Pneumonia – Certo Saber https://certosaber.com O saber certo para sua família! Wed, 06 Jan 2021 11:35:38 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://certosaber.com/wp-content/uploads/2018/02/cropped-certosaber-icone-32x32.png Pneumonia – Certo Saber https://certosaber.com 32 32 infecções respiratórias na infância – O que é? https://certosaber.com/infeccoes-respiratorias-na-infancia-o-que-e/ https://certosaber.com/infeccoes-respiratorias-na-infancia-o-que-e/#respond Fri, 17 Apr 2020 23:58:59 +0000 https://certosaber.com/?p=8681 As infecções respiratórias na infância são um dos maiores motivos de preocupação nos pais e/ou cuidadores.

Não é incomum que este tipo de infecção acometa as crianças, causando uma série de problemáticas a ela relacionadas.

Este tipo de infecção é, na realidade, muito mais frequente entre as crianças, o que torna o cuidado ainda mais importante e necessário de ser feito com disciplina.

Assim, um fator extremamente importante é saber reconhecer este tipo de doença, os tipos de infecções, assim como a forma de evitá-las.

Saber mais a respeito das infecções possibilita maior preparo para lidar com elas quando os sintomas se mostram presentes na criança.

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Infecções respiratórias: O que são.

As infecções respiratórias são um tipo de infecção que acomete o sistema respiratório, se dividindo em dois grupos:

  • Infecção de vias superiores – tal como gripe, sinusite, etc.;
  • Infecção de vias inferiores – tal como pneumonia e doenças de fundo alérgico como bronquite.

Este tipo de infecção apresenta uma série de causas, entre as quais as principais se dão por:

  • Vírus;
  • Bactérias;

Embora estas sejam as principais causas, existem outros agentes infecciosos que também podem colaborar para o surgimento do quadro.

Dentre os principais sintomas, observa-se a divisão que denota a gravidade da infecção, a qual compreende a área afetada.

  • Sintomas simples – afetam as vias superiores, especialmente a área nasal.
  • Sintomas graves – afetam as vias inferiores, acometendo brônquios, bronquíolos e o pulmão.

Independente da gravidade ou da área respiratória que for afetada, observa-se que, por ser causada por vírus ou bactérias, é uma doença de fácil transmissão.

Assim, gotículas de saliva e, por vezes, a própria respiração torna-se uma fonte de transmissão para outras pessoas.

Embora este tipo de infecção também seja bastante comum nos adultos, observa-se que as crianças são uma parcela bastante afetada.

Assim, é importante compreender melhor sobre a forma específica sobre como ocorrem as infecções respiratórias na infância.

Infecções respiratórias na infância.

As crianças são comumente afetadas por este tipo de infecção, sendo importante compreender como ocorrem e os melhores meios de prevenção.

Ainda hoje, as infecções respiratórias na infância se constituem como uma das principais causas de morte nas crianças pequenas em classes mais pobres.

Isso ocorre, em grande parte das vezes, por conta da baixa acessibilidade a informações diante a prevenção, assim como formas de tratamento adequada.

Este tipo de infecção se divide em diversos tipos, sendo alguns destes bastante comuns durante a infância.

Dentre as infecções respiratórias na infância, as mais comuns se dão por:

  • Resfriado;.
  • Pneumonia;
  • Amigdalite;
  • Otite;
  • Sinusite;
  • Rinite;
  • Bronquite

O resfriado é, sem dúvidas, a mais comum de todas as infecções respiratórias na infância, sendo bastante comum também na vida adulta.

Esta infecção acomete as vias superiores, afetando principalmente a laringe.

Os sintomas relacionados a ela incluem:

  • Febre que varia constantemente;
  • Coriza;
  • Obstrução da área nasal;
  • Tosse;
  • Falta de apetite;
  • Possível alteração das fezes e vômitos.

A depender do sintoma apresentado, assim como a idade da criança, é importante dispensar maiores cuidados.

Uma criança que ainda está se alimentando através de amamentação, por exemplo, pode sofrer com a obstrução da área nasal, pois pode causar irritação e consequentemente maior dificuldade para se alimentar.

 


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A otite é, na realidade, uma infecção na área do ouvido, geralmente se apresenta enquanto uma consequência de um resfriado que não recebeu tratamento.

Uma vez que as vias respiratórias possuem ligação com os canais do ouvido, as bactérias podem acabar atingindo esta região, causando um problema secundário.

A criança diante um quadro de otite apresenta sintomas como:

  • Dor;
  • Febre;
  • Dificuldade para sugar e se alimentar;

Note que este quadro também se relaciona a outras situações além do resfriado, podendo ser causada por umidade inadequada do ar; alimentação feita sempre na posição vertical; limpeza inadequada dos ouvidos favorecendo o contágio de bactérias, entre outros.

A pneumonia, por sua vez, causa um aumento de secreção mucosas em uma região específica do pulmão, causando um quadro difícil de ser tratado e que requer bastante atenção.

Alguns dos sintomas são bastante similares ao do resfriado, podendo inclusive haver confusão entre os quadros em seu início.

Porém diante uma situação de pneumonia, os sintomas se apresentam em maior gravidade, representando, portanto, maior necessidade de cuidados com a criança.

Entre os principais sintomas se destacam:

  • Tosse;
  • Alta frequência cardíaca;
  • Febre intensa ou hipotermia, o que é uma indicação de infecção;
  • Respiração rápida;
  • Dificuldade para engolir, o que inclui tanto alimentos sólidos quanto os líquidos;
  • Gemidos, como se houvesse muito cansaço;
  • Períodos de apneia, entre outros;

O tratamento da pneumonia deve ser bastante cuidadoso, evitando complicações, as quais muitas das vezes implicam em internação da criança para abordagem adequada do quadro.

A amigdalite também se define enquanto uma das infecções respiratórias na infância, sendo muito frequente nas crianças entre os três e os seis anos de idade.

Os sintomas, assim como os quadros anteriores, são bastante similares, e, portanto, uma avaliação médica é interessante para que se possa ser feito um tratamento efetivo.

Um quadro grave de amigdalite causa muita dificuldade na ingestão de alimentos, por conta da famosa “dor de garganta” que resulta, o que pode consequenciar em problemas de nutrição na criança.

Além da inflamação da amígdala, o que é o motivo da dor sentida, causa outros sintomas, os quais se apresentam como:

  • Febre;
  • Agitação;
  • Mau hálito;
  • Dor na região da garganta, causada pela inflamação da amígdala, podendo apresentar pus;
  • Tosse em alguns casos;
  • Dificuldade para engolir;
  • Mal-estar;
  • Inchaço na região da amígdala, apresentando algo semelhante a um caroço palpável que some diante a recuperação do quadro.

Ademais, entre as infecções respiratórias na infância, a sinusite e a rinite também se mostram bastante comuns.

Estas infecções são comumente confundidas entre as pessoas, embora cada uma possua suas características, tanto diante os sintomas quanto a forma infecciosa.

A sinusite é um quadro que causa a obstrução das vias que existentes no rosto, fechando as áreas nasais e causando forte secreção, consequentemente, dificuldade para respirar.

Ela se configura ainda enquanto um tipo de alergia respiratória, a qual acaba por resultar em infecção bacteriana.

Entre seus principais sintomas, observa-se a presença de:

  • Resfriados constantes;
  • Febre;
  • Tosse noturna;
  • Secreção nasal constante;

Este tipo de quadro apresenta forte evolução quando a criança está inserida em ambientes que favorecem o surgimento dos sintomas, como locais onde a umidade do ar é baixa ou em ambientes muito úmidos, mas com a presença constante de fumantes.

Nos quadros mais graves pode causar dores intensas na cabeça e região do rosto, por onde passam as vias que ficam obstruídas.

A rinite, por sua vez, se diferencia da sinusite na medida em que não causa dor, mas pode resultar em bastante incômodo para a criança, por conta dos sintomas constantes.

Observa-se que comumente apresenta questões como:

  • Espirros constantes;
  • Coriza;
  • Obstrução nasal;
  • “Olheiras” e lacrimação intensa por conta dos espirros frequentes;

Para além destes quadros, as infecções respiratórias na infância começam a apresentar os quadros de maior gravidade, considerando a possibilidade de se mostrar crônica.

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Entre estas estão a bronquite e a asma, infecções conhecidas e preocupantes para quem cuida de uma criança.

A bronquite se define enquanto uma infecção que inflama brônquios pulmonares, a qual afeta muito as crianças pequenas, sendo ainda um fator que facilita o surgimento de outros quadros, tais como resfriados.

Pode se dividir em diversos tipos, causando variação nos sintomas e intensidade em que se apresentam, e podendo se tornar crônica quando não é tratada adequadamente.

Entretanto, note que em todos os casos é uma infecção que causa tosse constante e, consequentemente, afeta a capacidade respiratória, podendo causar falta de ar e cansaço geral na criança.

A asma, por sua vez, é uma das infecções respiratórias na infância muito frequente, apresentando os primeiros sintomas geralmente até os três anos da criança.

Tal como a bronquite, um dos sintomas mais comuns da asma é a tosse, se apresentando em fortes acessos, podendo dificultar bastante para que a criança respire.

É por essa razão que, muitas vezes, o uso de aparatos como bombinhas respiratórias se tornam necessários para auxiliar a respiração efetiva.

Com a realização do tratamento adequado, seguindo instruções profissionais, a asma pode ser mantida sob controle.

São utilizados medicamentos adequados ao quadro da criança, possibilitando que as funções respiratórias retornem ao normal com o tempo.

Muitos casos apresentam melhora até a fase da puberdade, podendo chegar a desaparecer, porém é preciso tomar cuidado, investindo no tratamento.

Ainda que seja uma doença muito comum na infância, ela tende a se tornar mais complexa conforme a idade aumenta, se agravando já na faixa adulta.

Dentre as infecções respiratórias na infância é uma das que mais requer cuidados atentos, principalmente quando ocorrem as crise.

Isso, pois além da intervenção medicamentosa, o controle da crise também se relaciona a manutenção da calma na criança, sendo indispensável um adulto de apoio, que se mantenha tranquilo e transmita isso a quem está vivenciando a crise.

Assim, é uma infecção que precisa englobar tanto a saúde física quanto emocional para evitar crises preocupantes.

 

O clima e o agravamento das infecções respiratórias na infância.

As infecções respiratórias na infância se definem enquanto algo a se dar atenção integral durante o ano, estando sempre em postura atenta a evitá-las.

Entretanto, isso se torna ainda mais importante durante os períodos mais frios do ano, nas estações do outono e principalmente no inverno.

Muitas destas infecções discutidas são causadas por bactérias, sendo transmitidas até mesmo por gotículas de saliva e, portanto, através da fala e respiração das pessoas.

Nas temporadas de frio as pessoas tendem a permanecer em situações de agrupamento, ficando fechadas em casa, no carro, no ônibus e em todos lugares.

Ainda que isso favoreça a se permanecer protegido do frio, não protege das infecções, mas sim facilita que elas sejam transmitidas entre os sujeitos.

Assim, é indispensável que se mantenha o ambiente com a possibilidade circular o ar.

Se agasalhe e forneça roupas adequadas a criança, evitando que exista a necessidade de manter o ambiente fechado, favorecendo as bactérias e a possibilidade de infecções respiratórias.

Como realizar a prevenção.

Por mais que a cada ano a medicina siga avançando, encontrando novas formas de tratamento efetivas para as doenças respiratórias, o melhor a ser feito é a prevenção.

Especialmente no cuidado das crianças, o cuidado deve ser constante, evitando que sejam acometidas por quaisquer infecções.

Perceba que, de modo geral, não é difícil evitar as infecções respiratórias na infância, bastando tomar cuidados simples.

Neste sentido, procure adotar medidas como:

  • Evite expor a criança a aglomerações;
  • Evite o contato da criança com pessoas doentes;
  • Pratique hábitos de higiene, não somente com a criança, mas mantendo mãos limpas, fazendo uso de álcool gel, antes de interagir;
  • Mantenha a criança em ambientes arejados;
  • Em nenhuma hipótese deixe de vacinar;
  • Mantenha a hidratação de forma adequada;
  • Aleitamento materno e alimentação adequada também se mostram essenciais.

Ademais, é sempre importante considerar que estes cuidados são ainda mais essenciais quando a criança ainda é bebê, especialmente nos primeiros meses.

Neste caso, além dos métodos já citados, é importante considerar questões como:

  • Favorecer a umidificação do ambiente, o fazendo através do uso de umidificadores ou mesmo um balde com água no ambiente;
  • Limpeza das vias aéreas com uso de soro fisiológico, o que deve ser feito com o auxílio de um profissional da saúde, principalmente em bebês muito pequenos.

Considerando estas informações, é possível notar que as medidas para prevenir as infecções respiratórias na infância é algo bastante simples.

São atitudes que podem ser exploradas durante a vida diária, sem requisitar grande esforço, bastando as trabalhar para que se tornem hábitos saudáveis.

No caso de a criança ser acometida por uma infecção estes cuidados se estendem, se acoplando aos necessários para cada o cuidado de cada quadro em específico.

Porém, é importante considerar que através dos cuidados preventivos adequados, se torna muito mais simples manter a criança livre de quaisquer infecções respiratórias na infância.

Se esforçar para tornar estas questões hábitos diários é favorecer uma saúde adequada à criança, permitindo uma infância mais proveitosa e um crescimento satisfatório e saudável.

 

Referências:

http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/infrespi.htm

https://www.pastoraldacrianca.org.br/campanha-antibiotico/infeccoes-respiratorias-nas-criancas

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https://certosaber.com/infeccoes-respiratorias-na-infancia-o-que-e/feed/ 0
Como prevenir pneumonia? Cuide da sua criança https://certosaber.com/como-prevenir-pneumonia-cuide-da-sua-crianca/ https://certosaber.com/como-prevenir-pneumonia-cuide-da-sua-crianca/#comments Fri, 23 Mar 2018 18:26:25 +0000 https://certosaber.com/?p=6816 O que é a pneumonia na infância? Quem nunca ouviu frases do tipo “Cuidado com essa ventania! Você pode pegar um resfriado ou até mesmo uma pneumonia! ”, atire a primeira pedra! Quando começa o inverno, mães e pais se preocupam com seus filhos quanto às doenças respiratórias, essa realidade existe principalmente quanto ao risco de pneumonias, que está muito associado às mudanças bruscas na temperatura. Portanto, fique atento/a!

 

Como prevenir pneumonia? O que é a pneumonia na infância?

 

Pneumonia é uma doença respiratória, que ocorre devido a uma inflamação nos pulmões em resposta a presença de agentes irritantes ou infecciosos nos alvéolos, estruturas responsáveis pelas trocas gasosas. Logo, a inflamação existe com o objetivo de expulsar invasores, em sua maioria vírus ou bactérias, causadores da infecção.

Doenças do aparelho respiratório, inclusive as pneumonias na infância (como prevenir pneumonia), compõem a principal causa de internação hospitalar na faixa etária de 0 (zero) a 19 (dezenove) anos. Essas doenças tornam-se mais frequentes em épocas específicas do ano, como no inverno. Isso acontece devido às quedas bruscas de temperatura.

Além da mudança de temperatura, outros fatores são reconhecidos como fatores de risco para o desenvolvimento ou agravamento das pneumonias na infância(como prevenir pneumonia), como:

 

  • Baixa idade: há nítida predominância da doença em menores de 1 ano, em especial nos menores de 6 meses;
  • Baixa renda familiar: vários estudos concluem que há nítida relação entre baixa renda e mortalidade por pneumonia na infância(como prevenir pneumonia);
  • Poluição atmosférica: Há maior risco de pneumonias em crianças expostas a determinados poluentes, em particular, dióxido de enxofre;
  • Fumo domiciliar: O fumo domiciliar está associado a risco de 1,5 a 2 vezes maior de incidência de pneumonias na infância (como prevenir pneumonia);
  • Aglomeração: maior número de pessoas num mesmo ambiente também aumenta o risco dessas infecções;
  • Baixo peso ao nascer: Há risco 7 vezes maior de mortalidade por pneumonia entre as crianças que nascem com peso inferior a 2,5 kg, quando comparados com as de peso superior.
  • Desnutrição: crianças desnutridas possuem suas defesas (sistema imunológico) insuficientes contra agentes capazes de causar infecções, portanto está associada a um número maior de infecções respiratórias graves, com 20 vezes maior risco de morte.
  • Desmame precoce: a suspensão da amamentação precocemente (antes dos 6 meses de idade) está associada a risco de 1,5 a 4 vezes maior de pneumonias;
  • Vacinação deficiente: várias doenças são preveníveis por vacinação, entre essas está a pneumonia. Quando a criança não tem uma imunização deficiente, estas ocorrem com maior frequência.
  • Demora e dificuldade de acesso à assistência médica: É importante atentar ao fato de que, quando diagnosticado tardiamente, em graus avançados, sem um atendimento otimizado e tratamento específico, as pneumonias na infância podem levar a morte.

Afim de se evitar complicações, os pais precisam ficar atentos ao aparecimento de sinais e sintomas sugestivos da doença em seus filhos e leva-los prontamente para um atendimento médico.

como prevenir pneumonia
como prevenir pneumonia

Causas

 

As pneumonias na infância (como prevenir pneumonia) são causadas principalmente por agentes infecciosos ou, menos frequentemente, por causas não-infecciosas como aspiração de alimentos, corpos estranhos ou suco gástrico e, ainda, podem ocorrer na presença de inflamação induzida por drogas ou radiação.

Cerca de 80% das pneumonias são causadas por agentes infecciosos, como vírus e/ou bactérias. A incidência de cada uma depende da faixa etária.

 

  • Vírus
  • Causa 14% a 35% das pneumonias;
  • Mais frequente em crianças menores de 2 anos
  • Os vírus mais comuns: Vírus sincicial respiratório, influenza (o mesmo da gripe), adenovírus e rinovírus.
  • Bactérias:

 

    • S. pneumoniae é a principal bactéria em todas as faixas etárias
    • Outras bactérias: Haemophilus influenzae, S. aureus, S. Pyogenes
    • Mycoplasma pneumoniae e Chlamydua pneumoniae são germes atípicos, mais comuns após os 5 anos;

 

É importante ressaltar que as infecções podem ser mistas, ou seja, pode existir vírus e bactérias causando a doença ao mesmo tempo, isso ocorre entre 8% a 40% das pneumonias.

Sinais e Sintomas

 

Os sinais e sintomas mais importantes para se pensar em pneumonia na infância são:

 

  • Aumento da frequência respiratória (respiração acelerada), com ou sem falta de ar;
  • Febre, geralmente acima de 38º C;
  • Tosse (não é específica);
  • Prostração (fraqueza ou moleza no corpo);
  • Recusa alimentar;
  • Vômitos;
  • Dor abdominal (principalmente se localizada nas bases dos pulmões)

 

Esses sintomas podem variar de acordo com a causa da pneumonia na infância, portanto, quando você procurar atendimento médico para seu filho, é importante relatar com clareza todos os sintomas e a forma de aparecimento (lento ou rápido), ajudando-o no diagnóstico da doença e na sua melhor forma de tratamento.

 

A pneumonia na infância (como prevenir pneumonia) sem febre não é frequente e é mais encontrada em crianças com menos de 1 (um) ano e especialmente aquelas entre 2 (duas) semanas e 4 (quatro) meses de vida, no que chamados de “síndrome da pneumonia afebril do lactente”. Ela se caracteriza por início insidioso de secreção no nariz e aparecimento de respiração rápida, sem febre ou com febre baixa, seguida por tosse.

Geralmente as pneumonias na infância são precedidas de sintomas em vias aéreas superiores (nariz e garganta) como secreção e obstrução nasal ou inflamação na garganta, que pode se complicar após alguns dias.

 

Mas, atenção! Não precisa entrar em pânico toda vez que seu filho tiver uma gripe ou resfriado! É importante deixar claro que, como dito acima, a maioria dos quadros de pneumonia na infância (como prevenir pneumonia) acontece após uma infecção viral, NO ENTANTO, apenas a minoria das crianças com infecção viral de vias aéreas superiores se complica para pneumonia.

Atenção aos sinais de alerta de gravidade da doença:

 

  • Sinais de esforço respiratório: batimentos de asa de nariz, gemido, respiração rápida e com necessidade de esforço abdominal;
  • Momentos sem respirar (apneia);
  • Desidratação (muita sede e redução de volume urinário);
  • Dificuldade em beber ou se alimentar/mamar;
  • Vômitos persistentes;
  • Convulsão ou alteração de consciência (sonolência, confusão, irritabilidade);
  • Pele azulada (Cianose)

 

!!! Em caso de aparecimento desses sintomas, leve seu filho imediatamente ao pronto-socorro !!!

Tratamento

 

Após o diagnóstico de pneumonia na infância (como prevenir pneumonia), o médico irá avaliar a necessidade de internação ou não.

 

São indicativos de internação:

 

  • Idade inferior a 6 meses (principalmente abaixo de 2 meses);
  • Sinais de alerta de gravidade da doença (explicadas acima);
  • Pneumonia extensa ou com complicações;
  • Outras doenças: anemia, problema no coração, desnutrição grave, entre outras;
  • Incapacidade da família de tratar em casa;
  • Falha no tratamento realizado em casa;

 

Se o seu filho não possuir esses indicativos para o internamento, o médico pode escolher a opção de tratamento domiciliar, necessitando de acompanhamento rigoroso, ou seja, é importante retornar para uma consulta de 24 a 48 horas. Ademais, quanto menor a criança, mais necessidade de observação rigorosa, devido ao elevado risco de complicações.

 

O tratamento, em sua maioria, é realizado com antibióticos, principalmente pelo fato de que na maioria dos casos não é possível identificar o agente causador e, também, a possibilidade de existir infecção mista.

O antibiótico escolhido pelo médico dependerá de muitos fatores, como idade da criança, apresentação da doença, gravidade, custo e conforto para a criança e seus familiares em relação a comodidade de administração e efeitos colaterais. Os mais comuns para tratamento domiciliar são: Amoxicilina, Amoxicilina + Clavulanato e Azitromicina.

 

Se os sintomas da criança forem bastante sugestivos de pneumonia viral, o médico pode optar por observação cuidadosa da evolução da doença.

 


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Como prevenir

Como já citado, alguns dos fatores de risco para o desenvolvimento ou risco de maior gravidade das pneumonias na infância são:

 

  • Desnutrição
  • Ausência de aleitamento materno
  • Vacinação incompleta
  • Fumo domiciliar
  • Permanência em creches
  • Mudanças bruscas na temperatura
  • Demora e dificuldade de acesso à assistência médica;

 

Portanto, assim como qualquer doença, para prevenir as pneumonias na infância (como prevenir pneumonia) é importante trabalhar em cima dos fatores de risco conhecidos para o desenvolvimento da doença, além de seguir algumas dicas importantes, como as medidas bem simples citadas abaixo.

  • Seu filho precisa de uma dieta equilibrada e saudável!

 

Seu filho precisa de uma dieta saudável e equilibrada como arma para prevenir a desnutrição. Ou seja, seu filho precisa de uma alimentação com todos os nutrientes, uma dieta rica em frutas, verduras, cereais integrais e leites e laticínios, bem como com proteínas magras (carnes, peixe, feijão, ovos…) e presença de carboidratos como arroz, pães, batatas, etc.

 

  • Aleitamento materno é muito importante!

 

A amamentação é importante para o desenvolvimento do sistema imunológico do seu filho, ou seja, na resposta do seu corpo frente às doenças, contribuindo para a prevenção de doenças respiratórias, entre outras. Além disso, a amamentação exclusiva nos primeiros 6 (seis) meses de vida do bebê é suficiente para mantê-lo nutrido. Vale ressaltar que a mãe também deve se alimentar bem, com uma dieta equilibrada e saudável.

  • Vacine seu filho!

 

As vacinas possuem papel inquestionável como medida de prevenção em saúde, portanto é imprescindível que o calendário de vacinação do seu filho esteja atualizado. Para evitar as pneumonias na infância (como prevenir pneumonia), em crianças saudáveis, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda a vacinação contra o vírus influenza, a vacina pneumocócica conjugada contra o pneumococo e a pentavalente.

 

Vacina da gripe (influenza): A vacinação contra a gripe é uma das armas mais efetivas para prevenção da gripe grave e de suas complicações. E, como citado acima, a complicação que mais frequentemente leva crianças à hospitalização e à morte é a pneumonia na infância (como prevenir pneumonia).

Portanto, crianças de seis meses a menores de cinco anos estão entre público prioritário das campanhas de vacinação contra o vírus influenza, estando acessível na rede pública. Já na rede privada, estão disponíveis a partir dos 6 meses, sem restrição de idade.

Esquemas de doses:

 

  • Crianças de 6 meses a 9 anos de idade: na primeira vez são necessárias duas doses, com espaço de um mês entre cada dose. Após isso, a vacinação deve ser anual.
  • Crianças maiores de 9 anos e adolescentes: dose única anual.

 

Vacina pneumocócica conjugada: A vacina pneumocócica conjugada 10-valente (VPC10) previne doenças graves como pneumonias, meningites e otites em crianças. Essa vacina pode ser encontrada nas Unidades Básicas de Saúde.

 

Veja outros artigo nesse link

Esquemas de doses:

 

  • O Programa Nacional de Vacinação sugere: Antes de completar 1 ano: duas doses, com intervalo mínimo de 2 meses. Ao completar 12 meses de idade: uma dose de reforço.
  • As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam quatro doses: aos 2, 4 e 6 meses de vida e, depois, fazer o reforço entre 12 e 15 meses.

 

Vacina pentavalente: Esta vacina pode ser encontrada nas Unidades Básicas de Saúde e permite que a criança fique imune contra tétano, difteria, meningite, coqueluche, hepatite B e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B, portanto, previne as pneumonias causadas por esse agente.

 

Esquema de doses:

 

  • Uma dose aos 2, 4 e 6 meses de idade.

 

Você encontra o calendário de vacinação atualizado nesse link

 

  • Não fume perto de seu filho!

 

As evidências apontam que o tabagismo passivo, que é quando a criança convive com algum fumante, acarreta um maior agravamento das pneumonias na infância, particularmente nos primeiros anos de vida. Portanto, não fume perto das crianças!

 

  • Evite a ida de seu filho à creche em caso de resfriado ou gripe

 

No momento em que seu filho estiver com uma infecção viral é importante que ele repouse e evite idas à creche nesse período. Esse cuidado permite que se evite a transmissão do vírus para outras crianças, além do fato de, como ele está com as defesas debilitas contra agentes bacterianos, evite o risco de outras infecções e, posteriormente, complicações.

 

  • Evite situações de mudanças bruscas de temperatura

 

É importante orientar as crianças para evitar situações como de mudanças bruscas de temperatura, como sair de um lugar muito quente e entrar num ambiente muito frio, ou ficar com uma roupa molhada por muito tempo, principalmente em lugares frios.

 

  • Não demore a ir ao médico!

 

Evite adiar a ida do seu filho ao médico! A demora e a dificuldade de acesso ao atendimento médico estão listadas como fatores de grande importância para o risco de complicações e agravamento do quadro das pneumonias. Portanto, em caso de dúvidas ou caso haja o aparecimento de sinais e sintomas sugestivos de pneumonias na infância, procure um médico!

 

Medidas como as citadas acima podem evitar o aparecimento de pneumonias ou evitar complicações e agravamento da doença. Portanto, não deixe de segui-las!

 

 

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Referências:

 

Leão, Enio et al. Pediatria ambulatorial. 5ª edição. Belo horizonte. Coopmed. 2013

 

British Thoracic Society Guidelines for the Management of community acquired pneumonia in childhood. Thorax. 2002;57(Suppl 1):i1-24.

 

Diretrizes brasileiras em pneumonia adquirida na comunidade em pediatria. J Bras Pneumol. 2007; 33 (Supl 1):S 31-S 50.

 

Manual de Normas para Controle e Assistência das Infecções Respiratórias Agudas, Ministério da Saúde.

 

Nascimento-Carvalho CM, Souza-Marques HH. Rev Panam Salud Publica. 2004;15(6):380–87.

 

Paiva, Maria Aparecida de Souza et al. Pneumonias na criança. J Pneumol. 1998. 24(2) – I Consenso Brasileiro sobre Pneumonias.

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