Divórcio – Certo Saber https://certosaber.com O saber certo para sua família! Mon, 17 Jan 2022 16:09:22 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://certosaber.com/wp-content/uploads/2018/02/cropped-certosaber-icone-32x32.png Divórcio – Certo Saber https://certosaber.com 32 32 Entenda agora mesmo a diferença entre ouvir e escutar https://certosaber.com/entenda-agora-mesmo-a-diferenca-entre-ouvir-e-escutar/ https://certosaber.com/entenda-agora-mesmo-a-diferenca-entre-ouvir-e-escutar/#respond Tue, 17 May 2022 15:22:58 +0000 https://certosaber.com/?p=10014 Cada vez mais as pessoas brigam, discutem e tem intolerância, mas muito disso é por não saberem a diferença entre ouvir e escutar. No caso da criação dos filhos, entender essa diferenciação é crucial para a sua família.

Se você apenas ouvir os seus filhos, acredite: será a mesma coisa que se você não tivesse ouvido. Por outro lado, quando você escuta e mostra que está escutando, a tendência natural é que a criança se desenvolva melhor.

Agora que você entendeu a importância de entender a diferença entre ouvir e escutar, é preciso prosseguir. Dessa forma, é necessário prestar atenção em todos esses pontos, a seguir confira mais informações.

Qual a principal diferença entre ouvir e escutar?

É importante entender uma coisa: esse é o momento em que as pessoas mais deveriam se unir. Porém, as pessoas raramente fazem isso e essa é uma razão para estar atento a uma situação: a diferença entre ouvir e escutar.

Ouvir é um processo mecânico e tem relação com a audição, ou seja, é algo que independe da sua vontade. No entanto, escutar é uma ação que depende do seu desejo de prestar muita atenção no que está sendo dito.

diferença entre ouvir e escutar
diferença entre ouvir e escutar

Quando você escuta, a realidade é que presta atenção naquilo que é dito e por isso requer reflexão. Em seguida, o conteúdo é assimilado e a chance de concordar ou não existe, é primordial prestar atenção em todos esses pontos.

O que não deve ser feito é encontrar argumentos para discordar e nem ter falta de paciência para prestar atenção nisso. Em outras palavras, não dá para entrar para um lado e sair pelo outro, como acontece todos os dias.

Na criação dos seus filhos, a verdade é que entender a diferença entre ouvir e escutar se torna mais fácil com exemplos. Desse modo, veja a seguir algumas vantagens que trazem para o dia a dia da sua família.

Maior interação entre todos

Por mais que não seja algo pensado, a interação dentro de casa é crucial para a família e faz bem a todos. Uma família que não interage e não demonstra carinho entre si, a chance de não ser um ambiente saudável é muito grande.

Para evitar maiores problemas, a família precisa entender a diferença entre ouvir e escutar. Os filhos precisam escutar os pais e o mesmo vale para o outro lado, então é algo que traz vantagens para toda a família envolvida.

Passa confiança para a criança, porque ela sabe a diferença entre ouvir e escutar

Uma criança que entenda a diferença entre ouvir e escutar, ao mesmo tempo tem confiança para seguir em frente. Entretanto, a razão para isso acontecer é o fato dos pais a terem ajudado nessa missão de autoconhecimento.

A confiança é algo primordial para a vida dela, pois a infância é repleta de descobertas e não é algo simples. Vale muito a pena pensar nisso e você terá entendido a importância que existe em diferenciar os pontos citados acima. 

Melhora o rendimento escolar

Uma criança que entende a diferença entre ouvir e escutar, irá entender a importância de prestar atenção na aula. Em outras palavras, ela irá estar escutando o conteúdo e saberá que precisa fazer isso.

Ah! Vale lembrar outra questão: em casa, ao estar fazendo a lição de casa, os pais também ajudam nesse ponto. Por tudo isso, o rendimento escolar é melhorado e os benefícios são grandes para a vida dessa criança. 

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Constrói um ambiente saudável

Ao saber escutar e saber que ouvir é parte do processo, todos na sua casa constroem um ambiente saudável. Ou seja, é uma forma muito relevante de manter o seu lar e com o respeito às opiniões diferentes, se elas surgirem. 

Ensina a criança a importância de escutar o que a interessa

É importante entender que a criança precisa separar aquilo que quer escutar do que não deseja. Por consequência disso, a melhor opção disponível para você é ensinar isso para o seu filho e ressaltar sempre a relevância disso.

A diferença entre ouvir e escutar é primordial para a vida do pequeno, então é algo essencial para o dia a dia. Por fim, coloque em prática e a chance de ensiná-la a atingir os objetivos, através disso, é muito maior.

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Como calcular pensão alimentícia? https://certosaber.com/como-calcular-pensao-alimenticia/ https://certosaber.com/como-calcular-pensao-alimenticia/#respond Thu, 03 Dec 2020 12:11:13 +0000 https://certosaber.com/?p=9868 Descobrir como calcular pensão alimentícia é fundamental e acredite: muda a vida de muitas pessoas. Seja dos pais e das crianças, afinal é uma maneira de garantir o sustente dos filhos e por isso demanda atenção.

É muito frequente acreditar em mitos e algumas informações incorretas, mas a realidade é muito diferente dessa. A ideia principal do texto é mostrar a maneira correta de efetuar o cálculo da pensão e a forma certa de proceder.

O conteúdo demonstra como calcular pensão alimentícia e o principal: os mitos mais comuns sobre o tema. Dessa forma, é chegada a hora de ter todas as informações e ficar de acordo com a lei, evitando problemas futuros.

 


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Como calcular pensão alimentícia da maneira adequada?

O cálculo da pensa alimentícia é dos temas que mais causam desavenças entre os casais que se separaram. Ao mesmo tempo, o valor pago fica sob responsabilidade daquele que não tem a guarda legal dos filhos.

Na maioria dos casos, é o pai que deve efetuar o pagamento e, se não for pago, pode gerar até mesmo prisão. Antes disso, é frequente que aconteça muitas brigas e as mulheres precisam recorrer à justiça para receber.

O valor pago deve suprir as necessidades dos filhos e por isso que os pais precisam cumprir com aquilo que foi combinado previamente. Dentre várias necessidades, confira a seguir as principais que a pensão alimentícia supre:

  • Alimentação; 
  • Conforto; 
  • Cuidado; 
  • Educação; 
  • Lazer; 
  • Moradia; 
  • Saúde; 
  • Vestuário. 
como calcular pensão alimentícia
como calcular pensão alimentícia

Vale lembrar um fato: essas necessidades variam de acordo com a idade para criança e por isso que muda. Portanto, um filho de 3 anos terá uma necessidade diferente de quanto completar 17 anos, não é mesmo!?

Embora várias pessoas não saibam, a realidade é que a pensão alimentícia não é paga apenas de pais para filhos. O oposto também acontece e engloba irmãos, ex-cônjuges e ex-companheiras, mas não é tão divulgado assim.

O principal para aprender a como calcular pensão alimentícia é prestar atenção em todos os detalhes. Ao evitar os erros mais comuns, o cenário muda e a pessoa tem condição de proceder com as duas obrigações.

Pode representar até 50% do holerite

Em primeiro lugar, uma fórmula que te ensina na prática como calcular pensão alimentícia, não existe. Ou seja, a ausência de uma média exata fixada sobre o salário daquele que irá precisar efetuar o pagamento.

O que existe é o famoso teto e vai segundo a lei da pensão alimentícia, aquela que está em vigor de 2016. Detalhe: não acredite naqueles mitos mais comuns e que dizem que há uma fórmula, porque, na verdade, não tem.

O limite do valor da pensão alimentícia subiu para 50% do holerite que aquele que não tem a guarda do filho tem. Por exemplo: se alguém ganha R$3.000,00, o valor a ser pago poderia ser de até R$1.500,00.

Não há nada certo

O teto citado no tópico anterior, não funciona como uma média e é fundamental saber disso, pois evita uma confusão muito comum. Da mesma forma, confira a seguir o motivo para não existir uma média sobre a pensão:

  • Imagine alguém que ganha o salário de R$3.000,00 e tem gastos com saúde, alimentação e ainda possui outro filho, o que dá R$2.000,00;
  • Pagar R$1.500,00 seria impossível e por isso que poderia existir uma combinação para que o pagamento não seja desse valor. 

O motivo é não ter dinheiro para se manter e por isso que descobrir como calcular pensão alimentícia também depende disso. Acreditar que há uma fórmula é um erro e, conforme citado acima, há outros fatores inclusos nisso.

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Fatores que são considerados

Na hora que for ser estipulado o valor da pensão alimentícia, três fatores são considerados: necessidade, possibilidade e proporcionalidade. Sendo assim, é necessário efetuar um estudo profundo e por isso que não há padronização.

Quando for a hora adequada para efetuar a análise, é preciso considerar quais são as necessidades dos filhos. As condições financeiras de quem irá pagar, também merecem atenção e por isso que o estudo é mais complexo.

A pessoa que efetua o pagamento tem a sua parcela de contribuição para que aquela criança possa continuar subsistindo. Antes disso, é preciso que ele também tenha dinheiro para seguir se mantendo e pegando a pensão.

O que a justiça entende dessa situação?

Primeiramente: a responsabilidade por sustentar os filhos são dos pais e isso é algo imutável na legislação. Por outro lado, é necessário que exista uma divisão de responsabilidades pela existência daquela criança.

A proporcionalidade é utilizada e sempre segundo a renda que cada um tem, porque é preciso considerar a situação pessoal. Do mesmo modo, confira a seguir um exemplo para entender como esse processo é realizado?

  • Imagine que a guarda da criança pertence a mãe e ela tem um salário de R$4.000,000 por mês;
  • O pai da criança ganha R$ 2.500,00 por mês e precisa pagar pensão para mais dois filhos do casamento anterior;
  • Nesse caso, a justiça entende que a mãe tem melhores condições financeiras e usa a proporcionalidade para que o pai contribua;
  • Se o pai passar a ter um salário melhor, há chance de negociar um valor mais elevado para as pensões que são pagas. 

Vale lembrar um fato: tudo depende da justiça e não há qualquer tipo de padronização nesse caso. É frequente que um pai precise pagar um valor maior do que em outro caso, mesmo se as condições forem iguais.

O entendimento do juiz é que pauta o valor a ser pago e o que foi preciso para que ele saiba como calcular pensão alimentícia. No entanto, fato é que até que se chegue a um valor, muita negociação aconteceu. 

Como negociar a melhor condição?

A justiça não é algo estático e é possível que haja negociação para encontrar a melhor condição para o caso. Uma maneira eficiente é pedindo a revisão e essa é a famosa Ação Revisional de Alimentos.

O processo é realizado da seguinte forma: a parte que se sente prejudicada deve apresentar os motivos e comprovar os fatos. A apresentação de provas e documentos é fundamental, pois é o que dá mérito a causa na justiça.

Por meio dessa estratégia, em resumo, é possível que o juiz consiga aumentar ou mesmo diminuir o valor da pensão. Esse tipo de situação é comum, sobretudo quando as despesas com filhos aumentam.

É frequente que aquele que paga pensão procure o juiz para diminuir o valor e mostrar que está em condição financeira pior. Juntamente com esse fato, ainda é possível informar que está desempregado e renegociar o pagamento.

Se por acaso não existir mais condição financeira de realizar o pagamento, os avós podem ser convocados para realizar os pagamentos. Contudo, isso acontece apenas quando todas as demais possibilidades foram saturadas.

Com a nova lei, a pessoa que atrasar a pensão em até um mês, pode sofrer a Ação de Execução de Alimentos. Em outras palavras, pode render até pena em regime fechado e pelo prazo de até três meses de detenção.

Ser peso não encerra a divida e, por meio da decisão do STJ, o devedor pode ficar até com o nome sujo. Fica claro um ponto: o não pagamento da pensão é ruim para a criança, mas legalmente quem deixou de pagar também sofre. 

Pagar pensão não é apenas obrigação legal, é uma necessidade e uma obrigação moral

É essencial, antes de mais nada, entender o pagamento da pensão alimentícia sob o pressuposto legal e racional. Assim, todo filho depende dos pais para tudo e pagar o valor é fundamental que a existência da criança prossiga.

É uma necessidade e por isso que o principal é efetuar o pagamento, acima de qualquer outra atitude. Inclusive, a falta de pagamento pode gerar prisão e, mesmo assim, é comum encontrar pessoas que não honram isso.

Se existir alguma dificuldade financeira, basta procurar a pessoa que tem a guarda da criança e conversar sobre a situação. Se não resolver, há o caminho legal e é possível pedir a Ação Revisional de Alimentos.

Deixar de pagar a pensão alimentícia é descumprir uma obrigação moral e também deve ser encarada sob essa visão. Ainda mais atualmente, é preciso que as condições de subsistência dos filhos sejam garantidas pelos pais.

Por fim, aprender a como calcular pensão alimentícia foi mostrada nesse site e ficou claro que depende bastante do caso. De uma forma ou de outra, o principal é que os responsáveis efetuem o pagamento todos os meses. 

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Relação pais e filhos – Como ter um bom relacionamento com seu filho https://certosaber.com/relacao-pais-e-filhos-como-ter-um-bom-relacionamento-com-seu-filho/ https://certosaber.com/relacao-pais-e-filhos-como-ter-um-bom-relacionamento-com-seu-filho/#respond Fri, 05 Jun 2020 17:06:40 +0000 https://certosaber.com/?p=8803 Relação pais e filhos – A tarefa de desenvolver um bom relacionamento com o seu filho pode, muitas vezes, parecer algo complicado de ser cumprido.

Se, por um lado, há a necessidade de impor limites e educar a criança, por outro, há o desejo de se posicionar enquanto alguém próximo a ela.

Ainda que pareçam tarefas distintas e que, muitas vezes, aparentam anular uma a outra, não é bem assim que as relações funcionam.

Poderá ser trabalhoso, mas também é muito prazeroso, conseguir trabalhar em uma relação positiva com seu filho.

Se posicionar enquanto responsável, transmitindo questões necessárias, mas também como um ponto de suporte e confiança é muito positivo na vida familiar.

Não será uma tarefa fácil conseguir equilibrar as duas questões, mas com o tempo, se percebe que são excludentes, mas sim complementares.

A tarefa da relação pais e filhos pode acabar se mostrando algo mais simples do que imagina.

Essa é uma relação que, como as demais, precisa receber investimentos diários de carinho, respeito e atenção.

Esperar conquistar um relacionamento positivo com uma criança de forma repentina é se posicionar para uma consequente frustração.

Saber que a forma da relação pais e filhos é trabalhar diariamente nessa relação é o primeiro passo para fazê-la dar certo.

Questões relacionadas à individualidade, respeito e rotina familiar podem ser consideradas entre os principais pontos a serem aplicados diariamente.

Ademais, é interessante aplicar hábitos a vida familiar, adequando-os conforme cada família em particular, respeitando suas diferenças.

 

Relação pais e filhos: questões de individualidade

Uma das principais questões que se mostram importantes para o desenvolvimento de um bom relacionamento familiar é o respeito às individualidades.

Não é incomum observar pais que colocam diante seus filhos regras que seguem seus próprios princípios e escolhas.

É compreensível que durante os primeiros anos de vida isso seja feito, uma vez que se busca passar o melhor que compreende a criança.

Assim, a partir de suas próprias experiências, a educação da criança vai se formando, transmitindo a ela uma série de informações.

Aos poucos, os filhos começam a expressar o que apreciam ou não, e é importante que estas questões sejam trabalhadas de forma respeitosa.

Relação pais e filhos
Relação pais e filhos

Aceitar as diferenças que seu filho apresentará ao longo da vida, diante suas ideias e desejos, é algo importante a ser considerado para a relação.

Não há como definir uma fórmula específica da relação pais e filhos, mas se pode partir de aceitar que ele é uma pessoa diferente de você.

Dentre os principais pontos que são abarcados por essa questão, destacam-se:

  • Incentivar sua autonomia e aprendizado;
  • Aprender a ouvir e ser empático;

A princípio pode parecer tarefa fácil incentivar seu filho a se tornar alguém autônomo, óbvia até, enquanto desejos dos pais.

Entretanto, observe que isso pode se tornar um pouco mais complicado quanto isso implica em vivenciar suas próprias dificuldades.

Ver seu filho aprender e desenvolver sua autonomia a cada dia também envolve o deixar sair da zona de conforto e enfrentar situações que gostaria de fazer por ele.

Ainda assim, lembre-se que é indispensável que ele saiba realizar uma variedade de ações de forma individual, podendo se virar sem os pais por perto.

E, permitir que a criança tenha esse conhecimento, não implica em se afastar ou que não será uma figura de importância em sua vida.

Zelar pela autonomia de seu filho é compreender que você pode o auxiliar quando preciso, mas que ele deve saber o que pode fazer sozinho, desenvolvendo confiança em suas próprias habilidades e crescendo de forma mais proveitosa.

Atrelada a essa questão, podemos falar quanto a aprender a ouvir a criança, o que pode se mostrar uma tarefa mais difícil do que parece.

A tarefa da relação pais e filhos pode se mostrar muito mais fácil quando se aprende a ouvi-lo.

Empatizar e ouvir com atenção o que a criança descreve é um fator essencial no desenvolvimento de uma relação positiva.

Se essa questão é trabalhada, conjuntamente já se desenvolve a questão da autonomia e aproximação de pais e filhos.

A medida que se escuta os desejos e opiniões da criança, buscando respeitá-los e conversar a respeito, se trabalha uma posição de apoio e empatia, permitindo que a criança possa falar abertamente sobre dificuldades e acertos.

Se colocar em uma posição de alguém que está sempre correto, menosprezando o que a criança tem a dizer, especialmente sem a ouvir, pode se mostrar um problema no desenvolvimento de uma boa relação.

Experimente dar espaço ao seu filho, a fim de que exponha o que deseja, sem interrupções.

Se permita ouvir e conhecer o que a criança pensa a respeito de determinadas situações ou assuntos, estreitando o laço familiar.

Compreenda que a tarefa da relação pais e filhos é mais do que fazer coisas, é também deixar de fazer.

Assim, experimentar não falar enquanto a criança relata algo, esperando que finalize, pode ser o primeiro passo a ser habituado para uma relação mais proveitosa.

Rotina e presença dos pais em um bom relacionamento familiar

Para além de observar na criança alguém a ser respeitado, ouvindo-a e permitindo o desenvolvimento de sua autonomia, é preciso estar presente.

Fazer parte da rotina da criança é indispensável para que possa a ouvir, assim como realmente a  conhecer.

Da mesma forma, é algo essencial para que a auxilie a desenvolver questões de autonomia e aprendizado referentes a sua faixa etária.

Assim, buscar equilibrar a relação mediando uma rotina familiar pode se mostrar um ótimo auxiliar na busca de relação pais e filhos.

Em muitos casos isso pode se mostrar uma tarefa difícil de ser realizada, em razão das tarefas cotidianas e a dificuldade em manejar horários.

Ainda assim, desenvolver um bom relacionamento estando distante da criança se torna mais complicado, mostrando necessidade de um esforço e dedicação para dedicar algum tempo exclusivo a esta questão.

Neste sentido, considere traçar momentos durante a rotina semanal, mesmo que curtos, visando ter contato com seu filho.

Sempre buscando se lembrar de o respeitar, acolhendo o que ele traz para você, ouvindo e demonstrando interesse por sua vida.

Não é preciso muito para se mostrar um responsável presente, bastando pequenas atitudes, realizadas com frequência a se mostrar participativo.

Considerando isto, tente experimentar ações como:

  • Separar momentos de refeição junto a seu filho;
  • Perguntar como foi seu dia, o que houve de diferente enquanto estavam separados;
  • Questionar quais atividades poderiam fazer juntos;
  • Abrace-o quando puder, faça um cafuné ou outro carinho, mesmo que um sorriso de aprovação diante algo que a criança realizou;
  • Proponha brincadeiras com questões cooperativas para fazerem juntos;

Estas práticas podem ser iniciadas e mantidas durante o desenvolvimento da criança, adaptando-as conforme preciso, fortalecendo o vínculo familiar.

Trabalhar no modo como você e seu filho se relacionam é algo inerente a rotina familiar, pois é algo que deve ser feito a cada dia.

Ter constância nas ações, aplicando-as à sua vida e as tornando algo natural e prazeroso é algo que irá favorecer, ao longo dos anos, sua relação com seu filho.

Considere ainda que, estas são apenas ideias, as quais devem ser mediadas conforme cada realidade familiar.

Saber a relação pais e filhos não é algo que se possa aprender apenas copiando ações que pareçam corretas.

Uma boa relação será baseada em considerar sim indicações gerais, mas adequá-las a você e seu filho, respeitando a individualidade e necessidade de sua família.

Hábitos importantes para desenvolver um bom relacionamento com seu filho.

 

Hábitos que envolvem uma relação agradável com os filhos se mostram como algo muito particular, mas isso não impede de possuir dicas nas quais se basear.

Assim, considere alguns hábitos que se mostram importantes diante a tarefa da relação pais e filhos.

Utilize-os como uma forma de te trazer uma base, adaptando-as à sua realidade.

Descubra o que se mostra mais interessante e eficiente na relação com seu filho, aplicando-a a seu dia-a-dia.

 

  • Cuide de você

Parece bobagem destacar algo assim, uma vez que o foco aqui discutido são as relações com o outro.

Entretanto, é indispensável considerar que para podermos no dedicar de forma adequada a uma relação é preciso que primeiro estejamos bem interiormente.

Não deixe de investir em algum tempo só seu, realizando uma atividade como terapia, meditação ou um esporte, algo que te conecte a si e permita trabalhar o estresse do cotidiano.

Confira 10 receitas saborosas e nutritivas

  • Respeite o tempo com a criança

Ter algum tempo para você é importante. Focar no trabalho quando é preciso também. Mas, lembre-se de focar em seu filho quando for o momento de estar com ele.

Experimente deixar o celular de lado ou desativar suas notificações.

Quando for se dedicar a ter uma conversa, brincar ou simplesmente passar algum tempo vendo tv com seu filho, se dedique a essa atividade.

Mostre a criança que respeita a atividade na qual estão envolvidos e que preza pelo tempo que está sendo vivenciado ao seu lado.

  • Cada filho é único

Ter mais de um filho significa trabalhar em mais de uma relação.

Mesmo que as crianças sejam de idades similares, é preciso compreender que são seres individuais e merecem ser tratadas como tal.

Assim, busque dedicar momentos para passar junto a todos os filhos, enfatizando a cooperação familiar, mas tente também aplicar as ideias de um bom relacionamento de forma individual.

Tente mostrar equilíbrio, passando algum tempo exclusivo com cada um de seus filhos, a fim de demonstrar a sua importância enquanto pessoa única em sua vida.

 


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  • Respeite os sentimentos da criança

Talvez dentre as ações descritas mediante a relação pais e filhos essa seja sim uma regra.

Mostrar a seu filho que aceita seus sentimentos, buscando sempre conversar a respeito a fim de compreender e explicar o que for preciso é essencial.

Se a criança está chorando, deixe-a. Não recrimine o que ela está sentindo, mas busque compreender suas razões, se mostrar enquanto suporte.

É importante auxiliar a criança aprender a lidar com suas emoções, visando que possa as ter em maior equilíbrio enquanto se desenvolve.

Ademais, demonstrar apoio e compreensão favorece a ela o ter enquanto alguém de confiança, fortalecendo uma boa relação.

 

  • Aproveite e respeite cada fase de seu filho

Quando se discute sobre relação pais e filhos se fala mais do que estar presente em uma única fase, mas durante sua vida.

Assim, é importante considerar que a criança irá passar por transições, sendo único cada período de desenvolvimento.

Busque adequar as formas de relação entre vocês e as atividades conforme a sua fase e/ou faixa etária, conforme se mostrar necessário.

Pode ser que realizar estas adaptações seja difícil, mas é preciso considerar que conforme crescem, as questões que permeiam o mundo da criança irão mudar.

Os interesses e necessidades de seu filho irão se alterar ao longo dos anos, portanto, é preciso estar ciente de que a forma da relação também irá.

Isso não indica que a uma determinada idade vocês irão se afastar ou que você deixe de ter importância a seu filho.

Diferentes fases significam apenas formas variadas de interação, adequando-as à realidade existente no momento.

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Presença e respeito

A depender do ponto de vista, a tarefa de relação pais e filhos pode parecer muito fácil ou muito difícil.

Mas, não será nenhum dos dois. Haverão momentos de maior facilidade e outros em que dificuldades irão se apresentar.

De forma geral, é preciso se lembrar de pontos principais que estão em qualquer outra relação: estar presente e respeitar o outro.

A criança, como qualquer outro indivíduo, merece receber um bom tratamento, sendo respeitada e amada por suas individualidades.

Quando estas pontuações estão claras se torna muito mais fácil basear seus comportamentos a fim de ter uma boa relação com seu filho.

Estar presente em sua vida e ter interesse em suas atividades, respeitando o seu tempo de desenvolvimento, é o início para conquistar uma relação agradável com a criança.

Em seguida, basta buscar manter as ações positivas entre vocês de forma recorrente.

Lembrando-se que nenhuma relação se forma do nada, é preciso se dedicar a ela e seguir investindo em sua qualidade, mesmo que um pouco a cada dia.

 

 

Referências:

https://www.dicasdemulher.com.br/como-fortalecer-sua-relacao-com-seus-filhos/

https://vipzinho.com.br/confira-10-dicas-para-um-bom-relacionamento-entre-pais-e-filhos/

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Depressão pós-parto: principais sintomas, causas e tratamentos https://certosaber.com/depressao-pos-parto-sintomas-causas-e-tratamentos/ https://certosaber.com/depressao-pos-parto-sintomas-causas-e-tratamentos/#respond Wed, 04 Dec 2019 15:23:31 +0000 https://certosaber.com/?p=8607 O nascimento de um filho é algo que transforma a relação familiar, sendo isso algo natural e esperado.

Porém, muitas vezes essa mudança apresenta aspectos diferentes dos quais são geralmente esperados, trazendo dificuldades para a família.

Uma das situações que pode resultar em uma situação complexa é a se ver diante de um quadro de depressão pós-parto.

Embora seja algo muito pouco discutido, é um tema de extrema importância a ser conhecido.

No Brasil, por exemplo, temos a estatística de para quatro mulheres que dão a luz, pelo menos uma apresenta sintomas de depressão pós-parto.

Tomar conhecimento do que envolve essa situação é algo importante, pois auxilia a realizar diagnóstico rapidamente, além de prover maior entendimento e aceitação da mãe que apresenta os sintomas.

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O que é a depressão pós-parto?

A depressão pós-parto é algo grave que pode acometer mulheres logo após o nascimento dos filhos, fazendo-as sentir com intenso sentimento de melancolia.

Geralmente, após o parto a mulher vivencia um estado de tristeza ou apatia, os quais são normais, pois decorrem de deficiência hormonal deste período.

Porém, quando esse estado prossegue por mais do que um mês, deve-se ficar alerta quanto a possibilidade de um quadro de depressão pós-parto.

A tristeza aqui será diferente do usual, apresentando-se em um grau elevado, o qual atrapalha o interesse da mulher por suas atividades.

Depressão pós-parto
Depressão pós-parto

Nada mais do que é realizado parece fazer sentido ou ser agradável, tarefas cotidianas e mesmo as que traziam prazer passam a ser vistas como cansativas.

Muitas mães que apresentam os sintomas descrevem sentimentos de recusa em relação ao recém-nascido, ao mesmo tempo em que o percebem como alguém que deveriam amar.

A recusa aqui existe em razão de um sentimento de não pertencimento, como se o bebê não fosse seu filho e, portanto, não devesse estar ali.

Esses sentimentos são apenas o começo de algo que pode tornar-se ainda mais complexo e difícil de ser vivenciado pela mulher.

Quem passa por essa situação descreve o quão é difícil perceber-se tendo esta reação frente ao bebê, o que se torna ainda mais complicado devido ao julgamento de terceiros.

Pode ser difícil para as outras pessoas entenderem a situação e, por isso, comentários negativos podem acabar acontecendo, entristecendo as mães ainda mais.

Com isso, a culpa sentida pela mulher em relação aos próprios sentimentos atrela-se ao julgamento que a sociedade coloca sob sua situação.

Quando não se nota o que está havendo os sintomas envolvidos vão se tornando ainda mais fortes, prejudicando a relação da mulher consigo mesma, o filho e familiares, e tornando o tratamento mais complexo.

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Principais sintomas.  

O principal sintoma da depressão pós-parto é sem dúvida a tristeza intensa que a mulher sente.

Atualmente, sabemos que grande parte das mulheres vivencia algum estado de tristeza pós-parto, o que é diferente da depressão.

Os sintomas devem persistir por mais de quinze dias, podendo não surgir de imediato.

Comumente, observam-se os seguintes sintomas:

  • Dificuldade em se dispor a realizar atividades diárias;
  • Pouca interação com o bebê;
  • Descontrole emocional – choro frequente, irritabilidade;
  • Desinteresse sexual;
  • Transtornos do sono e alimentares;
  • Sentimento de incapacidade.

Sintomas como dificuldade para se concentrar, ansiedade e sono excessivo, além de outros, também podem aparecer, embora sejam menos comuns.

Todos esses sintomas podem, em um grau muito menor, acometer a mulher após o nascimento do filho, mas em razão dos níveis hormonais.

Uma vez que o organismo começa a tornar a seu equilíbrio, o que leva cerca de 10 dias, os sintomas vão desaparecendo.

No caso de quem sofre de depressão pós-parto os sintomas não desaparecem, pelo contrário, tendem a tornar-se cada vez mais graves.

Não confunda depressão pós-parto com tristeza pós-parto ou baby blues.

A persistência e intensidade dos sintomas apresentados em um quadro de depressão pós-parto é o principal fator diferencial entre este quadro e a tristeza normal.

É indispensável que o quadro depressivo não seja confundido com outro tipo de situação, evitando que possa tornar-se mais complexo.

A tristeza sentida por muitas mulheres após o nascimento dos filhos é denominada como tristeza pós-parto ou baby blues, o que embora possua sintomas similares a depressão pós-parto, são quadros distintos.

O baby blues é basicamente algo que ocorre em razão de aspectos fisiológicos, ou seja, do próprio organismo da mulher.

Sua presença não é nada mais do que o corpo buscando se readaptar ao pós-parto, retomando os níveis hormonais.

Assim, embora não seja algo agradável de se vivenciar, não irá se prolongar e, tampouco, causa na mãe o mesmo desgaste emocional que um quadro depressivo.

Diferente do baby blues, a depressão pós-parto pode ser resultado de muitos outros fatores que vão além de aspectos do organismo.

Cada um dos elementos envolvidos colabora para o desencadeamento do quadro, o qual piora constantemente quando não diagnosticado adequadamente.

 


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Quais são as causas e os fatores de risco?

Enquanto o baby blues tem sua causa ligada particularmente aos fatores biológicos, a depressão pós-parto pode apresentar uma série de aspectos relacionados.

As causas podem ter relação com questões emocionais, assim como físicas ou de seu cotidiano.

Dentre as causas físicas encontramos principalmente aspectos relativos a regulação hormonal.

As principais alterações que ocorrem e estão relacionados ao quadro envolvem:

  • Queda de estrogênio;
  • Queda de progesterona;
  • Alterações na tireoide;
  • Mudanças no sistema imunológico.

Essas e outras divergências podem acometer a mulher, causando um desiquilíbrio no organismo e facilitando o início de um quadro depressivo.

Quando se discute quanto as causas emocionais citam-se motivos que muitas vezes estão relacionados com a própria situação do tornar-se mãe, mas que podem ser difíceis de serem trabalhados de modo saudável.

Destacam-se causas como:

  • Privação de sono;
  • Estresse;
  • Baixa na autoestima.

Cada um desses itens podem se tornar prejudiciais para a o reestabelecimento da saúde da mulher, influenciando sua saúde como um todo e, possivelmente, acarretando no desenvolvimento da depressão pós-parto.

As causas relacionadas ao cotidiano da mulher, por sua vez, acabam por se desdobrarem também como aspectos emocionais e físicos.

Isso porque se baseiam em situações, fatores do ambiente e tudo o mais que a mulher pouco controle possui sobre, e que acabam a afetando.

Neste sentido, observam-se motivações como:

  • Dificuldade em amamentar;
  • Problemas financeiros;
  • Ciúmes dos outros filhos;
  • Falta de apoio do conjugue e/ou outras pessoas.

Como observa-se, a depressão pós-parto é resultado de uma série de uma elementos que influenciam a saúde da mulher.

Além destes, é importante ainda destacar que existem fatores de risco, os quais podem facilitar o desenvolvimento do quadro.

Nesse sentido, atente-se ao histórico da mulher e se este compreende os seguintes aspectos:

  • Violência doméstica;
  • Falta de apoio do cônjuge, família e amigos;
  • Alto nível de estresse relacionado a problemas de outras áreas da vida;
  • Limitações físicas (antes ou depois do parto);
  • Depressão antes ou durante a gravidez;
  • Familiares com histórico de depressão ou transtorno bipolar;
  • Transtorno bipolar;
  • Desordem disfórica pré-menstrual, entre outros.

Compreender um pouco a respeito da depressão pós-parto é entender que ela não ocorre por um único motivo ou porque a mãe não ame seu bebê.

Este quadro é resultado de uma série de fatores que acabam interagindo e resultando no acometimento da mulher.

Assim, deve-se buscar compreende-lo em sua totalidade, visando proporcionar a mulher o diagnóstico precoce e o melhor tratamento possível.

Como ocorre o tratamento.

Quando pelo menos dois dos sintomas se mostram presentes por mais de duas semanas é muito importante buscar auxílio médico.

Ainda que os sintomas possam parecer bem distintos, somente um diagnóstico médico pode avaliar o caso e definir qual a melhor abordagem de tratamento.

Assim, mesmo que a mulher apresente só tristeza e indisposição, por exemplo, que geralmente são considerados normais, é importante pedir ajuda.

Indo ao médico tão logo perceba que os sintomas não estão desaparecendo torna-se mais fácil aplicar um plano eficiente para trabalha-los em prol da saúde.

Não deixe de buscar auxílio, tampouco de dividir o que vem sentindo com alguém de sua confiança, pelo medo de julgamento, por culpa ou quaisquer outros sentimentos receosos.

O diagnóstico precoce é essencial.

Uma vez em consulta com um profissional, o qual geralmente ocorre com um médico psiquiatra, psicólogo, endocrinologista ou ginecologista, ele irá avaliar seu caso em particular.

Cada pessoa é única e, portanto, é preciso compreender a realidade de cada paciente.

São feitas perguntas que abordam aspectos como:

  • Quais sintomas estão presentes;
  • O tempo de permanência dos sintomas;
  • Histórico médico, avaliando a saúde e fatores de risco;
  • Uso de medicamentos ou suplementos.

Assim, tendo isso como base, o médico irá avaliar o seu caso e, confirmado o quadro depressivo, as medidas cabíveis serão tomadas.

Entre as principais abordagens estão a medicamentosa e o processo psicoterápico.

A linha medicamentosa se pauta principalmente no uso de fármacos antidepressivos.

Geralmente mostra resultados rápidos, em até três semanas, e ocorre aliada a terapia, assim como o acompanhamento do médico psiquiatra.

O processo psicoterápico é indicado tanto nos casos onde há o diagnóstico do quadro quanto durante o período de gravidez, atuando enquanto modo de prevenção.

Preferencialmente ocorre com a mulher e também o pai ou outro cuidador do bebê, criando ações facilitadoras para lidar com os aspectos emocionais existentes na situação.

Além destas, alguns profissionais defendem também o uso da terapia hormonal, o que auxiliaria no equilíbrio do organismo.

Entretanto, essa é uma abordagem que ainda não foi comprovada e, portanto, é muito importante refletir seriamente antes de optar por seu uso.

O pós-parto é um cuidado com toda família.

Embora a depressão pós-parto seja uma situação que acomete mais as mulheres é importante compreender que os homens também podem sofrer com isso.

Isso é algo que pouca gente sabe e que, por vezes, não é discutido em razão de fatores socialmente construídos em relação ao nascimento de filhos e seu desenvolvimento.

Na maioria das vezes, observa-se que este quadro é exclusivamente relacionado as mulheres, em razão dos sintomas atrelados as questões hormonais, pertinentes da gravidez.

Porém, mesmo que os homens não tenham os hormônios como uma questão hormonal que implique em sua saúde neste caso, os outros fatores estão presentes.

Leia nosso artigo sobre alimentação saudável infantil

Assim, elementos relacionados a sua saúde emocional e seu cotidiano podem influenciar para que desenvolva um quadro.

A maioria dos homens que apresenta depressão pós-parto descreve sintomas como tristeza intensa e ansiedade, relativos ao cotidiano e expectativas para o futuro da família.

Em razão do público masculino ser comumente tido como o núcleo provedor das famílias, o homem pode sofrer grande estresse buscando proporcionar o necessário.

A ansiedade se mostra presente diante a dificuldade em lidar com as novas responsabilidades, as quais envolvem não somente suprir necessidades do bebê, mas auxiliar a parceira neste período.

Certamente são sintomas que também podem ser descritos nas mulheres, a depender do funcionamento da família.

Entretanto, são observados em grande parte nos homens, destacando a importância de que se volte o olhar também para eles.

Ter ciência de que a depressão pós-parto é algo que pode acometer mais do que a mãe apresenta uma nova compreensão da dimensão desse transtorno.

Em razão disso, percebe-se, portanto, o quão é indispensável buscar tomar conhecimento das causas e meios de prevenção.

Uma família que busca conhecimento frente aos aspectos de risco relacionados a cada membro pertencente possui mais chance de estar preparado para enfrentar o quadro.

É importante compreender que a depressão pós-parto é algo real e que acomete pessoas o tempo todo, não sendo culpa de ninguém.

O quadro é resultado de uma série de elementos, os quais podem ser trabalhados, visando a prevenção das pessoas envolvidas.

Não existem motivos para culpar ou fazer julgamentos do sujeito acometido, porém existem inúmeras razões para apoia-lo.

Permitir que a pessoa tente enfrentar a situação sozinha pode facilitar para o agravamento dos sintomas, o que irá ter resultados negativos em toda família.

Zelar pela saúde familiar deve envolver mais do que um membro, requer um olhar grupal.

Envolve estar consciente das forças e fraquezas de cada membro individualmente e de todos enquanto família.

Mais do que lutar para vencer um quadro de depressão pós-parto já estabelecido, é preciso comunicação eficaz para prevenir sua ocorrência.

 

Referências:

Depressão pós-parto | Entrevista

https://www.minhavida.com.br/saude/temas/depressao-pos-parto

https://revistacrescer.globo.com/Gravidez/Pos-parto/noticia/2018/07/depressao-pos-parto-o-que-e-quais-sao-os-sintomas-e-como-tratar.html

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https://certosaber.com/depressao-pos-parto-sintomas-causas-e-tratamentos/feed/ 0
Regras para crianças rebeldes https://certosaber.com/regras-para-criancas-rebeldes/ https://certosaber.com/regras-para-criancas-rebeldes/#respond Fri, 02 Aug 2019 21:11:43 +0000 https://certosaber.com/?p=8382 Nunca é fácil educar um filho. Exige dos pais uma série de características: criatividade, autoridade, determinação, persistência, etc. A criança possui uma série de necessidades, as quais precisam ser preenchidas.

Uma delas, é a de impor limites através de regras para crianças. O seu filho deve ver você em uma posição de autoridade, no sentido de que ele o respeite e veja em você um modelo de como tudo deve ser feito. Sem usar de agressividade, a obtenção da autoridade é fundamental.

Cada criança possui uma forma de agir e de ser, o que acaba fazendo com que lidar com cada uma delas seja uma tarefa única. Sendo assim, como veremos, é importante saber bem o que você está fazendo, para impor as regras para crianças e ser respeitado.

Faça a criança saber o que se espera dela

Após a elaboração das regras para crianças, o primeiro passo é fazer com que o seu filho de fato saiba o que se espera dele. Afinal, como ele irá cumprir essas normas caso sequer conheça elas exatamente e saiba do que se trata?

Por isso, em primeiro lugar os pais devem começar estabelecendo bem as normas entre eles mesmo. O que é aceitável e o que não é no comportamento da criança? O que ela deve seguir e o que não? Quais os rumos devem ser dados na educação?

Depois que isso ficar bem claro para ambos, é hora de ter uma boa conversa com o pequeno. A esta altura, as regras para crianças já terão sido elaboradas, o que significa que você já saberá muito bem o que deseja.

Uma vez que já estiver bem estabelecido para os pais, fica mais fácil de expor para os filhos o que pode e o que não pode ser feito. Então, exponha as regras à criança com bastante paciência e conversa, expondo o que pode ou não ser feito.

Caso o seu filho já venha passando dos limites, este processo pode ser um pouco mais trabalhoso. Nesse caso, vá de forma gradual, colocando regras aos poucos, sem ser tudo de uma vez só.

É muito importante que a criança saiba com clareza o que se espera do comportamento dela. Ademais, é igualmente fundamental que ela entenda que quebrar as regras não será algo tolerável.

Também mantenha a consistência daquilo que você promete e combina com a criança. Digamos, por exemplo, que ela queira algum brinquedo no shopping e faça um escândalo por isso, agindo mal e criando confusão.

Os pais não devem comprá-lo de modo algum. Afinal, qual tipo de autoridade terá caso afirme que não é para fazer, mas vai lá e a recompensa com o objeto proibido? Se não pode fazer escândalo pelo brinquedo, então não tem brinquedo.

regras para crianças
regras para crianças

A forma de punição aceitável

Quando você impor as regras para crianças, deve ter em mente que as punições são o seu último recurso. Por isso, tente soluções mais pacíficas e tranquilas antes, evitando qualquer tipo de conflito.

Especialistas no assunto afirmam que o ideal é sempre o diálogo como opção inicial. Tenha isso em mente e explique o que é aceitável e o que não é por algumas vezes, nos primeiros momentos em que seu filho fizer isso.

No entanto, caso ele continue desrespeitando as normas impostas pelos pais ou responsáveis, então a situação pode mudar de figura. É hora de passar para abordagens um pouco mais severas, punitivas.

Aqui não estamos falando de agressividade, no entanto. Pelo contrário. Os castigos podem ficar em limitar o acesso ao que ele gosta de brincar (videogame, jogar futebol, brincar com aquela boneca preferida, etc).

É claro que, no calor do momento, é importante que os pais se lembrem de não exagerar no castigo imposto. Ele deve ser algo bem pensado e que possa ser cumprido. Caso seja um castigo muito longo ou muito complicado de se cumprir, então é capaz de não dar certo e a autoridade se arrefecerá. A criança irá aprender que os limites dela não são tão sólidos assim, e que de vez em quando vale a pena ultrapassá-los.

Na verdade, de forma geral os psicólogos não gostam muito do termo “castigo” e preferem usar “consequência” no lugar. Isso porque normalmente o castigo é ligado a uma punição como se fosse uma multa, em que a criança por vezes nem sabe o que fez de errado.

A consequência, de modo distinto, viria acompanhada de todo um processo explicativo. Ela diz respeito aos pais estarem explicando aos filhos quais regras para crianças eles descumpriram e o porquê de estarem recebendo a punição.

Aprenda a ter os seus limites testados

É inevitável que, via de regra, as crianças testem os limites para saber até onde elas podem ir. Isso não acontece com todas, por certo, mas é algo bem comum de acontecer e os pais têm de estar atentos.

Quando impor regras para crianças, especialmente se o seu filho já for meio desordeiro, poderá ser difícil de assimilar. Digamos que seja proibido mexer no vaso de plantas da sua casa. Provavelmente essa proibição veio porque ele já tinha algum interesse lá.

Então, é possível que ele continue mexendo sob a alegação de “mas eu quero”, enquanto o pai ou a mãe ficam inertes sem saber como proibir. Nestas situações é importante utilizar as formas de diálogo e, se necessário, seguido das punições que citamos acima, pois seu filho está testando você.

Seja firme e leal às suas regras. Demonstre a ele que aquilo é algo sério e que deve ser cumprido. Faça isso, em primeiro lugar, por meio do uso da palavra, dialogando com a criança. Caso não for possível vá para as punições que citamos.

As regras para crianças, em particular as mais levadas, podem ser mais difíceis de serem assimiladas, de acordo com especialistas. Até mesmo por isso é que se torna tão importante deixar tudo claro: o que pode, o que não pode, por que não pode, qual será o castigo, etc.

Entenda que os limites são dos filhos, não dos pais

É muito comum o relato de crianças que querem impor aos seus pais o mesmo limite que é imposto a elas. Nesse caso, se os pais cobram algo, ela cobra o mesmo deles, querendo que cumpram igualmente.

O importante aqui é ter em mente que a posição de autoridade é dos pais. Ou seja, são eles que estabelecem as regras e definem quem deve cumprir e quem não deve, não a criança.

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Portanto, tenha bastante zelo ao lidar com esta questão. Tenha em mente que quem está sendo educado é o seu filho, não você. Ou seja, quem precisa de limites é apenas ele, e não os pais.

Isso não quer dizer que os pais não possam demonstrar o exemplo. Na verdade, podem muito bem fazer isso, na medida em que se sentirem confortáveis e quiserem fazê-lo. Só que isso é diferente do que temos dito aqui.

Bem diferente de querer demonstrar o exemplo é ser cobrado pelo seu filho para que você siga as regras para crianças. Quando os pais demonstram o exemplo, é porque quiseram fazer e entenderam que seria positivo, não porque foram obrigados pela criança.

Aprenda a não ceder e a ser carinhoso e firme

Ao impor as regras para crianças, ter carinho e ter firmeza não são palavras que se opõem. Pelo contrário, a junção delas é que potencializa um bom aprendizado e uma boa educação, capazes de serem mais efetivas.

Por um lado, gritar demasiado com a criança quando ela abre o berreiro querendo algo na marra é bastante nocivo. Neste caso, os pais estão saindo de sua posição de autoridade e tomando uma posição horizontal com a criança – ou seja, os dois estão no mesmo nível de autoridade, manda mais quem berra mais.

Leia nosso artigo sobre como agir se a criança não obedece

Com relação às agressões, é o mesmo. Infelizmente, acaba sendo comum ouvirmos que tal criança não é bem educada por falta de tapas. Isto não é verdade – nem por falta de apanhar nem por falta de berros.

O que realmente funciona é não ceder aos momentos de irritação e estar calmo para dizer com tranquilidade o seu “não”. Não interessa o quanto seu filho esperneie e faça bagunça, se ele não pode fazer algo, então não deixe simplesmente dizendo que não.

Pode ser que ela comece a chorar ou fique mais chateada. Principalmente nestes casos, mas não só neles, explique as suas motivações ao não deixá-lo fazer o que deseja, isso deve funcionar pelo menos parcialmente.

Não desista e seja coerente

Já dissemos até aqui que a consistência é algo que deve ser mantido. Em outras palavras, se é não, então é não. Não existe meio sim nem meio não. Caso você deseje proibi-lo de fazer algo, então não permita de forma alguma.

Isto também é, em outras palavras, coerência. As suas ações devem representar para a criança aquilo que você diz. Ou então as suas regras para crianças não valerão de nada senão para confundi-la. Afinal, o que pode e o que não pode?

Essa coerência não pode ser perdida em momento algum, por isso ligamos ela à persistência. Esteja sempre preparado para fazê-la seguir as regras e para cobrar que elas estejam sendo cumpridas. Não ceda, a não ser nas situações que falaremos mais adiante.

Isso é importante para manter a credibilidade e a autoridade diante de seus filhos. Caso nem os pais cumpram o que eles falaram em termos de proibir determinado comportamento, porque a criança vai cumprir?

Caso ela comece a passar por cima das suas regras e você fizer vista grossa, isso pode acabar se tornando numa bola de neve. Então, nada mais do que os pais falaram precisará ser seguido e vai ficar tudo à mercê das vontades do seu filho.

Educá-lo, a partir disso, será cada vez mais difícil. Indo ainda mais longe, até mesmo o seu convívio social será dificultado. Uma criança que não sabe conviver com o “não”, poderá ter problemas de relacionamentos no futuro, pois não estará preparada emocionalmente a rejeições.

 


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As exceções às regras para crianças

Pode ser que em alguns momentos as suas regras para crianças podem ser quebradas e terem exceções, de fato. Ainda assim, isso se refere a situações bem específicas, as quais a criança deve entender bem. Ou seja, ela deve ter a compreensão do porquê da regra estar sendo quebrada, qual é o motivo.

Digamos, por exemplo, que os pais levem o filho para visitarem um amiguinho. Pode ser que algumas regras impostas pelos pais dos amiguinhos sejam diferentes das suas com relação ao ambiente deles.

Neste caso, pode ser interessante que o seu filho respeite as regras daquela casa, uma vez que não está na sua, mas sim na do amigo. Digamos que os pais do coleguinha permitam jogar brincar de bola dentro de casa, sendo isto algo que você não deixa, por exemplo.

Então deixe claro que aquilo é uma particularidade daquele ambiente, e que seu filho só pode fazer lá. Uma vez que estiver em sua casa, as regras convencionais voltarão a ser aplicadas. Ou seja, nada de bola dentro de casa.

Aliás, mesmo que este amiguinho o qual os pais permitem o uso da bola em casa visite seu filho a regra se mantém. Ou seja, sua casa, suas regras; casa do amiguinho, regras que podem ser adaptadas.

Nesse caso, se for o amiguinho que estiver visitando o seu filho, é ele quem deve seguir suas regras. O ideal é que a explicação do que pode e do que não pode ser feito fique entre as crianças. Isto é, seu filho expõe ao amigo que brincar de bola dentro de casa não é viável.

Mensagem final

O que podemos concluir até aqui, é que na educação de uma criança é de fundamental importância a imposição de limites. Isto deve ser feito a partir de regras, colocadas de forma muito claras sobre o que deve e o que não deve ser feito.

De acordo com profissionais e especialistas, isto deve ser realizado sobretudo na base do diálogo. A agressão nunca é uma alternativa. Pelo contrário, os castigos, ou “consequências, vêm na forma de castigos, os quais devem ser bem explicados.

 

Referências

https://pt.aleteia.org/2014/07/26/10-regras-de-ouro-que-ajudarao-seus-filhos-a-respeitar-a-autoridade/

https://revistacrescer.globo.com/noticia/2018/01/como-ensinar-limites-ao-seu-filho.html

https://delas.ig.com.br/filhos/2012-10-23/7-passos-para-recuperar-a-autoridade-com-seu-filho.html

http://www.cbvweb.com.br/blog/como-fazer-combinados-com-seu-filho-e-estabelecer-regras-com-facilidade/

https://www.megacurioso.com.br/comportamento/45227-10-regras-de-ouro-para-que-seus-filhos-saibam-respeita-lo.htm

 

 

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Como agir com criança teimosa? https://certosaber.com/como-agir-com-crianca-teimosa/ https://certosaber.com/como-agir-com-crianca-teimosa/#comments Wed, 10 Jul 2019 11:14:29 +0000 https://certosaber.com/?p=8378 Um dos maiores desafios dos pais é a dificuldade de fazer a criança entender os limites impostos a ela e obedecê-los sem resistência. Vários fatores interferem nessa situação e podem estar atrapalhando na educação dos pequenos.

Ao contrário do que muitos pensam, utilizar da violência se a criança teimosa não é um recurso recomendado. Na maioria das vezes faz a criança estar sujeita a traumas e medos que ela pode levar para toda a vida.

Algumas dicas simples podem ser valiosas para se obter um melhor desempenho quando o uma criança teimosa. Desse modo, sem que seja necessária medidas mais drásticas como é o caso do uso da agressão física.

O papel da criança na família

Atualmente no Brasil, inclusive, é proibido o uso de castigos físicos ou tratamentos cruéis e degradantes contra crianças e adolescentes. Isto está previsto na lei 13.010/2014, conhecida informalmente como “Lei da palmada”.

Segundo especialistas, o entendimento da criança de que existem normas e que ela precisa segui-las faz parte do seu aprendizado e desenvolvimento, sendo extremamente necessário na educação.  Algumas orientações se tornam importantes para que isso ocorra da forma branda e efetiva.

Primeiramente, é importante que o filho saiba seu papel e importância dentro da família, e que se construa um ambiente harmônico em casa. Isso permite que a criança entenda que obedecer aos pais contribui para a manutenção de uma convivência pacífica e sem conflitos.

Uma dica para integrar mais a criança é, por exemplo, a existência de um lugar reservado para ela na mesa de jantar, ouvir com atenção quando ela solicitar, entre outras atitudes que reforcem esse conceito de importância dentro da convivência em família.

Quanto tempo e como dar atenção à criança?

Além disso, outra questão essencial é a existência de um bom vínculo afetivo dos pais com os filhos. Dar carinho, conversar são atitudes fundamentais para qualquer criança, inclusive se a  criança teimosa.

Quando a criança está segura de que detém a atenção dos pais, ela entende que não precisa desobedecer ordens para chamar atenção. Assim, se torna uma criança que não obedece.

Aliás, não é mandatório que essa atenção seja prolongada, alguns especialistas afirmam que a qualidade do tempo de brincadeiras com o filho é muito mais importante do que a quantidade de horas despendidas.

Chegar do trabalho e brincar, conversar, demonstrar amor a criança em 15 minutos, pode ser mais efetivo do que um dia inteiro com ela sem uma interação direta. Da mesma forma, criar um bom vínculo não é sinônimo de mimos e presentes. O maior presente nesse momento é a atenção e integração com o filho.

Ainda assim, não pense em dar atenção ao seu filho de forma cronometrada, como se fosse uma obrigação sua. Pelo contrário, faça isso por amor, dedicando o tempo que quiser, criando vínculos firmes com ele.

Mesmo com quando a criança teimosa, muitas vezes os sintomas da desobediência podem ser suprimidos apenas com um bom relacionamento. Tente estar presente enquanto estiver com ele. Mesmo nos momentos em que ele passar do limite, explique o porquê daquele comportamento ser errado.

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Criando uma rotina para o seu filho

Outra dica é sobre a criação de uma rotina para o pequeno. É fundamental que ele tenha seus afazeres cotidianos relativamente predeterminados pelos pais, pois isso trás segurança, diminui a ansiedade e faz com que ele se sinta cuidado.

Com o passar do tempo, pode-se flexibilizar certa autonomia para a criança em pequenos afazeres, para que ela se sinta capaz de idealizá-los.  Assim, ela se sente mais capaz com o tempo e própria de suas responsabilidades, ajudando quando a criança teimosa.

Um outro ponto muito importante de ser abordado, é também relacionado a rotina, mas agora a dos próprios pais que muitas vezes tem cargas de trabalho estendidas e prolongadas. Especialistas apontam que por mais que a criança sinta falta dos pais, ela consegue entender a situação quando é explicado a ela sobre a necessidade dos pais de trabalhar.

Isto está de acordo com o que já vínhamos falando anteriormente: deixe a criança sempre a par do que está acontecendo. Não subvalorize a capacidade de entendimento do seu filho e explique a ele o que está acontecendo e porque chegará atrasado, por exemplo.

É claro que nem sempre a reação dele será a das melhores, mas é importante que os pais tentem fazê-los entender a partir do diálogo. Explicar e buscar a compreensão deles é melhor do que as brigas e as imposições.

Justamente do sentimento da criança de não estar sendo compreendido que pode derivar a desobediência e uma criança que não obedece. Avaliar a causa de cada caso é tarefa apenas para um profissional, como um psicólogo infantil, mas já podemos ter uma ideia de algumas tendências e padrões, como este.

criança teimosa
criança teimosa

O problema da superproteção

Um problema relacionado começa quando os pais se culpabilizam por estarem ausentes e tentam compensar a ausência através de permissividade ou da superproteção. Isso pode ativar, se a criança teimosa, alguns comportamentos em particular.

Quando os filhos percebem a culpa que os pais sentem, não é incomum inclusive de se utilizarem de comportamentos manipuladores.  Os pais precisam se sentir livres e autônomos na educação, educar sem culpa e entender que isso faz parte de sua responsabilidade para com aquela criança.

Com relação a imposição de regras e limites, dê sempre ordens claras. Se utilize da linguagem apropriada para a idade e com tom firme. Olhe nos olhos. O carinho e a firmeza são os seus aliados, sempre juntos. Pense que a educação, mesmo que dura, é necessária.

Após veicular a ordem pela primeira vez, aguarde alguns instantes para ver se a criança fará conforme solicitado. Caso não tenha surtido efeito, pegue-a pela mão e acompanhe ela na execução. Dessa forma ela entende que fará o que foi solicitado de uma forma ou de outra.

Uma outra maneira é dar uma pequena autonomia de escolha a criança, mas que em todas as opções ela faça o que foi imposto. Um exemplo seria quando se torna necessário colocá-la na cadeirinha do carro: ao invés de simplesmente falar firmemente que ela deve sentar na cadeira, pode-se utilizar de perguntas como “vou colocar você na cadeirinha, você quer colocar o cinto de segurança ou quer que a mamãe coloque para você?”. Sempre dispondo duas opções que serão favoráveis a atividade que os pais precisam desempenhar.

Desse modo, o que a criança terá de fazer é escolher uma entre as duas opções que você deu. E, qualquer uma que ela escolher, terá cumprido os seus objetivos, que eram os de colocá-la na cadeirinha.

Lidando com o problema “criança teimosa”

Apesar de todo o empenho, é sempre importante estar preparado para a desobediência. Ela é natural da criança enquanto ela testa os limites em que pode chegar. Ao desobedecer ela busca uma satisfação momentânea, nem sempre é para desafiar os pais.

Nesse momento é necessário agir com calma e firmeza se a criança teimosa. Saiba o valor do “não”, de forma que ele não seja dito aleatoriamente, para que a criança entenda que quando os pais dizem não, é porque não é para fazer mesmo determinada atitude.

E aí a pergunta que sempre resta: e se fizer birra? É novamente momento de manter a calma, em especial se estiver em locais públicos. Não de atenção a opinião e olhares dos outros, apenas mostre a criança de que você precisa escutar as necessidades dela, mas não a birra.

Não ceda ao que ela quer, pois isso reforça para ela que fazer birra é algo que trará o que ela deseja. Você pode tentar desviar a atenção dela para outra coisa nessa hora.

 


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A babá e quem mais ajudar na criação deve ser bem orientada

Os pais devem orientar muito claramente quem auxilia a cuidar da criança. Se a criança não obedece, ações para evitar esta desobediência requerem um esforço contínuo, que abrange a todos que lidam com este filho.

Não dá para aceitar, por exemplo, que a babá ou os avós permitam regras distintas daquelas que os pais coloquem. Isto só vai confundir a cabeça da criança e criar margem para que ela tenha um comportamento divergente em relação ao que se deseja.

Em outras palavras, não é nada benéfico quando não se seguem as suas regras na criação do seu filho. A consequência, não só de confusão na cabeça de seu filho, é também que acaba fragilizando as suas normas e favorecendo o surgimento de comportamentos diferentes do que você deseja.

Para tanto, não esqueça de deixar bem claro para todos os que cuidam do seu filho o que é permitido e o que não é. Tenha uma conversa bem franca e clara com a babá, demonstrando quais são os limites e qual é a importância deles. Ela será o seu braço na sua ausência.

Com os avós, sabemos que esta situação acaba sendo mais complicada, uma vez que eles tendem ser demasiadamente permissivos. No entanto, não muda a orientação: deixe claro o que pode e o que não pode.

Algo, porém, que até pode ser permitido é a flexibilização de algumas regras na casa dos avós, por exemplo. No entanto, a criança deve entender muito bem, com as suas explicações, que aquilo só é possível lá porque é uma casa diferente e só naquele momento.

Quando voltar à sua casa, as normas e os limites de antes seguem os mesmos. Qualquer conduta que os ultrapasse, deverá resultar nas consequências previstas, como uma conversa séria ou um castigo, em última instância.

Na casa dos amiguinhos e de outros a orientação é a mesma. Pode sair, mas somente lá. O importante é que a criança entenda que isto só está acontecendo porque o ambiente é outro e cada lugar tem as suas próprias normas de conduta.

Leia nosso artigo sobre como incentivar seu filho a ler

Saiba focalizar as suas ordens

Adicionalmente, temos de entender também que a cabeça da criança funciona de uma forma diferente da nossa. Não espere que o seu filho vá dar ouvidos se você mandar ele tomar banho enquanto estiver brincando.

São duas situações bem diferentes, que envolvem climas distintos e não devem ser tratados em conjunto. Cada ordem sua deve ter um foco claro, porque simplesmente a criança pode não dar ouvidos ao que você está falando.

Seguindo nosso exemplo, quando seu filho está brincando, suas energias e concentrações mentais estão todas focadas na brincadeira. Não é nem por má vontade que ele não se concentra no seu pedido de ir tomar banho.

Isso acontece porque ele está tão ligado e focado na brincadeira que quase literalmente esquece de todo o resto. Portanto, saiba entender que cada ordem tem o seu momento e que a criança tem um ritmo muito próprio.

Às vezes, se a criança teimosa apenas precisa ser melhor compreendida e a abordagem dos pais pode mudar para melhor. Não faça uma competição pela atenção dela, mas saiba os momentos exatos e as formas de passar as instruções.

Digamos ainda que ele esteja brincando, mas que é hora do banho. Já sabemos, portanto, que ficar gritando e competindo com a brincadeira é uma péssima ideia e que é algo que piora se a criança teimosa. Então, como fazer?

  • Peça à criança para parar a brincadeira
  • Agache e fale olhando no olho
  • Fale o nome dele e dê a instrução
  • Pergunte se ele entendeu e diga para que repita

Desse modo, será mais fácil passar o que você deseja sem ter de competir pela atenção. No momento da sua ordem, o foco da criança deve ser você. Não outras coisas ou você e mais outras coisas. Apenas você.

Mensagem final

Caso o seu filho não esteja obedecendo as suas instruções, tente mudar, em primeiro lugar, a sua forma de vê-lo e de dar as instruções. Caso a sua mudança não dê frutos, pode ser hora de procurar um profissional, que vá auxiliar nesta etapa.

É importante que os pais tenham calma e saibam entender as necessidades e particularidades da criança neste caso. A agressividade é sempre a pior das abordagens e só culmina em resultados negativos.

 

Referências

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13010.htm

https://delas.ig.com.br/filhos/seu-filho-nao-obedece-9-dicas-para-mudar-isto/n1237599090425.html

https://paisefilhos.uol.com.br/especiais/seminario/como-fazer-seu-filho-te-obedecer-na-primeira-vez-que-voce-fala/

https://delas.ig.com.br/filhos/seu-filho-nao-obedece-9-dicas-para-mudar-isto/n1237599090425.html

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Como lidar com a dificuldade de aprendizagem do meu filho https://certosaber.com/como-lidar-com-a-dificuldade-de-aprendizagem/ https://certosaber.com/como-lidar-com-a-dificuldade-de-aprendizagem/#respond Wed, 19 Dec 2018 17:07:19 +0000 https://certosaber.com/?p=8249 Ao estarmos nos referindo a dificuldade de aprendizagem, queremos falar especificamente sobre algumas desordens que prejudicam a pessoa na hora de aprender. Não é uma dificuldade normal, mas sim exacerbada.

O que essas desordens fazem é afetar a capacidade cerebral para receber as informações e adequadamente processá-la. A consequência mais básica disso é a dificuldade de aprendizagem, que acaba se tornando acentuada.

Caso você tenha observado em seu filho alguns sintomas e esteja suspeitando, fique atento ao post. Explicaremos tudo sobre o assunto e iremos demonstrar como identificar e o que fazer nestes casos.

O que é a dificuldade de aprendizagem?

A dificuldade de aprendizagem pode ser definida de várias formas, sempre de um modo bastante generalista. No entanto, há algumas definições mais precisas do que outras, tendo um uso mais adequado à realidade.

Dentro desses, um dos conceitos que melhor descreve é aquele que diz que a esta é uma dificuldade que não está ligada aos fatores educacionais do professor e dos pais, mas sim de outras fontes. A explicação disso é bastante simples, embora a linguagem pareça truncada.

Na verdade, em outras palavras, o que isto significa é que este problema não é referente ao modo pelo qual a criança recebe o conhecimento. Não importa qual é o método que os pais e os professores utilizem, a criança sempre irá apresentar algum obstáculo maior que as demais.

Nesse caso, ela tem algum prejuízo na aquisição, na construção e no desenvolvimento das funções cognitivas. Isto é, aquelas que ajudam a formar o pensamento e o aprendizado.

Embora normalmente as pessoas acreditem que quem possui isto tem um baixo quociente de inteligência (QI), na prática isto não é necessariamente verdade. Dificuldade de aprendizagem simplesmente quer dizer que está com o cérebro trabalhando menos do que seria possível, abaixo de sua capacidade real.

Leia nosso artigo sobre separação de casal com filho

O profissional que faz a avaliação das crianças nesta área é o psicólogo. A partir de testes bem específicos e de algumas abordagens, ele estará apto a observar se a criança possui ou não algum problema do tipo.

Normalmente isto é identificável acima de tudo durante a fase de escolarização. Até mesmo por isso é mais comum vermos pais em dúvida do que é. É nessa fase que os responsáveis descobrem e começam a querer estudar sobre o assunto.

Existe uma gama distinta de distúrbios que podem causar isto. Apresentaremos em detalhes nas seções seguintes.

O que causa a dificuldade de aprendizagem?

Na verdade, não há exatamente apenas uma causa específica que possamos cravar que é o que causa a dificuldade de aprendizagem. Pelo contrário, existem alguns fatores que podem estar envolvidos como raiz do problema.

Por certo, os distúrbios de que temos falado (e que iremos detalhar na próxima seção) causam isto, mas não podemos dizer que são só eles. Eles comprometem o funcionamento de algumas áreas do cérebro.

Além disso, no entanto, podem surgir outras motivações para o problema. Nem mesmo os profissionais da área cravam que somente as causas biológicas (como os distúrbios) são as responsáveis.

Pelo contrário, por vezes não há desordem de motivação fisiológica. O que acontece é que se observa que algumas crianças com alguns tipos de dificuldades têm problemas em casa ou com qualquer um dos seus relacionamentos, mesmo com amiguinhos.

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Pode ser, por exemplo, que algum conflito em casa sirva de gatilho para que ocorra algo do tipo. Até mesmo por isto é arriscado tentar diagnosticar sozinho, sendo o auxílio profissional peça fundamental para a descoberta.

Ainda não há tantos estudos que comprovem isto, porém há outras direções que indicam novas causas para os transtornos que levam ao prejuízo na hora de aprender. Eles são sobre o histórico clínico que contém:

  • Histórico familiar de algum distúrbio
  • Baixo peso ao nascer
  • Nascimento prematuro
  • Tabagismo durante a gravidez
  • Uso de drogas durante a gravidez
  • Atrasos no desenvolvimento psicomotor

Tipos de dificuldade de aprendizagem

Existem alguns tipos mais comuns de transtornos que geram dificuldade de aprendizado, os quais iremos listar abaixo. Selecionamos os seis principais junto com as principais informações de cada.

  1. Dislexia

Este distúrbio tem origem neurobiológica e a cada ano no Brasil tem cerca de 2 milhões de novos casos, sendo comum. Os dados ainda carecem demais pesquisa a nível global, mas estima-se que até 17% da população mundial possa ter.

Crianças que ficam muito para trás na hora de aprender a ler e a escrever têm chances de serem diagnosticadas com este transtorno. Além disso, existe um prejuízo quando o assunto envolve palavras, seja soletrar ou simplesmente reconhecê-las. Essa doença é conhecida como a dificuldade de leitura.

Os principais sintomas são:

  • Dificuldade para escrever
  • Dificuldade para ler
  • Dificuldade para formar palavras
  • Dificuldade para diferenciar maiúsculas de minúsculas (principalmente na escrita)
  • Dificuldade na grafia das palavras
  1. Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)

Este outro transtorno neurobiológico também costuma surgir na infância e pode ficar ao longo de toda a vida. Cerca de 3% a 5% tem Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade no Brasil, segundo informa a Associação Brasileira do Déficit de Atenção.

Uma particularidade deste distúrbio é que ele é mais observado em pessoas do sexo masculino do que do sexo feminino. Ainda assim, existe uma taxa em ambos os sexos.

Os principais sintomas são:

  • Padrão persistente de desatenção
  • Hiperatividade o suficiente para ser prejudicial ao seu desenvolvimento
  • Não conseguir prestar atenção nos trabalhos escolares
  • Não escutar quando é chamado
  • Não conseguir organizar as suas tarefas
  • Não gostar de atividades que demandam um esforço mental prolongado
  • Distrair-se facilmente

  1. Disgrafia

Assim como no primeiro caso, aqui também o grande problema é relacionado às palavras. Nesta situação, porém, é sobretudo na fluência escrita. Os erros de ortografia acabam sendo grosseiros, bem como a formação das palavras.

Os principais sintomas são:

  • Dificuldade para formar as letras
  • Dificuldade para escrever numa dimensão certa (o ideal deve ser nem muito largo, nem muito pequeno e de tamanho uniforme)
  • Dificuldade para aprender a escrever
  • Dificuldade para dar o espaçamento e o alinhamento correto às letras
  • Sobrepor as letras umas às outras
  • Dificuldade para entender o uso das letras maiúsculas e das letras minúsculas
dificuldade de aprendizagem
dificuldade de aprendizagem
  1. Disortografia

No caso das disortografias, um dado muito interessante aponta que apenas 10% dos afetados tem realmente algum distúrbio neurológico. Isso porque os outros 90% têm apenas um atraso de linguagem como motivo que dá origem.

Aqui também o aprendizado é prejudicado quando se trata do desenvolvimento da linguagem escrita. No entanto, ele tem um caráter um pouco mais amplo que a disgrafia.

Os principais sintomas são:

  • Aglutinação das letras
  • Dificuldade para separar corretamente as letras
  • Dificuldade para notar e compreender os sinais gráficos, como pontos, vírgulas, travessão, etc
  • Falta de vontade para escrever
  • Escrita de textos muito curtos
  • Dificuldade com os grafemas

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  1. Dislalia

Este outro transtorno, por sua vez, afeta a fala. Lembra-se do caricato Cebolinha, personagem da Turma da Mônica? Ele troca sempre a letra “R” pela letra “L” na fora da fala.

A ideia é exatamente esta para quem tem a dislalia. Há uma troca, na hora da fala, de algumas letras por outras similares. Pode ser também que alguns trechos das palavras sejam omitidos, com dificuldade para pronunciá-las corretamente no todo. Psicólogos e fonoaudiólogos são profissionais capacitados neste caso.

Os principais sintomas são:

  • Substituição de sons: normalmente troca-se mesmo o “R” pelo “L”, assim como o Cebolinha. Este é o mais comum.
  • Omissão de sons: alguns ficam ausentes na fala. Por exemplo, em vez de “aquela aranha”, falar “aela aanha”.
  • Acréscimo de sons: colocar alguns sons que não estão presentes na palavra originalmente. Por exemplo, em vez de falar “Atlântico”, falar “Atelântico”
  1. Discalculia

O último dos transtornos que iremos falar é relacionado à matemática. A discalculia é a dificuldade que alguns têm de lidar com a aritmética e as operações matemáticas. Ou seja, a aprender a lidar com os números e entender as operações envolvendo eles.

Os principais sintomas são:

  • Dificuldades com números
  • Falta de senso de direção
  • Fobia à matemática (casos graves)
  • Dificuldade para estimar medidas
  • Dificuldade para manter contagem
  • Dificuldade para se planejar financeiramente
  • Dificuldade para identificar qual entre dois números corresponde ao menor ou ao maior
  • Dificuldades entre identificação do lado esquerdo e do lado direito

Como identificar a dificuldade de aprendizagem

Naturalmente, nem toda a dificuldade de aprendizagem configura-se como um distúrbio. A diferença entre esses dois casos acontece sobretudo na diferença da intensidade.

Isto significa que quem possui algum transtorno destes que citamos acima, tem uma dificuldade mais persistente e num nível de maior intensidade. Ainda assim, sempre é bom ficar de olho e, em caso de dúvida, levar a um profissional.

A princípio, temos algumas dicas que vão fazer levar as suas suspeitas a se tornarem mais precisas. Isto porque a fase de identificação de uma dificuldade de aprendizagem tem algumas características bem particulares.

O período em que costuma surgir é durante a fase de escolarização da criança. São nestes momentos que você pode observar se o seu filho tem alguma dificuldade na escrita, na fala ou na matemática.

O que fazer

Seja pela origem cognitiva ou pela psicológica, é certo que os pais podem ajudar a criança a minimizar ou lidar melhor com a dificuldade de aprendizagem. Existem algumas medidas que podemos citar como indicadas.

Estas formas do que fazer com a criança são indicadas por profissionais habituados a lidarem com este tipo de narrativa. Algumas práticas vistas como úteis nos consultórios ajudam a trazer luz aos pais que, perdidos, podem ficar em dúvida sobre o que fazer ou não.

  1. Procure entender a criança

Isso pode acontecer com qualquer um, tenha isso em mente em primeiro lugar. Além disso, não ocorre por vontade da criança nem nada disso. Como demonstramos, há causas variáveis e nem os profissionais podem apontar para uma razão específica.

Em vez de se afastar de seu filho e fingir que o problema não existe, tenha uma atitude mais responsável. Aproxime-se dele, dos professores e da escola. Converse, busque entender as necessidades dele e o melhor método de aprendizagem. Somente assim será possível melhorar o seu desempenho escolar.

  1. Não brigue com o seu filho

Esta dica é ligada à anterior. Está bem claro que isto não acontece porque a criança quer, mas sim por alguma outra motivação. Não interessa se há algum culpado nisto ou não, o importante aqui é focar no seu filho e na melhora do aprendizado dele.

Por isso, o fundamental é que você não brigue com ele. Isso vai acabar fazendo com que ele associe o aprendizado com o medo, fique com fobia da escola e tenha uma tendência a fugir destes assuntos.

Ele não tem preguiça ou má vontade, é simplesmente algo que o atinge. Ser compreensivo, demonstrar carinho e ajudar a buscar novos métodos mais eficazes é o que realmente ajuda.

  1. Demonstre interesse pelos estudos dela

A lógica é mais ou menos próxima à de evitar as brigas. Se brigando associamos o estudo com algo negativo, então quando você demonstra interesse no que seu filho está estudando associa a algo positivo.

Pergunte sobre o assunto, conte alguma coisa que você sabe sobre isso, quem sabe até uma experiência de vida sua relacionada. Pode mostrar filmes, músicas, livros, desenhos, o que quiser.

  1. Lidando com a escola

Estar em contato com os professores e com a direção da escola pode ser importante para entender o que se passa com o seu filho quando ele está lá. Só assim vocês, em conjunto, irão conseguir alcançar os métodos que melhor funcionarão com a criança. Se não se sentir amparado, troque de escola, com uma nova metodologia.

  1. Buscando um profissional

É bastante importante que as crianças com dificuldade de aprendizado estejam tendo algum tipo de acompanhamento psicológico. Em alguns casos, como na dislalia, pode ter um fonoaudiólogo também. Estes profissionais são fundamentais no diagnóstico e no tratamento.

Mensagem final

Caso o seu filho esteja demonstrando alguma dificuldade de aprendizagem, não o culpe nem se apavore. Procure um profissional capacitado para fazer o diagnóstico e iniciar a melhor forma de tratamento. Muitas crianças sofrem disso e vivem bem, basta seguir as medidas recomendadas.

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Como lidar com o medo infantil – O que eu faço? https://certosaber.com/como-lidar-com-o-medo-infantil-o-que-eu-faco/ https://certosaber.com/como-lidar-com-o-medo-infantil-o-que-eu-faco/#comments Wed, 12 Dec 2018 14:46:36 +0000 https://certosaber.com/?p=8251 O medo infantil pode ser considerado normal até um certo ponto, normalmente relacionado à faixa etária. Passado esse limiar, pode acabar virando uma patologia, o que é visto como algo um pouco mais grave, anormal.

A cada fase da infância, há alguns medos que são vistos como mais comuns e até mesmo esperado. Se o que faz a criança temer está dentro deste previsto, o que normalmente vai se considerar é que é algo mais fácil de lidar, até mesmo pelos pais.

Para entender exatamente o que é o medo infantil, quais são os mais esperados em cada fase da vida da criança e quando não é mais normal, acompanhe o artigo. Abordaremos este assunto detalhadamente para que os pais possam compreender o que está acontecendo com seu filho.

O que é o medo infantil

Associado ao medo infantil, normalmente vemos também um quadro de ansiedade na criança. Isso porque, de fato, não existe uma ameaça real à segurança ou ao bem-estar de seu filho, mas ainda assim ele apresenta algum tipo de temor que, na cabeça dele, é real.

Nessas situações, acaba acontecendo uma condição de que a criança quer logo fugir da situação que está afligindo ela. Com isso, surge um estado de alerta constante, em que ela pode até mesmo liberar mais adrenalina, com todos os seus efeitos (coração batendo mais rápido, as “borboletas” no estômago e transpiração).

Salientamos, porém, que nem todo medo é necessariamente ruim. Imagina se o seu filho tem um certo medo de mexer com fósforos? Ele ficará em estado de alerta e não irá querer acender, sob o risco de colocar fogo em tudo.

Isso representa que é um estado que, embora tenha um viés ruim (porque, por certo, não queremos ver nossos filhos com temores), não é de todo negativo. Afinal, acaba ensinando que a criança deve ficar mais alerta a certas situações.

É claro que esse temor nem sempre é bem fundado e por vezes pode ser até exagerado, daí a necessidade de entendermos ele e sabermos como lidar. Daí a necessidade de compreendermos, antes de tudo, quais são os sinais dos temores na infância.

Relevante é ressaltarmos também que a cada fase da infância há uma alteração no que constituem os principais temores. Isto é absolutamente normal e, acima de tudo, esperado. O principal que você deverá notar desde já é se o medo do seu filho é o adequado para a idade dele.

Sinais de medo infantil

Agora que já vimos que, em algumas situações, é absolutamente normal a criança sentir algum tipo de medo, vamos aos seus principais sinais. Você só terá certeza se aquele sentimento é um medo ou não a partir da identificação de sinais.

Aliás, provavelmente na prática você já aprendeu a identificar boa parte desses sinais sozinho, uma vez que conhece o seu filho melhor do que ninguém. Ainda assim, vale a pena ficar atento ao que observar:

  • Náusea
  • Distração ou impulsividade
  • Alterações no sono (dormir mais ou menos do que o comum)
  • A criança não quer sair de perto dos pais ou responsáveis
  • Movimentos nervosos (espasmos, por exemplo)
  • Suor nas mãos
  • Batimento cardíaco acelerado
  • Respiração acelerada
  • Dores de estômago
  • Dores de cabeça

Como vemos, muitos desses sintomas estão ligados à ansiedade que o medo gera. Quando eles são exagerados, podem ser nocivos para a criança. De toda forma, devem ser combatidos pelos pais, os quais devem auxiliar a criança.

Leia nosso artigo sobre a criança ter medo de dormir sozinha

Causas do medo na infância

Embora isso possa acontecer de modo natural, existem algumas causas vistas como principais para o medo infantil. Vamos listar os cinco modos mais comuns através dos quais isso acontece. Fique atento para evitar com seu filho:

  1. Informação ou estímulo

A criança pode aprender que certa coisa representa uma ameaça à ela através de informações negativas sobre alguma situação ou até mesmo por um estímulo em particular. Quanto mais relevante a informação se mostrar para a criança, e quanto mais relevante para ela for quem der a informação ou o estímulo, maior a chance dela acreditar.

  1. Histórico familiar

Parece estranho à primeira vista, mas logo se torna bastante lógico quando pensamos melhor. O histórico familiar é sim um bom indício para entender os temores das crianças.

Profissionais observaram que filhos de pais que têm histórico de algum transtorno de ansiedade ou que são mais medrosos, tendem a gerar filhos assim também em relação aos pais que não têm.

  1. Experiências traumatizantes

Situações que podem causar impactos físicos ou emocionais na criança também podem traumatizá-la a ponto de ser fonte de temor. Pensemos, por exemplo, em alguma que sofreu de maus tratos (fator físico) ou que vê constantemente os pais brigarem (fator emocional).

  1. Aprendendo sozinha

Há também aquela espécie de medos que podem ser adquiridos sozinhos. São situações em que a própria criança se coloca numa situação que acaba gerando desconforto e trauma a ela.

De forma alternativa, pode até mesmo ser algo involuntário. Digamos que o seu filho sofra de alguma doença como a asma, por exemplo. Caso ele tenha uma falta de ar forte e repentina, isto pode trazer algum tipo de temor.

Medos prováveis na infância

Uma das classificações mais úteis para que seja feita uma compreensão mais específica do medo infantil é por meio da faixa etária. Assim podemos entender adequadamente o que as crianças mais comumente sentem em cada fase de suas vidas.

  1. De 0 a 1 ano

Enquanto são bebês, começam a surgir as primeiras fontes de temor. Devido à ligação ainda muito forte com os pais, talvez afastar-se deles seja o principal motivo para o medo, embora não seja o único. É o chamado temor da perda de segurança.

Há um certo estranhamento e uma adaptação ainda ao mundo do lado de fora da barriga da mãe. Por exemplo, é aqui que começam a se desenvolver, até mesmo a se movimentar sozinhas. É claro que essas situações podem gerar um certo temor.

  • Distanciamento dos pais
  • Ruídos muito fortes
  • Pessoas estranhas e às quais a criança não está habituada
  • Situações estranhas
  1. De 1 a 3 anos

Com a criança um pouco mais desenvolvida, ela começa a ter uma independência razoavelmente maior. É natural que, como fruto disso, tenha que começar a lidar com novas situações que não entendem ainda e podem gerar temor.

  • Medo do escuro
  • Medo de dormir sozinho
  • Medo de altura
  • Medo de tempestades
  • Medo de criaturas fantásticas (monstros, lobo mau, fantasmas, etc)
  • Medos de animais noturnos
  • Medo de se machucar
  • Medo de ruídos fortes

  1. De 4 a 7 anos

Nessa fase, a criança já estará indo à escola, terá mais contato com outras crianças e pessoas de um modo geral e um pouco menos com os pais. É sobretudo a isso que estão ligado os temores.

  • Medo de ser esquecido na escola
  • Medo de separação dos pais
  • Medo de se perder dos pais
  • Medo de criaturas fantásticas (monstros, lobo mau, fantasmas, etc)
  • Medo de ruídos fortes
  • Medo de dormir sozinho
  • Medo da morte
  1. De 8 anos para cima

Nessa fase que surge a partir dos 8 anos, vemos já a evolução da criança. Aqui, há um certo temor com relação à vida social e, claro, ainda sobre a sua segurança e a daqueles que ama, como os pais.

  • Medo da morte
  • Medo de perder os pais
  • Medo de rejeição social

Salientamos ainda que há causas de medo que não estão ligadas à idade, mas a fatores específicos, como dissemos no item anterior. Pense, por exemplo, numa criança que foi atacada por um animal. É normal que tenha medo de animais e não se relaciona a sensações fantasiosas.

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Como lidar com o medo infantil

Como o medo infantil é dividido em faixas etárias, a forma de lidar com ele tem a mesma característica. Os pais e os educadores, principalmente, podem seguir certas recomendações dadas por psicólogos.

  1. De 0 a 1 ano

Tentar compreender o que o bebê está sentindo é a primeira fase de tudo. Para dar a ele maior sensação de segurança, pode ficar com ele até fazê-lo dormir e até mesmo dar um companheiro para lidar com o medo (um bichinho de pelúcia, por exemplo)

  1. De 1 a 3 anos

Cada medo tem uma forma específica de lidar, normalmente. Ainda assim, podemos falar de forma geral sobre alguns deles. A conversa e a explicação sobre como funcionam as coisas e que não há o que temer é uma dessas ações básicas.

Por exemplo, não ameace a criança jamais dizendo que o monstro vai pegá-la se não obedecer ao seu comando. Ela deve entender que monstros não existem.

Adicionalmente, pode criar um ritual antes de dormir para os medos de escuro e de ficar sozinho. O bichinho de pelúcia também é bom, assim como a introdução de alguma luminária para amenizar o escuro.

  1. De 4 a 7 anos

Sempre mantenha o seu filho informado sobre o horário que você irá buscá-lo. Se quando acabar a aula você não puder estar lá por algum imprevisto, ligue para a escola e peça para que avisem ele.

  1. De 8 anos para cima

Nesse caso, há um agravante quando já perdeu alguém. O mais importante é apoiar a criança e ser compreensível. Este medo infantil é comum e você deve evitar que seu filho se sinta incompreendido e sozinho.

Diferenciando o medo infantil da fobia

Em muitos casos, apenas o relacionamento com os pais e as medidas que citamos acima podem ajudar a resolver o problema sem maiores preocupações. Ainda assim, no entanto, há os casos mais graves, que acabam se tornando patológicos.

Observamos que há uma fobia nesses casos mais extremos. O medo infantil exagerado que não você não consegue resolver ou diminuir de jeito nenhum pode estar enquadrado dentro desta categoria.

Uma boa forma de ver se isto está acontecendo é observar se o medo do seu filho está adequado à faixa etária a qual ele se encontra. Esta é a pergunta mais básica que você deve se fazer e responder.

O medo infantil considerado normal acaba sumindo com o tempo de modo natural. Já as fobias podem permanecer até mesmo na fase adulta, gerando desequilíbrios e problemas no bem-estar da pessoa de modo mais intenso.

Por conseguinte, o que os psicólogos costumam dizer é que um medo é mais fácil de passar do que uma fobia. Ainda que existam ex-fóbicos e este quadro mais grave seja possível de ser resolvido, é mais difícil e costuma exigir mais esforço de todos os envolvidos.


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Os tipos de fobias são variados e normalmente estão ligados a fatores da vida da criança, que ela passou ou que aprendeu. Veja alguns exemplos frequentes:

  • Claustrofobia (medo de lugares fechados)
  • Agorafobia (medo de lugares muito abertos)
  • Hematofobia (medo de ver sangue)
  • Hidrofobia (medo de água)
  • Demofobia (medo de locais com muitas pessoas)
  • Zoofobia (medo de animais)

Quando é necessário um acompanhamento com profissional?

Em certos casos, pode ser necessária a intervenção de um profissional, notadamente um psicólogo. Via de regra isto acontece nos casos de fobias, mas você pode igualmente recorrer a este meio mesmo que seja apenas um medo.

A variável fundamental que os pais devem entender antes de procurar um psicólogo é se estão conseguindo lidar adequadamente com o medo da criança. Caso estejam observando que o medo é persistente e que não diminui, já é um indicativo de levar ao psicólogo infantil.

Adicionalmente, se este medo infantil não for condizente com os que apresentamos como mais comuns em cada faixa etária, é também recomendável procurar este profissional. Ele servirá como um importante componente no tratamento e saberá até mesmo indicá-lo sobre as melhores práticas.

Mensagem final

Quem tem filhos sabe como é ruim ver eles temendo por algo. No entanto, o medo infantil é normal e existem até padrões esperados em cada fase da infância. Caso o quadro da criança que você tem em casa esteja fora do esperado, procure um psicólogo infantil.

Referências

http://revistadonna.clicrbs.com.br/coluna/vanessa-martini-medos-criancas/

https://delas.ig.com.br/filhos/medos-infantis-como-lidar/n1237561052698.html

http://desenvolvimento-infantil.blog.br/o-medo-em-cada-fase-da-infancia/

https://www.todopapas.com.pt/criancas/saude-infantil/cortes-arranhoes-e-feridas-nas-criancas-2147

http://psicoterapiacomportamentalinfantil.blogspot.com/2012/04/medos-ansiedades-e-fobias.html

http://www.rosangelapsicologa.com/site_pagina.php?pg=textos&texto=48

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Alienação parental: o que é o mau exemplo às crianças https://certosaber.com/alienacao-parental-o-mau-exemplo-as-criancas/ https://certosaber.com/alienacao-parental-o-mau-exemplo-as-criancas/#respond Wed, 05 Dec 2018 17:15:29 +0000 https://certosaber.com/?p=8245 A alienação parental é uma prática nociva à criança. Nela, a mãe ou o pai tenta induzir e treinar a criança para que ela não tenha mais laços afetivos com o outro dos seus genitores, trazendo consequências negativas ao relacionamento da criança com os pais.

Não só no Brasil, como em todo o mundo, esta prática tem sido bastante discutida. Ainda mais atualmente, uma vez que o número de divórcios é alto e a alienação parental pode vir como consequência.

Iremos discorrer neste artigo sobre o assunto, abordando todos os aspectos legais com uma linguagem compreensível a leigos no tema. Além disso, iremos apresentar as principais características da alienação parental e o que fazer para pará-la.

O que é a alienação parental?

A alienação parental também é conhecida pela sigla SAP (referente a Síndrome de Alienação Parental) ou pela sigla PAS (o mesmo, porém em inglês). A definição do conceito foi desenvolvida por um psiquiatra dos Estados Unidos chamado Richard Gardner no ano de 1985.

Segundo o autor, esta condição é aquela na qual o pai ou a mãe de uma criança em específico condiciona ela a gradualmente ir rompendo os laços com o outro genitor (principalmente, mas também pode ser com outros familiares ou amigos). No lugar do carinho e do afeto, acabam vindo sentimentos como a ansiedade e até mesmo o medo quando se fala deste outro genitor.

O que os profissionais da área observam é que a SAP está ligada, via de regra, a um relacionamento de ruptura grave da vida conjugal. Nestes casos, um dos genitores acaba sendo movido por um grande anseio de vingança.

alienação parental
alienação parental

Cego por este sentimento, acaba utilizando até mesmo a própria criança como meio quando não consegue lidar bem com a separação. Ou seja, o filho acaba virando uma ferramenta para propagar a agressividade ao ex-conjuge, com objetivo de desmoralização e descrédito deste ex-companheiro(a).

Esta acaba sendo uma forma diferente de abuso psicológico ou de violência familiar. Quem é prejudicado não somente é o outro genitor, como também é a criança, que fica abalada psicologicamente. Via de regra, isto acontece em processo de separação no matrimônio. Esta é, de longe, a principal causa.

Embora a nomenclatura mais utilizada e mais conhecida seja a do SAP, é possível que esta condição que seja conhecida também por outros, como os seguintes:

  • Padrectomia
  • Reprogramação da criança ou adolescente
  • Síndrome da implantação das falsas memórias
  • Síndrome da Mãe Maldosa Associada ao Divórcio
  • Síndrome de Medeia
  • Síndrome dos Órfãos de Pais Vivos

Alienação parental é crime?

A lei 12.318 de 26 de agosto de 2010 foi a que definiu alguns parâmetros básicos e formas de coibir a SAP. Ela trouxe alguns conceitos e foi importante para estabelecer uma base de onde se poderia evoluir no futuro.

O artigo 2º, por exemplo, é onde há a definição do que é entendido por esta condição na legislação brasileira:

“Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.”

No entanto, mais adiante houve evoluções que nos ajudam a responder à pergunta título da seção. De acordo com profissionais do direito e com publicações em revistas de renome, sim, a prática da alienação parental pode ser considerada crime. Ainda que isto gere alguma polêmica e discordância.

Essa concepção de crime é muito nova, tendo como base a lei 13.431/2017, a qual entrou em vigor em abril de 2018. A justificativa é que a alienação parental seria uma forma de violência psicológica. Portanto, o genitor alienado tem direitos perante a justiça.

A punição não gera com que o alienador que está cometendo o ato seja preso. As possíveis punições variam entre advertência, pagamento de multa ou alteração no plano de guarda da criança.

alienação parental
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Sinais de alienação parental: o genitor alienante

De acordo com as mais diversas fontes, seja das leis brasileiras ou dos especialistas, podemos fazer uma classificação das características que demonstram os sinais de alienação parental. Uma delas é observar se há um alienador.

Neste caso, utilizaremos os exemplos principalmente na forma de genitores, uma vez que esta é o modo mais comum. No entanto, salientamos que não é só entre algum dos ex-conjuges. Pode ser por qualquer pessoa que tenha a criança sob sua autoridade, conforme a lei de 2010 que anteriormente citamos.

  1. Quando o genitor desconstrói a imagem do outro

Uma das práticas mais comuns é quando um dos genitores busca desconstruir e danificar a imagem do ex-parceiro frente à criança. Isso se faz, normalmente, com comentários que vão desde a crítica pessoal até a profissional. Basicamente, qualquer comportamento do outro genitor é criticado.

Digamos, por exemplo, que o pai é o alienador. É rotineiro que acabe falando mal das capacidades profissionais da mãe, da situação financeira dela, fazendo falsas acusações que são nocivas à imagem (normalmente vícios, como álcool) ou até mesmo criticando o conforto que a mãe dá ao filho e aos presentes que compra.

  1. Quando há um ataque aberto a relação entre o outro genitor e a criança

Uma segunda hipótese é não só a de desconstruir a imagem, mas sim de fazer o filho associar o outro genitor com algo ruim. Desta vez, vamos inverter o exemplo e tomar como base a mãe como alienadora.

Digamos, aqui, que a mãe comece a criar na criança associações que a levem a crer que o pai é perigoso, que vai agredi-la ou fazer algum mal. Ou então fazendo o filho lembrar de fatos passados que fazem com que tenha uma má lembrança do outro.

Em casos mais profundos, até mesmo há a utilização da criança como uma espécie de espiã, para saber o que o outro tem feito e depois usar disso para atacá-lo.

  1. Quando o outro genitor é excluído da vida da criança

Digamos que o alienador simplesmente não comunique eventos importantes da vida do filho, como uma apresentação na escola ou uma comemoração. Ou mesmo se toma decisões relevantes a respeito da vida da criança sem consultar o outro.

Essa forma de alienação parental vai afastando o outro genitor (ou familiar ou amigo) da vida da criança. Em alguns casos, há até mesmo um enfrentamento explícito, mostrando para a criança desagrado por ter passado tempo com o outro.

  1. Quando há interferência no dia da visita do outro genitor

É de praxe que em casos de divórcio a criança fique com um dos pais e o outro tenha dias de visitas para ficar com o filho. Nesse caso, também podem surgir práticas de SAP que são nocivas.

Leia nosso artigo sobre separação de casais com filhos

O que mais se vê é o alienador tentando fazer com que este dia de visita seja impossibilitado. Seja pela marcação de algum compromisso, pelo controle excessivo dos horários ou pela tentativa de tornar chato para a criança este dia de algum modo.

Sinais de alienação parental: a criança alienada

Não só existem sinais que ajudem a identificar se há algum alienador como também existem para ver se a criança está, de fato, sendo alienada. Se houver dúvida, observe se eles existem e em qual grau.

A criança que já está num processo de alienação começa a ter cada vez menos interesse naquele genitor, familiar ou amigo que tem tido a sua imagem desconstruída e atacada. Com o tempo, irá querer visitar menos e até mesmo parar de se comunicar.

Com o tempo também, vão crescendo sentimentos ruins contra o genitor alienado. Normalmente eles variam entre medo, ansiedade e até raiva ou ódio. Essa irritação pode passar para o relacionamento com a família como um todo.

É possível também que ela passe a se culpar excessivamente. Na cabeça do filho, pode ser que ele entenda que ele é o culpado por todo esse conflito, uma vez que não compreende a motivação.

Infelizmente, esta atitude inconsequente de mexer com o psicológico da criança acaba trazendo muitas consequências graves. Segundo psiquiatras, as crianças com alienação parental acabam tendo maior predisposição a terem alguns problemas, como os abaixo listados:

  • Problemas de se identificar com algum gênero, por ter a imagem de um dos seus genitores atacada
  • Autoestima muito baixa
  • Distúrbios como ataques de pânico, depressão e crises de ansiedade
  • Uso de drogas e de álcool
  • Ter dificuldade para manter relações estáveis também quando for adulto
  • Maior chance de suicídio
alienação parental
alienação parental

Fica bem claro que estes são sinais graves e que podem levar a consequências extremas. Por isto, é de fundamental importância buscar um profissional (psicólogo, por exemplo) caso comece a notar a presença deles. Se a questão não puder ser resolvida pacificamente com o alienador, o recomendado é sempre ter uma orientação com um advogado.

A alienação parental para a OMS

Recentemente, a alienação parental ganhou um outro capítulo em suas discussões. Isto porque a Organização Mundial da Saúde (OMS) resolveu trazer uma inovação nas suas concepções do assunto.

Pela primeira vez o termo está presente na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-11). Destaca-se, entretanto, que o CID-11 só vai ser apresentado para os Estados-membro da organização em 2019 para entrada em vigor em 2022.

Este, é claro, não é um trabalho que veio por acaso. As pesquisas no tema já são constantes por parte da organização, que tem investido bastante neste assunto também. O objetivo era, justamente, da inclusão no CID.

Isto foi possibilitado através de pesquisas e representa um grande ganho em termos de reconhecimento da existência da SAP. Não só em legislações nacionais há menção da presença dela, como também em termos internacionais – e no maior órgão regulador de saúde do mundo.

Uma das especialistas foi a brasileira Tamara Brockhausen, psicóloga forense. Ela destacou que o CID reconhece o termo “alienação parental” apenas, sem a presença da palavra “síndrome”, que segundo ela é antiguada, um desuso. Com isso, não há mais uma associação direta à uma doença psiquiátrica e médica.

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A psicóloga ainda esclareceu em entrevistas que o CID não serve apenas para relatar doenças. Pelo contrário, tem um uso mais amplo, de também demonstrar condições até mesmo sociais que são capazes de influenciar no estado de saúde do ser humano.

Isto significa, em outras palavras, que a alienação parental não necessariamente é uma doença (e, pelo que podemos entender da postura da psicóloga, ela não acredita que seja). Contudo, isto não quer dizer que não seja ruim para a saúde. Por certo é, uma vez que é capaz de gerar no alienado uma série de sintomas que prejudicam a qualidade de vida.


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Como parar a alienação parental

Um tema muito complexo e difícil de abordar é como parar com a alienação parental. Esta tarefa não é fácil, uma vez que o alienador tem uma postura difícil de lidar e normalmente é resistente em notar que está sendo prejudicial à criança.

O mais indicado por profissionais da psicologia é se esforçar ao máximo para compreender o que a criança está passando. Não é uma fase fácil para ela. Até mesmo por isso, evite situações que podem gerar um clima de tensão com o outro genitor em frente a ela.

É fundamental também entender que esta condição não vai desaparecer sozinha, como num toque de mágica. É importante buscar auxílio, tanto para a criança quanto para o genitor alienado.

Este auxílio deve ser psicológico e jurídico, uma vez que é necessária a união das duas esferas para combater o problema de modo eficaz. Pesquise e procure bons profissionais nessas áreas, de preferência especializados em temas próximos e que já tenham uma boa experiência neste tipo de situação.

Mensagem final

A alienação parental é uma condição que pode levar a danos à criança na vida inteira. Não só com o outro genitor, mas igualmente em qualquer tipo de relacionamento. Caso note este tipo de situação, procure auxílio para resolver o problema sem dar margem para complicações.

 

 

Referências

https://revistacrescer.globo.com

https://pt.wikipedia.org/

http://www.alienacaoparental.com.br/

https://leiturinha.com.br/

http://www.planalto.gov.br/

http://www.ibdfam.org.br/

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https://certosaber.com/alienacao-parental-o-mau-exemplo-as-criancas/feed/ 0
Separação de casais com filhos – Como lidar? https://certosaber.com/separacao-de-casais-com-filhos-como-lidar/ https://certosaber.com/separacao-de-casais-com-filhos-como-lidar/#comments Wed, 07 Nov 2018 13:46:16 +0000 https://certosaber.com/?p=8086 Hoje em dia, é muito comum que aconteça separação de casais com filhos, assim os casais chegam à conclusão de que não devem seguir juntos. Isso acontece por diversos motivos, sendo eles facilmente compreendido por ambos ou não. Um problema maior, porém, pode vir para aqueles que têm filhos.

Isso porque as crianças, muitas vezes, têm dificuldades de entender o porquê dos pais estarem querendo se separar. Ela está acostumada a conviver com ambos e ama os dois, certamente. É difícil para conseguir compreender da mesma forma que um adulto as razões de separação.

É por isso que no post de hoje iremos focar exatamente neste assunto. Como é a separação de casais com filhos? Como fazer com esse seja um processo saudável e não danoso para a criança? Ao final do artigo você estará conseguindo ver com outros olhos e muito mais segurança essa questão.

Os motivos da separação de casais com filhos

Se o casal, ou uma das pessoas do casal, está pensando em separação, certamente existe um motivo muito forte para isso, especialmente se existem filhos envolvidos. Como sabemos, a separação de casais com filhos é uma das mais difíceis de se concretizar e de se levar à cabo.

Quando alguém pensa na separação, é comum que levante, é claro, motivos pelos quais esteja querendo fazer isso. Por outro lado, pensa também nas razões as quais não deveria fazer. É exatamente nesse momento que vemos que a separação de casais com filhos é tão difícil. Ter uma criança envolvida faz com que tudo fique mais difícil, é normalmente um dos grandes argumentos usados para que o casal siga junto.

Muitas crianças têm dificuldade de entender o porquê dos pais não estarem mais querendo viver juntos. Em outros casos, o problema é que os próprios pais se veem com dificuldade de ir morar longe dos filhos ou então de fazer o outro ir morar fora.

Ainda assim, o que podemos dizer é que o medo de tentar a separação de casais com filhos em muitos casos acaba sendo ainda pior. Isso porque há ambientes familiares que não são mais saudáveis, em que as brigas são constantes e a criança já é afetada por uma infelicidade que vem dos pais.

Isso quer dizer que se a única motivação para você e o seu marido ou esposa estarem juntos é o fato de terem filhos, pense antes em como é esse ambiente familiar hoje e se vale a pena mantê-lo. Será que a criança não irá se habituar ao novo e, no final das contas, não vai ser melhor do que assistir às brigas constantes entre os pais?

Negligencia dos pais e projeto familiar

Inclusive, podemos mesmo dizer que em uma série de casos o grande problema é justamente que o pai ou a mãe são negligentes com os filhos. Isso leva o parceiro a ficar cansado da relação e buscar algo melhor para si e para o seu filho. As crianças são, por certo, parte fundamental da nossa vida. Quem não ama seu filho? Defendemos eles acima de tudo e se vemos que o nosso parceiro não faz o mesmo, buscamos nos afastarmos e criarmos por conta.

Numa separação de casais com filhos, só temos de ter cuidado para não sermos nós negligentes com o convívio da criança com o outro. Ou seja, se você é a mãe e está se separando do pai, tenha certeza de que irá permitir o convívio entre ele e as crianças. Até porque você não pode nem deve privar este convívio, mesmo que discorde do modo pelo qual ele cria os seus filhos. Afinal, ele é pai e tem um poder de decisão tão grande quanto o seu.

É justamente essa distinção entre qual projeto familiar seguir uma das outras causas que leva à separação de casais com filhos. Nesse caso, o diálogo é essencial, e estabelecer o que é permitido e o que não é, também é importante.

Por outro lado, aliás, a vontade de não fazer desmoronar o projeto familiar existente também pode ser uma razão para continuar no casamento. Muita gente já tem planos em casal para o resto da vida e não deseja rompê-los. Mesmo que, por exemplo, não tenha mais o sentimento pelo outro, ainda preza pelos planos a longo prazo e consegue conviver. Essa é uma decisão bastante individual.

Separação de casais com filhos
Separação de casais com filhos

O que queremos dizer até aqui é que você deve pesar bem essas variáveis quando está numa separação de casais com filhos. Pense: por que você está querendo separar? Será que é algo bem pensado e que está afetando muito o ambiente familiar, ou algo que tem solução com base no diálogo? No final, a única coisa que podemos dizer é que o melhor caminho só você sabe.

O seu filho pode estar sendo abalado pelo ambiente de brigas e infelicidade, do mesmo modo que pode ter problemas de aceitar a separação. Tudo depende de como isso será abordado – e é o que vamos explicar a partir de agora.

Leia nosso artigo sobre as doenças psicossomáticas 

O que a criança pensa sobre a separação

Pense comigo, você, como adulto e parte pertencente do casal, sabe exatamente o motivo de estar separando. Houve traição? Acabou o amor? São as brigas que estão incomodando? Ou algo relativo à criação dos filhos?

Por certo, é muito difícil explicar isso à criança, e às vezes é até nocivo porque ela simplesmente não tem maturidade de compreender isso. O fundamental é deixar claro para ela que quem está se separando é o marido e a mulher, não a figura do pai e a da mãe.

Vocês estarão sempre ali para o que ela precisar, presentes na vida. Isso porque a grande questão que pode abalar ela é esse sentimento de que a estrutura familiar está desmoronando – e ela pode não saber lidar com isto. É justamente essa estrutura que dá segurança para as crianças e que faz uma separação de casais com filhos ser complicada de vez em quando.

É por isso que repetimos que vocês devem deixar bem claro para ela que o amor paterno e materno continuam existindo e sempre será assim. Essa segurança ela deve ter, até mesmo para construir novos ambientes de estrutura familiar sólida, em que ela vá se sentir segura.

Explicar o motivo da separação, como dissemos, não é fácil e nem sempre pode ser dito de forma verdadeira e clara. Ainda assim, busque uma linguagem em que é possível demonstrar para ela o real motivo, de preferência fazendo entender que a culpa não é dela.

A relação de você com seu ex-marido ou ex-mulher deve ser harmonioso, pelo menos em frente às crianças. Os problemas de vocês não podem atingi-las, muito menos envolvê-las. O ambiente familiar seguro deve ser restabelecido o mais rápido possível.

 


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O que não fazer numa separação

Infelizmente, são comuns relatos em muitas separações de casais com filhos que uma das partes do casal (ou as duas) acaba envolvendo as crianças nos problemas. Isso é exatamente o oposto do que deve ser feito. Os problemas de pais, adultos, devem ficar entre pais, adultos.

Não adianta tentar manipular a criança para ser seu aliado numa briga ou discussão. Mesmo que você esteja de boa vontade e esteja fazendo isso simplesmente porque está revoltada ou revoltado com o ex-parceiro. Seus filhos são certamente seus grandes amigos, mas isso não significa que você deve desabafar sobre esses assuntos com eles.

Vamos a um exemplo bem simples. O pai acha que a criança deve ir para uma escola com um modelo mais liberal, a mãe acha que deve ir para um mais rígido. O que seu filho tem a ver com isso? Ela não deve ser envolvida, esta não pode ser uma decisão que envolva ela. Colocá-la no meio só vai trazer confusão e insegurança à cabeça dela.

Qualquer problema e atrito que os pais tiverem, seja mais ou menos agressivo que o nosso exemplo simples, deve ser resolvido fora do ambiente familiar. Não discutam isso na frente dos filhos nem tentem torná-los seus aliados nesta disputa. Isto é danoso para a saúde psicológica deles e para a forma com que eles vão ver vocês e o ambiente doméstico.

Possíveis sintomas na criança

É bem possível que você esteja extremamente inseguro quanto à forma pela qual seu filho tem reagido a todo esse processo turbulento, não é mesmo? É por isso, provavelmente, que chegou até aqui.

Existem crianças que reagem a uma separação de casais com filhos de modos diferentes. Alguns ficam revoltados, outros mais calados e há aqueles que, claro, ficam bastante tristes. Os exemplos mais comuns são esses:

  • A criança quer chamar a atenção: pode ser que eles ainda não estejam completamente adaptados e ambientados ao novo ambiente familiar. Isso pode fazer com que eles queiram reconciliar vocês, na esperança de que ainda seja possível.
  • A criança está muito triste: da mesma forma que o anterior, isso deve significar que ela não está confortável com e segura com o ambiente familiar que se seguiu à separação. Na verdade, quase todos os problemas têm esse mesmo contexto.
  • A criança está muito quieta: em muitos casos pensamos que eles aceitaram bem, porque não se manifestam e ficam calados. Pelo contrário, isso pode querer dizer que eles não estão se sentindo confortáveis o suficiente para expressar o que sentem.

De forma geral, portanto, esses sintomas costumam acontecer naquelas crianças que ainda não se sentiram confortáveis com o novo ambiente que se seguiu à separação de casais com filhos. O que se deve fazer é buscar o mais rápido possível fazê-los se sentir seguros e entender que o pai e a mãe continuam amando eles, só estão separados por outros motivos.

Para auxiliar no tratamento disso, você pode recorrer a terapias com psicólogos, que são profissionais habituados a isto. Se você achar que seus filhos podem ter esses problemas ou se eles já estiverem apresentando, é bastante saudável e indicado recorrer a um especialista.

Como lidar com os filhos durante o processo de separação

Já dissemos até aqui o que você não deve fazer durante o processo de separação de casais com filhos. Por exemplo, não deve de modo algum se queixar do seu ex-parceiro ou tornar do seu filho um aliado em discussões.

Existem, no entanto, outras medidas de comportamento que podem ser adotadas, a fim de tornar mais fácil da criança assimilar o processo de separação. Principalmente se ela está apresentando um dos sintomas comportamentais nocivos, isso pode ser útil. Ainda assim, salientamos que é sempre bom seguir essas recomendações:

  • Tente manter a rotina da criança o mais inalterada o possível: é claro que as mudanças irão acontecer. Como dissemos, no entanto, o principal impacto nocivo é na segurança que ela tinha na sua vida como era antes. Para evitar que a criança vai ficar muito abalada, tente manter a rotina e as referências dela o mais próximo do que era antes (escola, professores, amiguinhos, etc) e se quiser mudar, deixe isto mais para a frente.
  • Tenha o diálogo como um grande aliado: se você quer expressar para ela o que está acontecendo e quer saber como ela está se sentindo sobre tudo isso, converse bastante. Deixe a criança se abrir com você e tente se relacionar numa linguagem que permita fazer ela entender as coisas.

A pensão alimentícia e problemas na justiça

A separação de casais com filhos pode não ser resolvida tão pacificamente e ter de incluir a justiça. Nesse caso, como dissemos, tente não deixar a criança muito exposta. Explique a ela com uma linguagem apropriada somente o que for necessário.

A pensão, para aqueles que ainda têm dúvida, podem ser recebidas por pai ou mãe, dependendo de quem ficar com a guarda. Ela é uma garantia de quem tem a custódia dos filhos e, via de regra, alterna entre 10% e 33% dos rendimentos líquidos do outro.

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Mensagem final

O que demonstramos aqui hoje é que a sua decisão deve ser tomada com cautela. Será que vale a pena continuar insistindo neste casamento somente por causa da criança? O que será mais nocivo a ela: continuar num ambiente infeliz ou uma separação?

É claro que nenhuma das duas opções é particularmente desejável, mas nem tudo na vida podemos escolher. Há coisas que acontecem e você pode sim estar tendo problemas no casamento, é natural. Então pense bem o que é melhor e tome sua decisão. Neste texto esclarecemos como fica a cabecinha dos seus filhos e como agir com eles.

 

Referências

https://revistacrescer.globo.com/Voce-precisa-saber/noticia/2017/04/especial-separacao-10-respostas-para-duvidas-mais-comuns-sobre-pensao-alimenticia.html

http://www.sbie.com.br/blog/quero-me-separar-mas-tenho-um-filho-qual-o-primeiro-passo/

http://gnt.globo.com/bem-estar/materias/separar-quando-tem-filhos-e-diferente-tem-que-ser.htm

https://www.guiadobebe.com.br/separacao-conjugal-e-filhos-como-lidar/

http://www.exnap.com.br/separacao-e-filhos/

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https://certosaber.com/separacao-de-casais-com-filhos-como-lidar/feed/ 3