Choro – Certo Saber https://certosaber.com O saber certo para sua família! Mon, 17 Jan 2022 16:20:15 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://certosaber.com/wp-content/uploads/2018/02/cropped-certosaber-icone-32x32.png Choro – Certo Saber https://certosaber.com 32 32 Cantinho do pensamento: É bom ou é melhor evitar? https://certosaber.com/cantinho-do-pensamento-e-bom-ou-e-melhor-evitar/ https://certosaber.com/cantinho-do-pensamento-e-bom-ou-e-melhor-evitar/#respond Fri, 17 Jun 2022 15:23:01 +0000 https://certosaber.com/?p=10016 A educação muda bastante e o que era comum antes, atualmente pode não ser mais, será que isso acontece com o cantinho do pensamento? A resposta para essa pergunta depende muito do caso e da situação.

Vale lembrar que colocar a criança para pensar foi alto e substituiu os castigos físicos. Nesse cenário, era comum no passado bater na criança e acreditar que isso faria bem, porém com o tempo mudou.

Uma das razões para isso foi o surgimento e a popularização do uso do cantinho do pensamento. Dessa forma, é primordial prestar atenção em vários pontos e entender se serve ou não para o seu filho.

É bom ou não usar o cantinho do pensamento com o seu filho?

É importante entender uma coisa: toda vez que uma criança tem um comportamento mal, isso nem sempre é por querer. Portanto, se o seu filho estiver sobrecarregado emocionalmente é comum que ele se comporte mal.

Assim como citado acima, no passado era comum dar uma surra na criança ou colocá-la de joelho no milho. No entanto, o tempo passou e os pais passaram a usar outras estratégias, como os castigos de isolamento.

O cantinho do pensamento é um desses e pode ter efeitos negativos, positivos e nulos. Desse modo, é importante entender o que acontece em cada um dos casos, a seguir veja como pode ser uma boa ou má opção.

Curta nossa página no Facebook

Nos siga no Instagram

Inscreva-se no Youtube

Razões para usar o cantinho do pensamento e motivos para não usar 

Quando alguém pensa no cantinho do pensamento, é comum usar a justificativa que é melhor do que bater na criança. Ao mesmo tempo, há outras razões para usar e a seguir confira algumas dessas opções:

  • Se a reflexão for acompanhada de algo útil– Evite colocar a criança para pensar e não deixá-la ler, escrever ou pintar, pois ela precisa estar fazendo algo para o cantinho do pensamento funcionar.
  • Quando o motivo é bem explicado– Não deixe a criança lá sem explicar a razão e mostrar os minutos que ela precisará ficar lá.
  • Desde que a causa do erro da criança seja analisada– Mais do que tratar o efeito, é muito importante entender a causa e corrigi-la.
  • Não pode ser algo feito todos os dias– Não mande a criança para esse lugar todos os dias, porque isso demonstra que você precisa do cantinho do pensamento e não a criança.
cantinho do pensamento
cantinho do pensamento

Preste atenção nesses motivos e você usará o cantinho do pensamento de um modo racional, ou seja, sem se exceder demais. Por outro lado, existem pontos que devem ser analisados para o uso, a seguir confira alguns

  • As crianças não reagem bem ao isolamento– A sensação de uma criança isolada é a mesma que de uma dor física e não é bom a deixar sozinha e sem ter outra função, como explica no tópico acima.
  • É mais útil a fazer refletir de outra maneira– Ao invés de ficar sozinha e remoendo o que foi feito, é melhor fazê-la ler um livro.
  • A longo prazo é algo danoso– Se você não entender o que faz a criança errar tanto, o combate a causa não fará sentido e a razão é que a causa não foi analisada, tratada e corrigida.

A decisão sobre o uso ou não é sua, mas considere todos esses pontos.

 

O uso pode ser uma boa opção ou não: Analise o seu filho antes de decidir

O uso do cantinho do pensamento ou não depende apenas de você, mas uma coisa deve ser analisada: o perfil da criança. Além disso, não se esqueça de prestar atenção em você e veja se não está existindo algo de errado.

Caso a resposta seja positiva, os pais precisam pensar e entender o que está acontecendo. Por exemplo: uma criança hiperativa fará mais coisas do que outra, então os pais têm que estar atentos a tudo isso.

Ah! Vale lembrar ainda outra questão: as dificuldades também indicam que algo precisa ser feito. Assim, é preciso estar ligado nisso e a tendência natural é que o processo se torne ainda melhor.

Agora que você entendeu os pontos importantes na hora de analisar se o cantinho do pensamento serve ou não, defina se irá usá-lo ou não. Por fim, com cuidado e respeitando a criança, essa tática pode ser interessante.

]]>
https://certosaber.com/cantinho-do-pensamento-e-bom-ou-e-melhor-evitar/feed/ 0
Entenda agora mesmo a diferença entre ouvir e escutar https://certosaber.com/entenda-agora-mesmo-a-diferenca-entre-ouvir-e-escutar/ https://certosaber.com/entenda-agora-mesmo-a-diferenca-entre-ouvir-e-escutar/#respond Tue, 17 May 2022 15:22:58 +0000 https://certosaber.com/?p=10014 Cada vez mais as pessoas brigam, discutem e tem intolerância, mas muito disso é por não saberem a diferença entre ouvir e escutar. No caso da criação dos filhos, entender essa diferenciação é crucial para a sua família.

Se você apenas ouvir os seus filhos, acredite: será a mesma coisa que se você não tivesse ouvido. Por outro lado, quando você escuta e mostra que está escutando, a tendência natural é que a criança se desenvolva melhor.

Agora que você entendeu a importância de entender a diferença entre ouvir e escutar, é preciso prosseguir. Dessa forma, é necessário prestar atenção em todos esses pontos, a seguir confira mais informações.

Qual a principal diferença entre ouvir e escutar?

É importante entender uma coisa: esse é o momento em que as pessoas mais deveriam se unir. Porém, as pessoas raramente fazem isso e essa é uma razão para estar atento a uma situação: a diferença entre ouvir e escutar.

Ouvir é um processo mecânico e tem relação com a audição, ou seja, é algo que independe da sua vontade. No entanto, escutar é uma ação que depende do seu desejo de prestar muita atenção no que está sendo dito.

diferença entre ouvir e escutar
diferença entre ouvir e escutar

Quando você escuta, a realidade é que presta atenção naquilo que é dito e por isso requer reflexão. Em seguida, o conteúdo é assimilado e a chance de concordar ou não existe, é primordial prestar atenção em todos esses pontos.

O que não deve ser feito é encontrar argumentos para discordar e nem ter falta de paciência para prestar atenção nisso. Em outras palavras, não dá para entrar para um lado e sair pelo outro, como acontece todos os dias.

Na criação dos seus filhos, a verdade é que entender a diferença entre ouvir e escutar se torna mais fácil com exemplos. Desse modo, veja a seguir algumas vantagens que trazem para o dia a dia da sua família.

Maior interação entre todos

Por mais que não seja algo pensado, a interação dentro de casa é crucial para a família e faz bem a todos. Uma família que não interage e não demonstra carinho entre si, a chance de não ser um ambiente saudável é muito grande.

Para evitar maiores problemas, a família precisa entender a diferença entre ouvir e escutar. Os filhos precisam escutar os pais e o mesmo vale para o outro lado, então é algo que traz vantagens para toda a família envolvida.

Passa confiança para a criança, porque ela sabe a diferença entre ouvir e escutar

Uma criança que entenda a diferença entre ouvir e escutar, ao mesmo tempo tem confiança para seguir em frente. Entretanto, a razão para isso acontecer é o fato dos pais a terem ajudado nessa missão de autoconhecimento.

A confiança é algo primordial para a vida dela, pois a infância é repleta de descobertas e não é algo simples. Vale muito a pena pensar nisso e você terá entendido a importância que existe em diferenciar os pontos citados acima. 

Melhora o rendimento escolar

Uma criança que entende a diferença entre ouvir e escutar, irá entender a importância de prestar atenção na aula. Em outras palavras, ela irá estar escutando o conteúdo e saberá que precisa fazer isso.

Ah! Vale lembrar outra questão: em casa, ao estar fazendo a lição de casa, os pais também ajudam nesse ponto. Por tudo isso, o rendimento escolar é melhorado e os benefícios são grandes para a vida dessa criança. 

Curta nossa página no Facebook

Nos siga no Instagram

Inscreva-se no Youtube

Constrói um ambiente saudável

Ao saber escutar e saber que ouvir é parte do processo, todos na sua casa constroem um ambiente saudável. Ou seja, é uma forma muito relevante de manter o seu lar e com o respeito às opiniões diferentes, se elas surgirem. 

Ensina a criança a importância de escutar o que a interessa

É importante entender que a criança precisa separar aquilo que quer escutar do que não deseja. Por consequência disso, a melhor opção disponível para você é ensinar isso para o seu filho e ressaltar sempre a relevância disso.

A diferença entre ouvir e escutar é primordial para a vida do pequeno, então é algo essencial para o dia a dia. Por fim, coloque em prática e a chance de ensiná-la a atingir os objetivos, através disso, é muito maior.

]]>
https://certosaber.com/entenda-agora-mesmo-a-diferenca-entre-ouvir-e-escutar/feed/ 0
Disortografia: O que é? Quais são os sinais? Como tratar? https://certosaber.com/disortografia-o-que-e-quais-sao-os-sinais-como-tratar/ https://certosaber.com/disortografia-o-que-e-quais-sao-os-sinais-como-tratar/#respond Sun, 17 Apr 2022 15:22:56 +0000 https://certosaber.com/?p=10012 A disortografia nada mais é do que uma deficiência interna que é prejudicial para a escrita de uma pessoa. Em seguida, prejudica bastante a capacidade de fazer o processo de estruturar, produzir e organizar os textos escritos.

Dá para perceber que a pessoa pode ter isso por conta da estruturação realizada no texto. Nesse cenário, se destaca a precariedade do que foi escrito e que nada tem a ver com o nível escolar que a pessoa tem.

Um dos pontos que mais fazem a pessoa perceber a disortografia é o vocabulário curto e muito pobre. Dessa forma, é preciso entender quais são os sinais, o diagnóstico e o tratamento inerente a esse assunto.

Quais são as causas e os sinais da disortografia?

Não há nenhum consenso sobre a disortografia, mas o que a maioria dos estudiosos defendem é a influência do ambiente externo. Portanto, a aprendizagem não correta das leituras e das escritas nos estágios iniciais.

Se for realizada de maneira errada, há um espaço vago na cabeça da criança e se abre um buraco gigantesco no aprendizado. Em seguida, surge a insegurança e a dificuldade em empresas através de toda a escrita.

Esse fato é potencializado pela ineficiência da escolarização do Brasil e a abrangência educacional no Brasil. Afinal, a pessoa não recebe o apoio que merece e por isso continua com a pessoa por toda a vida dela. Abaixo confira os sinais da disortografia

disortografia
disortografia

Muita dificuldade em organizar parágrafos

É primordial entender que a construção visual dos textos não é interessante. Ao mesmo tempo, não é organizado e nem agradável nem de ver, por isso é um ponto que requer que exista muita atenção em todo esse processo.

Um verdadeiro caos acontece na vida do aluno e indica que há um bloqueio na hora de montar os parágrafos dentro desse texto. Não se esqueça que lembra que isso é proposital e interfere na forma como o aprendizado se deu.

Ausência de clareza na escrita de ideias

É essencial prestar atenção no que a montagem escrita daquilo das ideias, detalhe: pode ser algo muito difícil de entender. Portanto, não há qualquer tipo de clareza definida que o ajude a ligar os pontos existentes nesse texto.

Alguns exemplos disso são as frases, uma vez que não possuem qualquer tipo de conexão e as palavras são bem deslocadas. Além disso, as palavras são curtas e não há qualquer sentido nele, por isso é um ponto relevante. 

Alta frequência de erros gramaticais

Os erros de gramática são algo que requer atenção, detalhe: esse é um dos principais alarmes que existem. Nesse sentido, não se esqueça: não há qualquer tipo de complicação no processo de aprendizagem inerente a isso.

As palavras podem ser escritas de muitas maneiras e faltam letras, assim como pode ter letras em excesso. O processo de pontuação sofre muita interferência e pode não ser usado, mas a criança não presta atenção nisso.

Texto escrito com uma planificação terrível

A primeira coisa que é percebida é o parágrafo e tem um detalhe inerente a esse ponto: o visual do texto. Afinal, contém muitas interferências bruscas e, se você escrever uma redação, por mais que seja curta, mostra muita desorganização e até mesmo com muita bagunça presente na estrutura.

Por exemplo: a alta incidência de letras maiores em excesso e também o espaçamento é incorreto. Se a estrutura não for bem-feita, acredite: a disortografia pode estar presente e por isso é preciso se atentar a esse fato.

Curta nossa página no Facebook

Nos siga no Instagram

Inscreva-se no Youtube

Como se dá o diagnóstico e o tratamento da disortografia atualmente?

O diagnóstico se dá por intermédio de um especialista no assunto, que pode ser um psicopedagogo, psicólogo ou mesmo neuropsicólogo. Para firmar que alguém tem o disortografia, é preciso acompanhar por pelo menos 2 anos.

O acompanhamento é importante para gerar estímulos na leitura e definir se a pessoa tem ou não a disortografia. Já o tratamento requer melhorar a percepção visual-espacial da criança e por isso o tratamento é multidisciplinar.

O aluno passa por muitos estímulos multissensoriais e ajudam a desbloquear a sua inibição relacionada ao processo de escrita. Por fim, não se esqueça disso e se perceber que algo está errado, trate a disortografia com um especialista e entenda que dá para vencer isso com o tratamento certo.

]]>
https://certosaber.com/disortografia-o-que-e-quais-sao-os-sinais-como-tratar/feed/ 0
5 benefícios essenciais que a integração sensorial traz para as crianças https://certosaber.com/5-beneficios-essenciais-que-a-integracao-sensorial-traz-para-as-criancas/ https://certosaber.com/5-beneficios-essenciais-que-a-integracao-sensorial-traz-para-as-criancas/#respond Thu, 17 Mar 2022 15:22:54 +0000 https://certosaber.com/?p=10010 A integração sensorial é um processo neurológico que melhora a organização da sensação do próprio corpo e também do meio ambiente. Através dele, o seu corpo usa o ambiente com eficácia e eficiência.

Para entender com mais profundidade, a organização da sensação pelo cérebro permite usar melhor no dia a dia. Nesse cenário, se trata da habilidade de processamento e organização do cérebro das informações recebidas.

O passo seguinte da integração sensorial é a resposta ao estímulo e por isso é importante que seja desenvolvido logo. Dessa forma, as crianças que têm acesso a ele conseguem ter vantagens, a seguir veja algumas delas.

Quais são os 5 benefícios essenciais que a integração sensorial traz para as crianças? 

A integração sensorial é considerada um processo neurobiológico e por isso as capacidades de processamento, organização, interpretação das sensações e respostas apropriadas ao ambiente, são melhoradas.

Curta nossa página no Facebook

Nos siga no Instagram

Inscreva-se no Youtube

É por meio da integração sensorial que as informações inerentes às condições físicas do corpo são enviadas corretamente. Através disso a criança experimenta o potencial máximo dessas respostas no seu dia a dia.

Agora que você entendeu o que é a IS, o próximo passo é descobrir os benefícios que estão incluídos nisso. Desse modo, abaixo confira cinco e aprenda a importância que tem isso para a vida do seu filho.

integração sensorial
integração sensorial

1- Aumento da consciência corporal e espacial

Embora pareça que toda criança tem consciência do seu corpo, a realidade é bem diferente dessa. Já percebeu que é comum que uma criança tropece com frequência e fique entalada em lugares pequenos por achar que cabia ali?

Então, a resposta para isso é justamente pela falta de consciência corporal e espacial. Portanto, se isso não for corrigido em tempo hábil e o quanto antes, a chance do seu filho sofrer com isso para o resto da vida é grande.

A primeira das vantagens que a integração sensorial traz é justamente aumentar a consciência corporal e especial. Em seguida, a criança tende a não sofrer mais com isso e pode ter um desenvolvimento considerado normal.

2- Maior controle dos seus movimentos

Sem o controle devido aos movimentos, é comum que uma criança não controle determinadas funções do corpo. Há crianças que têm dificuldade de locomoção e por isso é fundamental evitar esse tipo de situação.

A IS é importante para o dia a dia, pois traz exercícios e um cuidado maior com o controle sobre os movimentos. Logo após, o seu filho não conhecerá o próprio corpo e nem terá falta de equilíbrio, como acontece em muitos casos.

3- Aumento da capacidade funcional

É comum encontrar crianças que não tem boa capacidade funcional e terminam não conseguindo realizar determinadas coisas. No âmbito físico, é comum listar a falta de força muscular para realizar coisas que são possíveis.

Dá para citar ainda outra questão: a falta de concentração e velocidade na realização de coisas simples durante o dia dele. Por isso, a integração sensorial traz a vantagem de possibilitar que o desenvolvimento melhore.

A funcionalidade no dia a dia do seu filho é grande, por exemplo: existem crianças que sofrem dores nos ombros pela falta de exercícios para a região. Com a IS, dá para analisar e corrigir, trazendo qualidade de vida ao pequeno.

4- Diminuição dos movimentos involuntários

Já parou para pensar que há crianças que sofrem com uma série de movimentos involuntários e ruins para o dia a dia? Esse tipo de coisa traz desvantagens na escola e pode render brincadeiras, então é preciso se atentar.

Um bom exemplo disso é quando existe o tremor pela fraqueza ou fadiga muscular de algo, ou seja, é preciso ter atenção. Em outras palavras, a integração sensorial é uma boa opção para evitar que isso aconteça.

5- Elevação da capacidade de atenção e concentração

Crianças que se concentram mais e prestam mais atenção em tudo, possuem mais chance de ir bem na escola e até na vida. Por outro lado, pode ser algo perigoso se a criança não estiver atenta e concentrada no que acontece.

Por fim, entenda a integração sensorial como se todas as sensações estivessem integradas e quisessem melhorar a qualidade de vida da criança. Assim, a hora de colocar em prática e trazer benefícios para o seu filho é agora.

]]>
https://certosaber.com/5-beneficios-essenciais-que-a-integracao-sensorial-traz-para-as-criancas/feed/ 0
5 Melhores Dicas para implementar Atividades para Autista hoje mesmo https://certosaber.com/5-melhores-dicas-para-implementar-atividades-para-autista-hoje-mesmo/ https://certosaber.com/5-melhores-dicas-para-implementar-atividades-para-autista-hoje-mesmo/#respond Mon, 20 Sep 2021 15:54:29 +0000 https://certosaber.com/?p=9961 Entender quais são as atividades para autista é essencial e o principal é não deixar de seguir o que a medicina indica. No entanto, o segredo para os autistas é procurar interação e o aprendizado é conseguido por meio disso.

Para as crianças, o detalhe é que a interação pode virar brincadeira e trata-se de adaptar para a linguagem de infância. O espectro autista até traz algumas limitações e depende muito do nível, mas a interação deve rolar.

É muito comum que alguns pais tenham medo e não achem a interação possível, porém não é bem assim. Dessa forma, confira a seguir quais são as principais atividades para autista e veja como colocar em prática dá uma.

Quais são as melhores atividades para autista?

Embora alguns pais ou tutores de autistas acreditem que o espectro autista considere a interação impossível, o cenário é outro. Portanto, vale até para pessoas com fluência e que seja repleta de barreiras que podem acontecer.

Interagir é essencial, afinal a vida é repleta de interações e vale muito a pena investir tempo nisso. Vale lembrar que é bem diferente das crianças que não são autistas, mas será que você está disposto a brincar de outra maneira?

As brincadeiras são muito indicadas para qualquer criança e o principal é que você entenda que vale para todas as crianças. Com autismo ou não, fato é que a melhor alternativa é conhecer as atividades para autista.

Vale lembrar que algumas adaptações podem ser necessárias e a melhor opção é prestar atenção na resposta que a criança dá. Ou seja, a interpretação é a chave e a seguir confira algumas atividades que são indicadas para autistas.

Atividades de nível sensorial

A primeira atividade para criança autista é bem simples e visa mexer com o aspecto sensorial dos autistas. O objetivo é trazer a sensação de prazer e muita diversão, melhorando a relação interpessoal entre todas as partes. 

Um autista tem condição de se conectar com outras pessoas , porém traz diversão e um gosto diferenciado. Do mesmo modo, uma bela alternativa é utilizar bolinhas de sabão e procurar trazer interação para aquele momento.

Algumas crianças podem ficar fascinadas com as bolinhas bem flutuantes e é melhor para chamar essa atenção. Em outras palavras, crie as bolinhas com paciência e use as expressões faciais para chamar atenção que a criança tem.

Trata-se de ter uma voz interessante e a ideia é atrair toda a atenção que a criança tem. Em seguida, aproxime a criança da bolinha e faça com que ela repita os movimentos, entendendo as reações que a criança tem para as ações. 

As cócegas são estimuladas sensorialmente e traz prazer para o dia a dia, além de ser da preferência das crianças. Uma vantagem dessa atividade: a pessoa não consegue fazer sozinha e precisa que outra pessoa esteja.

Por exemplo: não dá para fazer cócegas sozinho e é disso que a adaptação aos demais acontece rapidamente. Use para ter relações diferentes e que sejam úteis, além de trazer prazer para o seu filho ou filha.

Toda criança, independente de ser autista ou não, ama dar pulos e o principal é que você estabeleça limites de segurança. Permita que uma criança pule na cama ou sofá, acompanhando cada movimento que é tido.

Cada estímulo traz empolgação e a criança consegue ficar da altura do seu rosto, interagindo com as suas expressões faciais. Assim, comece a colocar em prática e faça o seu pequeno se divertir agora mesmo ?.

atividades para autista
atividades para autista

Jogos que tragam imitação 

Um exercício para ser feito todo dia e independentemente de qualquer situação, a imitação é muito interessante. O motivo são os neurônios espelho e fazem com que a criança tenha um desenvolvimento bem típico.

As crianças aprendem a imitar sozinhas e acontece na primeira infância, podendo incluir também as crianças do espectro. Igualmente, essa habilidade precisa ser construída de maneira totalmente voluntária, com estímulo.

Todo incentivo é a chave para que uma criança consiga se desenvolver, mas concorda que é bem divertido? Então, cada atividade tem uma nova perspectiva e você tem condição de usar essa para que você consiga melhorar mais.

Comece a imitar um som e dá para ter um movimento, como por exemplo: a forma de bater uma almofada. Ainda tem aquela mais elaborada e a brincadeira de “vivo ou morto” é uma característica presente nisso.

Procure realizar as coreografias e a diversão é garantida, trazendo bastante criatividade e tudo graças a sua capacidade de imitar. Na maioria dos casos, as danças tem condição de imitar motoramente um estímulo bem sonoro.

Comece a dançar junto com a criança e dá para brincar com a criança, uma vez que fica cada vez mais completa. Vale muito a pena pensar nisso e colocar em prática, porque é uma das melhores atividades para autista.

Brincadeiras de pega-pega

Trata-se de uma das brincadeiras mais legais que existem e oferece maior movimentação para a criança. Da mesma forma, é de nível interativo, o pega-pega é incrível para incentivar a conexão interpessoal do autista.

Na hora de brincar, é preciso respeitar os limites físicos que a criança tem e se adaptar à condição. Para qualquer autista, o esforço físico não é visto com bons olhos e pode desestimular qualquer tipo de brincadeira.

Quando for fazer o pega-pega, inicie no papel de “pegador” e faça com que a criança fuja de você. Logo após, busque entender a linguagem corporal que a criança tem e responda a ela, sempre de acordo com a interação.

Procure incentivar a expectativa é exagere na gesticulação, após isso confira se a criança está receptiva. Caso corresponda ao seu movimento, mostre que você é que vai fugir e peça para ela “te pegar”.

Esse tipo de troca é muito indicada e auxilia o autista no seu desenvolvimento, porque é legal e traz um ganho elevado de energia. Bem como, é chegado o momento de começar e que tal iniciar pelo pega-pega.

Caça ao tesouro

Uma das melhores atividades para autista, sem dúvidas, é caçar o tesouro e detalhe você desperta várias sensações das crianças. Entretanto, é primordial citar alguns interesses e a seguir confira a lista que pode ser citada:

  • Comédia pastelão; 
  • Encontrar objetos escondidos; 
  • Personagens que a criança goste;
  • Suspense; 
  • Tesouros.

A ideia é que a criança participe fisicamente no jogo simbólico e traz mais flexibilidade, concorda comigo!? Saiba que a participação em jogo e pode incluir muitas etapas, regras e uma estrutura complexa para ser pensada.

O desenvolvimento traz período de atenção e é compartilhado por mais 20 minutos ou até mais. Além disso, o autista precisa solucionar os problemas e oferece a comunicação verbal, preparando atividade por atividade.

Para começar, caso não tenha um mapa do tesouro, você pode fazer e o processo não é muito complicado. Sendo assim, é crucial criar um trajeto de um caminho e o ideal é que passe de 5 ou mais lugares imaginários para chegar ao tesouro.

Cada lugar deve ser nomeado e ter uma figura hipotética, trazendo cada vez mais representatividade para a brincadeira. A melhor opção é enumerar os lugares e sempre de acordo com a sequência a ser seguida dentro do mapa.

Um bom exemplo é quando a criança gosta de Dragon Ball e você diz que inicia na casa do Goku. Logo após, é onde está a primeira esfera do Dragão, e a terceira é na casa do Mestre Kame, fazendo a criança passar pelo mar.

Na quarta etapa, a criança chega à corporação cápsula e deve enfrentar Vegeta em uma luta alucinante. Contudo, na quinta etapa, ela chega até o tablado de Artes Marciais e existem tiras espalhadas pelo quarto.

Faça a criança procurar e busque colocar em sequência, porque é assim que a criança chega até o tesouro e desvenda tudo.

5 dicas para implementar as atividades para autista?

Agora que você já sabe quais são as atividades para autista, concorda que é necessário ter dicas para que consiga. O segredo é, antes de mais nada, ter dicas para que a atividade tenha o efeito almejado.

O autismo não pode ser visto como um limitador e nem é algo que permite que a criança faça tudo. Adaptar-se a ela e prestar atenção nos sinais que a criança dá para cada estímulo, é a chave para ter sucesso nessa escolha.

Para mostrar que é possível ter muitas atividades para autista, a melhor opção é conhecer as cinco dicas. Nesse cenário, os próximos tópicos mostram o que você consegue e a melhor alternativa é conhecer a partir de agora. 

1- Tenha contato visual com o pequeno nas atividades para autista

Em primeiro lugar, quando for chegada a hora e o momento de mostrar os brinquedos, imagens e livros, procure aproximá-los do seu gosto. Posteriormente, comece a explicar tudo com os olhos e use poucas palavras.

O ideal é explorar as expressões faciais e também os tons de voz bem variados, trazendo interação para vocês. O exercício é bastante precioso e traz uma relação mais direta, oferecendo bons momentos para a criança.

2- Entre no clima

É importante não brincar apenas de uma coisa e o ideal é ir trazendo cada vez mais novidades para a criança. Na hora de optar pelas atividades para autista, pense que a liberdade precisa estar presente na relação.

Se a relação for multifacetada e mutável, a realidade é que a criança tem condição de ser conduzida para aquilo que prefere. Todavia, procure apresentar todas as opções possíveis e intérpretes aquelas que ela gosta mais.

Busque imitar e reagir às atitudes que a criança tem, já que incentiva a autonomia e mostra a criança que interagir é prazeroso. Logo após essas brincadeiras, deixe a criança livre para que possa brincar o tempo todo.

3- Tenha muito cuidado com estímulos excessivos

Outra opção interessante é entender um fato: as crianças autistas podem ter menos tolerância aos sons em questão. Além disso, não se esqueça que as crianças não gostam de toques e nem das imagens, como você sabe bem.

Na hora das brincadeiras, evite sons altos e também as texturas que não sejam agradáveis, incluindo as imagens que causem muito impacto. Em suma, respeite cada limite que a criança apresenta para aquele momento.

Curta nossa página no Facebook

Nos siga no Instagram

Inscreva-se no Youtube

4- Evite usar palavras demais nas atividades para autista

É necessário saber que a atenção dos autistas, principalmente para se dividir, não é a mesma das demais crianças. Por conta disso é muito complicado, para uma criança autista, que ela brinca e ouça o que os demais dizem.

Quando alguém fala muitas coisas em uma frase, a realidade é que acaba ficando cada vez mais exasperante. O pequeno não conseguirá prestar atenção no que você fala e fale muito a pena lembrar disso para brincar.

Certamente que os estímulos verbais fossem aliviados, a proposta é permitir que a criança absorva uma informação por vez e o ideal é que sejam em poucas palavras, já que auxilia no entendimento que todo autista possui.

Para saber exatamente o que deve ser dito, procure saber quantas palavras a criança verbaliza por vez. Em resumo, se for apenas uma, entre na onda e faça o mesmo, porém se for ao contrário, não deixe de participar .

Para crianças não verbais, comece a acompanhar a reação da brincadeira dela com sons engraçados. Use o tic tac do relógio, barulho do carro e até o pulo na piscina, sempre vendo a reação que a criança tem.

O ideal é que você entenda o que a criança quer e deseja naquele momento, jamais pensar ao contrário. Dessa forma, ainda mais pela condição de ser autista, a melhor alternativa é que você se adapte à criança e não esperar que o contrário role.

5- Preste atenção na resposta que a criança traz nas atividades para autista

O autismo deve ser visto com uma característica que a criança possui e não como algo que limita em 100% as interações. Na hora de praticar exercício por exercício, busque conhecer melhor a personalidade da criança autista.

É preciso relaxar e deixar que a criança tenha condição de se divertir, valorizando a felicidade desse momento. Enfim, procure descobrir o que cada criança gosta ou não, especialmente as particularidades e jeitos de brincar.

Conclusão das atividades para autista

Independentemente do tipo de atividade escolhida, a melhor opção é entender uma coisa: a adaptação deve vir de você. Seria mais ou menos assim: você apresenta algo e confere se a criança gosta ou não, com a escolha dele.

É essa a chave e o ideal é ver que a atividade é apenas um meio para que a criança autista consiga interagir. As brincadeiras não devem ser vistas de forma isolada, uma vez que a ideia é ir interagindo com os demais.

Por fim, as atividades para autista devem ser colocadas em prática e o melhor momento de começar é a partir de agora. Não se esqueça de conferir com o especialista o que pode ser mais indicado e interprete o que a criança prefere.

]]>
https://certosaber.com/5-melhores-dicas-para-implementar-atividades-para-autista-hoje-mesmo/feed/ 0
7 curiosidades sobre o cantinho do pensamento https://certosaber.com/7-curiosidades-sobre-o-cantinho-do-pensamento/ https://certosaber.com/7-curiosidades-sobre-o-cantinho-do-pensamento/#respond Tue, 05 Jan 2021 12:38:37 +0000 https://certosaber.com/?p=9902 Descobrir quais são as 7 curiosidades sobre o cantinho do pensamento é importante, afinal esse tema é muito buscado. A forma de educar os filhos mudou e não é mais indicado dar castigos físicos, como acontecia no passado.

O foco de ter um cantinho para o pensamento é trazer uma reflexão sobre as atitudes que foram realizadas. Bem como, é necessário prestar atenção nisso e entender que a criança deve ter a capacidade de pensar no que foi feito.

Evite de deixar uma criança de dois aninhos lá, porque ela não tem entendimento sobre o intuito de ficar lá. Dessa forma, veja a seguir mais informações sobre o cantinho do pensamento e as curiosidades inerentes. 

Quais são as 7 curiosidades sobre o cantinho do pensamento?

Quando alguém pensa no cantinho do pensamento, muitas dúvidas surgem e é preciso atentar-se a alguns fatores primordiais. Sendo assim, é possível citar sete curiosidades e facilitar bastante o entendimento.

Para que seja possível descobrir o potencial desse tipo de tática, é essencial refletir e ter muita atenção. Confira abaixo as informações e sete pontos que são fundamentais para utilizar esse tipo de recurso a seu favor. 

1- A definição não é única

O cantinho do pensamento tem vários defensores e muitos críticos, porém a definição é única e varia de acordo com o caso. Para entender melhor qual a proposta, é primordial ver os argumentos de cada um dos lados:

  • Defensores– Segundo os defensores, a proposta é fazer a criança refletir sobre o que fez e se arrepender. Portanto, a definição indica que a ideia central é fazer com que o pequeno pense nas atitudes.
  • Críticos– Muitos veem o cantinho do pensamento como uma forma de humilhar a criança e não trazer o aprendizado. Ou seja, a crítica é no sentido de trazer um “castigo mental” e por isso não tem função.

Dá para ver que a definição varia e vai segundo a visão que a pessoa tem sobre esse tipo de tema. Em outras palavras, o ideal é conhecer os dois lados e opinar segundo a sua visão, pois não há uma verdade absoluta. 

cantinho do pensamento
cantinho do pensamento

2- Saber se funciona ou não, depende de dois fatores

Em primeiro lugar, é muito importante atentar-se a dois fatores e acredite: são essenciais para que o resultado aconteça. Do mesmo modo, é preciso saber quais são elas e a seguir veja as informações pertinentes sobre elas:

  • Idade da criança– Uma criança de um ano, com certeza, não terá vai entender qual o intuito de ficar lá refletindo. O pensamento da criança será apenas um: como faço para sair daqui e voltar a brincar. 
  • Intuito– Se a ideia é apenas punir a criança, a realidade é que não vai funcionar e a criança não saberá o que fazer. Contudo, o cantinho do pensamento deve trazer uma reflexão sobre aquilo que foi feito.

Deu para perceber um fato: de nada adianta colocar a criança lá e pronto, pois não é assim que funciona. Explica qual é a proposta e faça com que a criança tenha condição de entender o porquê a criança deve estar lá.

3- É indicada para crianças

Essa dica é bastante objetiva e acredito que você já sabe, mas é preciso prestar atenção nas propostas do cantinho do pensamento. Igualmente, veja um exemplo sobre como uma criança pode ser beneficiada por isso:

  • Um menino de 10 anos diz aos pais que vai estudar para a prova, porém aproveita a ausência dos pais e fica jogando videogame;
  • Em seguida, os pais percebem barulhos estranhos que saem do quarto e descobrem que o menino está jogando videogame;
  • O pai chama a criança e explica que não é legal mentir, mas não é a primeira vez que aquilo acontece;
  • Por fim, a mãe decide colocar o menino no cantinho do pensamento e o faz refletir sobre as atitudes tidas naquele momento.

O exemplo acima indica que a ideia de colocar a criança para pensar é no sentido de trazer uma reflexão sobre o que foi feito. O “pequeno” terá tempo para pensar no que fez e saber que aquilo que foi uma consequência. 

4- Adolescentes também podem se beneficiar

No passado, como você sabe, era muito comum que os pais batessem em seus filhos e chegassem até a tirar sangue. Além disso, colocar de joelho no milho era comum e criava um “castigo” pesado para aquela o adolescente.

O cenário atual mudou e dá para usar o cantinho do pensamento de outra forma: trazendo reflexão. Do mesmo modo, o adolescente tem condição de perceber o que fez e descobrir que aquilo é um efeito de outra causa.

Um adolescente tem condição de pensar, deixar a raiva passar e até se desculpar pelo erro cometido. Lembre-se: o foco dos pais é ter o respeito do filho e jamais o medo, porque o medo pode afastar as pessoas.

Embora não seja muito praticado, reservar um cantinho para o pensamento é indicado também para os adolescentes. Em outras palavras, todas as pessoas podem ser beneficiadas e precisam apenas provar desse recurso. 

5- O cantinho do pensamento é indicado até mesmo para adultos 

Acredito que você esteja já surpreso pelo cantinho do pensamento ser indicado, também, para os adolescentes, certo!? Entretanto, e se eu te falar que serve até para adultos, você acreditaria ou acharia que não é verdade?

Definitivamente que teria dúvidas, porém já parou para pensar que os erros dos adultos podem ser iguais aos das crianças? Então, quantas vezes um adulto mente e sustenta a mentira, porém dentro sabe que mentiu?

Certamente que inúmeras, mas vale lembrar de outra questão: a sensação de estar se arrependendo também é bastante frequente. É bem mais positivo pensar e não errar novamente, pois o arrependimento pode ser até eliminado.

Se você acha que não é uma boa opção, procure informações sobre filosofia grega e verás que o habito de pensar é fundamental. A reflexão está presente em tudo e a proposta do cantinho do pensamento também é essa. 

6- Dá para colocar irmãos juntos

As brigas de irmãos é bastante comum e gera atritos, confusões e pode até mesmo envergonhar os pais. No entanto, o cantinho do pensamento auxilia a evitar essa situação e abaixo veja um exemplo sobre como acontece:

  • Dois irmãos de 8 e 9 anos brigam, se agridem e chegam a um machucar o outro fisicamente;
  • Os pais percebem e decidem colocar ambos sentados de frente, fazendo com que ambos precisem se olhar;
  • Logo após, o tempo escolhido para que ambos fiquem no cantinho do pensamento, é de meia hora;
  • Ao concluir, os pais percebem que os filhos pedem desculpas um para o outro e aquela cena não mais se repetirá.

Deu para perceber que o cantinho do pensamento é bastante indicado para os irmãos, como o exemplo acima mostrou. A grande questão é apenas saber o tempo ideal e também descobrir o que ocasionou a briga entre irmãos. 

7- O foco do cantinho do pensamento não é de fazer ninguém sofrer

Primeiramente, a ideia do cantinho do pensamento não é de “punir” e tampouco trazer sofrimento para a criança. Do mesmo modo, já ficou demonstrado que não funciona e atualmente é preciso ter outros atributos.

Se você está pensando que esse cantinho é para trazer alguma punição, o principal é nem prosseguir. A ideia, como mostrado anteriormente, é trazer reflexão para a criança e fazê-la perceber que a atitude não foi boa.

Outra questão importante é evitar de usar o cantinho do pensamento para qualquer erro, pois essa não é a proposta. Juntamente com essa visão, converse e veja se ali não dá para corrigir, evitando algo mais austero.

Se existir o cuidado necessário e o entendimento sobre essa tática, a tendência natural é que funcione melhor. Caso contrário, a chance de dar errado é maior e aí esse tipo de estratégia pode não funcionar corretamente. 

Conclusão

Dá para entender que o cantinho do pensamento não é uma “fórmula mágica” e depende diretamente dos pais. Ainda mais atualmente, é preciso observar as atitudes dos filhos e descobrir a causa daqueles efeitos sentidos.

Fazer a pessoa pensar é um atributo fundamental para corrigir falhas e é mais simples quando é iniciada quando criança. Posteriormente, o adolescente tem total condição de evoluir e as reflexões prosseguem até para a fase adulta.

Para finalizar o entendimento sobre o cantinho do pensamento, busque entender que traz maior reflexão por parte da criança. Em resumo, é ideal para fazer pensar e educar pelo amor, evitando os “castigos físicos”. 

Curta nossa página no Facebook

Nos siga no Instagram

Inscreva-se no Youtube

]]>
https://certosaber.com/7-curiosidades-sobre-o-cantinho-do-pensamento/feed/ 0
Dente encavalado – O que é, o que causa e o que fazer https://certosaber.com/dente-encavalado-o-que-e-o-que-causa-e-o-que-fazer/ https://certosaber.com/dente-encavalado-o-que-e-o-que-causa-e-o-que-fazer/#respond Mon, 23 Nov 2020 16:18:49 +0000 https://certosaber.com/?p=9679 Entender, antes de mais nada, o que é dente encavalado fica mais fácil quando a diferença para os dentes tortos é explicada. Embora muitas pessoas não percebam, a maior parte da população tem alguma disfunção nos dentes.

Pode ser pelo crescimento incorreto ou por qualquer outra razão, fato é que o problema não é reconhecido pelas pessoas. É fundamental passar por uma avaliação de um dentista profissional e visa evitar maiores problemas.

Para entender o que é dente encavalado, é chegada a hora e o momento de saber todas as informações. Confira a seguir um guia geral sobre esse assunto e descubra o que fazer para solucionar esse problema. 

O que é dente encavalado?

É primordial saber, à primeira vista, que esse fenômeno provoca desalinhamento dental em vários níveis. O nome cientifico, para algumas pessoas, é conhecido por alinhamento e uma das anomalias mais comuns.

Os dentes antagonistas, ou seja, da parte superior e inferior, podem se encaixar uma na outra. Sendo assim, nos dentes inferiores da mandíbula, a parte antagonista é a maxila e sofre com consequências do desalinhamento.

Esse tipo de problema pode afetar as crianças, porém não fica restrita apenas a isso e afeta, também, os adultos. O tratamento depende do tipo de causa, gravidade, idade e das demais condições que o paciente tem. 

Diferença para o dente torto

A princípio, não existe qualquer diferença entre um dente torto e o encavalado, já que são chamados também como torcidos e inclinados. Esse fenômeno se dá pela falta de espalho para que a dentição se desenvolva.

Conforme citado acima, o nome técnico é o seguinte: “apinhamento dentário”. Entretanto, é importante não confundir o dente alinhado com outras anomalias bem comuns, sendo o exemplo mais comum a diastema.

As mordidas podem ser abertas, cruzadas e sobremordidas, dependendo bastante do caso em questão. Em resumo: é muito importante buscar um médico para saber quais tipos de tratamentos podem ser utilizados. 

Dente encavalado
Dente encavalado

O que causa o dente encavalado?

O dente encavalado pode ter várias causas e não é possível afirmar com precisão antes de fazer uma avaliação com dentista. Sendo assim, confira a seguir as relações mais comuns com esse tipo de disfunção dentária: 

  • Pressão na Face– Dormir de bruços pode causar os dentes cavalados e tem um motivo: a pressão no rosto. Ao mesmo tempo, doer as unhas também pressiona a face e pode piorar a situação. 
  • Respiração pela boca– Esse tipo de evento também é perigoso e pode fazer com que os dentes fiquem tortos. Por consequência disso, as crianças podem vir a desenvolver os dentes tortos.
  • Bruxismo– Ranger ou apertar os dentes durante o sono, como você sabe, desgasta e pode até amolecer os dentes. Em casos mais graves, há o risco de afetar a região óssea, mandíbula e até a gengiva. 
  • Problemas na língua, amígdalas e respiração– Se a respiração for complicada, pode ser que desencadeie problemas nos órgãos da boca. Portanto, causa rinite alérgica e as inflamações nas amígdalas.
  • Complicações com periodontite– Muitas inflamações na gengiva podem ultrapassar essa região e chegar até o osso maxilar. Essa é a principal diferença em relação a gengivite, como muitos confundem.
  • Aspectos genéticos– Caso os pais tenham dente encavalado, há o risco de isso ser passado para os filhos e causar essa anomalia. Assim como a pele, cabelo e altura, existe o risco de isso vir a acontecer. 
  • Espaço insuficiente na arcada– Caso o crescimento não apresente uma zona insuficiente para comportar essa dentição permanente, o apinhamento pode acontecer e causar os dentes cavalados.
  • Tratamento ortodôntico não finalizado– A falta da continuação do tratamento pode fazer com que o resultado não seja o esperado. Sob o mesmo ponto de vista, isso pode ocasionar o dente encavalado.

Lembre-se: outras causas também são comuns e devem ser consideradas. 

Principais consequências 

Em primeiro lugar, a consequência mais conhecida é a estética e o paciente se sente incomodado com a situação. Do mesmo modo, a pessoa busca por um bom dentista e tenta todo resolver essa situação que não é positiva.

Os traumas na mordida e nos mecanismos de mordida também são características bem comuns. Vale lembrar que esse mau posicionamento dentário pode atrapalhar o funcionamento e sobrecarregar a mastigação.

Os dentes tortos aumentam e leva ao desenvolvimento de vários problemas bucais, já que o desenvolvimento irregular não é positivo. As razões são devidas a deixar restos de alimentos, caries e até mesmo os tártaros.

Mitos mais comuns sobre o dente encavalado

Primeiramente, é preciso entender que os dentes tortos ou encavalados não são os grandes responsáveis pela posição dental ser inadequada. Ou seja, a ciência não confirma tal fato e por isso é o primeiro mito citado.

Se o espaço for suficiente na arcada, inerente a dentição ter condição de se desenvolver, os sisos podem ser desenvolvidos. No entanto, se o paciente não tiver uma região adequada para crescer, o desalinhamento acontece.

Muito se fala da ligação existente entre os dentes encavalados e o ronco, mas não há nada comprovado cientificamente. A relação de causa e efeito não é sentida, pois o barulho decorre da flacidez dos músculos da garganta.

Se uma pessoa tem o dente encavalado e ronca, isso não significa que existe uma correlação entre os pontos. Desmistificar esses mitos é essencial e evita que as pessoas acabem acreditando em algo que não é verdade. 

 


RECEBA NOSSAS NOVIDADES NO SEU E-MAIL





loading…


 

Dente cavalado: O que fazer para corrigir?

Existem várias estratégias diferentes para conseguir corrigir os dentes cavalados e tudo passa diretamente pela ortodontia. Assim, é fundamental prestar atenção nesses detalhes e a seguir veja do que se trata: 

Aparelhos ortodônticos

Independentemente de ocorrer em vasta área ou mesmo em um local específico, os tratamentos visam ter a indicação para corrigir o problema. Ao mesmo tempo, esses dispositivos exercem pressão melhoram o cenário.

A proposta principal é bem simples: ter um ambiente saudável para que os dentes voltem à posição ideal. Pouco a pouco, a realidade é que os dentes vão se habituando novamente para que tecidos bucais fiquem do modo certo.

Faceta de porcelana

Existe uma diferença direta para os aparelhos ortodônticos e a indicação mais geral visa resolver o apinhamento. Juntamente com esse fato, as facetas de porcelana podem ser utilizadas e o uso visa tratar os dentes menos tortos.

É como se uma capa fosse colocada e as próteses fininhas da faceta podem vir a remodelar os dentes. Logo após, as anomalias são corrigidas e o dente encavalado é minimizado, fazendo com que o sorriso fique harmônico. 

Lente de Contato Dental 

O processo é bastante parecido com o da faceta, porém há uma diferenciação: o material utilizado. Do mesmo modo, o primeiro é construído com resina, enquanto que o segundo usa a porcelana.

Na parte externa dos dentes, o laminado fino é fixado e ajusta a posição dos mesmos, eliminando as anomalias pequenas. O mau posicionamento dos dentes é corrigido por meio desse tratamento da lente de contato dental.

Curta nossa página no Facebook

Nos siga no Instagram

Inscreva-se no Youtube

Extração dos dentes

Você conferiu as várias causas para o dente encavalado, porém o tratamento depende diretamente do diagnóstico médico. Contudo, um dos tratamentos mais comuns é realizar a extração dos dentes que estiverem assim.

Se existir alguns problemas para o dente do siso, esse tipo de tratamento é um dos mais utilizados atualmente. Se a extração for bem-feita, não fica qualquer problema para o paciente e por isso que é válido buscar um dentista.

O que mais pode ser feito?

O tratamento para os dentes não é simplista e nem fica restrito apenas as opções que foram citadas acima. Todavia, os mostrados anteriormente são os mais comuns e resolvem o problema para a maioria dos casos.

Se existir algum tipo de comorbidade na respiração, amígdalas, língua ou mesmo bruxismo, é preciso passar com um Buco-Maxilo. Por meio dessa avaliação, fica mais simples de traçar um tratamento mais adequado. 

Por que fazer a correção do dente cavalado?

O dente encavalado deve ser corrigido e os tratamentos foram mostrados ao longo do texto, não é mesmo!? Então, é necessário que a correção seja realizada e por dois motivos, veja abaixo quais são eles:

  • Saúde– Os dentes cavalados podem desencadear outros problemas na boca, gengiva e ainda tem chance de conter restos de comida.
  • Autoestima– Um sorriso mais harmonioso é um dos principais motivos para que o tratamento seja buscado. 

O mais importante é saber que dá para corrigir o dente encavalado e não importa se adulto ou criança. Enfim, basta apenas passar por uma consulta médica e entender os tratamentos que podem ser as melhores opções. 

]]>
https://certosaber.com/dente-encavalado-o-que-e-o-que-causa-e-o-que-fazer/feed/ 0
Hemofilia: o que é e o que afeta? https://certosaber.com/hemofilia-o-que-e-e-o-que-afeta/ https://certosaber.com/hemofilia-o-que-e-e-o-que-afeta/#respond Wed, 16 Sep 2020 11:56:36 +0000 https://certosaber.com/?p=8828 A hemofilia é uma doença genética que causa um distúrbio na coagulação do sangue, que é o processo responsável por parar sangramentos.

Essa doença é passada geneticamente e tende a afetar em maior frequência indivíduos do sexo masculino.

Gostaria de saber mais sobre essa doença e quais são suas consequências? Logo abaixo exploraremos as causas, seus sinais e tratamentos.

 

O que é Hemofilia?

Hemofilia é uma doença passada geneticamente, durante a geração do bebê, e que causa um comprometimento na capacidade do corpo em formar coágulos.

Como consequência, a doença compromete também a capacidade do corpo de parar sangramentos, capacidade essa pela qual os coágulos são responsáveis.

Mas o que são coágulos, afinal?

Coágulos de fibrina são o resultado de uma sequência de complexas reações químicas que têm eles como resultado.

Esses coágulos agem quando uma parede de algum vaso sanguíneo é danificada. Quando isso ocorre, ela é coberta por esses coágulos de fibrina que param o sangramento, além de auxiliar a reparar o tecido que foi danificado.

Caso haja desordem no processo de coagulação há risco de ocorrer hemorragias, trombose ou embolismo.

 

Como o corpo tem a capacidade de formação dos coágulos comprometida, esse processo também acaba tendo sérios comprometimentos, sendo mais difícil que haja o cessar de um sangramento, no caso da hemofilia.

Essa condição pode levar aos hemofílicos à sangrarem com maior facilidade ou com maior frequência, mesmo em caso de pequenas lesões.

Além disso, aqueles que possuem esse comprometimento podem ser mais propensos a terem contusões em quedas e maiores riscos de sofrerem de hemorragias no cérebro ou nas articulações.

As hemorragias cerebrais, dependendo da gravidade, podem acabar resultando em cefaleias crônicas, entre outros danos. Já as hemorragias nas articulações, podem acabar resultando em lesões permanentes.

Nos casos mais brandos, a doença pode acabar se manifestando em acidentes e cirurgias.

Essa doença acomete com mais frequência indivíduos do sexo masculino, porém podem afetar mulheres, também, apesar de serem casos mais raros.

 

Tipos de hemofilia: quais são eles?

A doença possui dois tipos de principais de manifestação, sendo eles a hemofilia A e a hemofilia B. Cada tipo representa quais são os fatores de coagulação que são afetados.

No caso do tipo A da doença, o fator que é afetado é o fator de coagulação VIII (fator antihemofílico) e no caso do tipo B da doença o fator afetado é o fator de coagulação IX (fator de Christmas).

A deficiência em ambas dessas proteínas causa a hemofilia.

 


RECEBA NOSSAS NOVIDADES NO SEU E-MAIL





loading…


Hemofilia A

O tipo A da doença é o tipo de hemofilia mais comum, afetando aproximadamente 320 mil pessoas em todo o mundo, segundo informações da Roche.

Se constitui em um distúrbio de coagulação de natureza grave, sendo hereditário na maioria das vezes.

O sangramento do hemofílico não é mais rápido do que alguém que não possui a doença, porém são sangramentos prolongados.

Os sangramentos podem ter como consequência comprometimentos significativos, sendo as articulações especialmente afetadas por esses comprometimentos.

Como o gene recessivo da hemofilia está presente no cromossomo X ela afeta principalmente pessoas do sexo masculino. Mulheres podem ter hemofilia também, porém são casos mais raros comparados aos homens.

Em média 50% à 60% dos portadores de hemofilia do tipo A, segundo a Roche, possuem a forma grave da doença.

Os casos graves costumam a ter sangramentos frequentes, podendo ocorrer esses sangramentos uma a duas vezes por semana. Os sangramentos da hemofilia A grave são nas articulações ou nos músculos.

Esses sangramentos podem ter sérios impactos e problemas significativos na saúde das pessoas com hemofilia.

Os sangramentos são responsáveis por causar dores ou até levar a pessoa a ter inchaços crônicos, deformidade, podem contribuir para a redução na mobilidade e danos articulares à longo prazo.

Podem, também, ser letais, já que além dos impactos na qualidade de vida da pessoa, esses sangramentos podem ameaçar a vida do paciente caso ocorram em órgãos vitais.

Curta nossa página no Facebook

Nos siga no Instagram

Inscreva-se no Youtube

E quais são as causas da doença?

A hemofilia é uma doença genética, ou seja, ela é transmitida à criança no momento de sua geração. É uma doença que afeta o cromossomo X da criança.

A doença pode ser herdada por um dos progenitores, em seus dois tipos, através do cromossomo X que possua um gene não funcional.

Os dois tipos da doença podem ser herdados por um dos progenitores através do cromossomo X que possua um gene não funcional.

Há casos muito raros em que a doença pode ser adquirida através de alguma mutação genética durante as fases iniciais de desenvolvimento.

Também há a rara possibilidade de se adquirir na vida adulta, nesse caso a hemofilia é causada pela formação de anticorpos que ataquem os fatores de coagulação. Porém, a causa mais comum da doença é através da herança genética.

Sinais e sintomas mais comuns

A doença possui sinais característicos que podem variar com relação à gravidade dela. Normalmente esses sinais são constituídos de episódios de sangramentos que podem ser tanto internos quanto externos.

Quando a pessoa sofre uma variação mais grave de hemofilia, a tendência é que os sangramentos sejam mais graves e frequentes.

Nos casos mais brandos, os pacientes tendem a sofrer com sintomas mais leves comparados aos casos mais graves. Porém, no caso de cirurgias ou traumas graves os sintomas são igualmente graves.

Em ambos os tipos de hemofilia, tanto do tipo A quanto do tipo B, ocorrem sangramentos espontâneos.

Algo que é comum nas pessoas que possuem a hemofilia grave do tipo A são hemorragias internas, mas elas também podem aparecer em casos moderados.

 

Podem ser incluídos como sinais e sintomas da hemofilia:

  • Sangramentos musculares (nos músculos) ou articulares (nas articulações)
  • Sangramentos espontâneos
  • Equimoses (termo utilizado para hematomas comuns)
  • Sangramento prolongado após um pequeno trauma ou cirurgia.

Hemorragias articulares

Hemorragias articulares são as hemorragias internas mais comuns nesses casos. Essas hemorragias ocorrem nas articulações e fazem com que o sangue entre nos espaços articulares.

Elas são mais comuns nas hemofilias de natureza grave, podendo ocorrer por conta de alguma lesão ou de maneira espontânea, não precisando que haja uma contusão aparente para desencadear a hemorragia.

As hemorragias articulares devem ser tratadas rapidamente, caso isso não ocorra, a hemorragia pode causar lesões articulares de natureza permanente e também desfiguração.

No caso dos sangramentos que podem ocorrer em tecidos moles, tais como os músculos ou tecidos na hipoderme são considerados menos graves comparados às hemorragias articulares.

Porém, esses sangramentos também podem causar danos e necessitam de tratamento.

Na vida adulta as hemorragias podem ser menos frequentes, já que o nível de atividades físicas tendem a ser menor.

Como crianças tendem a serem mais ativos e sofrer pequenos traumas cotidianos no decorrer de brincadeiras, os sangramentos na infância tendem a ser mais frequentes comparados aos da vida adulta.

 

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da doença pode ser feito através das dosagens dos fatores de coagulação que podem ser afetados por ela.

Através dessas dosagens é possível ver se a criança possui ou não hemofilia e através do diagnóstico receber informações sobre os cuidados que se deve tomar.

No caso do resultado apresentar a deficiência no fator de coagulação VIII, é necessário fazer uma diferenciação de outra doença que atinge o mesmo fator, já que ela promove a diminuição do fator de coagulação VIII da mesma forma.

O diagnóstico normalmente ocorre no paciente ainda muito jovem, já que se trata de uma doença hereditária.

 

Como é feito o tratamento para hemofilia?

A hemofilia não tem cura, porém existem alguns tratamentos que auxiliam e promovem melhora da doença.

A doença pode ser controlada através de injeções regulares. Essas injeções contém os fatores de coagulação deficientes e realizam uma reposição intravenal desses fatores de coagulação no organismo.

O sucesso do tratamento depende da realização com regularidade de exames e seguir a risca a recomendação do médico, não usando remédios que não façam parte dessas recomendações.

Há a possibilidade de alguns pacientes desenvolverem anticorpos que agem contra os fatores que são injetados com o tratamento de reposição, o que pode dificultar o tratamento.

Dificuldades encontradas no tratamento

Por conta das reposições e a maioria das formulações usadas exigirem o tratamento por meio intravenoso frequente, pode ser um tratamento considerado incômodo tanto para os paciente quanto para seus pais e cuidadores.

Esse fator pode acabar por prejudicar ou até comprometer a adesão ao tratamento.

Uma outra limitação do tratamento, apontada pela Roche, é o possível desenvolvimento de inibidores.

Inibidores nada mais são do que anticorpos que são desenvolvidos pelo sistema imunológico da pessoa e que atacam os fatores VIII que são repostos em seu corpo, já que esses fatores são reconhecidos como corpos estranhos por eles.

O desenvolvimento desses inibidores podem tornar o tratamento de reposição de fatores de coagulação ineficaz.

Estima-se que 25% dos hemofílicos que possuem o tipo A da doença desenvolvem inibidores contra os fatores de coagulação repostos no corpo.

No caso de pessoas que desenvolveram esses inibidores, as opções de tratamento são limitadas.

 

Hemofilia
Hemofilia

A hemofilia no Brasil

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, é comemorado o Dia do Hemofílico no dia 4 de janeiro, procurando promover a conscientização das pessoas com relação à essa doença.

O número de pacientes com hemofilia cadastrados no país é de 12.983 pacientes, tanto com hemofilia do tipo A quanto a do tipo B.

Os tratamentos de hemofilia, no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, são realizados de forma exclusiva pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O SUS oferece aos pacientes uma linha de cuidado voltada tanto para o tratamento quanto para a prevenção de complicações que se estendem à todos os pacientes brasileiros que possuem a doença.

É garantido, aos portadores de hemofilia, pelo Ministério da Saúde, o medicamento direcionado ao tratamento da hemofilia A, que é o mais comum no país. Esse medicamento é o Fator VII Recombinante.

 

Formas de prevenção

A convivência com a hemofilia pode ser algo assustador, ainda mais no período da infância, onde é comum ocorrer quedas, cortes e pequenos acidentes.

Existem formas para deixar essa convivência mais leve, prevenir acidentes e contribuir para a qualidade de vida da criança sem ser restritivo.

 

Tornar a casa um ambiente seguro

É preciso cuidar do ambiente em que a criança vive, tornando-o seguro para a criança pequena que tem hemofilia.

Proteger quinas acentuadas e pontudas com materiais que as suavizem é uma opção, assim como revestir as laterais do berço com proteções acolchoadas são formas de prevenir batidas graves ou contusões.

Em casos mais graves da doença é necessário tomar cuidados com relação à quedas ou situações que podem gerar traumas.

Quando a criança começa suas tentativas de andar, sendo esse um período em que ela cai com frequência, podem ser colocadas proteções nos cotovelos e joelhos.

Os pais também podem construir um ambiente seguro para que a criança realize essas tentativas, uma forma de fazer isso pode ser providenciando um piso acolchoado que podem ser feitos com tapetes de EVA.

 

Atividades físicas podem auxiliar

O fortalecimento dos músculos e o uso de palmilhas, em alguns casos, podem entrar como parte da prevenção também.

O objetivo disso é proporcionar a proteção com relação à sangramentos que possam ocorrer por impacto tanto das articulações quanto dos músculos.

Para que isso ocorra, é necessária a realização de exercícios físicos, mas sempre com a orientação de um profissional especializado nas necessidades físicas de crianças com hemofilia.

Apesar das atividades físicas serem positivas para a criança, atividades tais como skate, judô ou futebol, que oferecem risco de quedas e contusões não são indicadas e devem ser evitadas.

Essas atividades devem ser indicadas por um profissional e acompanhadas por ele.

 

Não coloque seu filho em uma bolha

Não é incomum que os pais se sintam culpados em razão da condição dos filhos, uma vez que o diagnóstico é confirmado.

Nestes casos, é muito importante que haja acompanhamento psicológico, para a criança e também para os pais/responsáveis.

No atendimento psicológico a mãe pode trabalhar os sentimentos que o diagnóstico despertaram e despertam, evitando também que se crie uma redoma na criança, exagerando nos cuidados.

Crianças hemofílicas precisam de cuidados especiais, mas não se pode restringir a criança por conta da doença, seus cuidados devem ser mantidos de maneira natural e permitindo-a liberdades.

 

Referências

 http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/hemofilia.htm

 https://www.roche.com.br/pt/farmaceutica/areas_terapeuticas/hematologia/hemofilia/sobre-a-hemofilia.html

 https://saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46187-hemofilia-conheca-doenca-que-afeta-quase-exclusivamente-homens

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemofilia

 https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Saude/noticia/2018/03/hemofilia-voce-sabe-o-que-e.html

 

]]>
https://certosaber.com/hemofilia-o-que-e-e-o-que-afeta/feed/ 0
O papel dos pais na vida da criança especial https://certosaber.com/o-papel-dos-pais-na-vida-da-crianca-especial/ https://certosaber.com/o-papel-dos-pais-na-vida-da-crianca-especial/#respond Tue, 08 Sep 2020 15:59:13 +0000 https://certosaber.com/?p=8807 Os pais ou responsáveis são figuras de extrema importância durante o desenvolvimento das crianças.

Quando se descobre que irá vivenciar uma nova fase, se tornando pai ou mãe de alguém, uma série de questionamentos pode surgir.

Como cuidar, auxiliar e se posicionar de forma presente na vida dos filhos pode se mostrar como uma questão bastante difícil para muitos pais.

Isso é natural, uma vez que se mostra enquanto uma experiência para a qual não existe uma fórmula única ou manual a ser seguido.

Da mesma forma que cada família é única, a criança também será e vem para preencher a vida das pessoas com suas características individuais.

É tarefa dos pais e/ou cuidadores aprender a cuidar dessa criança da melhor forma possível, promovendo a ela uma vida agradável e satisfatória, conforme possível.

A abordagem diante os cuidados necessários irá variar muito conforme cada criança, uma vez que enquanto únicas, irão ter necessidades diferentes.

Da mesma forma ocorre com os pais de crianças especiais, a busca por compreender formas de promover atenção e cuidados adequados.

Quando surge o questionamento quanto qual o papel dos pais na vida da criança especial, muita gente pode se colocar a opinar.

Assim, não é difícil encontrar diferentes pontos de vista quanto ao assunto, embora a questão não requeira tanto rodeio.

O ponto chave para este questionamento se dá por basear sua postura em aceitação e apoio para a criança, mediante tudo o que ocorre durante seu crescimento.

Neste sentido, diversos pontos podem se destacar, dividindo-se em tópicos de discussão que podem auxiliar a esses pais se sentirem mais seguros.

Ainda que a aceitar e apoiar sejam as questões principais, é interessante compreender como isso se desenvolve mediante áreas específicas.

Compreender o papel dos pais na vida da criança especial é buscar saber quanto a seu cotidiano e aprendizado; suas relações na família e, mais tarde, na vida escolar; e como os pais estão envoltos nessas questões.

Ademais, é importante considerar que para que esse papel ocorra de forma proveitosa, os pais também devem focar em si e no modo como lidam com a transformação em sua vida.

pais na vida da criança especial
pais na vida da criança especial

O cotidiano na vida dos pais de crianças especiais

Ser diferente não é ser pior ou melhor que os outros, assim não existem motivos para não investir em uma vida cotidiana proveitosa.

O cuidado diário de uma criança especial poderá ser visto como um desafio, trazendo questões diárias a se lidar.

Porém, é importante considerar que todo dia conta com desafios a serem superados, seja você pai de uma criança especial ou não.

Os desejos dos pais, referentes a proteção, carinho e amor, permanecem presentes, independente das características particulares de seu filho.

Confira 10 receitas saborosas e nutritivas

Mais que olhar para as dificuldades da criança, o papel dos pais na vida da criança especial envolve compreender e destacar suas qualidades.

Isso será muito importante, considerando que, nas situações mais comuns da vida diária essa criança poderá enfrentar barreiras impostas pelas outras pessoas.

Neste sentido, faz parte do papel dos pais, auxiliá-la a compreender o que possui de positivo, trabalhando noções de autoestima.

Em conjunto a essa questão, é preciso trabalhar a ideia da participação desta criança em determinadas atividades em que outras crianças estarão presentes.

Ser especial não implica em ter que fazer atividades diferenciadas, pois assim como toda criança, seu filho provavelmente irá apreciar um passeio no parque ou no shopping, por exemplo.

Neste sentido, a vida cotidiana de pais de crianças especiais pode sim incluir mais dificuldades, mas também conta com muitas similares a de outras famílias.

Muitas das atividades que outros pais fazem também irão fazer parte do seu cotidiano, podendo contar com questões e dificuldades diferentes, o que irá caber a cada família, cada realidade, a forma de lidar com elas.

Lembre-se que, cada criança é única, assim como cada família.

As dificuldades e alegrias vivenciadas pelo outro provavelmente serão diferentes das suas, portanto, invista em olhar para a sua realidade e a trabalhar da melhor forma possível para proporcionar uma vida agradável a você e seu filho.

 


RECEBA NOSSAS NOVIDADES NO SEU E-MAIL





loading…


 

O aprendizado diário

Conviver com uma criança especial é perceber a cada dia coisas incríveis sobre ela e o mundo a sua volta.

É também vivenciar dificuldades e, aos poucos, compreender como as enfrentar e se alegrar diante as conquistas obtidas.

O aprendizado de uma criança vai muito além de sua vida escolar, envolvendo também o que faz em sua vida cotidiana.

Cada atividade, relação e interação que se mostra em andamento, se apresenta enquanto uma forma de proporcionar aprendizado.

O papel dos pais na vida da criança especial envolve, portanto, também o cuidado mediante o que a criança faz em sua vida diária.

Não é uma tarefa fácil, se colocar à disposição de um outro alguém, visando proporcionar proteção, amor e uma série de outras questões para seu desenvolvimento.

Mas, ainda assim, é algo necessário e que visa proporcionar a essa criança uma vida com maior qualidade.

Sentimentos de insegurança ou incapacidade podem surgir nos pais, o que é normal diante algo que te surpreende, sem saber como irá lidar.

E, neste sentido, é preciso levar em consideração que o aprendizado diário também fará parte da vida dos pais.

Não só a criança aprende a como é estar no mundo, mas o papel dos pais na vida da criança especial envolve como é estar ali para ela.

Assim como qualquer outro aprendizado, não será imediato, mas sim constante, se aprimorando a cada dia e momento experienciado com a criança.

A vida escolar e o papel dos pais na vida da criança especial

Dentre as variadas questões que envolvem o desenvolvimento infantil, a participação escolar se mostra como uma das principais.

Não é incomum que, muitos pais, vejam o início escolar das crianças como algo importante, preocupando-se em como isso vai ocorrer para as crianças.

Assim, pode se tornar um fator preocupante, dado que envolve uma série de variáveis que saem do controle dos pais, tais como:

  • É um ambiente novo, o qual a criança não está habituada;
  • Representa contato constante com outras crianças;
  • Promove também contato com outros adultos;
  • Implica em um processo de aprendizagem que envolve conteúdos específicos a serem aprendidos;

Os pais das crianças que apresentam desenvolvimento típico se preocupam com estes fatores e muito mais aqueles que os filhos são especiais.

Assim, diante o papel dos pais na vida da criança especial, não é surpresa que a apoiar no ambiente escolar seja uma preocupação.

 O trabalho destes dois grupos, família e escola, é essencial para que o aprendizado ocorra de forma ética, tal qual o ensino regular de outras crianças.

Neste sentido, aos poucos as escolas trabalham nas medidas que podem ser aplicadas enquanto instituição, e se torna dever dos pais tomar ações como:

  • Apoiar a criança, demonstrando interesse por suas atividades e aprendizado;
  • Estimular comportamentos voltados à aprendizagem;
  • Oferecer suporte diante o ensino de habilidades sociais e diárias;
  • Se posicionar enquanto base emocional da criança, possibilitando sustentabilidade para vivenciar novas situações;

Quando ocorre a intenção de se realizar essas ações de forma constante, oferecendo à criança um ambiente seguro, se torna mais fácil sua adaptação escolar.

Ainda que a escola seja um ambiente importante para o desenvolvimento, até que se torne conhecido e a criança crie um vínculo com a professora e colegas, poder se posicionar enquanto um local de insegurança.

A família, pais; irmãos; cuidadores e quem convive constantemente com a criança, são indispensáveis para o desenvolvimento de confiança em outras relações.

São essas pessoas, este primeiro grupo, que irá passar a criança as primeiras noções de base emocional, além de comportamentos e aprendizados importantes para a sua vida diária.

o papel dos pais na vida da criança especial
o papel dos pais na vida da criança especial

O papel dos pais na vida da criança especial: A aceitação familiar

A família é o primeiro grupo ao qual fazemos parte após o nascimento e, como tal, se apresenta como de extrema importância se sentir pertencente a ele.

Essa é uma questão que se mostra ainda mais em destaque quando se fala quanto a aceitação da criança especial.

Não é incomum que os pais e outros membros da família criem uma expectativa da criança, imaginando diversos de seus traços futuros.

Com o nascimento do bebê, lidar com as diferenças entre o bebê real e o que foi imaginado pode acabar se colocando como um aspecto difícil a ser trabalhado.

Neste sentido, é preciso se atentar para não misturar o que sente diante a deficiência propriamente dita e a criança que chega a família.

Não é incomum que sentimentos negativos surjam em relação a deficiência e as dificuldades que ela poderá apresentar a criança e seus cuidadores.

Mas, é preciso compreender que a criança especial é mais do que a sua deficiência, ela é parte da família e uma criança, a qual deseja ser aceita como qualquer outra.

E, quando se discute a respeito desta questão, se torna claro diante o papel dos pais na vida da criança especial algo que cabe a qualquer outro pai, a busca por fazer a criança se sentir acolhida e amada e em seu ambiente familiar.

Curta nossa página no Facebook

Nos siga no Instagram

Inscreva-se no Youtube

A saúde mental dos pais e a vida da criança especial

Cuidar de uma criança especial não implica somente em ter determinados cuidados com ela, visando o seu bem-estar, mas buscar manter também a saúde dos pais.

Não é incomum que ocorram situações em que os pais se enquadrem em quadros de “estresse do cuidador” ou “luto pelo filho idealizado”.

O estresse do cuidador, implica nas dificuldades que esses pais enfrentam desde o momento da descoberta das condições clínicas do bebê.

Pode se mostrar complicado compreender questões voltadas ao diagnóstico, como encontrar um profissional para acompanhar o quadro e também as questões pós-parto, os cuidados a se ter com essa criança ao longo da vida.

O luto pelo filho idealizado, por sua vez, se volta para questões do que os pais imaginavam, assim como possível sentimento de culpa ou insegurança diante a realidade.

Problemas que ocorrem durante o parto e alterações genéticas parecem estar entre as principais razões que iniciam a presença destes sentimentos nos pais.

E estas, como qualquer outra questão mediante o cuidado da criança especial, é algo que deve ser considerado com atenção.

Ao longo do desenvolvimento da criança, muitas dificuldades podem surgir, as quais estarão relacionadas com diferentes questões.

E, ainda assim, não é incomum que o sentimento de culpa se mostre presente, por não conseguir providenciar todo o possível a criança.

Neste sentido, o papel dos pais na vida da criança especial envolve também compreender as suas próprias limitações.

Se permitir observar a si mesmo enquanto uma pessoa que comete erros e que está fazendo o melhor que pode é essencial para manter-se em estabilidade.

Para tanto, se mostra muito interessante que, não só a criança faça acompanhamento, mas os pais também, realizando sessões psicológicas.

Para desempenhar de forma proveitosa e adequada o papel dos pais na vida da criança especial, é importante trabalhar essas questões, visando não somente as questões da criança, mas uma família feliz.

Mais do que tentar trabalhar os sentimentos e dificuldades a todo custo, é preciso aceitar que cuidar de uma criança especial irá promover cuidado constante.

E isso irá trazer momentos de muito cansaço, assim como de sentimentos que irá considerar negativos, mas está tudo bem.

O importante não é tentar os negar, fingindo que tudo é perfeito e não existem problemas, mas encarar as dificuldades e, desta forma, procurar meios de lidar.

Reconhecer que possui dificuldade com a situação, não consegue compreender o diagnóstico com clareza ou como irá lidar, é o primeiro passo.

Se posicionando a aceitar suas fraquezas se torna mais fácil se colocar a buscar auxílio, tanto profissional quanto de amigos e familiares.

Ter o apoio de outras pessoas nesta fase, favorecendo a saúde emocional dos pais, é algo importante também para a criança.

O acompanhamento médico te permite conhecer a situação a nível técnico, compreendendo o que implica para a criança.

Atrelado ao acompanhamento psicológico, se torna possível lidar com suas emoções e se posicionar de forma mais eficaz na vida cotidiana.

Portanto, o papel dos pais na vida da criança especial é muito mais do que fornecer cuidados específicos, é oferecer um lar estável e acolhedor.

Para tanto, é essencial que os pais estejam em equilíbrio mental, o que torna possível que ofereçam o que possuem de melhor.

 

 

Referências:

https://criancaespecial.com.br/a-dificuldade-de-aceitacao-de-uma-crianca-especial-comeca-na-familia/

https://drauziovarella.uol.com.br/reportagens/pais-de-filhos-com-deficiencia-podem-desenvolver-depressao/

https://criancaespecial.com.br/23-coisas-que-os-pais-de-criancas-com-necessidades-especiais/

https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-participacao-dos-pais-no-processo-aprendizagem-aluno-com-deficiencia-mental.htm

https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/familia-x-escola-na-inclusao/56552

 

]]>
https://certosaber.com/o-papel-dos-pais-na-vida-da-crianca-especial/feed/ 0
Desnutrição Infantil: causas, sintomas e tratamentos https://certosaber.com/desnutricao-infantil-causas-sintomas-e-tratamentos/ https://certosaber.com/desnutricao-infantil-causas-sintomas-e-tratamentos/#respond Wed, 29 Jul 2020 13:45:41 +0000 https://certosaber.com/?p=8814 A desnutrição infantil erroneamente é associada apenas à magreza, porém o problema não se limita a essa característica, já que a desnutrição ocorre quando há uma deficiência de nutrientes no organismo.

Essa deficiência pode ser decorrente de dificuldades que o corpo tem de utilizar os nutrientes ingeridos ou até mesmo absorver.

Apesar do período crítico para que a desnutrição ser entre os 6 meses de idade até os 2 anos, pessoas como grávidas, mulheres no período de amamentação, idosos e pessoas que possuem doenças crônicas também são vulneráveis a serem acometidos pela desnutrição.

É importante se atentar às causas e sinais da desnutrição, abaixo será discorrido com mais detalhes as características da desnutrição infantil, seus riscos e como prevení-la.

 

O que é desnutrição infantil?

Segundo o Ministério da saúde, a desnutrição infantil vem sendo a mais comum das causas de morbidade e mortalidade das crianças em todo o mundo.

Aqui no Brasil, mesmo esse número tendo abaixado durante os anos, ainda tem o percentual de 20% de óbitos por desnutrição grave infantil.

Esse valor é consideravelmente acima dos valores que são recomendados pela OMS, que seriam abaixo de 5%.

É feita a divisão, em graus, que variam conforme a gravidade do problema apresentado pela desnutrição. Essa divisão é feita para que se ofereça o tratamento adequado para cada grau.

Em casos muito graves e graus mais elevados de desnutrição, os danos que podem ser causados na criança são irreversíveis, o que aumenta a importância de se procurar auxílio médico em casos de suspeita de desnutrição.

Além dos casos graves, há casos leves também que podem se decorrer devido à uma dieta inadequada da criança.

Uma das causas comuns de desnutrição pode ser a falta de acesso à alimentos com alto teor nutritivo.

Isso pode ocorrer devido a hábitos alimentares pobres, esses hábitos podem ser causados por uma série de fatores, tais como:

 

  • Alimentação inadequada.
  • Ingestão regular de alimentos que sejam pouco nutritivos.
  • Falta de instrução ou pouca instrução sobre o valor nutricional dos alimentos.
Desnutrição infantil
Desnutrição infantil

Outros fatores que podem ser determinantes para o desenvolvimento de uma desnutrição são fatores que afetam a saúde diretamente.

Infecções persistentes ou frequentes como pneumonia, malária e diarréia podem afetar a absorção ou retenção de nutrientes alimentícios pelo corpo e ter como consequência a desnutrição.

Dentre os nutrientes que possuem maior índice de deficiência, estão: ferro, zinco, cálcio, vitaminas A, E, C e D e os ácidos graxos essenciais.

É importante se atentar à desnutrição, já que ela pode levar à criança a ter vários transtornos de saúde, sendo que a deficiência dos nutrientes pode afetar além da saúde física.

Consequências no comportamento da criança, humor, no processo de crescimento e outras funções corporais estão entre os impactos que a desnutrição infantil pode ter no desenvolvimento geral da criança.

Quais são os tipos de desnutrição infantil?

Existem dois tipos mais comuns de desnutrição em crianças que são a desnutrição protéico-calórica e a deficiência de micronutrientes. Abaixo iremos explorar mais a fundo o que são cada uma delas.

 

Desnutrição Protéico-calórica

 

A desnutrição protéico-calórica ocorre devido à uma deficiência tanto de proteínas quanto da glicose dos alimentos.

Quando há a falta de absorção ou a baixa absorção desses dois nutrientes a criança pode experienciar esse tipo de desnutrição.

Essa desnutrição possui três subtipos, sendo eles a desnutrição aguda, desnutrição crônica e desnutrição aguda crônica.

Confira 10 receitas saborosas e nutritivas

Desnutrição Aguda

 

No caso da desnutrição aguda possui duas características que se apresentam ou na perda de peso que ocorre rapidamente e na incapacidade de haver um ganho de peso normalmente.

 

Desnutrição crônica

 

No caso da desnutrição crônica, o que impacta na criança é seu crescimento, fazendo-a ter problemas no crescimento e desenvolvimento físico.

 

Desnutrição aguda crônica

 

Quando a criança desenvolve a desnutrição aguda e crônica é comum que a criança fique abaixo do peso, assim como desenvolver inúmeros problemas de saúde.

 

Deficiência de micronutrientes (vitaminas e minerais)

 

A falta de alguns micronutrientes no corpo pode ter como consequência, na criança, algumas deficiências em seu organismo.

As vitaminas e minerais são os micronutrientes necessários e essenciais para que o organismo das crianças desempenhe as funções necessárias em geral, assim como os processos de crescimento adequados.

Em caso de deficiência desses micronutrientes, o corpo não consegue desempenhar satisfatoriamente suas funções e isso pode acarretar em uma série de complicações e deficiências.

 


RECEBA NOSSAS NOVIDADES NO SEU E-MAIL





loading…


Causas da desnutrição infantil

Após um certo período de tempo na vida da criança, o leite materno não é mais o suficiente para prover todos os nutrientes necessários para ela.

Durante esse período em que a criança necessita de mais nutrientes, as dietas ofertadas à elas devem possuir uma combinação correta de proteínas, devendo ser elas de alta qualidade, gorduras, carboidratos essenciais, vitaminas e minerais.

Crianças com menos de dois anos de idade são profundamente impactadas por sua dieta, podendo ela influenciar no desenvolvimento físico e mental da criança.

Quando uma criança apresenta um quadro de desnutrição, com menos de cinco anos de idade, o seu sistema imunológico se torna fragilizado e as tornam menos resistentes às doenças que são comuns de ocorrerem no período da infância.

As causas mais comuns de desnutrição no período da infância consistem em:

Hábitos alimentares pobres

 

O consumo de alimentos com baixo valor nutricional com regularidade, assim como a falta de acesso à esses alimentos, constituindo um quadro geral de má alimentação, pode ter como consequência uma deficiência de nutrientes.

 

Problemas decorrentes da saúde psicológica

 

Os hábitos alimentares adequados podem não ser seguidos por crianças que apresentam transtornos alimentares e isso pode vir a acarretar em um quadro de desnutrição.

Doenças como anorexia nervosa ou bulimia afetam diretamente a qualidade com que são feita a ingestão de alimento.

Esses quadros precisam de um acompanhamento profissional psicológico, assim como nutricional, para ajudar a criança à reverter esses quadros que podem ter impactos sérios tanto físicos quanto emocionais.

Curta nossa página no Facebook

Nos siga no Instagram

Inscreva-se no Youtube

Distúrbios digestivos

 

A capacidade de absorção de nutrientes pelo corpo pode ser severamente afetada em caso de distúrbios digestivos, impedindo com que a criança absorva os nutrientes presentes nos alimentos que ingere.

Por estar privado de nutrientes que são essenciais ao corpo, a criança pode acabar desenvolvendo um quadro de desnutrição.

Dentre os distúrbios digestivos, é possível listar doenças intestinais crônicas e inflamatórias que afetam o revestimento do trato digestivo:

 

  • Doença de Crohn
  • Colite Ulcerativa

Além delas pode ser incluído a Doença Celíaca, que é uma reação imunológica que acontece quando há a ingestão de glúten que causa inflamação e pode danificar o revestimento do intestino delgado.

E doenças que causem vômitos e diarréias constantes também podem ser incluídas em distúrbios digestivos que podem levar à um quadro de desnutrição infantil.

 

Quais são os sinais e os sintomas da desnutrição infantil?

O sinal mais comum de desnutrição é a perda de peso, porém ele não é o único sinal que acompanha ela.

A criança pode apresentar falta de força e energia, resultando em uma incapacidade de realizar tarefas consideradas rotineiras.

Além desses sintomas, crianças com desnutrição podem apresentar quadros anêmicos, assim como sentirem falta de ar e de energia.

Por conta do peso baixo, a pessoa pode também sentir dificuldades de se manter aquecido e o risco de ter hipotermia é maior.

Esses sinais citados acima podem ser aplicados para a desnutrição em todas as idades, porém a desnutrição infantil possui mais algumas características e sinais próprios da desnutrição que ocorre no período da infância:

 

  • A incapacidade de concentração
  • Mudanças no comportamento, tal como irritabilidade ou letargia

 

Em casos mais agudos de desnutrição, é possível que ocorra inchaço do estômago, do rosto e das pernas, além de ocorrer uma alteração na pigmentação da pele.

Além dos sintomas citados, pode ocorrer falência dos órgãos em caso de desnutrição grave, assim como algumas complicações no processo de crescimento da criança.

Entre os outros sintomas da desnutrição podem ser citados também:

 

  • Perdas constantes de massa corporal e peso
  • Problemas de crescimento
  • Sistema imunológico enfraquecido

 

Em casos mais graves:

 

  • Queda e perda de cabelo
  • Olheiras profundas

 

Ocorrência de doenças nocivas

 

Com o sistema imunológico enfraquecido, assim como o corpo todo, a desnutrição abre espaço para que outras doenças se desenvolvam no período em que o corpo apresenta deficiência de nutrientes.

Doenças como gastroenterite, infecção no trato urinário e pneumonia podem ser desencadeadas pela desnutrição.

 

Por conta dos efeitos tão graves no desenvolvimento e saúde física da criança, é muito importante que se atente aos sinais mais iniciais da desnutrição e caso sejam percebidos procure auxílio de um médico.

 

Diagnóstico de desnutrição: como ele é feito?

O diagnóstico de desnutrição é feito tendo como base alguns exames físicos que permitem ao médico identificar se o que está ocorrendo é desnutrição ou algum outro problema.

O exame do peso e da altura da criança é comparado com um gráfico que compara a faixa de pesos e alturas que são esperados serem alcançados na idade da criança.

Em caso de pesos que estão muito abaixo do peso indicado para a idade da criança, é um indicativo que a criança pode estar com deficiência de nutrientes. A partir desse exame, podem ser pedidos e recomendados pelo médico exames mais específicos.

Testes de função da tireóide, níveis de cálcio, zinco e vitaminas são alguns exemplos dos testes que podem ser pedidos, assim como a realização de um hemograma completo para poder identificar quais são as deficiências e como está o funcionamento geral do organismo.

 

 

Como é feito o tratamento da desnutrição infantil?

Em casos mais leves de desnutrição é possível corrigir os hábitos alimentares e balancear as necessidades calóricas da criança com o acompanhamento de um nutricionista.

Nos casos mais graves, como a desnutrição aguda, deve-se procurar um médico especializado. Assim como se a criança apresenta algum sinal de distúrbios digestivos.

Se a criança sofre de um caso de extrema desnutrição, pode ser recomendado pelo médico o uso de alimentação por tubo nasogástrico, repondo, dessa forma, nutrientes vitais para a criança.

 

Educação Alimentar e Dieta

 

Essa forma de tratamento visa a reposição e a manutenção adequada de nutrientes no organismo da criança. Para isso, deve-se procurar o acompanhamento de um nutricionista.

Sendo a desnutrição um problema comum durante o período da infância, a educação alimentar desempenha um papel muito importante nesse período.

É importante que as pessoas responsáveis pelo cuidado da criança também tenham acesso e conhecimento dessas informações nutricionais, para promover uma boa orientação para as crianças.

Há casos em que é necessário realizar a suplementação de nutrientes para a criança, através de ingestão de vitaminas e micronutrientes.

Essa suplementação só pode ocorrer com instruções e recomendações do médico, sendo perigoso realizá-la sem procurar acompanhamento especializado.

 

Tratamento Hospitalar  

 

No caso de desnutrição grave, como citado acima, os tratamentos são feitos no hospital.

Pode ser que a criança venha a necessitar do uso de tubos para se alimentar, sendo usado nesses casos a sonda nasogástrica (que faz a ligação do nariz ao estômago) ou a gastrostomia endoscópica (consiste em um tubo ligado cirurgicamente ao estômago).

Há casos em que não podem ser colocados nenhum dos dois tipos de tubo, quando o trato digestivo não consegue absorver os nutrientes. Nesses casos é utilizada a alimentação intravenosa, que é feita através da veia.

A criança pode necessitar de tratamentos adicionais, caso a desnutrição seja causada por fatores orgânicos.

Formas de prevenção da desnutrição

A prevenção da desnutrição pode ser feita através de hábitos alimentares saudáveis e balanceados.

Algumas medidas podem ser adotadas para que se previna que a criança pode desenvolver um quadro de desnutrição em algum período de sua infância, tais como:

 

  • A criança receber incentivo de comer alimentos que são ricos em nutrientes.
  • Pequenas refeições podem ser oferecidas à criança em intervalos de tempo regulares.
  • A realização de atividades físicas e a prática de esportes deve ser incentivada pelos pais.
  • Alimentos que são nocivos à saúde da criança devem ser restringidos na dieta.

 

Tomando cuidados com a alimentação para que seja rica em nutrientes e tendo práticas saudáveis como a realização de atividades físicas são passos importantes para o bom desenvolvimento da criança.

É importante se atentar sinais de desnutrição que podem afetar diretamente o comportamento e o nível de atividade da criança, também, podendo assim procurar o auxílio de profissionais logo no começo dos sintomas.

Essas são as melhores formas de se prevenir problemas mais graves que podem afetar gravemente o desenvolvimento da criança.

 

Referências:

 

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_desnutricao_criancas.pdf

 https://www.msf.org.br/o-que-fazemos/atividades-medicas/desnutricao

 https://www.minhavida.com.br/saude/temas/desnutricao

 https://www.trocandofraldas.com.br/desnutricao-infantil/

 

]]>
https://certosaber.com/desnutricao-infantil-causas-sintomas-e-tratamentos/feed/ 0