Depressão – Certo Saber https://certosaber.com O saber certo para sua família! Mon, 17 Jan 2022 16:01:20 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://certosaber.com/wp-content/uploads/2018/02/cropped-certosaber-icone-32x32.png Depressão – Certo Saber https://certosaber.com 32 32 5 benefícios essenciais que a integração sensorial traz para as crianças https://certosaber.com/5-beneficios-essenciais-que-a-integracao-sensorial-traz-para-as-criancas/ https://certosaber.com/5-beneficios-essenciais-que-a-integracao-sensorial-traz-para-as-criancas/#respond Thu, 17 Mar 2022 15:22:54 +0000 https://certosaber.com/?p=10010 A integração sensorial é um processo neurológico que melhora a organização da sensação do próprio corpo e também do meio ambiente. Através dele, o seu corpo usa o ambiente com eficácia e eficiência.

Para entender com mais profundidade, a organização da sensação pelo cérebro permite usar melhor no dia a dia. Nesse cenário, se trata da habilidade de processamento e organização do cérebro das informações recebidas.

O passo seguinte da integração sensorial é a resposta ao estímulo e por isso é importante que seja desenvolvido logo. Dessa forma, as crianças que têm acesso a ele conseguem ter vantagens, a seguir veja algumas delas.

Quais são os 5 benefícios essenciais que a integração sensorial traz para as crianças? 

A integração sensorial é considerada um processo neurobiológico e por isso as capacidades de processamento, organização, interpretação das sensações e respostas apropriadas ao ambiente, são melhoradas.

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É por meio da integração sensorial que as informações inerentes às condições físicas do corpo são enviadas corretamente. Através disso a criança experimenta o potencial máximo dessas respostas no seu dia a dia.

Agora que você entendeu o que é a IS, o próximo passo é descobrir os benefícios que estão incluídos nisso. Desse modo, abaixo confira cinco e aprenda a importância que tem isso para a vida do seu filho.

integração sensorial
integração sensorial

1- Aumento da consciência corporal e espacial

Embora pareça que toda criança tem consciência do seu corpo, a realidade é bem diferente dessa. Já percebeu que é comum que uma criança tropece com frequência e fique entalada em lugares pequenos por achar que cabia ali?

Então, a resposta para isso é justamente pela falta de consciência corporal e espacial. Portanto, se isso não for corrigido em tempo hábil e o quanto antes, a chance do seu filho sofrer com isso para o resto da vida é grande.

A primeira das vantagens que a integração sensorial traz é justamente aumentar a consciência corporal e especial. Em seguida, a criança tende a não sofrer mais com isso e pode ter um desenvolvimento considerado normal.

2- Maior controle dos seus movimentos

Sem o controle devido aos movimentos, é comum que uma criança não controle determinadas funções do corpo. Há crianças que têm dificuldade de locomoção e por isso é fundamental evitar esse tipo de situação.

A IS é importante para o dia a dia, pois traz exercícios e um cuidado maior com o controle sobre os movimentos. Logo após, o seu filho não conhecerá o próprio corpo e nem terá falta de equilíbrio, como acontece em muitos casos.

3- Aumento da capacidade funcional

É comum encontrar crianças que não tem boa capacidade funcional e terminam não conseguindo realizar determinadas coisas. No âmbito físico, é comum listar a falta de força muscular para realizar coisas que são possíveis.

Dá para citar ainda outra questão: a falta de concentração e velocidade na realização de coisas simples durante o dia dele. Por isso, a integração sensorial traz a vantagem de possibilitar que o desenvolvimento melhore.

A funcionalidade no dia a dia do seu filho é grande, por exemplo: existem crianças que sofrem dores nos ombros pela falta de exercícios para a região. Com a IS, dá para analisar e corrigir, trazendo qualidade de vida ao pequeno.

4- Diminuição dos movimentos involuntários

Já parou para pensar que há crianças que sofrem com uma série de movimentos involuntários e ruins para o dia a dia? Esse tipo de coisa traz desvantagens na escola e pode render brincadeiras, então é preciso se atentar.

Um bom exemplo disso é quando existe o tremor pela fraqueza ou fadiga muscular de algo, ou seja, é preciso ter atenção. Em outras palavras, a integração sensorial é uma boa opção para evitar que isso aconteça.

5- Elevação da capacidade de atenção e concentração

Crianças que se concentram mais e prestam mais atenção em tudo, possuem mais chance de ir bem na escola e até na vida. Por outro lado, pode ser algo perigoso se a criança não estiver atenta e concentrada no que acontece.

Por fim, entenda a integração sensorial como se todas as sensações estivessem integradas e quisessem melhorar a qualidade de vida da criança. Assim, a hora de colocar em prática e trazer benefícios para o seu filho é agora.

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6 dicas para a construção da memória afetiva na infância do seu filho https://certosaber.com/6-dicas-para-a-construcao-da-memoria-afetiva-na-infancia-do-seu-filho/ https://certosaber.com/6-dicas-para-a-construcao-da-memoria-afetiva-na-infancia-do-seu-filho/#respond Thu, 17 Feb 2022 15:22:52 +0000 https://certosaber.com/?p=10008 É importante entender a importância que a memória afetiva tem para a vida das pessoas. Afinal, é através dela que as coisas simples da vida ficam registradas e você pode construir o crescimento do seu filho.

Embora não seja muito divulgado, a verdade é que na infância é que as memórias são construídas dessa forma. Portanto, é preciso dar aos seus filhos lembranças saudáveis e que inspirem a pessoa a se manter forte.

É necessário entender que a memória afetiva traz muitas vantagens para a vida dela. Dessa forma, estará dentro delas e poderá ser usada em momentos complicados, difíceis e que exigirem de você uma atitude diferenciada.

Como desenvolver a memória afetiva através de 6 dicas importantes?

É importante entender que a construção de uma memória afetiva não é algo muito complicado, não é mesmo? Nesse cenário, é importante prestar atenção em muitas coisas e a principal delas é ter paciência nisso tudo.

A melhor opção disponível para você é entender como a memória afetiva funciona e os detalhes incluídos nisso tudo. Desse modo, veja mais informações abaixo e comece a ter uma nova relação com o seu filho.

Demonstre carinho pelo seu filho

É preciso saber que o amor é um dos principais sentimentos que existem e por isso é preciso entender o que ele precisa. Em outras palavras, se trata de descobrir que são várias fases e pode ser em até seis anos.

A criança é dependente dos pais, mas se lembra disso e o afeto é essencial para diversas ocasiões. Por exemplo: o seu filho pode se sentir amado e querido, no futuro, quando tiver algum problema, se lembrará desses detalhes.

A cada conquista que ele tiver, como a escrita de um nome ou um desenho, vibre com o seu filho. Então, você deve mostrar muito carinho para com o pequeno e ele terá construído uma excelente memória afetiva.

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Junte a família para fazer refeições juntos

Outra dica relevante é juntar a sua família para ter momentos especiais ao longo do seu dia. Reúna todos à mesa e partilhe uma refeição, mesmo que não exista tanto tempo, faça isso pelo menos uma vez por dia.

Ah! E para te auxiliar em tudo isso, envolva as crianças nas tarefas do fim de semana, pois elas podem te ajudar na cozinha. No entanto, precisa ser algo com tom de brincadeira e não uma coisa muito séria. 

memória afetiva
memória afetiva

A família precisa estar presente

Trabalhar é importante e dá uma condição melhor para a sua família, mas não precisa ser demais. Afinal, se você não parar na sua casa, automaticamente o que pode acontecer é ele não ter memória afetiva.

Vale destacar que envolve as obrigações com as escolas, as tarefas de casa e também as refeições. Além disso, realizem viagens e construam uma série de memórias afetivas para que a criança tenha boas lembranças da família.

Compartilhe o seu dia

Muitas pessoas não possuem bons momentos em família e pouco participam da vida que os filhos têm. Ao mesmo tempo, isso é terrível e pode prejudicar o restante da pessoa, então é preciso se atentar a muitos fatores.

Vale lembrar que você deve assistir filmes em família e participar de uma programação cultural em conjunto. Sinta-se à vontade e acabe conquistando maior proximidade com os filhos e troque experiências com ele.

Apoie a criança no que ela for fazer

As crianças se sentem inseguras de muitas maneiras e uma delas é quando precisam fazer algo que não conhecem. Nessa situação, é importante ter paciência, passar confiança e mostrar que ela é capaz de executar aquilo.

Os exemplos dos pais são analisados por elas e servem como um laboratório para o que está por vir. Ou seja, a construção de uma memória afetiva é crucial e ajuda a criança a saber que pode contar com os pais no resto da vida.

Não deixe os problemas desestabilizarem a sua casa

O amor e o cuidado são primordiais, mas precisam vir acompanhados do apoio incondicional, paciência e a vontade de ajudar. A família é o grande exemplo que a criança tem e por isso precisa passar uma boa impressão.

Agora que você entendeu como é a construção da memória afetiva e teve dicas sobre como fazer para os seus filhos, coloque em prática.

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7 curiosidades sobre o cantinho do pensamento https://certosaber.com/7-curiosidades-sobre-o-cantinho-do-pensamento/ https://certosaber.com/7-curiosidades-sobre-o-cantinho-do-pensamento/#respond Tue, 05 Jan 2021 12:38:37 +0000 https://certosaber.com/?p=9902 Descobrir quais são as 7 curiosidades sobre o cantinho do pensamento é importante, afinal esse tema é muito buscado. A forma de educar os filhos mudou e não é mais indicado dar castigos físicos, como acontecia no passado.

O foco de ter um cantinho para o pensamento é trazer uma reflexão sobre as atitudes que foram realizadas. Bem como, é necessário prestar atenção nisso e entender que a criança deve ter a capacidade de pensar no que foi feito.

Evite de deixar uma criança de dois aninhos lá, porque ela não tem entendimento sobre o intuito de ficar lá. Dessa forma, veja a seguir mais informações sobre o cantinho do pensamento e as curiosidades inerentes. 

Quais são as 7 curiosidades sobre o cantinho do pensamento?

Quando alguém pensa no cantinho do pensamento, muitas dúvidas surgem e é preciso atentar-se a alguns fatores primordiais. Sendo assim, é possível citar sete curiosidades e facilitar bastante o entendimento.

Para que seja possível descobrir o potencial desse tipo de tática, é essencial refletir e ter muita atenção. Confira abaixo as informações e sete pontos que são fundamentais para utilizar esse tipo de recurso a seu favor. 

1- A definição não é única

O cantinho do pensamento tem vários defensores e muitos críticos, porém a definição é única e varia de acordo com o caso. Para entender melhor qual a proposta, é primordial ver os argumentos de cada um dos lados:

  • Defensores– Segundo os defensores, a proposta é fazer a criança refletir sobre o que fez e se arrepender. Portanto, a definição indica que a ideia central é fazer com que o pequeno pense nas atitudes.
  • Críticos– Muitos veem o cantinho do pensamento como uma forma de humilhar a criança e não trazer o aprendizado. Ou seja, a crítica é no sentido de trazer um “castigo mental” e por isso não tem função.

Dá para ver que a definição varia e vai segundo a visão que a pessoa tem sobre esse tipo de tema. Em outras palavras, o ideal é conhecer os dois lados e opinar segundo a sua visão, pois não há uma verdade absoluta. 

cantinho do pensamento
cantinho do pensamento

2- Saber se funciona ou não, depende de dois fatores

Em primeiro lugar, é muito importante atentar-se a dois fatores e acredite: são essenciais para que o resultado aconteça. Do mesmo modo, é preciso saber quais são elas e a seguir veja as informações pertinentes sobre elas:

  • Idade da criança– Uma criança de um ano, com certeza, não terá vai entender qual o intuito de ficar lá refletindo. O pensamento da criança será apenas um: como faço para sair daqui e voltar a brincar. 
  • Intuito– Se a ideia é apenas punir a criança, a realidade é que não vai funcionar e a criança não saberá o que fazer. Contudo, o cantinho do pensamento deve trazer uma reflexão sobre aquilo que foi feito.

Deu para perceber um fato: de nada adianta colocar a criança lá e pronto, pois não é assim que funciona. Explica qual é a proposta e faça com que a criança tenha condição de entender o porquê a criança deve estar lá.

3- É indicada para crianças

Essa dica é bastante objetiva e acredito que você já sabe, mas é preciso prestar atenção nas propostas do cantinho do pensamento. Igualmente, veja um exemplo sobre como uma criança pode ser beneficiada por isso:

  • Um menino de 10 anos diz aos pais que vai estudar para a prova, porém aproveita a ausência dos pais e fica jogando videogame;
  • Em seguida, os pais percebem barulhos estranhos que saem do quarto e descobrem que o menino está jogando videogame;
  • O pai chama a criança e explica que não é legal mentir, mas não é a primeira vez que aquilo acontece;
  • Por fim, a mãe decide colocar o menino no cantinho do pensamento e o faz refletir sobre as atitudes tidas naquele momento.

O exemplo acima indica que a ideia de colocar a criança para pensar é no sentido de trazer uma reflexão sobre o que foi feito. O “pequeno” terá tempo para pensar no que fez e saber que aquilo que foi uma consequência. 

4- Adolescentes também podem se beneficiar

No passado, como você sabe, era muito comum que os pais batessem em seus filhos e chegassem até a tirar sangue. Além disso, colocar de joelho no milho era comum e criava um “castigo” pesado para aquela o adolescente.

O cenário atual mudou e dá para usar o cantinho do pensamento de outra forma: trazendo reflexão. Do mesmo modo, o adolescente tem condição de perceber o que fez e descobrir que aquilo é um efeito de outra causa.

Um adolescente tem condição de pensar, deixar a raiva passar e até se desculpar pelo erro cometido. Lembre-se: o foco dos pais é ter o respeito do filho e jamais o medo, porque o medo pode afastar as pessoas.

Embora não seja muito praticado, reservar um cantinho para o pensamento é indicado também para os adolescentes. Em outras palavras, todas as pessoas podem ser beneficiadas e precisam apenas provar desse recurso. 

5- O cantinho do pensamento é indicado até mesmo para adultos 

Acredito que você esteja já surpreso pelo cantinho do pensamento ser indicado, também, para os adolescentes, certo!? Entretanto, e se eu te falar que serve até para adultos, você acreditaria ou acharia que não é verdade?

Definitivamente que teria dúvidas, porém já parou para pensar que os erros dos adultos podem ser iguais aos das crianças? Então, quantas vezes um adulto mente e sustenta a mentira, porém dentro sabe que mentiu?

Certamente que inúmeras, mas vale lembrar de outra questão: a sensação de estar se arrependendo também é bastante frequente. É bem mais positivo pensar e não errar novamente, pois o arrependimento pode ser até eliminado.

Se você acha que não é uma boa opção, procure informações sobre filosofia grega e verás que o habito de pensar é fundamental. A reflexão está presente em tudo e a proposta do cantinho do pensamento também é essa. 

6- Dá para colocar irmãos juntos

As brigas de irmãos é bastante comum e gera atritos, confusões e pode até mesmo envergonhar os pais. No entanto, o cantinho do pensamento auxilia a evitar essa situação e abaixo veja um exemplo sobre como acontece:

  • Dois irmãos de 8 e 9 anos brigam, se agridem e chegam a um machucar o outro fisicamente;
  • Os pais percebem e decidem colocar ambos sentados de frente, fazendo com que ambos precisem se olhar;
  • Logo após, o tempo escolhido para que ambos fiquem no cantinho do pensamento, é de meia hora;
  • Ao concluir, os pais percebem que os filhos pedem desculpas um para o outro e aquela cena não mais se repetirá.

Deu para perceber que o cantinho do pensamento é bastante indicado para os irmãos, como o exemplo acima mostrou. A grande questão é apenas saber o tempo ideal e também descobrir o que ocasionou a briga entre irmãos. 

7- O foco do cantinho do pensamento não é de fazer ninguém sofrer

Primeiramente, a ideia do cantinho do pensamento não é de “punir” e tampouco trazer sofrimento para a criança. Do mesmo modo, já ficou demonstrado que não funciona e atualmente é preciso ter outros atributos.

Se você está pensando que esse cantinho é para trazer alguma punição, o principal é nem prosseguir. A ideia, como mostrado anteriormente, é trazer reflexão para a criança e fazê-la perceber que a atitude não foi boa.

Outra questão importante é evitar de usar o cantinho do pensamento para qualquer erro, pois essa não é a proposta. Juntamente com essa visão, converse e veja se ali não dá para corrigir, evitando algo mais austero.

Se existir o cuidado necessário e o entendimento sobre essa tática, a tendência natural é que funcione melhor. Caso contrário, a chance de dar errado é maior e aí esse tipo de estratégia pode não funcionar corretamente. 

Conclusão

Dá para entender que o cantinho do pensamento não é uma “fórmula mágica” e depende diretamente dos pais. Ainda mais atualmente, é preciso observar as atitudes dos filhos e descobrir a causa daqueles efeitos sentidos.

Fazer a pessoa pensar é um atributo fundamental para corrigir falhas e é mais simples quando é iniciada quando criança. Posteriormente, o adolescente tem total condição de evoluir e as reflexões prosseguem até para a fase adulta.

Para finalizar o entendimento sobre o cantinho do pensamento, busque entender que traz maior reflexão por parte da criança. Em resumo, é ideal para fazer pensar e educar pelo amor, evitando os “castigos físicos”. 

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O papel dos pais na vida da criança especial https://certosaber.com/o-papel-dos-pais-na-vida-da-crianca-especial/ https://certosaber.com/o-papel-dos-pais-na-vida-da-crianca-especial/#respond Tue, 08 Sep 2020 15:59:13 +0000 https://certosaber.com/?p=8807 Os pais ou responsáveis são figuras de extrema importância durante o desenvolvimento das crianças.

Quando se descobre que irá vivenciar uma nova fase, se tornando pai ou mãe de alguém, uma série de questionamentos pode surgir.

Como cuidar, auxiliar e se posicionar de forma presente na vida dos filhos pode se mostrar como uma questão bastante difícil para muitos pais.

Isso é natural, uma vez que se mostra enquanto uma experiência para a qual não existe uma fórmula única ou manual a ser seguido.

Da mesma forma que cada família é única, a criança também será e vem para preencher a vida das pessoas com suas características individuais.

É tarefa dos pais e/ou cuidadores aprender a cuidar dessa criança da melhor forma possível, promovendo a ela uma vida agradável e satisfatória, conforme possível.

A abordagem diante os cuidados necessários irá variar muito conforme cada criança, uma vez que enquanto únicas, irão ter necessidades diferentes.

Da mesma forma ocorre com os pais de crianças especiais, a busca por compreender formas de promover atenção e cuidados adequados.

Quando surge o questionamento quanto qual o papel dos pais na vida da criança especial, muita gente pode se colocar a opinar.

Assim, não é difícil encontrar diferentes pontos de vista quanto ao assunto, embora a questão não requeira tanto rodeio.

O ponto chave para este questionamento se dá por basear sua postura em aceitação e apoio para a criança, mediante tudo o que ocorre durante seu crescimento.

Neste sentido, diversos pontos podem se destacar, dividindo-se em tópicos de discussão que podem auxiliar a esses pais se sentirem mais seguros.

Ainda que a aceitar e apoiar sejam as questões principais, é interessante compreender como isso se desenvolve mediante áreas específicas.

Compreender o papel dos pais na vida da criança especial é buscar saber quanto a seu cotidiano e aprendizado; suas relações na família e, mais tarde, na vida escolar; e como os pais estão envoltos nessas questões.

Ademais, é importante considerar que para que esse papel ocorra de forma proveitosa, os pais também devem focar em si e no modo como lidam com a transformação em sua vida.

pais na vida da criança especial
pais na vida da criança especial

O cotidiano na vida dos pais de crianças especiais

Ser diferente não é ser pior ou melhor que os outros, assim não existem motivos para não investir em uma vida cotidiana proveitosa.

O cuidado diário de uma criança especial poderá ser visto como um desafio, trazendo questões diárias a se lidar.

Porém, é importante considerar que todo dia conta com desafios a serem superados, seja você pai de uma criança especial ou não.

Os desejos dos pais, referentes a proteção, carinho e amor, permanecem presentes, independente das características particulares de seu filho.

Confira 10 receitas saborosas e nutritivas

Mais que olhar para as dificuldades da criança, o papel dos pais na vida da criança especial envolve compreender e destacar suas qualidades.

Isso será muito importante, considerando que, nas situações mais comuns da vida diária essa criança poderá enfrentar barreiras impostas pelas outras pessoas.

Neste sentido, faz parte do papel dos pais, auxiliá-la a compreender o que possui de positivo, trabalhando noções de autoestima.

Em conjunto a essa questão, é preciso trabalhar a ideia da participação desta criança em determinadas atividades em que outras crianças estarão presentes.

Ser especial não implica em ter que fazer atividades diferenciadas, pois assim como toda criança, seu filho provavelmente irá apreciar um passeio no parque ou no shopping, por exemplo.

Neste sentido, a vida cotidiana de pais de crianças especiais pode sim incluir mais dificuldades, mas também conta com muitas similares a de outras famílias.

Muitas das atividades que outros pais fazem também irão fazer parte do seu cotidiano, podendo contar com questões e dificuldades diferentes, o que irá caber a cada família, cada realidade, a forma de lidar com elas.

Lembre-se que, cada criança é única, assim como cada família.

As dificuldades e alegrias vivenciadas pelo outro provavelmente serão diferentes das suas, portanto, invista em olhar para a sua realidade e a trabalhar da melhor forma possível para proporcionar uma vida agradável a você e seu filho.

 


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O aprendizado diário

Conviver com uma criança especial é perceber a cada dia coisas incríveis sobre ela e o mundo a sua volta.

É também vivenciar dificuldades e, aos poucos, compreender como as enfrentar e se alegrar diante as conquistas obtidas.

O aprendizado de uma criança vai muito além de sua vida escolar, envolvendo também o que faz em sua vida cotidiana.

Cada atividade, relação e interação que se mostra em andamento, se apresenta enquanto uma forma de proporcionar aprendizado.

O papel dos pais na vida da criança especial envolve, portanto, também o cuidado mediante o que a criança faz em sua vida diária.

Não é uma tarefa fácil, se colocar à disposição de um outro alguém, visando proporcionar proteção, amor e uma série de outras questões para seu desenvolvimento.

Mas, ainda assim, é algo necessário e que visa proporcionar a essa criança uma vida com maior qualidade.

Sentimentos de insegurança ou incapacidade podem surgir nos pais, o que é normal diante algo que te surpreende, sem saber como irá lidar.

E, neste sentido, é preciso levar em consideração que o aprendizado diário também fará parte da vida dos pais.

Não só a criança aprende a como é estar no mundo, mas o papel dos pais na vida da criança especial envolve como é estar ali para ela.

Assim como qualquer outro aprendizado, não será imediato, mas sim constante, se aprimorando a cada dia e momento experienciado com a criança.

A vida escolar e o papel dos pais na vida da criança especial

Dentre as variadas questões que envolvem o desenvolvimento infantil, a participação escolar se mostra como uma das principais.

Não é incomum que, muitos pais, vejam o início escolar das crianças como algo importante, preocupando-se em como isso vai ocorrer para as crianças.

Assim, pode se tornar um fator preocupante, dado que envolve uma série de variáveis que saem do controle dos pais, tais como:

  • É um ambiente novo, o qual a criança não está habituada;
  • Representa contato constante com outras crianças;
  • Promove também contato com outros adultos;
  • Implica em um processo de aprendizagem que envolve conteúdos específicos a serem aprendidos;

Os pais das crianças que apresentam desenvolvimento típico se preocupam com estes fatores e muito mais aqueles que os filhos são especiais.

Assim, diante o papel dos pais na vida da criança especial, não é surpresa que a apoiar no ambiente escolar seja uma preocupação.

 O trabalho destes dois grupos, família e escola, é essencial para que o aprendizado ocorra de forma ética, tal qual o ensino regular de outras crianças.

Neste sentido, aos poucos as escolas trabalham nas medidas que podem ser aplicadas enquanto instituição, e se torna dever dos pais tomar ações como:

  • Apoiar a criança, demonstrando interesse por suas atividades e aprendizado;
  • Estimular comportamentos voltados à aprendizagem;
  • Oferecer suporte diante o ensino de habilidades sociais e diárias;
  • Se posicionar enquanto base emocional da criança, possibilitando sustentabilidade para vivenciar novas situações;

Quando ocorre a intenção de se realizar essas ações de forma constante, oferecendo à criança um ambiente seguro, se torna mais fácil sua adaptação escolar.

Ainda que a escola seja um ambiente importante para o desenvolvimento, até que se torne conhecido e a criança crie um vínculo com a professora e colegas, poder se posicionar enquanto um local de insegurança.

A família, pais; irmãos; cuidadores e quem convive constantemente com a criança, são indispensáveis para o desenvolvimento de confiança em outras relações.

São essas pessoas, este primeiro grupo, que irá passar a criança as primeiras noções de base emocional, além de comportamentos e aprendizados importantes para a sua vida diária.

o papel dos pais na vida da criança especial
o papel dos pais na vida da criança especial

O papel dos pais na vida da criança especial: A aceitação familiar

A família é o primeiro grupo ao qual fazemos parte após o nascimento e, como tal, se apresenta como de extrema importância se sentir pertencente a ele.

Essa é uma questão que se mostra ainda mais em destaque quando se fala quanto a aceitação da criança especial.

Não é incomum que os pais e outros membros da família criem uma expectativa da criança, imaginando diversos de seus traços futuros.

Com o nascimento do bebê, lidar com as diferenças entre o bebê real e o que foi imaginado pode acabar se colocando como um aspecto difícil a ser trabalhado.

Neste sentido, é preciso se atentar para não misturar o que sente diante a deficiência propriamente dita e a criança que chega a família.

Não é incomum que sentimentos negativos surjam em relação a deficiência e as dificuldades que ela poderá apresentar a criança e seus cuidadores.

Mas, é preciso compreender que a criança especial é mais do que a sua deficiência, ela é parte da família e uma criança, a qual deseja ser aceita como qualquer outra.

E, quando se discute a respeito desta questão, se torna claro diante o papel dos pais na vida da criança especial algo que cabe a qualquer outro pai, a busca por fazer a criança se sentir acolhida e amada e em seu ambiente familiar.

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A saúde mental dos pais e a vida da criança especial

Cuidar de uma criança especial não implica somente em ter determinados cuidados com ela, visando o seu bem-estar, mas buscar manter também a saúde dos pais.

Não é incomum que ocorram situações em que os pais se enquadrem em quadros de “estresse do cuidador” ou “luto pelo filho idealizado”.

O estresse do cuidador, implica nas dificuldades que esses pais enfrentam desde o momento da descoberta das condições clínicas do bebê.

Pode se mostrar complicado compreender questões voltadas ao diagnóstico, como encontrar um profissional para acompanhar o quadro e também as questões pós-parto, os cuidados a se ter com essa criança ao longo da vida.

O luto pelo filho idealizado, por sua vez, se volta para questões do que os pais imaginavam, assim como possível sentimento de culpa ou insegurança diante a realidade.

Problemas que ocorrem durante o parto e alterações genéticas parecem estar entre as principais razões que iniciam a presença destes sentimentos nos pais.

E estas, como qualquer outra questão mediante o cuidado da criança especial, é algo que deve ser considerado com atenção.

Ao longo do desenvolvimento da criança, muitas dificuldades podem surgir, as quais estarão relacionadas com diferentes questões.

E, ainda assim, não é incomum que o sentimento de culpa se mostre presente, por não conseguir providenciar todo o possível a criança.

Neste sentido, o papel dos pais na vida da criança especial envolve também compreender as suas próprias limitações.

Se permitir observar a si mesmo enquanto uma pessoa que comete erros e que está fazendo o melhor que pode é essencial para manter-se em estabilidade.

Para tanto, se mostra muito interessante que, não só a criança faça acompanhamento, mas os pais também, realizando sessões psicológicas.

Para desempenhar de forma proveitosa e adequada o papel dos pais na vida da criança especial, é importante trabalhar essas questões, visando não somente as questões da criança, mas uma família feliz.

Mais do que tentar trabalhar os sentimentos e dificuldades a todo custo, é preciso aceitar que cuidar de uma criança especial irá promover cuidado constante.

E isso irá trazer momentos de muito cansaço, assim como de sentimentos que irá considerar negativos, mas está tudo bem.

O importante não é tentar os negar, fingindo que tudo é perfeito e não existem problemas, mas encarar as dificuldades e, desta forma, procurar meios de lidar.

Reconhecer que possui dificuldade com a situação, não consegue compreender o diagnóstico com clareza ou como irá lidar, é o primeiro passo.

Se posicionando a aceitar suas fraquezas se torna mais fácil se colocar a buscar auxílio, tanto profissional quanto de amigos e familiares.

Ter o apoio de outras pessoas nesta fase, favorecendo a saúde emocional dos pais, é algo importante também para a criança.

O acompanhamento médico te permite conhecer a situação a nível técnico, compreendendo o que implica para a criança.

Atrelado ao acompanhamento psicológico, se torna possível lidar com suas emoções e se posicionar de forma mais eficaz na vida cotidiana.

Portanto, o papel dos pais na vida da criança especial é muito mais do que fornecer cuidados específicos, é oferecer um lar estável e acolhedor.

Para tanto, é essencial que os pais estejam em equilíbrio mental, o que torna possível que ofereçam o que possuem de melhor.

 

 

Referências:

https://criancaespecial.com.br/a-dificuldade-de-aceitacao-de-uma-crianca-especial-comeca-na-familia/

https://drauziovarella.uol.com.br/reportagens/pais-de-filhos-com-deficiencia-podem-desenvolver-depressao/

https://criancaespecial.com.br/23-coisas-que-os-pais-de-criancas-com-necessidades-especiais/

https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-participacao-dos-pais-no-processo-aprendizagem-aluno-com-deficiencia-mental.htm

https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/familia-x-escola-na-inclusao/56552

 

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Hipertensão gestacional – Pressão alta e diabetes gestacional https://certosaber.com/hipertensao-gestacional-pressao-alta-e-diabetes-gestacional/ https://certosaber.com/hipertensao-gestacional-pressao-alta-e-diabetes-gestacional/#respond Thu, 06 Aug 2020 16:48:01 +0000 https://certosaber.com/?p=8830 Hoje vamos falar sobre hipertensão gestacional e diabetes gestacional, quadros de hipertensão, a famosa pressão alta, e a diabetes estão entre os problemas de saúde que mais requerem atenção durante a gravidez.

Este tipo de quadro pode implicar em complicações na gestação, afetando não somente a saúde da mãe, mas também a do bebê.

Desta forma, estar atento às possibilidades que sua ocorrência implica, assim como as formas de evitar este tipo de problemática, é essencial.

São situações diferentes e que precisam ser evitadas visando uma gestação saudável e tranquila, mas são complicações diferentes e, portanto é importante compreender as particularidades destas.

Assim, é indispensável saber um pouco mais quanto a cada uma destas questões e o que implica a cada uma, fazendo isso de forma definida para entender quanto a:

  • O que são estes quadros;
  • Como essas doenças surgem, os sintomas e evolução do quadro;
  • Como afetam a gravidez, a mãe e, consequentemente, o bebê;
  • Formas de prevenir e manter uma saúde adequada durante a gestação.

Ter noção, mesmo que a nível básico, destes quadros é essencial para compreender as razões pelas quais é tão importante realizar o acompanhamento durante a etapa da gravidez.

Se prevenir e providenciar a si e ao bebê uma saúde estável é algo que se dá mais do que como uma possibilidade, mas enquanto responsabilidade.

A hipertensão gestacional

 

Até 7% das mulheres apresenta quadros de hipertensão gestacional, o que implica em uma séria complicação que deve ser acompanhada pelo médico durante todo o período de gravidez.

Ela é um dos tipos de hipertensão que pode afetar a gestação, uma vez que este tipo de quadro se divide em dois subtipos:

  • Hipertensão crônica: Neste caso, a pressão da progenitora se mostra elevada já antes do início da gestação ou, minimamente, antes da 20º semana.
  • Hipertensão gestacional: Este subtipo é mais comum em casos de gestação múltipla, se apresentando após a 20º semana de gravidez e perdurando até 6 semanas após o parto.

Ainda que o quadro se divida em duas compreensões, ambas as situações se mostram arriscadas para a dupla, mãe e bebê, e se enquadram enquanto uma complicação gestacional que requer cuidados extensivos para evitar maiores problemas.

Diabetes gestacional
Diabetes gestacional

 

O que é a hipertensão gestacional?

A hipertensão gestacional é uma das complicações mais comuns durante a gravidez, sendo, portanto, um aumento considerável da pressão sanguínea de mulheres que nunca apresentaram este tipo de sintoma.

Quando a mulher já apresentou os sintomas antes da gravidez, se enquadram em hipertensão crônica e, portanto, precisando contar com um cuidado redobrado.

Independente do quadro que a mulher apresenta, observa-se que com a hipertensão se mostrando enquanto uma complicação constante e crescente, as medidas de cuidado são similares.

Em ambas as situações se observa um consenso quanto às possíveis causas, as quais geralmente ocorrem de forma grupal, nunca sendo apenas um motivo.

Dentre os principais fatores que estão alinhados a hipertensão gestacional, se encontram listados:

  • Má adaptação do organismo a condição gestacional;
  • Alimentação desequilibrada;

Assim, afora a adaptação a gestação, as causas geralmente são motivações simples e bastante relacionadas a outras complicações clínicas.

Desse modo, se atentar ao cuidado destes fatores é essencial, não somente em razão da gravidez, mas também de sua própria saúde.

Quando estas questões não são dosadas de forma cuidadosa a gestante começa a apresentar sintomas de complicação e, consequentemente, irá apresentar problemas na gravidez oriundos da hipertensão gestacional.

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Como a hipertensão gestacional pode afetar a gravidez e o bebê.

 Diante um quadro que já se apresenta em um nível avançado a mulher passa a contar com sintomas que vão além da pressão sanguínea mais alta que o ideal.

Assim, se apresentam sintomas no corpo da mãe que podem causar riscos à gravidez e ao bebê, dentre os quais destacam-se:

  • Dores de cabeça frequentes;
  • Dores abdominais;
  • Escotomas – a mulher passa a ver pontos brilhantes em sua visão, a qual fica comprometida;
  • Inchaço corporal geral.

Nesta situação, na qual estes sintomas estão presentes, fazer acompanhamento acirrado com um profissional de confiança é indispensável.

Diante um quadro preocupante de hipertensão gestacional outras complicações se mostram resultantes, causando problemas e grande preocupação na gestação, sendo estas a pré-eclâmpsia e eclâmpsia.

  • A pré-eclâmpsia é um quadro que ocorre por conta do aumento da pressão sanguínea, causando eliminação exagerada de proteínas através da urina.
  • A eclâmpsia é mais crítica, representando uma pré-eclâmpsia que não foi adequadamente cuidada e, portanto, possibilitou que os sintomas ficassem mais graves.

Este tipo de ocorrência durante a gravidez aumenta exponencialmente as chances de mortalidade, tanto da mãe quanto do bebê.

Desta forma, compreende-se que a hipertensão gestacional não é algo que se possa não dedicar atenção, acreditando que não irá resultar em problemas complexos.

Agir de forma irresponsável com a sua saúde, especialmente durante o período gestacional, é se colocar a sua vida e também a do bebê diante um risco desnecessário.

Trabalhar de forma a prevenir ou, caso necessário, tratar um quadro de hipertensão gestacional não é complicado e garante uma gravidez mais tranquila e proveitosa.

Atitudes simples, porém de extrema importância, podem e devem ser tomadas durante o período gestacional, favorecendo a manutenção de sua saúde.

São ações simples, mas extremamente importantes, as quais devem ser tomadas durante a gestação, favorecendo a saúde da mãe e do bebê.

 


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Cuidados preventivos

 Quadros de hipertensão gestacional são passíveis de evitação quando os cuidados necessários são tomados visando a saúde da mãe e do bebê.

Nas situações em que o quadro é diagnosticado há a inserção de abordagens medicamentosas para controlar os sintomas, mas isso não exclui as medidas que também se configuram enquanto cuidados preventivos.

  • A alimentação deve ser sempre equilibrada. Durante a gravidez é importante focar na ingestão de ácido fólico;
  • Evitar alimentos ricos em sal, pois isso favorece o aumento da pressão;
  • Controlar o peso, o fazendo conforme as orientações do profissional que acompanha a gravidez;
  • Fazer os exames pré-natais, viabilizando o diagnóstico precoce e o início adequado de intervenção, mudando o comportamento, ou incorporando medicamentos, conforme necessário;

Se observa, portanto, que embora seja um quadro grave para a saúde da mãe e do bebê não é algo complicado de se evitar na maioria dos casos.

Existem algumas ressalvas, sendo estes casos de mulheres que já apresentaram casos de hipertensão antes da gravidez ou que nos quais a gravidez ocorre mais tarde, pois estas implicam em maior chance de apresentar um quadro de hipertensão gestacional.

Entretanto, de forma geral, os cuidados preventivos envolvem o zelo pela própria saúde, visando se manter em equilíbrio e tornando este tipo de medida ainda mais cautelosa diante o período gestacional.

Diabetes gestacional

 

A diabetes gestacional é um quadro que também se apresenta enquanto uma preocupante complicação durante a gravidez, representando um risco tanto para a saúde da mãe quanto para a do bebê.

Este é um quadro que pode ocorrer a qualquer mulher durante o período de gravidez, havendo algumas situações em que as chances de ocorrer são mais altas.

Assim, é sempre importante estar atento às possibilidades diagnósticas, a fim de aplicar as medidas necessárias para resolver possíveis complicações.

Ademais, uma medida extremamente importante é se portar para mediar cuidados preventivos, evitando conforme possível se ver diante um diagnóstico positivo, mantendo sua saúde equilibrada durante a gravidez.

 

O que é a diabetes gestacional?

A diabetes gestacional é um quadro de saúde que ocorre na gravidez e que pode afetar a saúde do bebê.

Sua ocorrência é uma resposta da desadaptação do corpo da mulher diante as mudanças hormonais que ocorrem em razão da gravidez.

A diabetes gestacional pode ocorre a qualquer mulher, mas não é comum que ocorra a presença de sintomas, o que seria um facilitador para notar a presença de algo que não está funcionando corretamente.

Esta é uma das inúmeras razões pelas quais se mostra indispensável realizar os exames pré-natais, permitindo compreender como está o balanceamento da glicose.

Ademais, mesmo que seja um quadro possível a qualquer gestante, algumas mulheres apresentam maiores chances de desenvolver um quadro de diabetes gestacional.

Dentre os riscos para desenvolver este quadro, destacam-se os seguintes:

  • Gestante em idade avançada;
  • Gestante com síndrome de ovários policísticos;
  • Ganho exagerado de peso na gravidez, sobrepeso ou obesidade;
  • Histórico de outros bebês que tenham nascido com mais de 4 quilos;
  • Hipertensão;
  • Gestação múltipla;
  • Diabetes em parentes de 1ºgrau;
  • Diabetes gestacional na mãe da gestante;
  • Histórico prévio de diabetes gestacional.

Dessa forma, ainda que seja um quadro que pode se aplicar a todas mulheres, as gestantes que se enquadram em um ou mais dos pontos citados acima devem ter cuidado redobrado.

Lidar de forma preventiva com esta situação é mais adequado e interessante que tentar trabalhar formas de controlar o quadro uma vez que ele já está instalado.

É indispensável compreender o que a diabetes gestacional pode causar na saúde da mãe e do bebê, aplicando este conhecimento de forma a evitar as complicações.

Assim, busque enfocar suas ações nos cuidados preventivos, especialmente se encontra-se em uma situação de risco.

Compreender o diagnóstico, mesmo que o básico a seu respeito, é possuir formas de lidar melhor com as possibilidades existentes na gravidez.

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Como a diabetes gestacional pode afetar a gravidez e o bebê?

 A diabetes gestacional, enquanto uma possível complicação da gravidez, pode apresentar alguns fatores que afetam a gravidez, implicando em cuidados necessários para a mãe e o bebê.

Sem os cuidados indispensáveis o bebê fica exposto a diversas complicações que são resultantes de um ambiente intrauterino com alto nível de glicose.

Entre as principais consequências desta exposição se destacam:

  • Macrossomia fetal – isso indica um crescimento fetal exagerado;
  • A Macrossomia fetal traz como resultado maior possibilidade um parto complicado;
  • Hipoglicemia neonatal;
  • Obesidade e/ou diabetes mesmo na idade adulta;

Dessa forma, compreende-se que o quadro de diabetes gestacional não é algo simples e que pode ser tratado com leviandade.

Não saber sobre o quadro ou cuidar de forma incorreta pode provocar complicações para a mãe e o bebê, afetando mais do que os primeiros anos, podendo se estender por toda vida adulta.

É em razão deste tipo de questão que se torna indispensável realizar as consultas pré-natais, visando uma gestação saudável.

Da mesma forma que a hipertensão gestacional, embora seja um quadro complicado e com sérias consequências, os cuidados preventivos e também posteriores não se mostram difíceis de serem aplicados diariamente.

 

Cuidados preventivos

Os cuidados preventivos são essenciais para evitar complicações relacionadas a problemas de saúde como a diabetes gestacional e a hipertensão.

Como este quadro é um dos que podem acontecer a qualquer gestante, é importante que cuidados gerais sejam tomados, sendo o principal o exame de tolerância à glicose.

Este é um teste geralmente aplicado após o 6º mês de gravidez, quando os demais exames demonstram valores inadequados de glicose no sangue.

Quando o diagnóstico de diabetes gestacional é positivo, o tratamento se inicia com cuidados básicos, os quais já devem fazem parte da manutenção da saúde de pessoas em geral:

  • Manutenção de dieta balanceada;
  • Realização de atividades físicas;

Cada um destes aspectos deve ser monitorado pelos profissionais que acompanham a gestação, enquadrando-os às necessidades e particularidades de cada gestante.

As mulheres que não conseguem manter os níveis de glicose controlados com este tipo de abordagem podem ser submetidas a terapia em que há uso de insulina, o que se mostra seguro durante a gestação.

Com o controle da glicose se torna possível manter um período gestacional de muito mais qualidade e saúde, tanto para a mulher quanto para o bebê.

Com essas ações, o nível de glicose fica equilibrado, o que favorece a uma gestação saudável e no nascimento de um bebê em condições adequadas de saúde.

Ademais, é importante considerar também a saúde da gestante, mesmo após o parto, especialmente diante os quadros de diabetes gestacional.

Mesmo as mulheres que não apresentam nenhum tipo de complicação durante a fase da gravidez fazem o acompanhamento com o profissional da saúde após o nascimento do bebê.

Quando esta mulher apresentou uma gravidez com complicação este cuidado se torna ainda mais essencial.

Algumas medidas devem ser tomadas, tais como:

  • Realizar novos testes de tolerância a glicose, 6 meses após o nascimento do bebê;
  • Manter uma dieta balanceada;
  • Retomar atividades físicas.

Cada um destes cuidados pode parecer simples, mas também podem se tornar um desafio diante o final da gravidez e a necessidade de dar conta da saúde do bebê e da mãe de forma individual.

Entretanto, investir nestes cuidados é essencial, proporcionando a possibilidade de uma vida mais saudável e proveitosa ao lado de seu bebê.

 

Referências:

 https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes-gestacional

https://bebe.abril.com.br/gravidez/o-perigo-da-hipertensao-na-gravidez/

https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/gesta%C3%A7%C3%A3o-complicada-por-doen%C3%A7as/hipertens%C3%A3o-na-gesta%C3%A7%C3%A3o

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https://certosaber.com/hipertensao-gestacional-pressao-alta-e-diabetes-gestacional/feed/ 0
Tomar banho junto com os filhos: é algo indicado a se fazer? https://certosaber.com/tomar-banho-junto-com-os-filhos-e-indicado-a-fazer/ https://certosaber.com/tomar-banho-junto-com-os-filhos-e-indicado-a-fazer/#respond Thu, 09 Apr 2020 16:55:54 +0000 https://certosaber.com/?p=8689 No começo da vida, até que as crianças tenham idade o bastante para se manterem em pé, os cuidadores optam por dar banho nos filhos em banheiras.

A banheira proporciona maior confiança aos pais que se atentam à fragilidade dos corpos dos bebês e pela possibilidade de ter maior delicadeza no cuidado com a criança.

Conforme o tempo vai passando, o corpo da criança acaba ganhando mais firmeza e a confiança, por parte dos cuidadores, na capacidade de cuidar da criança aumenta.

Eventualmente os pais começam a perceber que a criança já tem capacidade de tomar banho com eles no chuveiro, acabam por optar por tomar banho junto com os filhos por conta da praticidade do ato, já que cuidar da criança pode ser facilitado quando os pais estão presentes no chuveiro junto com ela.

Além de ser uma atividade mais prática para os pais, o banho pode proporcionar uma interação afetiva e divertida não só para a criança, como para os seus pais também.

Tomar banho junto com os filhos também pode ser trabalhado como uma oportunidade de educar a criança com relação à higiene pessoal.

As diferenças entre os corpos e anatômicas não chamam atenção e nem despertam curiosidade na criança até que atinja os 4 anos de idade, porém, após essa idade se espera que a criança comece expressar curiosidade pelas diferenças observadas.

Sejam diferenças entre o corpo da própria criança e o dos pais ou a diferença entre homens e mulheres, é por volta dessa idade que a criança inicia a formulação de perguntas e apresenta curiosidade.

Além dessa fase levantar questionamentos para os cuidadores com relação à forma com que tratam a temática com as crianças, se é natural ou não, alguns também começam a ter questionamentos se deveriam dar continuidade ou não no ato de tomar banho com os filhos.

Tomar banho junto com os filhos: existe uma idade certa para parar?

As perguntas começam a aparecer entre os 4 e 5 anos, onde as crianças já notam as dissemelhanças entre os corpos, sejam elas entre o próprio e o aspecto físico do adulto ou os aspectos diferenciados entre os corpos dos homens e das mulheres.

Geralmente é nesta etapa que muitos dos pais passam a encontrar desconforto diante a ação de tomar banho junto com os filhos, passando a terminar com este hábito.

Quais são os pontos positivos de se tomar banho junto com os filhos?

Como é nesse ponto em que surgem dúvidas e questões, assim como o auxílio dos pais com relação à higiene pessoal, tomar banho com a criança também pode ter outros pontos positivos.

Se os assuntos forem tratados com naturalidade é possível esclarecer as dúvidas dos filhos, ensinar a aceitarem o próprio corpo, que não devem deixar estranhos tocá-los e coisas que são importantes de serem dialogadas com a criança.

 

Momento de prevenção e esclarecimento de dúvidas

 

Tomar banho junto com os filhos pode ser um bom momento de ensinar as crianças sobre as diferenças entre homens e mulheres, mas não apenas isso.

O momento também é propício para que sejam feitas algumas prevenções sexuais.

Explicações sobre como a criança não pode deixar que ninguém toque nela e ensinar os limites entre o corpo da criança para ela mesma e para os outros é algo importante a ser feito.

Conversar sobre privacidade e o respeito da privacidade com a criança também se faz muito importante, não apenas no banho, mas esse momento pode ser usado para tais tipos de explicação.

Podem também ser esclarecidas dúvidas que a criança apresentar para os pais, não sendo necessário entrar em muitos detalhes, mas sanando as dúvidas da criança em um linguajar no qual ela compreenda.

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No banho também pode-se ensinar a aceitação do próprio corpo

O banho pode ser um momento de ensinar a criança a gostar do próprio corpo, o que pode vir a fortalecer a segurança da criança consigo própria.

É importante que seja tratado com naturalidade, já que dependendo das palavras usadas pode acabar passando a ideia para a criança de que alguma coisa não é normal.

O adulto falar mal de alguma parte do próprio corpo ou tratar características com nojo ou de forma negativa podem ensinar a criança a ser crítica ou olhar para o corpo dela mesma da mesma forma negativa que lhe foi ensinada.

Então, ao se tomar banho junto com os filhos, deve se atentar à forma como se lida com o próprio corpo para não serem passadas concepções negativas para a criança.

A linguagem e a forma como os pais lidam com o próprio corpo ou até mesmo o corpo da criança pode ser fundamental para a construção de uma autoaceitação e fortalecimento da autoestima dos filhos também.

 

Não há um consenso de idade correta

 

O momento de encerrar os banhos não há um consenso, podendo variar de caso a caso e conforme a família, porém, quando as crianças atingem a idade de 4 ou 5 anos elas começam a se dar conta de algumas diferenças físicas.

É nessa época do desenvolvimento das crianças que elas começam a fazer perguntas sobre essas diferenças físicas e apresentar algumas curiosidades.

Alguns pais sentem que é nessa hora que os banhos devem começar a ser individuais, já que os questionamentos, dependendo da forma como são manejados, podem se tornar desconfortáveis.

 

Nudez em família

A nudez pode ser algo natural ou um tabu, mas isso depende de como a família lida com a situação da nudez.

Dependendo da família e da forma como os pais foram criados quando crianças, a questão da nudez e de tomar banho junto com os filhos são questões incômodas.

Atividades como se trocar na presença dos filhos e tomar banho junto com os filhos podem ser realizadas de maneira mais habitual, inspirando naturalidade, quando não há o incômodo dos pais com a presença das crianças.

Porém, conforme as crianças vão atingindo uma determinada idade, elas podem começar a sentir incômodo e passar a ter vergonha de ficarem nuas diante do sexo oposto ou de outras pessoas em geral.

Nesse momento, em que as crianças crescem e começam a desenvolver noções e desejos de privacidade, a nudez pode passar a não ser mais sentida como algo natural de se acontecer.

Quando isso ocorre, o respeito e a preservação dos limites e da privacidade de cada familiar são importantes, já que aos poucos a criança vai desenvolvendo e demonstrando a necessidade da existência desses limites.

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Porém essa questão também possui fatores culturais e de criação, podendo variar com as pessoas, épocas e famílias.

Em algumas famílias o ato de tomar banho junto com os filhos pode ser mal visto e dificilmente os pais estarão confortáveis em fazê-lo, já em outras famílias o ato pode ser realizado de uma forma que expresse naturalidade.

O importante é lidar com o ato de ficar nu de forma confortável para todos.

 

 


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E quais são os cuidados que se devem ter ao tomar banho junto com os filhos?

As ações tomadas envolvem cuidados voltados a respeitar a vontade da criança, mantendo também a sua privacidade.

Sempre levando em consideração que a criança, conforme vai ganhando idade, vai desenvolvendo o senso de vergonha e pode expressar preferir tomar banho sozinha, assim como pedir para deixar de ajudarem em coisas que antes precisava de ajuda.

É importante respeitar a vontade da criança e não fazer com que a vergonha vire uma experiência recorrente toda vez que houver contatos indesejados por ela.

Respeitar as iniciativas da criança e o incômodo que ela possa sentir

 

Conforme a criança vai desenvolvendo maior consciência corporal, entre seus 4 e 5 anos, ela também vai expressando sentimento de vergonha com relação à algumas coisas.

Começa a se tornar normal a criança se recuse a receber ajuda para se vestir, se limpar ou se banhar, preferindo fazer essas coisas por si própria.

Nesses casos, esse se faz o momento ideal para se respeitar as vontades da criança e não impor terem que tomar banho junto com os filhos.

Respeitar o movimento da criança é muito importante, dando espaço para que ela tome banho sozinha, porém inicialmente é uma atividade que ainda requer supervisão dos pais para a segurança da criança.

O desconforto pode partir das duas partes, ainda mais quando surgem as questões por conta da criança, e ele é um bom indicativo do que deve ou não ser continuado.

É nesse momento de questionamentos da criança em que, também, se despertam os questionamentos dos próprios pais se devem ou não continuar com os banhos conjuntos.

Se o banho se tornou desconfortável para os pais e para os filhos é um bom momento para que se converse sobre tomarem banho separados.

Respeitar os próprios limites e conforto

 

Há pais que se sentem confortáveis com a ideia de ficarem nus na frente dos filhos, porém há outros que não sentem conforto com esse ato.

O respeito aos próprios limites e vontades também se faz importante, principalmente pelo fato de que as crianças percebem o desconforto dos pais.

Esse desconforto pode gerar associações negativas com relação à nudez por parte da criança e se tornar um obstáculo para que o banho se torne algo prazeroso e divertido.

Em caso de desconforto, podem ser ensinadas as questões de privacidade à criança, explicando para ela a importância de cada um ter o seu espaço e usando desse momento como uma forma de dialogar com a criança também.

Respeito às demonstrações de independência

 

Conforme as crianças crescem vão adquirindo independência dos pais em pequenas coisas como ir ao banheiro, se vestirem sozinhas, entre outras.

Essas conquistas podem afetar positivamente a criança em termos de autoestima e autoconfiança.

Caso a criança já demonstre sinais de independência e os pais não respeitem eles, podem acabar desestimulando essa independência conquistada.

Ficar atentos a esses sinais também ajudam aos pais a estimular a criança a conquistar independência e também demonstra que os pais respeitam e reconhecem essas conquistas que a criança foi fazendo ao longo do tempo.

 

Quando as crianças demonstram capacidade de tomar banho sozinhas?

Entre a idade dos 3 para 4 anos, a criança já pode ser incentivada a usar a esponja ou o sabonete para tomarem banho sozinhas, porém supervisionadas pelos pais.

Nesse momento os pais têm a possibilidade de aproveitar para ensinar algumas noções anatômicas aos filhos, assim como começar a ensiná-la os nomes das partes do corpo.

O banho pode começar a ser um momento divertido para a criança por si só, e apesar de priorizar a iniciativa da criança, é possível ir retirando aos poucos os brinquedos que ela usava para brincar no banho para dar mais foco à diversão do banho em si.

Com relação aos cabelos, a supervisão pode se estender por mais uns anos, principalmente dependendo do comprimento e das particularidades de cada cabelo, mas pode ir se incentivando aos poucos o aprendizado da criança.

Além de dar autonomia para criança, incentivá-la a iniciar o hábito de tomar banho sozinha também contribui para o tempo e tarefas dos pais, sendo algo benéfico para ir se trabalhando.

 

A escolha de tomar banho com os filhos pode variar muito com relação aos pais e famílias, dependendo da forma com as quais foram criados e como eles se sentem em relação à nudez e a presença dos filhos durante o banho.

Quando o tomar banho com os filhos é algo realizado por ser mais prático, visando ensinar higiene pessoal e intercalar com brincadeiras, se aproximando da criança, isso deve ser sempre feito a respeitando, buscando agir com naturalidade e prezar o conforto e respeito.

Pode ser uma oportunidade para ensinar os filhos a realizarem sua higiene pessoal, aceitar o corpo e também os limites físicos que ela deve impor às outras pessoas, sabendo o que pode ser feito ou não.

É uma atividade que varia de família em família, sendo aceita em algumas, mas podendo não ser tão natural para outras.

O importante é sempre que os pais fiquem atentos às vontades dos filhos, à necessidade de independência e também de privacidade, respeitando-as e estimulando a criança em sua conquista de maneira segura e correta.

Não existe um consenso de quando deve ser encerrado o hábito de levar os filhos para tomar banho, por isso o melhor indicativo varia conforme as perspectivas de cada família e a decisão que for mais respeitosa e confortável para todos.

 

 

Referências:

 

https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2017/12/13/pais-tomarem-banho-com-os-filhos-pequenos-e-bom-ou-ruim-para-as-criancas.htm

 

https://www.justrealmoms.com.br/os-pais-podem-tomar-banho-junto-com-os-filhos-ate-que-idade/

 

https://maeemdia.com/2017/06/05/tomar-banho-com-as-criancas/

 

https://br.guiainfantil.com/blog/saude/higienequando-as-criancas-devem-tomar-banho-sozinhas/

 

https://www.trocandofraldas.com.br/nudez-em-familia-sim-ou-nao-como-lidar/

 

https://gq.globo.com/Paternidade/noticia/2018/02/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-banho-com-os-filhos.html

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Crianças com medo de dentista: veja como lidar. https://certosaber.com/criancas-com-medo-de-dentista-veja-como-lidar/ https://certosaber.com/criancas-com-medo-de-dentista-veja-como-lidar/#respond Thu, 27 Feb 2020 09:53:26 +0000 https://certosaber.com/?p=8679 O primeiro contato com algo novo pode ser extremamente assustador, com o dentista pode não ser diferente.

Pelos instrumentos usados, procedimentos feitos ou postura do profissional, o medo de dentistas pode surgir na infância e até se estender à vida adulta, em alguns casos, prejudicando a manutenção da saúde bucal.

Esse medo pode vir de variadas formas, tais como: a postura dos pais, desenhos, experiências negativas ou dolorosas.

É importante se informar sobre o assunto para que não tenha um efeito negativo na criança ou até mesmo ele se prolongue durante sua vida.

Veja quais podem ser as causas que levam crianças sentir medo de dentistas, formas de lidar com esse medo, caso a criança já o tenha, e preveni-lo de acontecer.

 

Medo de dentistas é algo comum?

Crianças com medo de dentistas é algo muito comum, esse medo além de ser comum em crianças também é em adultos.

Pesquisas apontam que cerca de 50% da população sente algum tipo de ansiedade antes das consultas ou dos procedimentos.

Porém carregar esse medo por muito tempo e não cuidar dele pode levar à variações mais graves e até transtornos que podem facilitar a negligência do cuidado com a saúde bucal.

Caso esse medo não seja trabalhado, pode acabar se tornando uma fobia, um medo mais extremo que apenas pode ser tratado através de profissionais qualificados.

Ao medo extremo de dentistas é dado o nome de Odontofobia que se caracteriza pelo medo de dentistas em si ou do tratamento dentário, e esse medo levar a graves consequências em questão de cuidados da saúde bucal.

Esse medo patológico de dentistas também já se apresenta como um transtorno reconhecido pela Organização Mundial da Saúde.

O que leva crianças ficarem com medo de dentistas?

Como dito lá em cima, o medo de dentista em crianças pode surgir a partir de experiências negativas, podendo ser elas experiências passadas diretamente com o profissional ou indiretamente.

O medo pode surgir após experiências dolorosas com algum tratamento realizado ou com os instrumentos utilizados.

Pode ser influenciado pelos desenhos ou programas que retratam os tratamentos dentários de forma negativa, criando uma imagem assustadora para a criança.

O local também pode influenciar no desenvolvimento do medo de dentistas em crianças.

Os sons, instrumentos, o barulho do motor, roupas brancas e cheiros químicos podem levar a criança a ter uma experiência negativa, mesmo já tendo frequentado outros ambientes similares.

Além desses inúmeros fatores, a falta de diálogo também pode resultar em crianças com medo de dentista, já que o desconhecimento sobre o que vai acontecer com ela pode abrir espaços para fantasias.

Se o contato nunca houve anteriormente, a criança pode ser muito influenciada pelo que é dito para ela em casa e até pela postura inicial do profissional que é muito importante para esse primeiro contato.

 

Algumas causas mais comuns de ansiedade e do medo de dentistas, segundo a Colgate, são:

  

Dor

Segundo a Colgate, o medo da dor aparece em 6% dos entrevistados, sendo mais comum em adultos.

O medo é proveniente de experiências desagradáveis em atendimentos anteriores que se estenderam para a vida adulta.

 

 

Sentimento de desamparo e perda de controle

É comum o desenvolvimento de fobias em situações da qual a pessoa sente que não possui controle. Em crianças com medo de dentista não é diferente.

Ter que se manter sentado na cadeira, ver os instrumentos se aproximando e fantasiar com possíveis dores pode levar a criança a sentir ansiedade, que se não bem manejada pode vir a se repetir em outros atendimentos.

Constrangimento

O sentimento pode vir da proximidade exigida no atendimento ou até mesmo por uma vergonha pelo estado dos dentes ou da boca.

Independentemente do motivo, o tratamento pode levar a criança a se sentir constrangida e ansiosa.

Nesse caso, o manejo de tais sentimentos também é importante, já que eles podem ir se repetindo em outros atendimentos e gerarem uma ansiedade mais grave.

 

Experiências anteriores

Independentemente do que pode ter acontecido, seja a dor ou sentimentos variados, crianças com medo de dentista podem ter tido uma experiência negativa durante atendimento.

Essa experiência pode fazer com que a consulta posterior cause ansiedade, que se não bem manejada, pode agravar a situação.

 

Sinais e sintomas apresentados por crianças com medo de dentista.

Os sinais que podem ser demonstrados pela criança caso ela esteja sentindo medo em atendimento podem variar e se apresentar tanto física quanto mentalmente.

Podem ocorrer em forma de gritos e choros, mas podem ser expressados de forma mais séria como sentir náuseas, assim como na tentativa de se esconder ou fugir.

É importante se atentar à linguagem corporal da criança quando ela está sendo atendida, já que dentro do atendimento e do contato com os instrumentos, crianças com medo de dentista podem ficar tensas e sentir dificuldades para respirar.

Não existe um limite bem definido entre expressões “normais” e graves de ansiedade, por isso é necessário prestar atenção se o tratamento está sendo mais angustiante para a criança do que deveria.

Alguns sinais que a criança pode apresentar:

 

  • Crises de choro ou gritos durante o atendimento ou a caminho da sala.
  • Insônia ou agitação noturna antes da ida ao dentista, caso ela saiba que o tratamento vai ocorrer no dia seguinte.
  • Apresentar nervosismo extremo na sala de espera ou dentro da sala do dentista.
  • Tentar evitar tratamentos odontológicos ou apresentar resistência à ideia de ir ao dentista.
  • Apresentar medo intenso ou até pânico ao ver os instrumentos ou quando eles estão sendo colocados na boca também pode ser um sinal de que a criança está com medo de dentista.

 

Como lidar com crianças com medo de dentista?

É importante, no caso de a criança já apresentar algum medo relacionado ao tratamento odontológico, que os pais passem segurança para os filhos e um sentimento de tranquilidade com relação ao tratamento.

O auxílio para que a criança fique mais à vontade com o profissional também é de grande importância, podendo deixar a criança mais relaxada durante o procedimento.

As posturas dos pais não são fundamentais apenas durante o atendimento, mas também antes dele.

Usar o dentista como punição e para colocar medo nas crianças não só podem causar o medo de dentistas em si, como podem piorar a situação.

E por último, dê um tempo para a criança se adaptar ao atendimento. Deixá-la ficar à vontade, observar o ambiente e brincar com a cadeira são coisas que vão permitindo a criança ir se acostumando com o local e com o dentista no tempo dela.

Caso o medo de dentista ocorra após uma consulta é necessário avaliar o que pode ter causado esse medo na criança e tentar, através de diálogo, amenizar esse sentimento.

Em casos mais graves é recomendado que se procure um profissional para que o tratamento da saúde bucal da criança não seja prejudicada por ele e que esse problema se prolongue.

 

Primeira consulta: veja algumas dicas de como ajudar a criança.

A primeira consulta é sempre um mistério, será o primeiro contato da criança com o profissional e com um consultório odontológico.

Passar por isso pode causar alguma ansiedade, uma vez que as fantasias criadas pela criança podem ou não serem confirmadas quando chegam ao consultório e fazem o tratamento.

É recomendado ir acostumando a criança ao dentista e associando a higiene bucal com o profissional desde cedo, conscientizando a criança sobre a importância da higiene e da realização dos hábitos.

Crianças com medo de dentista logo no primeiro atendimento é algo normal, mas há coisas que os pais podem fazer para amenizar isso.

Ir primeiro é uma boa estratégia, mesmo que seja apenas para realizar uma limpeza, para que a criança veja que não é nada demais.

Outra forma de suavizar a experiência é encontrando um profissional que esteja acostumado e preparado para atender crianças.

Essa questão é interessante, uma vez que o ambiente é preparado para este tipo de cliente, sendo mais acolhedor e o profissional preparado para possíveis situações diferentes com a criança.

 

Crianças com medo de dentista: como prevenir que aconteça?

Há inúmeras formas de se prevenir que as crianças fiquem com medo de ir ao dentista e iremos falar um pouquinho sobre elas agora.

Começar o tratamento desde cedo e com periodicidade

 

É indicado levar a criança ao dentista o mais cedo possível para que ela já vá associando os cuidados com os dentes ao profissional, que aos poucos se torna um amigo.

Manter a constância de ir periodicamente ao dentista também é uma forma de acostumar a criança, já que é mais fácil sentir ansiedade em situações em que a criança não tem muito contato com o tratamento odontológico.

 

Não usar a imagem do dentista como castigo ou ameaça

 

Usar o dentista para punir a criança ou colocar medo nela pode ser um grande erro e que não deve ser cometido pelos pais.

Ameaçar ou usar o profissional como alguém que irá punir elas por terem comido doces demais ou não escovado os dentes, por exemplo, pode causar sentimentos negativos na criança e até gerar fobias.

Seja o exemplo do seu filho

 

Levar a criança com você nos atendimentos pode ajudar ela a se acostumar com o consultório e com o profissional.

Além disso, crianças gostam de seguir o exemplo dos pais, sendo mais fácil ela querer sentar na cadeira e ir também após ter contato com o atendimento e ver como os pais agiram durante ele.

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Adicione componentes lúdicos

 

Adicionar componentes lúdicos ao atendimento é uma boa forma de distrair a criança.

Brincadeiras com o bichinho da cárie ou picadinhas de formiga podem ajudar a criança a entender o que o dentista está fazendo, assim como distraí-la de possíveis medos.

Tais brincadeiras podem aliviar também as palavras mais impactantes, como “agulha”, que quando substituída por “picadinha de formiga” conta à criança o que vai acontecer sem usar um termo assustador.

 

Odontopediatra

 

Uma boa opção para levar as crianças com medo de dentista, ou crianças no geral, também é procurar um Odontopediatra.

Mas o que seria isso? Odontopediatria é uma área da odontologia especializada em atendimento para crianças, ou seja, o Odontopediatra é um dentista que cuida da saúde bucal infantil.

A maior causa de adultos com medo de dentistas é devido ao fato das experiências negativas que passaram quando crianças, por isso ter um especialista na área é tão importante.

O atendimento infantil requer atenção e cuidado, não só com a postura do profissional, mas também com o ambiente, para deixar as crianças confortáveis e descontraídas.

Na hora do atendimento é importante, também, que os pais informem o odontopediatra sobre qualquer acontecimento negativo pelo qual a criança passou para ajudar o profissional a lidar com o caso.

É interessante ainda que gestantes marquem uma consulta com um profissional odontopediatra, a fim de pedir instruções para os cuidados necessários a partir do nascimento da criança.

   


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Cuidado com as palavras

 

Certos termos são gatilhos para sensações negativas e para o medo, tais como “sangue”, “agulha”, “dor”, entre outras. Por isso é aconselhável evitar associar essas palavras ao atendimento.

Enfatizar pontos positivos e explicar exatamente o que vai acontecer na primeira consulta é uma forma de apaziguar a criança.

Explicar que os dentes vão ser olhados pelo dentista, limpos e cuidados, tira qualquer fantasia negativa que a criança pode criar.

O diálogo, nessas situações, é muito importante. A criança não entende o que está acontecendo e não falar sobre só abre mais espaço para que ela sinta medo do que está por vir.

crianças com medo de dentista
crianças com medo de dentista

Fale a verdade

 

A dica final, mas não menos importante, é falar com seu filho sobre o que vai acontecer e o que está acontecendo.

Como dito anteriormente, o diálogo é essencial para que a criança se sinta segura e confiante na hora de encarar a cadeira.

Esconder a visita ou procedimentos da criança nunca é uma boa ideia.

Ao invés de tentar esconder, conte para a criança que o profissional tem “remedinhos” que ajudam a não sentir nada e que o procedimento, caso necessário, vai ajudar os dentes a ficarem fortes e bonitos.

 

E por último, lide com a situação de forma tranquila, com amor e respeitando o tempo da criança.

Mostrar para o seu filho que ele está acompanhado e que vai correr tudo de forma tranquila dá segurança à criança e também ao profissional.

 

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Referências:

https://www.arevistadamulher.com.br/faq/27116-odontofobia-saiba-como-lidar-com-criancas-que-tem-medo-de-dentista

 

https://soumamae.com.br/criancas-com-medo-de-dentista-como-ajuda-las/

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/saude-bucal/atualidades/truques-ajudam-a-acabar-com-o-medo-de-dentista-dos-pequenos,bacf7d0466161410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

 

https://psicoativo.com/2015/12/odontofobia-medo-de-denstista-causas-sintomas-tratamentos.html

 

https://www.colgate.com.br/oral-health/basics/dental-visits/what-is-dental-anxiety-and-phobia

 

https://www.guiadobebe.com.br/o-que-e-odontopediatria/

 

https://blog.qualydentodontologia.com.br/8-tecnicas-para-fazer-a-crianca-perder-o-medo-do-dentista/

 

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Criança tímida – DIFICULDADES DE RELAÇÕES SOCIAIS INFANTIS https://certosaber.com/crianca-timida-dificuldades-de-relacoes-sociais-infantis/ https://certosaber.com/crianca-timida-dificuldades-de-relacoes-sociais-infantis/#respond Thu, 02 Jan 2020 18:25:22 +0000 https://certosaber.com/?p=8627 As relações sociais se mostram como um fator extremamente importante na vida das pessoas, começando no período da infância.

Muitos pais e/ou cuidadores podem encontrar dificuldade em compreender o que implica o desenvolvimento dos filhos diante as questões relacionais.

Compreender se o filho apenas se mostra tímido ou se apresenta dificuldade de relacionar-se socialmente pode ser uma dúvida bastante comum.

Não é uma questão simples de ser respondida, tampouco de ser solucionada quando é o caso, pois requer paciência e persistência por parte dos cuidadores.

Assim, é importante que se tenha maior ênfase em buscar compreender o que implicam as dificuldades de relações sociais infantis (Criança tímida) e as melhores formas para manejar esta situação.

O que implicam as dificuldades de relações sociais infantis (Criança tímida)?

Para muitos pais e cuidadores pode ser difícil identificar o que se caracterizam enquanto dificuldades de relações sociais infantis (Criança tímida).

Um dos principais fatores para esta dificuldade é a realidade única de cada criança.

Sua forma de interagir irá variar conforme as variáveis de sua vida, abarcando seu ambiente, o que já experenciou e como suas habilidades sociais vem sendo trabalhadas.

Ao início da infância, por volta dos dois anos, quando a criança começa a brincar em outros locais além de sua casa, como parquinhos, é bastante provável que ela tenda a preferir atividades solitárias.

Neste caso, dificilmente poderíamos implicar a dificuldade relacional desta criança com algo que represente muito mais do que uma timidez típica de sua idade.

Não se pode deixar de considerar que, alguém nesta faixa etária, provavelmente teve pouco contato com seus pares, assim como com pessoas que não sejam de sua família.

Neste sentido, interação é vista como algo a se desconfiar, pois o outro é desconhecido, e a evitação social pode ser colocada enquanto uma forma inicial de defesa.

Não seria uma situação para se preocupar, mas para incentivar a criança a se relacionar com novas pessoas, a fazendo, por exemplo, através de propor brincadeiras.

A presença dos pais se caracteriza, portanto, como algo a facilitar, intervir de forma a trazer formas para que as crianças interajam entre si.

O papel dos pais é, portanto, ser um facilitador, transmitindo confiança a criança conforme for necessário, propondo atividades que facilitem o envolvimento dos pares.

Através deste tipo de ação, uma criança que aparentava ter dificuldades de se relacionar, irá, na maioria das vezes, apresentar variações na interação com seus pares, melhorando suas habilidades sociais.

As dificuldades de relações sociais infantis (Criança tímida) começam a ser consideradas quando a criança persiste em um comportamento de evitação dos pares, mesmo diante estímulos que facilitam o contato.

Criança tímida
Criança tímida

Deste modo, é importante observar situações como se a criança evita interação, mesmo quando se vai a um mesmo local, diante as mesmas crianças, ou ignora as estratégias de brincadeiras propostas com frequência.

Ademais, esta questão torna-se muito mais fácil de ser observada a partir da idade escolar, pois a criança é posta em um ambiente que facilita a interação.

A escola se caracteriza como um dos principais facilitadores para a socialização, pois fornece oportunidades para que a criança interaja com seus pares.

Deste modo, quando esta fase se inicia a criança aprende aos poucos a interagir de forma mais complexa e aproximada com as outras, pois o ambiente estimula este tipo de contato.

Quando existe persistência no comportamento de dificuldade relacional, mesmo diante um ambiente que transmite familiaridade e conforto, então temos o início de uma situação que deve despertar maior atenção dos pais ou cuidadores.

As dificuldades de relações sociais na infância devem ser consideradas como algo sério, pois irão interferir no desenvolvimento do sujeito e, portanto, em sua vida adulta.

É por essa razão que, diante a persistência em evitar contato com outras crianças, se define que é o momento adequado de considerar buscar auxílio de um profissional de psicologia infantil.

 

Por definição, o que seria a socialização infantil?

A socialização infantil, por definição, vem a ser compreendida da mesma forma que a de adultos, a diferença é que com a criança o processo ainda é desconhecido e, portanto, tende a ser mais complexo de ser vivenciado.

Para a criança, socializar-se envolve um processo primeiro de envolver-se e criar vínculos com sua família e, posteriormente, com outros pares, principalmente no ambiente escolar.

O processo de socialização em si compreende tornar-se parte de algo, envolver-se com um novo grupo, aprendendo hábitos e assimilando a cultura a fim de fazer parte do grupo.

Assim, socializar-se é um movimento constante de aprendizado do que é considerado correto e incorreto no grupo, passando a buscar adequar-se a estes comportamentos.

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Deste modo, observa-se que esta questão é algo que se inicia na infância, aprendendo valores e costumes familiares, mas perdura por toda a vida, interagindo e absorvendo o que rege os demais grupos nos quais buscam ingressar.

Dentre os primeiros ambientes que promovem a relação social para a criança, temos dois principais:

  • A família;
  • O âmbito escolar.

A socialização infantil começa em primeira instância ainda no contato familiar, o qual se pauta como um exemplo o qual a criança vai seguir a fim de se comportar nas situações futuras.

Um envolvimento familiar que permite a criança sentir-se confiante diante o contato com outras pessoas promove um sujeito que tende a ter relações sociais mais positivas.

Posteriormente, a socialização infantil atrela-se a seu contato escolar.

Na maioria das vezes, é no ambiente escolar que a criança vivência suas primeiras interações sociais com desconhecidos, longe dos pais, possibilitando desenvolver habilidades sociais e de autonomia.

Isso é facilitado, pois a realidade escolar possibilita o contato com outras crianças da mesma faixa etária, assim como com adultos, como professores e outros funcionários.

Comumente as dificuldades de relações sociais infantis (Criança tímida)serão percebidas neste contexto, dado os estímulos constantes e facilitadores que não evocam respostas sociais positivas da criança.

A importância dos primeiros vínculos para a socialização adequada.

Em muitos casos, as dificuldades de relações sociais infantis (Criança tímida) se dão em decorrência de uma socialização inadequada na primeira infância.

As primeiras experiências sociais das crianças se dão quando ainda são bebês e, portanto, correspondem a interações com:

  • Pais;
  • Cuidadores;
  • Familiares próximos.

É através do contato com estas pessoas, geralmente presentes desde o nascimento, que a criança consegue adquirir algum nível de confiança no mundo que a cerca.

Quando a criança atinge a idade em que começa a interagir com outras, algum adulto pode auxiliar, promovendo brincadeiras, mas é importante considerar a efetivação do contato como dependente da criança.

Por vezes, ocorre a evitação desta, pois a criança não se sente confiante a interagir de forma adequada com aquilo que tem como desconhecido.

Quando a criança cresce vivenciando um desenvolvimento adequado de vínculo com seus familiares ela se sente segura, o que torna mais provável que tenha condições para lidar com o mundo externo.

A mãe, pai ou cuidadores, representam o ambiente da criança, enquanto ela não pode fazer as coisas por conta própria ou falar a respeito.

Assim, fica sendo tarefa dos adultos ao redor compreender suas necessidades e demonstrar de forma empática o seu auxílio e apoio diante as necessidades que são apresentadas.


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Para evitar questões voltadas as dificuldades de relações sociais infantis (Criança tímida) é imprescindível que a criança tenha sua experiência social inicial seja positiva.

É ainda bebê que a pessoa inicia o seu aprendizado de habilidades necessárias para interagir com outros sujeitos, dentre as quais se configura a inteligência emocional.

Dividida em dois tipos, o desenvolvimento da inteligência emocional é fator determinante na forma em que a criança vai lidar com o mundo exterior.

Os tipos configuram-se entre:

  • Inteligência cognitiva;
  • Inteligência afetiva.

A junção destas duas características dá a criança uma base saudável para que possa se relacionar com o que é exterior a ela e a sua família, o primeiro grupo social a qual se faz pertencente.

O desenvolvimento da inteligência cognitiva auxilia a criança a aprender questões de raciocínio lógico, assim como perceber diferentes ângulos para uma mesma situação.

Assim, é um fator que permite uma interação na qual a criança compreende a perspectiva das outras, o que se postula enquanto um facilitador nas relações.

A inteligência afetiva, por sua vez, conecta-se a habilidade de experenciar e aprender a reconhecer emoções, tanto em si mesma quanto nas outras pessoas.

Nenhuma dessas habilidades são inerentes aos seres humanos, mas são de extrema importância para que possam construir boas relações sociais.

O desenvolvimento da inteligência emocional ocorre de forma constante ao longo da vida, mas se inicia na infância, ainda nos primeiros contatos socais da criança.

Quando ocorre de forma satisfatória tende a colaborar de forma efetiva para a vida social infantil, evitando problemáticas nesta área.

Por se tratar de algo que se inicia tão cedo, é indispensável que os pais e/ou cuidadores compreendam sua importância no desenvolvimento infantil, prezando que isto seja algo visado.

Dificuldades de relações sociais infantis (Criança tímida) dificilmente se mostram presentes em crianças que vivem em um ambiente acolhedor e facilitador diante seu desenvolvimento cognitivo e emocional.

Limites X autonomia: O quanto a socialização é tarefa dos pais e da criança.

Ainda que o primeiro ambiente relacional da criança seja sua interação com a família e, posteriormente, os pais possam – e devam – oferecer auxílio quando necessário, é preciso que se tenha um limite.

Oferecer auxílio, possibilitando que a criança se sinta confiante e apoiada é extremamente importante, mas é preciso também visar que ela aprenda a ser autônoma.

Não será tarefa fácil, mas é importante encontrar um ponto de equilíbrio que permita a criança expressar suas vontades e sentimentos sozinha.

Isso promove no sujeito a sensação de confiança, quanto a ser quem deseja, mas ainda assim respeitando os limites e contenção que são postos pelos adultos.

Tanto na interação com os pais quanto posteriormente já na escola, a criança irá ter de lidar com seus desejos entrando em conflito com as regras do ambiente.

Assim, evitar dificuldades de relações sociais infantis (Criança tímida) é também preparar esta criança para as possíveis frustrações que irão ocorrer em sua vida diária.

É preciso que exista um equilíbrio entre saber se expressar, pautar-se de forma confiante quanto as suas vontades, mas entender que muitas coisas ocorrem de forma diferente e será preciso respeitar.

Quando existe um olhar criterioso para essa questão evita-se que, por exemplo, a criança entre em conflito com seus pares em razão de frustrações ou desrespeito diante a interação.

Saber equilibrar a autonomia da criança com os limites impostos pelos cuidadores e pelo ambiente externo é auxiliar diretamente em um desenvolvimento adequado de sua inteligência emocional.

Uma criança que desde pequena é ensinada da melhor forma a lidar com seus sentimentos, torna-se mais capaz também de lidar com frustrações e a respeitar o outro.

Essa questão é imprescindível diante a questão de lidar com dificuldades de relações sociais infantis (Criança tímida), pois este contato entre crianças não se baseia somente em brincadeiras.

A interação infantil também irá envolver regras, formas especificas de pertencer a um grupo, pois funciona da mesma forma que se compreende a socialização de forma geral.

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Considerando isso, lidar com dificuldades de relações sociais infantis (Criança tímida) vai muito além de colocar a criança em situação de contato com seus pares, é preciso considerar aspectos como:

  • Promover interação adequada com pais/cuidadores;
  • Possibilitar o desenvolvimento da autonomia;
  • Oferecer um ambiente acolhedor no qual a criança se sinta confiante;
  • Trabalhar o desenvolvimento de sua inteligência emocional.

Uma criança com boas relações sociais representa um longo trabalho que tem seu início ainda no contexto familiar, sendo trabalhado desde os meses iniciais.

Quando isto não ocorre e a criança apresenta dificuldades de relações sociais infantis(Criança tímida), independente dos motivos ligados ao quadro, é interessante a presença de auxílio profissional.

Neste sentido, realiza-se um acompanhamento com psicólogo infantil, visando desenvolver as habilidades sociais na criança, auxiliando-a a viver com mais qualidade.

Assim, compreende-se que esta não é uma questão a ser discutida apenas quando a criança atinge a idade escolar, mas sim algo que deve ser visado de forma constante.

Buscar promover ao seu filho possibilidades saudáveis de relações sociais é auxiliá-lo a ter uma vida adulta com muito mais qualidade cognitiva e emocional.

 

 

Criança tímida – Referências

 

http://plenamente.com.br/artigo.php?FhIdArtigo=116

https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/a-socializacao-na-educacao-infantil.htm

https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Desenvolvimento/noticia/2017/12/minha-filha-nao-quer-brincar-com-ninguem-o-que-eu-faco.html

http://www.enciclopedia-crianca.com/relacoes-entre-pares/segundo-especialistas/origem-das-dificuldades-nas-relacoes-entre-pares-na

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Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade TDAH https://certosaber.com/transtorno-do-deficit-de-atencao-e-hiperatividade-tdah/ https://certosaber.com/transtorno-do-deficit-de-atencao-e-hiperatividade-tdah/#respond Thu, 12 Dec 2019 17:35:06 +0000 https://certosaber.com/?p=8629 Na atualidade o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) tornou-se um assunto recorrente, especialmente entre os pais e os profissionais que atuam na área da saúde.

Mesmo diante a recorrência deste tema nas conversas, observa-se que muita gente ainda possui dúvidas quanto ao que é e o que esse quadro denota na vida das crianças.

Assim, é muito importante que existam conversas e informação coerente a respeito da temática, possibilitando maior conhecimento para todos os interessados.

 

O que é o Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade(TDAH)?

Se perguntarmos a alguém que não é profissional da saúde ou não convive com uma criança diagnosticada com o Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade(TDAH), provavelmente essa pessoa não saberá o que responder.

Na melhor das hipóteses, irá desenvolver uma devolutiva com o que é de conhecimento popular, como que é algo que causa desatenção e agitação constante.

Ainda que esses sejam realmente sintomas do quadro, ele se apresenta como algo muito mais complexo do que isso.

É preciso muito cuidado ao compreender o que é o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade(TDAH), evitando considerar toda e qualquer pessoa no quadro em razão de apresentar algum dos sintomas.

Geralmente este quadro é atrelado as crianças, pois conta com sintomas que devem se manifestar neste período de forma obrigatória.

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Porém, mais que a presença de sintomas, o quadro é definido em razão do diagnóstico que irá afirmar a presença do distúrbio, sendo este de origem neurobiológica.

O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade(TDAH) é, portanto, um distúrbio neurobiológico, tendo origem genética, que afeta a atenção e o controle psicomotor do sujeito.

Seus primeiros sinais se apresentam já na infância, abarcando os meninos muito mais do que meninas, e apresentando uma taxa de até 5% entre as crianças em idade escolar.

Geralmente os pais notam os primeiros sinais em razão dos sintomas mais comuns, como a dificuldade para se concentrar nas atividades e constante agitação psicomotora.

Esse distúrbio está classificado entre os diversos presentes no Manual de Classificação das Doenças Mentais (DSM.IV), onde é dividido em três diferentes categorias:

  • Quadro com sintomas de desatenção;
  • Quadro com sintomas de hiperatividade e/ou impulsividade;
  • Quadro combinado – desatenção e hiperatividade.

Em quaisquer dessas categorias, o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade(TDAH) é algo que deve ser compreendido de modo sério, assim como tratado do mesmo modo.

As pessoas que são diagnosticadas neste distúrbio possuem maior possibilidade de desenvolver outros tipos de quadros, tais como a ansiedade e/ou depressão.

Essa possibilidade é algo que se atrela a todas as faixas, embora se torne muito mais comum no período da adolescência em razão de possível abuso de álcool e outras drogas.

Embora o diagnóstico seja, em geral, realizado na infância, a pessoa com esse distúrbio é alguém que terá de conviver com isso pelo restante da vida, o que aumenta a importância de um diagnóstico precoce.

Muitas das vezes, mesmo na atualidade, percebe-se certo desleixo diante esse cuidado, pela presença de pessoas que defendem o distúrbio como uma invenção da indústria farmacêutica.

Considerar esse entendimento é aplicar um cuidado desleixado a saúde da criança, pois este distúrbio é algo real, sendo reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Muitos países no mundo já abrangeram esse reconhecimento e em alguns, como o Estados Unidos, o sujeitos diagnosticados são protegidos por lei, possuindo direito a aspectos diferenciados na unidade escolar.

Permitir-se seguir desinformado quanto ao transtorno do déficit de atenção ou conhece-lo, mas encarar os sintomas de forma ingênua, pode tornar-se algo perigoso.

Ignorar sintomas aparentes é tirar possibilidades da criança vivenciar uma infância e desenvolvimento de modo mais saudável.

TDAH
TDAH

As causas que envolvem o Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade(TDAH).

Na atualidade o consenso existente é de que as causas envolvidas no distúrbio estão relacionadas prioritariamente a questões genéticas, não enquanto causa definida, mas enquanto predisposição.

Além da causa genética, os recentes estudos apontam outros fatores que parecem colaborar para o desenvolvimento do quadro.

Atualmente, esses estudos concentram seu foco em aspectos como:

  • Hereditariedade;
  • Substâncias ingeridas pela mãe durante a gravidez;
  • Problemas no parto;

Diante a questão da hereditariedade observa-se, por exemplo, que famílias onde já existem casos de crianças com diagnóstico do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade possuem maiores chances de ocorrência de novos casos.

O padrão observado até o momento é de possibilidades referentes a 2 a 10 vezes mais chances de apresentar o distúrbio que famílias onde nunca houve este diagnóstico.

Outro aspecto observado neste sentido, são os diagnósticos de transtorno do déficit de atenção e hiperatividade em gêmeos.

Observa-se nesse sentido que os bebês univitelinos, os quais compartilham a mesma carga genética, apresentam sintomas similares do quadro quando há o diagnóstico.

Por outro lado, gêmeos fraternos contam com aspectos diferentes quando ao distúrbio, o que não somente colabora com a questão da hereditariedade, mas auxilia a refutar hipóteses quanto ao ambiente, pais ou dieta como facilitadores do quadro.

A questão relativa a ingestão de substâncias pela mãe diz respeito, por exemplo, ao uso de álcool e outras drogas.

Sabe-se que o uso destes pode causar alterações no cérebro do bebê, particularmente na formação do lobo frontal, área que é atingida nos quadros de transtorno do déficit de atenção e hiperatividade.

Muitas pesquisas têm sido apresentadas, indicando fatores como o alcoolismo como predisposições ao nascimento de bebês que irão apresentar o distúrbio.

Ainda assim, esta ainda é apenas uma hipótese, a qual vem sendo estudada e que apresenta resultados de associação entre o uso e o diagnóstico, porém ainda não há comprovação de causa e efeito.

Em relação aos problemas no parto os estudos vem demonstrando que sofrimento no parto pode estar relacionado ao diagnóstico do quadro, mas ainda é apenas uma suposição que vem sendo considerada.

Outro ponto que essa linha busca compreender é se a dificuldade no parto, assim como na gravidez, não se relaciona a um quadro de transtorno do déficit de atenção e hiperatividade referente a mãe.

Se a mãe não foi diagnosticada, porém vem a vida toda lidando com o distúrbio, ela possui os genes referentes ao quadro e, portanto, isso trabalharia a embasar a teoria que vem sendo mais aceita.

Existem outras situações as quais vem sendo estudadas, dada a relação feita diante os sintomas e a possibilidade do diagnóstico, embora muitas já tenham sido refutadas.

A exposição por chumbo, por exemplo, pode, por vezes, ser citada entre as causas dos sintomas envolvidos no quadro.

Entretanto, uma intoxicação por essa substância irá apenas apresentar sintomas similares ao quadro de transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, mas a história clínica e modo de tratamento serão diferentes.

Além desta, observa-se que constantemente as pessoas atrelam o diagnóstico a fatores como:

  • Aspartame e corante amarelo – substâncias alimentícias;
  • Deficiências hormonais;
  • Deficiências na dieta alimentar.

Mesmo diante uma forte crença popular nestes fatores é indispensável compreender que estas nada tem de ligação com o início dos sintomas, havendo comprovação cientifica a respeito.

Assim como as possíveis causas que vem sendo pesquisadas na atualidade, estas também foram investigadas, apresentando resultados negativos quanto a sua conexão diante os quadros.

 


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Os principais sintomas.

O transtorno do déficit de atenção apresenta alguns sintomas que são principais, destacando-se diante o comportamento do sujeito.

Dentre estes contemplam-se:

  • Desatenção;
  • Hiperatividade;
  • Impulsividade;
  • Dificuldade na relação familiar;
  • Dificuldade na relação social;
  • Baixo desempenho escolar e/ou profissional.

O grau em que esses sintomas se mostram presentes, assim como a forma que comprometem o sujeito, será diferente de cada caso em particular.

Por vezes, é possível observar a prevalência de um dos sintomas, notando também o que a sua presença apresenta enquanto dificuldade para o sujeito.

No caso da desatenção, por exemplo, observa-se que há muita dificuldade para organizar as atividades com as quais se envolve, assim como de seguir instruções que lhe são dadas.

Isso pode acarretar em uma troca constante das atividades que estão sendo realizadas, dada a distração fácil e o esquecimento diante o que estava sendo feito.

Não é incomum que isso apresente consequências como maior dificuldade para se atentar a detalhes e iniciar atividades que requerem atenção neste quesito, o que causa queda no desenvolvimento escolar e, posteriormente, profissional.

As pessoas que contam com o sintoma da hiperatividade irão ver atividades que requeiram silêncio e calmaria como um grande desafio.

Assim, apresentam sintomas como impaciência constante, impulsividade diante as atividades a serem feitas, intromissão nos assuntos alheios ou precipitação mesmo diante as conversas em que está envolvido.

Cada um desses sintomas irá também afetar a vida social deste sujeito, alterando o funcionamento de sua relação familiar e com as outras pessoas.

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Até que o diagnóstico ocorra os comportamentos apresentados enquanto sintomas podem ser vistos unicamente de maneira negativa pelas pessoas ao redor, implicando de na questão social.

Isso em razão das atitudes passarem a serem entendidas enquanto mau comportamento, má educação ou má vontade, o que não é caso.

Embora durante a adolescência e na vida adulta os sintomas se mostrem menos evidentes, em razão dos comportamentos aprendidos pelo sujeito ao longo deste período, eles ainda estarão lá, tornando atividades aparentemente simples, um grande desafio.

Ao longo do tempo podem apresentar consequências negativas atreladas a esses sintomas, tal como baixa na autoestima e ansiedade.

Como ocorre o diagnóstico.

Estar atento aos sintomas que indicam a presença do distúrbio, assim como as possíveis intervenções que visam auxiliar o sujeito é o início para auxilia o sujeito a viver melhor.

O diagnóstico do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade é algo muito sério e complexo, portanto, envolve uma série de aspectos a serem contemplados.

É feito exclusivamente por um profissional da medicina, o qual irá avaliar sintomas e o histórico do sujeito, avaliando fatores como:

  • Se os sintomas apareceram antes dos 7 anos de idade;
  • Se ocorrem em minimamente 2 ambientes diferentes, como em casa e creche;
  • Ocorrem há pelos menos 6 meses;
  • Dificultam o relacionamento social.

Avaliar essas questões é o primeiro passo para diagnosticar o quadro.

Embora os sintomas comecem a ficar mais evidentes a partir da idade escolar, onde a criança posta diante tarefas que diretamente se entrelaçam as suas dificuldades, é preciso também refletir sobre o período anterior.

Isso é importante, considerando que, enquanto distúrbio neurobiológico, o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade estará presente desde o nascimento.

Ademais, um diagnóstico correto é imprescindível na evitação de um tratamento desnecessário.

Formas de tratamento.

O tratamento ocorre, de modo geral, a partir do uso de duas linhas em conjunto: a terapia medicamentosa e a psicoterápica.

No caso dos medicamentos, eles são utilizados viabilizando intervir na questão neurobiológica da situação.

Em razão disso, são prescritos fármacos como o metilfenidato, popularmente conhecido como ritalina, que funciona como um neuroestimulante e também antidepressivos.

A inserção destes medicamentos pode causar reações colaterais no início, tais como dores de cabeça, falta de apetite e insônia, mas fazem parte do processo inicial.

Uma vez que o organismo se acostuma com seu uso, o composto deixa de produzir este tipo de reação, agindo somente para o seu propósito inicial.

A psicoterapia, por sua vez, é feita em conjunto, pois irá trabalhar diretamente nas consequências psicológicas provindas do quadro.

Desse modo, questões relacionadas a autoestima, sentimentos existentes de fracasso ou constante frustração, por exemplo, podem ser trabalhados em paralelo.

Ademais, especialmente quando se fala do tratamento com crianças, observa-se que pode haver a necessidade de trabalhar em equipe multidisciplinar.

Neste caso, profissionais como psicopedagogos podem fazer parte do grupo que intervém, buscando proporcionar ao sujeito uma vida com maior qualidade.

Este trabalho em conjunto é muito importante, na medida em que permite abarcar cada aspecto do paciente que pode ser afetado pelas questões do distúrbio.

O diagnóstico do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade não é, portanto, uma coisa ruim e que represente uma enorme preocupação na vida dos pais ou do próprio sujeito.

Saber o que está acontecendo, o motivo de determinados comportamentos, representa uma oportunidade de prezar por uma vida mais saudável.

Somente através do diagnóstico correto se torna possível aplicar medidas de tratamento e também de remediação diante os sintomas apresentados.

 

 

Referências:

https://tdah.org.br/sobre-tdah/o-que-e-tdah/

https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/tdah-transtorno-do-deficit-de-atencao-com-hiperatividade/

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Depressão pós-parto: principais sintomas, causas e tratamentos https://certosaber.com/depressao-pos-parto-sintomas-causas-e-tratamentos/ https://certosaber.com/depressao-pos-parto-sintomas-causas-e-tratamentos/#respond Wed, 04 Dec 2019 15:23:31 +0000 https://certosaber.com/?p=8607 O nascimento de um filho é algo que transforma a relação familiar, sendo isso algo natural e esperado.

Porém, muitas vezes essa mudança apresenta aspectos diferentes dos quais são geralmente esperados, trazendo dificuldades para a família.

Uma das situações que pode resultar em uma situação complexa é a se ver diante de um quadro de depressão pós-parto.

Embora seja algo muito pouco discutido, é um tema de extrema importância a ser conhecido.

No Brasil, por exemplo, temos a estatística de para quatro mulheres que dão a luz, pelo menos uma apresenta sintomas de depressão pós-parto.

Tomar conhecimento do que envolve essa situação é algo importante, pois auxilia a realizar diagnóstico rapidamente, além de prover maior entendimento e aceitação da mãe que apresenta os sintomas.

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O que é a depressão pós-parto?

A depressão pós-parto é algo grave que pode acometer mulheres logo após o nascimento dos filhos, fazendo-as sentir com intenso sentimento de melancolia.

Geralmente, após o parto a mulher vivencia um estado de tristeza ou apatia, os quais são normais, pois decorrem de deficiência hormonal deste período.

Porém, quando esse estado prossegue por mais do que um mês, deve-se ficar alerta quanto a possibilidade de um quadro de depressão pós-parto.

A tristeza aqui será diferente do usual, apresentando-se em um grau elevado, o qual atrapalha o interesse da mulher por suas atividades.

Depressão pós-parto
Depressão pós-parto

Nada mais do que é realizado parece fazer sentido ou ser agradável, tarefas cotidianas e mesmo as que traziam prazer passam a ser vistas como cansativas.

Muitas mães que apresentam os sintomas descrevem sentimentos de recusa em relação ao recém-nascido, ao mesmo tempo em que o percebem como alguém que deveriam amar.

A recusa aqui existe em razão de um sentimento de não pertencimento, como se o bebê não fosse seu filho e, portanto, não devesse estar ali.

Esses sentimentos são apenas o começo de algo que pode tornar-se ainda mais complexo e difícil de ser vivenciado pela mulher.

Quem passa por essa situação descreve o quão é difícil perceber-se tendo esta reação frente ao bebê, o que se torna ainda mais complicado devido ao julgamento de terceiros.

Pode ser difícil para as outras pessoas entenderem a situação e, por isso, comentários negativos podem acabar acontecendo, entristecendo as mães ainda mais.

Com isso, a culpa sentida pela mulher em relação aos próprios sentimentos atrela-se ao julgamento que a sociedade coloca sob sua situação.

Quando não se nota o que está havendo os sintomas envolvidos vão se tornando ainda mais fortes, prejudicando a relação da mulher consigo mesma, o filho e familiares, e tornando o tratamento mais complexo.

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Principais sintomas.  

O principal sintoma da depressão pós-parto é sem dúvida a tristeza intensa que a mulher sente.

Atualmente, sabemos que grande parte das mulheres vivencia algum estado de tristeza pós-parto, o que é diferente da depressão.

Os sintomas devem persistir por mais de quinze dias, podendo não surgir de imediato.

Comumente, observam-se os seguintes sintomas:

  • Dificuldade em se dispor a realizar atividades diárias;
  • Pouca interação com o bebê;
  • Descontrole emocional – choro frequente, irritabilidade;
  • Desinteresse sexual;
  • Transtornos do sono e alimentares;
  • Sentimento de incapacidade.

Sintomas como dificuldade para se concentrar, ansiedade e sono excessivo, além de outros, também podem aparecer, embora sejam menos comuns.

Todos esses sintomas podem, em um grau muito menor, acometer a mulher após o nascimento do filho, mas em razão dos níveis hormonais.

Uma vez que o organismo começa a tornar a seu equilíbrio, o que leva cerca de 10 dias, os sintomas vão desaparecendo.

No caso de quem sofre de depressão pós-parto os sintomas não desaparecem, pelo contrário, tendem a tornar-se cada vez mais graves.

Não confunda depressão pós-parto com tristeza pós-parto ou baby blues.

A persistência e intensidade dos sintomas apresentados em um quadro de depressão pós-parto é o principal fator diferencial entre este quadro e a tristeza normal.

É indispensável que o quadro depressivo não seja confundido com outro tipo de situação, evitando que possa tornar-se mais complexo.

A tristeza sentida por muitas mulheres após o nascimento dos filhos é denominada como tristeza pós-parto ou baby blues, o que embora possua sintomas similares a depressão pós-parto, são quadros distintos.

O baby blues é basicamente algo que ocorre em razão de aspectos fisiológicos, ou seja, do próprio organismo da mulher.

Sua presença não é nada mais do que o corpo buscando se readaptar ao pós-parto, retomando os níveis hormonais.

Assim, embora não seja algo agradável de se vivenciar, não irá se prolongar e, tampouco, causa na mãe o mesmo desgaste emocional que um quadro depressivo.

Diferente do baby blues, a depressão pós-parto pode ser resultado de muitos outros fatores que vão além de aspectos do organismo.

Cada um dos elementos envolvidos colabora para o desencadeamento do quadro, o qual piora constantemente quando não diagnosticado adequadamente.

 


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Quais são as causas e os fatores de risco?

Enquanto o baby blues tem sua causa ligada particularmente aos fatores biológicos, a depressão pós-parto pode apresentar uma série de aspectos relacionados.

As causas podem ter relação com questões emocionais, assim como físicas ou de seu cotidiano.

Dentre as causas físicas encontramos principalmente aspectos relativos a regulação hormonal.

As principais alterações que ocorrem e estão relacionados ao quadro envolvem:

  • Queda de estrogênio;
  • Queda de progesterona;
  • Alterações na tireoide;
  • Mudanças no sistema imunológico.

Essas e outras divergências podem acometer a mulher, causando um desiquilíbrio no organismo e facilitando o início de um quadro depressivo.

Quando se discute quanto as causas emocionais citam-se motivos que muitas vezes estão relacionados com a própria situação do tornar-se mãe, mas que podem ser difíceis de serem trabalhados de modo saudável.

Destacam-se causas como:

  • Privação de sono;
  • Estresse;
  • Baixa na autoestima.

Cada um desses itens podem se tornar prejudiciais para a o reestabelecimento da saúde da mulher, influenciando sua saúde como um todo e, possivelmente, acarretando no desenvolvimento da depressão pós-parto.

As causas relacionadas ao cotidiano da mulher, por sua vez, acabam por se desdobrarem também como aspectos emocionais e físicos.

Isso porque se baseiam em situações, fatores do ambiente e tudo o mais que a mulher pouco controle possui sobre, e que acabam a afetando.

Neste sentido, observam-se motivações como:

  • Dificuldade em amamentar;
  • Problemas financeiros;
  • Ciúmes dos outros filhos;
  • Falta de apoio do conjugue e/ou outras pessoas.

Como observa-se, a depressão pós-parto é resultado de uma série de uma elementos que influenciam a saúde da mulher.

Além destes, é importante ainda destacar que existem fatores de risco, os quais podem facilitar o desenvolvimento do quadro.

Nesse sentido, atente-se ao histórico da mulher e se este compreende os seguintes aspectos:

  • Violência doméstica;
  • Falta de apoio do cônjuge, família e amigos;
  • Alto nível de estresse relacionado a problemas de outras áreas da vida;
  • Limitações físicas (antes ou depois do parto);
  • Depressão antes ou durante a gravidez;
  • Familiares com histórico de depressão ou transtorno bipolar;
  • Transtorno bipolar;
  • Desordem disfórica pré-menstrual, entre outros.

Compreender um pouco a respeito da depressão pós-parto é entender que ela não ocorre por um único motivo ou porque a mãe não ame seu bebê.

Este quadro é resultado de uma série de fatores que acabam interagindo e resultando no acometimento da mulher.

Assim, deve-se buscar compreende-lo em sua totalidade, visando proporcionar a mulher o diagnóstico precoce e o melhor tratamento possível.

Como ocorre o tratamento.

Quando pelo menos dois dos sintomas se mostram presentes por mais de duas semanas é muito importante buscar auxílio médico.

Ainda que os sintomas possam parecer bem distintos, somente um diagnóstico médico pode avaliar o caso e definir qual a melhor abordagem de tratamento.

Assim, mesmo que a mulher apresente só tristeza e indisposição, por exemplo, que geralmente são considerados normais, é importante pedir ajuda.

Indo ao médico tão logo perceba que os sintomas não estão desaparecendo torna-se mais fácil aplicar um plano eficiente para trabalha-los em prol da saúde.

Não deixe de buscar auxílio, tampouco de dividir o que vem sentindo com alguém de sua confiança, pelo medo de julgamento, por culpa ou quaisquer outros sentimentos receosos.

O diagnóstico precoce é essencial.

Uma vez em consulta com um profissional, o qual geralmente ocorre com um médico psiquiatra, psicólogo, endocrinologista ou ginecologista, ele irá avaliar seu caso em particular.

Cada pessoa é única e, portanto, é preciso compreender a realidade de cada paciente.

São feitas perguntas que abordam aspectos como:

  • Quais sintomas estão presentes;
  • O tempo de permanência dos sintomas;
  • Histórico médico, avaliando a saúde e fatores de risco;
  • Uso de medicamentos ou suplementos.

Assim, tendo isso como base, o médico irá avaliar o seu caso e, confirmado o quadro depressivo, as medidas cabíveis serão tomadas.

Entre as principais abordagens estão a medicamentosa e o processo psicoterápico.

A linha medicamentosa se pauta principalmente no uso de fármacos antidepressivos.

Geralmente mostra resultados rápidos, em até três semanas, e ocorre aliada a terapia, assim como o acompanhamento do médico psiquiatra.

O processo psicoterápico é indicado tanto nos casos onde há o diagnóstico do quadro quanto durante o período de gravidez, atuando enquanto modo de prevenção.

Preferencialmente ocorre com a mulher e também o pai ou outro cuidador do bebê, criando ações facilitadoras para lidar com os aspectos emocionais existentes na situação.

Além destas, alguns profissionais defendem também o uso da terapia hormonal, o que auxiliaria no equilíbrio do organismo.

Entretanto, essa é uma abordagem que ainda não foi comprovada e, portanto, é muito importante refletir seriamente antes de optar por seu uso.

O pós-parto é um cuidado com toda família.

Embora a depressão pós-parto seja uma situação que acomete mais as mulheres é importante compreender que os homens também podem sofrer com isso.

Isso é algo que pouca gente sabe e que, por vezes, não é discutido em razão de fatores socialmente construídos em relação ao nascimento de filhos e seu desenvolvimento.

Na maioria das vezes, observa-se que este quadro é exclusivamente relacionado as mulheres, em razão dos sintomas atrelados as questões hormonais, pertinentes da gravidez.

Porém, mesmo que os homens não tenham os hormônios como uma questão hormonal que implique em sua saúde neste caso, os outros fatores estão presentes.

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Assim, elementos relacionados a sua saúde emocional e seu cotidiano podem influenciar para que desenvolva um quadro.

A maioria dos homens que apresenta depressão pós-parto descreve sintomas como tristeza intensa e ansiedade, relativos ao cotidiano e expectativas para o futuro da família.

Em razão do público masculino ser comumente tido como o núcleo provedor das famílias, o homem pode sofrer grande estresse buscando proporcionar o necessário.

A ansiedade se mostra presente diante a dificuldade em lidar com as novas responsabilidades, as quais envolvem não somente suprir necessidades do bebê, mas auxiliar a parceira neste período.

Certamente são sintomas que também podem ser descritos nas mulheres, a depender do funcionamento da família.

Entretanto, são observados em grande parte nos homens, destacando a importância de que se volte o olhar também para eles.

Ter ciência de que a depressão pós-parto é algo que pode acometer mais do que a mãe apresenta uma nova compreensão da dimensão desse transtorno.

Em razão disso, percebe-se, portanto, o quão é indispensável buscar tomar conhecimento das causas e meios de prevenção.

Uma família que busca conhecimento frente aos aspectos de risco relacionados a cada membro pertencente possui mais chance de estar preparado para enfrentar o quadro.

É importante compreender que a depressão pós-parto é algo real e que acomete pessoas o tempo todo, não sendo culpa de ninguém.

O quadro é resultado de uma série de elementos, os quais podem ser trabalhados, visando a prevenção das pessoas envolvidas.

Não existem motivos para culpar ou fazer julgamentos do sujeito acometido, porém existem inúmeras razões para apoia-lo.

Permitir que a pessoa tente enfrentar a situação sozinha pode facilitar para o agravamento dos sintomas, o que irá ter resultados negativos em toda família.

Zelar pela saúde familiar deve envolver mais do que um membro, requer um olhar grupal.

Envolve estar consciente das forças e fraquezas de cada membro individualmente e de todos enquanto família.

Mais do que lutar para vencer um quadro de depressão pós-parto já estabelecido, é preciso comunicação eficaz para prevenir sua ocorrência.

 

Referências:

Depressão pós-parto | Entrevista

https://www.minhavida.com.br/saude/temas/depressao-pos-parto

https://revistacrescer.globo.com/Gravidez/Pos-parto/noticia/2018/07/depressao-pos-parto-o-que-e-quais-sao-os-sintomas-e-como-tratar.html

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