Obesidade – Certo Saber https://certosaber.com O saber certo para sua família! Thu, 07 Jan 2021 12:47:19 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://certosaber.com/wp-content/uploads/2018/02/cropped-certosaber-icone-32x32.png Obesidade – Certo Saber https://certosaber.com 32 32 5 erros na alimentação infantil https://certosaber.com/5-erros-na-alimentacao-infantil/ https://certosaber.com/5-erros-na-alimentacao-infantil/#respond Thu, 21 Nov 2019 15:55:21 +0000 https://certosaber.com/?p=8592 Manter hábitos alimentares adequados não é uma tarefa fácil, especialmente quando isso envolve cuidar de alimentação infantil.

Ainda que as regras gerais sejam similares a de adultos, buscando ingerir os grupos alimentares necessários, alguns erros simples e muito comuns podem atrapalhar essa tarefa.

É importante estar atento mesmo ao que não parece um problema, possibilitando corrigir erros e tornar a alimentação mais equilibrada.

Não manter uma rotina alimentar.

Um dos principais erros na alimentação infantil é não criar uma rotina, definindo horários diários para as principais refeições.

É importante ter intervalos para oferecer os alimentos, pois se a criança come o tempo todo, não terá fome quando for tempo para refeições.

Sem fome, a criança vai recusar uma série muito maior de alimentos, deixando de ingerir muito do que lhe é necessário para um desenvolvimento satisfatório.

Este é um dos erros na alimentação infantil, o qual se agrupa com outros, como:

  • Comunicação difícil com a criança: Se não há uma rotina estabelecida, torna-se complexo explicar porque se pode ou não comer certos alimentos e em determinadas horas.
  • Substituição de refeições: A criança pode pedir por alimentos entre as refeições e acabar a substituindo por sucos e petiscos, uma vez que irão saciar seu apetite.
  • Baixa ingestão de nutrientes: Substituir refeições com frequência tornará difícil ingerir os nutrientes necessários, prejudicando uma alimentação adequada.

Em razão destes motivos, compreende-se que manter uma rotina é a base para manter a alimentação infantil de modo satisfatório.

Não adianta tentar explicar a criança o quão é importante comer o que foi disposto em seu prato durante o almoço, se, por vezes, lhe é permitido substituir por iogurtes, bolachas ou outro alimento que lhe pareça mais atrativo.

Criar uma rotina possibilita a criança maior assimilação dos horários em que se deve comer determinados tipos de alimentos.

Além disso, é sempre importante ter em mente que durante a infância não se sabe o que se deve ou não ingerir, sendo essa atividade baseada nos exemplos ao redor.

Assim, é importante que os pais ou cuidadores tenham hábitos alimentares saudáveis, demonstrando de modo prático o que tentam fazê-la aprender.

Atrelado a isso, é possível discutir a questão de substituir as refeições, o que nem sempre é feito de modo proposital.

Embora um adulto possa tomar um copo de suco de fruta sem alterar seu apetite para a próxima refeição, isso pode divergir com as crianças.

É indispensável considerar que a necessidade calórica varia entre as faixas etárias, portanto, os lanches entre refeições devem ser diferentes.

Os lanches ou petiscos devem ser inseridos com cautela, evitando que o apetite se perca e aumente as chances de a criança recusar o prato principal.

A evitação constante de alimentos principais pode tornar ainda mais difícil manter a alimentação adequada.

Desse modo, é essencial tomar a rotina como um ponto essencial dentre a adequação alimentar, evitando um dos mais simples e comuns erros na alimentação infantil.

 

Inserir na alimentação infantil tudo o que parece ser saudável.

Existem muitos alimentos que passam a ideia de que são benéficos para a saúde quando, na realidade, podem se tornar vilões.

Inclui-los na dieta de modo exagerado é um dos maiores erros na alimentação infantil, pois parecem prometem benefícios que não existem.

Não é incomum, por exemplo, observar crianças que se alimentam com frequência de biscoitos de polvilho e sucos de caixinha ou solúveis.

Ainda que possam ser consumidos vez ou outra, fazendo parte de lanches entre refeições, definitivamente não devem estar presentes na alimentação com frequência.

Os ingredientes que existem nesses alimentos geralmente não estão entre os considerados saudáveis para consumir com frequência.

Na medida do possível, é interessante que se busque tornar a alimentação infantil o mais natural possível.

Assim, principalmente nos primeiros anos de vida, indica-se a evitação de produtos como:

  • Industrializados como sucos de pacote, bolachas, biscoitos, etc.;
  • Embutidos, mesmo os considerados magros como peito de peru e frango;

Ademais, é importante ainda considerar que mesmo produtos tidos como saudáveis podem se tornar vilões se consumidos em excesso, especialmente quando se tornam substitutos.

Por exemplo, tomar sucos, leite ou iogurte pode ser interessante, mas não deve ser uma refeição principal.

As frutas também devem ser consumidas com cautela, pois muitas apresentam alto teor de frutose, tornando-se açúcar no corpo.

Frutas com alto índice de açúcar devem ter o consumo controlado, entre essas estão banana e pera, por exemplo.

 

Permitir que a criança tenha controle total sob as escolhas alimentares.

Muitos pais ou cuidadores baseiam as refeições nas escolhas da própria criança, o que é um dos principais erros na alimentação infantil.

A criança ainda não tem discernimento para saber o que precisa ingerir.

É dever de quem prepara sua alimentação escolher o que é interessante para ela consumir.

Assim, quando possível, evite que a criança o acompanhe ao supermercado, fazendo escolhas quanto ao que gostaria de obter.

O que a criança deseja e o que ela precisa ingerir são duas coisas diferentes e cabe ao cuidador notar essa divergência e optar de modo adequado.

Do mesmo modo, ao preparar refeições faça-as tendo em mente as necessidades alimentares da infância ao invés de preferências pessoais da criança.

Claro que é possível fazer algo intermediário, agradando o paladar infantil e contemplando os nutrientes necessários, mas é preciso ter cautela.

Preparar algo saudável e que as crianças gostem pode parecer difícil, mas só quer requer planejamento e formas de oferecer adequadas.

Uma atitude interessante que possibilita a criança ter escolhas e alimentar-se bem é oferecer a ela alimentos de um mesmo grupo da pirâmide alimentar.

Desse modo, existe maior autonomia da criança para refletir sobre o que aprecia ou não, mas sem deixar de ingerir o que é preciso.

Confira 10 receitas saborosas e nutritivas

Nesse sentido, evitam-se questões abertas como “O que quer comer no almoço?” e substitui-se por algo como “Prefere arroz ou purê de batatas?”.

Logo, observa-se que mesmo oferecendo opções, ambos alimentos são carboidratos e irão contemplar as necessidades deste nutriente.

Apenas uma alteração de questão muda a relação entre pais e criança, evitando um dos principais erros na alimentação infantil.

Erros na alimentação infantil
Erros na alimentação infantil

Criar hábitos alimentares que envolvam recompensas ou omissão de alimentos.

Não é incomum encontrarmos a alimentação infantil sendo baseada em barganhas ou trapaças com as crianças.

Na tentativa de fazer com que a criança ingira certos grupos alimentares, são oferecidas trocas como a ingestão de toda uma refeição principal em prol de receber chocolates.

Ou ainda, a inserção escondida de alguns alimentos, os quais são batidos como papinhas ou misturados a outros preparos, fazendo com que a criança os ingira sem ter ciência.

Ainda que no primeiro momento essas estratégias possam parecer eficientes, uma vez que cumprem seu papel, fazendo a criança ingerir o necessário, acabam sendo uma armadilha e um dos maiores erros na alimentação infantil.

A sobremesa como recompensa, por exemplo, pode criar o entendimento de que o alimento só é ingerido a fim de ganhar algo mais interessante.

É importante que a criança aprenda também a saborear e apreciar outros alimentos além daqueles ricos em açúcares, comumente tidos como sobremesa.

Isso não quer dizer que nunca se deva deixar a criança comer doces, mas isso deve ser feito de modo não habitual.

Ao invés de oferecer a possibilidade diária do consumo deste tipo de alimento, espere que a criança peça por eles, aquiescendo ao pedido quando for possível.

No caso da omissão de alimentos, ainda que a criança esteja ingerindo os nutrientes precisos, ela pode aprender a não o consumir ao longo dos anos.

Isso vai ocorrer, pois ela não o percebe no prato, então segue o considerando como algo desagradável ao paladar.

Realizar uma alimentação infantil adequada requer paciência e inúmeras tentativas a fim de inserir diferentes alimentos na rotina.

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Compreenda que tentar diversas vezes não significa brigar ou forçar a criança a comer o que julga não ser de seu agrado, mas fornecer novas apresentações.

Alimentos como a batata, por exemplo, podem ser preparados de variados modos, como cozida, assada, frita, purê ou ainda como parte de receitas.

Assim, é importante considerar que receber um não da criança, diante um determinado modo de preparo não exclui o alimento da lista de possibilidades.

Do mesmo modo, não o inclui entre os alimentos a serem inseridos de modo omitido.

Tenha paciência e busque preparar as refeições de modos diferentes, variando não só a comida, mas o modo como ela é preparada.

É importante que a criança aprenda que chocolates, pudins e outras sobremesas são sim gostosos, mas existem muitas outras coisas que agradam ao paladar.

E que, embora um alimento possa não ser tão interessante com um modo de preparo, existem outras versões que podem se mostrar saborosas.

Para isso, ela precisa do auxílio dos adultos ao seu redor, pois estes são quem tem a tarefa de oferecer uma gama variada de possibilidades à mesa.

Ademais, não deixe de apostar na questão do exemplo, também consumindo alimentos que deseja que a criança aprecia.

Dificilmente ela entenderá que é preciso comer verduras e legumes nas refeições, se percebe os adultos alimentando-se apenas de industrializados.

Ter um comportamento diferente do que solicita também se enquadra entre os erros na alimentação infantil, demonstre o que deseja.

Ensinar a criança a alimentar-se adequadamente é também investir em uma mudança dos próprios hábitos, tornando-os o mais próximo possível do que deseja transmitir como algo adequado.

 

 


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Acreditar que comer bem é sinônimo de ingerir grandes quantias.

Comer grandes quantias de comida não indica que a criança está comendo bem, embora exista uma forte crença nesse sentido, e por isso se enquadra entre um dos mais comuns erros na alimentação infantil.

A alimentação infantil é mais do que comer bastante, mais do que alimentar-se frequentemente.

Respeitar uma rotina alimentar com refeições principais e lanches nos intervalos é muito importante, mas a saúde depende mais do que apenas disso.

É indispensável que exista um planejamento adequado para a alimentação infantil no qual todos os nutrientes necessários são contemplados.

Nesse sentido, cabe ainda refletir que consumir nutrientes variados não é simplesmente comer todo tipo de alimento.

Alimentar-se é uma tarefa séria, especialmente quando se visa fazer do modo correto.

É preciso compreender que do mesmo modo que a necessidade nutritiva entre adultos e crianças é diferente, também varia a quantia de alimento.

Uma criança que se alimenta consumindo uma porção similar a um dos adultos da mesa não indica que ela esteja alimentando-se direito.

Isso ocorre, pois como pessoas de faixas etárias diferentes, o organismo requer receber nutrientes diferenciados e em quantias que não coincidem.

A alimentação infantil deve contemplar uma série de fatores, os quais vão agir diretamente nas questões relativas a um desenvolvimento adequado.

Prepara-la de modo zeloso, atentando-se ao consumo necessário diário – tanto em nível calórico quanto nutritivo – é essencial para a manutenção de uma saúde adequada.

De nada adianta, por exemplo, que a criança consiga ingerir quantias enormes de macarrão, tal como um adulto, se não se alimenta de carnes, legumes e verduras.

Enquanto os níveis de carboidrato e açucares vão ficar altos, os demais vão ficar defasados, o que definitivamente não algo a se deixar ocorrer.

Para quem tem maior facilidade no preparo de pratos variados, pode-se apostar em oferecer a criança diversos alimentos naturais, intercalando-os e promovendo uma alimentação equilibrada.

Mas, existem muitos casos em que os pais possuem dificuldade em escolher o que oferecer a criança.

Isso pode ser um dos motivos que acarreta no comportamento de deixa-la comer o quer, quando deseja e na quantia de sua preferência.

Permitir que esse descontrole ocorra é um dos erros na alimentação infantil, a qual deve ser devidamente equilibrada.

Leia nosso artigo sobre alimentação saudável infantil

O equilíbrio é extremamente necessário para o cuidado infantil, especialmente neste sentido.

É preciso discernimento para oferecer alimentos adequados, dentro de uma rotina bem estruturada e em uma quantia adequada a idade da criança.

Nesse sentido, uma visita ao nutricionista pode ser algo muito interessante a ser feito, pois ajuda a nortear o modo ideal de realizar a manutenção da alimentação infantil.

Cuidar do modo como uma criança se alimenta não é brincadeira e nem simples de ser feito, devendo ser compreendido como algo de extrema importância.

Por essa razão, cuidar da alimentação infantil é algo sério e que deve ser feito com muito zelo, evitando os erros aqui descritos.

Mantendo comportamentos que se alinham para a efetivação de uma alimentação infantil adequada, torna-se mais fácil proporcionar a criança uma saúde equilibrada.

Referências 

https://www.guiadobebe.com.br/6-maiores-erros-da-alimentacao-infantil/

http://conalcolab.com.br/os-17-principais-erros-que-os-cuidadores-comentem-na-alimentacao-infantil/

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https://certosaber.com/5-erros-na-alimentacao-infantil/feed/ 0
MEU FILHO NÃO QUER COMER – O que fazer? https://certosaber.com/meu-filho-nao-quer-comer-o-que-fazer/ https://certosaber.com/meu-filho-nao-quer-comer-o-que-fazer/#respond Tue, 22 Oct 2019 10:15:19 +0000 https://certosaber.com/?p=8513 Não é incomum encontrar pais ou cuidadores que descrevam dificuldades em fazer com que os filhos se alimentem de modo adequado.

Assim, os momentos voltados a realizar as refeições da criança são sempre encarados como uma batalha, na qual as mais diversas estratégias são postas em ação na tentativa de fazer a criança comer.

Observa-se constante insistência, barganhas e brigas, mas, na maioria da vezes, nenhuma dessas atitudes parece obter o resultado esperado pela família.

Investir em uma alimentação equilibrada, na qual a criança faz ingestão de todos os nutrientes necessários, é importante, mas as estratégias para que isso ocorra podem estar atrapalhando.

É importante se atentar a todos os elementos envolvidos no momento da refeição.

Mais do que a constante negação da criança, é preciso averiguar o que a leva a ter esse comportamento.

Não basta insistir para que se alimente, é preciso entender os motivos para que isso ocorra e buscar soluciona-los conforme possível.

Desse modo, aumentam-se as chances de sucesso frente as tentativas de alimentar a criança.

Quando se está diante a afirmativa “meu filho não quer comer”, é preciso tomar medidas para encontrar o problema e solucioná-lo.

Ainda que a recusa alimentar possa estar relacionada a transtornos alimentares, em geral, observa-se que o necessário é somente uma mudança no comportamento familiar.

Meu filho não quer comer: A causa pode estar relacionada a aspectos psicológicos?

Embora não seja algo comum, a recusa alimentar das crianças pode sim estar atrelada a aspectos psicológicos.

A popular frase “meu filho não quer comer” pode ser resultado de transtornos alimentares que ocorrem na infância.

Quando este é o caso vivenciado pela família, o trabalho ocorre em conjunto, sendo preciso esforços dos pais ou cuidadores, de um psicólogo e também um nutricionista.

É preciso estar atento aos sinais que seu filho apresenta diante os momentos de refeição, possibilitando averiguar se uma visita ao nutricionista e ao psicólogo é interessante.

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Entre os principais transtornos alimentares da infância destacam-se dois:

  • Distúrbio da alimentação restritiva;
  • Distúrbio do processamento sensorial.

No distúrbio de alimentação restritiva, os alimentos são escolhidos pela criança tendo como base alguma de suas características, tais como: cor, textura, aroma, sabor ou apresentação.

Quando o alimento não se encaixa em sua preferência, ele é ignorado.

Embora possa parecer algo trivial, pode tornar-se perigoso, na medida em que impede a ingestão de uma variada gama de nutrientes.

Assim, é importante que os pais estejam atentos a comportamentos como:

  • Evitação de grupos alimentares;
  • Caracterização dos alimentos que a criança monstra preferência;
  • Falta de apetite e/ou desinteresse pelas refeições;
  • Sintomas estomacais como prisão de ventre, dores.

A ingestão inadequada de nutrientes pode afetar o desenvolvimento da criança e, portanto, é indispensável que se busque auxílio profissional.

O distúrbio de processamento sensorial por sua vez se divide em dois subtipos: hipersensibilidade oral e hiposensibilidade oral.

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Esse distúrbio se caracteriza por uma alteração no modo como a criança percebe as informações recebidas dos sentidos, neste caso o paladar.

Assim, os estímulos recebidos não são interpretados pelo cérebro de maneira adequada, causando dificuldade na ingestão de determinados alimentos.

Crianças com hipersensibilidade oral, por exemplo, irão geralmente apresentar uma preferência forte por alimentos com texturas macias, como purês ou líquidos.

É comum também que apresentem dificuldade em ingerir alimentos que precisem ser mastigados, por medo de engasgar com os pedaços.

No caso da hiposensibilidade oral, a criança demonstra preferir alimentos carregados de temperos intensos ou os que apresentam sabor mais marcante.

Apresentam uma recusa veemente de alimentos que não contam com essa característica, postulando-os como comidas sem gosto.

Ambos os distúrbios apresentados não são comuns e, portanto, não se caracterizam entre os maiores motivadores da má alimentação infantil.

Entretanto, é importante estar atento aos sintomas e levar seu filho ao um profissional capacitado, caso os perceba.

O tratamento nos dois casos envolve o acompanhamento psicológico, através do levantamento de estratégias para as refeições, e nutricional para a criação de uma dieta que contemple os nutrientes necessários.

Ademais, quando a frase “meu filho não quer comer” surge na vida de alguém, mas os sintomas citados anteriormente não estão presentes, compreende-se que é a hora de se atentar ao comportamento familiar.

A alimentação da criança, seja ela adequada ou não, vai além de suas próprias particularidades.

Envolve também toda a sua família e a forma como as refeições são percebidas neste contexto.

Desse modo, é preciso parar um momento e buscar notar o que pode ser alterado para possibilitar a criança um comportamento alimentar que lhe proporcione os nutrientes necessários para o desenvolvimento saudável.

A criança também sabe quando está satisfeita.

Um dos principais motivos que levam os pais a pronunciarem a conhecida frase “meu filho não quer comer” está relacionado com a quantia ingerida.

Por vezes, são oferecidas as crianças porções que podem ser muito maiores do que o necessário para saciar sua fome.

Quando isso ocorre, consequentemente, vai haver uma recusa quanto a consumo total do que lhe foi oferecido, causando a impressão de que a alimentação não está sendo feita como deveria.

Assim, é muito importante considerar que adultos e crianças possuem necessidades nutritivas diferentes.

O que é uma refeição adequada para um adulto não se iguala para a criança e isso deve ser considerado no preparo alimentar.

Além disso, mesmo que seja oferecida uma quantia considerada pequena ou adequada, existe a possibilidade de que a criança não esteja com fome.

Uma vez satisfeita, o restante do alimento será ignorado, causando o falso entendimento de alimentação inadequada.

Isso ocorre, dado que o comer bem é, na maioria das vezes, compreendido como a ingestão de todo o disposto em refeições principais, tal como o almoço.

Quando, na realidade, alimentar-se bem é ingerir nutrientes variados e necessários para o organismo.

Ainda em relação a sensação de saciedade, é interessante considerar que esta possa ser causada por outras refeições feitas anteriormente.

Se a criança tem acesso a diversos lanches entre as refeições isso interfere diretamente no modo como se alimenta.

Assim, uma criança que pode tomar suco à vontade e comer biscoitos recheados, por exemplo, não terá apetite quando os pais oferecem refeições completas.

Ainda que estes petiscos ingeridos não ofertem os nutrientes necessários para um desenvolvimento adequado, eles fornecem níveis calóricos que suprem a fome da criança.

O comportamento de não comer pode, portanto, não estar relacionado a um transtorno alimentar, mas a necessidade de se criar uma rotina que possibilite a criança ter apetite nos horários adequados.

 

Crie rotinas alimentares positivas para a relação familiar.

Não basta afirmar “meu filho não quer comer”, pois apenas a constatação não resolve a situação, o que possibilita complicações causadas pela má alimentação.

É preciso agir, se atentar aos hábitos alimentares que estão presentes não só na vida de seu filho, mas também de toda a família.

As crianças, em geral, aprendem seus comportamentos através da observação daqueles com quem convive, os pais ou cuidadores.

Assim, uma família que não possui hábitos alimentares saudáveis dificilmente conseguirá que a criança o tenha, pois é preciso demonstrar para que ela aprenda através do exemplo.

A constante afirmação “meu filho não quer comer”, não só deixa a situação como está, como também cria uma relação ruim, entre a criança e a família, assim como entre ela e a comida.

Proporcionar uma alimentação adequada aos filhos vai além de comprar uma variedade de produtos e dispô-los em casa, embora, isso também seja importante.

É preciso transformar a refeição em algo que transcende a obrigação, transformando-se em um momento prazeroso.

Leia nosso artigo sobre alimentação saudável infantil

Alimentar-se também é um comportamento, e é importante que a criança aprenda a tê-lo da maneira correta, fazendo-o de modo equilibrado.

Desse modo, evita-se o surgimento dos mais variados transtornos alimentares, tanto os da infância, quanto os que em geral surgem mais tarde, tal como a anorexia ou obesidade.

O momento da refeição deve preferencialmente respeitar uma rotina e ser tido como algo agradável.

Não afirme “meu filho não quer comer”, se enquanto prepara o almoço, a criança se alimenta com algo aparentemente inofensivo, como biscoitos de polvilho ou maisena.

Muitos alimentos parecem não proporcionar nutrição adequada ou tampouco poderiam suprir o apetite de alguém.

Porém, cabe novamente lembrar-nos que a saciedade da criança será diferente do adulto e, portanto, evitar lanches antes das refeições é essencial.

A criação de um rotina alimentar pode causar grandes transformações na alimentação da criança, pois ela terá apetite para ingerir os alimentos necessários.

Cabe ainda considerar que o momento da refeição se estende para além da ingestão dos alimentos.

É preciso que a criança atrele este período com algo agradável e que gosta de participar.

Não adianta tentar forçar a criança comer, fazer barganhas em troca de sobremesas ou, por exemplo, ameaçar tirar seu videogame, caso não coma.

Isso faz com que relacione as refeições com algo negativo ou que faz apenas para ganhar outros elementos em troca.

O interessante é a criança aprender que as refeições são necessárias, assim como serão momentos agradáveis em família.

Quando se tem a percepção da alimentação como algo positivo e existe o manejo adequado para o apetite ocorrer nos horários adequados, a frase “meu filho não quer comer” deixa de se fazer presente.

 

Considere todos elementos envolvidos na refeição.

Quando um transtorno alimentar não faz parte das possibilidades que levam a má alimentação da criança, é preciso considerar os elementos que compõem suas refeições.

Dentre os principais, encontram-se alguns previamente citados, como a importância de fazer da refeição um momento agradável e também de estipular horários para fazê-la.

Ademais, é importante estar atento a outros elementos que auxiliam na solução da problemática “meu filho não quer comer”, transformando as refeições que antes eram batalhas em momentos positivos.

Atente-se a aspectos como:

  • Oferecer alimentos variados e preparados de modos diferentes;
  • Fazer combinações: comidas apreciadas e ignoradas;
  • Possibilitar algumas escolhas à criança;
  • Dispor um tempo específico para a refeição.

Realizar a oferta de um mesmo alimento diversas vezes pode parecer trabalhoso, mas é necessário.

A frase “meu filho não quer comer” não deve ser utilizada se você ainda não tentou o que podia para fazê-lo, no mínimo, provar certos alimentos.

Além de oferecer diversos alimentos, pertencentes a um mesmo grupo, é interessante que faça isso testando novos preparos.

Assim, uma criança que não gosta de batatas cozidas pode, possivelmente, achar mandiocas saborosas.

O alimento foi alterado, mas os nutrientes provenientes de carboidratos ainda estarão presentes, o que é importante para a alimentação balanceada.


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Ainda nesse sentido, uma estratégia positiva é preparar o mesmo alimento, mas fazendo outra receita.

Enquanto batatas cozidas não apetecem o seu filho, pode ser que um purê de batatas apeteça. Não há como saber, sem testar e oferecer a criança.

A combinação também se mostra muito útil para atingir o objetivo.

Coloque em uma mesma refeição algo que a criança goste e outro alimento que não demonstra o mesmo interesse, tal como uma carne com legumes.

Atrelado a isso, é possível permitir escolhas a criança, permitindo-a fazer parte do processo da produção alimentar.

Quem tem filhos, em geral, não percebe a ideia de dispor essa possibilidade a criança como algo positivo, pois pode se tornar complicado.

Mas, cabe refletir que essa escolha não diz respeito a tudo que será disposto nas refeições.

Provavelmente, uma criança escolheria salgadinhos a um prato de brócolis, mas essa opção não seria oferecida, uma vez que não são alimentos de um mesmo grupo.

Essa estratégia relaciona-se ao oferecer duas opções, ambas provedoras de um mesmo grupo nutritivo, para que a criança escolha seu favorito.

meu filho não quer comer
meu filho não quer comer

Nesse sentido, expõe-se, por exemplo, duas fontes de proteína, como bifes de carne vermelha ou branca, variando também o preparo.

Quanto mais opções a criança experimenta mais se torna capaz de discernir o que gosta ou não, podendo explorar essa estratégia e tornar o momento agradável para seu paladar.

Por fim, lembre-se sempre de ter um tempo disponível apenas para as refeições, o que deve ser no mínimo 20 minutos.

Possibilitar a criança se alimentar com calma, a ensina a compreender a sensação de saciedade com mais habilidade, aproveitando para sentir o sabor dos alimentos e comer quantias adequadas para um desenvolvimento adequado.

 

Referências

https://www.tuasaude.com/meu-filho-nao-come/

https://www.sophiederam.com/br/comportamento-alimentar/meu-filho-nao-come/

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https://certosaber.com/meu-filho-nao-quer-comer-o-que-fazer/feed/ 0
Obesidade infantil https://certosaber.com/obesidade-infantil/ https://certosaber.com/obesidade-infantil/#comments Mon, 14 Oct 2019 11:46:29 +0000 https://certosaber.com/?p=8436 O Brasil é um dos 10 países do mundo que mais sofre com a obesidade infantil, de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Isso demonstra que há algo de equivocado na alimentação e na prática de atividade física, sobretudo.

Só que esse problema não é apenas uma tendência brasileira. Pelo contrário, em todo o planeta os dados sobre o número de crianças e adolescentes obesos cresce paulatinamente. É um demonstrativo de um descontrole em níveis ainda maiores.

Para saber como cuidar do seu filho adequadamente, é preciso primeiro entender o que causa a obesidade infantil. Neste post, iremos discutir mais sobre isso, dando ideias e soluções para prevenir ou acabar com esse problema.

Dados sobre a obesidade infantil

Como foi dito na introdução, as estatísticas são bem claras: o número de crianças e adolescentes obesos tem crescido. Isso é preocupante para os países de praticamente todo o planeta, em função dos riscos que traz.

Uma criança obesa não é algo naturalmente normal. Não é tanto o aspecto estético que incomoda, mas sim a possibilidade de doenças que isso traz. Falaremos sobre isso mais adiante, mas tudo que seu filho não quer ter é diabetes, por exemplo.

Um dos estudos mais impactantes dos últimos anos foi realizado pela Fundação Mundial de Obesidade. Os dados obtidos pela instituição apontam para um aumento de 48 milhões no total de crianças acima do peso no mundo em apenas uma década.

De um número que já era alto, de 220 milhões, irá passar para o incrível 268 milhões de crianças com pelo menos sobrepeso. Entre essas, 91 milhões já são obesas, enquanto as outras estão caminhando para o mesmo resultado.

Muitas dessas crianças certamente já desenvolveram doenças que são comuns em pessoas mais velhas, como falaremos adiante. Agora, no entanto, vamos atentar para outros números importantes.

Esses totais indicam que sofrem com a obesidade pelo menos 15% das crianças e 8% dos adolescentes. Para piorar, 80% dos adolescentes que já têm obesidade tendem a permanecer assim durante a idade adulta também.

Ou seja, não só adquirir essa condição acontece, como ela tende a se manter a longo prazo em boa parte dos jovens. Pode ficar pela vida toda, gerando todos os malefícios possíveis, como é o caso das enfermidades decorrentes.

Entre os países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, os números são ainda mais graves. De todas essas estatísticas levantadas, entende-se que 80% são provenientes de países como o nosso, e não dos mais desenvolvidos, como era de se esperar.

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O que é a obesidade infantil

Vale a pena ressaltarmos uma definição coerente do que é obesidade infantil. Não é difícil de compreender: é uma situação na qual podem se encontrar crianças ou adolescentes em excesso de peso e que leva ao mal-estar psicológico e físico – com doenças, por exemplo.

Hoje em dia, em função justamente dessas enfermidades que pode trazer e do impacto que tem (como nossos dados iniciais demonstram bem), é considerada um problema grave de saúde pública. Por isso dá-se tanta atenção a ele.

Normalmente, as convenções mais utilizadas na medicina consideram que uma criança é obesa quando passou em 15% a média de peso de outras da sua idade. Outra forma de definir é ter um índice de massa corporal (IMC) que esteja no mínimo dois desvios-padrão acima da média da idade.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras instituições internacionais têm se preocupado cada vez mais com essa questão. Por isso, ela tem sido cada vez mais estudada e buscam-se alternativas de como resolver.

São vários os fatores que podem levar à obesidade nos jovens (listados abaixo). A maior parte deles está ligado, de fato, a questões comportamentais. Essas são, portanto, completamente evitáveis e passíveis de alteração.

  • Hábitos alimentares
  • Sedentarismo e falta de atividade física
  • Questões biológicas
  • Problemas psicológicos

Da mesma forma que são originadas por algum problema, as questões com excesso de peso causam decorrências ruins. Veremos isso na próxima seção, mas como já foi adiantado aqui, impacta negativamente no bem-estar e na saúde da criança.

Complicações da obesidade infantil

As enfermidades são particularmente nocivas para esses jovens. Dentro dos 91 milhões que apontamos nos dados iniciais, estimam-se outros números alarmantes sobre esses jovens. Veja:

  • 39 milhões já estão ou estarão com gordura no fígado
  • Cerca de 28 milhões são ou em breve serão hipertensos
  • Aproximadamente 4 milhões já desenvolveu ou desenvolverá logo diabetes tipo 2

Em geral, todos esses problemas costumam acometer pessoas mais velhas e que não têm hábitos saudáveis. Quando a incidência fica nesses níveis em criança, é um indicativo de que há algo muito errado e que precisa ser corrigido.

Além disso, a obesidade infantil pode gerar uma série de outras complicações na criança. Estatísticas mundiais indicam que sobrepeso e obesidade ocupa a posição de número cinco entre as principais causas de disfunções no mundo.

Outros problemas de saúde podem ser decorrentes do excesso de peso. Entre eles, está a má formação do esqueleto, alguns tipos de câncer, doenças no coração, diabetes, hipertensão, problemas com colesterol elevado.

Além disso, é muito comum que essas crianças sofram também no aspecto psicológico. Na escola, por exemplo, frequentemente acabam sofrendo bullying por parte dos colegas. Isso ajuda a piorar a autoconfiança, o bem-estar e uma série de fatores.

Leia nosso artigo sobre alimentação saudável infantil

Para piorar, uma boa parte das crianças que se encontram nessas condições são filhas de pais também obesos. É comum que adultos que estejam enfrentando dificuldades com a balança (e inclusive sejam portadores das doenças descritas) tenham filhos que também desenvolvem excesso de peso.

Nesse caso, o que de certo modo surpreende, é que esses adultos, mais do que ninguém, já devem ter ouvido inúmeras recomendações médicas. Além disso, provavelmente já têm alguma enfermidade proveniente da obesidade e ainda assim criam os filhos sob as mesmas condições. Isto é evitável e há de se ter em mente.

A alimentação

Entre os principais fatores que levam à obesidade infantil, está o de ter hábitos alimentares que não são saudáveis. Como consequência, entender melhor como isso funciona, para então corrigir, é essencial.

Antes de tudo temos de salientar algo. Não há local em que quem faça as compras da casa sejam as crianças. Quem vai ao mercado e seleciona os produtos são os pais. Por conseguinte, é mais controlável o que será consumido e o que não será.

Alimentos extremamente gordurosos, como são os fast foods, são um problema em particular. As crianças gostam deles e muitas mães e pais também tem um certo apreço por comprá-los ou fazê-los em casa. Hamburgueres, batatas fritas, bifes cheios de manteiga, etc.

Evitar tudo isso é uma tarefa muito importante. Ao mesmo tempo, os doces em excesso não devem ser dados à criança. Pontualmente é sim possível, mas não de forma exagerada e sem controle.

A rigidez dos hábitos alimentares, aliás, varia neste primeiro momento de acordo com a condição de seu filho. Ele já está com excesso de peso? Está em sobrepeso ou em obesidade?

Isso ajuda a variar o que será mais indicado pelo nutricionista e pela equipe que o acompanhará. Siga sempre as orientações, por mais que possa parecer doloroso cortar uma alimentação que a criança gosta. Lembre-se que isto é para melhorar a saúde e o bem-estar dela.

Ao mesmo tempo, os próprios pais devem melhorar os seus próprios comportamentos alimentares. As crianças tendem a imitá-los e será muito mais difícil para ela se ela ver os pais fazendo o que ela não pode.

Uma reeducação alimentar em família pode ser um grande incentivo. No final, ainda acaba por melhorar a saúde de todos. Para a criança, torna-se mais compreensível e menos doloroso.

 


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O sedentarismo

Outra causa da obesidade infantil, e que já é de conhecimento popular, é o sedentarismo. As crianças, assim como os adultos, devem manter uma atividade física regular, para manter o corpo em funcionamento.

Aliás, se tem algo que os jovens gostam, é de brincar. Por mais que os videogames sejam hoje em dia um dos hábitos preferidos, normalmente outras atividades são apreciadas também.

Pense, por exemplo, em inscrever seu filho em alguma aula de esportes que ele goste. Futebol, vôlei, handebol, basquete, artes marciais, natação… São várias as opções e é difícil que alguma criança não goste de uma delas.

Por certo que em função de problemas de autoestima talvez a criança não sinta tanta vontade assim. Contudo, siga as orientações de um psicólogo de confiança e introduza conforme ele orientar.

  1. De 0 a 5 anos: atividades lúdicas, que incentivem a criança a se exercitar (correr, pular, andar) são boas.
  2. De 6 a 8 anos: pode ser iniciada a prática de esportes em grupos, mas com o intuito de recreação e lazer. Influencia até mesmo na socialização.
  3. De 9 a 12 anos: cada vez mais as crianças tendem a buscar ultrapassar os seus limites por essa idade.
  4. De 13 a 18 anos: normalmente, nessa etapa o agora adolescente já identificou qual esporte o agrada mais.

Durante o período de esportes em grupo, não é bom incentivar uma competitividade no jovem. É comum que haja uma comparação entre a sua própria e a dos amigos, mas isso não é necessariamente bom. O intuito aqui é incentivar o desenvolvimento motor.

Essa pode ser uma ótima oportunidade para conciliar lazer e emagrecimento, que é necessário. É imprescindível que a criança acima do peso realize algum tipo de atividade física com uma certa regularidade.

obesidade infantil
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O acompanhamento multidisciplinar

A obesidade infantil requer um acompanhamento que vai além do médico. Mais do que isso, hoje em dia entende-se que o melhor é ter à disposição uma equipe multidisciplinar.

Em geral, os índices de crianças com peso elevado que começam a frequentar acompanhamentos multidisciplinares é muito bom. É comum que o problema seja resolvido, ou pelo menos minimizado.

Há vários entre os profissionais que podem ser consultados. Pediatras, psicólogos, nutricionistas e professores de educação física, por exemplo, estão entre os mais indicados. Cada um busca resolver um problema relacionado à obesidade infantil.

Como pode ser visto quando citamos as causas que levam a isso, elas contêm naturezas distintas. Além disso, podem ter consequências nocivas. Então estar atento em todas as áreas é o melhor caminho para ajudar a criança.

Alguns projetos sociais já ajudam com isso, para quem não tem tantos recursos financeiros à disposição. Caso seu filho tenha obesidade infantil, procure na sua cidade se há alguma instituição que possa auxiliá-lo com isso.

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E a escola?

A escola é, muitas vezes, um local difícil para as crianças que têm obesidade infantil. Não somente em função do bullying que é sofrido com frequência, mas também pelo ambiente distinto do de sua casa.

Para os pais, é também um desafio. Afinal de contas, as estatísticas indicam que a maior parte das escolas públicas e privadas no país possuem cantinas ou similares que comercializam as comidas que devem ser evitadas (como os doces, os refrigerantes, as frituras, etc).

Então, como controlar o seu filho sob essas circunstâncias? O melhor é sempre educar o seu filho. Não o obrigue a tomar essas medidas comportamentais, mas ensine-o, explicando ponto a ponto os motivos.

Para os pais certamente não é algo fácil, mas para as crianças seguramente também não é. Essa está longe de ser a situação ideal, e por ela ninguém quer passar – nem você, nem seu filho.

Para evitar que consuma os alimentos nas cantinas, o Ministério da Saúde faz algumas orientações. Elas passam pelo preparo do lanche em casa e da utilização de lancheiras térmicas, por exemplo. Desse modo fica mais fácil controlar o que seu filho come.

Quanto à questão psicológica, oriente-o a contar para você e para os professores caso acredite que possa estar sofrendo bullying. As crianças podem se sentir mal e quererem esconder isso. Não o reprima, em vez disso dê apoio e busque resolver com a equipe multidisciplinar.

Mensagem final

A obesidade infantil é um mal que tem crescido cada vez mais em nosso mundo. Ela gera muitos problemas às crianças, que podem se tornar permanentes. Siga nossas dicas e não deixe seu filho trilhar esse caminho. Para mais informações, leia outros posts do blog!

 

Referências

https://saude.abril.com.br/familia/taxas-de-obesidade-infantil-tendem-a-subir-no-mundo/

https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2019/06/04/interna_ciencia_saude,759962/brasil-entre-os-paises-com-maior-numero-de-obesidade-infantil.shtml

https://www.cdc.gov/obesity/childhood/index.html

https://saude.abril.com.br/blog/com-a-palavra/obesidade-infantil-um-desafio-de-peso/

https://www.minhavida.com.br/saude/temas/obesidade-infantil

https://saude.abril.com.br/alimentacao/o-perigo-da-obesidade-infantil/

http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/obesidade-infantil.htm

http://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/45494-obesidade-infantil-traz-riscos-para-a-saude-adulta

https://pt.wikipedia.org/wiki/Obesidade_infantil

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https://certosaber.com/obesidade-infantil/feed/ 2