Desobediência – Certo Saber https://certosaber.com O saber certo para sua família! Mon, 17 Jan 2022 16:25:41 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://certosaber.com/wp-content/uploads/2018/02/cropped-certosaber-icone-32x32.png Desobediência – Certo Saber https://certosaber.com 32 32 7 motivos para contratar a assinatura de livros infantis em 2022  https://certosaber.com/7-motivos-para-contratar-a-assinatura-de-livros-infantis-em-2022/ https://certosaber.com/7-motivos-para-contratar-a-assinatura-de-livros-infantis-em-2022/#respond Sun, 17 Jul 2022 15:23:04 +0000 https://certosaber.com/?p=10018 A assinatura de livros infantis é uma daquelas coisas que trazem benefícios para todos, mas há pessoas que têm medo do que pode acontecer. É preciso entender, antes de mais nada, que você nem sempre precisa pagar.

Há formas de baixar livros infantis pela internet e a leitura pode ser feita no celular, kindle e no computador. Por outro lado, ensinar clubes de livros e ter cópias físicas é uma forma de familiarizar a criança com a leitura. 

Por mais que a tecnologia seja importante, a verdade é que a assinatura de livros ainda é a melhor opção. Dessa forma, abaixo veja 7 motivos para contratá-la agora mesmo e tenha um 2022 diferente do lado da sua família.

Quais são os 7 motivos para contratar a assinatura de livros em 2022?

É provável que você queira entender como a assinatura de livros é benéfica para o desenvolvimento do seu filho. Desse modo, é chegada a hora e o momento de conferir as vantagens incluídas nisso, a seguir confira do que se trata:

1- Incentivar a leitura nas crianças

Para os amantes dos livros, a realidade é que há pontos importantes e dois se destacam: 1) ambiente; 2) incentivo). Sendo assim, desafie seus filhos a lerem e criem neles um novo costume, como por exemplo: a leitura diária.

Aproveite que a assinatura de livros traz livros selecionados por especialistas e aproveite essa chance para fazê-los curtirem isso. Ah! Não se esqueça de considerar a faixa etária e tenha a melhor indicação para ele.

2- Contar com auxílio de uma curadoria especializa em literatura infantil

Se você acha que os livros são criados e não passam por uma curadoria, acredite: está errado. Afinal, a maioria das editoras possuem curadores para entregar o melhor material e indicar a idade certa para ler.

Vale lembrar de outro ponto relevante: a curadoria é formada por psicólogos, psicopedagogos, mães, pais e escritores. Em outras palavras, eles entendem sobre desenvolvimento infantil e por isso entregam o melhor conteúdo.

3- Ter comodidade para a leitura dos livros

Há vários clubes de leitura e você pode contratá-las ao assinar, através dele você tem muita praticidade no seu dia a dia. Ao invés de selecionar e preparar, existe uma equipe que faz isso e envia para a sua casa.

Os pais precisam apenas incentivar a leitura das crianças, pois o clube já fez a seleção e escolheu as mais indicadas. Ao mesmo tempo, essa é uma forma de se concentrar apenas no que vale a pena: a formação de um futuro leitor.

assinatura de livros
assinatura de livros

4- Acessar materiais com exclusividade 

É necessário entender que vai além dos livros, já que a assinatura de livros permite que você acesse materiais exclusivos. Além disso, permite acessar vídeos e detalhes sobre muitas obras enviadas, entre outras possibilidades.

Vale lembrar que você ainda rastreia e consegue registrar as leituras, avaliar o que foi enviado e facilita o acompanhamento dos pequenos. Em seguida, é apenas aproveitar os benefícios que estão diante desse costume. 

5- Contar com apoio pedagógico

Dependendo da assinatura de livros e do clube de leitura, sabia que você conta com dicas pedagógicas para o seu filho? Então, essa é uma das melhores coisas que existem e a leitura explora o potencial das crianças.

Ah! E tem um detalhe incluído nisso tudo: Isso facilita a transformação de um pequeno leitor, em alguém que irá ler pela vida toda. O apoio pedagógico é crucial para ter dias de mediação e várias sugestões para a leitura diária.

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6- Possibilidade de contar com apoio de muitas escritoras

Os títulos selecionados são importantes para o dia a dia do seu filho e você pode contar com o apoio de muitas escritoras. Nesse sentido, há escritores que colocam o e-mail e isso permite que você entre em contato.

Ainda tem as redes sociais e a forma de contatar muitos escritores, não é mesmo? Em seguida, é apenas aproveitar esse benefício que a assinatura de livros traz para você e vale muito a pena pensar nisso tudo.

7- Momentos de leitura em família

Por fim, a leitura pode ser compartilhada em família e fazer com que todos entendam a importância familiar para esse processo. Daí para frente, resta apenas contratar a assinatura de livros e aproveitar todos esses benefícios.

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Entenda agora mesmo a diferença entre ouvir e escutar https://certosaber.com/entenda-agora-mesmo-a-diferenca-entre-ouvir-e-escutar/ https://certosaber.com/entenda-agora-mesmo-a-diferenca-entre-ouvir-e-escutar/#respond Tue, 17 May 2022 15:22:58 +0000 https://certosaber.com/?p=10014 Cada vez mais as pessoas brigam, discutem e tem intolerância, mas muito disso é por não saberem a diferença entre ouvir e escutar. No caso da criação dos filhos, entender essa diferenciação é crucial para a sua família.

Se você apenas ouvir os seus filhos, acredite: será a mesma coisa que se você não tivesse ouvido. Por outro lado, quando você escuta e mostra que está escutando, a tendência natural é que a criança se desenvolva melhor.

Agora que você entendeu a importância de entender a diferença entre ouvir e escutar, é preciso prosseguir. Dessa forma, é necessário prestar atenção em todos esses pontos, a seguir confira mais informações.

Qual a principal diferença entre ouvir e escutar?

É importante entender uma coisa: esse é o momento em que as pessoas mais deveriam se unir. Porém, as pessoas raramente fazem isso e essa é uma razão para estar atento a uma situação: a diferença entre ouvir e escutar.

Ouvir é um processo mecânico e tem relação com a audição, ou seja, é algo que independe da sua vontade. No entanto, escutar é uma ação que depende do seu desejo de prestar muita atenção no que está sendo dito.

diferença entre ouvir e escutar
diferença entre ouvir e escutar

Quando você escuta, a realidade é que presta atenção naquilo que é dito e por isso requer reflexão. Em seguida, o conteúdo é assimilado e a chance de concordar ou não existe, é primordial prestar atenção em todos esses pontos.

O que não deve ser feito é encontrar argumentos para discordar e nem ter falta de paciência para prestar atenção nisso. Em outras palavras, não dá para entrar para um lado e sair pelo outro, como acontece todos os dias.

Na criação dos seus filhos, a verdade é que entender a diferença entre ouvir e escutar se torna mais fácil com exemplos. Desse modo, veja a seguir algumas vantagens que trazem para o dia a dia da sua família.

Maior interação entre todos

Por mais que não seja algo pensado, a interação dentro de casa é crucial para a família e faz bem a todos. Uma família que não interage e não demonstra carinho entre si, a chance de não ser um ambiente saudável é muito grande.

Para evitar maiores problemas, a família precisa entender a diferença entre ouvir e escutar. Os filhos precisam escutar os pais e o mesmo vale para o outro lado, então é algo que traz vantagens para toda a família envolvida.

Passa confiança para a criança, porque ela sabe a diferença entre ouvir e escutar

Uma criança que entenda a diferença entre ouvir e escutar, ao mesmo tempo tem confiança para seguir em frente. Entretanto, a razão para isso acontecer é o fato dos pais a terem ajudado nessa missão de autoconhecimento.

A confiança é algo primordial para a vida dela, pois a infância é repleta de descobertas e não é algo simples. Vale muito a pena pensar nisso e você terá entendido a importância que existe em diferenciar os pontos citados acima. 

Melhora o rendimento escolar

Uma criança que entende a diferença entre ouvir e escutar, irá entender a importância de prestar atenção na aula. Em outras palavras, ela irá estar escutando o conteúdo e saberá que precisa fazer isso.

Ah! Vale lembrar outra questão: em casa, ao estar fazendo a lição de casa, os pais também ajudam nesse ponto. Por tudo isso, o rendimento escolar é melhorado e os benefícios são grandes para a vida dessa criança. 

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Constrói um ambiente saudável

Ao saber escutar e saber que ouvir é parte do processo, todos na sua casa constroem um ambiente saudável. Ou seja, é uma forma muito relevante de manter o seu lar e com o respeito às opiniões diferentes, se elas surgirem. 

Ensina a criança a importância de escutar o que a interessa

É importante entender que a criança precisa separar aquilo que quer escutar do que não deseja. Por consequência disso, a melhor opção disponível para você é ensinar isso para o seu filho e ressaltar sempre a relevância disso.

A diferença entre ouvir e escutar é primordial para a vida do pequeno, então é algo essencial para o dia a dia. Por fim, coloque em prática e a chance de ensiná-la a atingir os objetivos, através disso, é muito maior.

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Hemofilia: o que é e o que afeta? https://certosaber.com/hemofilia-o-que-e-e-o-que-afeta/ https://certosaber.com/hemofilia-o-que-e-e-o-que-afeta/#respond Wed, 16 Sep 2020 11:56:36 +0000 https://certosaber.com/?p=8828 A hemofilia é uma doença genética que causa um distúrbio na coagulação do sangue, que é o processo responsável por parar sangramentos.

Essa doença é passada geneticamente e tende a afetar em maior frequência indivíduos do sexo masculino.

Gostaria de saber mais sobre essa doença e quais são suas consequências? Logo abaixo exploraremos as causas, seus sinais e tratamentos.

 

O que é Hemofilia?

Hemofilia é uma doença passada geneticamente, durante a geração do bebê, e que causa um comprometimento na capacidade do corpo em formar coágulos.

Como consequência, a doença compromete também a capacidade do corpo de parar sangramentos, capacidade essa pela qual os coágulos são responsáveis.

Mas o que são coágulos, afinal?

Coágulos de fibrina são o resultado de uma sequência de complexas reações químicas que têm eles como resultado.

Esses coágulos agem quando uma parede de algum vaso sanguíneo é danificada. Quando isso ocorre, ela é coberta por esses coágulos de fibrina que param o sangramento, além de auxiliar a reparar o tecido que foi danificado.

Caso haja desordem no processo de coagulação há risco de ocorrer hemorragias, trombose ou embolismo.

 

Como o corpo tem a capacidade de formação dos coágulos comprometida, esse processo também acaba tendo sérios comprometimentos, sendo mais difícil que haja o cessar de um sangramento, no caso da hemofilia.

Essa condição pode levar aos hemofílicos à sangrarem com maior facilidade ou com maior frequência, mesmo em caso de pequenas lesões.

Além disso, aqueles que possuem esse comprometimento podem ser mais propensos a terem contusões em quedas e maiores riscos de sofrerem de hemorragias no cérebro ou nas articulações.

As hemorragias cerebrais, dependendo da gravidade, podem acabar resultando em cefaleias crônicas, entre outros danos. Já as hemorragias nas articulações, podem acabar resultando em lesões permanentes.

Nos casos mais brandos, a doença pode acabar se manifestando em acidentes e cirurgias.

Essa doença acomete com mais frequência indivíduos do sexo masculino, porém podem afetar mulheres, também, apesar de serem casos mais raros.

 

Tipos de hemofilia: quais são eles?

A doença possui dois tipos de principais de manifestação, sendo eles a hemofilia A e a hemofilia B. Cada tipo representa quais são os fatores de coagulação que são afetados.

No caso do tipo A da doença, o fator que é afetado é o fator de coagulação VIII (fator antihemofílico) e no caso do tipo B da doença o fator afetado é o fator de coagulação IX (fator de Christmas).

A deficiência em ambas dessas proteínas causa a hemofilia.

 


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Hemofilia A

O tipo A da doença é o tipo de hemofilia mais comum, afetando aproximadamente 320 mil pessoas em todo o mundo, segundo informações da Roche.

Se constitui em um distúrbio de coagulação de natureza grave, sendo hereditário na maioria das vezes.

O sangramento do hemofílico não é mais rápido do que alguém que não possui a doença, porém são sangramentos prolongados.

Os sangramentos podem ter como consequência comprometimentos significativos, sendo as articulações especialmente afetadas por esses comprometimentos.

Como o gene recessivo da hemofilia está presente no cromossomo X ela afeta principalmente pessoas do sexo masculino. Mulheres podem ter hemofilia também, porém são casos mais raros comparados aos homens.

Em média 50% à 60% dos portadores de hemofilia do tipo A, segundo a Roche, possuem a forma grave da doença.

Os casos graves costumam a ter sangramentos frequentes, podendo ocorrer esses sangramentos uma a duas vezes por semana. Os sangramentos da hemofilia A grave são nas articulações ou nos músculos.

Esses sangramentos podem ter sérios impactos e problemas significativos na saúde das pessoas com hemofilia.

Os sangramentos são responsáveis por causar dores ou até levar a pessoa a ter inchaços crônicos, deformidade, podem contribuir para a redução na mobilidade e danos articulares à longo prazo.

Podem, também, ser letais, já que além dos impactos na qualidade de vida da pessoa, esses sangramentos podem ameaçar a vida do paciente caso ocorram em órgãos vitais.

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E quais são as causas da doença?

A hemofilia é uma doença genética, ou seja, ela é transmitida à criança no momento de sua geração. É uma doença que afeta o cromossomo X da criança.

A doença pode ser herdada por um dos progenitores, em seus dois tipos, através do cromossomo X que possua um gene não funcional.

Os dois tipos da doença podem ser herdados por um dos progenitores através do cromossomo X que possua um gene não funcional.

Há casos muito raros em que a doença pode ser adquirida através de alguma mutação genética durante as fases iniciais de desenvolvimento.

Também há a rara possibilidade de se adquirir na vida adulta, nesse caso a hemofilia é causada pela formação de anticorpos que ataquem os fatores de coagulação. Porém, a causa mais comum da doença é através da herança genética.

Sinais e sintomas mais comuns

A doença possui sinais característicos que podem variar com relação à gravidade dela. Normalmente esses sinais são constituídos de episódios de sangramentos que podem ser tanto internos quanto externos.

Quando a pessoa sofre uma variação mais grave de hemofilia, a tendência é que os sangramentos sejam mais graves e frequentes.

Nos casos mais brandos, os pacientes tendem a sofrer com sintomas mais leves comparados aos casos mais graves. Porém, no caso de cirurgias ou traumas graves os sintomas são igualmente graves.

Em ambos os tipos de hemofilia, tanto do tipo A quanto do tipo B, ocorrem sangramentos espontâneos.

Algo que é comum nas pessoas que possuem a hemofilia grave do tipo A são hemorragias internas, mas elas também podem aparecer em casos moderados.

 

Podem ser incluídos como sinais e sintomas da hemofilia:

  • Sangramentos musculares (nos músculos) ou articulares (nas articulações)
  • Sangramentos espontâneos
  • Equimoses (termo utilizado para hematomas comuns)
  • Sangramento prolongado após um pequeno trauma ou cirurgia.

Hemorragias articulares

Hemorragias articulares são as hemorragias internas mais comuns nesses casos. Essas hemorragias ocorrem nas articulações e fazem com que o sangue entre nos espaços articulares.

Elas são mais comuns nas hemofilias de natureza grave, podendo ocorrer por conta de alguma lesão ou de maneira espontânea, não precisando que haja uma contusão aparente para desencadear a hemorragia.

As hemorragias articulares devem ser tratadas rapidamente, caso isso não ocorra, a hemorragia pode causar lesões articulares de natureza permanente e também desfiguração.

No caso dos sangramentos que podem ocorrer em tecidos moles, tais como os músculos ou tecidos na hipoderme são considerados menos graves comparados às hemorragias articulares.

Porém, esses sangramentos também podem causar danos e necessitam de tratamento.

Na vida adulta as hemorragias podem ser menos frequentes, já que o nível de atividades físicas tendem a ser menor.

Como crianças tendem a serem mais ativos e sofrer pequenos traumas cotidianos no decorrer de brincadeiras, os sangramentos na infância tendem a ser mais frequentes comparados aos da vida adulta.

 

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da doença pode ser feito através das dosagens dos fatores de coagulação que podem ser afetados por ela.

Através dessas dosagens é possível ver se a criança possui ou não hemofilia e através do diagnóstico receber informações sobre os cuidados que se deve tomar.

No caso do resultado apresentar a deficiência no fator de coagulação VIII, é necessário fazer uma diferenciação de outra doença que atinge o mesmo fator, já que ela promove a diminuição do fator de coagulação VIII da mesma forma.

O diagnóstico normalmente ocorre no paciente ainda muito jovem, já que se trata de uma doença hereditária.

 

Como é feito o tratamento para hemofilia?

A hemofilia não tem cura, porém existem alguns tratamentos que auxiliam e promovem melhora da doença.

A doença pode ser controlada através de injeções regulares. Essas injeções contém os fatores de coagulação deficientes e realizam uma reposição intravenal desses fatores de coagulação no organismo.

O sucesso do tratamento depende da realização com regularidade de exames e seguir a risca a recomendação do médico, não usando remédios que não façam parte dessas recomendações.

Há a possibilidade de alguns pacientes desenvolverem anticorpos que agem contra os fatores que são injetados com o tratamento de reposição, o que pode dificultar o tratamento.

Dificuldades encontradas no tratamento

Por conta das reposições e a maioria das formulações usadas exigirem o tratamento por meio intravenoso frequente, pode ser um tratamento considerado incômodo tanto para os paciente quanto para seus pais e cuidadores.

Esse fator pode acabar por prejudicar ou até comprometer a adesão ao tratamento.

Uma outra limitação do tratamento, apontada pela Roche, é o possível desenvolvimento de inibidores.

Inibidores nada mais são do que anticorpos que são desenvolvidos pelo sistema imunológico da pessoa e que atacam os fatores VIII que são repostos em seu corpo, já que esses fatores são reconhecidos como corpos estranhos por eles.

O desenvolvimento desses inibidores podem tornar o tratamento de reposição de fatores de coagulação ineficaz.

Estima-se que 25% dos hemofílicos que possuem o tipo A da doença desenvolvem inibidores contra os fatores de coagulação repostos no corpo.

No caso de pessoas que desenvolveram esses inibidores, as opções de tratamento são limitadas.

 

Hemofilia
Hemofilia

A hemofilia no Brasil

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, é comemorado o Dia do Hemofílico no dia 4 de janeiro, procurando promover a conscientização das pessoas com relação à essa doença.

O número de pacientes com hemofilia cadastrados no país é de 12.983 pacientes, tanto com hemofilia do tipo A quanto a do tipo B.

Os tratamentos de hemofilia, no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, são realizados de forma exclusiva pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O SUS oferece aos pacientes uma linha de cuidado voltada tanto para o tratamento quanto para a prevenção de complicações que se estendem à todos os pacientes brasileiros que possuem a doença.

É garantido, aos portadores de hemofilia, pelo Ministério da Saúde, o medicamento direcionado ao tratamento da hemofilia A, que é o mais comum no país. Esse medicamento é o Fator VII Recombinante.

 

Formas de prevenção

A convivência com a hemofilia pode ser algo assustador, ainda mais no período da infância, onde é comum ocorrer quedas, cortes e pequenos acidentes.

Existem formas para deixar essa convivência mais leve, prevenir acidentes e contribuir para a qualidade de vida da criança sem ser restritivo.

 

Tornar a casa um ambiente seguro

É preciso cuidar do ambiente em que a criança vive, tornando-o seguro para a criança pequena que tem hemofilia.

Proteger quinas acentuadas e pontudas com materiais que as suavizem é uma opção, assim como revestir as laterais do berço com proteções acolchoadas são formas de prevenir batidas graves ou contusões.

Em casos mais graves da doença é necessário tomar cuidados com relação à quedas ou situações que podem gerar traumas.

Quando a criança começa suas tentativas de andar, sendo esse um período em que ela cai com frequência, podem ser colocadas proteções nos cotovelos e joelhos.

Os pais também podem construir um ambiente seguro para que a criança realize essas tentativas, uma forma de fazer isso pode ser providenciando um piso acolchoado que podem ser feitos com tapetes de EVA.

 

Atividades físicas podem auxiliar

O fortalecimento dos músculos e o uso de palmilhas, em alguns casos, podem entrar como parte da prevenção também.

O objetivo disso é proporcionar a proteção com relação à sangramentos que possam ocorrer por impacto tanto das articulações quanto dos músculos.

Para que isso ocorra, é necessária a realização de exercícios físicos, mas sempre com a orientação de um profissional especializado nas necessidades físicas de crianças com hemofilia.

Apesar das atividades físicas serem positivas para a criança, atividades tais como skate, judô ou futebol, que oferecem risco de quedas e contusões não são indicadas e devem ser evitadas.

Essas atividades devem ser indicadas por um profissional e acompanhadas por ele.

 

Não coloque seu filho em uma bolha

Não é incomum que os pais se sintam culpados em razão da condição dos filhos, uma vez que o diagnóstico é confirmado.

Nestes casos, é muito importante que haja acompanhamento psicológico, para a criança e também para os pais/responsáveis.

No atendimento psicológico a mãe pode trabalhar os sentimentos que o diagnóstico despertaram e despertam, evitando também que se crie uma redoma na criança, exagerando nos cuidados.

Crianças hemofílicas precisam de cuidados especiais, mas não se pode restringir a criança por conta da doença, seus cuidados devem ser mantidos de maneira natural e permitindo-a liberdades.

 

Referências

 http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/hemofilia.htm

 https://www.roche.com.br/pt/farmaceutica/areas_terapeuticas/hematologia/hemofilia/sobre-a-hemofilia.html

 https://saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46187-hemofilia-conheca-doenca-que-afeta-quase-exclusivamente-homens

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemofilia

 https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Saude/noticia/2018/03/hemofilia-voce-sabe-o-que-e.html

 

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Casal brigando na presença dos filhos: quais as consequências? https://certosaber.com/casal-brigando-na-presenca-dos-filhos-quais-as-consequencias/ https://certosaber.com/casal-brigando-na-presenca-dos-filhos-quais-as-consequencias/#respond Mon, 06 Jul 2020 09:54:42 +0000 https://certosaber.com/?p=8805 Os ambientes com os quais a criança convive, tal como o ambiente doméstico, a escola, clubes, entre outros, impactam diretamente seu desenvolvimento e sua saúde psicológica.

A família é o primeiro grupo do qual a criança faz parte antes de iniciar seu contato com grupos externos ao familiar e ela resguarda um papel importante para a criança.

Quando esse ambiente encontra-se desequilibrado de alguma forma, pode impactar a sensação de segurança, autoestima e desenvolvimento escolar da criança.

Casal brigando na presença dos filhos pode ser um fator que abala o ambiente doméstico e pode trazer graves consequências psicológicas para as crianças que as presenciam.

Abaixo iremos falar um pouco sobre os impactos decorrentes das briga dos pais presenciada pelos filhos, assim como o que se caracteriza como sendo algo impactante e maneiras de prevenção e cuidado com a criança.

Casal brigando na presença dos filhos: o que pode ser prejudicial?

Desentendimentos que podem ocorrer no dia a dia fazem parte da vida de um casal e não apresentam impacto grave nas crianças.

Situações que impactam crianças, caso elas ocorram em sua presença, são aquelas em que ocorrem conflitos constantemente e onde há troca de agressões tais como gritos, expressões agressivas e violências que se dão na frente das crianças.

Conflitos parentais severos ou crônicos podem impactar o desenvolvimento geral da criança, causando consequências negativas psicológicas e cognitivas, porém conflitos menos graves e constantes também apresentam os mesmos impactos.

Além da casal brigando na presença dos filhos causar efeitos psicológicos severos na criança que as presencia com constância, há a possibilidade, também, de impactar o desenvolvimento neurológico da criança.

As crianças podem se tornar mais ansiosas quando constantemente expostas à brigas entre os pais, porém, dependendo da idade, essa ansiedade pode ser demonstrada de formas diferentes.

Mudanças no comportamento de crianças pequenas pode indicar os incômodos gerados por essa exposição, tais como a volta de episódios de enurese noturna (fazer xixi na cama), sendo importante os pais se atentarem à esses sinais dados pela criança.

alienação parental
alienação parental

Pode ser também que a criança fique em um estado constante de insegurança caso as brigas forem frequentes ou envolverem ameaças e violência, podendo ser tanto física quanto verbal.

Desentendimentos podem ser resolvidos de maneiras mais saudáveis e caso cheguem em pontos extremos podem afetar a todos da família, por isso é importante procurar auxílio profissional nos casos em que brigas e discussões chegarem a um ponto não saudável.

Confira 10 receitas saborosas e nutritivas

Briga e discussão: qual é a diferença?

Há uma diferença grande entre uma briga e uma discussão, sendo ela referente à forma como ocorrem e como são solucionados.

 

Discussão

 

No caso nas discussões, são situações no qual as pessoas realizam um debate sobre alguma situação problema, buscando uma solução para ela.

Podem haver discussões mais acaloradas e que saem um pouco de controle, assim como discussões mais brandas e controladas.

O que define a diferença entre a discussão e a briga é a forma como se finaliza e seu objetivo.

Discussões se fazem necessárias às vezes para se solucionar algum problema cotidiano e tem como objetivo a resolução de alguma situação.

Brigas

 

Já as brigas, acabam se caracterizando como um ataque inconsequente entre duas pessoas que é feito de forma violenta e podem envolver ataques realizados de forma física (violência física) ou verbal (violência verbal).

As brigas não ocorrem necessariamente com o fim de trazer resolução para um problema, mas sim atacar inconsequentemente o outro.

Nelas os ataques acabam valendo mais do que soluções para os problemas que as geraram.

A casal brigando na presença dos filhos pode ser muito prejudicial justamente por serem formas de ataque um do outro, trazendo insegurança para a criança.

 


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Quais as consequências da casal brigando na presença dos filhos?

Como falado anteriormente, o ambiente familiar é o primeiro meio social do qual a criança faz parte e é nele que começa a aprender relações interpessoais.

Nos casos de um ambiente que possua relações conflituosas entre os pais e brigas, isso pode afetar diretamente a sensação de segurança da criança, assim como a forma como ela se relaciona com outras pessoas.

Esses impactos podem afetar os relacionamentos da criança, sua convivência no meio escolar com professores e colegas, e até mesmo seus relacionamentos amorosos.

Alguns dos impactos que podem ser observados nas crianças que presenciam muitas brigas e agressividade entre os pais:

 

  • A criança pode sentir e apresentar sinais de insegurança.

 

  • Pode ser encontrada dificuldade de se relacionar com colegas e professores no ambiente escolar.

 

  • As crianças podem se sentir e apresentar sinais de ansiedade.

 

  • Há possibilidade de que haja reprodução e repetição dos comportamentos agressivos em seus relacionamentos interpessoais.

 

  • Pode apresentar complicações, no futuro, para manter relacionamentos amorosos.

 

É comum, também, que crianças muito pequenas se sintam culpadas pelas discussões dos pais, principalmente por não compreenderem direito a situação.

Nesses casos, a criança pode apresentar sintomas físicos, por não conseguir achar outros meios de comunicar suas aflições.

Esses sintomas físicos podem variar entre insônias e dificuldades para dormir a noite, assim como voltar ou começar a fazer xixi na cama (enurese noturna).

Caso a criança apresente esses sinais conjuntamente com um período conflituoso na vida dos pais, é importante que haja a busca por atendimento profissional, tanto para a criança, quanto para os pais.

É importante ter em mente que mesmo dando suporte para a criança que está sendo afetada, se o ambiente que ela vive não apresentar mudanças, muito dificilmente a ajuda poderá surtir completamente o efeito desejado.

alienação parental
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Brigas que envolvem a criança

É comum que haja desentendimentos entre os pais, porém onde reside o real problema é no fato de se manter os conflitos constantes e intensos.

O fator da constância e intensidade são os que mais trazem prejuízos para as crianças que estão presenciando eles.

As brigas presenciadas em si já são prejudiciais para os filhos, porém esse fator acaba se agravando quando o motivo da briga é a própria criança.

Nesses casos, em que o motivo pelos pais brigarem é algo que a criança fez ou ela é mencionada nesses conflitos, o sentimento de culpa que a criança pode sentir pode se intensificar e a criança pode acreditar que é responsável pelos conflitos interparentais.

Quando a criança passa a ser motivo das brigas dos pais, isso pode desencadear uma série de problemas graves que envolvem vários impactos.

Esses impactos podem ocorrer de várias formas, tais como:

 

  • A criança pode desenvolver dificuldades para dormir ou ter um sono de qualidade.

 

  • O desenvolvimento cerebral, dependendo da idade da criança, pode ser negativamente impactado pela situação.

 

  • Os conflitos aumentam o risco da criança desenvolver quadros de ansiedade e depressão.

 

  • Há chance da criança desenvolver comportamentos considerados negativos como forma de resposta ou até de reprodução da agressividade que ela presencia.

 

  • O desenvolvimento escolar da criança pode cair consideravelmente, afetando de forma significativa o aprendizado dela e seu rendimento escolar.

Além das consequências citadas acima, em casos mais graves, as crianças podem desenvolver formas de lidar com a situação que a coloquem em risco, como a automutilação.

Os impactos atingem o desenvolvimento geral da criança, podendo ter danos emocionais, físicos e interpessoais.

Aliado a isso, é capaz da criança reproduzir a violência vivenciada em seu ambiente domiciliar em vários âmbitos da sua vida, tornando um ciclo que pode vir a se repetir em diferentes gerações.

Por conta da gravidade dos impactos, é importante procurar ajuda profissional, não apenas para a criança que apresenta os sinais em si, mas também para os pais, procurando promover mudanças na qualidade do ambiente doméstico.

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É apenas a casal brigando na presença dos filhos que impactam a criança?

As brigas constantes e frequentes, assim como agressões entre os pais são responsáveis pelos impactos citados, porém não são os únicos responsáveis por eles.

É importante se atentar para o fato de que não são apenas brigas que geram impactos nas crianças. Ignorar o companheiro também gera graves consequências para a criança que percebe que um dos pais está ignorando o outro.

Às vezes os pais acham que a criança não percebe o que está acontecendo ou que estão escondendo bem da crianças os conflitos, porém isso não é verdade.

Conflitos entre os pais são percebidos pelas crianças, mesmo quando são escondidos pelos pais, e por não entender o que fazer para melhorar e o que está acontecendo, a criança sente culpa, insegurança, ansiedade e tristeza.

Muito vai depender da forma como a criança vai perceber e interpretar a situação que está ocorrendo entre os pais e no seu ambiente domiciliar, assim como as consequências que esses conflitos terão em sua vida.

São várias as formas possíveis de interpretação com relação ao conflito, se eles podem aumentar ou se agravarem, assim como se podem envolvê-la, porém o que mais preocupa as crianças é se essas brigas e agressões colocam em risco a estabilidade da família.

Além da instabilidade familiar, a casal brigando na presença dos filhos pode levar a criança a temer que haja um prejuízo em sua relação com seus cuidadores, sendo esse prejuízo consequência das brigas constantes.

casal brigando na presença dos filhos
casal brigando na presença dos filhos

Como evitar os impactos das brigas nas crianças?

Lendo isso, pode surgir a questão “mas então não poderei discutir na frente do meu filho?” e uma preocupação com relação a isso.

A discussão, seguindo seu ciclo natural, tende a consistir em um momento que duas partes expõe suas opiniões, discutem sobre elas e chegam a um consenso e um acerto.

Quando são feitas dessa maneira, as discussões não causam problemas para as crianças e são até uma forma de educar a criança sobre formas saudáveis de se solucionar um problema.

É importante também explicar para a criança o que está acontecendo depois que tudo chegar à uma solução, isso pode trazer um sentimento de segurança, já que a criança vai compreender a situação.

 

Os benefícios do debate

 

As crianças não podem ver os debates e discussões como algo negativo, mas sim compreender que as resoluções de problemas devem ser feitas de maneira respeitosa.

Ensinar isso para a criança, ensina-as a assumirem as responsabilidades sobre seu posicionamento, considerar o posicionamento da outra pessoa e compreender que toda ação possui uma consequência.

Resolver impasses é algo saudável, ainda mais quando se faz com respeito, eles implicam refletir sobre o problema e buscar soluções conjuntamente com os outros.

 

O que realmente é prejudicial é a casal brigando na presença dos filhos, quando são constantes, visam a agressão do outro e não chegam à uma solução, assim como não procuram chegar a uma.

Nesses casos em que envolvem agressividade e conflitos mal resolvidos, os impactos podem ser vistos, ainda mais se os pais não explicam a situação para a criança ou a colocam no meio dos motivos da briga.

 

Quais as formas de prevenir que a casal brigando na presença dos filhos aferem as crianças?

Quando as crianças são muito novas, o ideal seria evitar brigas e discussões perto da criança, já que ela não possui recursos para entender a situação.

Se há uma tensão que precisa ser discutida ou resolvida, não seria bom fazer na presença das crianças e nem com elas em casa, ainda mais se há a possibilidade de ser agressiva.

Se houve casal brigando na presença dos filhos, ignorar o conflito pode ser ainda pior do que conversar com a criança sobre ele, já que abre espaço para que as crianças fantasiem sobre os motivos e as consequências.

É importante mostrar para a criança, também, que apesar de tudo, o amor entre os dois ainda existe e nenhum dos pais vai sair de casa por causa da briga.

Colocar a criança em posição de escolher um dos pais e envolvê-la no conflito nunca pode acontecer, podendo ser extremamente prejudicial para a criança.

Também se atentar se a criança apenas vê a discussão e as brigas, mas não o entendimento. É importante que a criança veja o pedido de desculpas e as tentativas de conciliação.

Nos casos em que as brigas forem frequentes, constantes e agressivas, ainda mais se envolver violência física, é extremamente importante que os pais procurem ajuda, não só para a criança, mas para eles também.

Proporcionar um ambiente saudável e manter uma relação saudável é muito importante para a segurança da criança e seu bom desenvolvimento.

Conflitos verbais e físicos, situações em que os pais se ignoram não são ambientes saudáveis e precisam ser melhorados para que isso não impacte a criança de forma permanente.

 

Casal brigando na presença dos filhos – Referências

 

https://f5.folha.uol.com.br/viva-bem/2018/05/ver-os-pais-brigando-com-frequencia-pode-tornar-os-filhos-ansiosos.shtml

https://www.bbc.com/portuguese/geral-43592582

https://leiturinha.com.br/blog/discutir-na-frente-dos-filhos/

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Bullying na escola e suas consequências https://certosaber.com/bullying-na-escola-e-suas-consequencias/ https://certosaber.com/bullying-na-escola-e-suas-consequencias/#comments Wed, 10 Jun 2020 22:08:19 +0000 https://certosaber.com/?p=8809 O bullying é um problema que, apesar de ter recebido mais atenção atualmente, não é algo novo.

Os atos, violências verbais, físicas e psicológicas que hoje levam o nome de bullying, antigamente eram vistos como “brincadeiras” comuns ao ambiente escolar e não recebiam as devidas intervenções.

Esses atos constantes que constituem o bullying na escola podem causar graves consequências psicológicas para as crianças que são alvos dele, podendo afetar o processo de aprendizagem e, em casos mais graves, levarem ao suicídio.

Informações sobre o bullying são importantes para que ele possa ser combatido e para conscientizar pais, professores e alunos sobre os perigos dessa prática.

Quer saber mais sobre o bullying e suas consequências e riscos? Abaixo falaremos com detalhes sobre ele e formas de prevenção.

Afinal, o que é o bullying na escola?

Como dito acima, bullying é um termo que foi dado atualmente que caracteriza práticas que estão presentes no ambiente escolar a muitos anos.

O bullying pode ser caracterizado como violências e intimidações sistematizadas de uma pessoa ou um grupo contra outra pessoa ou grupo.

As discussões sobre esse tema são relativamente recentes, sendo consideradas essas agressões sistemáticas até 1970 como comportamentos naturais das crianças.

Esse quadro de agressões contínuas e repetitivas, que leva o nome de bullying, possuem caráter de perseguição daquele que agride com relação à vítima.

Não é caracterizado por agressão isolada, como a que ocorre em uma briga, mas sim a frequência de agressões diárias e constantes.

Essas agressões podem ser de natureza verbal, física ou psicológica, e a ocorrência delas normalmente é conjunta, ocorrendo as três ao mesmo tempo.

Aqueles que estão em posição de vítima, são intimidadas, ridicularizadas e expostas pelos seus agressores.

Os quadros variados de agressões normalmente são baseadas em características da pessoa que está no lugar da vítima, tais como: características físicas, hábitos, sexualidade, a maneira de ser da pessoa, entre outros.

São usados apelidos vexatórios que normalmente acompanham esses quadros de agressão.

Grupos podem contribuir com esses quadros de agressão sendo espectadores com uma postura inerte frente à elas, essa postura pode contribuir de forma indireta para que as agressões continuem.

O bullying pode ocorrer com adultos, mas para eles se dá o nome de assédio moral. O termo bullying é utilizado em caso de comportamentos agressivos realizados de forma sistemática e frequente por crianças e adolescentes.

É importante ter em mente que o bullying é uma prática injusta, muitas vezes voltada para indivíduos que não podem se defender.

Apesar disso, é importante compreender que também há sofrimento por parte do agressor, já que uma grande parte desses jovens passam por problemas psicológicos.

Os agressores também podem sofrer agressões no ambiente familiar ou escolar, usando o bullying na escola como forma de descarregar a agressividade nos outros.

Bullying na escola
Bullying na escola

Bullying na escola: como ele ocorre?

O bullying não é uma prática que pode ocorrer exclusivamente no ambiente escolar, pode ser identificado em outros lugares, tais como na vizinhança, no condomínio ou em outros grupos dos quais a criança faz parte.

Apesar de poder ocorrer em outros locais, o lugar onde mais acontece o bullying é na escola.

Esse movimento pode ser explicado de algumas formas, levando em conta fatores sociológicos e psicológicos.

 

A escola é o ambiente em que as crianças mais passam tempo

 

Por ser um local onde as crianças passam grande parte do tempo, podendo ser até de forma integral, pode se constituir como um fator que favoreça o bullying ocorrer ali.

Não só por passarem muito tempo no local, mas pela escola ser um ambiente que proporciona relação com um número grande de pessoas.

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Escola como um reflexo da sociedade

 A escola, como um microorganismo social, pode incorporar características de exclusão presentes na sociedade, virando um reflexo dela, e os quais os jovens podem incorporar e reverberar no ambiente escolar.

Padrões de beleza e de comportamento

Como parte desse reflexo social, os padrões de beleza e de comportamentos ditados pela sociedade podem imperar no âmbito escolar também.

Um grupo dominante pode se consolidar como aquele que dita tais padrões, estabelecendo dessa forma um padrão de “normalidade” dentro da escola.

Estipulado esse padrão ou regra de normalidade, todos que fugirem dessa ordem dominante pode ser visto como alguém inferiorizado e que é um alvo digno de sofrimento e exclusão.

Quanto maior a aceitação e popularidade dos jovens que se põem como superiores aos outros, maior as chances de sentirem que estão no direito de causarem esse sofrimento e a exclusão daqueles que não possuem aceitação equivalente.

 

Algumas características do bullying na escola podem ser:

 

  • Insultos
  • Agressões físicas (empurrões, pontapés, dentre outras formas de agressão)
  • Invenção de boatos humilhantes ou situações vexatórias
  • Realização de ameaças, tanto presencialmente, quanto por mensagens
  • Pegar imagens da vítima e difundir imagens (até mesmo pelo meio virtual, ao qual o nome é dado de ciberbullying)
  • Exclusão de atividades sociais (como festas) e pedagógicas (trabalhos em grupo e atividades escolares)

 

A lei antibullying (Lei nº 13.185/15) classifica a agressão sistemática característica do bullying podendo ser das seguintes maneiras:

Agressão Bullying na escola
Agressão Bullying na escola

Verbal

A agressão verbal consiste no uso ou criação de apelidos pejorativos para se referir à pessoa, xingamentos e insultos.

 

Moral

A agressão moral consiste na disseminação de rumores, difamação e calúnia com relação à vítima, causando-lhe sofrimento.

 

Sexual

Pode ser incluso na agressão sexual a indução e/ou abuso, assim como o assédio sexual da vítima.

 

Social

Causar a exclusão da vítima, assim como o isolamento dela e ignorar em situações sociais são caracterizadas como formas de agressão do bullying.

 

Psicológica

A agressão psicológica pode conter comportamentos de perseguição, aterrorizar, amedrontar ou intimidação da vítima, assim como práticas de dominação, manipulação e chantagem.

 

Física

Agressões físicas tais como chutes, socos e bater no outro entram como formas físicas de agressão características da prática do bullying.

 

Material

Ações como furtar os pertences do outro, assim como roubar ou até mesmo destruir também são incluídas pela Lei nº 13.185/15.

 

Virtual

Conhecido como cyberbullying, é caracterizado pela depreciação no meio virtual, envio ou adulteração de fotos e dados pessoais da pessoa que causem ou resultem no sofrimento dela, assim como criar meios com o intuito de gerar constrangimento tanto psicológico quanto social para a vítima.

 


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Os efeitos do bullying podem ser muito graves, já que a vítima pode sofrer perseguição, intimidação e agressão tanto física quanto psicológica constantes pelos agressores.

É importante que pais e profissionais da educação estejam atentos aos sinais de que esteja havendo bullying na escola e resolver a situação de uma forma educativa.

Além disso, é importante conscientizar tanto os agressores, quanto os alunos em geral sobre os efeitos do bullying, assim como dar suporte psicológico às vítimas.

 

Efeitos do bullying na escola

O bullying pode ter efeitos graves nas crianças que são vítimas desse modo de agressão, podendo ser até irreversíveis caso não seja dado o suporte adequado para a criança.

O primeiro sinal notável do bullying na escola é o isolamento social da criança, que se isola progressivamente conforme é exposta às agressões sistemáticas do bullying.

Há muitos quadros que podem ser desencadeados pelas agressões do bullying, podendo haver:

 

  • Queda no rendimento escolar e na autoestima.
  • Dificuldades de socialização.
  • Quadros de depressão, transtorno de ansiedade, síndrome do pânico, dentre outros transtornos psicológicos.

 

Dentre os impactos do bullying pode estar também a evasão escolar, caso a situação não seja manejada de forma adequada pelos pais e profissionais educacionais.

Quando os transtornos psicológicos decorrentes das agressões constantes não são tratados e a vítima não recebe auxílio, esses fatores podem levar ao suicídio.

Essas consequências, caso não recebam um auxílio profissional adequado, podem ser levadas para a vida adulta e dificultar as relações da pessoa, assim como a sua vida em sociedade.

Devido ao impacto tão profundo do bullying naqueles que sofrem com ele é importante que essa prática seja combatida e conscientizada entre as crianças e nos ambientes escolares.

Vítimas do bullying na escola

 

Crianças que são vítimas de bullying na escola podem sofrer algumas alterações de comportamento que podem incluir: alterações repentinas de humor, reclusão por parte das crianças e comportamentos antissociais.

As crianças podem adoecer com frequência e até mesmo, no pior dos casos, começar a ter pensamentos suicidas.

Caso sejam notados, pela família ou professores, alguns sinais que possam indicar que a criança está sofrendo bullying, é importante que procurem conversar com a escola o quanto antes.

Quanto mais cedo o bullying for identificado e for oferecido suporte para as vítimas, menor serão os efeitos e marcas que as agressões sofridas terão nas crianças.

É importante procurar acompanhamento psicológico para a criança, principalmente nos casos mais graves.

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Agressores

 

Também é importante olhar para os agressores, apesar de ser uma prática bem menos difundida.

Muitos casos podem conter uma dinâmica familiar onde há prática de violência sistematizada que acabam afetando a criança e sendo expressas em forma de agressão no ambiente escolar.

Muitos agressores também são crianças com maiores porcentagens de reprovação, por isso é importante também ter um olhar de cuidado para essas crianças.

As medidas tomadas contra o bullying não podem se limitar apenas a castigar as crianças que são responsáveis pelas agressões.

Ao invés disso, é necessário que se olhe para as condições desse aluno, sua história de vida e dinâmica familiar.

É importante identificar a melhor forma de agir, com esse olhar para a criança, lidando de uma forma benéfica para todos os envolvidos, já que todos são afetados de alguma forma.

Formas de identificar o bullying na escola

A melhor forma de identificar o bullying é através dos comportamentos dos jovens e crianças, tanto em casa quanto na escola.

É preciso se atentar quando a criança começa a expressar problemas de autoestima e falas de autodepreciação ou autodestrutivas, já que o bullying tende a afetar justamente a autoestima da criança.

Outros sinais que podem ser indicativos de que está ocorrendo bullying na escola são recusas da criança de ir para a escola e uma redução no rendimento escolar.

Em caso de suspeitas, é importante que os pais e professores se mobilizem para intervir em uma possível intimidação sistemática que possa estar ocorrendo no ambiente escolar.

Também se faz de grande importância procurar suporte para a criança ou jovem que foi vítima dessa intimidação, já que casos graves podem acabar levando ao suicídio e impactando gravemente a vida da criança ou do jovem.

 

Prevenção do bullying

Já se possui uma lei antibullying que instituiu o Programa de Combate à Intimidação Sistemática.

Essa lei foi criada em 2015 e entrou em vigor no ano de 2016, procurando combater essa forma de agressão sistemática dentro dos ambientes escolares.

Nela, o bullying é definido como “[…] todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.”. (Lei nº 13.185/15).

Nessa lei define-se todos os tipos de comportamento que podem ser incluídos e caracterizados como intimidações e agressões sistemáticas, assim como formas de combater essa prática.

Na lei, é dada prioridade à conscientização, não apenas dos alunos, mas também dos pais e familiares destes.

Combater violência com violência não é uma forma efetiva de promover mudanças e qualidade de vida para crianças e jovens dentro do ambiente escolar, podendo ser que as medidas que envolvam apenas castigos e repreensões acabem por piorar a situação.

Para realizar a prevenção e combate do bullying a lei orienta práticas de orientação para os familiares, promovendo conjuntamente conscientização deles, promoção de campanhas e medidas que fortaleçam a cidadania.

A prevenção do bullying não pode ser feita apenas quando houver casos dele nas escolas, mas deve ser realizada de forma que esteja presente diariamente no cotidiano dos jovens e das crianças.

Conscientizar e abordar temas que combatam o preconceito nas escolas, promover formas de incentivo à cooperação grupal e construir uma cultura de bom relacionamento entre as escolas e as famílias podem ser ótimas opções para combater um problema crônico como o bullying.

 

Referências

 

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13185.htm

 

https://escoladainteligencia.com.br/bullying-na-escola/

 

https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/bullying.htm

 

https://www.somospar.com.br/bullying-na-escola-o-que-e-e-como-combater/

 

palavra-chave: bullying na escola

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Relação pais e filhos – Como ter um bom relacionamento com seu filho https://certosaber.com/relacao-pais-e-filhos-como-ter-um-bom-relacionamento-com-seu-filho/ https://certosaber.com/relacao-pais-e-filhos-como-ter-um-bom-relacionamento-com-seu-filho/#respond Fri, 05 Jun 2020 17:06:40 +0000 https://certosaber.com/?p=8803 Relação pais e filhos – A tarefa de desenvolver um bom relacionamento com o seu filho pode, muitas vezes, parecer algo complicado de ser cumprido.

Se, por um lado, há a necessidade de impor limites e educar a criança, por outro, há o desejo de se posicionar enquanto alguém próximo a ela.

Ainda que pareçam tarefas distintas e que, muitas vezes, aparentam anular uma a outra, não é bem assim que as relações funcionam.

Poderá ser trabalhoso, mas também é muito prazeroso, conseguir trabalhar em uma relação positiva com seu filho.

Se posicionar enquanto responsável, transmitindo questões necessárias, mas também como um ponto de suporte e confiança é muito positivo na vida familiar.

Não será uma tarefa fácil conseguir equilibrar as duas questões, mas com o tempo, se percebe que são excludentes, mas sim complementares.

A tarefa da relação pais e filhos pode acabar se mostrando algo mais simples do que imagina.

Essa é uma relação que, como as demais, precisa receber investimentos diários de carinho, respeito e atenção.

Esperar conquistar um relacionamento positivo com uma criança de forma repentina é se posicionar para uma consequente frustração.

Saber que a forma da relação pais e filhos é trabalhar diariamente nessa relação é o primeiro passo para fazê-la dar certo.

Questões relacionadas à individualidade, respeito e rotina familiar podem ser consideradas entre os principais pontos a serem aplicados diariamente.

Ademais, é interessante aplicar hábitos a vida familiar, adequando-os conforme cada família em particular, respeitando suas diferenças.

 

Relação pais e filhos: questões de individualidade

Uma das principais questões que se mostram importantes para o desenvolvimento de um bom relacionamento familiar é o respeito às individualidades.

Não é incomum observar pais que colocam diante seus filhos regras que seguem seus próprios princípios e escolhas.

É compreensível que durante os primeiros anos de vida isso seja feito, uma vez que se busca passar o melhor que compreende a criança.

Assim, a partir de suas próprias experiências, a educação da criança vai se formando, transmitindo a ela uma série de informações.

Aos poucos, os filhos começam a expressar o que apreciam ou não, e é importante que estas questões sejam trabalhadas de forma respeitosa.

Relação pais e filhos
Relação pais e filhos

Aceitar as diferenças que seu filho apresentará ao longo da vida, diante suas ideias e desejos, é algo importante a ser considerado para a relação.

Não há como definir uma fórmula específica da relação pais e filhos, mas se pode partir de aceitar que ele é uma pessoa diferente de você.

Dentre os principais pontos que são abarcados por essa questão, destacam-se:

  • Incentivar sua autonomia e aprendizado;
  • Aprender a ouvir e ser empático;

A princípio pode parecer tarefa fácil incentivar seu filho a se tornar alguém autônomo, óbvia até, enquanto desejos dos pais.

Entretanto, observe que isso pode se tornar um pouco mais complicado quanto isso implica em vivenciar suas próprias dificuldades.

Ver seu filho aprender e desenvolver sua autonomia a cada dia também envolve o deixar sair da zona de conforto e enfrentar situações que gostaria de fazer por ele.

Ainda assim, lembre-se que é indispensável que ele saiba realizar uma variedade de ações de forma individual, podendo se virar sem os pais por perto.

E, permitir que a criança tenha esse conhecimento, não implica em se afastar ou que não será uma figura de importância em sua vida.

Zelar pela autonomia de seu filho é compreender que você pode o auxiliar quando preciso, mas que ele deve saber o que pode fazer sozinho, desenvolvendo confiança em suas próprias habilidades e crescendo de forma mais proveitosa.

Atrelada a essa questão, podemos falar quanto a aprender a ouvir a criança, o que pode se mostrar uma tarefa mais difícil do que parece.

A tarefa da relação pais e filhos pode se mostrar muito mais fácil quando se aprende a ouvi-lo.

Empatizar e ouvir com atenção o que a criança descreve é um fator essencial no desenvolvimento de uma relação positiva.

Se essa questão é trabalhada, conjuntamente já se desenvolve a questão da autonomia e aproximação de pais e filhos.

A medida que se escuta os desejos e opiniões da criança, buscando respeitá-los e conversar a respeito, se trabalha uma posição de apoio e empatia, permitindo que a criança possa falar abertamente sobre dificuldades e acertos.

Se colocar em uma posição de alguém que está sempre correto, menosprezando o que a criança tem a dizer, especialmente sem a ouvir, pode se mostrar um problema no desenvolvimento de uma boa relação.

Experimente dar espaço ao seu filho, a fim de que exponha o que deseja, sem interrupções.

Se permita ouvir e conhecer o que a criança pensa a respeito de determinadas situações ou assuntos, estreitando o laço familiar.

Compreenda que a tarefa da relação pais e filhos é mais do que fazer coisas, é também deixar de fazer.

Assim, experimentar não falar enquanto a criança relata algo, esperando que finalize, pode ser o primeiro passo a ser habituado para uma relação mais proveitosa.

Rotina e presença dos pais em um bom relacionamento familiar

Para além de observar na criança alguém a ser respeitado, ouvindo-a e permitindo o desenvolvimento de sua autonomia, é preciso estar presente.

Fazer parte da rotina da criança é indispensável para que possa a ouvir, assim como realmente a  conhecer.

Da mesma forma, é algo essencial para que a auxilie a desenvolver questões de autonomia e aprendizado referentes a sua faixa etária.

Assim, buscar equilibrar a relação mediando uma rotina familiar pode se mostrar um ótimo auxiliar na busca de relação pais e filhos.

Em muitos casos isso pode se mostrar uma tarefa difícil de ser realizada, em razão das tarefas cotidianas e a dificuldade em manejar horários.

Ainda assim, desenvolver um bom relacionamento estando distante da criança se torna mais complicado, mostrando necessidade de um esforço e dedicação para dedicar algum tempo exclusivo a esta questão.

Neste sentido, considere traçar momentos durante a rotina semanal, mesmo que curtos, visando ter contato com seu filho.

Sempre buscando se lembrar de o respeitar, acolhendo o que ele traz para você, ouvindo e demonstrando interesse por sua vida.

Não é preciso muito para se mostrar um responsável presente, bastando pequenas atitudes, realizadas com frequência a se mostrar participativo.

Considerando isto, tente experimentar ações como:

  • Separar momentos de refeição junto a seu filho;
  • Perguntar como foi seu dia, o que houve de diferente enquanto estavam separados;
  • Questionar quais atividades poderiam fazer juntos;
  • Abrace-o quando puder, faça um cafuné ou outro carinho, mesmo que um sorriso de aprovação diante algo que a criança realizou;
  • Proponha brincadeiras com questões cooperativas para fazerem juntos;

Estas práticas podem ser iniciadas e mantidas durante o desenvolvimento da criança, adaptando-as conforme preciso, fortalecendo o vínculo familiar.

Trabalhar no modo como você e seu filho se relacionam é algo inerente a rotina familiar, pois é algo que deve ser feito a cada dia.

Ter constância nas ações, aplicando-as à sua vida e as tornando algo natural e prazeroso é algo que irá favorecer, ao longo dos anos, sua relação com seu filho.

Considere ainda que, estas são apenas ideias, as quais devem ser mediadas conforme cada realidade familiar.

Saber a relação pais e filhos não é algo que se possa aprender apenas copiando ações que pareçam corretas.

Uma boa relação será baseada em considerar sim indicações gerais, mas adequá-las a você e seu filho, respeitando a individualidade e necessidade de sua família.

Hábitos importantes para desenvolver um bom relacionamento com seu filho.

 

Hábitos que envolvem uma relação agradável com os filhos se mostram como algo muito particular, mas isso não impede de possuir dicas nas quais se basear.

Assim, considere alguns hábitos que se mostram importantes diante a tarefa da relação pais e filhos.

Utilize-os como uma forma de te trazer uma base, adaptando-as à sua realidade.

Descubra o que se mostra mais interessante e eficiente na relação com seu filho, aplicando-a a seu dia-a-dia.

 

  • Cuide de você

Parece bobagem destacar algo assim, uma vez que o foco aqui discutido são as relações com o outro.

Entretanto, é indispensável considerar que para podermos no dedicar de forma adequada a uma relação é preciso que primeiro estejamos bem interiormente.

Não deixe de investir em algum tempo só seu, realizando uma atividade como terapia, meditação ou um esporte, algo que te conecte a si e permita trabalhar o estresse do cotidiano.

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  • Respeite o tempo com a criança

Ter algum tempo para você é importante. Focar no trabalho quando é preciso também. Mas, lembre-se de focar em seu filho quando for o momento de estar com ele.

Experimente deixar o celular de lado ou desativar suas notificações.

Quando for se dedicar a ter uma conversa, brincar ou simplesmente passar algum tempo vendo tv com seu filho, se dedique a essa atividade.

Mostre a criança que respeita a atividade na qual estão envolvidos e que preza pelo tempo que está sendo vivenciado ao seu lado.

  • Cada filho é único

Ter mais de um filho significa trabalhar em mais de uma relação.

Mesmo que as crianças sejam de idades similares, é preciso compreender que são seres individuais e merecem ser tratadas como tal.

Assim, busque dedicar momentos para passar junto a todos os filhos, enfatizando a cooperação familiar, mas tente também aplicar as ideias de um bom relacionamento de forma individual.

Tente mostrar equilíbrio, passando algum tempo exclusivo com cada um de seus filhos, a fim de demonstrar a sua importância enquanto pessoa única em sua vida.

 


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  • Respeite os sentimentos da criança

Talvez dentre as ações descritas mediante a relação pais e filhos essa seja sim uma regra.

Mostrar a seu filho que aceita seus sentimentos, buscando sempre conversar a respeito a fim de compreender e explicar o que for preciso é essencial.

Se a criança está chorando, deixe-a. Não recrimine o que ela está sentindo, mas busque compreender suas razões, se mostrar enquanto suporte.

É importante auxiliar a criança aprender a lidar com suas emoções, visando que possa as ter em maior equilíbrio enquanto se desenvolve.

Ademais, demonstrar apoio e compreensão favorece a ela o ter enquanto alguém de confiança, fortalecendo uma boa relação.

 

  • Aproveite e respeite cada fase de seu filho

Quando se discute sobre relação pais e filhos se fala mais do que estar presente em uma única fase, mas durante sua vida.

Assim, é importante considerar que a criança irá passar por transições, sendo único cada período de desenvolvimento.

Busque adequar as formas de relação entre vocês e as atividades conforme a sua fase e/ou faixa etária, conforme se mostrar necessário.

Pode ser que realizar estas adaptações seja difícil, mas é preciso considerar que conforme crescem, as questões que permeiam o mundo da criança irão mudar.

Os interesses e necessidades de seu filho irão se alterar ao longo dos anos, portanto, é preciso estar ciente de que a forma da relação também irá.

Isso não indica que a uma determinada idade vocês irão se afastar ou que você deixe de ter importância a seu filho.

Diferentes fases significam apenas formas variadas de interação, adequando-as à realidade existente no momento.

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Presença e respeito

A depender do ponto de vista, a tarefa de relação pais e filhos pode parecer muito fácil ou muito difícil.

Mas, não será nenhum dos dois. Haverão momentos de maior facilidade e outros em que dificuldades irão se apresentar.

De forma geral, é preciso se lembrar de pontos principais que estão em qualquer outra relação: estar presente e respeitar o outro.

A criança, como qualquer outro indivíduo, merece receber um bom tratamento, sendo respeitada e amada por suas individualidades.

Quando estas pontuações estão claras se torna muito mais fácil basear seus comportamentos a fim de ter uma boa relação com seu filho.

Estar presente em sua vida e ter interesse em suas atividades, respeitando o seu tempo de desenvolvimento, é o início para conquistar uma relação agradável com a criança.

Em seguida, basta buscar manter as ações positivas entre vocês de forma recorrente.

Lembrando-se que nenhuma relação se forma do nada, é preciso se dedicar a ela e seguir investindo em sua qualidade, mesmo que um pouco a cada dia.

 

 

Referências:

https://www.dicasdemulher.com.br/como-fortalecer-sua-relacao-com-seus-filhos/

https://vipzinho.com.br/confira-10-dicas-para-um-bom-relacionamento-entre-pais-e-filhos/

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Tomar banho junto com os filhos: é algo indicado a se fazer? https://certosaber.com/tomar-banho-junto-com-os-filhos-e-indicado-a-fazer/ https://certosaber.com/tomar-banho-junto-com-os-filhos-e-indicado-a-fazer/#respond Thu, 09 Apr 2020 16:55:54 +0000 https://certosaber.com/?p=8689 No começo da vida, até que as crianças tenham idade o bastante para se manterem em pé, os cuidadores optam por dar banho nos filhos em banheiras.

A banheira proporciona maior confiança aos pais que se atentam à fragilidade dos corpos dos bebês e pela possibilidade de ter maior delicadeza no cuidado com a criança.

Conforme o tempo vai passando, o corpo da criança acaba ganhando mais firmeza e a confiança, por parte dos cuidadores, na capacidade de cuidar da criança aumenta.

Eventualmente os pais começam a perceber que a criança já tem capacidade de tomar banho com eles no chuveiro, acabam por optar por tomar banho junto com os filhos por conta da praticidade do ato, já que cuidar da criança pode ser facilitado quando os pais estão presentes no chuveiro junto com ela.

Além de ser uma atividade mais prática para os pais, o banho pode proporcionar uma interação afetiva e divertida não só para a criança, como para os seus pais também.

Tomar banho junto com os filhos também pode ser trabalhado como uma oportunidade de educar a criança com relação à higiene pessoal.

As diferenças entre os corpos e anatômicas não chamam atenção e nem despertam curiosidade na criança até que atinja os 4 anos de idade, porém, após essa idade se espera que a criança comece expressar curiosidade pelas diferenças observadas.

Sejam diferenças entre o corpo da própria criança e o dos pais ou a diferença entre homens e mulheres, é por volta dessa idade que a criança inicia a formulação de perguntas e apresenta curiosidade.

Além dessa fase levantar questionamentos para os cuidadores com relação à forma com que tratam a temática com as crianças, se é natural ou não, alguns também começam a ter questionamentos se deveriam dar continuidade ou não no ato de tomar banho com os filhos.

Tomar banho junto com os filhos: existe uma idade certa para parar?

As perguntas começam a aparecer entre os 4 e 5 anos, onde as crianças já notam as dissemelhanças entre os corpos, sejam elas entre o próprio e o aspecto físico do adulto ou os aspectos diferenciados entre os corpos dos homens e das mulheres.

Geralmente é nesta etapa que muitos dos pais passam a encontrar desconforto diante a ação de tomar banho junto com os filhos, passando a terminar com este hábito.

Quais são os pontos positivos de se tomar banho junto com os filhos?

Como é nesse ponto em que surgem dúvidas e questões, assim como o auxílio dos pais com relação à higiene pessoal, tomar banho com a criança também pode ter outros pontos positivos.

Se os assuntos forem tratados com naturalidade é possível esclarecer as dúvidas dos filhos, ensinar a aceitarem o próprio corpo, que não devem deixar estranhos tocá-los e coisas que são importantes de serem dialogadas com a criança.

 

Momento de prevenção e esclarecimento de dúvidas

 

Tomar banho junto com os filhos pode ser um bom momento de ensinar as crianças sobre as diferenças entre homens e mulheres, mas não apenas isso.

O momento também é propício para que sejam feitas algumas prevenções sexuais.

Explicações sobre como a criança não pode deixar que ninguém toque nela e ensinar os limites entre o corpo da criança para ela mesma e para os outros é algo importante a ser feito.

Conversar sobre privacidade e o respeito da privacidade com a criança também se faz muito importante, não apenas no banho, mas esse momento pode ser usado para tais tipos de explicação.

Podem também ser esclarecidas dúvidas que a criança apresentar para os pais, não sendo necessário entrar em muitos detalhes, mas sanando as dúvidas da criança em um linguajar no qual ela compreenda.

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No banho também pode-se ensinar a aceitação do próprio corpo

O banho pode ser um momento de ensinar a criança a gostar do próprio corpo, o que pode vir a fortalecer a segurança da criança consigo própria.

É importante que seja tratado com naturalidade, já que dependendo das palavras usadas pode acabar passando a ideia para a criança de que alguma coisa não é normal.

O adulto falar mal de alguma parte do próprio corpo ou tratar características com nojo ou de forma negativa podem ensinar a criança a ser crítica ou olhar para o corpo dela mesma da mesma forma negativa que lhe foi ensinada.

Então, ao se tomar banho junto com os filhos, deve se atentar à forma como se lida com o próprio corpo para não serem passadas concepções negativas para a criança.

A linguagem e a forma como os pais lidam com o próprio corpo ou até mesmo o corpo da criança pode ser fundamental para a construção de uma autoaceitação e fortalecimento da autoestima dos filhos também.

 

Não há um consenso de idade correta

 

O momento de encerrar os banhos não há um consenso, podendo variar de caso a caso e conforme a família, porém, quando as crianças atingem a idade de 4 ou 5 anos elas começam a se dar conta de algumas diferenças físicas.

É nessa época do desenvolvimento das crianças que elas começam a fazer perguntas sobre essas diferenças físicas e apresentar algumas curiosidades.

Alguns pais sentem que é nessa hora que os banhos devem começar a ser individuais, já que os questionamentos, dependendo da forma como são manejados, podem se tornar desconfortáveis.

 

Nudez em família

A nudez pode ser algo natural ou um tabu, mas isso depende de como a família lida com a situação da nudez.

Dependendo da família e da forma como os pais foram criados quando crianças, a questão da nudez e de tomar banho junto com os filhos são questões incômodas.

Atividades como se trocar na presença dos filhos e tomar banho junto com os filhos podem ser realizadas de maneira mais habitual, inspirando naturalidade, quando não há o incômodo dos pais com a presença das crianças.

Porém, conforme as crianças vão atingindo uma determinada idade, elas podem começar a sentir incômodo e passar a ter vergonha de ficarem nuas diante do sexo oposto ou de outras pessoas em geral.

Nesse momento, em que as crianças crescem e começam a desenvolver noções e desejos de privacidade, a nudez pode passar a não ser mais sentida como algo natural de se acontecer.

Quando isso ocorre, o respeito e a preservação dos limites e da privacidade de cada familiar são importantes, já que aos poucos a criança vai desenvolvendo e demonstrando a necessidade da existência desses limites.

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Porém essa questão também possui fatores culturais e de criação, podendo variar com as pessoas, épocas e famílias.

Em algumas famílias o ato de tomar banho junto com os filhos pode ser mal visto e dificilmente os pais estarão confortáveis em fazê-lo, já em outras famílias o ato pode ser realizado de uma forma que expresse naturalidade.

O importante é lidar com o ato de ficar nu de forma confortável para todos.

 

 


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E quais são os cuidados que se devem ter ao tomar banho junto com os filhos?

As ações tomadas envolvem cuidados voltados a respeitar a vontade da criança, mantendo também a sua privacidade.

Sempre levando em consideração que a criança, conforme vai ganhando idade, vai desenvolvendo o senso de vergonha e pode expressar preferir tomar banho sozinha, assim como pedir para deixar de ajudarem em coisas que antes precisava de ajuda.

É importante respeitar a vontade da criança e não fazer com que a vergonha vire uma experiência recorrente toda vez que houver contatos indesejados por ela.

Respeitar as iniciativas da criança e o incômodo que ela possa sentir

 

Conforme a criança vai desenvolvendo maior consciência corporal, entre seus 4 e 5 anos, ela também vai expressando sentimento de vergonha com relação à algumas coisas.

Começa a se tornar normal a criança se recuse a receber ajuda para se vestir, se limpar ou se banhar, preferindo fazer essas coisas por si própria.

Nesses casos, esse se faz o momento ideal para se respeitar as vontades da criança e não impor terem que tomar banho junto com os filhos.

Respeitar o movimento da criança é muito importante, dando espaço para que ela tome banho sozinha, porém inicialmente é uma atividade que ainda requer supervisão dos pais para a segurança da criança.

O desconforto pode partir das duas partes, ainda mais quando surgem as questões por conta da criança, e ele é um bom indicativo do que deve ou não ser continuado.

É nesse momento de questionamentos da criança em que, também, se despertam os questionamentos dos próprios pais se devem ou não continuar com os banhos conjuntos.

Se o banho se tornou desconfortável para os pais e para os filhos é um bom momento para que se converse sobre tomarem banho separados.

Respeitar os próprios limites e conforto

 

Há pais que se sentem confortáveis com a ideia de ficarem nus na frente dos filhos, porém há outros que não sentem conforto com esse ato.

O respeito aos próprios limites e vontades também se faz importante, principalmente pelo fato de que as crianças percebem o desconforto dos pais.

Esse desconforto pode gerar associações negativas com relação à nudez por parte da criança e se tornar um obstáculo para que o banho se torne algo prazeroso e divertido.

Em caso de desconforto, podem ser ensinadas as questões de privacidade à criança, explicando para ela a importância de cada um ter o seu espaço e usando desse momento como uma forma de dialogar com a criança também.

Respeito às demonstrações de independência

 

Conforme as crianças crescem vão adquirindo independência dos pais em pequenas coisas como ir ao banheiro, se vestirem sozinhas, entre outras.

Essas conquistas podem afetar positivamente a criança em termos de autoestima e autoconfiança.

Caso a criança já demonstre sinais de independência e os pais não respeitem eles, podem acabar desestimulando essa independência conquistada.

Ficar atentos a esses sinais também ajudam aos pais a estimular a criança a conquistar independência e também demonstra que os pais respeitam e reconhecem essas conquistas que a criança foi fazendo ao longo do tempo.

 

Quando as crianças demonstram capacidade de tomar banho sozinhas?

Entre a idade dos 3 para 4 anos, a criança já pode ser incentivada a usar a esponja ou o sabonete para tomarem banho sozinhas, porém supervisionadas pelos pais.

Nesse momento os pais têm a possibilidade de aproveitar para ensinar algumas noções anatômicas aos filhos, assim como começar a ensiná-la os nomes das partes do corpo.

O banho pode começar a ser um momento divertido para a criança por si só, e apesar de priorizar a iniciativa da criança, é possível ir retirando aos poucos os brinquedos que ela usava para brincar no banho para dar mais foco à diversão do banho em si.

Com relação aos cabelos, a supervisão pode se estender por mais uns anos, principalmente dependendo do comprimento e das particularidades de cada cabelo, mas pode ir se incentivando aos poucos o aprendizado da criança.

Além de dar autonomia para criança, incentivá-la a iniciar o hábito de tomar banho sozinha também contribui para o tempo e tarefas dos pais, sendo algo benéfico para ir se trabalhando.

 

A escolha de tomar banho com os filhos pode variar muito com relação aos pais e famílias, dependendo da forma com as quais foram criados e como eles se sentem em relação à nudez e a presença dos filhos durante o banho.

Quando o tomar banho com os filhos é algo realizado por ser mais prático, visando ensinar higiene pessoal e intercalar com brincadeiras, se aproximando da criança, isso deve ser sempre feito a respeitando, buscando agir com naturalidade e prezar o conforto e respeito.

Pode ser uma oportunidade para ensinar os filhos a realizarem sua higiene pessoal, aceitar o corpo e também os limites físicos que ela deve impor às outras pessoas, sabendo o que pode ser feito ou não.

É uma atividade que varia de família em família, sendo aceita em algumas, mas podendo não ser tão natural para outras.

O importante é sempre que os pais fiquem atentos às vontades dos filhos, à necessidade de independência e também de privacidade, respeitando-as e estimulando a criança em sua conquista de maneira segura e correta.

Não existe um consenso de quando deve ser encerrado o hábito de levar os filhos para tomar banho, por isso o melhor indicativo varia conforme as perspectivas de cada família e a decisão que for mais respeitosa e confortável para todos.

 

 

Referências:

 

https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2017/12/13/pais-tomarem-banho-com-os-filhos-pequenos-e-bom-ou-ruim-para-as-criancas.htm

 

https://www.justrealmoms.com.br/os-pais-podem-tomar-banho-junto-com-os-filhos-ate-que-idade/

 

https://maeemdia.com/2017/06/05/tomar-banho-com-as-criancas/

 

https://br.guiainfantil.com/blog/saude/higienequando-as-criancas-devem-tomar-banho-sozinhas/

 

https://www.trocandofraldas.com.br/nudez-em-familia-sim-ou-nao-como-lidar/

 

https://gq.globo.com/Paternidade/noticia/2018/02/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-banho-com-os-filhos.html

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https://certosaber.com/tomar-banho-junto-com-os-filhos-e-indicado-a-fazer/feed/ 0
Crianças com medo de dentista: veja como lidar. https://certosaber.com/criancas-com-medo-de-dentista-veja-como-lidar/ https://certosaber.com/criancas-com-medo-de-dentista-veja-como-lidar/#respond Thu, 27 Feb 2020 09:53:26 +0000 https://certosaber.com/?p=8679 O primeiro contato com algo novo pode ser extremamente assustador, com o dentista pode não ser diferente.

Pelos instrumentos usados, procedimentos feitos ou postura do profissional, o medo de dentistas pode surgir na infância e até se estender à vida adulta, em alguns casos, prejudicando a manutenção da saúde bucal.

Esse medo pode vir de variadas formas, tais como: a postura dos pais, desenhos, experiências negativas ou dolorosas.

É importante se informar sobre o assunto para que não tenha um efeito negativo na criança ou até mesmo ele se prolongue durante sua vida.

Veja quais podem ser as causas que levam crianças sentir medo de dentistas, formas de lidar com esse medo, caso a criança já o tenha, e preveni-lo de acontecer.

 

Medo de dentistas é algo comum?

Crianças com medo de dentistas é algo muito comum, esse medo além de ser comum em crianças também é em adultos.

Pesquisas apontam que cerca de 50% da população sente algum tipo de ansiedade antes das consultas ou dos procedimentos.

Porém carregar esse medo por muito tempo e não cuidar dele pode levar à variações mais graves e até transtornos que podem facilitar a negligência do cuidado com a saúde bucal.

Caso esse medo não seja trabalhado, pode acabar se tornando uma fobia, um medo mais extremo que apenas pode ser tratado através de profissionais qualificados.

Ao medo extremo de dentistas é dado o nome de Odontofobia que se caracteriza pelo medo de dentistas em si ou do tratamento dentário, e esse medo levar a graves consequências em questão de cuidados da saúde bucal.

Esse medo patológico de dentistas também já se apresenta como um transtorno reconhecido pela Organização Mundial da Saúde.

O que leva crianças ficarem com medo de dentistas?

Como dito lá em cima, o medo de dentista em crianças pode surgir a partir de experiências negativas, podendo ser elas experiências passadas diretamente com o profissional ou indiretamente.

O medo pode surgir após experiências dolorosas com algum tratamento realizado ou com os instrumentos utilizados.

Pode ser influenciado pelos desenhos ou programas que retratam os tratamentos dentários de forma negativa, criando uma imagem assustadora para a criança.

O local também pode influenciar no desenvolvimento do medo de dentistas em crianças.

Os sons, instrumentos, o barulho do motor, roupas brancas e cheiros químicos podem levar a criança a ter uma experiência negativa, mesmo já tendo frequentado outros ambientes similares.

Além desses inúmeros fatores, a falta de diálogo também pode resultar em crianças com medo de dentista, já que o desconhecimento sobre o que vai acontecer com ela pode abrir espaços para fantasias.

Se o contato nunca houve anteriormente, a criança pode ser muito influenciada pelo que é dito para ela em casa e até pela postura inicial do profissional que é muito importante para esse primeiro contato.

 

Algumas causas mais comuns de ansiedade e do medo de dentistas, segundo a Colgate, são:

  

Dor

Segundo a Colgate, o medo da dor aparece em 6% dos entrevistados, sendo mais comum em adultos.

O medo é proveniente de experiências desagradáveis em atendimentos anteriores que se estenderam para a vida adulta.

 

 

Sentimento de desamparo e perda de controle

É comum o desenvolvimento de fobias em situações da qual a pessoa sente que não possui controle. Em crianças com medo de dentista não é diferente.

Ter que se manter sentado na cadeira, ver os instrumentos se aproximando e fantasiar com possíveis dores pode levar a criança a sentir ansiedade, que se não bem manejada pode vir a se repetir em outros atendimentos.

Constrangimento

O sentimento pode vir da proximidade exigida no atendimento ou até mesmo por uma vergonha pelo estado dos dentes ou da boca.

Independentemente do motivo, o tratamento pode levar a criança a se sentir constrangida e ansiosa.

Nesse caso, o manejo de tais sentimentos também é importante, já que eles podem ir se repetindo em outros atendimentos e gerarem uma ansiedade mais grave.

 

Experiências anteriores

Independentemente do que pode ter acontecido, seja a dor ou sentimentos variados, crianças com medo de dentista podem ter tido uma experiência negativa durante atendimento.

Essa experiência pode fazer com que a consulta posterior cause ansiedade, que se não bem manejada, pode agravar a situação.

 

Sinais e sintomas apresentados por crianças com medo de dentista.

Os sinais que podem ser demonstrados pela criança caso ela esteja sentindo medo em atendimento podem variar e se apresentar tanto física quanto mentalmente.

Podem ocorrer em forma de gritos e choros, mas podem ser expressados de forma mais séria como sentir náuseas, assim como na tentativa de se esconder ou fugir.

É importante se atentar à linguagem corporal da criança quando ela está sendo atendida, já que dentro do atendimento e do contato com os instrumentos, crianças com medo de dentista podem ficar tensas e sentir dificuldades para respirar.

Não existe um limite bem definido entre expressões “normais” e graves de ansiedade, por isso é necessário prestar atenção se o tratamento está sendo mais angustiante para a criança do que deveria.

Alguns sinais que a criança pode apresentar:

 

  • Crises de choro ou gritos durante o atendimento ou a caminho da sala.
  • Insônia ou agitação noturna antes da ida ao dentista, caso ela saiba que o tratamento vai ocorrer no dia seguinte.
  • Apresentar nervosismo extremo na sala de espera ou dentro da sala do dentista.
  • Tentar evitar tratamentos odontológicos ou apresentar resistência à ideia de ir ao dentista.
  • Apresentar medo intenso ou até pânico ao ver os instrumentos ou quando eles estão sendo colocados na boca também pode ser um sinal de que a criança está com medo de dentista.

 

Como lidar com crianças com medo de dentista?

É importante, no caso de a criança já apresentar algum medo relacionado ao tratamento odontológico, que os pais passem segurança para os filhos e um sentimento de tranquilidade com relação ao tratamento.

O auxílio para que a criança fique mais à vontade com o profissional também é de grande importância, podendo deixar a criança mais relaxada durante o procedimento.

As posturas dos pais não são fundamentais apenas durante o atendimento, mas também antes dele.

Usar o dentista como punição e para colocar medo nas crianças não só podem causar o medo de dentistas em si, como podem piorar a situação.

E por último, dê um tempo para a criança se adaptar ao atendimento. Deixá-la ficar à vontade, observar o ambiente e brincar com a cadeira são coisas que vão permitindo a criança ir se acostumando com o local e com o dentista no tempo dela.

Caso o medo de dentista ocorra após uma consulta é necessário avaliar o que pode ter causado esse medo na criança e tentar, através de diálogo, amenizar esse sentimento.

Em casos mais graves é recomendado que se procure um profissional para que o tratamento da saúde bucal da criança não seja prejudicada por ele e que esse problema se prolongue.

 

Primeira consulta: veja algumas dicas de como ajudar a criança.

A primeira consulta é sempre um mistério, será o primeiro contato da criança com o profissional e com um consultório odontológico.

Passar por isso pode causar alguma ansiedade, uma vez que as fantasias criadas pela criança podem ou não serem confirmadas quando chegam ao consultório e fazem o tratamento.

É recomendado ir acostumando a criança ao dentista e associando a higiene bucal com o profissional desde cedo, conscientizando a criança sobre a importância da higiene e da realização dos hábitos.

Crianças com medo de dentista logo no primeiro atendimento é algo normal, mas há coisas que os pais podem fazer para amenizar isso.

Ir primeiro é uma boa estratégia, mesmo que seja apenas para realizar uma limpeza, para que a criança veja que não é nada demais.

Outra forma de suavizar a experiência é encontrando um profissional que esteja acostumado e preparado para atender crianças.

Essa questão é interessante, uma vez que o ambiente é preparado para este tipo de cliente, sendo mais acolhedor e o profissional preparado para possíveis situações diferentes com a criança.

 

Crianças com medo de dentista: como prevenir que aconteça?

Há inúmeras formas de se prevenir que as crianças fiquem com medo de ir ao dentista e iremos falar um pouquinho sobre elas agora.

Começar o tratamento desde cedo e com periodicidade

 

É indicado levar a criança ao dentista o mais cedo possível para que ela já vá associando os cuidados com os dentes ao profissional, que aos poucos se torna um amigo.

Manter a constância de ir periodicamente ao dentista também é uma forma de acostumar a criança, já que é mais fácil sentir ansiedade em situações em que a criança não tem muito contato com o tratamento odontológico.

 

Não usar a imagem do dentista como castigo ou ameaça

 

Usar o dentista para punir a criança ou colocar medo nela pode ser um grande erro e que não deve ser cometido pelos pais.

Ameaçar ou usar o profissional como alguém que irá punir elas por terem comido doces demais ou não escovado os dentes, por exemplo, pode causar sentimentos negativos na criança e até gerar fobias.

Seja o exemplo do seu filho

 

Levar a criança com você nos atendimentos pode ajudar ela a se acostumar com o consultório e com o profissional.

Além disso, crianças gostam de seguir o exemplo dos pais, sendo mais fácil ela querer sentar na cadeira e ir também após ter contato com o atendimento e ver como os pais agiram durante ele.

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Adicione componentes lúdicos

 

Adicionar componentes lúdicos ao atendimento é uma boa forma de distrair a criança.

Brincadeiras com o bichinho da cárie ou picadinhas de formiga podem ajudar a criança a entender o que o dentista está fazendo, assim como distraí-la de possíveis medos.

Tais brincadeiras podem aliviar também as palavras mais impactantes, como “agulha”, que quando substituída por “picadinha de formiga” conta à criança o que vai acontecer sem usar um termo assustador.

 

Odontopediatra

 

Uma boa opção para levar as crianças com medo de dentista, ou crianças no geral, também é procurar um Odontopediatra.

Mas o que seria isso? Odontopediatria é uma área da odontologia especializada em atendimento para crianças, ou seja, o Odontopediatra é um dentista que cuida da saúde bucal infantil.

A maior causa de adultos com medo de dentistas é devido ao fato das experiências negativas que passaram quando crianças, por isso ter um especialista na área é tão importante.

O atendimento infantil requer atenção e cuidado, não só com a postura do profissional, mas também com o ambiente, para deixar as crianças confortáveis e descontraídas.

Na hora do atendimento é importante, também, que os pais informem o odontopediatra sobre qualquer acontecimento negativo pelo qual a criança passou para ajudar o profissional a lidar com o caso.

É interessante ainda que gestantes marquem uma consulta com um profissional odontopediatra, a fim de pedir instruções para os cuidados necessários a partir do nascimento da criança.

   


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Cuidado com as palavras

 

Certos termos são gatilhos para sensações negativas e para o medo, tais como “sangue”, “agulha”, “dor”, entre outras. Por isso é aconselhável evitar associar essas palavras ao atendimento.

Enfatizar pontos positivos e explicar exatamente o que vai acontecer na primeira consulta é uma forma de apaziguar a criança.

Explicar que os dentes vão ser olhados pelo dentista, limpos e cuidados, tira qualquer fantasia negativa que a criança pode criar.

O diálogo, nessas situações, é muito importante. A criança não entende o que está acontecendo e não falar sobre só abre mais espaço para que ela sinta medo do que está por vir.

crianças com medo de dentista
crianças com medo de dentista

Fale a verdade

 

A dica final, mas não menos importante, é falar com seu filho sobre o que vai acontecer e o que está acontecendo.

Como dito anteriormente, o diálogo é essencial para que a criança se sinta segura e confiante na hora de encarar a cadeira.

Esconder a visita ou procedimentos da criança nunca é uma boa ideia.

Ao invés de tentar esconder, conte para a criança que o profissional tem “remedinhos” que ajudam a não sentir nada e que o procedimento, caso necessário, vai ajudar os dentes a ficarem fortes e bonitos.

 

E por último, lide com a situação de forma tranquila, com amor e respeitando o tempo da criança.

Mostrar para o seu filho que ele está acompanhado e que vai correr tudo de forma tranquila dá segurança à criança e também ao profissional.

 

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Referências:

https://www.arevistadamulher.com.br/faq/27116-odontofobia-saiba-como-lidar-com-criancas-que-tem-medo-de-dentista

 

https://soumamae.com.br/criancas-com-medo-de-dentista-como-ajuda-las/

 

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/saude-bucal/atualidades/truques-ajudam-a-acabar-com-o-medo-de-dentista-dos-pequenos,bacf7d0466161410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

 

https://psicoativo.com/2015/12/odontofobia-medo-de-denstista-causas-sintomas-tratamentos.html

 

https://www.colgate.com.br/oral-health/basics/dental-visits/what-is-dental-anxiety-and-phobia

 

https://www.guiadobebe.com.br/o-que-e-odontopediatria/

 

https://blog.qualydentodontologia.com.br/8-tecnicas-para-fazer-a-crianca-perder-o-medo-do-dentista/

 

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COMO EVITAR CÁRIE NAS CRIANÇAS https://certosaber.com/como-evitar-carie-nas-criancas/ https://certosaber.com/como-evitar-carie-nas-criancas/#respond Fri, 17 Jan 2020 14:55:26 +0000 https://certosaber.com/?p=8648 Como evitar a cárie nas crianças? Na atualidade a cárie é uma das doenças que mais acomete as crianças, mesmo sendo um quadro que pode ser facilmente evitado.

Normalmente a cárie se mostra presente nos dentes molares, utilizados para mastigação e que denotam maior dificuldade de escovação.

As pesquisas indicam que pelo menos 20% das crianças menores de 6 anos apresentam quadros de cárie.

Assim, mesmo que para alguns pareça um assunto simples e que não exige discussão, é muito importante estar atento ao que envolve essa questão.

A partir da compreensão que a cárie significa e dicas de cuidado é possível aprender como evitar cárie nas crianças.

A Cárie nas crianças é o mesmo que em adultos?

À primeira vista, a cárie nas crianças pode parecer algo diferente do que ocorre com os adultos, mas não é.

A doença acomete os dentes de leite, presentes nas crianças, do mesmo modo que acontece em adultos, em razão dos restos de alimentos presentes na boca.

Esses pedaços de comida que ficam na boca, devido à falta de higiene bucal adequada, entram em contato com as bactérias bucais.

A ocorrência desta interação resulta na formação de um ácido que corrói os esmaltes dos dentes e que, quando não há tratamento rápido, alcança as camadas mais profundas.

Uma das diferenças entre sua presença nos adultos e nas crianças é que, durante a infância, ela pode ser denominada como Cárie da Primeira Infância (CPI) ou Cárie de Mamadeira.

Neste caso, considera-se que o quadro de cárie está presente em alguém que tem menos de 6 anos de idade e já tiver tido duas ou mais cáries na dentição de leite.

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Geralmente é uma fase que os pais consideram difícil compreender como evitar a cárie nas crianças, assim como a importância dos comportamentos que envolvem essa evitação.

Isso porque, a cárie deve ser evitada mesmo em crianças muito pequenas, as quais ainda estão se alimentando prioritariamente com leite.

É essencial aprender desde cedo como evitar cárie nas crianças, possibilitando que ela tenha uma primeira dentição saudável e faça também uma transição adequada.

O cuidado com a higiene bucal deve iniciar cedo, visando que a criança se torne um adulto com dentes saudáveis.

Quais são as principais causas de cárie nas crianças?

Quando se compreende quais são as principais causas das cáries na infância se torna muito mais fácil a tarefa de aprender como evitar cárie nas crianças.

Mesmo sem consumir alimentos sólidos, a criança ingere leite, suco e outros líquidos que podem conter açucares, os quais podem deixar resíduos na boca, prejudicando os dentes que estão nascendo.

Assim, a ingestão de alimentos sem a higiene adequada posteriormente é uma das principais causas das cáries nas crianças, aliando a aspectos como:

  • Nunca ir ao dentista;
  • Não limpar os dentes e/ou gengivas antes de dormir;
  • Dormir com acesso a sucos de frutas ou leites durante a noite;

A partir dessa principais causas, percebe-se que os motivos pelos quais as crianças apresentam cáries são muito similares aos adultos.

Podendo ser muito atreladas a uma higiene bucal de má qualidade, o que possibilita a formação do ácido que virá a desgastar o dente eventualmente. Mas como evitar a cárie nas crianças?

Entender como evitar a cárie nas crianças é também compreender que sua dentição, embora primária, não dispensa cuidados similares a dos adultos.

Certamente que os produtos e objetos utilizados para essa limpeza são diferentes, mas a intenção do processo é a mesma: manter a saúde bucal.

As visitas ao dentista devem ser frequentes, tanto para aprender métodos de evitação quanto para promover um cuidado precoce no caso de presença de cáries.

O tratamento, em geral, não se torna uma necessidade quando o cuidado de limpeza bucal e acesso a açúcares é realizado de modo adequado, reafirmando que o cuidado é o melhor modo de como evitar cárie nas crianças.

  


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Como tratar cárie na infância e como evitar a cárie nas crianças

O processo de aprender como evitar cárie nas crianças é muito importante, mas se acabou ocorrendo o quadro da doença é importante saber como trata-la.

Isso, é claro, sem esquecer-se de que o principal ponto a ser considerado é a prevenção.

Se houver prevenção, certamente a criança não irá apresentar quadros de cárie.

De todo modo, caso esteja em uma situação onde existe a suspeita de cáries, leve a criança imediatamente a um odontopediatra, isso é, um dentista especializado no tratamento infantil.

A intervenção precoce é muito importante, pois nas fases mais avançadas a situação pode tornar-se mais complexa, causando intensas dores na criança.

O dentista irá avaliar o caso particular que lhe for apresentado, definindo a melhor forma de tratamento conforme a situação.

Em geral, os dentes de leite – presentes na primeira dentição – são muito mais simples de tratar.

O processo de aprender como evitar cárie nas crianças é muito mais que ler textos sobre, é também aplicar o conhecimento obtido e nunca dispensar o auxílio profissional.

Visitando o dentista com regularidade é possível não somente resolver a presença de cáries existentes, mas também as evitar com medidas específicas.

Em casa, os cuidados são básicos e podem ser facilmente serem feitos pelos pais, no consultório o profissional pode sugerir a aplicação de selantes nos dentes ou flúor.

Os selantes funcionam como uma capa protetora, envolvendo os dentes que apresentam maior probabilidade de sofrerem com a cárie, e são um ótimo investimento.

A aplicação de flúor, por sua vez, é mais comum e age como um neutralizador das bactérias presentes na boca.

Assim, ela também cria uma camada protetora e evita que o ácido resultante dos restos alimentícios com as bactérias possa ferir o esmalte dos dentes.

10 Dicas de como evitar cárie nas crianças.

Não há como enfatizar um aspecto diferente quando o assunto é como evitar cárie nas crianças, o básico e essencial é a prevenção.

Embora agir rapidamente, visitando o dentista no primeiro sinal de cárie seja importante, é ainda mais indispensável ser cauteloso antes do surgimento.

Mesmo que pareça simples manter hábitos bucais saudáveis, aprender a como evitar cárie nas crianças pode ser difícil, portanto, considere as dicas a seguir.

Aplicando-as ao cotidiano das crianças será muito mais fácil obter o objetivo de saúde bucal infantil.

Confira 10 receitas saborosas e nutritivas

  1. Atentar-se a ingestão de sucos de frutas é indispensável.

É muito comum que as crianças, especialmente a partir dos 7 meses comecem a contar com sucos de frutas em suas refeições.

Entretanto, esquece-se de que, embora aparentemente inofensivos, esses sucos contém alta quantia de açúcar.

Quando não há higiene bucal após sua ingestão esses açucares podem auxiliar na formação de cáries.

Assim, é extremamente importante tomar medidas que diminuam a concentração de açúcar na região bucal após as refeições.

Dentre essas destacam-se a limpeza oral, além de oferecer água a criança quando a limpeza não é uma possibilidade no momento.

Embora não vá limpar a boca do mesmo modo, a água irá auxiliar a diminuir a quantia de resíduos na região bucal.

  1. A inserção de alimentos industrializados

Um pouco depois do início da alimentação sólida é comum que alguns pais permitam a ingestão de alimentos industrializados.

Assim, a criança ingere balas, pirulitos e batatas fritas, todos alimentos repletos de açúcar e que apresentam grande chance de ficarem presos entre os dentes.

É indispensável estar atento a esses alimentos nos lanches, sempre higienizando a boca após seu consumo, evitando o acúmulo de açucares.

 

  1. Acesso a alimento durante o horário de sono

Tão logo a criança aprende a se alimentar sozinha muitos pais passam a deixar uma mamadeira à disposição, ao seu lado na cama ou berço.

A intenção é que a criança possa se alimentar durante a noite, caso tenha fome.

Porém, é muito importante considerar que após a ingestão desse preparo, seja leite ou um suco, ela não irá fazer nenhum tipo de higiene bucal.

Quando hábito constante, esse período em que ela permanece com restos alimentícios na boca é uma brecha para que a cárie possa se iniciar.

  1. O uso da mamadeira por um longo período

Fazer uso da mamadeira ao invés de um copo, quando a criança já apresenta condições para tanto, atrapalha na evitação de cáries.

Quando a pessoa bebe do copo, o líquido ingerido tem menos probabilidade de deixar vestígios consideráveis nos dentes, aumentando a chance de cáries.

Opte por diminuir o uso da mamadeira quando possível.

 

  1. Dependendo da situação prefira oferecer água

No caso de uma longa viagem, por exemplo, não é ideal disponibilizar para a criança mamadeiras ou copos de leite, suco de frutas ou quaisquer outras bebidas açucaradas.

Durante o trajeto não haverá tempo de realizar higiene adequada, então prefira oferecer água.

Quando for o horário de refeições, dê-se um tempo para oferecer outro líquido de maior substância, mas lembrando-se de higienizar a boca da criança depois.

  1. Faça visitas frequentes ao dentista

Ter um profissional de sua confiança é essencial e não deve ser subestimado.

Idas regulares ao dentista colaboram não somente para a avaliação precoce da cárie, possibilitando o tratamento rápido, como também auxilia na prevenção.

Procedimentos como aplicação de flúor ou selante, como discutido anteriormente, só podem ser feitos por profissionais de odontologia.

Somente seu dentista poderá avaliar e indicar os melhores métodos a serem aplicados. Assim como verificar hábitos a serem alterados, visando a saúde bucal da criança.

 

  1. Escovação dos dentes

A partir de 1 ano a criança já pode escovar os dentes, fazendo uso de cremes específicos indicados pelo odontopediatra.

Essa escovação deve ser feita ao menos duas vezes ao dia, sendo geralmente indicado que ocorra após o café e antes de colocar a criança para dormir.

Isso auxilia em evitar que os resíduos permaneçam na boca e, portanto, evita o surgimento de cáries.

O início do hábito de escovação nesse período de desenvolvimento é indispensável, especialmente considerando que é nesta fase que a criança começa a ingerir sólidos.

Dispensar esse cuidado neste período é muito arriscado diante as possibilidades do surgimento de cáries.

 

  1. Higiene bucal em bebês

Mesmo os bebês precisam ter a higiene bucal feita diariamente, evitando o surgimento de cáries tão logo os dentes comecem a nascer.

Deve-se visar deixar a área bucal sempre limpa, o entorno e também as gengivas, utilizando de panos suaves.

Essa área geralmente fica com resíduos após a alimentação, seja esta amamentação ou ingestão de sucos ou leite.

Mesmo que em pequena quantia eles facilitam para o desenvolvimento de ácidos na região bucal, favorecendo o aparecimento de cáries.

Com o surgimento dos primeiros dentes deve-se começar a fazer uso de escovas específicas para esse fim, adequadas a fase em que o bebê se encontra.

Dessa forma, evita-se o possível surgimento de cáries na primeira dentição, muito comum em razão do descuido neste período.

Pode parecer um exagero para alguns, mas cárie de mamadeira é algo real, e pode causar bastante dor ao bebê, devendo ser evitada sempre que possível.

  1. Verifique o flúor da água de sua casa

Pouca gente sabe, mas um ponto simples a se compreender sobre como evitar cárie nas crianças, é a ingestão de água.

Além da questão da hidratação, a água geralmente apresenta quantias significativas de flúor.

Assim, apenas a ingestão regular do líquido auxilia a manter uma quantia adequada no organismo, auxiliando na prevenção das cáries.

Em alguns locais, a água não apresenta a quantia suficiente de flúor e, portanto, é possível que seja preciso inserir uma suplementação.

Neste caso, comunique ao dentista de seu filho, a fim de encontrar o melhor meio de adequar as quantias necessárias.

 

  1. Atente-se a sua saúde bucal

Quanto mais as crianças crescem mais elas vão aprendendo com o comportamento dos pais, imitando-os e tomando para si seus hábitos.

Considerando isso, compreende-se que pode ser muito mais difícil ensinar uma criança hábitos de higiene bucal se os pais não o demonstram.

O exemplo deve, antes de qualquer outra coisa, partir da própria família.

Hábitos saudáveis, tal como o cuidado diário com a saúde bucal, estão diretamente relacionados com o que a criança aprende em casa.

Frequente seu dentista e demonstre o hábito de higienizar a região oral após as refeições.

Saber como evitar cárie nas crianças abarca também saber como evita-las em si mesmo, apresentando uma saúde bucal exemplar.

 

 

Referências:

https://www.colgate.com.br/oral-health/life-stages/childrens-oral-care/early-childhood-caries-1216

https://www.odontoprevonline.com.br/infantil/caries-em-criancas-como-prevenir-e-tratar

https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/sintomas-doencas-tratamentos/carie-dentaria-prevencao-em-criancas/

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https://certosaber.com/como-evitar-carie-nas-criancas/feed/ 0
Criança tímida – DIFICULDADES DE RELAÇÕES SOCIAIS INFANTIS https://certosaber.com/crianca-timida-dificuldades-de-relacoes-sociais-infantis/ https://certosaber.com/crianca-timida-dificuldades-de-relacoes-sociais-infantis/#respond Thu, 02 Jan 2020 18:25:22 +0000 https://certosaber.com/?p=8627 As relações sociais se mostram como um fator extremamente importante na vida das pessoas, começando no período da infância.

Muitos pais e/ou cuidadores podem encontrar dificuldade em compreender o que implica o desenvolvimento dos filhos diante as questões relacionais.

Compreender se o filho apenas se mostra tímido ou se apresenta dificuldade de relacionar-se socialmente pode ser uma dúvida bastante comum.

Não é uma questão simples de ser respondida, tampouco de ser solucionada quando é o caso, pois requer paciência e persistência por parte dos cuidadores.

Assim, é importante que se tenha maior ênfase em buscar compreender o que implicam as dificuldades de relações sociais infantis (Criança tímida) e as melhores formas para manejar esta situação.

O que implicam as dificuldades de relações sociais infantis (Criança tímida)?

Para muitos pais e cuidadores pode ser difícil identificar o que se caracterizam enquanto dificuldades de relações sociais infantis (Criança tímida).

Um dos principais fatores para esta dificuldade é a realidade única de cada criança.

Sua forma de interagir irá variar conforme as variáveis de sua vida, abarcando seu ambiente, o que já experenciou e como suas habilidades sociais vem sendo trabalhadas.

Ao início da infância, por volta dos dois anos, quando a criança começa a brincar em outros locais além de sua casa, como parquinhos, é bastante provável que ela tenda a preferir atividades solitárias.

Neste caso, dificilmente poderíamos implicar a dificuldade relacional desta criança com algo que represente muito mais do que uma timidez típica de sua idade.

Não se pode deixar de considerar que, alguém nesta faixa etária, provavelmente teve pouco contato com seus pares, assim como com pessoas que não sejam de sua família.

Neste sentido, interação é vista como algo a se desconfiar, pois o outro é desconhecido, e a evitação social pode ser colocada enquanto uma forma inicial de defesa.

Não seria uma situação para se preocupar, mas para incentivar a criança a se relacionar com novas pessoas, a fazendo, por exemplo, através de propor brincadeiras.

A presença dos pais se caracteriza, portanto, como algo a facilitar, intervir de forma a trazer formas para que as crianças interajam entre si.

O papel dos pais é, portanto, ser um facilitador, transmitindo confiança a criança conforme for necessário, propondo atividades que facilitem o envolvimento dos pares.

Através deste tipo de ação, uma criança que aparentava ter dificuldades de se relacionar, irá, na maioria das vezes, apresentar variações na interação com seus pares, melhorando suas habilidades sociais.

As dificuldades de relações sociais infantis (Criança tímida) começam a ser consideradas quando a criança persiste em um comportamento de evitação dos pares, mesmo diante estímulos que facilitam o contato.

Criança tímida
Criança tímida

Deste modo, é importante observar situações como se a criança evita interação, mesmo quando se vai a um mesmo local, diante as mesmas crianças, ou ignora as estratégias de brincadeiras propostas com frequência.

Ademais, esta questão torna-se muito mais fácil de ser observada a partir da idade escolar, pois a criança é posta em um ambiente que facilita a interação.

A escola se caracteriza como um dos principais facilitadores para a socialização, pois fornece oportunidades para que a criança interaja com seus pares.

Deste modo, quando esta fase se inicia a criança aprende aos poucos a interagir de forma mais complexa e aproximada com as outras, pois o ambiente estimula este tipo de contato.

Quando existe persistência no comportamento de dificuldade relacional, mesmo diante um ambiente que transmite familiaridade e conforto, então temos o início de uma situação que deve despertar maior atenção dos pais ou cuidadores.

As dificuldades de relações sociais na infância devem ser consideradas como algo sério, pois irão interferir no desenvolvimento do sujeito e, portanto, em sua vida adulta.

É por essa razão que, diante a persistência em evitar contato com outras crianças, se define que é o momento adequado de considerar buscar auxílio de um profissional de psicologia infantil.

 

Por definição, o que seria a socialização infantil?

A socialização infantil, por definição, vem a ser compreendida da mesma forma que a de adultos, a diferença é que com a criança o processo ainda é desconhecido e, portanto, tende a ser mais complexo de ser vivenciado.

Para a criança, socializar-se envolve um processo primeiro de envolver-se e criar vínculos com sua família e, posteriormente, com outros pares, principalmente no ambiente escolar.

O processo de socialização em si compreende tornar-se parte de algo, envolver-se com um novo grupo, aprendendo hábitos e assimilando a cultura a fim de fazer parte do grupo.

Assim, socializar-se é um movimento constante de aprendizado do que é considerado correto e incorreto no grupo, passando a buscar adequar-se a estes comportamentos.

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Deste modo, observa-se que esta questão é algo que se inicia na infância, aprendendo valores e costumes familiares, mas perdura por toda a vida, interagindo e absorvendo o que rege os demais grupos nos quais buscam ingressar.

Dentre os primeiros ambientes que promovem a relação social para a criança, temos dois principais:

  • A família;
  • O âmbito escolar.

A socialização infantil começa em primeira instância ainda no contato familiar, o qual se pauta como um exemplo o qual a criança vai seguir a fim de se comportar nas situações futuras.

Um envolvimento familiar que permite a criança sentir-se confiante diante o contato com outras pessoas promove um sujeito que tende a ter relações sociais mais positivas.

Posteriormente, a socialização infantil atrela-se a seu contato escolar.

Na maioria das vezes, é no ambiente escolar que a criança vivência suas primeiras interações sociais com desconhecidos, longe dos pais, possibilitando desenvolver habilidades sociais e de autonomia.

Isso é facilitado, pois a realidade escolar possibilita o contato com outras crianças da mesma faixa etária, assim como com adultos, como professores e outros funcionários.

Comumente as dificuldades de relações sociais infantis (Criança tímida)serão percebidas neste contexto, dado os estímulos constantes e facilitadores que não evocam respostas sociais positivas da criança.

A importância dos primeiros vínculos para a socialização adequada.

Em muitos casos, as dificuldades de relações sociais infantis (Criança tímida) se dão em decorrência de uma socialização inadequada na primeira infância.

As primeiras experiências sociais das crianças se dão quando ainda são bebês e, portanto, correspondem a interações com:

  • Pais;
  • Cuidadores;
  • Familiares próximos.

É através do contato com estas pessoas, geralmente presentes desde o nascimento, que a criança consegue adquirir algum nível de confiança no mundo que a cerca.

Quando a criança atinge a idade em que começa a interagir com outras, algum adulto pode auxiliar, promovendo brincadeiras, mas é importante considerar a efetivação do contato como dependente da criança.

Por vezes, ocorre a evitação desta, pois a criança não se sente confiante a interagir de forma adequada com aquilo que tem como desconhecido.

Quando a criança cresce vivenciando um desenvolvimento adequado de vínculo com seus familiares ela se sente segura, o que torna mais provável que tenha condições para lidar com o mundo externo.

A mãe, pai ou cuidadores, representam o ambiente da criança, enquanto ela não pode fazer as coisas por conta própria ou falar a respeito.

Assim, fica sendo tarefa dos adultos ao redor compreender suas necessidades e demonstrar de forma empática o seu auxílio e apoio diante as necessidades que são apresentadas.


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Para evitar questões voltadas as dificuldades de relações sociais infantis (Criança tímida) é imprescindível que a criança tenha sua experiência social inicial seja positiva.

É ainda bebê que a pessoa inicia o seu aprendizado de habilidades necessárias para interagir com outros sujeitos, dentre as quais se configura a inteligência emocional.

Dividida em dois tipos, o desenvolvimento da inteligência emocional é fator determinante na forma em que a criança vai lidar com o mundo exterior.

Os tipos configuram-se entre:

  • Inteligência cognitiva;
  • Inteligência afetiva.

A junção destas duas características dá a criança uma base saudável para que possa se relacionar com o que é exterior a ela e a sua família, o primeiro grupo social a qual se faz pertencente.

O desenvolvimento da inteligência cognitiva auxilia a criança a aprender questões de raciocínio lógico, assim como perceber diferentes ângulos para uma mesma situação.

Assim, é um fator que permite uma interação na qual a criança compreende a perspectiva das outras, o que se postula enquanto um facilitador nas relações.

A inteligência afetiva, por sua vez, conecta-se a habilidade de experenciar e aprender a reconhecer emoções, tanto em si mesma quanto nas outras pessoas.

Nenhuma dessas habilidades são inerentes aos seres humanos, mas são de extrema importância para que possam construir boas relações sociais.

O desenvolvimento da inteligência emocional ocorre de forma constante ao longo da vida, mas se inicia na infância, ainda nos primeiros contatos socais da criança.

Quando ocorre de forma satisfatória tende a colaborar de forma efetiva para a vida social infantil, evitando problemáticas nesta área.

Por se tratar de algo que se inicia tão cedo, é indispensável que os pais e/ou cuidadores compreendam sua importância no desenvolvimento infantil, prezando que isto seja algo visado.

Dificuldades de relações sociais infantis (Criança tímida) dificilmente se mostram presentes em crianças que vivem em um ambiente acolhedor e facilitador diante seu desenvolvimento cognitivo e emocional.

Limites X autonomia: O quanto a socialização é tarefa dos pais e da criança.

Ainda que o primeiro ambiente relacional da criança seja sua interação com a família e, posteriormente, os pais possam – e devam – oferecer auxílio quando necessário, é preciso que se tenha um limite.

Oferecer auxílio, possibilitando que a criança se sinta confiante e apoiada é extremamente importante, mas é preciso também visar que ela aprenda a ser autônoma.

Não será tarefa fácil, mas é importante encontrar um ponto de equilíbrio que permita a criança expressar suas vontades e sentimentos sozinha.

Isso promove no sujeito a sensação de confiança, quanto a ser quem deseja, mas ainda assim respeitando os limites e contenção que são postos pelos adultos.

Tanto na interação com os pais quanto posteriormente já na escola, a criança irá ter de lidar com seus desejos entrando em conflito com as regras do ambiente.

Assim, evitar dificuldades de relações sociais infantis (Criança tímida) é também preparar esta criança para as possíveis frustrações que irão ocorrer em sua vida diária.

É preciso que exista um equilíbrio entre saber se expressar, pautar-se de forma confiante quanto as suas vontades, mas entender que muitas coisas ocorrem de forma diferente e será preciso respeitar.

Quando existe um olhar criterioso para essa questão evita-se que, por exemplo, a criança entre em conflito com seus pares em razão de frustrações ou desrespeito diante a interação.

Saber equilibrar a autonomia da criança com os limites impostos pelos cuidadores e pelo ambiente externo é auxiliar diretamente em um desenvolvimento adequado de sua inteligência emocional.

Uma criança que desde pequena é ensinada da melhor forma a lidar com seus sentimentos, torna-se mais capaz também de lidar com frustrações e a respeitar o outro.

Essa questão é imprescindível diante a questão de lidar com dificuldades de relações sociais infantis (Criança tímida), pois este contato entre crianças não se baseia somente em brincadeiras.

A interação infantil também irá envolver regras, formas especificas de pertencer a um grupo, pois funciona da mesma forma que se compreende a socialização de forma geral.

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Considerando isso, lidar com dificuldades de relações sociais infantis (Criança tímida) vai muito além de colocar a criança em situação de contato com seus pares, é preciso considerar aspectos como:

  • Promover interação adequada com pais/cuidadores;
  • Possibilitar o desenvolvimento da autonomia;
  • Oferecer um ambiente acolhedor no qual a criança se sinta confiante;
  • Trabalhar o desenvolvimento de sua inteligência emocional.

Uma criança com boas relações sociais representa um longo trabalho que tem seu início ainda no contexto familiar, sendo trabalhado desde os meses iniciais.

Quando isto não ocorre e a criança apresenta dificuldades de relações sociais infantis(Criança tímida), independente dos motivos ligados ao quadro, é interessante a presença de auxílio profissional.

Neste sentido, realiza-se um acompanhamento com psicólogo infantil, visando desenvolver as habilidades sociais na criança, auxiliando-a a viver com mais qualidade.

Assim, compreende-se que esta não é uma questão a ser discutida apenas quando a criança atinge a idade escolar, mas sim algo que deve ser visado de forma constante.

Buscar promover ao seu filho possibilidades saudáveis de relações sociais é auxiliá-lo a ter uma vida adulta com muito mais qualidade cognitiva e emocional.

 

 

Criança tímida – Referências

 

http://plenamente.com.br/artigo.php?FhIdArtigo=116

https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/a-socializacao-na-educacao-infantil.htm

https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Desenvolvimento/noticia/2017/12/minha-filha-nao-quer-brincar-com-ninguem-o-que-eu-faco.html

http://www.enciclopedia-crianca.com/relacoes-entre-pares/segundo-especialistas/origem-das-dificuldades-nas-relacoes-entre-pares-na

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https://certosaber.com/crianca-timida-dificuldades-de-relacoes-sociais-infantis/feed/ 0