doenças psicossomáticas – Certo Saber https://certosaber.com O saber certo para sua família! Mon, 17 Jan 2022 16:25:41 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://certosaber.com/wp-content/uploads/2018/02/cropped-certosaber-icone-32x32.png doenças psicossomáticas – Certo Saber https://certosaber.com 32 32 7 motivos para contratar a assinatura de livros infantis em 2022  https://certosaber.com/7-motivos-para-contratar-a-assinatura-de-livros-infantis-em-2022/ https://certosaber.com/7-motivos-para-contratar-a-assinatura-de-livros-infantis-em-2022/#respond Sun, 17 Jul 2022 15:23:04 +0000 https://certosaber.com/?p=10018 A assinatura de livros infantis é uma daquelas coisas que trazem benefícios para todos, mas há pessoas que têm medo do que pode acontecer. É preciso entender, antes de mais nada, que você nem sempre precisa pagar.

Há formas de baixar livros infantis pela internet e a leitura pode ser feita no celular, kindle e no computador. Por outro lado, ensinar clubes de livros e ter cópias físicas é uma forma de familiarizar a criança com a leitura. 

Por mais que a tecnologia seja importante, a verdade é que a assinatura de livros ainda é a melhor opção. Dessa forma, abaixo veja 7 motivos para contratá-la agora mesmo e tenha um 2022 diferente do lado da sua família.

Quais são os 7 motivos para contratar a assinatura de livros em 2022?

É provável que você queira entender como a assinatura de livros é benéfica para o desenvolvimento do seu filho. Desse modo, é chegada a hora e o momento de conferir as vantagens incluídas nisso, a seguir confira do que se trata:

1- Incentivar a leitura nas crianças

Para os amantes dos livros, a realidade é que há pontos importantes e dois se destacam: 1) ambiente; 2) incentivo). Sendo assim, desafie seus filhos a lerem e criem neles um novo costume, como por exemplo: a leitura diária.

Aproveite que a assinatura de livros traz livros selecionados por especialistas e aproveite essa chance para fazê-los curtirem isso. Ah! Não se esqueça de considerar a faixa etária e tenha a melhor indicação para ele.

2- Contar com auxílio de uma curadoria especializa em literatura infantil

Se você acha que os livros são criados e não passam por uma curadoria, acredite: está errado. Afinal, a maioria das editoras possuem curadores para entregar o melhor material e indicar a idade certa para ler.

Vale lembrar de outro ponto relevante: a curadoria é formada por psicólogos, psicopedagogos, mães, pais e escritores. Em outras palavras, eles entendem sobre desenvolvimento infantil e por isso entregam o melhor conteúdo.

3- Ter comodidade para a leitura dos livros

Há vários clubes de leitura e você pode contratá-las ao assinar, através dele você tem muita praticidade no seu dia a dia. Ao invés de selecionar e preparar, existe uma equipe que faz isso e envia para a sua casa.

Os pais precisam apenas incentivar a leitura das crianças, pois o clube já fez a seleção e escolheu as mais indicadas. Ao mesmo tempo, essa é uma forma de se concentrar apenas no que vale a pena: a formação de um futuro leitor.

assinatura de livros
assinatura de livros

4- Acessar materiais com exclusividade 

É necessário entender que vai além dos livros, já que a assinatura de livros permite que você acesse materiais exclusivos. Além disso, permite acessar vídeos e detalhes sobre muitas obras enviadas, entre outras possibilidades.

Vale lembrar que você ainda rastreia e consegue registrar as leituras, avaliar o que foi enviado e facilita o acompanhamento dos pequenos. Em seguida, é apenas aproveitar os benefícios que estão diante desse costume. 

5- Contar com apoio pedagógico

Dependendo da assinatura de livros e do clube de leitura, sabia que você conta com dicas pedagógicas para o seu filho? Então, essa é uma das melhores coisas que existem e a leitura explora o potencial das crianças.

Ah! E tem um detalhe incluído nisso tudo: Isso facilita a transformação de um pequeno leitor, em alguém que irá ler pela vida toda. O apoio pedagógico é crucial para ter dias de mediação e várias sugestões para a leitura diária.

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6- Possibilidade de contar com apoio de muitas escritoras

Os títulos selecionados são importantes para o dia a dia do seu filho e você pode contar com o apoio de muitas escritoras. Nesse sentido, há escritores que colocam o e-mail e isso permite que você entre em contato.

Ainda tem as redes sociais e a forma de contatar muitos escritores, não é mesmo? Em seguida, é apenas aproveitar esse benefício que a assinatura de livros traz para você e vale muito a pena pensar nisso tudo.

7- Momentos de leitura em família

Por fim, a leitura pode ser compartilhada em família e fazer com que todos entendam a importância familiar para esse processo. Daí para frente, resta apenas contratar a assinatura de livros e aproveitar todos esses benefícios.

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5 benefícios essenciais que a integração sensorial traz para as crianças https://certosaber.com/5-beneficios-essenciais-que-a-integracao-sensorial-traz-para-as-criancas/ https://certosaber.com/5-beneficios-essenciais-que-a-integracao-sensorial-traz-para-as-criancas/#respond Thu, 17 Mar 2022 15:22:54 +0000 https://certosaber.com/?p=10010 A integração sensorial é um processo neurológico que melhora a organização da sensação do próprio corpo e também do meio ambiente. Através dele, o seu corpo usa o ambiente com eficácia e eficiência.

Para entender com mais profundidade, a organização da sensação pelo cérebro permite usar melhor no dia a dia. Nesse cenário, se trata da habilidade de processamento e organização do cérebro das informações recebidas.

O passo seguinte da integração sensorial é a resposta ao estímulo e por isso é importante que seja desenvolvido logo. Dessa forma, as crianças que têm acesso a ele conseguem ter vantagens, a seguir veja algumas delas.

Quais são os 5 benefícios essenciais que a integração sensorial traz para as crianças? 

A integração sensorial é considerada um processo neurobiológico e por isso as capacidades de processamento, organização, interpretação das sensações e respostas apropriadas ao ambiente, são melhoradas.

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É por meio da integração sensorial que as informações inerentes às condições físicas do corpo são enviadas corretamente. Através disso a criança experimenta o potencial máximo dessas respostas no seu dia a dia.

Agora que você entendeu o que é a IS, o próximo passo é descobrir os benefícios que estão incluídos nisso. Desse modo, abaixo confira cinco e aprenda a importância que tem isso para a vida do seu filho.

integração sensorial
integração sensorial

1- Aumento da consciência corporal e espacial

Embora pareça que toda criança tem consciência do seu corpo, a realidade é bem diferente dessa. Já percebeu que é comum que uma criança tropece com frequência e fique entalada em lugares pequenos por achar que cabia ali?

Então, a resposta para isso é justamente pela falta de consciência corporal e espacial. Portanto, se isso não for corrigido em tempo hábil e o quanto antes, a chance do seu filho sofrer com isso para o resto da vida é grande.

A primeira das vantagens que a integração sensorial traz é justamente aumentar a consciência corporal e especial. Em seguida, a criança tende a não sofrer mais com isso e pode ter um desenvolvimento considerado normal.

2- Maior controle dos seus movimentos

Sem o controle devido aos movimentos, é comum que uma criança não controle determinadas funções do corpo. Há crianças que têm dificuldade de locomoção e por isso é fundamental evitar esse tipo de situação.

A IS é importante para o dia a dia, pois traz exercícios e um cuidado maior com o controle sobre os movimentos. Logo após, o seu filho não conhecerá o próprio corpo e nem terá falta de equilíbrio, como acontece em muitos casos.

3- Aumento da capacidade funcional

É comum encontrar crianças que não tem boa capacidade funcional e terminam não conseguindo realizar determinadas coisas. No âmbito físico, é comum listar a falta de força muscular para realizar coisas que são possíveis.

Dá para citar ainda outra questão: a falta de concentração e velocidade na realização de coisas simples durante o dia dele. Por isso, a integração sensorial traz a vantagem de possibilitar que o desenvolvimento melhore.

A funcionalidade no dia a dia do seu filho é grande, por exemplo: existem crianças que sofrem dores nos ombros pela falta de exercícios para a região. Com a IS, dá para analisar e corrigir, trazendo qualidade de vida ao pequeno.

4- Diminuição dos movimentos involuntários

Já parou para pensar que há crianças que sofrem com uma série de movimentos involuntários e ruins para o dia a dia? Esse tipo de coisa traz desvantagens na escola e pode render brincadeiras, então é preciso se atentar.

Um bom exemplo disso é quando existe o tremor pela fraqueza ou fadiga muscular de algo, ou seja, é preciso ter atenção. Em outras palavras, a integração sensorial é uma boa opção para evitar que isso aconteça.

5- Elevação da capacidade de atenção e concentração

Crianças que se concentram mais e prestam mais atenção em tudo, possuem mais chance de ir bem na escola e até na vida. Por outro lado, pode ser algo perigoso se a criança não estiver atenta e concentrada no que acontece.

Por fim, entenda a integração sensorial como se todas as sensações estivessem integradas e quisessem melhorar a qualidade de vida da criança. Assim, a hora de colocar em prática e trazer benefícios para o seu filho é agora.

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6 dicas para a construção da memória afetiva na infância do seu filho https://certosaber.com/6-dicas-para-a-construcao-da-memoria-afetiva-na-infancia-do-seu-filho/ https://certosaber.com/6-dicas-para-a-construcao-da-memoria-afetiva-na-infancia-do-seu-filho/#respond Thu, 17 Feb 2022 15:22:52 +0000 https://certosaber.com/?p=10008 É importante entender a importância que a memória afetiva tem para a vida das pessoas. Afinal, é através dela que as coisas simples da vida ficam registradas e você pode construir o crescimento do seu filho.

Embora não seja muito divulgado, a verdade é que na infância é que as memórias são construídas dessa forma. Portanto, é preciso dar aos seus filhos lembranças saudáveis e que inspirem a pessoa a se manter forte.

É necessário entender que a memória afetiva traz muitas vantagens para a vida dela. Dessa forma, estará dentro delas e poderá ser usada em momentos complicados, difíceis e que exigirem de você uma atitude diferenciada.

Como desenvolver a memória afetiva através de 6 dicas importantes?

É importante entender que a construção de uma memória afetiva não é algo muito complicado, não é mesmo? Nesse cenário, é importante prestar atenção em muitas coisas e a principal delas é ter paciência nisso tudo.

A melhor opção disponível para você é entender como a memória afetiva funciona e os detalhes incluídos nisso tudo. Desse modo, veja mais informações abaixo e comece a ter uma nova relação com o seu filho.

Demonstre carinho pelo seu filho

É preciso saber que o amor é um dos principais sentimentos que existem e por isso é preciso entender o que ele precisa. Em outras palavras, se trata de descobrir que são várias fases e pode ser em até seis anos.

A criança é dependente dos pais, mas se lembra disso e o afeto é essencial para diversas ocasiões. Por exemplo: o seu filho pode se sentir amado e querido, no futuro, quando tiver algum problema, se lembrará desses detalhes.

A cada conquista que ele tiver, como a escrita de um nome ou um desenho, vibre com o seu filho. Então, você deve mostrar muito carinho para com o pequeno e ele terá construído uma excelente memória afetiva.

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Junte a família para fazer refeições juntos

Outra dica relevante é juntar a sua família para ter momentos especiais ao longo do seu dia. Reúna todos à mesa e partilhe uma refeição, mesmo que não exista tanto tempo, faça isso pelo menos uma vez por dia.

Ah! E para te auxiliar em tudo isso, envolva as crianças nas tarefas do fim de semana, pois elas podem te ajudar na cozinha. No entanto, precisa ser algo com tom de brincadeira e não uma coisa muito séria. 

memória afetiva
memória afetiva

A família precisa estar presente

Trabalhar é importante e dá uma condição melhor para a sua família, mas não precisa ser demais. Afinal, se você não parar na sua casa, automaticamente o que pode acontecer é ele não ter memória afetiva.

Vale destacar que envolve as obrigações com as escolas, as tarefas de casa e também as refeições. Além disso, realizem viagens e construam uma série de memórias afetivas para que a criança tenha boas lembranças da família.

Compartilhe o seu dia

Muitas pessoas não possuem bons momentos em família e pouco participam da vida que os filhos têm. Ao mesmo tempo, isso é terrível e pode prejudicar o restante da pessoa, então é preciso se atentar a muitos fatores.

Vale lembrar que você deve assistir filmes em família e participar de uma programação cultural em conjunto. Sinta-se à vontade e acabe conquistando maior proximidade com os filhos e troque experiências com ele.

Apoie a criança no que ela for fazer

As crianças se sentem inseguras de muitas maneiras e uma delas é quando precisam fazer algo que não conhecem. Nessa situação, é importante ter paciência, passar confiança e mostrar que ela é capaz de executar aquilo.

Os exemplos dos pais são analisados por elas e servem como um laboratório para o que está por vir. Ou seja, a construção de uma memória afetiva é crucial e ajuda a criança a saber que pode contar com os pais no resto da vida.

Não deixe os problemas desestabilizarem a sua casa

O amor e o cuidado são primordiais, mas precisam vir acompanhados do apoio incondicional, paciência e a vontade de ajudar. A família é o grande exemplo que a criança tem e por isso precisa passar uma boa impressão.

Agora que você entendeu como é a construção da memória afetiva e teve dicas sobre como fazer para os seus filhos, coloque em prática.

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O papel dos pais na vida da criança especial https://certosaber.com/o-papel-dos-pais-na-vida-da-crianca-especial/ https://certosaber.com/o-papel-dos-pais-na-vida-da-crianca-especial/#respond Tue, 08 Sep 2020 15:59:13 +0000 https://certosaber.com/?p=8807 Os pais ou responsáveis são figuras de extrema importância durante o desenvolvimento das crianças.

Quando se descobre que irá vivenciar uma nova fase, se tornando pai ou mãe de alguém, uma série de questionamentos pode surgir.

Como cuidar, auxiliar e se posicionar de forma presente na vida dos filhos pode se mostrar como uma questão bastante difícil para muitos pais.

Isso é natural, uma vez que se mostra enquanto uma experiência para a qual não existe uma fórmula única ou manual a ser seguido.

Da mesma forma que cada família é única, a criança também será e vem para preencher a vida das pessoas com suas características individuais.

É tarefa dos pais e/ou cuidadores aprender a cuidar dessa criança da melhor forma possível, promovendo a ela uma vida agradável e satisfatória, conforme possível.

A abordagem diante os cuidados necessários irá variar muito conforme cada criança, uma vez que enquanto únicas, irão ter necessidades diferentes.

Da mesma forma ocorre com os pais de crianças especiais, a busca por compreender formas de promover atenção e cuidados adequados.

Quando surge o questionamento quanto qual o papel dos pais na vida da criança especial, muita gente pode se colocar a opinar.

Assim, não é difícil encontrar diferentes pontos de vista quanto ao assunto, embora a questão não requeira tanto rodeio.

O ponto chave para este questionamento se dá por basear sua postura em aceitação e apoio para a criança, mediante tudo o que ocorre durante seu crescimento.

Neste sentido, diversos pontos podem se destacar, dividindo-se em tópicos de discussão que podem auxiliar a esses pais se sentirem mais seguros.

Ainda que a aceitar e apoiar sejam as questões principais, é interessante compreender como isso se desenvolve mediante áreas específicas.

Compreender o papel dos pais na vida da criança especial é buscar saber quanto a seu cotidiano e aprendizado; suas relações na família e, mais tarde, na vida escolar; e como os pais estão envoltos nessas questões.

Ademais, é importante considerar que para que esse papel ocorra de forma proveitosa, os pais também devem focar em si e no modo como lidam com a transformação em sua vida.

pais na vida da criança especial
pais na vida da criança especial

O cotidiano na vida dos pais de crianças especiais

Ser diferente não é ser pior ou melhor que os outros, assim não existem motivos para não investir em uma vida cotidiana proveitosa.

O cuidado diário de uma criança especial poderá ser visto como um desafio, trazendo questões diárias a se lidar.

Porém, é importante considerar que todo dia conta com desafios a serem superados, seja você pai de uma criança especial ou não.

Os desejos dos pais, referentes a proteção, carinho e amor, permanecem presentes, independente das características particulares de seu filho.

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Mais que olhar para as dificuldades da criança, o papel dos pais na vida da criança especial envolve compreender e destacar suas qualidades.

Isso será muito importante, considerando que, nas situações mais comuns da vida diária essa criança poderá enfrentar barreiras impostas pelas outras pessoas.

Neste sentido, faz parte do papel dos pais, auxiliá-la a compreender o que possui de positivo, trabalhando noções de autoestima.

Em conjunto a essa questão, é preciso trabalhar a ideia da participação desta criança em determinadas atividades em que outras crianças estarão presentes.

Ser especial não implica em ter que fazer atividades diferenciadas, pois assim como toda criança, seu filho provavelmente irá apreciar um passeio no parque ou no shopping, por exemplo.

Neste sentido, a vida cotidiana de pais de crianças especiais pode sim incluir mais dificuldades, mas também conta com muitas similares a de outras famílias.

Muitas das atividades que outros pais fazem também irão fazer parte do seu cotidiano, podendo contar com questões e dificuldades diferentes, o que irá caber a cada família, cada realidade, a forma de lidar com elas.

Lembre-se que, cada criança é única, assim como cada família.

As dificuldades e alegrias vivenciadas pelo outro provavelmente serão diferentes das suas, portanto, invista em olhar para a sua realidade e a trabalhar da melhor forma possível para proporcionar uma vida agradável a você e seu filho.

 


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O aprendizado diário

Conviver com uma criança especial é perceber a cada dia coisas incríveis sobre ela e o mundo a sua volta.

É também vivenciar dificuldades e, aos poucos, compreender como as enfrentar e se alegrar diante as conquistas obtidas.

O aprendizado de uma criança vai muito além de sua vida escolar, envolvendo também o que faz em sua vida cotidiana.

Cada atividade, relação e interação que se mostra em andamento, se apresenta enquanto uma forma de proporcionar aprendizado.

O papel dos pais na vida da criança especial envolve, portanto, também o cuidado mediante o que a criança faz em sua vida diária.

Não é uma tarefa fácil, se colocar à disposição de um outro alguém, visando proporcionar proteção, amor e uma série de outras questões para seu desenvolvimento.

Mas, ainda assim, é algo necessário e que visa proporcionar a essa criança uma vida com maior qualidade.

Sentimentos de insegurança ou incapacidade podem surgir nos pais, o que é normal diante algo que te surpreende, sem saber como irá lidar.

E, neste sentido, é preciso levar em consideração que o aprendizado diário também fará parte da vida dos pais.

Não só a criança aprende a como é estar no mundo, mas o papel dos pais na vida da criança especial envolve como é estar ali para ela.

Assim como qualquer outro aprendizado, não será imediato, mas sim constante, se aprimorando a cada dia e momento experienciado com a criança.

A vida escolar e o papel dos pais na vida da criança especial

Dentre as variadas questões que envolvem o desenvolvimento infantil, a participação escolar se mostra como uma das principais.

Não é incomum que, muitos pais, vejam o início escolar das crianças como algo importante, preocupando-se em como isso vai ocorrer para as crianças.

Assim, pode se tornar um fator preocupante, dado que envolve uma série de variáveis que saem do controle dos pais, tais como:

  • É um ambiente novo, o qual a criança não está habituada;
  • Representa contato constante com outras crianças;
  • Promove também contato com outros adultos;
  • Implica em um processo de aprendizagem que envolve conteúdos específicos a serem aprendidos;

Os pais das crianças que apresentam desenvolvimento típico se preocupam com estes fatores e muito mais aqueles que os filhos são especiais.

Assim, diante o papel dos pais na vida da criança especial, não é surpresa que a apoiar no ambiente escolar seja uma preocupação.

 O trabalho destes dois grupos, família e escola, é essencial para que o aprendizado ocorra de forma ética, tal qual o ensino regular de outras crianças.

Neste sentido, aos poucos as escolas trabalham nas medidas que podem ser aplicadas enquanto instituição, e se torna dever dos pais tomar ações como:

  • Apoiar a criança, demonstrando interesse por suas atividades e aprendizado;
  • Estimular comportamentos voltados à aprendizagem;
  • Oferecer suporte diante o ensino de habilidades sociais e diárias;
  • Se posicionar enquanto base emocional da criança, possibilitando sustentabilidade para vivenciar novas situações;

Quando ocorre a intenção de se realizar essas ações de forma constante, oferecendo à criança um ambiente seguro, se torna mais fácil sua adaptação escolar.

Ainda que a escola seja um ambiente importante para o desenvolvimento, até que se torne conhecido e a criança crie um vínculo com a professora e colegas, poder se posicionar enquanto um local de insegurança.

A família, pais; irmãos; cuidadores e quem convive constantemente com a criança, são indispensáveis para o desenvolvimento de confiança em outras relações.

São essas pessoas, este primeiro grupo, que irá passar a criança as primeiras noções de base emocional, além de comportamentos e aprendizados importantes para a sua vida diária.

o papel dos pais na vida da criança especial
o papel dos pais na vida da criança especial

O papel dos pais na vida da criança especial: A aceitação familiar

A família é o primeiro grupo ao qual fazemos parte após o nascimento e, como tal, se apresenta como de extrema importância se sentir pertencente a ele.

Essa é uma questão que se mostra ainda mais em destaque quando se fala quanto a aceitação da criança especial.

Não é incomum que os pais e outros membros da família criem uma expectativa da criança, imaginando diversos de seus traços futuros.

Com o nascimento do bebê, lidar com as diferenças entre o bebê real e o que foi imaginado pode acabar se colocando como um aspecto difícil a ser trabalhado.

Neste sentido, é preciso se atentar para não misturar o que sente diante a deficiência propriamente dita e a criança que chega a família.

Não é incomum que sentimentos negativos surjam em relação a deficiência e as dificuldades que ela poderá apresentar a criança e seus cuidadores.

Mas, é preciso compreender que a criança especial é mais do que a sua deficiência, ela é parte da família e uma criança, a qual deseja ser aceita como qualquer outra.

E, quando se discute a respeito desta questão, se torna claro diante o papel dos pais na vida da criança especial algo que cabe a qualquer outro pai, a busca por fazer a criança se sentir acolhida e amada e em seu ambiente familiar.

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A saúde mental dos pais e a vida da criança especial

Cuidar de uma criança especial não implica somente em ter determinados cuidados com ela, visando o seu bem-estar, mas buscar manter também a saúde dos pais.

Não é incomum que ocorram situações em que os pais se enquadrem em quadros de “estresse do cuidador” ou “luto pelo filho idealizado”.

O estresse do cuidador, implica nas dificuldades que esses pais enfrentam desde o momento da descoberta das condições clínicas do bebê.

Pode se mostrar complicado compreender questões voltadas ao diagnóstico, como encontrar um profissional para acompanhar o quadro e também as questões pós-parto, os cuidados a se ter com essa criança ao longo da vida.

O luto pelo filho idealizado, por sua vez, se volta para questões do que os pais imaginavam, assim como possível sentimento de culpa ou insegurança diante a realidade.

Problemas que ocorrem durante o parto e alterações genéticas parecem estar entre as principais razões que iniciam a presença destes sentimentos nos pais.

E estas, como qualquer outra questão mediante o cuidado da criança especial, é algo que deve ser considerado com atenção.

Ao longo do desenvolvimento da criança, muitas dificuldades podem surgir, as quais estarão relacionadas com diferentes questões.

E, ainda assim, não é incomum que o sentimento de culpa se mostre presente, por não conseguir providenciar todo o possível a criança.

Neste sentido, o papel dos pais na vida da criança especial envolve também compreender as suas próprias limitações.

Se permitir observar a si mesmo enquanto uma pessoa que comete erros e que está fazendo o melhor que pode é essencial para manter-se em estabilidade.

Para tanto, se mostra muito interessante que, não só a criança faça acompanhamento, mas os pais também, realizando sessões psicológicas.

Para desempenhar de forma proveitosa e adequada o papel dos pais na vida da criança especial, é importante trabalhar essas questões, visando não somente as questões da criança, mas uma família feliz.

Mais do que tentar trabalhar os sentimentos e dificuldades a todo custo, é preciso aceitar que cuidar de uma criança especial irá promover cuidado constante.

E isso irá trazer momentos de muito cansaço, assim como de sentimentos que irá considerar negativos, mas está tudo bem.

O importante não é tentar os negar, fingindo que tudo é perfeito e não existem problemas, mas encarar as dificuldades e, desta forma, procurar meios de lidar.

Reconhecer que possui dificuldade com a situação, não consegue compreender o diagnóstico com clareza ou como irá lidar, é o primeiro passo.

Se posicionando a aceitar suas fraquezas se torna mais fácil se colocar a buscar auxílio, tanto profissional quanto de amigos e familiares.

Ter o apoio de outras pessoas nesta fase, favorecendo a saúde emocional dos pais, é algo importante também para a criança.

O acompanhamento médico te permite conhecer a situação a nível técnico, compreendendo o que implica para a criança.

Atrelado ao acompanhamento psicológico, se torna possível lidar com suas emoções e se posicionar de forma mais eficaz na vida cotidiana.

Portanto, o papel dos pais na vida da criança especial é muito mais do que fornecer cuidados específicos, é oferecer um lar estável e acolhedor.

Para tanto, é essencial que os pais estejam em equilíbrio mental, o que torna possível que ofereçam o que possuem de melhor.

 

 

Referências:

https://criancaespecial.com.br/a-dificuldade-de-aceitacao-de-uma-crianca-especial-comeca-na-familia/

https://drauziovarella.uol.com.br/reportagens/pais-de-filhos-com-deficiencia-podem-desenvolver-depressao/

https://criancaespecial.com.br/23-coisas-que-os-pais-de-criancas-com-necessidades-especiais/

https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-participacao-dos-pais-no-processo-aprendizagem-aluno-com-deficiencia-mental.htm

https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/familia-x-escola-na-inclusao/56552

 

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Hipertensão gestacional – Pressão alta e diabetes gestacional https://certosaber.com/hipertensao-gestacional-pressao-alta-e-diabetes-gestacional/ https://certosaber.com/hipertensao-gestacional-pressao-alta-e-diabetes-gestacional/#respond Thu, 06 Aug 2020 16:48:01 +0000 https://certosaber.com/?p=8830 Hoje vamos falar sobre hipertensão gestacional e diabetes gestacional, quadros de hipertensão, a famosa pressão alta, e a diabetes estão entre os problemas de saúde que mais requerem atenção durante a gravidez.

Este tipo de quadro pode implicar em complicações na gestação, afetando não somente a saúde da mãe, mas também a do bebê.

Desta forma, estar atento às possibilidades que sua ocorrência implica, assim como as formas de evitar este tipo de problemática, é essencial.

São situações diferentes e que precisam ser evitadas visando uma gestação saudável e tranquila, mas são complicações diferentes e, portanto é importante compreender as particularidades destas.

Assim, é indispensável saber um pouco mais quanto a cada uma destas questões e o que implica a cada uma, fazendo isso de forma definida para entender quanto a:

  • O que são estes quadros;
  • Como essas doenças surgem, os sintomas e evolução do quadro;
  • Como afetam a gravidez, a mãe e, consequentemente, o bebê;
  • Formas de prevenir e manter uma saúde adequada durante a gestação.

Ter noção, mesmo que a nível básico, destes quadros é essencial para compreender as razões pelas quais é tão importante realizar o acompanhamento durante a etapa da gravidez.

Se prevenir e providenciar a si e ao bebê uma saúde estável é algo que se dá mais do que como uma possibilidade, mas enquanto responsabilidade.

A hipertensão gestacional

 

Até 7% das mulheres apresenta quadros de hipertensão gestacional, o que implica em uma séria complicação que deve ser acompanhada pelo médico durante todo o período de gravidez.

Ela é um dos tipos de hipertensão que pode afetar a gestação, uma vez que este tipo de quadro se divide em dois subtipos:

  • Hipertensão crônica: Neste caso, a pressão da progenitora se mostra elevada já antes do início da gestação ou, minimamente, antes da 20º semana.
  • Hipertensão gestacional: Este subtipo é mais comum em casos de gestação múltipla, se apresentando após a 20º semana de gravidez e perdurando até 6 semanas após o parto.

Ainda que o quadro se divida em duas compreensões, ambas as situações se mostram arriscadas para a dupla, mãe e bebê, e se enquadram enquanto uma complicação gestacional que requer cuidados extensivos para evitar maiores problemas.

Diabetes gestacional
Diabetes gestacional

 

O que é a hipertensão gestacional?

A hipertensão gestacional é uma das complicações mais comuns durante a gravidez, sendo, portanto, um aumento considerável da pressão sanguínea de mulheres que nunca apresentaram este tipo de sintoma.

Quando a mulher já apresentou os sintomas antes da gravidez, se enquadram em hipertensão crônica e, portanto, precisando contar com um cuidado redobrado.

Independente do quadro que a mulher apresenta, observa-se que com a hipertensão se mostrando enquanto uma complicação constante e crescente, as medidas de cuidado são similares.

Em ambas as situações se observa um consenso quanto às possíveis causas, as quais geralmente ocorrem de forma grupal, nunca sendo apenas um motivo.

Dentre os principais fatores que estão alinhados a hipertensão gestacional, se encontram listados:

  • Má adaptação do organismo a condição gestacional;
  • Alimentação desequilibrada;

Assim, afora a adaptação a gestação, as causas geralmente são motivações simples e bastante relacionadas a outras complicações clínicas.

Desse modo, se atentar ao cuidado destes fatores é essencial, não somente em razão da gravidez, mas também de sua própria saúde.

Quando estas questões não são dosadas de forma cuidadosa a gestante começa a apresentar sintomas de complicação e, consequentemente, irá apresentar problemas na gravidez oriundos da hipertensão gestacional.

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Como a hipertensão gestacional pode afetar a gravidez e o bebê.

 Diante um quadro que já se apresenta em um nível avançado a mulher passa a contar com sintomas que vão além da pressão sanguínea mais alta que o ideal.

Assim, se apresentam sintomas no corpo da mãe que podem causar riscos à gravidez e ao bebê, dentre os quais destacam-se:

  • Dores de cabeça frequentes;
  • Dores abdominais;
  • Escotomas – a mulher passa a ver pontos brilhantes em sua visão, a qual fica comprometida;
  • Inchaço corporal geral.

Nesta situação, na qual estes sintomas estão presentes, fazer acompanhamento acirrado com um profissional de confiança é indispensável.

Diante um quadro preocupante de hipertensão gestacional outras complicações se mostram resultantes, causando problemas e grande preocupação na gestação, sendo estas a pré-eclâmpsia e eclâmpsia.

  • A pré-eclâmpsia é um quadro que ocorre por conta do aumento da pressão sanguínea, causando eliminação exagerada de proteínas através da urina.
  • A eclâmpsia é mais crítica, representando uma pré-eclâmpsia que não foi adequadamente cuidada e, portanto, possibilitou que os sintomas ficassem mais graves.

Este tipo de ocorrência durante a gravidez aumenta exponencialmente as chances de mortalidade, tanto da mãe quanto do bebê.

Desta forma, compreende-se que a hipertensão gestacional não é algo que se possa não dedicar atenção, acreditando que não irá resultar em problemas complexos.

Agir de forma irresponsável com a sua saúde, especialmente durante o período gestacional, é se colocar a sua vida e também a do bebê diante um risco desnecessário.

Trabalhar de forma a prevenir ou, caso necessário, tratar um quadro de hipertensão gestacional não é complicado e garante uma gravidez mais tranquila e proveitosa.

Atitudes simples, porém de extrema importância, podem e devem ser tomadas durante o período gestacional, favorecendo a manutenção de sua saúde.

São ações simples, mas extremamente importantes, as quais devem ser tomadas durante a gestação, favorecendo a saúde da mãe e do bebê.

 


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Cuidados preventivos

 Quadros de hipertensão gestacional são passíveis de evitação quando os cuidados necessários são tomados visando a saúde da mãe e do bebê.

Nas situações em que o quadro é diagnosticado há a inserção de abordagens medicamentosas para controlar os sintomas, mas isso não exclui as medidas que também se configuram enquanto cuidados preventivos.

  • A alimentação deve ser sempre equilibrada. Durante a gravidez é importante focar na ingestão de ácido fólico;
  • Evitar alimentos ricos em sal, pois isso favorece o aumento da pressão;
  • Controlar o peso, o fazendo conforme as orientações do profissional que acompanha a gravidez;
  • Fazer os exames pré-natais, viabilizando o diagnóstico precoce e o início adequado de intervenção, mudando o comportamento, ou incorporando medicamentos, conforme necessário;

Se observa, portanto, que embora seja um quadro grave para a saúde da mãe e do bebê não é algo complicado de se evitar na maioria dos casos.

Existem algumas ressalvas, sendo estes casos de mulheres que já apresentaram casos de hipertensão antes da gravidez ou que nos quais a gravidez ocorre mais tarde, pois estas implicam em maior chance de apresentar um quadro de hipertensão gestacional.

Entretanto, de forma geral, os cuidados preventivos envolvem o zelo pela própria saúde, visando se manter em equilíbrio e tornando este tipo de medida ainda mais cautelosa diante o período gestacional.

Diabetes gestacional

 

A diabetes gestacional é um quadro que também se apresenta enquanto uma preocupante complicação durante a gravidez, representando um risco tanto para a saúde da mãe quanto para a do bebê.

Este é um quadro que pode ocorrer a qualquer mulher durante o período de gravidez, havendo algumas situações em que as chances de ocorrer são mais altas.

Assim, é sempre importante estar atento às possibilidades diagnósticas, a fim de aplicar as medidas necessárias para resolver possíveis complicações.

Ademais, uma medida extremamente importante é se portar para mediar cuidados preventivos, evitando conforme possível se ver diante um diagnóstico positivo, mantendo sua saúde equilibrada durante a gravidez.

 

O que é a diabetes gestacional?

A diabetes gestacional é um quadro de saúde que ocorre na gravidez e que pode afetar a saúde do bebê.

Sua ocorrência é uma resposta da desadaptação do corpo da mulher diante as mudanças hormonais que ocorrem em razão da gravidez.

A diabetes gestacional pode ocorre a qualquer mulher, mas não é comum que ocorra a presença de sintomas, o que seria um facilitador para notar a presença de algo que não está funcionando corretamente.

Esta é uma das inúmeras razões pelas quais se mostra indispensável realizar os exames pré-natais, permitindo compreender como está o balanceamento da glicose.

Ademais, mesmo que seja um quadro possível a qualquer gestante, algumas mulheres apresentam maiores chances de desenvolver um quadro de diabetes gestacional.

Dentre os riscos para desenvolver este quadro, destacam-se os seguintes:

  • Gestante em idade avançada;
  • Gestante com síndrome de ovários policísticos;
  • Ganho exagerado de peso na gravidez, sobrepeso ou obesidade;
  • Histórico de outros bebês que tenham nascido com mais de 4 quilos;
  • Hipertensão;
  • Gestação múltipla;
  • Diabetes em parentes de 1ºgrau;
  • Diabetes gestacional na mãe da gestante;
  • Histórico prévio de diabetes gestacional.

Dessa forma, ainda que seja um quadro que pode se aplicar a todas mulheres, as gestantes que se enquadram em um ou mais dos pontos citados acima devem ter cuidado redobrado.

Lidar de forma preventiva com esta situação é mais adequado e interessante que tentar trabalhar formas de controlar o quadro uma vez que ele já está instalado.

É indispensável compreender o que a diabetes gestacional pode causar na saúde da mãe e do bebê, aplicando este conhecimento de forma a evitar as complicações.

Assim, busque enfocar suas ações nos cuidados preventivos, especialmente se encontra-se em uma situação de risco.

Compreender o diagnóstico, mesmo que o básico a seu respeito, é possuir formas de lidar melhor com as possibilidades existentes na gravidez.

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Como a diabetes gestacional pode afetar a gravidez e o bebê?

 A diabetes gestacional, enquanto uma possível complicação da gravidez, pode apresentar alguns fatores que afetam a gravidez, implicando em cuidados necessários para a mãe e o bebê.

Sem os cuidados indispensáveis o bebê fica exposto a diversas complicações que são resultantes de um ambiente intrauterino com alto nível de glicose.

Entre as principais consequências desta exposição se destacam:

  • Macrossomia fetal – isso indica um crescimento fetal exagerado;
  • A Macrossomia fetal traz como resultado maior possibilidade um parto complicado;
  • Hipoglicemia neonatal;
  • Obesidade e/ou diabetes mesmo na idade adulta;

Dessa forma, compreende-se que o quadro de diabetes gestacional não é algo simples e que pode ser tratado com leviandade.

Não saber sobre o quadro ou cuidar de forma incorreta pode provocar complicações para a mãe e o bebê, afetando mais do que os primeiros anos, podendo se estender por toda vida adulta.

É em razão deste tipo de questão que se torna indispensável realizar as consultas pré-natais, visando uma gestação saudável.

Da mesma forma que a hipertensão gestacional, embora seja um quadro complicado e com sérias consequências, os cuidados preventivos e também posteriores não se mostram difíceis de serem aplicados diariamente.

 

Cuidados preventivos

Os cuidados preventivos são essenciais para evitar complicações relacionadas a problemas de saúde como a diabetes gestacional e a hipertensão.

Como este quadro é um dos que podem acontecer a qualquer gestante, é importante que cuidados gerais sejam tomados, sendo o principal o exame de tolerância à glicose.

Este é um teste geralmente aplicado após o 6º mês de gravidez, quando os demais exames demonstram valores inadequados de glicose no sangue.

Quando o diagnóstico de diabetes gestacional é positivo, o tratamento se inicia com cuidados básicos, os quais já devem fazem parte da manutenção da saúde de pessoas em geral:

  • Manutenção de dieta balanceada;
  • Realização de atividades físicas;

Cada um destes aspectos deve ser monitorado pelos profissionais que acompanham a gestação, enquadrando-os às necessidades e particularidades de cada gestante.

As mulheres que não conseguem manter os níveis de glicose controlados com este tipo de abordagem podem ser submetidas a terapia em que há uso de insulina, o que se mostra seguro durante a gestação.

Com o controle da glicose se torna possível manter um período gestacional de muito mais qualidade e saúde, tanto para a mulher quanto para o bebê.

Com essas ações, o nível de glicose fica equilibrado, o que favorece a uma gestação saudável e no nascimento de um bebê em condições adequadas de saúde.

Ademais, é importante considerar também a saúde da gestante, mesmo após o parto, especialmente diante os quadros de diabetes gestacional.

Mesmo as mulheres que não apresentam nenhum tipo de complicação durante a fase da gravidez fazem o acompanhamento com o profissional da saúde após o nascimento do bebê.

Quando esta mulher apresentou uma gravidez com complicação este cuidado se torna ainda mais essencial.

Algumas medidas devem ser tomadas, tais como:

  • Realizar novos testes de tolerância a glicose, 6 meses após o nascimento do bebê;
  • Manter uma dieta balanceada;
  • Retomar atividades físicas.

Cada um destes cuidados pode parecer simples, mas também podem se tornar um desafio diante o final da gravidez e a necessidade de dar conta da saúde do bebê e da mãe de forma individual.

Entretanto, investir nestes cuidados é essencial, proporcionando a possibilidade de uma vida mais saudável e proveitosa ao lado de seu bebê.

 

Referências:

 https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes-gestacional

https://bebe.abril.com.br/gravidez/o-perigo-da-hipertensao-na-gravidez/

https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/gesta%C3%A7%C3%A3o-complicada-por-doen%C3%A7as/hipertens%C3%A3o-na-gesta%C3%A7%C3%A3o

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https://certosaber.com/hipertensao-gestacional-pressao-alta-e-diabetes-gestacional/feed/ 0
Desnutrição Infantil: causas, sintomas e tratamentos https://certosaber.com/desnutricao-infantil-causas-sintomas-e-tratamentos/ https://certosaber.com/desnutricao-infantil-causas-sintomas-e-tratamentos/#respond Wed, 29 Jul 2020 13:45:41 +0000 https://certosaber.com/?p=8814 A desnutrição infantil erroneamente é associada apenas à magreza, porém o problema não se limita a essa característica, já que a desnutrição ocorre quando há uma deficiência de nutrientes no organismo.

Essa deficiência pode ser decorrente de dificuldades que o corpo tem de utilizar os nutrientes ingeridos ou até mesmo absorver.

Apesar do período crítico para que a desnutrição ser entre os 6 meses de idade até os 2 anos, pessoas como grávidas, mulheres no período de amamentação, idosos e pessoas que possuem doenças crônicas também são vulneráveis a serem acometidos pela desnutrição.

É importante se atentar às causas e sinais da desnutrição, abaixo será discorrido com mais detalhes as características da desnutrição infantil, seus riscos e como prevení-la.

 

O que é desnutrição infantil?

Segundo o Ministério da saúde, a desnutrição infantil vem sendo a mais comum das causas de morbidade e mortalidade das crianças em todo o mundo.

Aqui no Brasil, mesmo esse número tendo abaixado durante os anos, ainda tem o percentual de 20% de óbitos por desnutrição grave infantil.

Esse valor é consideravelmente acima dos valores que são recomendados pela OMS, que seriam abaixo de 5%.

É feita a divisão, em graus, que variam conforme a gravidade do problema apresentado pela desnutrição. Essa divisão é feita para que se ofereça o tratamento adequado para cada grau.

Em casos muito graves e graus mais elevados de desnutrição, os danos que podem ser causados na criança são irreversíveis, o que aumenta a importância de se procurar auxílio médico em casos de suspeita de desnutrição.

Além dos casos graves, há casos leves também que podem se decorrer devido à uma dieta inadequada da criança.

Uma das causas comuns de desnutrição pode ser a falta de acesso à alimentos com alto teor nutritivo.

Isso pode ocorrer devido a hábitos alimentares pobres, esses hábitos podem ser causados por uma série de fatores, tais como:

 

  • Alimentação inadequada.
  • Ingestão regular de alimentos que sejam pouco nutritivos.
  • Falta de instrução ou pouca instrução sobre o valor nutricional dos alimentos.
Desnutrição infantil
Desnutrição infantil

Outros fatores que podem ser determinantes para o desenvolvimento de uma desnutrição são fatores que afetam a saúde diretamente.

Infecções persistentes ou frequentes como pneumonia, malária e diarréia podem afetar a absorção ou retenção de nutrientes alimentícios pelo corpo e ter como consequência a desnutrição.

Dentre os nutrientes que possuem maior índice de deficiência, estão: ferro, zinco, cálcio, vitaminas A, E, C e D e os ácidos graxos essenciais.

É importante se atentar à desnutrição, já que ela pode levar à criança a ter vários transtornos de saúde, sendo que a deficiência dos nutrientes pode afetar além da saúde física.

Consequências no comportamento da criança, humor, no processo de crescimento e outras funções corporais estão entre os impactos que a desnutrição infantil pode ter no desenvolvimento geral da criança.

Quais são os tipos de desnutrição infantil?

Existem dois tipos mais comuns de desnutrição em crianças que são a desnutrição protéico-calórica e a deficiência de micronutrientes. Abaixo iremos explorar mais a fundo o que são cada uma delas.

 

Desnutrição Protéico-calórica

 

A desnutrição protéico-calórica ocorre devido à uma deficiência tanto de proteínas quanto da glicose dos alimentos.

Quando há a falta de absorção ou a baixa absorção desses dois nutrientes a criança pode experienciar esse tipo de desnutrição.

Essa desnutrição possui três subtipos, sendo eles a desnutrição aguda, desnutrição crônica e desnutrição aguda crônica.

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Desnutrição Aguda

 

No caso da desnutrição aguda possui duas características que se apresentam ou na perda de peso que ocorre rapidamente e na incapacidade de haver um ganho de peso normalmente.

 

Desnutrição crônica

 

No caso da desnutrição crônica, o que impacta na criança é seu crescimento, fazendo-a ter problemas no crescimento e desenvolvimento físico.

 

Desnutrição aguda crônica

 

Quando a criança desenvolve a desnutrição aguda e crônica é comum que a criança fique abaixo do peso, assim como desenvolver inúmeros problemas de saúde.

 

Deficiência de micronutrientes (vitaminas e minerais)

 

A falta de alguns micronutrientes no corpo pode ter como consequência, na criança, algumas deficiências em seu organismo.

As vitaminas e minerais são os micronutrientes necessários e essenciais para que o organismo das crianças desempenhe as funções necessárias em geral, assim como os processos de crescimento adequados.

Em caso de deficiência desses micronutrientes, o corpo não consegue desempenhar satisfatoriamente suas funções e isso pode acarretar em uma série de complicações e deficiências.

 


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Causas da desnutrição infantil

Após um certo período de tempo na vida da criança, o leite materno não é mais o suficiente para prover todos os nutrientes necessários para ela.

Durante esse período em que a criança necessita de mais nutrientes, as dietas ofertadas à elas devem possuir uma combinação correta de proteínas, devendo ser elas de alta qualidade, gorduras, carboidratos essenciais, vitaminas e minerais.

Crianças com menos de dois anos de idade são profundamente impactadas por sua dieta, podendo ela influenciar no desenvolvimento físico e mental da criança.

Quando uma criança apresenta um quadro de desnutrição, com menos de cinco anos de idade, o seu sistema imunológico se torna fragilizado e as tornam menos resistentes às doenças que são comuns de ocorrerem no período da infância.

As causas mais comuns de desnutrição no período da infância consistem em:

Hábitos alimentares pobres

 

O consumo de alimentos com baixo valor nutricional com regularidade, assim como a falta de acesso à esses alimentos, constituindo um quadro geral de má alimentação, pode ter como consequência uma deficiência de nutrientes.

 

Problemas decorrentes da saúde psicológica

 

Os hábitos alimentares adequados podem não ser seguidos por crianças que apresentam transtornos alimentares e isso pode vir a acarretar em um quadro de desnutrição.

Doenças como anorexia nervosa ou bulimia afetam diretamente a qualidade com que são feita a ingestão de alimento.

Esses quadros precisam de um acompanhamento profissional psicológico, assim como nutricional, para ajudar a criança à reverter esses quadros que podem ter impactos sérios tanto físicos quanto emocionais.

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Distúrbios digestivos

 

A capacidade de absorção de nutrientes pelo corpo pode ser severamente afetada em caso de distúrbios digestivos, impedindo com que a criança absorva os nutrientes presentes nos alimentos que ingere.

Por estar privado de nutrientes que são essenciais ao corpo, a criança pode acabar desenvolvendo um quadro de desnutrição.

Dentre os distúrbios digestivos, é possível listar doenças intestinais crônicas e inflamatórias que afetam o revestimento do trato digestivo:

 

  • Doença de Crohn
  • Colite Ulcerativa

Além delas pode ser incluído a Doença Celíaca, que é uma reação imunológica que acontece quando há a ingestão de glúten que causa inflamação e pode danificar o revestimento do intestino delgado.

E doenças que causem vômitos e diarréias constantes também podem ser incluídas em distúrbios digestivos que podem levar à um quadro de desnutrição infantil.

 

Quais são os sinais e os sintomas da desnutrição infantil?

O sinal mais comum de desnutrição é a perda de peso, porém ele não é o único sinal que acompanha ela.

A criança pode apresentar falta de força e energia, resultando em uma incapacidade de realizar tarefas consideradas rotineiras.

Além desses sintomas, crianças com desnutrição podem apresentar quadros anêmicos, assim como sentirem falta de ar e de energia.

Por conta do peso baixo, a pessoa pode também sentir dificuldades de se manter aquecido e o risco de ter hipotermia é maior.

Esses sinais citados acima podem ser aplicados para a desnutrição em todas as idades, porém a desnutrição infantil possui mais algumas características e sinais próprios da desnutrição que ocorre no período da infância:

 

  • A incapacidade de concentração
  • Mudanças no comportamento, tal como irritabilidade ou letargia

 

Em casos mais agudos de desnutrição, é possível que ocorra inchaço do estômago, do rosto e das pernas, além de ocorrer uma alteração na pigmentação da pele.

Além dos sintomas citados, pode ocorrer falência dos órgãos em caso de desnutrição grave, assim como algumas complicações no processo de crescimento da criança.

Entre os outros sintomas da desnutrição podem ser citados também:

 

  • Perdas constantes de massa corporal e peso
  • Problemas de crescimento
  • Sistema imunológico enfraquecido

 

Em casos mais graves:

 

  • Queda e perda de cabelo
  • Olheiras profundas

 

Ocorrência de doenças nocivas

 

Com o sistema imunológico enfraquecido, assim como o corpo todo, a desnutrição abre espaço para que outras doenças se desenvolvam no período em que o corpo apresenta deficiência de nutrientes.

Doenças como gastroenterite, infecção no trato urinário e pneumonia podem ser desencadeadas pela desnutrição.

 

Por conta dos efeitos tão graves no desenvolvimento e saúde física da criança, é muito importante que se atente aos sinais mais iniciais da desnutrição e caso sejam percebidos procure auxílio de um médico.

 

Diagnóstico de desnutrição: como ele é feito?

O diagnóstico de desnutrição é feito tendo como base alguns exames físicos que permitem ao médico identificar se o que está ocorrendo é desnutrição ou algum outro problema.

O exame do peso e da altura da criança é comparado com um gráfico que compara a faixa de pesos e alturas que são esperados serem alcançados na idade da criança.

Em caso de pesos que estão muito abaixo do peso indicado para a idade da criança, é um indicativo que a criança pode estar com deficiência de nutrientes. A partir desse exame, podem ser pedidos e recomendados pelo médico exames mais específicos.

Testes de função da tireóide, níveis de cálcio, zinco e vitaminas são alguns exemplos dos testes que podem ser pedidos, assim como a realização de um hemograma completo para poder identificar quais são as deficiências e como está o funcionamento geral do organismo.

 

 

Como é feito o tratamento da desnutrição infantil?

Em casos mais leves de desnutrição é possível corrigir os hábitos alimentares e balancear as necessidades calóricas da criança com o acompanhamento de um nutricionista.

Nos casos mais graves, como a desnutrição aguda, deve-se procurar um médico especializado. Assim como se a criança apresenta algum sinal de distúrbios digestivos.

Se a criança sofre de um caso de extrema desnutrição, pode ser recomendado pelo médico o uso de alimentação por tubo nasogástrico, repondo, dessa forma, nutrientes vitais para a criança.

 

Educação Alimentar e Dieta

 

Essa forma de tratamento visa a reposição e a manutenção adequada de nutrientes no organismo da criança. Para isso, deve-se procurar o acompanhamento de um nutricionista.

Sendo a desnutrição um problema comum durante o período da infância, a educação alimentar desempenha um papel muito importante nesse período.

É importante que as pessoas responsáveis pelo cuidado da criança também tenham acesso e conhecimento dessas informações nutricionais, para promover uma boa orientação para as crianças.

Há casos em que é necessário realizar a suplementação de nutrientes para a criança, através de ingestão de vitaminas e micronutrientes.

Essa suplementação só pode ocorrer com instruções e recomendações do médico, sendo perigoso realizá-la sem procurar acompanhamento especializado.

 

Tratamento Hospitalar  

 

No caso de desnutrição grave, como citado acima, os tratamentos são feitos no hospital.

Pode ser que a criança venha a necessitar do uso de tubos para se alimentar, sendo usado nesses casos a sonda nasogástrica (que faz a ligação do nariz ao estômago) ou a gastrostomia endoscópica (consiste em um tubo ligado cirurgicamente ao estômago).

Há casos em que não podem ser colocados nenhum dos dois tipos de tubo, quando o trato digestivo não consegue absorver os nutrientes. Nesses casos é utilizada a alimentação intravenosa, que é feita através da veia.

A criança pode necessitar de tratamentos adicionais, caso a desnutrição seja causada por fatores orgânicos.

Formas de prevenção da desnutrição

A prevenção da desnutrição pode ser feita através de hábitos alimentares saudáveis e balanceados.

Algumas medidas podem ser adotadas para que se previna que a criança pode desenvolver um quadro de desnutrição em algum período de sua infância, tais como:

 

  • A criança receber incentivo de comer alimentos que são ricos em nutrientes.
  • Pequenas refeições podem ser oferecidas à criança em intervalos de tempo regulares.
  • A realização de atividades físicas e a prática de esportes deve ser incentivada pelos pais.
  • Alimentos que são nocivos à saúde da criança devem ser restringidos na dieta.

 

Tomando cuidados com a alimentação para que seja rica em nutrientes e tendo práticas saudáveis como a realização de atividades físicas são passos importantes para o bom desenvolvimento da criança.

É importante se atentar sinais de desnutrição que podem afetar diretamente o comportamento e o nível de atividade da criança, também, podendo assim procurar o auxílio de profissionais logo no começo dos sintomas.

Essas são as melhores formas de se prevenir problemas mais graves que podem afetar gravemente o desenvolvimento da criança.

 

Referências:

 

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_desnutricao_criancas.pdf

 https://www.msf.org.br/o-que-fazemos/atividades-medicas/desnutricao

 https://www.minhavida.com.br/saude/temas/desnutricao

 https://www.trocandofraldas.com.br/desnutricao-infantil/

 

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Casal brigando na presença dos filhos: quais as consequências? https://certosaber.com/casal-brigando-na-presenca-dos-filhos-quais-as-consequencias/ https://certosaber.com/casal-brigando-na-presenca-dos-filhos-quais-as-consequencias/#respond Mon, 06 Jul 2020 09:54:42 +0000 https://certosaber.com/?p=8805 Os ambientes com os quais a criança convive, tal como o ambiente doméstico, a escola, clubes, entre outros, impactam diretamente seu desenvolvimento e sua saúde psicológica.

A família é o primeiro grupo do qual a criança faz parte antes de iniciar seu contato com grupos externos ao familiar e ela resguarda um papel importante para a criança.

Quando esse ambiente encontra-se desequilibrado de alguma forma, pode impactar a sensação de segurança, autoestima e desenvolvimento escolar da criança.

Casal brigando na presença dos filhos pode ser um fator que abala o ambiente doméstico e pode trazer graves consequências psicológicas para as crianças que as presenciam.

Abaixo iremos falar um pouco sobre os impactos decorrentes das briga dos pais presenciada pelos filhos, assim como o que se caracteriza como sendo algo impactante e maneiras de prevenção e cuidado com a criança.

Casal brigando na presença dos filhos: o que pode ser prejudicial?

Desentendimentos que podem ocorrer no dia a dia fazem parte da vida de um casal e não apresentam impacto grave nas crianças.

Situações que impactam crianças, caso elas ocorram em sua presença, são aquelas em que ocorrem conflitos constantemente e onde há troca de agressões tais como gritos, expressões agressivas e violências que se dão na frente das crianças.

Conflitos parentais severos ou crônicos podem impactar o desenvolvimento geral da criança, causando consequências negativas psicológicas e cognitivas, porém conflitos menos graves e constantes também apresentam os mesmos impactos.

Além da casal brigando na presença dos filhos causar efeitos psicológicos severos na criança que as presencia com constância, há a possibilidade, também, de impactar o desenvolvimento neurológico da criança.

As crianças podem se tornar mais ansiosas quando constantemente expostas à brigas entre os pais, porém, dependendo da idade, essa ansiedade pode ser demonstrada de formas diferentes.

Mudanças no comportamento de crianças pequenas pode indicar os incômodos gerados por essa exposição, tais como a volta de episódios de enurese noturna (fazer xixi na cama), sendo importante os pais se atentarem à esses sinais dados pela criança.

alienação parental
alienação parental

Pode ser também que a criança fique em um estado constante de insegurança caso as brigas forem frequentes ou envolverem ameaças e violência, podendo ser tanto física quanto verbal.

Desentendimentos podem ser resolvidos de maneiras mais saudáveis e caso cheguem em pontos extremos podem afetar a todos da família, por isso é importante procurar auxílio profissional nos casos em que brigas e discussões chegarem a um ponto não saudável.

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Briga e discussão: qual é a diferença?

Há uma diferença grande entre uma briga e uma discussão, sendo ela referente à forma como ocorrem e como são solucionados.

 

Discussão

 

No caso nas discussões, são situações no qual as pessoas realizam um debate sobre alguma situação problema, buscando uma solução para ela.

Podem haver discussões mais acaloradas e que saem um pouco de controle, assim como discussões mais brandas e controladas.

O que define a diferença entre a discussão e a briga é a forma como se finaliza e seu objetivo.

Discussões se fazem necessárias às vezes para se solucionar algum problema cotidiano e tem como objetivo a resolução de alguma situação.

Brigas

 

Já as brigas, acabam se caracterizando como um ataque inconsequente entre duas pessoas que é feito de forma violenta e podem envolver ataques realizados de forma física (violência física) ou verbal (violência verbal).

As brigas não ocorrem necessariamente com o fim de trazer resolução para um problema, mas sim atacar inconsequentemente o outro.

Nelas os ataques acabam valendo mais do que soluções para os problemas que as geraram.

A casal brigando na presença dos filhos pode ser muito prejudicial justamente por serem formas de ataque um do outro, trazendo insegurança para a criança.

 


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Quais as consequências da casal brigando na presença dos filhos?

Como falado anteriormente, o ambiente familiar é o primeiro meio social do qual a criança faz parte e é nele que começa a aprender relações interpessoais.

Nos casos de um ambiente que possua relações conflituosas entre os pais e brigas, isso pode afetar diretamente a sensação de segurança da criança, assim como a forma como ela se relaciona com outras pessoas.

Esses impactos podem afetar os relacionamentos da criança, sua convivência no meio escolar com professores e colegas, e até mesmo seus relacionamentos amorosos.

Alguns dos impactos que podem ser observados nas crianças que presenciam muitas brigas e agressividade entre os pais:

 

  • A criança pode sentir e apresentar sinais de insegurança.

 

  • Pode ser encontrada dificuldade de se relacionar com colegas e professores no ambiente escolar.

 

  • As crianças podem se sentir e apresentar sinais de ansiedade.

 

  • Há possibilidade de que haja reprodução e repetição dos comportamentos agressivos em seus relacionamentos interpessoais.

 

  • Pode apresentar complicações, no futuro, para manter relacionamentos amorosos.

 

É comum, também, que crianças muito pequenas se sintam culpadas pelas discussões dos pais, principalmente por não compreenderem direito a situação.

Nesses casos, a criança pode apresentar sintomas físicos, por não conseguir achar outros meios de comunicar suas aflições.

Esses sintomas físicos podem variar entre insônias e dificuldades para dormir a noite, assim como voltar ou começar a fazer xixi na cama (enurese noturna).

Caso a criança apresente esses sinais conjuntamente com um período conflituoso na vida dos pais, é importante que haja a busca por atendimento profissional, tanto para a criança, quanto para os pais.

É importante ter em mente que mesmo dando suporte para a criança que está sendo afetada, se o ambiente que ela vive não apresentar mudanças, muito dificilmente a ajuda poderá surtir completamente o efeito desejado.

alienação parental
alienação parental

Brigas que envolvem a criança

É comum que haja desentendimentos entre os pais, porém onde reside o real problema é no fato de se manter os conflitos constantes e intensos.

O fator da constância e intensidade são os que mais trazem prejuízos para as crianças que estão presenciando eles.

As brigas presenciadas em si já são prejudiciais para os filhos, porém esse fator acaba se agravando quando o motivo da briga é a própria criança.

Nesses casos, em que o motivo pelos pais brigarem é algo que a criança fez ou ela é mencionada nesses conflitos, o sentimento de culpa que a criança pode sentir pode se intensificar e a criança pode acreditar que é responsável pelos conflitos interparentais.

Quando a criança passa a ser motivo das brigas dos pais, isso pode desencadear uma série de problemas graves que envolvem vários impactos.

Esses impactos podem ocorrer de várias formas, tais como:

 

  • A criança pode desenvolver dificuldades para dormir ou ter um sono de qualidade.

 

  • O desenvolvimento cerebral, dependendo da idade da criança, pode ser negativamente impactado pela situação.

 

  • Os conflitos aumentam o risco da criança desenvolver quadros de ansiedade e depressão.

 

  • Há chance da criança desenvolver comportamentos considerados negativos como forma de resposta ou até de reprodução da agressividade que ela presencia.

 

  • O desenvolvimento escolar da criança pode cair consideravelmente, afetando de forma significativa o aprendizado dela e seu rendimento escolar.

Além das consequências citadas acima, em casos mais graves, as crianças podem desenvolver formas de lidar com a situação que a coloquem em risco, como a automutilação.

Os impactos atingem o desenvolvimento geral da criança, podendo ter danos emocionais, físicos e interpessoais.

Aliado a isso, é capaz da criança reproduzir a violência vivenciada em seu ambiente domiciliar em vários âmbitos da sua vida, tornando um ciclo que pode vir a se repetir em diferentes gerações.

Por conta da gravidade dos impactos, é importante procurar ajuda profissional, não apenas para a criança que apresenta os sinais em si, mas também para os pais, procurando promover mudanças na qualidade do ambiente doméstico.

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É apenas a casal brigando na presença dos filhos que impactam a criança?

As brigas constantes e frequentes, assim como agressões entre os pais são responsáveis pelos impactos citados, porém não são os únicos responsáveis por eles.

É importante se atentar para o fato de que não são apenas brigas que geram impactos nas crianças. Ignorar o companheiro também gera graves consequências para a criança que percebe que um dos pais está ignorando o outro.

Às vezes os pais acham que a criança não percebe o que está acontecendo ou que estão escondendo bem da crianças os conflitos, porém isso não é verdade.

Conflitos entre os pais são percebidos pelas crianças, mesmo quando são escondidos pelos pais, e por não entender o que fazer para melhorar e o que está acontecendo, a criança sente culpa, insegurança, ansiedade e tristeza.

Muito vai depender da forma como a criança vai perceber e interpretar a situação que está ocorrendo entre os pais e no seu ambiente domiciliar, assim como as consequências que esses conflitos terão em sua vida.

São várias as formas possíveis de interpretação com relação ao conflito, se eles podem aumentar ou se agravarem, assim como se podem envolvê-la, porém o que mais preocupa as crianças é se essas brigas e agressões colocam em risco a estabilidade da família.

Além da instabilidade familiar, a casal brigando na presença dos filhos pode levar a criança a temer que haja um prejuízo em sua relação com seus cuidadores, sendo esse prejuízo consequência das brigas constantes.

casal brigando na presença dos filhos
casal brigando na presença dos filhos

Como evitar os impactos das brigas nas crianças?

Lendo isso, pode surgir a questão “mas então não poderei discutir na frente do meu filho?” e uma preocupação com relação a isso.

A discussão, seguindo seu ciclo natural, tende a consistir em um momento que duas partes expõe suas opiniões, discutem sobre elas e chegam a um consenso e um acerto.

Quando são feitas dessa maneira, as discussões não causam problemas para as crianças e são até uma forma de educar a criança sobre formas saudáveis de se solucionar um problema.

É importante também explicar para a criança o que está acontecendo depois que tudo chegar à uma solução, isso pode trazer um sentimento de segurança, já que a criança vai compreender a situação.

 

Os benefícios do debate

 

As crianças não podem ver os debates e discussões como algo negativo, mas sim compreender que as resoluções de problemas devem ser feitas de maneira respeitosa.

Ensinar isso para a criança, ensina-as a assumirem as responsabilidades sobre seu posicionamento, considerar o posicionamento da outra pessoa e compreender que toda ação possui uma consequência.

Resolver impasses é algo saudável, ainda mais quando se faz com respeito, eles implicam refletir sobre o problema e buscar soluções conjuntamente com os outros.

 

O que realmente é prejudicial é a casal brigando na presença dos filhos, quando são constantes, visam a agressão do outro e não chegam à uma solução, assim como não procuram chegar a uma.

Nesses casos em que envolvem agressividade e conflitos mal resolvidos, os impactos podem ser vistos, ainda mais se os pais não explicam a situação para a criança ou a colocam no meio dos motivos da briga.

 

Quais as formas de prevenir que a casal brigando na presença dos filhos aferem as crianças?

Quando as crianças são muito novas, o ideal seria evitar brigas e discussões perto da criança, já que ela não possui recursos para entender a situação.

Se há uma tensão que precisa ser discutida ou resolvida, não seria bom fazer na presença das crianças e nem com elas em casa, ainda mais se há a possibilidade de ser agressiva.

Se houve casal brigando na presença dos filhos, ignorar o conflito pode ser ainda pior do que conversar com a criança sobre ele, já que abre espaço para que as crianças fantasiem sobre os motivos e as consequências.

É importante mostrar para a criança, também, que apesar de tudo, o amor entre os dois ainda existe e nenhum dos pais vai sair de casa por causa da briga.

Colocar a criança em posição de escolher um dos pais e envolvê-la no conflito nunca pode acontecer, podendo ser extremamente prejudicial para a criança.

Também se atentar se a criança apenas vê a discussão e as brigas, mas não o entendimento. É importante que a criança veja o pedido de desculpas e as tentativas de conciliação.

Nos casos em que as brigas forem frequentes, constantes e agressivas, ainda mais se envolver violência física, é extremamente importante que os pais procurem ajuda, não só para a criança, mas para eles também.

Proporcionar um ambiente saudável e manter uma relação saudável é muito importante para a segurança da criança e seu bom desenvolvimento.

Conflitos verbais e físicos, situações em que os pais se ignoram não são ambientes saudáveis e precisam ser melhorados para que isso não impacte a criança de forma permanente.

 

Casal brigando na presença dos filhos – Referências

 

https://f5.folha.uol.com.br/viva-bem/2018/05/ver-os-pais-brigando-com-frequencia-pode-tornar-os-filhos-ansiosos.shtml

https://www.bbc.com/portuguese/geral-43592582

https://leiturinha.com.br/blog/discutir-na-frente-dos-filhos/

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Bullying na escola e suas consequências https://certosaber.com/bullying-na-escola-e-suas-consequencias/ https://certosaber.com/bullying-na-escola-e-suas-consequencias/#comments Wed, 10 Jun 2020 22:08:19 +0000 https://certosaber.com/?p=8809 O bullying é um problema que, apesar de ter recebido mais atenção atualmente, não é algo novo.

Os atos, violências verbais, físicas e psicológicas que hoje levam o nome de bullying, antigamente eram vistos como “brincadeiras” comuns ao ambiente escolar e não recebiam as devidas intervenções.

Esses atos constantes que constituem o bullying na escola podem causar graves consequências psicológicas para as crianças que são alvos dele, podendo afetar o processo de aprendizagem e, em casos mais graves, levarem ao suicídio.

Informações sobre o bullying são importantes para que ele possa ser combatido e para conscientizar pais, professores e alunos sobre os perigos dessa prática.

Quer saber mais sobre o bullying e suas consequências e riscos? Abaixo falaremos com detalhes sobre ele e formas de prevenção.

Afinal, o que é o bullying na escola?

Como dito acima, bullying é um termo que foi dado atualmente que caracteriza práticas que estão presentes no ambiente escolar a muitos anos.

O bullying pode ser caracterizado como violências e intimidações sistematizadas de uma pessoa ou um grupo contra outra pessoa ou grupo.

As discussões sobre esse tema são relativamente recentes, sendo consideradas essas agressões sistemáticas até 1970 como comportamentos naturais das crianças.

Esse quadro de agressões contínuas e repetitivas, que leva o nome de bullying, possuem caráter de perseguição daquele que agride com relação à vítima.

Não é caracterizado por agressão isolada, como a que ocorre em uma briga, mas sim a frequência de agressões diárias e constantes.

Essas agressões podem ser de natureza verbal, física ou psicológica, e a ocorrência delas normalmente é conjunta, ocorrendo as três ao mesmo tempo.

Aqueles que estão em posição de vítima, são intimidadas, ridicularizadas e expostas pelos seus agressores.

Os quadros variados de agressões normalmente são baseadas em características da pessoa que está no lugar da vítima, tais como: características físicas, hábitos, sexualidade, a maneira de ser da pessoa, entre outros.

São usados apelidos vexatórios que normalmente acompanham esses quadros de agressão.

Grupos podem contribuir com esses quadros de agressão sendo espectadores com uma postura inerte frente à elas, essa postura pode contribuir de forma indireta para que as agressões continuem.

O bullying pode ocorrer com adultos, mas para eles se dá o nome de assédio moral. O termo bullying é utilizado em caso de comportamentos agressivos realizados de forma sistemática e frequente por crianças e adolescentes.

É importante ter em mente que o bullying é uma prática injusta, muitas vezes voltada para indivíduos que não podem se defender.

Apesar disso, é importante compreender que também há sofrimento por parte do agressor, já que uma grande parte desses jovens passam por problemas psicológicos.

Os agressores também podem sofrer agressões no ambiente familiar ou escolar, usando o bullying na escola como forma de descarregar a agressividade nos outros.

Bullying na escola
Bullying na escola

Bullying na escola: como ele ocorre?

O bullying não é uma prática que pode ocorrer exclusivamente no ambiente escolar, pode ser identificado em outros lugares, tais como na vizinhança, no condomínio ou em outros grupos dos quais a criança faz parte.

Apesar de poder ocorrer em outros locais, o lugar onde mais acontece o bullying é na escola.

Esse movimento pode ser explicado de algumas formas, levando em conta fatores sociológicos e psicológicos.

 

A escola é o ambiente em que as crianças mais passam tempo

 

Por ser um local onde as crianças passam grande parte do tempo, podendo ser até de forma integral, pode se constituir como um fator que favoreça o bullying ocorrer ali.

Não só por passarem muito tempo no local, mas pela escola ser um ambiente que proporciona relação com um número grande de pessoas.

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Escola como um reflexo da sociedade

 A escola, como um microorganismo social, pode incorporar características de exclusão presentes na sociedade, virando um reflexo dela, e os quais os jovens podem incorporar e reverberar no ambiente escolar.

Padrões de beleza e de comportamento

Como parte desse reflexo social, os padrões de beleza e de comportamentos ditados pela sociedade podem imperar no âmbito escolar também.

Um grupo dominante pode se consolidar como aquele que dita tais padrões, estabelecendo dessa forma um padrão de “normalidade” dentro da escola.

Estipulado esse padrão ou regra de normalidade, todos que fugirem dessa ordem dominante pode ser visto como alguém inferiorizado e que é um alvo digno de sofrimento e exclusão.

Quanto maior a aceitação e popularidade dos jovens que se põem como superiores aos outros, maior as chances de sentirem que estão no direito de causarem esse sofrimento e a exclusão daqueles que não possuem aceitação equivalente.

 

Algumas características do bullying na escola podem ser:

 

  • Insultos
  • Agressões físicas (empurrões, pontapés, dentre outras formas de agressão)
  • Invenção de boatos humilhantes ou situações vexatórias
  • Realização de ameaças, tanto presencialmente, quanto por mensagens
  • Pegar imagens da vítima e difundir imagens (até mesmo pelo meio virtual, ao qual o nome é dado de ciberbullying)
  • Exclusão de atividades sociais (como festas) e pedagógicas (trabalhos em grupo e atividades escolares)

 

A lei antibullying (Lei nº 13.185/15) classifica a agressão sistemática característica do bullying podendo ser das seguintes maneiras:

Agressão Bullying na escola
Agressão Bullying na escola

Verbal

A agressão verbal consiste no uso ou criação de apelidos pejorativos para se referir à pessoa, xingamentos e insultos.

 

Moral

A agressão moral consiste na disseminação de rumores, difamação e calúnia com relação à vítima, causando-lhe sofrimento.

 

Sexual

Pode ser incluso na agressão sexual a indução e/ou abuso, assim como o assédio sexual da vítima.

 

Social

Causar a exclusão da vítima, assim como o isolamento dela e ignorar em situações sociais são caracterizadas como formas de agressão do bullying.

 

Psicológica

A agressão psicológica pode conter comportamentos de perseguição, aterrorizar, amedrontar ou intimidação da vítima, assim como práticas de dominação, manipulação e chantagem.

 

Física

Agressões físicas tais como chutes, socos e bater no outro entram como formas físicas de agressão características da prática do bullying.

 

Material

Ações como furtar os pertences do outro, assim como roubar ou até mesmo destruir também são incluídas pela Lei nº 13.185/15.

 

Virtual

Conhecido como cyberbullying, é caracterizado pela depreciação no meio virtual, envio ou adulteração de fotos e dados pessoais da pessoa que causem ou resultem no sofrimento dela, assim como criar meios com o intuito de gerar constrangimento tanto psicológico quanto social para a vítima.

 


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Os efeitos do bullying podem ser muito graves, já que a vítima pode sofrer perseguição, intimidação e agressão tanto física quanto psicológica constantes pelos agressores.

É importante que pais e profissionais da educação estejam atentos aos sinais de que esteja havendo bullying na escola e resolver a situação de uma forma educativa.

Além disso, é importante conscientizar tanto os agressores, quanto os alunos em geral sobre os efeitos do bullying, assim como dar suporte psicológico às vítimas.

 

Efeitos do bullying na escola

O bullying pode ter efeitos graves nas crianças que são vítimas desse modo de agressão, podendo ser até irreversíveis caso não seja dado o suporte adequado para a criança.

O primeiro sinal notável do bullying na escola é o isolamento social da criança, que se isola progressivamente conforme é exposta às agressões sistemáticas do bullying.

Há muitos quadros que podem ser desencadeados pelas agressões do bullying, podendo haver:

 

  • Queda no rendimento escolar e na autoestima.
  • Dificuldades de socialização.
  • Quadros de depressão, transtorno de ansiedade, síndrome do pânico, dentre outros transtornos psicológicos.

 

Dentre os impactos do bullying pode estar também a evasão escolar, caso a situação não seja manejada de forma adequada pelos pais e profissionais educacionais.

Quando os transtornos psicológicos decorrentes das agressões constantes não são tratados e a vítima não recebe auxílio, esses fatores podem levar ao suicídio.

Essas consequências, caso não recebam um auxílio profissional adequado, podem ser levadas para a vida adulta e dificultar as relações da pessoa, assim como a sua vida em sociedade.

Devido ao impacto tão profundo do bullying naqueles que sofrem com ele é importante que essa prática seja combatida e conscientizada entre as crianças e nos ambientes escolares.

Vítimas do bullying na escola

 

Crianças que são vítimas de bullying na escola podem sofrer algumas alterações de comportamento que podem incluir: alterações repentinas de humor, reclusão por parte das crianças e comportamentos antissociais.

As crianças podem adoecer com frequência e até mesmo, no pior dos casos, começar a ter pensamentos suicidas.

Caso sejam notados, pela família ou professores, alguns sinais que possam indicar que a criança está sofrendo bullying, é importante que procurem conversar com a escola o quanto antes.

Quanto mais cedo o bullying for identificado e for oferecido suporte para as vítimas, menor serão os efeitos e marcas que as agressões sofridas terão nas crianças.

É importante procurar acompanhamento psicológico para a criança, principalmente nos casos mais graves.

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Agressores

 

Também é importante olhar para os agressores, apesar de ser uma prática bem menos difundida.

Muitos casos podem conter uma dinâmica familiar onde há prática de violência sistematizada que acabam afetando a criança e sendo expressas em forma de agressão no ambiente escolar.

Muitos agressores também são crianças com maiores porcentagens de reprovação, por isso é importante também ter um olhar de cuidado para essas crianças.

As medidas tomadas contra o bullying não podem se limitar apenas a castigar as crianças que são responsáveis pelas agressões.

Ao invés disso, é necessário que se olhe para as condições desse aluno, sua história de vida e dinâmica familiar.

É importante identificar a melhor forma de agir, com esse olhar para a criança, lidando de uma forma benéfica para todos os envolvidos, já que todos são afetados de alguma forma.

Formas de identificar o bullying na escola

A melhor forma de identificar o bullying é através dos comportamentos dos jovens e crianças, tanto em casa quanto na escola.

É preciso se atentar quando a criança começa a expressar problemas de autoestima e falas de autodepreciação ou autodestrutivas, já que o bullying tende a afetar justamente a autoestima da criança.

Outros sinais que podem ser indicativos de que está ocorrendo bullying na escola são recusas da criança de ir para a escola e uma redução no rendimento escolar.

Em caso de suspeitas, é importante que os pais e professores se mobilizem para intervir em uma possível intimidação sistemática que possa estar ocorrendo no ambiente escolar.

Também se faz de grande importância procurar suporte para a criança ou jovem que foi vítima dessa intimidação, já que casos graves podem acabar levando ao suicídio e impactando gravemente a vida da criança ou do jovem.

 

Prevenção do bullying

Já se possui uma lei antibullying que instituiu o Programa de Combate à Intimidação Sistemática.

Essa lei foi criada em 2015 e entrou em vigor no ano de 2016, procurando combater essa forma de agressão sistemática dentro dos ambientes escolares.

Nela, o bullying é definido como “[…] todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.”. (Lei nº 13.185/15).

Nessa lei define-se todos os tipos de comportamento que podem ser incluídos e caracterizados como intimidações e agressões sistemáticas, assim como formas de combater essa prática.

Na lei, é dada prioridade à conscientização, não apenas dos alunos, mas também dos pais e familiares destes.

Combater violência com violência não é uma forma efetiva de promover mudanças e qualidade de vida para crianças e jovens dentro do ambiente escolar, podendo ser que as medidas que envolvam apenas castigos e repreensões acabem por piorar a situação.

Para realizar a prevenção e combate do bullying a lei orienta práticas de orientação para os familiares, promovendo conjuntamente conscientização deles, promoção de campanhas e medidas que fortaleçam a cidadania.

A prevenção do bullying não pode ser feita apenas quando houver casos dele nas escolas, mas deve ser realizada de forma que esteja presente diariamente no cotidiano dos jovens e das crianças.

Conscientizar e abordar temas que combatam o preconceito nas escolas, promover formas de incentivo à cooperação grupal e construir uma cultura de bom relacionamento entre as escolas e as famílias podem ser ótimas opções para combater um problema crônico como o bullying.

 

Referências

 

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13185.htm

 

https://escoladainteligencia.com.br/bullying-na-escola/

 

https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/bullying.htm

 

https://www.somospar.com.br/bullying-na-escola-o-que-e-e-como-combater/

 

palavra-chave: bullying na escola

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Relação pais e filhos – Como ter um bom relacionamento com seu filho https://certosaber.com/relacao-pais-e-filhos-como-ter-um-bom-relacionamento-com-seu-filho/ https://certosaber.com/relacao-pais-e-filhos-como-ter-um-bom-relacionamento-com-seu-filho/#respond Fri, 05 Jun 2020 17:06:40 +0000 https://certosaber.com/?p=8803 Relação pais e filhos – A tarefa de desenvolver um bom relacionamento com o seu filho pode, muitas vezes, parecer algo complicado de ser cumprido.

Se, por um lado, há a necessidade de impor limites e educar a criança, por outro, há o desejo de se posicionar enquanto alguém próximo a ela.

Ainda que pareçam tarefas distintas e que, muitas vezes, aparentam anular uma a outra, não é bem assim que as relações funcionam.

Poderá ser trabalhoso, mas também é muito prazeroso, conseguir trabalhar em uma relação positiva com seu filho.

Se posicionar enquanto responsável, transmitindo questões necessárias, mas também como um ponto de suporte e confiança é muito positivo na vida familiar.

Não será uma tarefa fácil conseguir equilibrar as duas questões, mas com o tempo, se percebe que são excludentes, mas sim complementares.

A tarefa da relação pais e filhos pode acabar se mostrando algo mais simples do que imagina.

Essa é uma relação que, como as demais, precisa receber investimentos diários de carinho, respeito e atenção.

Esperar conquistar um relacionamento positivo com uma criança de forma repentina é se posicionar para uma consequente frustração.

Saber que a forma da relação pais e filhos é trabalhar diariamente nessa relação é o primeiro passo para fazê-la dar certo.

Questões relacionadas à individualidade, respeito e rotina familiar podem ser consideradas entre os principais pontos a serem aplicados diariamente.

Ademais, é interessante aplicar hábitos a vida familiar, adequando-os conforme cada família em particular, respeitando suas diferenças.

 

Relação pais e filhos: questões de individualidade

Uma das principais questões que se mostram importantes para o desenvolvimento de um bom relacionamento familiar é o respeito às individualidades.

Não é incomum observar pais que colocam diante seus filhos regras que seguem seus próprios princípios e escolhas.

É compreensível que durante os primeiros anos de vida isso seja feito, uma vez que se busca passar o melhor que compreende a criança.

Assim, a partir de suas próprias experiências, a educação da criança vai se formando, transmitindo a ela uma série de informações.

Aos poucos, os filhos começam a expressar o que apreciam ou não, e é importante que estas questões sejam trabalhadas de forma respeitosa.

Relação pais e filhos
Relação pais e filhos

Aceitar as diferenças que seu filho apresentará ao longo da vida, diante suas ideias e desejos, é algo importante a ser considerado para a relação.

Não há como definir uma fórmula específica da relação pais e filhos, mas se pode partir de aceitar que ele é uma pessoa diferente de você.

Dentre os principais pontos que são abarcados por essa questão, destacam-se:

  • Incentivar sua autonomia e aprendizado;
  • Aprender a ouvir e ser empático;

A princípio pode parecer tarefa fácil incentivar seu filho a se tornar alguém autônomo, óbvia até, enquanto desejos dos pais.

Entretanto, observe que isso pode se tornar um pouco mais complicado quanto isso implica em vivenciar suas próprias dificuldades.

Ver seu filho aprender e desenvolver sua autonomia a cada dia também envolve o deixar sair da zona de conforto e enfrentar situações que gostaria de fazer por ele.

Ainda assim, lembre-se que é indispensável que ele saiba realizar uma variedade de ações de forma individual, podendo se virar sem os pais por perto.

E, permitir que a criança tenha esse conhecimento, não implica em se afastar ou que não será uma figura de importância em sua vida.

Zelar pela autonomia de seu filho é compreender que você pode o auxiliar quando preciso, mas que ele deve saber o que pode fazer sozinho, desenvolvendo confiança em suas próprias habilidades e crescendo de forma mais proveitosa.

Atrelada a essa questão, podemos falar quanto a aprender a ouvir a criança, o que pode se mostrar uma tarefa mais difícil do que parece.

A tarefa da relação pais e filhos pode se mostrar muito mais fácil quando se aprende a ouvi-lo.

Empatizar e ouvir com atenção o que a criança descreve é um fator essencial no desenvolvimento de uma relação positiva.

Se essa questão é trabalhada, conjuntamente já se desenvolve a questão da autonomia e aproximação de pais e filhos.

A medida que se escuta os desejos e opiniões da criança, buscando respeitá-los e conversar a respeito, se trabalha uma posição de apoio e empatia, permitindo que a criança possa falar abertamente sobre dificuldades e acertos.

Se colocar em uma posição de alguém que está sempre correto, menosprezando o que a criança tem a dizer, especialmente sem a ouvir, pode se mostrar um problema no desenvolvimento de uma boa relação.

Experimente dar espaço ao seu filho, a fim de que exponha o que deseja, sem interrupções.

Se permita ouvir e conhecer o que a criança pensa a respeito de determinadas situações ou assuntos, estreitando o laço familiar.

Compreenda que a tarefa da relação pais e filhos é mais do que fazer coisas, é também deixar de fazer.

Assim, experimentar não falar enquanto a criança relata algo, esperando que finalize, pode ser o primeiro passo a ser habituado para uma relação mais proveitosa.

Rotina e presença dos pais em um bom relacionamento familiar

Para além de observar na criança alguém a ser respeitado, ouvindo-a e permitindo o desenvolvimento de sua autonomia, é preciso estar presente.

Fazer parte da rotina da criança é indispensável para que possa a ouvir, assim como realmente a  conhecer.

Da mesma forma, é algo essencial para que a auxilie a desenvolver questões de autonomia e aprendizado referentes a sua faixa etária.

Assim, buscar equilibrar a relação mediando uma rotina familiar pode se mostrar um ótimo auxiliar na busca de relação pais e filhos.

Em muitos casos isso pode se mostrar uma tarefa difícil de ser realizada, em razão das tarefas cotidianas e a dificuldade em manejar horários.

Ainda assim, desenvolver um bom relacionamento estando distante da criança se torna mais complicado, mostrando necessidade de um esforço e dedicação para dedicar algum tempo exclusivo a esta questão.

Neste sentido, considere traçar momentos durante a rotina semanal, mesmo que curtos, visando ter contato com seu filho.

Sempre buscando se lembrar de o respeitar, acolhendo o que ele traz para você, ouvindo e demonstrando interesse por sua vida.

Não é preciso muito para se mostrar um responsável presente, bastando pequenas atitudes, realizadas com frequência a se mostrar participativo.

Considerando isto, tente experimentar ações como:

  • Separar momentos de refeição junto a seu filho;
  • Perguntar como foi seu dia, o que houve de diferente enquanto estavam separados;
  • Questionar quais atividades poderiam fazer juntos;
  • Abrace-o quando puder, faça um cafuné ou outro carinho, mesmo que um sorriso de aprovação diante algo que a criança realizou;
  • Proponha brincadeiras com questões cooperativas para fazerem juntos;

Estas práticas podem ser iniciadas e mantidas durante o desenvolvimento da criança, adaptando-as conforme preciso, fortalecendo o vínculo familiar.

Trabalhar no modo como você e seu filho se relacionam é algo inerente a rotina familiar, pois é algo que deve ser feito a cada dia.

Ter constância nas ações, aplicando-as à sua vida e as tornando algo natural e prazeroso é algo que irá favorecer, ao longo dos anos, sua relação com seu filho.

Considere ainda que, estas são apenas ideias, as quais devem ser mediadas conforme cada realidade familiar.

Saber a relação pais e filhos não é algo que se possa aprender apenas copiando ações que pareçam corretas.

Uma boa relação será baseada em considerar sim indicações gerais, mas adequá-las a você e seu filho, respeitando a individualidade e necessidade de sua família.

Hábitos importantes para desenvolver um bom relacionamento com seu filho.

 

Hábitos que envolvem uma relação agradável com os filhos se mostram como algo muito particular, mas isso não impede de possuir dicas nas quais se basear.

Assim, considere alguns hábitos que se mostram importantes diante a tarefa da relação pais e filhos.

Utilize-os como uma forma de te trazer uma base, adaptando-as à sua realidade.

Descubra o que se mostra mais interessante e eficiente na relação com seu filho, aplicando-a a seu dia-a-dia.

 

  • Cuide de você

Parece bobagem destacar algo assim, uma vez que o foco aqui discutido são as relações com o outro.

Entretanto, é indispensável considerar que para podermos no dedicar de forma adequada a uma relação é preciso que primeiro estejamos bem interiormente.

Não deixe de investir em algum tempo só seu, realizando uma atividade como terapia, meditação ou um esporte, algo que te conecte a si e permita trabalhar o estresse do cotidiano.

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  • Respeite o tempo com a criança

Ter algum tempo para você é importante. Focar no trabalho quando é preciso também. Mas, lembre-se de focar em seu filho quando for o momento de estar com ele.

Experimente deixar o celular de lado ou desativar suas notificações.

Quando for se dedicar a ter uma conversa, brincar ou simplesmente passar algum tempo vendo tv com seu filho, se dedique a essa atividade.

Mostre a criança que respeita a atividade na qual estão envolvidos e que preza pelo tempo que está sendo vivenciado ao seu lado.

  • Cada filho é único

Ter mais de um filho significa trabalhar em mais de uma relação.

Mesmo que as crianças sejam de idades similares, é preciso compreender que são seres individuais e merecem ser tratadas como tal.

Assim, busque dedicar momentos para passar junto a todos os filhos, enfatizando a cooperação familiar, mas tente também aplicar as ideias de um bom relacionamento de forma individual.

Tente mostrar equilíbrio, passando algum tempo exclusivo com cada um de seus filhos, a fim de demonstrar a sua importância enquanto pessoa única em sua vida.

 


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  • Respeite os sentimentos da criança

Talvez dentre as ações descritas mediante a relação pais e filhos essa seja sim uma regra.

Mostrar a seu filho que aceita seus sentimentos, buscando sempre conversar a respeito a fim de compreender e explicar o que for preciso é essencial.

Se a criança está chorando, deixe-a. Não recrimine o que ela está sentindo, mas busque compreender suas razões, se mostrar enquanto suporte.

É importante auxiliar a criança aprender a lidar com suas emoções, visando que possa as ter em maior equilíbrio enquanto se desenvolve.

Ademais, demonstrar apoio e compreensão favorece a ela o ter enquanto alguém de confiança, fortalecendo uma boa relação.

 

  • Aproveite e respeite cada fase de seu filho

Quando se discute sobre relação pais e filhos se fala mais do que estar presente em uma única fase, mas durante sua vida.

Assim, é importante considerar que a criança irá passar por transições, sendo único cada período de desenvolvimento.

Busque adequar as formas de relação entre vocês e as atividades conforme a sua fase e/ou faixa etária, conforme se mostrar necessário.

Pode ser que realizar estas adaptações seja difícil, mas é preciso considerar que conforme crescem, as questões que permeiam o mundo da criança irão mudar.

Os interesses e necessidades de seu filho irão se alterar ao longo dos anos, portanto, é preciso estar ciente de que a forma da relação também irá.

Isso não indica que a uma determinada idade vocês irão se afastar ou que você deixe de ter importância a seu filho.

Diferentes fases significam apenas formas variadas de interação, adequando-as à realidade existente no momento.

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Presença e respeito

A depender do ponto de vista, a tarefa de relação pais e filhos pode parecer muito fácil ou muito difícil.

Mas, não será nenhum dos dois. Haverão momentos de maior facilidade e outros em que dificuldades irão se apresentar.

De forma geral, é preciso se lembrar de pontos principais que estão em qualquer outra relação: estar presente e respeitar o outro.

A criança, como qualquer outro indivíduo, merece receber um bom tratamento, sendo respeitada e amada por suas individualidades.

Quando estas pontuações estão claras se torna muito mais fácil basear seus comportamentos a fim de ter uma boa relação com seu filho.

Estar presente em sua vida e ter interesse em suas atividades, respeitando o seu tempo de desenvolvimento, é o início para conquistar uma relação agradável com a criança.

Em seguida, basta buscar manter as ações positivas entre vocês de forma recorrente.

Lembrando-se que nenhuma relação se forma do nada, é preciso se dedicar a ela e seguir investindo em sua qualidade, mesmo que um pouco a cada dia.

 

 

Referências:

https://www.dicasdemulher.com.br/como-fortalecer-sua-relacao-com-seus-filhos/

https://vipzinho.com.br/confira-10-dicas-para-um-bom-relacionamento-entre-pais-e-filhos/

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Tomar banho junto com os filhos: é algo indicado a se fazer? https://certosaber.com/tomar-banho-junto-com-os-filhos-e-indicado-a-fazer/ https://certosaber.com/tomar-banho-junto-com-os-filhos-e-indicado-a-fazer/#respond Thu, 09 Apr 2020 16:55:54 +0000 https://certosaber.com/?p=8689 No começo da vida, até que as crianças tenham idade o bastante para se manterem em pé, os cuidadores optam por dar banho nos filhos em banheiras.

A banheira proporciona maior confiança aos pais que se atentam à fragilidade dos corpos dos bebês e pela possibilidade de ter maior delicadeza no cuidado com a criança.

Conforme o tempo vai passando, o corpo da criança acaba ganhando mais firmeza e a confiança, por parte dos cuidadores, na capacidade de cuidar da criança aumenta.

Eventualmente os pais começam a perceber que a criança já tem capacidade de tomar banho com eles no chuveiro, acabam por optar por tomar banho junto com os filhos por conta da praticidade do ato, já que cuidar da criança pode ser facilitado quando os pais estão presentes no chuveiro junto com ela.

Além de ser uma atividade mais prática para os pais, o banho pode proporcionar uma interação afetiva e divertida não só para a criança, como para os seus pais também.

Tomar banho junto com os filhos também pode ser trabalhado como uma oportunidade de educar a criança com relação à higiene pessoal.

As diferenças entre os corpos e anatômicas não chamam atenção e nem despertam curiosidade na criança até que atinja os 4 anos de idade, porém, após essa idade se espera que a criança comece expressar curiosidade pelas diferenças observadas.

Sejam diferenças entre o corpo da própria criança e o dos pais ou a diferença entre homens e mulheres, é por volta dessa idade que a criança inicia a formulação de perguntas e apresenta curiosidade.

Além dessa fase levantar questionamentos para os cuidadores com relação à forma com que tratam a temática com as crianças, se é natural ou não, alguns também começam a ter questionamentos se deveriam dar continuidade ou não no ato de tomar banho com os filhos.

Tomar banho junto com os filhos: existe uma idade certa para parar?

As perguntas começam a aparecer entre os 4 e 5 anos, onde as crianças já notam as dissemelhanças entre os corpos, sejam elas entre o próprio e o aspecto físico do adulto ou os aspectos diferenciados entre os corpos dos homens e das mulheres.

Geralmente é nesta etapa que muitos dos pais passam a encontrar desconforto diante a ação de tomar banho junto com os filhos, passando a terminar com este hábito.

Quais são os pontos positivos de se tomar banho junto com os filhos?

Como é nesse ponto em que surgem dúvidas e questões, assim como o auxílio dos pais com relação à higiene pessoal, tomar banho com a criança também pode ter outros pontos positivos.

Se os assuntos forem tratados com naturalidade é possível esclarecer as dúvidas dos filhos, ensinar a aceitarem o próprio corpo, que não devem deixar estranhos tocá-los e coisas que são importantes de serem dialogadas com a criança.

 

Momento de prevenção e esclarecimento de dúvidas

 

Tomar banho junto com os filhos pode ser um bom momento de ensinar as crianças sobre as diferenças entre homens e mulheres, mas não apenas isso.

O momento também é propício para que sejam feitas algumas prevenções sexuais.

Explicações sobre como a criança não pode deixar que ninguém toque nela e ensinar os limites entre o corpo da criança para ela mesma e para os outros é algo importante a ser feito.

Conversar sobre privacidade e o respeito da privacidade com a criança também se faz muito importante, não apenas no banho, mas esse momento pode ser usado para tais tipos de explicação.

Podem também ser esclarecidas dúvidas que a criança apresentar para os pais, não sendo necessário entrar em muitos detalhes, mas sanando as dúvidas da criança em um linguajar no qual ela compreenda.

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No banho também pode-se ensinar a aceitação do próprio corpo

O banho pode ser um momento de ensinar a criança a gostar do próprio corpo, o que pode vir a fortalecer a segurança da criança consigo própria.

É importante que seja tratado com naturalidade, já que dependendo das palavras usadas pode acabar passando a ideia para a criança de que alguma coisa não é normal.

O adulto falar mal de alguma parte do próprio corpo ou tratar características com nojo ou de forma negativa podem ensinar a criança a ser crítica ou olhar para o corpo dela mesma da mesma forma negativa que lhe foi ensinada.

Então, ao se tomar banho junto com os filhos, deve se atentar à forma como se lida com o próprio corpo para não serem passadas concepções negativas para a criança.

A linguagem e a forma como os pais lidam com o próprio corpo ou até mesmo o corpo da criança pode ser fundamental para a construção de uma autoaceitação e fortalecimento da autoestima dos filhos também.

 

Não há um consenso de idade correta

 

O momento de encerrar os banhos não há um consenso, podendo variar de caso a caso e conforme a família, porém, quando as crianças atingem a idade de 4 ou 5 anos elas começam a se dar conta de algumas diferenças físicas.

É nessa época do desenvolvimento das crianças que elas começam a fazer perguntas sobre essas diferenças físicas e apresentar algumas curiosidades.

Alguns pais sentem que é nessa hora que os banhos devem começar a ser individuais, já que os questionamentos, dependendo da forma como são manejados, podem se tornar desconfortáveis.

 

Nudez em família

A nudez pode ser algo natural ou um tabu, mas isso depende de como a família lida com a situação da nudez.

Dependendo da família e da forma como os pais foram criados quando crianças, a questão da nudez e de tomar banho junto com os filhos são questões incômodas.

Atividades como se trocar na presença dos filhos e tomar banho junto com os filhos podem ser realizadas de maneira mais habitual, inspirando naturalidade, quando não há o incômodo dos pais com a presença das crianças.

Porém, conforme as crianças vão atingindo uma determinada idade, elas podem começar a sentir incômodo e passar a ter vergonha de ficarem nuas diante do sexo oposto ou de outras pessoas em geral.

Nesse momento, em que as crianças crescem e começam a desenvolver noções e desejos de privacidade, a nudez pode passar a não ser mais sentida como algo natural de se acontecer.

Quando isso ocorre, o respeito e a preservação dos limites e da privacidade de cada familiar são importantes, já que aos poucos a criança vai desenvolvendo e demonstrando a necessidade da existência desses limites.

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Porém essa questão também possui fatores culturais e de criação, podendo variar com as pessoas, épocas e famílias.

Em algumas famílias o ato de tomar banho junto com os filhos pode ser mal visto e dificilmente os pais estarão confortáveis em fazê-lo, já em outras famílias o ato pode ser realizado de uma forma que expresse naturalidade.

O importante é lidar com o ato de ficar nu de forma confortável para todos.

 

 


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E quais são os cuidados que se devem ter ao tomar banho junto com os filhos?

As ações tomadas envolvem cuidados voltados a respeitar a vontade da criança, mantendo também a sua privacidade.

Sempre levando em consideração que a criança, conforme vai ganhando idade, vai desenvolvendo o senso de vergonha e pode expressar preferir tomar banho sozinha, assim como pedir para deixar de ajudarem em coisas que antes precisava de ajuda.

É importante respeitar a vontade da criança e não fazer com que a vergonha vire uma experiência recorrente toda vez que houver contatos indesejados por ela.

Respeitar as iniciativas da criança e o incômodo que ela possa sentir

 

Conforme a criança vai desenvolvendo maior consciência corporal, entre seus 4 e 5 anos, ela também vai expressando sentimento de vergonha com relação à algumas coisas.

Começa a se tornar normal a criança se recuse a receber ajuda para se vestir, se limpar ou se banhar, preferindo fazer essas coisas por si própria.

Nesses casos, esse se faz o momento ideal para se respeitar as vontades da criança e não impor terem que tomar banho junto com os filhos.

Respeitar o movimento da criança é muito importante, dando espaço para que ela tome banho sozinha, porém inicialmente é uma atividade que ainda requer supervisão dos pais para a segurança da criança.

O desconforto pode partir das duas partes, ainda mais quando surgem as questões por conta da criança, e ele é um bom indicativo do que deve ou não ser continuado.

É nesse momento de questionamentos da criança em que, também, se despertam os questionamentos dos próprios pais se devem ou não continuar com os banhos conjuntos.

Se o banho se tornou desconfortável para os pais e para os filhos é um bom momento para que se converse sobre tomarem banho separados.

Respeitar os próprios limites e conforto

 

Há pais que se sentem confortáveis com a ideia de ficarem nus na frente dos filhos, porém há outros que não sentem conforto com esse ato.

O respeito aos próprios limites e vontades também se faz importante, principalmente pelo fato de que as crianças percebem o desconforto dos pais.

Esse desconforto pode gerar associações negativas com relação à nudez por parte da criança e se tornar um obstáculo para que o banho se torne algo prazeroso e divertido.

Em caso de desconforto, podem ser ensinadas as questões de privacidade à criança, explicando para ela a importância de cada um ter o seu espaço e usando desse momento como uma forma de dialogar com a criança também.

Respeito às demonstrações de independência

 

Conforme as crianças crescem vão adquirindo independência dos pais em pequenas coisas como ir ao banheiro, se vestirem sozinhas, entre outras.

Essas conquistas podem afetar positivamente a criança em termos de autoestima e autoconfiança.

Caso a criança já demonstre sinais de independência e os pais não respeitem eles, podem acabar desestimulando essa independência conquistada.

Ficar atentos a esses sinais também ajudam aos pais a estimular a criança a conquistar independência e também demonstra que os pais respeitam e reconhecem essas conquistas que a criança foi fazendo ao longo do tempo.

 

Quando as crianças demonstram capacidade de tomar banho sozinhas?

Entre a idade dos 3 para 4 anos, a criança já pode ser incentivada a usar a esponja ou o sabonete para tomarem banho sozinhas, porém supervisionadas pelos pais.

Nesse momento os pais têm a possibilidade de aproveitar para ensinar algumas noções anatômicas aos filhos, assim como começar a ensiná-la os nomes das partes do corpo.

O banho pode começar a ser um momento divertido para a criança por si só, e apesar de priorizar a iniciativa da criança, é possível ir retirando aos poucos os brinquedos que ela usava para brincar no banho para dar mais foco à diversão do banho em si.

Com relação aos cabelos, a supervisão pode se estender por mais uns anos, principalmente dependendo do comprimento e das particularidades de cada cabelo, mas pode ir se incentivando aos poucos o aprendizado da criança.

Além de dar autonomia para criança, incentivá-la a iniciar o hábito de tomar banho sozinha também contribui para o tempo e tarefas dos pais, sendo algo benéfico para ir se trabalhando.

 

A escolha de tomar banho com os filhos pode variar muito com relação aos pais e famílias, dependendo da forma com as quais foram criados e como eles se sentem em relação à nudez e a presença dos filhos durante o banho.

Quando o tomar banho com os filhos é algo realizado por ser mais prático, visando ensinar higiene pessoal e intercalar com brincadeiras, se aproximando da criança, isso deve ser sempre feito a respeitando, buscando agir com naturalidade e prezar o conforto e respeito.

Pode ser uma oportunidade para ensinar os filhos a realizarem sua higiene pessoal, aceitar o corpo e também os limites físicos que ela deve impor às outras pessoas, sabendo o que pode ser feito ou não.

É uma atividade que varia de família em família, sendo aceita em algumas, mas podendo não ser tão natural para outras.

O importante é sempre que os pais fiquem atentos às vontades dos filhos, à necessidade de independência e também de privacidade, respeitando-as e estimulando a criança em sua conquista de maneira segura e correta.

Não existe um consenso de quando deve ser encerrado o hábito de levar os filhos para tomar banho, por isso o melhor indicativo varia conforme as perspectivas de cada família e a decisão que for mais respeitosa e confortável para todos.

 

 

Referências:

 

https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2017/12/13/pais-tomarem-banho-com-os-filhos-pequenos-e-bom-ou-ruim-para-as-criancas.htm

 

https://www.justrealmoms.com.br/os-pais-podem-tomar-banho-junto-com-os-filhos-ate-que-idade/

 

https://maeemdia.com/2017/06/05/tomar-banho-com-as-criancas/

 

https://br.guiainfantil.com/blog/saude/higienequando-as-criancas-devem-tomar-banho-sozinhas/

 

https://www.trocandofraldas.com.br/nudez-em-familia-sim-ou-nao-como-lidar/

 

https://gq.globo.com/Paternidade/noticia/2018/02/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-banho-com-os-filhos.html

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https://certosaber.com/tomar-banho-junto-com-os-filhos-e-indicado-a-fazer/feed/ 0