Nutrição – Certo Saber https://certosaber.com O saber certo para sua família! Thu, 07 Jan 2021 12:47:19 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://certosaber.com/wp-content/uploads/2018/02/cropped-certosaber-icone-32x32.png Nutrição – Certo Saber https://certosaber.com 32 32 Gastropediatra: O que é? O que ela trata? https://certosaber.com/gastropediatra-o-que-e-o-que-ela-trata/ https://certosaber.com/gastropediatra-o-que-e-o-que-ela-trata/#respond Wed, 09 Dec 2020 17:09:20 +0000 https://certosaber.com/?p=9883 Gastropediatra, é fundamental entender, antes de mais nada, que esse profissional trata as doenças ou de todo o gastrointestinal. Portanto, começa na boca e passa pelo todo o sistema digestivo, chegando até o ânus da criança.

Vale lembrar que o próprio nome indica que esse médico trata da saúde gastrointestinal das crianças. Bem como, é totalmente responsável por tratar diversas doenças e que tenham relação com a digestão, por exemplo.

As dores de estomago, prisão de ventre e as doenças intestinais estão inclusas entre as especialidades do gastropediatra. Dessa forma, veja a seguir o que é o médico e o que o profissional trata, então, vamos ao tema.

O que é o gastropediatra?

Em primeiro lugar, o gastropediatra pode trabalhar em clínicas ou mesmo em hospitais e pode fazer consultas, exame e até receitas remédios. Além disso, dá para dar orientações sobre o que fazer para manter a saúde.

A proposta é manter a saúde e o bom funcionamento dos órgãos presentes no abdômen, não é mesmo!? Dentro da gastroenterologia, existem várias outras especialidades médicas e uma delas é a hepatologia.

Um hepatologista trata das vias biliares e também o próprio fígado, mas também existem outras especialidades. Sendo assim, a proctologia é a grande responsável por investigar as alterações presentes no próprio reto.

Tumores, hemorroidas e as fissuras são exemplos claros do que o proctologista pode vir a tratar. Por consequência disso, a encarregada pelo estudo desse diagnóstico e pode ser representada pela endoscopia digestiva.

Buscar por um gastropediatra é a alternativa de muitas pessoas e é primordial entender o que o especialista trata. A proposta do texto é trazer várias informações e a seguir veja as patologias que podem ser tratadas. 

O que o gastropediatra trata?

É necessário entender os principais sintomas e sinais que são característicos que envolvem órgãos que tem relação com a digestão. Conforme citado acima, esses são indicativos para que você busque um médico agora mesmo.

Deu para perceber que tem relação com o sistema digestivo e acontece nas crianças, certo!? Certamente que sim e a seguir veja os sintomas para que você procure um gastropediatra para ver do que se trata:

  • Alteração inerentes à digestão;
  • Azia;
  • Diarreia;
  • Distensão abdominal;
  • Dor abdominal; 
  • Enjoo;
  • Gazes;
  • Inchaço; 
  • Prisão de ventre;
  • Queimação no estômago;
  • Refluxo;
  • Vômitos.

Se você notar a presença de qualquer um desses sintomas e for algo constante, procure um gastropediatra o quanto antes. No entanto, confira a seguir algumas doenças que são tratadas por esse especialista abaixo.

Gastropediatra
Gastropediatra

Doença do refluxo gastroesofágico

Primeiramente, essa doença causa queimação, azia e muito dor, podendo ser causada pela disfunção do esfíncter. Pelo fato de a acidez estar elevada, o conteúdo estomacal volta para o esôfago e provoca lesões, além de sintomas.

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Gastrite

Trata-se de ter a parede estomacal irritada e essa condição acontece por meio do aumento da produção de ácidos gástricos. A camada corroí a camada que protege o órgão e traz lesões, fazendo você sentir dor e muita queimação.

Úlcera gástrica

Essa é uma lesão muito intensa e acontece na parede do estômago e pode acontecer por vários motivos. O agravo da gastrite é um indício, embora também existam outras causas e uma delas é a bactéria H.pylori.

Pedra na vesícula

A cristalização de sais biliares traz essa consequência e a causa principal é o colesterol, provocando a pedra. Definitivamente traz dores abdominais e pode provocar vômitos logo após aquele almoço ou mesmo jantar.

Hepatite e cirrose

Essas duas patologias atingem o fígado e podem acontecer nas crianças, sendo tratadas pelo gastropediatra. Do mesmo modo, a causa pode ser viral, autoimune e a cirrose é o estágio final da hepatite. 

Pancreatite

A inflamação do pâncreas, cujo o órgão produz a insulina e o glucagon, pode surgir subitamente e tem a durabilidade variada. Igualmente, pode desenvolver pedras na vesícula e também acontece nas crianças.

Síndrome do intestino irritável

A síndrome do intestino é irritável e é uma doença inflamatória e traz um forte desconforto abdominal, além da diarreia. As causas não estão bem definidas e a alimentação pode ser a causa, por exemplo.

Intolerância à lactose

Quando o corpo diminuir a enzima, que quebra a açúcar do leite, pode causar problemas intestinais. A procura por um gastropediatra é indicado, caso a criança esteja passando por esse tipo de situação.

Hemorroidas

As veias inflamadas e inchadas estão localizadas no reto, juntamente com o ânus e causa muito esforço na evacuação. O sangramento e as dores fortes na hora de ir ao banheiro acontecem, demandando atenção nisso.

Câncer 

Em casos mais complexos, que acontecem na minoria dos casos, pode haver algum tipo de tumor no sistema digestivo. Do mesmo modo, o diagnóstico é realizado apenas depois de um longo processo e geralmente não é rápido.

Por fim, se a criança estiver com algum sintoma citado acima, a dica é buscar um gastropediatra. Posteriormente, a tendência natural é ter o melhor tratamento e conseguir mais qualidade de vida para o restante da vida. 

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PILATES NA GRAVIDEZ – Como funciona? https://certosaber.com/pilates-na-gravidez-como-funciona/ https://certosaber.com/pilates-na-gravidez-como-funciona/#respond Fri, 21 Aug 2020 10:32:06 +0000 https://certosaber.com/?p=8832 A prática de pilates na gravidez não é algo muito difundido na atualidade, embora seja uma forma de exercício altamente recomendado às mulheres em período gestacional.

O pilates é uma modalidade de exercício físico que, assim como muitas outras, não tem se mostrado muito presente na rotina de muitas grávidas.

Entretanto, mesmo que não se dê como uma prática popular, é importante buscar conhecer a respeito, a fim de possibilitar maior compreensão.

Realizar a prática de pilates na gravidez é, na realidade, algo que traz muitos benefícios para a mãe e o bebê.

Este modelo de atividade física se distribui de forma previamente planejada conforme ao período gestacional que a mulher se encontra.

Assim, cada tipo de exercício é pensado conforme as necessidades específicas do período.

Aos poucos, a prática de pilates na gravidez vem se constituindo como algo interessante e importante de ser aderido pelas grávidas.

Sua realização promove maior bem-estar durante o período gestacional, diminuindo possíveis desconfortos e dificuldades inerentes a esta fase.

Gravidez e exercício físico.

A prática de atividade física é algo que, na maioria dos casos, se mostra recomendado de ser aplicada durante o período gestacional.

Certamente que, antes do início de qualquer prática, é preciso uma avaliação adequada da saúde da mãe e bebê, a fim de adequar as necessidades e possibilidades.

Entretanto, observa-se que, de forma geral, realizar exercícios físicos durante a gravidez se mostra um fator auxiliar para a manutenção da saúde.

As pesquisas recentes demonstram que a prática de exercícios tem mostrado grande eficácia diante a prevenção e/ou controle de situações como:

  • Diabetes gestacional;
  • Incontinência urinária;
  • Pré eclâmpsia;
  • Diminuição da taxa de colesterol;
  • Diminuição do tempo para trabalho de parto;
  • Recuperação pós-parto mais rápida e eficiente;
  • Manutenção do peso da mulher;
  • Prevenção de melancolia ou depressão pós-parto.

Dentre as variadas modalidades aplicadas a fim de obter este tipo de resposta do corpo, está o pilates na gravidez.

Este tipo de prática tem se mostrado extremamente eficiente nos cuidados da mulher, apresentando ainda maior eficiência quando iniciado no princípio da gravidez ou mesmo antes do início da gestação.

Sua prática atua principalmente no fortalecimento dos músculos, especialmente da região pélvica e abdominal, tornando-as mais fortes e flexíveis.

Isso favorece a diminuição de possíveis disfunções e dores nesta área, tornando o período gestacional mais proveitoso e agradável.

Pilates na gravidez
Pilates na gravidez

Pilates na gravidez, como funciona?

Assim como qualquer outra prática de atividade física durante a gravidez, o pilates também é realizado com base em um plano muito bem estruturado.

A forma como as práticas do pilates na gravidez vão se desenvolver dependem da situação de cada mulher.

Neste sentido, consideram-se, por exemplo, questões como:

  • A saúde da mãe e bebê;
  • Se a mulher já praticava atividades físicas antes da gravidez;
  • Se a mulher já praticava pilates;
  • O período gestacional.

Para cada caso específico uma forma de abordagem será aderida, possibilitando que cada mulher possa ter um tratamento funcional.

De modo geral, as práticas são divididas em três grupos distintos, os quais são preparados conforme os trimestres da gestação.

  • 1º trimestre: ocorre a descoberta da gravidez e iniciam as mudanças hormonais;
  • 2º trimestre: os exercícios se tornam focais na área lombar, visando manter a postura da grávida, mesmo diante o início do aparecimento da barriga;
  • 3º trimestre: Continuam-se práticas já aplicadas, dando ênfase às que promovem abertura pélvica e possibilidade de parto normal.

No primeiro trimestre não é comum que as mulheres já possam aderir à prática do pilates, sendo algo que permanece a quem já possuía como algo constante.

Isso ocorre em razão de ser a fase mais sensível da gravidez, período no qual é mais fácil a ocorrência de aborto espontâneo.

Por conta disso, mesmo as mulheres que já praticavam pilates ou qualquer outro esporte, devem passar por uma fase de cuidado redobrado diante suas práticas esportivas.

Ser previamente treinada não indica que cuidados são dispensáveis, muito pelo contrário.

A mulher que conhece o funcionamento do exercício em seu corpo sabe o quanto é por ele afetada, o que se torna mais evidente diante as diversas mudanças proporcionadas pela gestação.

Assim, durante este período, que dura entre a quarta e oitava semana, apenas iniciam a prática as mulheres que o médico que a acompanha permite.

Dentre estas, se prepara um método eficiente e de acordo com o período, visando exercícios de qualidade e evitando os altamente complexos e cansativos.

Quando alcança o segundo trimestre as situação muda um pouco, dado que nesta fase a maioria das gestantes são autorizadas para iniciar suas práticas de pilates na gravidez.

Neste período, os exercícios podem ser administrados com mais frequência, o que torna a atenção redobrada diante as grávidas que já praticavam atividades físicas.

É sempre importante lembrar que, mesmo sendo uma mulher ativa antes da gravidez, esta é uma fase diferente da vida e que requer cuidados específicos.

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Dentre as principais questões consideradas nesta fase estão:

  • A proteção da coluna: mesmo que muitas gestantes queiram deixar que a barriga comece a se mostrar saliente, é importante trabalhar a postura.

Isso é feito em um movimento que visa “esconder” a barriga, mantendo a postura de forma correta e evitando dores lombares.

  • A retenção de líquido: é normal que isso ocorra com maior facilidade nesta etapa da gravidez, assim são visados exercícios que mantém os membros inferiores elevados.
  • A circulação: até mesmo a forma de se deitar para relaxar é observada nesta fase, assim as práticas envolvem o aprendizado de formas adequadas de se posicionar, assim como suportes a aderir, evitando comprimir veias e atrapalhar a circulação adequada.

Cada uma destas ainda considera a questão da mulher, a sua individualidade diante a prática de exercícios físicos.

A prática de pilates na gravidez será diferente para quem já o fazia antes, uma vez que essa gestante já irá apresentar domínio de noções básicas.

Desta forma, torna-se possível a utilização de posições que dependem de algum nível de conhecimento para que possam ser feitas de forma segura.

Quando a mulher é sedentária ou ainda está iniciando suas práticas no pilates, este tipo de aprendizado será mais lento, visando sua saúde e do bebê.

Nestes casos, as práticas iniciais são voltadas a exercícios menos complexos, os quais visam ensinar os princípios do pilates na gravidez.

Aos poucos, conforme a gestante melhora sua consciência corporal, os exercícios vão se alterando, permitindo que possa os fazer de maneira satisfatória e segura.

Por fim, ao alcançar o terceiro trimestre o foco dos exercícios se voltam a manter o trabalho diante questões de alongamento e fortalecimento do corpo.

Quando chega a esta fase, a barriga já alcançou o ponto em que está mais pesada e com maior volume.

Isso pode acabar tornando difícil manter a postura correta, além de complicar a respiração da gestante.

Em razão dos acontecimentos desta fase, as práticas se tornam voltadas para:

  • Exercícios com posicionamento em pé, com equipamentos e apoio de bolas;
  • Exercícios respiratórios, auxiliando a trabalhar o esforço que ocorre nesta etapa;
  • Mobilizações pélvicas, visando abertura e relaxamento do assoalho pélvico.

 


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Compreende-se, portanto, que as atividades dependem conforme a etapa de gravidez e as necessidades que estão a ela relacionadas.

Ademais, também há um equilíbrio referente a saúde e preparo físico da mulher diante as práticas do pilates.

Realizar pilates na gravidez é mais do que um tratamento as questões relacionadas ao período gestacional, mas também uma prevenção.

Sua prática constante auxilia na prevenção de patologias que podem surgir posteriormente.

Deste modo, pode-se compreender que investir em praticar pilates na gravidez, é se colocar em busca de uma gestação e pós-parto com mais saúde e conforto.

 

Pilates na gravidez e os motivos para aderir à prática.

Mais do que compreender a prática em si, o que pode ser difícil no primeiro momento, é importante saber a respeito de seus benefícios.

É através de maior compreensão do que a prática do pilates na gravidez pode proporcionar à gestante e ao bebê que ela passa a se tornar mais interessante.

Assim, mesmo existindo inúmeros motivos para tanto, é interessante refletir sobre algumas das principais que abrangem os motivos para ingressar nesta prática.

  1. A energia: Durante a gravidez, muita coisa se altera no corpo da mulher, o que pode acabar impactando em sua energia, isso é, na disposição que possui para realizar as atividades diárias.

Com a prática de pilates na gravidez o sono apresenta melhora na qualidade, o que, consequentemente, causa maior disposição diária.

  1. Redução de dores: O período gestacional pode aumentar o peso da mulher, assim como causa impacto na região lombar em razão do peso da barriga.

Isso comumente causa dores na gestante, as quais diminuem com a prática desta modalidade.

  1. Postura e dores: A redução das dores se dá principalmente na região lombar, a maior afetada durante a gestação.

Os exercícios de pilates se focam bastante em promover uma postura adequada à gestante, auxiliando a manter melhor suporte para o peso da barriga.

  1. A circulação: Se a mulher tem mais disposição, isso também implica em maior movimento, o que juntamente aos exercícios promove melhoria na qualidade de circulação, evitando problemas neste quesito.
  2. Resistência: Além de se sentir mais disposta, a mulher passa também a compreender melhor seus níveis de resistência, fazendo com que o corpo se torne mais ágil e resistente, promovendo um período mais proveitoso.
  3. Respiração: Principalmente ao final da gestação, respirar pode se tornar uma dificuldade, pois a região diafragmática se torna comprimida.

Através da prática do pilates na gravidez, se torna mais fácil aprender a como controlar sua respiração e a fazer de forma mais adequada e tranquila.

  1. O parto e controle da respiração: Quando a gestante tem maior controle sob sua respiração pode sentir-se mais sob controle de si, diante os momentos de contração e também do parto, o que aumenta a sensação de preparo.
  2. O parto e fortalecimento: Conforme a mulher se fortalece através dos exercícios do pilates, ela não só favorece a gestação, como o momento do parto.

Os músculos pélvicos se tornam uma área a qual a mulher possui maior controle, o que torna o parto mais fácil.

  1. O humor e vida social: Durante a gravidez muitas mulheres se afastam das atividades cotidianas, o que pode resultar em sentimento de solidão.

A prática do pilates gestacional promove relaxamento corporal e maior controle hormonal, auxiliando no humor, o que é favorecido através do contato constante com as outras mulheres do grupo da aula.

  1.  O pós-parto: Realizar esta prática não visa apenas a fase durante a gravidez, mas também o que vem depois.

A recuperação das praticantes de pilates na gravidez tende a ser mais rápida e tranquila, possibilitando o retorno a suas atividades mais brevemente de forma saudável e satisfatória.

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Pilates e o pós-parto

A prática do pilates na gravidez é algo que se mostra tão interessante que seus benefícios vão para além da fase gestacional.

Após o nascimento do bebê, a mulher deve esperar alcançar a 3º fase do pós-parto, quando pode retomar suas atividades físicas.

Este período é denominado de puerpério, sendo dividido em três etapas que duram em torno de 45 dias.

Estas são divididas do seguinte modo:

  • Pós-parto imediato: Logo após o nascimento até o 10º dia;
  • Pós-parto tardio: Entre o 10º e o 45º após o nascimento;
  • Pós-parto remoto: 45º em diante.

As atividades da mulher podem ser retomadas, portanto, a partir do pós-parto remoto, momento no qual o corpo basicamente já retomou as condições antes da gestação.

Mesmo após a gravidez, consequências como uma má postura ou baixa disposição podem influenciar na forma de viver seus dias.

Assim, é nestas questões que o pilates irá se focar, a fim de seguir proporcionando a mulher uma saúde estável.

Os exercícios que antes já visavam o condicionamento físico da mulher, alongando e fortalecendo são retomados, tornando-a mais disposta para lidar com as novas tarefas inerentes a esta fase da maternidade.

As práticas deste período, se voltam principalmente a questões como:

  • Ativar a musculatura, a fortalecendo e auxiliando no retorno dos órgãos para o estado normal;
  • Prevenir possíveis alterações na postura e no assoalho pélvico, os fortalecendo através dos exercícios;
  • Diminuir possíveis dores e tensões;
  • Recuperar a força física e disposição da mulher.

Considerando estas questões, observa-se que a prática do pilates na gravidez é uma atividade completa, a qual favorece a saúde física e emocional da mulher.

Ademais, auxilia a promover uma vida mais satisfatória tanto durante quanto após o período gestacional.

Investir tempo e disposição nesta prática é proporcionar a si mesma maior possibilidade de uma gravidez saudável e uma recuperação pós-parto mais tranquila.

 

 

Referências:

https://blogpilates.com.br/pilates-para-gestantes-fases-gestacao/

https://blogpilates.com.br/razoes-pratica-pilates-na-gravidez/

https://blogpilates.com.br/pilates-para-gestantes-fases/

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https://certosaber.com/pilates-na-gravidez-como-funciona/feed/ 0
Hipertensão gestacional – Pressão alta e diabetes gestacional https://certosaber.com/hipertensao-gestacional-pressao-alta-e-diabetes-gestacional/ https://certosaber.com/hipertensao-gestacional-pressao-alta-e-diabetes-gestacional/#respond Thu, 06 Aug 2020 16:48:01 +0000 https://certosaber.com/?p=8830 Hoje vamos falar sobre hipertensão gestacional e diabetes gestacional, quadros de hipertensão, a famosa pressão alta, e a diabetes estão entre os problemas de saúde que mais requerem atenção durante a gravidez.

Este tipo de quadro pode implicar em complicações na gestação, afetando não somente a saúde da mãe, mas também a do bebê.

Desta forma, estar atento às possibilidades que sua ocorrência implica, assim como as formas de evitar este tipo de problemática, é essencial.

São situações diferentes e que precisam ser evitadas visando uma gestação saudável e tranquila, mas são complicações diferentes e, portanto é importante compreender as particularidades destas.

Assim, é indispensável saber um pouco mais quanto a cada uma destas questões e o que implica a cada uma, fazendo isso de forma definida para entender quanto a:

  • O que são estes quadros;
  • Como essas doenças surgem, os sintomas e evolução do quadro;
  • Como afetam a gravidez, a mãe e, consequentemente, o bebê;
  • Formas de prevenir e manter uma saúde adequada durante a gestação.

Ter noção, mesmo que a nível básico, destes quadros é essencial para compreender as razões pelas quais é tão importante realizar o acompanhamento durante a etapa da gravidez.

Se prevenir e providenciar a si e ao bebê uma saúde estável é algo que se dá mais do que como uma possibilidade, mas enquanto responsabilidade.

A hipertensão gestacional

 

Até 7% das mulheres apresenta quadros de hipertensão gestacional, o que implica em uma séria complicação que deve ser acompanhada pelo médico durante todo o período de gravidez.

Ela é um dos tipos de hipertensão que pode afetar a gestação, uma vez que este tipo de quadro se divide em dois subtipos:

  • Hipertensão crônica: Neste caso, a pressão da progenitora se mostra elevada já antes do início da gestação ou, minimamente, antes da 20º semana.
  • Hipertensão gestacional: Este subtipo é mais comum em casos de gestação múltipla, se apresentando após a 20º semana de gravidez e perdurando até 6 semanas após o parto.

Ainda que o quadro se divida em duas compreensões, ambas as situações se mostram arriscadas para a dupla, mãe e bebê, e se enquadram enquanto uma complicação gestacional que requer cuidados extensivos para evitar maiores problemas.

Diabetes gestacional
Diabetes gestacional

 

O que é a hipertensão gestacional?

A hipertensão gestacional é uma das complicações mais comuns durante a gravidez, sendo, portanto, um aumento considerável da pressão sanguínea de mulheres que nunca apresentaram este tipo de sintoma.

Quando a mulher já apresentou os sintomas antes da gravidez, se enquadram em hipertensão crônica e, portanto, precisando contar com um cuidado redobrado.

Independente do quadro que a mulher apresenta, observa-se que com a hipertensão se mostrando enquanto uma complicação constante e crescente, as medidas de cuidado são similares.

Em ambas as situações se observa um consenso quanto às possíveis causas, as quais geralmente ocorrem de forma grupal, nunca sendo apenas um motivo.

Dentre os principais fatores que estão alinhados a hipertensão gestacional, se encontram listados:

  • Má adaptação do organismo a condição gestacional;
  • Alimentação desequilibrada;

Assim, afora a adaptação a gestação, as causas geralmente são motivações simples e bastante relacionadas a outras complicações clínicas.

Desse modo, se atentar ao cuidado destes fatores é essencial, não somente em razão da gravidez, mas também de sua própria saúde.

Quando estas questões não são dosadas de forma cuidadosa a gestante começa a apresentar sintomas de complicação e, consequentemente, irá apresentar problemas na gravidez oriundos da hipertensão gestacional.

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Como a hipertensão gestacional pode afetar a gravidez e o bebê.

 Diante um quadro que já se apresenta em um nível avançado a mulher passa a contar com sintomas que vão além da pressão sanguínea mais alta que o ideal.

Assim, se apresentam sintomas no corpo da mãe que podem causar riscos à gravidez e ao bebê, dentre os quais destacam-se:

  • Dores de cabeça frequentes;
  • Dores abdominais;
  • Escotomas – a mulher passa a ver pontos brilhantes em sua visão, a qual fica comprometida;
  • Inchaço corporal geral.

Nesta situação, na qual estes sintomas estão presentes, fazer acompanhamento acirrado com um profissional de confiança é indispensável.

Diante um quadro preocupante de hipertensão gestacional outras complicações se mostram resultantes, causando problemas e grande preocupação na gestação, sendo estas a pré-eclâmpsia e eclâmpsia.

  • A pré-eclâmpsia é um quadro que ocorre por conta do aumento da pressão sanguínea, causando eliminação exagerada de proteínas através da urina.
  • A eclâmpsia é mais crítica, representando uma pré-eclâmpsia que não foi adequadamente cuidada e, portanto, possibilitou que os sintomas ficassem mais graves.

Este tipo de ocorrência durante a gravidez aumenta exponencialmente as chances de mortalidade, tanto da mãe quanto do bebê.

Desta forma, compreende-se que a hipertensão gestacional não é algo que se possa não dedicar atenção, acreditando que não irá resultar em problemas complexos.

Agir de forma irresponsável com a sua saúde, especialmente durante o período gestacional, é se colocar a sua vida e também a do bebê diante um risco desnecessário.

Trabalhar de forma a prevenir ou, caso necessário, tratar um quadro de hipertensão gestacional não é complicado e garante uma gravidez mais tranquila e proveitosa.

Atitudes simples, porém de extrema importância, podem e devem ser tomadas durante o período gestacional, favorecendo a manutenção de sua saúde.

São ações simples, mas extremamente importantes, as quais devem ser tomadas durante a gestação, favorecendo a saúde da mãe e do bebê.

 


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Cuidados preventivos

 Quadros de hipertensão gestacional são passíveis de evitação quando os cuidados necessários são tomados visando a saúde da mãe e do bebê.

Nas situações em que o quadro é diagnosticado há a inserção de abordagens medicamentosas para controlar os sintomas, mas isso não exclui as medidas que também se configuram enquanto cuidados preventivos.

  • A alimentação deve ser sempre equilibrada. Durante a gravidez é importante focar na ingestão de ácido fólico;
  • Evitar alimentos ricos em sal, pois isso favorece o aumento da pressão;
  • Controlar o peso, o fazendo conforme as orientações do profissional que acompanha a gravidez;
  • Fazer os exames pré-natais, viabilizando o diagnóstico precoce e o início adequado de intervenção, mudando o comportamento, ou incorporando medicamentos, conforme necessário;

Se observa, portanto, que embora seja um quadro grave para a saúde da mãe e do bebê não é algo complicado de se evitar na maioria dos casos.

Existem algumas ressalvas, sendo estes casos de mulheres que já apresentaram casos de hipertensão antes da gravidez ou que nos quais a gravidez ocorre mais tarde, pois estas implicam em maior chance de apresentar um quadro de hipertensão gestacional.

Entretanto, de forma geral, os cuidados preventivos envolvem o zelo pela própria saúde, visando se manter em equilíbrio e tornando este tipo de medida ainda mais cautelosa diante o período gestacional.

Diabetes gestacional

 

A diabetes gestacional é um quadro que também se apresenta enquanto uma preocupante complicação durante a gravidez, representando um risco tanto para a saúde da mãe quanto para a do bebê.

Este é um quadro que pode ocorrer a qualquer mulher durante o período de gravidez, havendo algumas situações em que as chances de ocorrer são mais altas.

Assim, é sempre importante estar atento às possibilidades diagnósticas, a fim de aplicar as medidas necessárias para resolver possíveis complicações.

Ademais, uma medida extremamente importante é se portar para mediar cuidados preventivos, evitando conforme possível se ver diante um diagnóstico positivo, mantendo sua saúde equilibrada durante a gravidez.

 

O que é a diabetes gestacional?

A diabetes gestacional é um quadro de saúde que ocorre na gravidez e que pode afetar a saúde do bebê.

Sua ocorrência é uma resposta da desadaptação do corpo da mulher diante as mudanças hormonais que ocorrem em razão da gravidez.

A diabetes gestacional pode ocorre a qualquer mulher, mas não é comum que ocorra a presença de sintomas, o que seria um facilitador para notar a presença de algo que não está funcionando corretamente.

Esta é uma das inúmeras razões pelas quais se mostra indispensável realizar os exames pré-natais, permitindo compreender como está o balanceamento da glicose.

Ademais, mesmo que seja um quadro possível a qualquer gestante, algumas mulheres apresentam maiores chances de desenvolver um quadro de diabetes gestacional.

Dentre os riscos para desenvolver este quadro, destacam-se os seguintes:

  • Gestante em idade avançada;
  • Gestante com síndrome de ovários policísticos;
  • Ganho exagerado de peso na gravidez, sobrepeso ou obesidade;
  • Histórico de outros bebês que tenham nascido com mais de 4 quilos;
  • Hipertensão;
  • Gestação múltipla;
  • Diabetes em parentes de 1ºgrau;
  • Diabetes gestacional na mãe da gestante;
  • Histórico prévio de diabetes gestacional.

Dessa forma, ainda que seja um quadro que pode se aplicar a todas mulheres, as gestantes que se enquadram em um ou mais dos pontos citados acima devem ter cuidado redobrado.

Lidar de forma preventiva com esta situação é mais adequado e interessante que tentar trabalhar formas de controlar o quadro uma vez que ele já está instalado.

É indispensável compreender o que a diabetes gestacional pode causar na saúde da mãe e do bebê, aplicando este conhecimento de forma a evitar as complicações.

Assim, busque enfocar suas ações nos cuidados preventivos, especialmente se encontra-se em uma situação de risco.

Compreender o diagnóstico, mesmo que o básico a seu respeito, é possuir formas de lidar melhor com as possibilidades existentes na gravidez.

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Como a diabetes gestacional pode afetar a gravidez e o bebê?

 A diabetes gestacional, enquanto uma possível complicação da gravidez, pode apresentar alguns fatores que afetam a gravidez, implicando em cuidados necessários para a mãe e o bebê.

Sem os cuidados indispensáveis o bebê fica exposto a diversas complicações que são resultantes de um ambiente intrauterino com alto nível de glicose.

Entre as principais consequências desta exposição se destacam:

  • Macrossomia fetal – isso indica um crescimento fetal exagerado;
  • A Macrossomia fetal traz como resultado maior possibilidade um parto complicado;
  • Hipoglicemia neonatal;
  • Obesidade e/ou diabetes mesmo na idade adulta;

Dessa forma, compreende-se que o quadro de diabetes gestacional não é algo simples e que pode ser tratado com leviandade.

Não saber sobre o quadro ou cuidar de forma incorreta pode provocar complicações para a mãe e o bebê, afetando mais do que os primeiros anos, podendo se estender por toda vida adulta.

É em razão deste tipo de questão que se torna indispensável realizar as consultas pré-natais, visando uma gestação saudável.

Da mesma forma que a hipertensão gestacional, embora seja um quadro complicado e com sérias consequências, os cuidados preventivos e também posteriores não se mostram difíceis de serem aplicados diariamente.

 

Cuidados preventivos

Os cuidados preventivos são essenciais para evitar complicações relacionadas a problemas de saúde como a diabetes gestacional e a hipertensão.

Como este quadro é um dos que podem acontecer a qualquer gestante, é importante que cuidados gerais sejam tomados, sendo o principal o exame de tolerância à glicose.

Este é um teste geralmente aplicado após o 6º mês de gravidez, quando os demais exames demonstram valores inadequados de glicose no sangue.

Quando o diagnóstico de diabetes gestacional é positivo, o tratamento se inicia com cuidados básicos, os quais já devem fazem parte da manutenção da saúde de pessoas em geral:

  • Manutenção de dieta balanceada;
  • Realização de atividades físicas;

Cada um destes aspectos deve ser monitorado pelos profissionais que acompanham a gestação, enquadrando-os às necessidades e particularidades de cada gestante.

As mulheres que não conseguem manter os níveis de glicose controlados com este tipo de abordagem podem ser submetidas a terapia em que há uso de insulina, o que se mostra seguro durante a gestação.

Com o controle da glicose se torna possível manter um período gestacional de muito mais qualidade e saúde, tanto para a mulher quanto para o bebê.

Com essas ações, o nível de glicose fica equilibrado, o que favorece a uma gestação saudável e no nascimento de um bebê em condições adequadas de saúde.

Ademais, é importante considerar também a saúde da gestante, mesmo após o parto, especialmente diante os quadros de diabetes gestacional.

Mesmo as mulheres que não apresentam nenhum tipo de complicação durante a fase da gravidez fazem o acompanhamento com o profissional da saúde após o nascimento do bebê.

Quando esta mulher apresentou uma gravidez com complicação este cuidado se torna ainda mais essencial.

Algumas medidas devem ser tomadas, tais como:

  • Realizar novos testes de tolerância a glicose, 6 meses após o nascimento do bebê;
  • Manter uma dieta balanceada;
  • Retomar atividades físicas.

Cada um destes cuidados pode parecer simples, mas também podem se tornar um desafio diante o final da gravidez e a necessidade de dar conta da saúde do bebê e da mãe de forma individual.

Entretanto, investir nestes cuidados é essencial, proporcionando a possibilidade de uma vida mais saudável e proveitosa ao lado de seu bebê.

 

Referências:

 https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes-gestacional

https://bebe.abril.com.br/gravidez/o-perigo-da-hipertensao-na-gravidez/

https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/gesta%C3%A7%C3%A3o-complicada-por-doen%C3%A7as/hipertens%C3%A3o-na-gesta%C3%A7%C3%A3o

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Desnutrição Infantil: causas, sintomas e tratamentos https://certosaber.com/desnutricao-infantil-causas-sintomas-e-tratamentos/ https://certosaber.com/desnutricao-infantil-causas-sintomas-e-tratamentos/#respond Wed, 29 Jul 2020 13:45:41 +0000 https://certosaber.com/?p=8814 A desnutrição infantil erroneamente é associada apenas à magreza, porém o problema não se limita a essa característica, já que a desnutrição ocorre quando há uma deficiência de nutrientes no organismo.

Essa deficiência pode ser decorrente de dificuldades que o corpo tem de utilizar os nutrientes ingeridos ou até mesmo absorver.

Apesar do período crítico para que a desnutrição ser entre os 6 meses de idade até os 2 anos, pessoas como grávidas, mulheres no período de amamentação, idosos e pessoas que possuem doenças crônicas também são vulneráveis a serem acometidos pela desnutrição.

É importante se atentar às causas e sinais da desnutrição, abaixo será discorrido com mais detalhes as características da desnutrição infantil, seus riscos e como prevení-la.

 

O que é desnutrição infantil?

Segundo o Ministério da saúde, a desnutrição infantil vem sendo a mais comum das causas de morbidade e mortalidade das crianças em todo o mundo.

Aqui no Brasil, mesmo esse número tendo abaixado durante os anos, ainda tem o percentual de 20% de óbitos por desnutrição grave infantil.

Esse valor é consideravelmente acima dos valores que são recomendados pela OMS, que seriam abaixo de 5%.

É feita a divisão, em graus, que variam conforme a gravidade do problema apresentado pela desnutrição. Essa divisão é feita para que se ofereça o tratamento adequado para cada grau.

Em casos muito graves e graus mais elevados de desnutrição, os danos que podem ser causados na criança são irreversíveis, o que aumenta a importância de se procurar auxílio médico em casos de suspeita de desnutrição.

Além dos casos graves, há casos leves também que podem se decorrer devido à uma dieta inadequada da criança.

Uma das causas comuns de desnutrição pode ser a falta de acesso à alimentos com alto teor nutritivo.

Isso pode ocorrer devido a hábitos alimentares pobres, esses hábitos podem ser causados por uma série de fatores, tais como:

 

  • Alimentação inadequada.
  • Ingestão regular de alimentos que sejam pouco nutritivos.
  • Falta de instrução ou pouca instrução sobre o valor nutricional dos alimentos.
Desnutrição infantil
Desnutrição infantil

Outros fatores que podem ser determinantes para o desenvolvimento de uma desnutrição são fatores que afetam a saúde diretamente.

Infecções persistentes ou frequentes como pneumonia, malária e diarréia podem afetar a absorção ou retenção de nutrientes alimentícios pelo corpo e ter como consequência a desnutrição.

Dentre os nutrientes que possuem maior índice de deficiência, estão: ferro, zinco, cálcio, vitaminas A, E, C e D e os ácidos graxos essenciais.

É importante se atentar à desnutrição, já que ela pode levar à criança a ter vários transtornos de saúde, sendo que a deficiência dos nutrientes pode afetar além da saúde física.

Consequências no comportamento da criança, humor, no processo de crescimento e outras funções corporais estão entre os impactos que a desnutrição infantil pode ter no desenvolvimento geral da criança.

Quais são os tipos de desnutrição infantil?

Existem dois tipos mais comuns de desnutrição em crianças que são a desnutrição protéico-calórica e a deficiência de micronutrientes. Abaixo iremos explorar mais a fundo o que são cada uma delas.

 

Desnutrição Protéico-calórica

 

A desnutrição protéico-calórica ocorre devido à uma deficiência tanto de proteínas quanto da glicose dos alimentos.

Quando há a falta de absorção ou a baixa absorção desses dois nutrientes a criança pode experienciar esse tipo de desnutrição.

Essa desnutrição possui três subtipos, sendo eles a desnutrição aguda, desnutrição crônica e desnutrição aguda crônica.

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Desnutrição Aguda

 

No caso da desnutrição aguda possui duas características que se apresentam ou na perda de peso que ocorre rapidamente e na incapacidade de haver um ganho de peso normalmente.

 

Desnutrição crônica

 

No caso da desnutrição crônica, o que impacta na criança é seu crescimento, fazendo-a ter problemas no crescimento e desenvolvimento físico.

 

Desnutrição aguda crônica

 

Quando a criança desenvolve a desnutrição aguda e crônica é comum que a criança fique abaixo do peso, assim como desenvolver inúmeros problemas de saúde.

 

Deficiência de micronutrientes (vitaminas e minerais)

 

A falta de alguns micronutrientes no corpo pode ter como consequência, na criança, algumas deficiências em seu organismo.

As vitaminas e minerais são os micronutrientes necessários e essenciais para que o organismo das crianças desempenhe as funções necessárias em geral, assim como os processos de crescimento adequados.

Em caso de deficiência desses micronutrientes, o corpo não consegue desempenhar satisfatoriamente suas funções e isso pode acarretar em uma série de complicações e deficiências.

 


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Causas da desnutrição infantil

Após um certo período de tempo na vida da criança, o leite materno não é mais o suficiente para prover todos os nutrientes necessários para ela.

Durante esse período em que a criança necessita de mais nutrientes, as dietas ofertadas à elas devem possuir uma combinação correta de proteínas, devendo ser elas de alta qualidade, gorduras, carboidratos essenciais, vitaminas e minerais.

Crianças com menos de dois anos de idade são profundamente impactadas por sua dieta, podendo ela influenciar no desenvolvimento físico e mental da criança.

Quando uma criança apresenta um quadro de desnutrição, com menos de cinco anos de idade, o seu sistema imunológico se torna fragilizado e as tornam menos resistentes às doenças que são comuns de ocorrerem no período da infância.

As causas mais comuns de desnutrição no período da infância consistem em:

Hábitos alimentares pobres

 

O consumo de alimentos com baixo valor nutricional com regularidade, assim como a falta de acesso à esses alimentos, constituindo um quadro geral de má alimentação, pode ter como consequência uma deficiência de nutrientes.

 

Problemas decorrentes da saúde psicológica

 

Os hábitos alimentares adequados podem não ser seguidos por crianças que apresentam transtornos alimentares e isso pode vir a acarretar em um quadro de desnutrição.

Doenças como anorexia nervosa ou bulimia afetam diretamente a qualidade com que são feita a ingestão de alimento.

Esses quadros precisam de um acompanhamento profissional psicológico, assim como nutricional, para ajudar a criança à reverter esses quadros que podem ter impactos sérios tanto físicos quanto emocionais.

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Distúrbios digestivos

 

A capacidade de absorção de nutrientes pelo corpo pode ser severamente afetada em caso de distúrbios digestivos, impedindo com que a criança absorva os nutrientes presentes nos alimentos que ingere.

Por estar privado de nutrientes que são essenciais ao corpo, a criança pode acabar desenvolvendo um quadro de desnutrição.

Dentre os distúrbios digestivos, é possível listar doenças intestinais crônicas e inflamatórias que afetam o revestimento do trato digestivo:

 

  • Doença de Crohn
  • Colite Ulcerativa

Além delas pode ser incluído a Doença Celíaca, que é uma reação imunológica que acontece quando há a ingestão de glúten que causa inflamação e pode danificar o revestimento do intestino delgado.

E doenças que causem vômitos e diarréias constantes também podem ser incluídas em distúrbios digestivos que podem levar à um quadro de desnutrição infantil.

 

Quais são os sinais e os sintomas da desnutrição infantil?

O sinal mais comum de desnutrição é a perda de peso, porém ele não é o único sinal que acompanha ela.

A criança pode apresentar falta de força e energia, resultando em uma incapacidade de realizar tarefas consideradas rotineiras.

Além desses sintomas, crianças com desnutrição podem apresentar quadros anêmicos, assim como sentirem falta de ar e de energia.

Por conta do peso baixo, a pessoa pode também sentir dificuldades de se manter aquecido e o risco de ter hipotermia é maior.

Esses sinais citados acima podem ser aplicados para a desnutrição em todas as idades, porém a desnutrição infantil possui mais algumas características e sinais próprios da desnutrição que ocorre no período da infância:

 

  • A incapacidade de concentração
  • Mudanças no comportamento, tal como irritabilidade ou letargia

 

Em casos mais agudos de desnutrição, é possível que ocorra inchaço do estômago, do rosto e das pernas, além de ocorrer uma alteração na pigmentação da pele.

Além dos sintomas citados, pode ocorrer falência dos órgãos em caso de desnutrição grave, assim como algumas complicações no processo de crescimento da criança.

Entre os outros sintomas da desnutrição podem ser citados também:

 

  • Perdas constantes de massa corporal e peso
  • Problemas de crescimento
  • Sistema imunológico enfraquecido

 

Em casos mais graves:

 

  • Queda e perda de cabelo
  • Olheiras profundas

 

Ocorrência de doenças nocivas

 

Com o sistema imunológico enfraquecido, assim como o corpo todo, a desnutrição abre espaço para que outras doenças se desenvolvam no período em que o corpo apresenta deficiência de nutrientes.

Doenças como gastroenterite, infecção no trato urinário e pneumonia podem ser desencadeadas pela desnutrição.

 

Por conta dos efeitos tão graves no desenvolvimento e saúde física da criança, é muito importante que se atente aos sinais mais iniciais da desnutrição e caso sejam percebidos procure auxílio de um médico.

 

Diagnóstico de desnutrição: como ele é feito?

O diagnóstico de desnutrição é feito tendo como base alguns exames físicos que permitem ao médico identificar se o que está ocorrendo é desnutrição ou algum outro problema.

O exame do peso e da altura da criança é comparado com um gráfico que compara a faixa de pesos e alturas que são esperados serem alcançados na idade da criança.

Em caso de pesos que estão muito abaixo do peso indicado para a idade da criança, é um indicativo que a criança pode estar com deficiência de nutrientes. A partir desse exame, podem ser pedidos e recomendados pelo médico exames mais específicos.

Testes de função da tireóide, níveis de cálcio, zinco e vitaminas são alguns exemplos dos testes que podem ser pedidos, assim como a realização de um hemograma completo para poder identificar quais são as deficiências e como está o funcionamento geral do organismo.

 

 

Como é feito o tratamento da desnutrição infantil?

Em casos mais leves de desnutrição é possível corrigir os hábitos alimentares e balancear as necessidades calóricas da criança com o acompanhamento de um nutricionista.

Nos casos mais graves, como a desnutrição aguda, deve-se procurar um médico especializado. Assim como se a criança apresenta algum sinal de distúrbios digestivos.

Se a criança sofre de um caso de extrema desnutrição, pode ser recomendado pelo médico o uso de alimentação por tubo nasogástrico, repondo, dessa forma, nutrientes vitais para a criança.

 

Educação Alimentar e Dieta

 

Essa forma de tratamento visa a reposição e a manutenção adequada de nutrientes no organismo da criança. Para isso, deve-se procurar o acompanhamento de um nutricionista.

Sendo a desnutrição um problema comum durante o período da infância, a educação alimentar desempenha um papel muito importante nesse período.

É importante que as pessoas responsáveis pelo cuidado da criança também tenham acesso e conhecimento dessas informações nutricionais, para promover uma boa orientação para as crianças.

Há casos em que é necessário realizar a suplementação de nutrientes para a criança, através de ingestão de vitaminas e micronutrientes.

Essa suplementação só pode ocorrer com instruções e recomendações do médico, sendo perigoso realizá-la sem procurar acompanhamento especializado.

 

Tratamento Hospitalar  

 

No caso de desnutrição grave, como citado acima, os tratamentos são feitos no hospital.

Pode ser que a criança venha a necessitar do uso de tubos para se alimentar, sendo usado nesses casos a sonda nasogástrica (que faz a ligação do nariz ao estômago) ou a gastrostomia endoscópica (consiste em um tubo ligado cirurgicamente ao estômago).

Há casos em que não podem ser colocados nenhum dos dois tipos de tubo, quando o trato digestivo não consegue absorver os nutrientes. Nesses casos é utilizada a alimentação intravenosa, que é feita através da veia.

A criança pode necessitar de tratamentos adicionais, caso a desnutrição seja causada por fatores orgânicos.

Formas de prevenção da desnutrição

A prevenção da desnutrição pode ser feita através de hábitos alimentares saudáveis e balanceados.

Algumas medidas podem ser adotadas para que se previna que a criança pode desenvolver um quadro de desnutrição em algum período de sua infância, tais como:

 

  • A criança receber incentivo de comer alimentos que são ricos em nutrientes.
  • Pequenas refeições podem ser oferecidas à criança em intervalos de tempo regulares.
  • A realização de atividades físicas e a prática de esportes deve ser incentivada pelos pais.
  • Alimentos que são nocivos à saúde da criança devem ser restringidos na dieta.

 

Tomando cuidados com a alimentação para que seja rica em nutrientes e tendo práticas saudáveis como a realização de atividades físicas são passos importantes para o bom desenvolvimento da criança.

É importante se atentar sinais de desnutrição que podem afetar diretamente o comportamento e o nível de atividade da criança, também, podendo assim procurar o auxílio de profissionais logo no começo dos sintomas.

Essas são as melhores formas de se prevenir problemas mais graves que podem afetar gravemente o desenvolvimento da criança.

 

Referências:

 

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_desnutricao_criancas.pdf

 https://www.msf.org.br/o-que-fazemos/atividades-medicas/desnutricao

 https://www.minhavida.com.br/saude/temas/desnutricao

 https://www.trocandofraldas.com.br/desnutricao-infantil/

 

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DESIDRATAÇÃO EM CRIANÇAS – saiba tudo nesse artigo https://certosaber.com/desidratacao-em-criancas-saiba-tudo-nesse-artigo/ https://certosaber.com/desidratacao-em-criancas-saiba-tudo-nesse-artigo/#respond Thu, 13 Feb 2020 11:15:43 +0000 https://certosaber.com/?p=8664 A desidratação é um quadro no qual a pessoa sofre perda considerável dos fluídos corporais, o que se torna prejudicial para que o organismo possa funcionar corretamente.

Pode parecer um tema simples e que não se configura enquanto algo a se dar importância, porém quadros graves de desidratação podem ocasionar coma ou morte.

Este quadro não se relaciona apenas com grande perda de água, mas também de sais minerais e líquidos essenciais para um funcionamento adequado do corpo.

Se configura enquanto uma enfermidade secundária, sendo geralmente causada por outros quadros, e afeta todas as idades, embora se torne mais perigosa ao grupo de risco, o qual abarca idosos e crianças, principalmente os recém-nascidos.

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Como ocorre a desidratação em crianças?

No período do verão e férias escolares a desidratação em crianças torna-se um quadro muito mais comum que nos demais períodos do ano.

Nesta fase, as crianças ficam mais vulneráveis e expostas aos principais agentes causadores do quadro e, consequentemente, tendem a serem afetadas com maior frequência.

Fatores como vômitos constantes, podendo estes serem causados por intoxicações alimentares, estão entre os mais comuns dos motivos de desidratação.

Esta também se configura como uma fase do ano em que as crianças se expõem mais ao sol, o que a depender do horário e proteção recebida pode tornar-se bastante prejudicial.

A exposição solar intensa irá causar na criança sintomas bastante desagradáveis, configurando-se enquanto um quadro de desidratação que pode vir a se complicar se não tratado adequadamente e que, minimamente, atrapalha bastante a diversão no período livre.

Muitos dos sintomas que a criança aparenta estão também presentes em adultos, podendo ser mais fáceis de identificação pelos pais.

Aspectos como:

  • Boca seca;
  • Olhos com aparência funda;
  • Pouca urina;
  • Letargia;

Esses, dentro outros sintomas, são alguns dos mais comuns e indicam que é preciso se atentar a possibilidade de um quadro de desidratação em crianças.

Embora um quadro leve possa ser tratado em casa, recebendo hidratação via oral, na dúvida é sempre válido consultar seu médico de confiança, a fim de evitar complicações.

As causas comuns relacionadas à desidratação.

Não é incomum as pessoas atrelarem a desidratação a fatores como o vômito excessivo, o que não está incorreto, embora existam uma série de outros aspectos que levam ao quadro.

Principalmente diante o cuidado infantil é importante atentar-se as causas comuns, evitando um quadro de desidratação em crianças.

De forma geral, a causa deste tipo de quadro se alinha a perda de água e sais minerais, o que prejudica o funcionamento adequado do organismo.

Porém, isso ocorre por conta de uma série de ocorrências que podem acometer a vida criança, os quais muitas vezes podem ser evitados.

Dentre as principais causas relacionadas a desidratação em crianças destacam-se:

  • Vômitos e/ou diarreia;
  • Exposição exagerada ao sol/ hipertermia;
  • Baixa ingestão de líquidos;
  • Dificuldade de amamentação;
  • Transpiração excessiva;

Os vômitos e diarreia estão entre as causas mais comuns dentre o que gera um quadro de desidratação em crianças, pois elas estão no grupo que geralmente é acometido por intoxicações alimentares.

Não é incomum que as crianças queiram provar uma variedade de alimentos que lhe parecem saborosos, mas que nem sempre apresentam procedência confiável.

A ingestão destes alimentos muitas vezes acaba fazendo mal, por conta do processo de preparo ou conserva, o que pode resultar em vômitos ou diarreia, e consequentemente em quadros de desidratação em crianças.

A exposição exagerada ao sol tem fortes chances de levar a um quadro de hipertermia, o que compreende um quadro onde a criança tem sua temperatura elevada, a famosa insolação.

Sofrer um quadro de hipertermia faz o corpo ficar mais aquecido do que deveria, o que resulta em uma perda rápida de líquidos e sais através do suor e, portanto, na desidratação.

Na mesma medida, a baixa ingestão de líquidos, se configura entre uma das principais causas.

Mesmo que a criança esteja perdendo líquidos a nível normal, se não há reposição através, por exemplo, de ingestão de água frequentemente, isso pode resultar na desidratação de seu organismo.

No caso dos recém-nascidos, a amamentação é o principal fator para que a hidratação seja feita do modo correto.

Crianças que possuem dificuldade em amamentar-se, por exemplo, tem mais chances de apresentar um quadro de desidratação infantil, pois não conseguem obter a quantia necessária de líquidos para o funcionamento do corpo.

A transpiração excessiva é outra questão que muito se relaciona aos quadros de desidratação em crianças.

Este fator surge geralmente associado a outros, tal como a baixa ingestão de líquidos e a exposição solar.

Isso ocorre principalmente em crianças que já são um pouco maiores e, especialmente durante férias e viagens, passam muito tempo brincando ao sol.

Assim, diante a atividade movimentada, a criança certamente irá transpirar mais, especialmente na época de verão. Ademais, também pode haver evitação de ir atrás de ingerir líquidos, evitando se ausentar da brincadeira.

A diabetes é uma causa menos comum na infância, mas importante de se considerar diante as crianças que apresentam este quadro.

Esta condição aumenta o número de vezes que a pessoa urina, o que causa maior perda de líquidos, os quais precisam ser repostos, evitando a possibilidade de desidratação infantil.

   


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Os sintomas de desidratação.

Os sintomas de desidratação em crianças são, por vezes, similares aos dos adultos, embora este grupo também apresente uma série de particularidades.

Nos bebês, por exemplo, um quadro de desidratação pode levar ao afundamento da moleira e a baixa frequência urinária, chegando a ficar mais de 6 horas sem necessitar de trocas de fralda.

Dentre os sintomas mais comuns, observa-se:

  • Os olhos com aparência funda;
  • Diminuição da frequência urinária;
  • Urina com cor e odor forte;
  • Moleira afundada;
  • Pele, boca e língua secas;
  • Lábios rachados;
  • Choro sem lágrimas;
  • Sede constante;
  • Saliva espessa;
  • Diminuição da sudorese;
  • Comportamento diferente, mais irritado ou apático que o habitual;
  • Alteração dos níveis de consciência – muito sono ou cansaço;

Quando um ou mais desses sintomas estão presentes no bebê ou na criança é essencial realizar uma consulta médica, a fim de avaliar se os sintomas são oriundos de um quadro de desidratação.

Quando necessário são realizados exames laboratoriais para confirmar a desidratação, situação na qual os exames realizados a fim de atestar o quadro se dão pelo de urina e sangue.

Assim que saem os resultados, o médico pode avaliar a criança de forma global, iniciando o tratamento em seguida.

Como ocorre o tratamento.

O tratamento dos quadros de desidratação em crianças geralmente ocorre em casa, através dos cuidados dos pais.

O processo envolve diversos aspectos, os quais dependem da gravidade do quadro da criança, tais como:

  • Melhora na hidratação;
  • Ingestão de sais de reidratação oral;
  • Medicamentos – diante diarreia e vômito;
  • Soro intravenoso;

Uma das principais orientações que são passadas é um forte trabalha diante a hidratação caseira da criança, a qual envolve ingestão de líquidos como:

  • Leite materno, no caso dos bebês;
  • Água;
  • Água de coco;
  • Sopa;
  • Sucos;
  • Alimentos ricos em água, tal como melancia e melão.

A ingestão de sais de reidratação oral é outro aspecto que comumente é indicado, dada a facilidade de acesso ao outro, e sua alta taxa de eficácia.

Este tipo de sais são chamados por sua sigla SRO e podem ser comprados em farmácias, podendo ser adicionado no tratamento em quantias variáveis a depender da gravidade do quadro.

Em quadros leves e moderados, utiliza-se entre 40ml a 90ml por quilo, sendo ministrado em intervalos regulares de tempo. Cada um destes aspectos, embora sejam utilizados em casa, são previamente definidos pelo médico.

Se for preciso uma quantia maior, o tratamento passa a ser intravenoso e, portanto, não pode ser feito em casa.

A utilização do soro intravenoso ocorre quando a desidratação em crianças já apresenta um grau bastante elevado, o que requer uma medida mais rápida.

A inserção de medicamentos é menos comum, mas também pode acontecer quando a criança está tendo muita diarreia ou vômito.

Assim, a ingestão medicamentosa não é utilizada especificamente para sanar a questão da desidratação, mas para diminuir o que está causando o quadro.

Dicas para evitar a desidratação em crianças

De forma geral, não é difícil evitar a desidratação em crianças, sendo necessário apenas se atentar a detalhes que auxiliam na manutenção a adequada dos líquidos e sais minerais no organismo.

Considerando algumas dicas e colocando-as em prática torna-se muito mais simples evitar este tipo de quadro, possibilitando a criança um estado de vida mais saudável e agradável.

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  1. Evite alimentos de procedência desconhecida;

Um dos fatores mais comuns que levam ao quadro de desidratação em crianças são o vômito e diarreia causados em razão de intoxicação alimentar.

Ingerir alimentos que não se sabe como foram preparados, tampouco como são mantidos, é um fator de risco para um quadro de desidratação.

Observe, neste sentido, que este tipo de quadro se torna muito mais comum em época de férias e verão, quando as crianças consomem mais alimentos em barracas nas ruas.

Sempre que possível, é indicado carregar algum alimento disponível para o consumo infantil, evitando este tipo de consumo.

 

  1. Evite alimentos perecíveis;

Assim como os alimentos de procedência desconhecida, os perecíveis são um grande risco diante a saúde infantil.

Eles estão entre um dos principais causadores de intoxicação alimentar, a qual resulta em quadros de desidratação infantil.

Alimentos como embutidos, tal como salsichas, frios e lanches que devem ser mantidos refrigerados ou aquecidos, podem ser um risco fora das condições ideais.

A criança muitas vezes vai se interessar e pedir por este tipo de alimento, porém, sempre que possível, é indicado evita-los, optando por opções frescas.

Faça a inserção deste tipo de alimento quando estiver certo de que estão em condições ideais para o consumo.

 

  1. Cuidado diante a exposição solar;

A exposição solar não deve ser desconsiderada, pois é algo que possui bastante influência diante a possibilidade de desidratação.

Deixar com que a criança se exponha ao sol, especialmente sem proteção e nos horários inadequados, pode acabar dispondo-a a um quadro de hipertermia e, consequentemente, ficar desidratada.

É importante estar atento aos horários menos prejudicais para a exposição solar, os quais se configuram por antes das 10 horas da manhã e após as 16 horas da tarde.

Ademais, lembre-se sempre de proteger a criança, passando protetor solar conforme o indicado nas embalagens, fazendo uso de bonés e outros aparatos que evitam a exposição solar demasiada.

 

  1. Hidratação é essencial;

Parece simples e óbvio dizer que hidratar-se é essencial, a fim de evitar a desidratação, mas ainda assim é importante.

De nada adianta se empenhar nas outras dicas se a criança não se hidrata de forma regular.

A hidratação é um dos principais passos para manter os níveis adequados de líquidos e sais minerais no organismo.

Isso torna-se ainda mais essencial quando diante situações em que se sabe que a criança tende a perder mais líquidos, como indo a um passeio no praia, por exemplo.

Este tipo de passeio irá abarcar exposição prolongada ao sol, aumento da sudorese por conta do calor e das atividades, possibilidade de ingerir alimentos arriscados, então, é preciso estar atento.

É importante refletir sobre as atividades da criança, sua rotina e inserir momentos que são dedicados ou facilitam a ela ingerir líquidos.

  1. Ofereça líquidos as crianças;

Dizer que é essencial que a criança se hidrate adequadamente não é o suficiente, é preciso oferecer líquidos a elas.

As crianças geralmente buscar por líquidos quando realmente estão com sede, especialmente quando entretidas em alguma atividade.

Porém, a hidratação compreende mais do que ingerir algo por conta de sede, também envolve se hidratar em intervalos regulares.

Ao longo do dia e das atividades que a criança faz ela perde líquido pela sudorese, o que é normal, mas que deve ser reposto através da ingestão constante de líquidos.

Assim, é importante que haja alguém oferecendo a ela água ou algum suco durante os períodos em que ela não faz isso por conta própria.

Também pode ser interessante criar o hábito de utilizar de pequenas garrafas de água, as quais podem ser carregadas onde a criança for.

Isso se configura como o primeiro passo para lidar com a desidratação em crianças, a evitação do quadro, mantendo-a constantemente hidratada.

Referências:

https://www.tuasaude.com/sinais-de-desidratacao-nas-criancas/

https://www.gndi.com.br/saude/blog-da-saude/desidratacao-em-criancas

https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/dist%C3%BArbios-de-natureza-variada-em-beb%C3%AAs-e-crian%C3%A7as-pequenas/desidrata%C3%A7%C3%A3o-em-crian%C3%A7as

https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/imprensa/desidratacao-infantil-pais-devem-ficar-atentos-as-principais-causas-no-verao/

https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/desidratacao/

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5 erros na alimentação infantil https://certosaber.com/5-erros-na-alimentacao-infantil/ https://certosaber.com/5-erros-na-alimentacao-infantil/#respond Thu, 21 Nov 2019 15:55:21 +0000 https://certosaber.com/?p=8592 Manter hábitos alimentares adequados não é uma tarefa fácil, especialmente quando isso envolve cuidar de alimentação infantil.

Ainda que as regras gerais sejam similares a de adultos, buscando ingerir os grupos alimentares necessários, alguns erros simples e muito comuns podem atrapalhar essa tarefa.

É importante estar atento mesmo ao que não parece um problema, possibilitando corrigir erros e tornar a alimentação mais equilibrada.

Não manter uma rotina alimentar.

Um dos principais erros na alimentação infantil é não criar uma rotina, definindo horários diários para as principais refeições.

É importante ter intervalos para oferecer os alimentos, pois se a criança come o tempo todo, não terá fome quando for tempo para refeições.

Sem fome, a criança vai recusar uma série muito maior de alimentos, deixando de ingerir muito do que lhe é necessário para um desenvolvimento satisfatório.

Este é um dos erros na alimentação infantil, o qual se agrupa com outros, como:

  • Comunicação difícil com a criança: Se não há uma rotina estabelecida, torna-se complexo explicar porque se pode ou não comer certos alimentos e em determinadas horas.
  • Substituição de refeições: A criança pode pedir por alimentos entre as refeições e acabar a substituindo por sucos e petiscos, uma vez que irão saciar seu apetite.
  • Baixa ingestão de nutrientes: Substituir refeições com frequência tornará difícil ingerir os nutrientes necessários, prejudicando uma alimentação adequada.

Em razão destes motivos, compreende-se que manter uma rotina é a base para manter a alimentação infantil de modo satisfatório.

Não adianta tentar explicar a criança o quão é importante comer o que foi disposto em seu prato durante o almoço, se, por vezes, lhe é permitido substituir por iogurtes, bolachas ou outro alimento que lhe pareça mais atrativo.

Criar uma rotina possibilita a criança maior assimilação dos horários em que se deve comer determinados tipos de alimentos.

Além disso, é sempre importante ter em mente que durante a infância não se sabe o que se deve ou não ingerir, sendo essa atividade baseada nos exemplos ao redor.

Assim, é importante que os pais ou cuidadores tenham hábitos alimentares saudáveis, demonstrando de modo prático o que tentam fazê-la aprender.

Atrelado a isso, é possível discutir a questão de substituir as refeições, o que nem sempre é feito de modo proposital.

Embora um adulto possa tomar um copo de suco de fruta sem alterar seu apetite para a próxima refeição, isso pode divergir com as crianças.

É indispensável considerar que a necessidade calórica varia entre as faixas etárias, portanto, os lanches entre refeições devem ser diferentes.

Os lanches ou petiscos devem ser inseridos com cautela, evitando que o apetite se perca e aumente as chances de a criança recusar o prato principal.

A evitação constante de alimentos principais pode tornar ainda mais difícil manter a alimentação adequada.

Desse modo, é essencial tomar a rotina como um ponto essencial dentre a adequação alimentar, evitando um dos mais simples e comuns erros na alimentação infantil.

 

Inserir na alimentação infantil tudo o que parece ser saudável.

Existem muitos alimentos que passam a ideia de que são benéficos para a saúde quando, na realidade, podem se tornar vilões.

Inclui-los na dieta de modo exagerado é um dos maiores erros na alimentação infantil, pois parecem prometem benefícios que não existem.

Não é incomum, por exemplo, observar crianças que se alimentam com frequência de biscoitos de polvilho e sucos de caixinha ou solúveis.

Ainda que possam ser consumidos vez ou outra, fazendo parte de lanches entre refeições, definitivamente não devem estar presentes na alimentação com frequência.

Os ingredientes que existem nesses alimentos geralmente não estão entre os considerados saudáveis para consumir com frequência.

Na medida do possível, é interessante que se busque tornar a alimentação infantil o mais natural possível.

Assim, principalmente nos primeiros anos de vida, indica-se a evitação de produtos como:

  • Industrializados como sucos de pacote, bolachas, biscoitos, etc.;
  • Embutidos, mesmo os considerados magros como peito de peru e frango;

Ademais, é importante ainda considerar que mesmo produtos tidos como saudáveis podem se tornar vilões se consumidos em excesso, especialmente quando se tornam substitutos.

Por exemplo, tomar sucos, leite ou iogurte pode ser interessante, mas não deve ser uma refeição principal.

As frutas também devem ser consumidas com cautela, pois muitas apresentam alto teor de frutose, tornando-se açúcar no corpo.

Frutas com alto índice de açúcar devem ter o consumo controlado, entre essas estão banana e pera, por exemplo.

 

Permitir que a criança tenha controle total sob as escolhas alimentares.

Muitos pais ou cuidadores baseiam as refeições nas escolhas da própria criança, o que é um dos principais erros na alimentação infantil.

A criança ainda não tem discernimento para saber o que precisa ingerir.

É dever de quem prepara sua alimentação escolher o que é interessante para ela consumir.

Assim, quando possível, evite que a criança o acompanhe ao supermercado, fazendo escolhas quanto ao que gostaria de obter.

O que a criança deseja e o que ela precisa ingerir são duas coisas diferentes e cabe ao cuidador notar essa divergência e optar de modo adequado.

Do mesmo modo, ao preparar refeições faça-as tendo em mente as necessidades alimentares da infância ao invés de preferências pessoais da criança.

Claro que é possível fazer algo intermediário, agradando o paladar infantil e contemplando os nutrientes necessários, mas é preciso ter cautela.

Preparar algo saudável e que as crianças gostem pode parecer difícil, mas só quer requer planejamento e formas de oferecer adequadas.

Uma atitude interessante que possibilita a criança ter escolhas e alimentar-se bem é oferecer a ela alimentos de um mesmo grupo da pirâmide alimentar.

Desse modo, existe maior autonomia da criança para refletir sobre o que aprecia ou não, mas sem deixar de ingerir o que é preciso.

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Nesse sentido, evitam-se questões abertas como “O que quer comer no almoço?” e substitui-se por algo como “Prefere arroz ou purê de batatas?”.

Logo, observa-se que mesmo oferecendo opções, ambos alimentos são carboidratos e irão contemplar as necessidades deste nutriente.

Apenas uma alteração de questão muda a relação entre pais e criança, evitando um dos principais erros na alimentação infantil.

Erros na alimentação infantil
Erros na alimentação infantil

Criar hábitos alimentares que envolvam recompensas ou omissão de alimentos.

Não é incomum encontrarmos a alimentação infantil sendo baseada em barganhas ou trapaças com as crianças.

Na tentativa de fazer com que a criança ingira certos grupos alimentares, são oferecidas trocas como a ingestão de toda uma refeição principal em prol de receber chocolates.

Ou ainda, a inserção escondida de alguns alimentos, os quais são batidos como papinhas ou misturados a outros preparos, fazendo com que a criança os ingira sem ter ciência.

Ainda que no primeiro momento essas estratégias possam parecer eficientes, uma vez que cumprem seu papel, fazendo a criança ingerir o necessário, acabam sendo uma armadilha e um dos maiores erros na alimentação infantil.

A sobremesa como recompensa, por exemplo, pode criar o entendimento de que o alimento só é ingerido a fim de ganhar algo mais interessante.

É importante que a criança aprenda também a saborear e apreciar outros alimentos além daqueles ricos em açúcares, comumente tidos como sobremesa.

Isso não quer dizer que nunca se deva deixar a criança comer doces, mas isso deve ser feito de modo não habitual.

Ao invés de oferecer a possibilidade diária do consumo deste tipo de alimento, espere que a criança peça por eles, aquiescendo ao pedido quando for possível.

No caso da omissão de alimentos, ainda que a criança esteja ingerindo os nutrientes precisos, ela pode aprender a não o consumir ao longo dos anos.

Isso vai ocorrer, pois ela não o percebe no prato, então segue o considerando como algo desagradável ao paladar.

Realizar uma alimentação infantil adequada requer paciência e inúmeras tentativas a fim de inserir diferentes alimentos na rotina.

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Compreenda que tentar diversas vezes não significa brigar ou forçar a criança a comer o que julga não ser de seu agrado, mas fornecer novas apresentações.

Alimentos como a batata, por exemplo, podem ser preparados de variados modos, como cozida, assada, frita, purê ou ainda como parte de receitas.

Assim, é importante considerar que receber um não da criança, diante um determinado modo de preparo não exclui o alimento da lista de possibilidades.

Do mesmo modo, não o inclui entre os alimentos a serem inseridos de modo omitido.

Tenha paciência e busque preparar as refeições de modos diferentes, variando não só a comida, mas o modo como ela é preparada.

É importante que a criança aprenda que chocolates, pudins e outras sobremesas são sim gostosos, mas existem muitas outras coisas que agradam ao paladar.

E que, embora um alimento possa não ser tão interessante com um modo de preparo, existem outras versões que podem se mostrar saborosas.

Para isso, ela precisa do auxílio dos adultos ao seu redor, pois estes são quem tem a tarefa de oferecer uma gama variada de possibilidades à mesa.

Ademais, não deixe de apostar na questão do exemplo, também consumindo alimentos que deseja que a criança aprecia.

Dificilmente ela entenderá que é preciso comer verduras e legumes nas refeições, se percebe os adultos alimentando-se apenas de industrializados.

Ter um comportamento diferente do que solicita também se enquadra entre os erros na alimentação infantil, demonstre o que deseja.

Ensinar a criança a alimentar-se adequadamente é também investir em uma mudança dos próprios hábitos, tornando-os o mais próximo possível do que deseja transmitir como algo adequado.

 

 


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Acreditar que comer bem é sinônimo de ingerir grandes quantias.

Comer grandes quantias de comida não indica que a criança está comendo bem, embora exista uma forte crença nesse sentido, e por isso se enquadra entre um dos mais comuns erros na alimentação infantil.

A alimentação infantil é mais do que comer bastante, mais do que alimentar-se frequentemente.

Respeitar uma rotina alimentar com refeições principais e lanches nos intervalos é muito importante, mas a saúde depende mais do que apenas disso.

É indispensável que exista um planejamento adequado para a alimentação infantil no qual todos os nutrientes necessários são contemplados.

Nesse sentido, cabe ainda refletir que consumir nutrientes variados não é simplesmente comer todo tipo de alimento.

Alimentar-se é uma tarefa séria, especialmente quando se visa fazer do modo correto.

É preciso compreender que do mesmo modo que a necessidade nutritiva entre adultos e crianças é diferente, também varia a quantia de alimento.

Uma criança que se alimenta consumindo uma porção similar a um dos adultos da mesa não indica que ela esteja alimentando-se direito.

Isso ocorre, pois como pessoas de faixas etárias diferentes, o organismo requer receber nutrientes diferenciados e em quantias que não coincidem.

A alimentação infantil deve contemplar uma série de fatores, os quais vão agir diretamente nas questões relativas a um desenvolvimento adequado.

Prepara-la de modo zeloso, atentando-se ao consumo necessário diário – tanto em nível calórico quanto nutritivo – é essencial para a manutenção de uma saúde adequada.

De nada adianta, por exemplo, que a criança consiga ingerir quantias enormes de macarrão, tal como um adulto, se não se alimenta de carnes, legumes e verduras.

Enquanto os níveis de carboidrato e açucares vão ficar altos, os demais vão ficar defasados, o que definitivamente não algo a se deixar ocorrer.

Para quem tem maior facilidade no preparo de pratos variados, pode-se apostar em oferecer a criança diversos alimentos naturais, intercalando-os e promovendo uma alimentação equilibrada.

Mas, existem muitos casos em que os pais possuem dificuldade em escolher o que oferecer a criança.

Isso pode ser um dos motivos que acarreta no comportamento de deixa-la comer o quer, quando deseja e na quantia de sua preferência.

Permitir que esse descontrole ocorra é um dos erros na alimentação infantil, a qual deve ser devidamente equilibrada.

Leia nosso artigo sobre alimentação saudável infantil

O equilíbrio é extremamente necessário para o cuidado infantil, especialmente neste sentido.

É preciso discernimento para oferecer alimentos adequados, dentro de uma rotina bem estruturada e em uma quantia adequada a idade da criança.

Nesse sentido, uma visita ao nutricionista pode ser algo muito interessante a ser feito, pois ajuda a nortear o modo ideal de realizar a manutenção da alimentação infantil.

Cuidar do modo como uma criança se alimenta não é brincadeira e nem simples de ser feito, devendo ser compreendido como algo de extrema importância.

Por essa razão, cuidar da alimentação infantil é algo sério e que deve ser feito com muito zelo, evitando os erros aqui descritos.

Mantendo comportamentos que se alinham para a efetivação de uma alimentação infantil adequada, torna-se mais fácil proporcionar a criança uma saúde equilibrada.

Referências 

https://www.guiadobebe.com.br/6-maiores-erros-da-alimentacao-infantil/

http://conalcolab.com.br/os-17-principais-erros-que-os-cuidadores-comentem-na-alimentacao-infantil/

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https://certosaber.com/5-erros-na-alimentacao-infantil/feed/ 0
Anemia Infantil – Como lidar com esse problema https://certosaber.com/anemia-infantil-como-lidar-com-esse-problema/ https://certosaber.com/anemia-infantil-como-lidar-com-esse-problema/#respond Thu, 14 Nov 2019 15:22:50 +0000 https://certosaber.com/?p=8590 A anemia é um problema de saúde de nome muito conhecido, embora a maioria das pessoas não saiba exatamente o que implica esta doença.

É importante estar ciente dos pormenores envolvidos, especialmente considerando que também afeta as crianças.

No Brasil 45% das crianças até os 5 anos apresentam quadro de anemia, então conhecer seus sintomas e tratamento é essencial para os pais e cuidadores.

O que é a anemia infantil?

Quando se fala em anemia infantil em geral a primeira coisa que as pessoas associam é uma condição que causa muita fraqueza e que seria causada por alimentação inadequada.

Embora esse entendimento não esteja incorreto, a anemia infantil é mais do que isso, sendo uma situação na qual ocorre baixo transporte de oxigênio pelo corpo do indivíduo.

O organismo transporta o oxigênio necessário através da hemoglobina, uma substância presente no sangue e que é conduzida pelas hemácias ou glóbulos vermelhos.

Leia nosso artigo sobre alimentação saudável infantil

Ainda que existam diversos tipos de anemia, apresentando variações no modo como a doença afeta e acomete a pessoa, a característica principal mantém-se relacionada ao baixo nível de hemoglobina.

Assim, quando estes níveis estão baixos, o organismo não tem níveis ideais de oxigênio disponível para realizar suas funções, resultando nos sintomas recorrentes de um quadro anêmico.

Nas crianças o quadro causa defasagem na energia para brincar, estudar e também pode atrapalhar no desenvolvimento adequado.

Além destes, outros sintomas apresentam-se, podendo variar a depender do tipo do quadro, assim como em cada sujeito.

É importante buscar compreender a doença, enfrentando-a e a tendo como algo que deve ser entendido com seriedade dada suas possíveis complicações.

Do mesmo modo, cabe também estar atento as possibilidades de tratamento e como ocorre sua prevenção.

 

Quais são os tipos?

A anemia infantil é uma doença que se divide em diversos tipos ou categorias, as quais referem-se ao modo como afetam o indivíduo, assim como pelos motivos que surgem.

As crianças, assim como adultos, podem sofrer de todos os tipos, sendo a mais comum e popularmente conhecida a anemia ferropriva, a qual resulta de baixos níveis de ferro no organismo.

É por esse motivo que, por vezes, observa-se o comportamento de aumentar a quantia de alimentos que contém níveis altos ferro na alimentação de quem possui suspeitas do quadro.

Entretanto, uma vez que existem outros tipos, é muito importante compreender que os sintomas são similares, mas o tratamento será diferente.

Por esse motivo, mais do que estar atento a saúde das crianças é preciso fazer exames regulares, avaliando o quadro geral de desenvolvimento.

Além da anemia ferropriva, a doença pode apresentar-se como:

  • Hereditária;
  • Baixa vitamina B12;
  • Aplástica;
  • Hemolítica;
  • Baixa produção de glóbulos vermelhos.

 


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As anemias hereditárias tem sua causa relacionada a motivos de origem genética, os quais causam alterações no processo de produção dos glóbulos vermelhos.

Neste caso, apresenta-se o subtipo falciforme, no qual a genética do indivíduo causa alterações nos glóbulos, tornando-os mais frágeis.

Devido a fragilidade, as membranas não conseguem se manter inteiras por muito tempo, se desintegrando com maior facilidade.

Isso resulta em dificuldade para o transporte de oxigênio e, consequentemente, em um quadro anêmico.

Crianças podem apresentar sintomas a partir dos 6 meses, os quais consistem em dores nas articulações e nos ossos.

Assim como os outros tipos, possui tratamento, mas é preciso atenção, pois pneumonias, meningites e desidratação podem complicar o quadro.

A anemia causada por baixo nível de vitamina B12 divide-se em outros dois subtipos, a perniciosa e a causada baixa ingestão pela alimentação.

A perniciosa diz respeito a uma condição autoimune na qual o corpo investe contra seus próprios meios de absorver a vitamina B12.

Assim, por mais que a criança tenha uma alimentação adequada, os níveis da vitamina permanecem baixos e resultam na doença.

Enquanto adultos sofrem mais de anemia perniciosa, sendo raros os quadros por baixa ingestão de B12, este é muito comum em crianças.

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Quando a alimentação é restrita ou há evitação de alimentos como carnes, ovos e leite, fontes mais comuns para obtenção de B12, pode ocorrer a abertura para o início da doença.

Outro tipo de anemia infantil que ocorre em razão de ações de nosso próprio organismo e também ocorre em crianças é a hemolítica, a qual resulta da destruição prematura dos glóbulos vermelhos.

Em um organismo saudável, isso também ocorre, mas existe um intervalo adequado para acontecer, período no qual a medula óssea produz novos glóbulos que irão repor os perdidos e prosseguir com o processo.

Por fim, temos um dos tipos mais comuns que é a anemia infantil por baixa produção de glóbulos vermelhos.

Embora este tipo tenha diversas causas a ele atreladas, observa-se que a principal é a baixa ingestão de nutrientes necessários para um funcionamento adequado do organismo.

Nesse sentido, geralmente é causada por uma alimentação desequilibrada.

Como saber se meu filho está com anemia?

O único meio de se ter certeza quanto a um quadro de anemia infantil é fazer exames laboratoriais, solicitados por seu médico.

Mesmo assim, não podemos deixar de considerar os sintomas que podemos perceber, assim como o que a criança descreve.

Embora estes possam se mostrar presentes em qualquer idade, o quadro é mais comum em crianças até os 5 anos, especialmente nos primeiros anos em razão da adaptação na alimentação.

Se seu filho apresenta os sintomas abaixo é importante buscar auxílio médico:

  • Cansaço constante ou apatia;
  • Palidez na parte interna dos olhos e gengivas;
  • Tonturas;
  • Falta de ar;
  • Sensação de frio ou formigamento nas extremidades;
  • Desinteresse por brincar ou fazer atividades que gosta;
  • Sono excessivo;
  • Desatenção às tarefas;
  • Perversão do apetite (ingestão de terra, sabão, etc.);

Estes sintomas são comuns a todos os tipos da doença, uma vez que resultam da baixa oxigenação que ocorre no organismo.

Outros sintomas como amarelamento dos olhos, dores de cabeça e no peito também podem se apresentar, embora não sejam tão comuns quanto os citados anteriormente.

Considerando os tipos mais comuns, as crianças que não se alimentam corretamente possuem maiores chances de desenvolver o quadro.

Assim, apresentando estes sintomas é importante buscar ajuda profissional.

Buscar compreender o surgimento desses sintomas é sempre importante, especialmente quando não parecem ter uma causa aparente.

A primeira avaliação do quadro se inicia já no consultório do pediatra, através de entrevista e exame físico, avaliando os sintomas correspondentes com o quadro.

O exame laboratorial, por sua vez, checa os níveis de hemoglobina no paciente, assim como o formato dos glóbulos vermelhos e os níveis vitamínicos no sangue.

Desse modo, é possível compreender se a criança está realmente passando por um quadro anêmico e definir a melhor estratégia de tratamento.

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A anemia infantil.

Os bebês e crianças podem apresentar todos os tipos de anemia infantil, assim como os adultos, embora algumas categorias apresentem maior incidência.

Observa-se que, em geral, as anemias causadas por defasagens nutricionais são as mais comuns nesse grupo.

Assim, a anemia ferropriva e por deficiência de B12 se apresentam como a grande maioria dos quadros infantis.

Esses quadros são muito relacionados a alimentação das crianças, que geralmente recusam muito mais alimentos que as pessoas adultas.

A anemia ferropriva, por exemplo, apresenta alta incidência em bebês, pois se inicia no momento em que há a mudança entre o aleitamento materno e alimentos sólidos e/ou leite animal.

Em geral essa mudança na alimentação ocorre entre os 9 e 12 meses, podendo haver recusa da criança, o que ocasiona dificuldade para que esta ingira nutrientes precisos.

Diante recusa constante do filho, muitos pais deixam de oferecer uma série de alimentos que se configuram como presença essencial na nutrição dos primeiros anos de vida.

É diante o quadro desta categoria que a criança apresenta comportamentos de perversão alimentar, uma vez que a falta de ferro é o que leva a ingestão de materiais não alimentícios tal como giz, terra ou sabão.

A deficiência de vitamina B12 também está atrelada, na grande maioria dos casos, a má alimentação na infância.

A dieta acaba sendo baseada em poucos alimentos, já que por conta da dificuldade em alimentar as crianças com alimentos específicos, ocorre a desistência de inclui-los.

Diante a baixa variedade, o corpo não absorve o que é necessário para um funcionamento saudável, o que resulta nos sintomas anêmicos.

Independente do tipo de anemia diagnosticado, é muito importante que isso seja feito com rapidez.

Uma alimentação inadequada que resulta em anemia promove outras pioras atreladas ao caso, tornando ainda mais difícil lidar com as consequências.

A criança começa apresentando fraqueza, o que pode causar baixa disposição para brincar, sozinho ou com outras crianças, e estudar, consequentemente, afetando o desenvolvimento de habilidades sociais e rendimento escolar.

 

Como ocorre o tratamento.

O tratamento da anemia em crianças ocorre de modo muito similar aos adultos.

Se inicia após os resultados dos exames laboratoriais, os quais norteiam o médico no quadro anêmico específico de cada paciente.

Assim, o modo de enfrentamento da doença irá depender do tipo de anemia que o paciente apresenta.

De modo geral, o tratamento tem base em mudanças na alimentação – no caso de anemias por baixa ingestão de B12 e ferroprivas – e também inserção de estratégia medicamentosa.

No caso da anemia falciforme, causa hereditária, o tratamento de mostra como um dos mais complexos, dada a gravidade deste tipo.

O tratamento pode conferir diversos tipos de abordagem que envolvem ações como administração de oxigênio, medicamentos e fluídos – orais e intravenosos.

Esta estratégia se volta para diminuição da dor, geralmente presente no quadro, assim como evitar que haja complicações.

O processo de acompanhamento envolve uma equipe formada por diversos profissionais, visando cuidar da criança em cada aspecto afetado pela anemia.

Para o tratamento da anemia hemolítica ocorre a prescrição de medicamentos, os quais visam auxiliar o sistema imunológico da criança.

Através destes, aumenta-se a defesa do corpo contra seus autoagressores, impedindo que haja destruição dos glóbulos vermelhos e restaurando a saúde do paciente.

Os tratamentos mais simples ocorrem para os subtipos mais comuns, os quais se dão pela anemia ferropriva e a deficiência de B12.

Nos dois casos existe a inserção de suplementos alimentares, visando aumentar os níveis das substâncias necessárias ao organismo.

Para a deficiência de B12, pode haver dificuldade do organismo em absorver a vitamina, então apenas tomar suplementos não resolve.

Nesse caso, a estratégia se pauta em injeções que restauram os níveis adequados para o organismo.

 

Como se prevenir um quadro de anemia infantil?

Considerando que a anemia ferropriva e por baixo nível de B12 se apresentam como os principais tipos presentes em crianças são essas o foco da prevenção.

Não é difícil evita-las, dado que em geral se apresentam como resultado de uma alimentação inadequada.

É importante, portanto, manter uma dieta baseada em equilíbrio de nutrientes, proporcionando a criança a ingestão de todos os grupos alimentares.

Desse modo, o período de maior atenção é durante a transição entre a amamentação e inserção de alimentos.

Se a criança recusa constantemente os alimentos e não se busca uma solução, meios para que se alimente adequadamente, isso pode resultar em complicações na saúde.

Ademais, não se pode esquecer que a alimentação não é a única causa de quadros anêmicos, tampouco o único modo de preveni-los.

É importante realizar visitas regulares ao pediatra, proporcionando a possibilidade de exames rotineiros que irão averiguar o estado de saúde da criança.

Somente através de exames se torna possível levantar estratégias rapidamente contra os demais tipos de anemia.

Por vezes, os sintomas podem demorar a aparecer e se fazerem notado pela criança ou pelos pais, embora o organismo já esteja sofrendo das implicações da doença.

Realizando exames com intervalos regulares torna-se possível descobrir a doença em seu início, o que age diretamente nas possibilidades de um tratamento rápido e eficiente.

A prevenção da anemia é mais do que a busca por alimentação balanceada, é um cuidado com o organismo de modo geral.

Uma dieta adequada e outros hábitos saudáveis são estratégias possíveis que devem ser aplicadas visando evitação do quadro.

Porém, considerando os diversos tipos de anemia infantil, é importante preveni-la estando atento as possibilidades de doença que fogem ao controle dos pais.

Para esses casos, a melhor prevenção é fazer check-ups da saúde infantil regularmente, averiguando-a por meio de exames e tomando as medidas necessárias sempre com agilidade.

Referências 

https://www.minhavida.com.br/saude/temas/anemia

https://www.unimedfortaleza.com.br/blog/cuidar-de-voce/como-saber-se-estou-com-anemia

https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/dieta-certa-pode-driblar-anemia-em-criancas/

http://www.danonebaby.com.br/saude/anemia-em-criancas-tipos-causas-sintomas-e-tratamentos/

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https://certosaber.com/anemia-infantil-como-lidar-com-esse-problema/feed/ 0
Aprenda a fazer saborosas receitas de papinhas para seu bebê https://certosaber.com/aprenda-a-fazer-receitas-de-papinhas-para-seu-bebe/ https://certosaber.com/aprenda-a-fazer-receitas-de-papinhas-para-seu-bebe/#respond Thu, 07 Nov 2019 16:15:28 +0000 https://certosaber.com/?p=8525 Após os seis primeiros meses de vida a criança pode começar a comer papinhas, seu primeiro contato com os alimentos sólidos.

Assim, é importante que os pais ou cuidadores se preparem para poder fornecer receitas de papinhas variadas, possibilitando que o bebê ingira os nutrientes necessários.

Do mesmo modo, somente através da experimentação se descobre quais os gostos preferidos da criança, podendo oferece-los quando possível.

Ainda que as papinhas pareçam tarefa fácil, elas não são resultado de uma mistura qualquer de alimentos, é preciso equilíbrio para que o sabor fique interessante.

Ter receitas de papinhas à disposição pode ser importante, possibilitando o preparo adequado, tanto em relação ao paladar quanto aos nutrientes oferecidos.

 

 

RECEITAS DE PAPINHAS DE LEGUMES

 

As receitas de papinhas mais populares são as de legumes, pois possibilitam inúmeras combinações.

Fonte de novos sabores para o bebê e de nutrientes importantes são uma ótima opção de alimentação na iniciação aos sólidos.

 

Papinha de cenoura e batata

A receita de papinha de cenoura e batata rende 2 porções e requer em média 40 minutos para seu preparo.

Este tempo considera o tempo de cozimento dos legumes, portanto, se tiver legumes prontos o período de produção se reduz.

Assim, leve em conta que pode ser preparada também a partir de outros preparos já reservados.

Basta checar os itens necessários e utiliza-los na quantia necessária conforme o tamanho da porção que deseja preparar para o seu bebê.

Considerando uma quantia regular, 2 porções, separe os seguintes ingredientes:

  • ½ cenoura;
  • 1 batata;
  • Caldo de feijão à gosto;
  • Sal à gosto.

Comece o preparo por cozer os legumes, fazendo este passo até que eles estejam em um ponto bem macio, ideal para amassar com o uso de garfo.

Feito isso, transfira-os para um prato – preferencialmente fundo – e regue com o caldo de feijão, amassando este conteúdo e misturando-os.

Tempere com sal, conforme achar necessário, e leve este preparo ao forno microondas para aquecer por cerca de 1 minuto, finalizando o preparo e deixando esfriar um pouco antes de servir ao bebê.

Entre as receitas de papinhas, esta é uma das mais fáceis de se preparar, fazendo uso de pouco tempo e ingredientes básicos.

Se já tiver os itens preparados, basta requenta-los até que atinjam a textura referente a papinha, corrigindo o tempero e adicionando outros legumes que tiver à disposição.

Papinha de abobrinha e chuchu 

Alimentos como abobrinha e chuchu são geralmente ignorados pelas crianças, postulados como ruins ou sem gosto.

Assim, é interessante adicioná-los a rotina alimentar logo que possível, permitindo que o gosto seja conhecido e assimilado como algo saboroso.

Essa receita de papinha torna essa tarefa mais fácil, pois agrada ao paladar infantil e também é facilmente feita.

A escolhendo para a refeição do dia, prepare os seguintes ingredientes:

  • ½ abobrinha;
  • ½ chuchu;
  • 1 colher de sopa de cebola picada;
  • 1 fio de azeite;
  • Sal à gosto;
  • 1 mamadeira pequena de água.

Comece por lavar e cortar os legumes, abobrinha e chuchu, em cubos a fim de leva-los para cozer.

Lembre-se de preservar a casca na abobrinha.

Feito isso, leve todos os ingredientes ao fogo em uma panela de pressão, deixando que coza em pressão por cerca de 15 minutos.

Após esse tempo, retire o preparo do fogo e o transfira para o liquidificador, batendo todo o conteúdo, inclusive a água do cozimento, finalizando o processo.

Considerando o tempo de corte e cozimento, essa receita leva em média 40 minutos para ser finalizada.

O trabalho compensa, na medida em que essa receita de papinha rende 4 porções, podendo ser congelada ou preservada em geladeira para refeições posteriores.

Tal como a receita anterior, são utilizados poucos ingredientes, os quais geralmente já estão presentes na alimentação dos pais ou responsáveis.

Assim, basta ter cautela no tempero utilizado para seu preparo geral, podendo fazer uso de pequenas porções para o preparo de papinhas.

RECEITAS DE PAPINHAS COM CARNE

 

A depender dos pais e das instruções, em determinado momento a criança poderá começar a ingerir proteínas provindas de carnes.

A princípio, essa inserção vai ser através das papinhas, portanto, é importante estar antenado com as possibilidades de preparo que envolvem esse ingrediente.

Receitas de papinhas com carne podem variar em grau de dificuldade e itens necessários, mas são sempre uma ótima opção para a saúde do bebê.

Papinha de feijão branco, mandioquinha e músculo

Essa receita de papinha é uma das mais apetitosas e nutritivas para se apresentar as crianças, sendo uma ótima opção.

Além dos itens que fazem seu nome conta também com uma série de outros legumes na composição.

Seu preparo é um pouco demorado, levando em média 2 horas, considerando o corte dos alimentos, tempo de cozimento e para esfriar até poder ser servida.

Entretanto, o trabalho é compensado, pois além de render 6 porções, esta papinha é rica em nutrientes necessários para um desenvolvimento saudável.

Resolvendo prepara-la obtenha os seguintes ingredientes:

  • 300 gramas de músculo moído;
  • 1 copo americano de feijão branco;
  • 1 beterraba;
  • 1 batata;
  • 1 mandioquinha;
  • 1 chuchu;
  • 1 cenoura;
  • 1 tomate sem pele;
  • 1 xícara de abóbora seca;
  • 1 dente de alho;
  • 1 colher de sopa de azeite;
  • Sal e salsinha à gosto para temperar.

A dificuldade em preparar este prato fica apenas a cargo do momento de cortar os legumes.

Os fatie em pedaços pequenos, conforme preferir e reserve.

Enquanto faz este passo, coloque para cozer na panela de pressão o músculo, o feijão e a beterraba, deixando-os neste passo por no mínimo 1 hora.

Passado este período, deixe sair a pressão da panela e confira se a carne e o feijão estão macios.

Tanto o músculo quanto o feijão branco são ricos em nutrientes, mas demoram um tempo maior para ficarem no ponto ideal de consumo.

Se estiverem quase no ponto que deseja, então o passo está completo.

Feito isso, adiciona-se os ingredientes restantes a fim de cozê-los junto com esse preparo por no mínimo mais 10 minutos em pressão.

Após estes passos, se espera a pressão da panela sair, então quando o preparo estiver um pouco mais frio, coe o conteúdo e sirva para o bebê.

Papinha de macarrão, cenoura e frango

Entre as receitas de papinhas com carne essa é uma das mais simples no que diz respeito ao modo de preparo.

Levando um tempo médio de 30 minutos para seu preparo completo, rende 1 porção e muitos nutrientes necessários para o desenvolvimento saudável.

O interessante desta opção é que pode facilmente ser adaptada a partir de ingredientes sobressalentes que se tenha em casa.

A fim de a fazer, separe os itens:

  • ½ cenoura;
  • 1 batata;
  • 1 fatia de filé de frango;
  • 1 porção pequena de macarrão;
  • Sal à gosto.

Observe que se utiliza uma quantia pequena de cada item, podendo ser algo que restou de uma refeição ou que não se sabia como utilizar.

Corte tudo em pedaços pequenos e leve para cozer, deixando no fogo até que textura seja bem macia e fácil de amassar.

Quando atingir este ponto apague o fogo e, após deixar esfriar um pouco, transfira para o conteúdo para o liquidificador e bata até atingir a consistência desejada.

Através de um preparo rápido e fácil torna-se possível inserir uma papinha saborosa e nutritiva na alimentação do seu bebê.

 

Papinha de frango com legumes

Outra versão muito interessante para preparar é a que apresenta frango acompanhado de legumes.

A receita em sua base original indica apenas um cozimento constante dos ingredientes, fazendo-a em uma textura mais grossa.

Itens como o frango podem permanecer com pequenos pedaços, destacando-se em meio ao preparo, e tornando-se difícil para o consumo de bebês que estão iniciando o consumo de sólidos.

Desse modo, é uma receita bacana para inserir na alimentação de crianças um pouco maiores e que iniciam mastigação.

Se achar interessante pelos nutrientes, basta levar ao liquidificador.

Porém, considerando os nutrientes presentes, pode ser positivo bate-la em liquidificador, possibilitando o seu consumo também por bebês.

Para prepara-la, separe os itens:

  • Cubos pequenos de frango;
  • ½ abobrinha;
  • 1 batata;
  • 4 folhas de espinafre;
  • 4 folhas de salsinha;
  • 1 tomate sem semente;
  • ½ cenoura;
  • 1 dente de alho;
  • Azeite e sal à gosto.

O preparo desta papinha começa por picar todos os ingredientes, fazendo-o em pedaços o quão pequenos possível.

Feito isso, esquente uma panela alta e adicione o azeite e o alho, a fim de doura-lo.

Em seguida, acrescente o frango, mexendo para que comece seu cozimento. Siga fazendo isso até que atinja uma tonalidade dourada.

Quando o frango aparentar estar cozido é a hora de acrescentar o tomate, mexendo sem parar até que ele amoleça e se torne uma pasta.

Leia nosso artigo sobre alimentação saudável infantil

Alcançando este ponto, adiciona-se os seguintes ingredientes, mexendo para incorpora-los ao preparo.

Coloque água em quantia suficiente para cobrir todos os demais itens, acrescentando também o sal conforme for necessário.

O passo final é deixar que coza por no mínimo 10 minutos ou até que atinja uma consistência pastosa, tal como deve ser a papinha.

 


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RECEITAS DE PAPINHAS DOCES

 

As receitas de papinhas nem sempre precisam ser salgadas, visando as principais refeições do bebê.

Papinhas também podem ser feitas em sua versão doce, preparadas a partir de frutas.

Com ingredientes naturais é possível inserir na alimentação da criança algo diferente e nutritivo e que certamente irá agradar ao seu paladar.

Tal como as próprias frutas e os sucos preparados com estas, as papinhas doces podem ser inseridas nos lanches entre refeições.

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Papinha de ameixa preta, mamão e aveia.

Entre as receitas de papinhas doces está é uma das melhores para se oferecer ao seu bebê.

Além de deliciosa, é uma ótima opção para aliar ao combate a prisão de ventre em situações de crianças que sofrem bastante com essa situação.

Mesmo assim, não se esqueça que não pode ser adicionada a alimentação antes dos 6 meses.

Após esse período, invista em seu preparo, pois as crianças certamente irão aprova-la.

Separe os seguintes ingredientes:

  • 5 ameixas pretas sem o caroço;
  • ½ mamão;
  • 2 colheres de chá de aveia.

Esse preparo é bem simples, devendo ser iniciado por cozer as ameixas.

Realize este passo, levando-as em fogo médio e deixando cozer por no mínimo 10 minutos ou até que atinjam uma consistência mais suave.

Enquanto as ameixas cozem, amasse o pedaço de mamão até que fique em textura pastosa, reservando-o.

Quando as ameixas cozerem, amasse-a também, até atingir o ponto ideal, tal como uma papinha comum.

Misture-as ao mamão, assim como a aveia.

Feito isso, a receita está pronta para ser servida ao bebê.

Confira 10 receitas saborosas e nutritivas

Papinha de maça e pera.

Outra receita de papinha doce que muito agrada ao paladar infantil é a feita com maçã e pera.

Seu preparo é muito simples e os ingredientes necessários muito fácil de serem obtidos durante grande parte do ano.

É uma boa opção a ser adotada como a primeira papinha do bebê, uma vez que geralmente é bem aceita.

A receita rende em média 2 porções grandes, podendo as dividir e servir em menor quantia.

O preparo demora em média 30 minutos para ser completo, considerando corte das frutas e cozimento, mas é recompensado, pois pode ser congelada.

Se preferir, mantenha-a na geladeira, onde se mantém preservada por até 3 dias.

Escolhendo-a para fazer, consiga os seguintes itens:

  • 1 maça pequena;
  • 1 pera pequena;
  • 1 litro de água.

Comece por lavar as frutas, retirando as cascas e, por fim, cortando-as em pequenos cubos.

Não se esqueça de retirar as sementes, pois se permanecerem podem acabar adicionando um gosto amargo a papinha, fazendo com que perca todo o preparo.

Leve todos os ingredientes ao fogo em uma panela de pressão, deixando-os assim até pegar pressão.

Feito isso, apague o fogo, mas mantenha a panela fechada, deixando que termine o cozimento apenas com o calor já existente no recipiente.

Após algum tempo, o necessário para cozer e esfriar as frutas, abra a panela e retire os pedaços com o auxílio de uma peneira.

Transfira o conteúdo para um liquidificador e bata até obter uma consistência pastosa.

Após esse passo, a receita de papinha está pronta para ser saboreada pelo seu bebê.

 

Referências

https://blog.tudogostoso.com.br/cardapios/receitas-faceis/receitas-de-papinha-de-bebe/

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https://certosaber.com/aprenda-a-fazer-receitas-de-papinhas-para-seu-bebe/feed/ 0
MEU FILHO NÃO QUER COMER – O que fazer? https://certosaber.com/meu-filho-nao-quer-comer-o-que-fazer/ https://certosaber.com/meu-filho-nao-quer-comer-o-que-fazer/#respond Tue, 22 Oct 2019 10:15:19 +0000 https://certosaber.com/?p=8513 Não é incomum encontrar pais ou cuidadores que descrevam dificuldades em fazer com que os filhos se alimentem de modo adequado.

Assim, os momentos voltados a realizar as refeições da criança são sempre encarados como uma batalha, na qual as mais diversas estratégias são postas em ação na tentativa de fazer a criança comer.

Observa-se constante insistência, barganhas e brigas, mas, na maioria da vezes, nenhuma dessas atitudes parece obter o resultado esperado pela família.

Investir em uma alimentação equilibrada, na qual a criança faz ingestão de todos os nutrientes necessários, é importante, mas as estratégias para que isso ocorra podem estar atrapalhando.

É importante se atentar a todos os elementos envolvidos no momento da refeição.

Mais do que a constante negação da criança, é preciso averiguar o que a leva a ter esse comportamento.

Não basta insistir para que se alimente, é preciso entender os motivos para que isso ocorra e buscar soluciona-los conforme possível.

Desse modo, aumentam-se as chances de sucesso frente as tentativas de alimentar a criança.

Quando se está diante a afirmativa “meu filho não quer comer”, é preciso tomar medidas para encontrar o problema e solucioná-lo.

Ainda que a recusa alimentar possa estar relacionada a transtornos alimentares, em geral, observa-se que o necessário é somente uma mudança no comportamento familiar.

Meu filho não quer comer: A causa pode estar relacionada a aspectos psicológicos?

Embora não seja algo comum, a recusa alimentar das crianças pode sim estar atrelada a aspectos psicológicos.

A popular frase “meu filho não quer comer” pode ser resultado de transtornos alimentares que ocorrem na infância.

Quando este é o caso vivenciado pela família, o trabalho ocorre em conjunto, sendo preciso esforços dos pais ou cuidadores, de um psicólogo e também um nutricionista.

É preciso estar atento aos sinais que seu filho apresenta diante os momentos de refeição, possibilitando averiguar se uma visita ao nutricionista e ao psicólogo é interessante.

Confira 10 receitas saborosas e nutritivas

Entre os principais transtornos alimentares da infância destacam-se dois:

  • Distúrbio da alimentação restritiva;
  • Distúrbio do processamento sensorial.

No distúrbio de alimentação restritiva, os alimentos são escolhidos pela criança tendo como base alguma de suas características, tais como: cor, textura, aroma, sabor ou apresentação.

Quando o alimento não se encaixa em sua preferência, ele é ignorado.

Embora possa parecer algo trivial, pode tornar-se perigoso, na medida em que impede a ingestão de uma variada gama de nutrientes.

Assim, é importante que os pais estejam atentos a comportamentos como:

  • Evitação de grupos alimentares;
  • Caracterização dos alimentos que a criança monstra preferência;
  • Falta de apetite e/ou desinteresse pelas refeições;
  • Sintomas estomacais como prisão de ventre, dores.

A ingestão inadequada de nutrientes pode afetar o desenvolvimento da criança e, portanto, é indispensável que se busque auxílio profissional.

O distúrbio de processamento sensorial por sua vez se divide em dois subtipos: hipersensibilidade oral e hiposensibilidade oral.

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Esse distúrbio se caracteriza por uma alteração no modo como a criança percebe as informações recebidas dos sentidos, neste caso o paladar.

Assim, os estímulos recebidos não são interpretados pelo cérebro de maneira adequada, causando dificuldade na ingestão de determinados alimentos.

Crianças com hipersensibilidade oral, por exemplo, irão geralmente apresentar uma preferência forte por alimentos com texturas macias, como purês ou líquidos.

É comum também que apresentem dificuldade em ingerir alimentos que precisem ser mastigados, por medo de engasgar com os pedaços.

No caso da hiposensibilidade oral, a criança demonstra preferir alimentos carregados de temperos intensos ou os que apresentam sabor mais marcante.

Apresentam uma recusa veemente de alimentos que não contam com essa característica, postulando-os como comidas sem gosto.

Ambos os distúrbios apresentados não são comuns e, portanto, não se caracterizam entre os maiores motivadores da má alimentação infantil.

Entretanto, é importante estar atento aos sintomas e levar seu filho ao um profissional capacitado, caso os perceba.

O tratamento nos dois casos envolve o acompanhamento psicológico, através do levantamento de estratégias para as refeições, e nutricional para a criação de uma dieta que contemple os nutrientes necessários.

Ademais, quando a frase “meu filho não quer comer” surge na vida de alguém, mas os sintomas citados anteriormente não estão presentes, compreende-se que é a hora de se atentar ao comportamento familiar.

A alimentação da criança, seja ela adequada ou não, vai além de suas próprias particularidades.

Envolve também toda a sua família e a forma como as refeições são percebidas neste contexto.

Desse modo, é preciso parar um momento e buscar notar o que pode ser alterado para possibilitar a criança um comportamento alimentar que lhe proporcione os nutrientes necessários para o desenvolvimento saudável.

A criança também sabe quando está satisfeita.

Um dos principais motivos que levam os pais a pronunciarem a conhecida frase “meu filho não quer comer” está relacionado com a quantia ingerida.

Por vezes, são oferecidas as crianças porções que podem ser muito maiores do que o necessário para saciar sua fome.

Quando isso ocorre, consequentemente, vai haver uma recusa quanto a consumo total do que lhe foi oferecido, causando a impressão de que a alimentação não está sendo feita como deveria.

Assim, é muito importante considerar que adultos e crianças possuem necessidades nutritivas diferentes.

O que é uma refeição adequada para um adulto não se iguala para a criança e isso deve ser considerado no preparo alimentar.

Além disso, mesmo que seja oferecida uma quantia considerada pequena ou adequada, existe a possibilidade de que a criança não esteja com fome.

Uma vez satisfeita, o restante do alimento será ignorado, causando o falso entendimento de alimentação inadequada.

Isso ocorre, dado que o comer bem é, na maioria das vezes, compreendido como a ingestão de todo o disposto em refeições principais, tal como o almoço.

Quando, na realidade, alimentar-se bem é ingerir nutrientes variados e necessários para o organismo.

Ainda em relação a sensação de saciedade, é interessante considerar que esta possa ser causada por outras refeições feitas anteriormente.

Se a criança tem acesso a diversos lanches entre as refeições isso interfere diretamente no modo como se alimenta.

Assim, uma criança que pode tomar suco à vontade e comer biscoitos recheados, por exemplo, não terá apetite quando os pais oferecem refeições completas.

Ainda que estes petiscos ingeridos não ofertem os nutrientes necessários para um desenvolvimento adequado, eles fornecem níveis calóricos que suprem a fome da criança.

O comportamento de não comer pode, portanto, não estar relacionado a um transtorno alimentar, mas a necessidade de se criar uma rotina que possibilite a criança ter apetite nos horários adequados.

 

Crie rotinas alimentares positivas para a relação familiar.

Não basta afirmar “meu filho não quer comer”, pois apenas a constatação não resolve a situação, o que possibilita complicações causadas pela má alimentação.

É preciso agir, se atentar aos hábitos alimentares que estão presentes não só na vida de seu filho, mas também de toda a família.

As crianças, em geral, aprendem seus comportamentos através da observação daqueles com quem convive, os pais ou cuidadores.

Assim, uma família que não possui hábitos alimentares saudáveis dificilmente conseguirá que a criança o tenha, pois é preciso demonstrar para que ela aprenda através do exemplo.

A constante afirmação “meu filho não quer comer”, não só deixa a situação como está, como também cria uma relação ruim, entre a criança e a família, assim como entre ela e a comida.

Proporcionar uma alimentação adequada aos filhos vai além de comprar uma variedade de produtos e dispô-los em casa, embora, isso também seja importante.

É preciso transformar a refeição em algo que transcende a obrigação, transformando-se em um momento prazeroso.

Leia nosso artigo sobre alimentação saudável infantil

Alimentar-se também é um comportamento, e é importante que a criança aprenda a tê-lo da maneira correta, fazendo-o de modo equilibrado.

Desse modo, evita-se o surgimento dos mais variados transtornos alimentares, tanto os da infância, quanto os que em geral surgem mais tarde, tal como a anorexia ou obesidade.

O momento da refeição deve preferencialmente respeitar uma rotina e ser tido como algo agradável.

Não afirme “meu filho não quer comer”, se enquanto prepara o almoço, a criança se alimenta com algo aparentemente inofensivo, como biscoitos de polvilho ou maisena.

Muitos alimentos parecem não proporcionar nutrição adequada ou tampouco poderiam suprir o apetite de alguém.

Porém, cabe novamente lembrar-nos que a saciedade da criança será diferente do adulto e, portanto, evitar lanches antes das refeições é essencial.

A criação de um rotina alimentar pode causar grandes transformações na alimentação da criança, pois ela terá apetite para ingerir os alimentos necessários.

Cabe ainda considerar que o momento da refeição se estende para além da ingestão dos alimentos.

É preciso que a criança atrele este período com algo agradável e que gosta de participar.

Não adianta tentar forçar a criança comer, fazer barganhas em troca de sobremesas ou, por exemplo, ameaçar tirar seu videogame, caso não coma.

Isso faz com que relacione as refeições com algo negativo ou que faz apenas para ganhar outros elementos em troca.

O interessante é a criança aprender que as refeições são necessárias, assim como serão momentos agradáveis em família.

Quando se tem a percepção da alimentação como algo positivo e existe o manejo adequado para o apetite ocorrer nos horários adequados, a frase “meu filho não quer comer” deixa de se fazer presente.

 

Considere todos elementos envolvidos na refeição.

Quando um transtorno alimentar não faz parte das possibilidades que levam a má alimentação da criança, é preciso considerar os elementos que compõem suas refeições.

Dentre os principais, encontram-se alguns previamente citados, como a importância de fazer da refeição um momento agradável e também de estipular horários para fazê-la.

Ademais, é importante estar atento a outros elementos que auxiliam na solução da problemática “meu filho não quer comer”, transformando as refeições que antes eram batalhas em momentos positivos.

Atente-se a aspectos como:

  • Oferecer alimentos variados e preparados de modos diferentes;
  • Fazer combinações: comidas apreciadas e ignoradas;
  • Possibilitar algumas escolhas à criança;
  • Dispor um tempo específico para a refeição.

Realizar a oferta de um mesmo alimento diversas vezes pode parecer trabalhoso, mas é necessário.

A frase “meu filho não quer comer” não deve ser utilizada se você ainda não tentou o que podia para fazê-lo, no mínimo, provar certos alimentos.

Além de oferecer diversos alimentos, pertencentes a um mesmo grupo, é interessante que faça isso testando novos preparos.

Assim, uma criança que não gosta de batatas cozidas pode, possivelmente, achar mandiocas saborosas.

O alimento foi alterado, mas os nutrientes provenientes de carboidratos ainda estarão presentes, o que é importante para a alimentação balanceada.


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Ainda nesse sentido, uma estratégia positiva é preparar o mesmo alimento, mas fazendo outra receita.

Enquanto batatas cozidas não apetecem o seu filho, pode ser que um purê de batatas apeteça. Não há como saber, sem testar e oferecer a criança.

A combinação também se mostra muito útil para atingir o objetivo.

Coloque em uma mesma refeição algo que a criança goste e outro alimento que não demonstra o mesmo interesse, tal como uma carne com legumes.

Atrelado a isso, é possível permitir escolhas a criança, permitindo-a fazer parte do processo da produção alimentar.

Quem tem filhos, em geral, não percebe a ideia de dispor essa possibilidade a criança como algo positivo, pois pode se tornar complicado.

Mas, cabe refletir que essa escolha não diz respeito a tudo que será disposto nas refeições.

Provavelmente, uma criança escolheria salgadinhos a um prato de brócolis, mas essa opção não seria oferecida, uma vez que não são alimentos de um mesmo grupo.

Essa estratégia relaciona-se ao oferecer duas opções, ambas provedoras de um mesmo grupo nutritivo, para que a criança escolha seu favorito.

meu filho não quer comer
meu filho não quer comer

Nesse sentido, expõe-se, por exemplo, duas fontes de proteína, como bifes de carne vermelha ou branca, variando também o preparo.

Quanto mais opções a criança experimenta mais se torna capaz de discernir o que gosta ou não, podendo explorar essa estratégia e tornar o momento agradável para seu paladar.

Por fim, lembre-se sempre de ter um tempo disponível apenas para as refeições, o que deve ser no mínimo 20 minutos.

Possibilitar a criança se alimentar com calma, a ensina a compreender a sensação de saciedade com mais habilidade, aproveitando para sentir o sabor dos alimentos e comer quantias adequadas para um desenvolvimento adequado.

 

Referências

https://www.tuasaude.com/meu-filho-nao-come/

https://www.sophiederam.com/br/comportamento-alimentar/meu-filho-nao-come/

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https://certosaber.com/meu-filho-nao-quer-comer-o-que-fazer/feed/ 0
Obesidade infantil https://certosaber.com/obesidade-infantil/ https://certosaber.com/obesidade-infantil/#comments Mon, 14 Oct 2019 11:46:29 +0000 https://certosaber.com/?p=8436 O Brasil é um dos 10 países do mundo que mais sofre com a obesidade infantil, de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Isso demonstra que há algo de equivocado na alimentação e na prática de atividade física, sobretudo.

Só que esse problema não é apenas uma tendência brasileira. Pelo contrário, em todo o planeta os dados sobre o número de crianças e adolescentes obesos cresce paulatinamente. É um demonstrativo de um descontrole em níveis ainda maiores.

Para saber como cuidar do seu filho adequadamente, é preciso primeiro entender o que causa a obesidade infantil. Neste post, iremos discutir mais sobre isso, dando ideias e soluções para prevenir ou acabar com esse problema.

Dados sobre a obesidade infantil

Como foi dito na introdução, as estatísticas são bem claras: o número de crianças e adolescentes obesos tem crescido. Isso é preocupante para os países de praticamente todo o planeta, em função dos riscos que traz.

Uma criança obesa não é algo naturalmente normal. Não é tanto o aspecto estético que incomoda, mas sim a possibilidade de doenças que isso traz. Falaremos sobre isso mais adiante, mas tudo que seu filho não quer ter é diabetes, por exemplo.

Um dos estudos mais impactantes dos últimos anos foi realizado pela Fundação Mundial de Obesidade. Os dados obtidos pela instituição apontam para um aumento de 48 milhões no total de crianças acima do peso no mundo em apenas uma década.

De um número que já era alto, de 220 milhões, irá passar para o incrível 268 milhões de crianças com pelo menos sobrepeso. Entre essas, 91 milhões já são obesas, enquanto as outras estão caminhando para o mesmo resultado.

Muitas dessas crianças certamente já desenvolveram doenças que são comuns em pessoas mais velhas, como falaremos adiante. Agora, no entanto, vamos atentar para outros números importantes.

Esses totais indicam que sofrem com a obesidade pelo menos 15% das crianças e 8% dos adolescentes. Para piorar, 80% dos adolescentes que já têm obesidade tendem a permanecer assim durante a idade adulta também.

Ou seja, não só adquirir essa condição acontece, como ela tende a se manter a longo prazo em boa parte dos jovens. Pode ficar pela vida toda, gerando todos os malefícios possíveis, como é o caso das enfermidades decorrentes.

Entre os países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, os números são ainda mais graves. De todas essas estatísticas levantadas, entende-se que 80% são provenientes de países como o nosso, e não dos mais desenvolvidos, como era de se esperar.

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O que é a obesidade infantil

Vale a pena ressaltarmos uma definição coerente do que é obesidade infantil. Não é difícil de compreender: é uma situação na qual podem se encontrar crianças ou adolescentes em excesso de peso e que leva ao mal-estar psicológico e físico – com doenças, por exemplo.

Hoje em dia, em função justamente dessas enfermidades que pode trazer e do impacto que tem (como nossos dados iniciais demonstram bem), é considerada um problema grave de saúde pública. Por isso dá-se tanta atenção a ele.

Normalmente, as convenções mais utilizadas na medicina consideram que uma criança é obesa quando passou em 15% a média de peso de outras da sua idade. Outra forma de definir é ter um índice de massa corporal (IMC) que esteja no mínimo dois desvios-padrão acima da média da idade.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras instituições internacionais têm se preocupado cada vez mais com essa questão. Por isso, ela tem sido cada vez mais estudada e buscam-se alternativas de como resolver.

São vários os fatores que podem levar à obesidade nos jovens (listados abaixo). A maior parte deles está ligado, de fato, a questões comportamentais. Essas são, portanto, completamente evitáveis e passíveis de alteração.

  • Hábitos alimentares
  • Sedentarismo e falta de atividade física
  • Questões biológicas
  • Problemas psicológicos

Da mesma forma que são originadas por algum problema, as questões com excesso de peso causam decorrências ruins. Veremos isso na próxima seção, mas como já foi adiantado aqui, impacta negativamente no bem-estar e na saúde da criança.

Complicações da obesidade infantil

As enfermidades são particularmente nocivas para esses jovens. Dentro dos 91 milhões que apontamos nos dados iniciais, estimam-se outros números alarmantes sobre esses jovens. Veja:

  • 39 milhões já estão ou estarão com gordura no fígado
  • Cerca de 28 milhões são ou em breve serão hipertensos
  • Aproximadamente 4 milhões já desenvolveu ou desenvolverá logo diabetes tipo 2

Em geral, todos esses problemas costumam acometer pessoas mais velhas e que não têm hábitos saudáveis. Quando a incidência fica nesses níveis em criança, é um indicativo de que há algo muito errado e que precisa ser corrigido.

Além disso, a obesidade infantil pode gerar uma série de outras complicações na criança. Estatísticas mundiais indicam que sobrepeso e obesidade ocupa a posição de número cinco entre as principais causas de disfunções no mundo.

Outros problemas de saúde podem ser decorrentes do excesso de peso. Entre eles, está a má formação do esqueleto, alguns tipos de câncer, doenças no coração, diabetes, hipertensão, problemas com colesterol elevado.

Além disso, é muito comum que essas crianças sofram também no aspecto psicológico. Na escola, por exemplo, frequentemente acabam sofrendo bullying por parte dos colegas. Isso ajuda a piorar a autoconfiança, o bem-estar e uma série de fatores.

Leia nosso artigo sobre alimentação saudável infantil

Para piorar, uma boa parte das crianças que se encontram nessas condições são filhas de pais também obesos. É comum que adultos que estejam enfrentando dificuldades com a balança (e inclusive sejam portadores das doenças descritas) tenham filhos que também desenvolvem excesso de peso.

Nesse caso, o que de certo modo surpreende, é que esses adultos, mais do que ninguém, já devem ter ouvido inúmeras recomendações médicas. Além disso, provavelmente já têm alguma enfermidade proveniente da obesidade e ainda assim criam os filhos sob as mesmas condições. Isto é evitável e há de se ter em mente.

A alimentação

Entre os principais fatores que levam à obesidade infantil, está o de ter hábitos alimentares que não são saudáveis. Como consequência, entender melhor como isso funciona, para então corrigir, é essencial.

Antes de tudo temos de salientar algo. Não há local em que quem faça as compras da casa sejam as crianças. Quem vai ao mercado e seleciona os produtos são os pais. Por conseguinte, é mais controlável o que será consumido e o que não será.

Alimentos extremamente gordurosos, como são os fast foods, são um problema em particular. As crianças gostam deles e muitas mães e pais também tem um certo apreço por comprá-los ou fazê-los em casa. Hamburgueres, batatas fritas, bifes cheios de manteiga, etc.

Evitar tudo isso é uma tarefa muito importante. Ao mesmo tempo, os doces em excesso não devem ser dados à criança. Pontualmente é sim possível, mas não de forma exagerada e sem controle.

A rigidez dos hábitos alimentares, aliás, varia neste primeiro momento de acordo com a condição de seu filho. Ele já está com excesso de peso? Está em sobrepeso ou em obesidade?

Isso ajuda a variar o que será mais indicado pelo nutricionista e pela equipe que o acompanhará. Siga sempre as orientações, por mais que possa parecer doloroso cortar uma alimentação que a criança gosta. Lembre-se que isto é para melhorar a saúde e o bem-estar dela.

Ao mesmo tempo, os próprios pais devem melhorar os seus próprios comportamentos alimentares. As crianças tendem a imitá-los e será muito mais difícil para ela se ela ver os pais fazendo o que ela não pode.

Uma reeducação alimentar em família pode ser um grande incentivo. No final, ainda acaba por melhorar a saúde de todos. Para a criança, torna-se mais compreensível e menos doloroso.

 


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O sedentarismo

Outra causa da obesidade infantil, e que já é de conhecimento popular, é o sedentarismo. As crianças, assim como os adultos, devem manter uma atividade física regular, para manter o corpo em funcionamento.

Aliás, se tem algo que os jovens gostam, é de brincar. Por mais que os videogames sejam hoje em dia um dos hábitos preferidos, normalmente outras atividades são apreciadas também.

Pense, por exemplo, em inscrever seu filho em alguma aula de esportes que ele goste. Futebol, vôlei, handebol, basquete, artes marciais, natação… São várias as opções e é difícil que alguma criança não goste de uma delas.

Por certo que em função de problemas de autoestima talvez a criança não sinta tanta vontade assim. Contudo, siga as orientações de um psicólogo de confiança e introduza conforme ele orientar.

  1. De 0 a 5 anos: atividades lúdicas, que incentivem a criança a se exercitar (correr, pular, andar) são boas.
  2. De 6 a 8 anos: pode ser iniciada a prática de esportes em grupos, mas com o intuito de recreação e lazer. Influencia até mesmo na socialização.
  3. De 9 a 12 anos: cada vez mais as crianças tendem a buscar ultrapassar os seus limites por essa idade.
  4. De 13 a 18 anos: normalmente, nessa etapa o agora adolescente já identificou qual esporte o agrada mais.

Durante o período de esportes em grupo, não é bom incentivar uma competitividade no jovem. É comum que haja uma comparação entre a sua própria e a dos amigos, mas isso não é necessariamente bom. O intuito aqui é incentivar o desenvolvimento motor.

Essa pode ser uma ótima oportunidade para conciliar lazer e emagrecimento, que é necessário. É imprescindível que a criança acima do peso realize algum tipo de atividade física com uma certa regularidade.

obesidade infantil
obesidade infantil

O acompanhamento multidisciplinar

A obesidade infantil requer um acompanhamento que vai além do médico. Mais do que isso, hoje em dia entende-se que o melhor é ter à disposição uma equipe multidisciplinar.

Em geral, os índices de crianças com peso elevado que começam a frequentar acompanhamentos multidisciplinares é muito bom. É comum que o problema seja resolvido, ou pelo menos minimizado.

Há vários entre os profissionais que podem ser consultados. Pediatras, psicólogos, nutricionistas e professores de educação física, por exemplo, estão entre os mais indicados. Cada um busca resolver um problema relacionado à obesidade infantil.

Como pode ser visto quando citamos as causas que levam a isso, elas contêm naturezas distintas. Além disso, podem ter consequências nocivas. Então estar atento em todas as áreas é o melhor caminho para ajudar a criança.

Alguns projetos sociais já ajudam com isso, para quem não tem tantos recursos financeiros à disposição. Caso seu filho tenha obesidade infantil, procure na sua cidade se há alguma instituição que possa auxiliá-lo com isso.

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E a escola?

A escola é, muitas vezes, um local difícil para as crianças que têm obesidade infantil. Não somente em função do bullying que é sofrido com frequência, mas também pelo ambiente distinto do de sua casa.

Para os pais, é também um desafio. Afinal de contas, as estatísticas indicam que a maior parte das escolas públicas e privadas no país possuem cantinas ou similares que comercializam as comidas que devem ser evitadas (como os doces, os refrigerantes, as frituras, etc).

Então, como controlar o seu filho sob essas circunstâncias? O melhor é sempre educar o seu filho. Não o obrigue a tomar essas medidas comportamentais, mas ensine-o, explicando ponto a ponto os motivos.

Para os pais certamente não é algo fácil, mas para as crianças seguramente também não é. Essa está longe de ser a situação ideal, e por ela ninguém quer passar – nem você, nem seu filho.

Para evitar que consuma os alimentos nas cantinas, o Ministério da Saúde faz algumas orientações. Elas passam pelo preparo do lanche em casa e da utilização de lancheiras térmicas, por exemplo. Desse modo fica mais fácil controlar o que seu filho come.

Quanto à questão psicológica, oriente-o a contar para você e para os professores caso acredite que possa estar sofrendo bullying. As crianças podem se sentir mal e quererem esconder isso. Não o reprima, em vez disso dê apoio e busque resolver com a equipe multidisciplinar.

Mensagem final

A obesidade infantil é um mal que tem crescido cada vez mais em nosso mundo. Ela gera muitos problemas às crianças, que podem se tornar permanentes. Siga nossas dicas e não deixe seu filho trilhar esse caminho. Para mais informações, leia outros posts do blog!

 

Referências

https://saude.abril.com.br/familia/taxas-de-obesidade-infantil-tendem-a-subir-no-mundo/

https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2019/06/04/interna_ciencia_saude,759962/brasil-entre-os-paises-com-maior-numero-de-obesidade-infantil.shtml

https://www.cdc.gov/obesity/childhood/index.html

https://saude.abril.com.br/blog/com-a-palavra/obesidade-infantil-um-desafio-de-peso/

https://www.minhavida.com.br/saude/temas/obesidade-infantil

https://saude.abril.com.br/alimentacao/o-perigo-da-obesidade-infantil/

http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/obesidade-infantil.htm

http://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/45494-obesidade-infantil-traz-riscos-para-a-saude-adulta

https://pt.wikipedia.org/wiki/Obesidade_infantil

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https://certosaber.com/obesidade-infantil/feed/ 2