser tomadas durante a gestação, favorecendo a saúde da mãe e do bebê.

 


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Cuidados preventivos

 Quadros de hipertensão gestacional são passíveis de evitação quando os cuidados necessários são tomados visando a saúde da mãe e do bebê.

Nas situações em que o quadro é diagnosticado há a inserção de abordagens medicamentosas para controlar os sintomas, mas isso não exclui as medidas que também se configuram enquanto cuidados preventivos.

  • A alimentação deve ser sempre equilibrada. Durante a gravidez é importante focar na ingestão de ácido fólico;
  • Evitar alimentos ricos em sal, pois isso favorece o aumento da pressão;
  • Controlar o peso, o fazendo conforme as orientações do profissional que acompanha a gravidez;
  • Fazer os exames pré-natais, viabilizando o diagnóstico precoce e o início adequado de intervenção, mudando o comportamento, ou incorporando medicamentos, conforme necessário;

Se observa, portanto, que embora seja um quadro grave para a saúde da mãe e do bebê não é algo complicado de se evitar na maioria dos casos.

Existem algumas ressalvas, sendo estes casos de mulheres que já apresentaram casos de hipertensão antes da gravidez ou que nos quais a gravidez ocorre mais tarde, pois estas implicam em maior chance de apresentar um quadro de hipertensão gestacional.

Entretanto, de forma geral, os cuidados preventivos envolvem o zelo pela própria saúde, visando se manter em equilíbrio e tornando este tipo de medida ainda mais cautelosa diante o período gestacional.

Diabetes gestacional

 

A diabetes gestacional é um quadro que também se apresenta enquanto uma preocupante complicação durante a gravidez, representando um risco tanto para a saúde da mãe quanto para a do bebê.

Este é um quadro que pode ocorrer a qualquer mulher durante o período de gravidez, havendo algumas situações em que as chances de ocorrer são mais altas.

Assim, é sempre importante estar atento às possibilidades diagnósticas, a fim de aplicar as medidas necessárias para resolver possíveis complicações.

Ademais, uma medida extremamente importante é se portar para mediar cuidados preventivos, evitando conforme possível se ver diante um diagnóstico positivo, mantendo sua saúde equilibrada durante a gravidez.

 

O que é a diabetes gestacional?

A diabetes gestacional é um quadro de saúde que ocorre na gravidez e que pode afetar a saúde do bebê.

Sua ocorrência é uma resposta da desadaptação do corpo da mulher diante as mudanças hormonais que ocorrem em razão da gravidez.

A diabetes gestacional pode ocorre a qualquer mulher, mas não é comum que ocorra a presença de sintomas, o que seria um facilitador para notar a presença de algo que não está funcionando corretamente.

Esta é uma das inúmeras razões pelas quais se mostra indispensável realizar os exames pré-natais, permitindo compreender como está o balanceamento da glicose.

Ademais, mesmo que seja um quadro possível a qualquer gestante, algumas mulheres apresentam maiores chances de desenvolver um quadro de diabetes gestacional.

Dentre os riscos para desenvolver este quadro, destacam-se os seguintes:

  • Gestante em idade avançada;
  • Gestante com síndrome de ovários policísticos;
  • Ganho exagerado de peso na gravidez, sobrepeso ou obesidade;
  • Histórico de outros bebês que tenham nascido com mais de 4 quilos;
  • Hipertensão;
  • Gestação múltipla;
  • Diabetes em parentes de 1ºgrau;
  • Diabetes gestacional na mãe da gestante;
  • Histórico prévio de diabetes gestacional.

Dessa forma, ainda que seja um quadro que pode se aplicar a todas mulheres, as gestantes que se enquadram em um ou mais dos pontos citados acima devem ter cuidado redobrado.

Lidar de forma preventiva com esta situação é mais adequado e interessante que tentar trabalhar formas de controlar o quadro uma vez que ele já está instalado.

É indispensável compreender o que a diabetes gestacional pode causar na saúde da mãe e do bebê, aplicando este conhecimento de forma a evitar as complicações.

Assim, busque enfocar suas ações nos cuidados preventivos, especialmente se encontra-se em uma situação de risco.

Compreender o diagnóstico, mesmo que o básico a seu respeito, é possuir formas de lidar melhor com as possibilidades existentes na gravidez.

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Como a diabetes gestacional pode afetar a gravidez e o bebê?

 A diabetes gestacional, enquanto uma possível complicação da gravidez, pode apresentar alguns fatores que afetam a gravidez, implicando em cuidados necessários para a mãe e o bebê.

Sem os cuidados indispensáveis o bebê fica exposto a diversas complicações que são resultantes de um ambiente intrauterino com alto nível de glicose.

Entre as principais consequências desta exposição se destacam:

  • Macrossomia fetal – isso indica um crescimento fetal exagerado;
  • A Macrossomia fetal traz como resultado maior possibilidade um parto complicado;
  • Hipoglicemia neonatal;
  • Obesidade e/ou diabetes mesmo na idade adulta;

Dessa forma, compreende-se que o quadro de diabetes gestacional não é algo simples e que pode ser tratado com leviandade.

Não saber sobre o quadro ou cuidar de forma incorreta pode provocar complicações para a mãe e o bebê, afetando mais do que os primeiros anos, podendo se estender por toda vida adulta.

É em razão deste tipo de questão que se torna indispensável realizar as consultas pré-natais, visando uma gestação saudável.

Da mesma forma que a hipertensão gestacional, embora seja um quadro complicado e com sérias consequências, os cuidados preventivos e também posteriores não se mostram difíceis de serem aplicados diariamente.

 

Cuidados preventivos

Os cuidados preventivos são essenciais para evitar complicações relacionadas a problemas de saúde como a diabetes gestacional e a hipertensão.

Como este quadro é um dos que podem acontecer a qualquer gestante, é importante que cuidados gerais sejam tomados, sendo o principal o exame de tolerância à glicose.

Este é um teste geralmente aplicado após o 6º mês de gravidez, quando os demais exames demonstram valores inadequados de glicose no sangue.

Quando o diagnóstico de diabetes gestacional é positivo, o tratamento se inicia com cuidados básicos, os quais já devem fazem parte da manutenção da saúde de pessoas em geral:

  • Manutenção de dieta balanceada;
  • Realização de atividades físicas;

Cada um destes aspectos deve ser monitorado pelos profissionais que acompanham a gestação, enquadrando-os às necessidades e particularidades de cada gestante.

As mulheres que não conseguem manter os níveis de glicose controlados com este tipo de abordagem podem ser submetidas a terapia em que há uso de insulina, o que se mostra seguro durante a gestação.

Com o controle da glicose se torna possível manter um período gestacional de muito mais qualidade e saúde, tanto para a mulher quanto para o bebê.

Com essas ações, o nível de glicose fica equilibrado, o que favorece a uma gestação saudável e no nascimento de um bebê em condições adequadas de saúde.

Ademais, é importante considerar também a saúde da gestante, mesmo após o parto, especialmente diante os quadros de diabetes gestacional.

Mesmo as mulheres que não apresentam nenhum tipo de complicação durante a fase da gravidez fazem o acompanhamento com o profissional da saúde após o nascimento do bebê.

Quando esta mulher apresentou uma gravidez com complicação este cuidado se torna ainda mais essencial.

Algumas medidas devem ser tomadas, tais como:

  • Realizar novos testes de tolerância a glicose, 6 meses após o nascimento do bebê;
  • Manter uma dieta balanceada;
  • Retomar atividades físicas.

Cada um destes cuidados pode parecer simples, mas também podem se tornar um desafio diante o final da gravidez e a necessidade de dar conta da saúde do bebê e da mãe de forma individual.

Entretanto, investir nestes cuidados é essencial, proporcionando a possibilidade de uma vida mais saudável e proveitosa ao lado de seu bebê.

 

Referências:

 https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes-gestacional

https://bebe.abril.com.br/gravidez/o-perigo-da-hipertensao-na-gravidez/

https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/gesta%C3%A7%C3%A3o-complicada-por-doen%C3%A7as/hipertens%C3%A3o-na-gesta%C3%A7%C3%A3o

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O que é pirose? Pirose na gravidez – Saiba o que é e como prevenir https://certosaber.com/o-que-e-pirose-pirose-na-gravidez-saiba-o-que-e-e-como-prevenir/ https://certosaber.com/o-que-e-pirose-pirose-na-gravidez-saiba-o-que-e-e-como-prevenir/#respond Wed, 21 Nov 2018 12:50:53 +0000 https://certosaber.com/?p=8253 O que é pirose? A pirose na gravidez nada mais é, em outras palavras, do que a sensação de azia que pode acometer as gestantes. Ela ocorre em função do ácido estomacal e o seu deslocamento irregular, que pode gerar todo o desconforto.

Esta é uma  condição que pode ser piorada em determinadas situações. A gestação é um desses momentos que acaba servindo como agravante da azia, bem como determinadas posições ao deitar que igualmente pioram a queimação.

A pirose na gravidez (O que é pirose?) é bastante conhecida e descrita na literatura médica e deve ser acompanhada por um médico especialista. Neste artigo, iremos abordar tudo sobre essa condição, suas causas, sinais e sintomas, tratamentos e como prevenir. O nosso objetivo é tornar sanar as dúvidas mais gerais sobre a doença e tornar mais compreensível a abordagem e a linguagem médica no consultório.

O que é pirose na gravidez

A pirose na gravidez (O que é pirose?) é, portanto, a condição de azia durante o período de gestação. Como dissemos, esta sensação pode ser ainda pior do que o normal durante a gravidez, fato que pode ser bastante incômodo.

Esta azia durante a gestação constitui em uma sensação de queimação. Isso acontece graças ao ácido estomacal que acaba saindo do estômago em direção ao esôfago, algo que não deveria ocorrer.

O local do corpo em que isto mais ocorre é na região do peito, bem na parte central, atrás do osso do peito (também chamado de esterno pelos médicos). Para sanar este problema, existem medicamentos, tanto com base natural quanto farmacológicos, como veremos adiante.

Sensação de azia
Sensação de azia

Falando sobre a pirose de uma forma geral, sem ser necessariamente na gravidez, os dados demonstram como ela é comum.

  • 50% da população do mundo tem azia pelo menos uma vez no mês
  • 15% da população do mundo tem azia pelo menos uma vez na semana
  • 7% da população do mundo tem azia todos os dias

Normalmente, durante casos como esses não é necessário a consulta com um médico, a não ser que os sintomas sejam mais severos. No entanto, durante a gravidez, é sempre bom ter uma conversa com o profissional que acompanha a gestante, nem que seja no pré-natal e de modo preventivo.

Ou seja, não tenha medo de perguntar ao médico. Por exemplo: o que devo fazer caso eu tiver pirose na gravidez? Como essa é uma situação que pode ser bem frequente, principalmente a partir do terceiro mês da gestação, a resposta será de muita utilidade para saber o que fazer quando tiver.

Essa é uma situação muito comum entre as grávidas. Até mesmo por isso, é uma das condições que possuem uma série de estudos e recomendações bem específicas.

Leia nosso guia para ter uma gravidez com saúde

O que é pirose? – Causas

A pirose na gravidez (O que é pirose?) tem uma causa bastante particular, que difere um pouco da azia que sentimos normalmente, quando não há um bebê lá dentro do nosso corpo. É claro que a presença do feto traz algumas alterações. No caso, a azia pode ser uma delas.

Quando o bebê está dentro do útero, ele vai se expandindo através do tempo, de acordo com o desenvolvimento do feto. Com essa expansão, a consequência mais natural é que ele vai deslocando o intestino e o estômago.

Como esses duas partes do corpo de fundamental importância no sistema gastrointestinal ficam de certa forma “esmagados” e deslocados do seu lugar habitual, pode haver a azia. As condições acabam sendo propícias para o problema que gera a queimação.

O que acontece é que tanto a comida que a gravida comeu recentemente quanto o suco gástrico (responsável pela digestão e bastante ácido) acabam indo na contramão. Isto é, em vez de seguirem o fluxo normal para passarem por todo o processo digestivo e, no final, serem expelidos pelo ânus, acabam retornando.

Dessa forma, tanto a comida quanto o suco gástrico vão para o esôfago, o qual não está preparado para receber isto. A acidez acaba machucando, levando à sensação de queimação e às dores na região dele (isto é, na parte central do peito, como dissemos antes).

Até mesmo na garganta a grávida pode sentir algum incômodo, dependendo de até onde o refluxo acontecer. Esta é uma condição normal. É fácil de imaginar: com o bebê lá dentro, o espaço diminui, o estômago e os intestinos têm mais dificuldade de trabalhar e o refluxo acontece.

Adicionalmente, afirmam os médicos que algumas alterações hormonais presentes na gravidez também podem levar a este quadro. Não é motivo para se preocupar, a princípio, afinal alterações hormonais são esperadas.

O que é pirose
O que é pirose

Sinais e sintomas

Os sinais e sintomas da pirose na gravidez (O que é pirose?) são bastante específicos e normalmente fáceis de serem identificados pela própria grávida. É sempre bom perceber quais deles estão presentes especificamente.

Dessa forma, ao informar o médico, a paciente terá mais precisão do que a está incomodando, facilitando o trabalho do profissional. Quanto mais informações úteis você puder fornecer ao médico, mais preciso serão diagnóstico e tratamento.

Os sintomas mais comuns da doença estão listados abaixo. Eles podem aparecer logo nos primeiros meses da gravidez e se intensificar nos seguintes. Principalmente após a 9ª semana de gestação.

  • Queimação (principalmente na região da garganta e no esterno, no centro do peito)
  • Inchaço na região abdominal
  • Arrotar com frequência
  • Sensação da comida voltando pelo esôfago, subindo
  • Náuseas e vômitos
  • Gosto ácido na boca
  • Dor no peito

Um artigo científico publicado por Dall’alba e colaboradores na revista Arquivos de Gastroenterologia no ano de 2015 traz alguns esclarecimentos e dados interessantes. Eles dizem respeito sobretudo à quantidade de mulheres que tiveram os sintomas.

Os pesquisadores coletaram dados de 82 mulheres que estavam no período de gestação. Mais precisamente, a partir do terceiro mês. Os resultados estão listados:

  • 76% das mulheres no estudo tiveram pirose
  • 71% das mulheres teve regurgitação
  • 24% das mulheres não teve sintomas
  • 70% das mulheres não tinha sintomas de pirose antes da gravidez

Quando vemos estes dados, eles são extremamente sugestivos. Nitidamente a prevalência de pirose na gravidez (O que é pirose?) é maior do que quando não há um bebê na barriga. A principal conclusão do estudo foi que a pirose afeta a qualidade de vida das mulheres grávidas.

Basta notar que 70% das mulheres entrevistadas nunca tinha tido pirose e que, após grávida, apenas 24% não teve. A diferença é considerável e bastante sugestiva.

Leia nosso artigo sobre o ganho de peso na gravidez

Tratamentos

Como é algo tão normal em ocorrência, a pirose na gravidez (O que é pirose?) possui tratamentos já específicos. Diversos estudos foram e ainda são realizados no tema e sugerem uma série de medidas a serem executadas.

Lembramos, antes de tudo, que é fundamental consultar com um médico antes de qualquer coisa. O pior tratamento é aquele feito com a auto medicação, sem o aconselhamento de um especialista no assunto.

Lembre-se, acima de tudo, que não é só a sua saúde que você está pondo em jogo, mas a do seu filho também. Ainda mais na gravidez, qualquer medida de auto medicação pode ser extremamente nociva e ter efeitos nefastos.

Os tratamentos indicados pelo médico vão variar conforme os sintomas que forem relatados a ele e conforme o grau que ele constatar ao realizar o diagnóstico. No entanto, existem algumas medidas principais.

Em primeiro lugar, lembre-se de evitar comer alimentos que possam piorar a sua condição. Lembre-se que na gravidez a pirose é mais comum, então tente não piorá-la (se já houver) ou evitá-la (se ainda não tiver) com a sua comida.

O tratamento médico mais comum envolve medicamentos que não são muito fortes, por isso não há muito com o que se preocupar. Ainda assim, a escolha de qual é o mais adequado e de qual quantidade ingerir depende do médico.

Estes remédios são feitos a partir de minerais como o magnésio ou o cálcio. São comuns as pastilhas de magnésia, o mylanta plus e o leite de magnésia. Todos costumam ser muito indicados e habitualmente não dão problemas.

Ainda assim, o corpo da mulher neste período é sempre muito sensível. Algumas substâncias podem acabar trazendo alguns malefícios para outras questões do organismo. Evite, por exemplo, medicações que tenham como base de sua composição o bicarbonato de sódio, para evitar retenção de líquidos.

 


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Tratamento natural

Existem alguns tratamentos naturais que se demonstram bastante efetivos. Eles podem ser complementares à medicação dada pelo médico ou até mesmo, em casos mais simples, resolverem o problema.

Aqui, no entanto, fazemos uma mesma ressalva que já realizamos anteriormente. Independente do que a futura mamãe decidir fazer, o médico sempre deverá estar ciente e dar a sua aprovação.

O corpo fica bastante sensível durante esse período e lembre-se sempre que há um serzinho na barriga se desenvolvendo, ainda bastante frágil. Portanto, cuide de si mesmo e dele também.

Para combater a pirose na gravidez (O que é pirose?), os tratamentos naturais são bastante variáveis. Alguns deles já são presentes até mesmo no Sistema Único de Saúde (SUS) hoje em dia. São as Práticas Integrativas e Complementares (PICS). Informe-se na sua cidade quanto à presença ou não delas.

Duas das Práticas Integrativas e Complementares que têm uma boa taxa de sucesso são a acupuntura e a aromaterapia:

  • Acupuntura: com base na medicina tradicional chinesa, é um tratamento terapêutico que consiste na aplicação de agulhas em pontos predefinidos no corpo humano, de acordo com uma série de variáveis e métodos bastante estudados.
  • Aromaterapia: consiste na aplicação de óleos essenciais tanto para exalar vapores no ambiente quanto para a prática de massagem. Um profissional da área saberá escolher exatamente os melhores óleos essenciais para cada caso.

Além dessas práticas, há uma outra que a família pode fazer até mesmo em casa. São os chás, que têm a capacidade de aliviar alguns dos sintomas. Veja quais são os principais:

  • Camomila
  • Hortelã-pimenta
  • Gengibre
  • Dente de leão (contraindicado em diabéticas)

Estes chás são facilmente encontrados para vender, seja na forma de saquinhos ou naturais mesmo. Se for comprar na segunda opção, vá num local confiável e tenha certeza de ser um produto de qualidade.

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Como prevenir

Talvez a principal recomendação para começar a resolver o problema e evitar que ele apareça novamente é cuidar da dieta. A alimentação que nós temos está diretamente ligada ao que acontece no nosso organismo, seja pelos processos químicos ou pela própria facilidade ou dificuldade de digestão dos alimentos.

  • Tornar as refeições mais espaçadas: esta deve ser a primeira indicação de todas. Não é nada indicado comer muito de uma vez só e isto é bem lógico, se formos pensar na causa da azia. Lembre-se de que há um bebê na sua barriga e o útero está expandido e deslocando intestinos e estômago. Com efeito, há menos espaço para a comida se alojar dentro do seu corpo. Se antes você podia comer mais e passar bem, agora a situação já é um pouco diferente.
  • Evite o consumo de alimentos que podem causar azia: chocolates, café, pimenta, menta, alimentos ácidos, comidas muito gordurosas, refrigerantes, etc.
  • Evite comer ou tomar alimentos muito quentes ou gasosos, porque eles dão mais sensibilidade ao estômago.

Além da alimentação, entretanto, há outras práticas para a prevenção da pirose na gravidez que são eficazes:

  • Não deite logo após de comer, isto pode piorar a azia: espere pelo menos duas horas.
  • Coloque a cabeceira da cama de 5 a 15cm mais alta.
  • Não seja fumante ativo nem passivo, além de tudo isto é nocivo para a sua saúde e da do bebê em geral.
  • Tente ficar o mais próximo possível do peso que o médico indicou como ideal
  • Não fique parada após realizar as refeições
  • Beba bastante água, contudo não faça junto com as refeições: dê um intervalo de meia hora antes de comer e de pelo menos uma hora após comer sem líquidos.

Mensagem final

A pirose na gravidez é muito comum, principalmente com o desenvolvimento do feto. No primeiro mês de gravidez, apenas 22% das futuras mamães têm. No segundo mês, 39%. Já no terceiro, o número chega aos 76%.

Isto significa que o problema é comum e pode afetar a todas, não há motivo para pânico. Consulte o seu médico de confiança e defina a melhor abordagem. Para maiores informações sobre saúde na gravidez e na infância, consulte os outros materiais da nossa página!

 

 

 

O que é pirose – Referências

https://www.opas.org.br/tudo-sobre-azia-pirose-na-gravidez-o-que-e-sintomas-e-mais/

https://minutosaudavel.com.br/tudo-sobre-azia-pirose-na-gravidez-o-que-e-sintomas-e-mais/

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032015000200100&lng=en&tlng=en

https://alomae.prefeitura.sp.gov.br/pirose-saiba-como-aliviar-azia-na-gestacao/

https://revistacrescer.globo.com/Gravidez/Saude/noticia/2013/02/azia-na-gravidez.html

https://www.tuasaude.com/refluxo-na-gravidez/

https://br.guiainfantil.com/materias/gravidez/azia-e-acidez-no-estomago-durante-a-gravidez/

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https://certosaber.com/o-que-e-pirose-pirose-na-gravidez-saiba-o-que-e-e-como-prevenir/feed/ 0