Rebeldia – Certo Saber https://certosaber.com O saber certo para sua família! Mon, 17 Jan 2022 16:20:15 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://certosaber.com/wp-content/uploads/2018/02/cropped-certosaber-icone-32x32.png Rebeldia – Certo Saber https://certosaber.com 32 32 Cantinho do pensamento: É bom ou é melhor evitar? https://certosaber.com/cantinho-do-pensamento-e-bom-ou-e-melhor-evitar/ https://certosaber.com/cantinho-do-pensamento-e-bom-ou-e-melhor-evitar/#respond Fri, 17 Jun 2022 15:23:01 +0000 https://certosaber.com/?p=10016 A educação muda bastante e o que era comum antes, atualmente pode não ser mais, será que isso acontece com o cantinho do pensamento? A resposta para essa pergunta depende muito do caso e da situação.

Vale lembrar que colocar a criança para pensar foi alto e substituiu os castigos físicos. Nesse cenário, era comum no passado bater na criança e acreditar que isso faria bem, porém com o tempo mudou.

Uma das razões para isso foi o surgimento e a popularização do uso do cantinho do pensamento. Dessa forma, é primordial prestar atenção em vários pontos e entender se serve ou não para o seu filho.

É bom ou não usar o cantinho do pensamento com o seu filho?

É importante entender uma coisa: toda vez que uma criança tem um comportamento mal, isso nem sempre é por querer. Portanto, se o seu filho estiver sobrecarregado emocionalmente é comum que ele se comporte mal.

Assim como citado acima, no passado era comum dar uma surra na criança ou colocá-la de joelho no milho. No entanto, o tempo passou e os pais passaram a usar outras estratégias, como os castigos de isolamento.

O cantinho do pensamento é um desses e pode ter efeitos negativos, positivos e nulos. Desse modo, é importante entender o que acontece em cada um dos casos, a seguir veja como pode ser uma boa ou má opção.

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Razões para usar o cantinho do pensamento e motivos para não usar 

Quando alguém pensa no cantinho do pensamento, é comum usar a justificativa que é melhor do que bater na criança. Ao mesmo tempo, há outras razões para usar e a seguir confira algumas dessas opções:

  • Se a reflexão for acompanhada de algo útil– Evite colocar a criança para pensar e não deixá-la ler, escrever ou pintar, pois ela precisa estar fazendo algo para o cantinho do pensamento funcionar.
  • Quando o motivo é bem explicado– Não deixe a criança lá sem explicar a razão e mostrar os minutos que ela precisará ficar lá.
  • Desde que a causa do erro da criança seja analisada– Mais do que tratar o efeito, é muito importante entender a causa e corrigi-la.
  • Não pode ser algo feito todos os dias– Não mande a criança para esse lugar todos os dias, porque isso demonstra que você precisa do cantinho do pensamento e não a criança.
cantinho do pensamento
cantinho do pensamento

Preste atenção nesses motivos e você usará o cantinho do pensamento de um modo racional, ou seja, sem se exceder demais. Por outro lado, existem pontos que devem ser analisados para o uso, a seguir confira alguns

  • As crianças não reagem bem ao isolamento– A sensação de uma criança isolada é a mesma que de uma dor física e não é bom a deixar sozinha e sem ter outra função, como explica no tópico acima.
  • É mais útil a fazer refletir de outra maneira– Ao invés de ficar sozinha e remoendo o que foi feito, é melhor fazê-la ler um livro.
  • A longo prazo é algo danoso– Se você não entender o que faz a criança errar tanto, o combate a causa não fará sentido e a razão é que a causa não foi analisada, tratada e corrigida.

A decisão sobre o uso ou não é sua, mas considere todos esses pontos.

 

O uso pode ser uma boa opção ou não: Analise o seu filho antes de decidir

O uso do cantinho do pensamento ou não depende apenas de você, mas uma coisa deve ser analisada: o perfil da criança. Além disso, não se esqueça de prestar atenção em você e veja se não está existindo algo de errado.

Caso a resposta seja positiva, os pais precisam pensar e entender o que está acontecendo. Por exemplo: uma criança hiperativa fará mais coisas do que outra, então os pais têm que estar atentos a tudo isso.

Ah! Vale lembrar ainda outra questão: as dificuldades também indicam que algo precisa ser feito. Assim, é preciso estar ligado nisso e a tendência natural é que o processo se torne ainda melhor.

Agora que você entendeu os pontos importantes na hora de analisar se o cantinho do pensamento serve ou não, defina se irá usá-lo ou não. Por fim, com cuidado e respeitando a criança, essa tática pode ser interessante.

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Entenda agora mesmo a diferença entre ouvir e escutar https://certosaber.com/entenda-agora-mesmo-a-diferenca-entre-ouvir-e-escutar/ https://certosaber.com/entenda-agora-mesmo-a-diferenca-entre-ouvir-e-escutar/#respond Tue, 17 May 2022 15:22:58 +0000 https://certosaber.com/?p=10014 Cada vez mais as pessoas brigam, discutem e tem intolerância, mas muito disso é por não saberem a diferença entre ouvir e escutar. No caso da criação dos filhos, entender essa diferenciação é crucial para a sua família.

Se você apenas ouvir os seus filhos, acredite: será a mesma coisa que se você não tivesse ouvido. Por outro lado, quando você escuta e mostra que está escutando, a tendência natural é que a criança se desenvolva melhor.

Agora que você entendeu a importância de entender a diferença entre ouvir e escutar, é preciso prosseguir. Dessa forma, é necessário prestar atenção em todos esses pontos, a seguir confira mais informações.

Qual a principal diferença entre ouvir e escutar?

É importante entender uma coisa: esse é o momento em que as pessoas mais deveriam se unir. Porém, as pessoas raramente fazem isso e essa é uma razão para estar atento a uma situação: a diferença entre ouvir e escutar.

Ouvir é um processo mecânico e tem relação com a audição, ou seja, é algo que independe da sua vontade. No entanto, escutar é uma ação que depende do seu desejo de prestar muita atenção no que está sendo dito.

diferença entre ouvir e escutar
diferença entre ouvir e escutar

Quando você escuta, a realidade é que presta atenção naquilo que é dito e por isso requer reflexão. Em seguida, o conteúdo é assimilado e a chance de concordar ou não existe, é primordial prestar atenção em todos esses pontos.

O que não deve ser feito é encontrar argumentos para discordar e nem ter falta de paciência para prestar atenção nisso. Em outras palavras, não dá para entrar para um lado e sair pelo outro, como acontece todos os dias.

Na criação dos seus filhos, a verdade é que entender a diferença entre ouvir e escutar se torna mais fácil com exemplos. Desse modo, veja a seguir algumas vantagens que trazem para o dia a dia da sua família.

Maior interação entre todos

Por mais que não seja algo pensado, a interação dentro de casa é crucial para a família e faz bem a todos. Uma família que não interage e não demonstra carinho entre si, a chance de não ser um ambiente saudável é muito grande.

Para evitar maiores problemas, a família precisa entender a diferença entre ouvir e escutar. Os filhos precisam escutar os pais e o mesmo vale para o outro lado, então é algo que traz vantagens para toda a família envolvida.

Passa confiança para a criança, porque ela sabe a diferença entre ouvir e escutar

Uma criança que entenda a diferença entre ouvir e escutar, ao mesmo tempo tem confiança para seguir em frente. Entretanto, a razão para isso acontecer é o fato dos pais a terem ajudado nessa missão de autoconhecimento.

A confiança é algo primordial para a vida dela, pois a infância é repleta de descobertas e não é algo simples. Vale muito a pena pensar nisso e você terá entendido a importância que existe em diferenciar os pontos citados acima. 

Melhora o rendimento escolar

Uma criança que entende a diferença entre ouvir e escutar, irá entender a importância de prestar atenção na aula. Em outras palavras, ela irá estar escutando o conteúdo e saberá que precisa fazer isso.

Ah! Vale lembrar outra questão: em casa, ao estar fazendo a lição de casa, os pais também ajudam nesse ponto. Por tudo isso, o rendimento escolar é melhorado e os benefícios são grandes para a vida dessa criança. 

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Constrói um ambiente saudável

Ao saber escutar e saber que ouvir é parte do processo, todos na sua casa constroem um ambiente saudável. Ou seja, é uma forma muito relevante de manter o seu lar e com o respeito às opiniões diferentes, se elas surgirem. 

Ensina a criança a importância de escutar o que a interessa

É importante entender que a criança precisa separar aquilo que quer escutar do que não deseja. Por consequência disso, a melhor opção disponível para você é ensinar isso para o seu filho e ressaltar sempre a relevância disso.

A diferença entre ouvir e escutar é primordial para a vida do pequeno, então é algo essencial para o dia a dia. Por fim, coloque em prática e a chance de ensiná-la a atingir os objetivos, através disso, é muito maior.

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5 Melhores Dicas para implementar Atividades para Autista hoje mesmo https://certosaber.com/5-melhores-dicas-para-implementar-atividades-para-autista-hoje-mesmo/ https://certosaber.com/5-melhores-dicas-para-implementar-atividades-para-autista-hoje-mesmo/#respond Mon, 20 Sep 2021 15:54:29 +0000 https://certosaber.com/?p=9961 Entender quais são as atividades para autista é essencial e o principal é não deixar de seguir o que a medicina indica. No entanto, o segredo para os autistas é procurar interação e o aprendizado é conseguido por meio disso.

Para as crianças, o detalhe é que a interação pode virar brincadeira e trata-se de adaptar para a linguagem de infância. O espectro autista até traz algumas limitações e depende muito do nível, mas a interação deve rolar.

É muito comum que alguns pais tenham medo e não achem a interação possível, porém não é bem assim. Dessa forma, confira a seguir quais são as principais atividades para autista e veja como colocar em prática dá uma.

Quais são as melhores atividades para autista?

Embora alguns pais ou tutores de autistas acreditem que o espectro autista considere a interação impossível, o cenário é outro. Portanto, vale até para pessoas com fluência e que seja repleta de barreiras que podem acontecer.

Interagir é essencial, afinal a vida é repleta de interações e vale muito a pena investir tempo nisso. Vale lembrar que é bem diferente das crianças que não são autistas, mas será que você está disposto a brincar de outra maneira?

As brincadeiras são muito indicadas para qualquer criança e o principal é que você entenda que vale para todas as crianças. Com autismo ou não, fato é que a melhor alternativa é conhecer as atividades para autista.

Vale lembrar que algumas adaptações podem ser necessárias e a melhor opção é prestar atenção na resposta que a criança dá. Ou seja, a interpretação é a chave e a seguir confira algumas atividades que são indicadas para autistas.

Atividades de nível sensorial

A primeira atividade para criança autista é bem simples e visa mexer com o aspecto sensorial dos autistas. O objetivo é trazer a sensação de prazer e muita diversão, melhorando a relação interpessoal entre todas as partes. 

Um autista tem condição de se conectar com outras pessoas , porém traz diversão e um gosto diferenciado. Do mesmo modo, uma bela alternativa é utilizar bolinhas de sabão e procurar trazer interação para aquele momento.

Algumas crianças podem ficar fascinadas com as bolinhas bem flutuantes e é melhor para chamar essa atenção. Em outras palavras, crie as bolinhas com paciência e use as expressões faciais para chamar atenção que a criança tem.

Trata-se de ter uma voz interessante e a ideia é atrair toda a atenção que a criança tem. Em seguida, aproxime a criança da bolinha e faça com que ela repita os movimentos, entendendo as reações que a criança tem para as ações. 

As cócegas são estimuladas sensorialmente e traz prazer para o dia a dia, além de ser da preferência das crianças. Uma vantagem dessa atividade: a pessoa não consegue fazer sozinha e precisa que outra pessoa esteja.

Por exemplo: não dá para fazer cócegas sozinho e é disso que a adaptação aos demais acontece rapidamente. Use para ter relações diferentes e que sejam úteis, além de trazer prazer para o seu filho ou filha.

Toda criança, independente de ser autista ou não, ama dar pulos e o principal é que você estabeleça limites de segurança. Permita que uma criança pule na cama ou sofá, acompanhando cada movimento que é tido.

Cada estímulo traz empolgação e a criança consegue ficar da altura do seu rosto, interagindo com as suas expressões faciais. Assim, comece a colocar em prática e faça o seu pequeno se divertir agora mesmo ?.

atividades para autista
atividades para autista

Jogos que tragam imitação 

Um exercício para ser feito todo dia e independentemente de qualquer situação, a imitação é muito interessante. O motivo são os neurônios espelho e fazem com que a criança tenha um desenvolvimento bem típico.

As crianças aprendem a imitar sozinhas e acontece na primeira infância, podendo incluir também as crianças do espectro. Igualmente, essa habilidade precisa ser construída de maneira totalmente voluntária, com estímulo.

Todo incentivo é a chave para que uma criança consiga se desenvolver, mas concorda que é bem divertido? Então, cada atividade tem uma nova perspectiva e você tem condição de usar essa para que você consiga melhorar mais.

Comece a imitar um som e dá para ter um movimento, como por exemplo: a forma de bater uma almofada. Ainda tem aquela mais elaborada e a brincadeira de “vivo ou morto” é uma característica presente nisso.

Procure realizar as coreografias e a diversão é garantida, trazendo bastante criatividade e tudo graças a sua capacidade de imitar. Na maioria dos casos, as danças tem condição de imitar motoramente um estímulo bem sonoro.

Comece a dançar junto com a criança e dá para brincar com a criança, uma vez que fica cada vez mais completa. Vale muito a pena pensar nisso e colocar em prática, porque é uma das melhores atividades para autista.

Brincadeiras de pega-pega

Trata-se de uma das brincadeiras mais legais que existem e oferece maior movimentação para a criança. Da mesma forma, é de nível interativo, o pega-pega é incrível para incentivar a conexão interpessoal do autista.

Na hora de brincar, é preciso respeitar os limites físicos que a criança tem e se adaptar à condição. Para qualquer autista, o esforço físico não é visto com bons olhos e pode desestimular qualquer tipo de brincadeira.

Quando for fazer o pega-pega, inicie no papel de “pegador” e faça com que a criança fuja de você. Logo após, busque entender a linguagem corporal que a criança tem e responda a ela, sempre de acordo com a interação.

Procure incentivar a expectativa é exagere na gesticulação, após isso confira se a criança está receptiva. Caso corresponda ao seu movimento, mostre que você é que vai fugir e peça para ela “te pegar”.

Esse tipo de troca é muito indicada e auxilia o autista no seu desenvolvimento, porque é legal e traz um ganho elevado de energia. Bem como, é chegado o momento de começar e que tal iniciar pelo pega-pega.

Caça ao tesouro

Uma das melhores atividades para autista, sem dúvidas, é caçar o tesouro e detalhe você desperta várias sensações das crianças. Entretanto, é primordial citar alguns interesses e a seguir confira a lista que pode ser citada:

  • Comédia pastelão; 
  • Encontrar objetos escondidos; 
  • Personagens que a criança goste;
  • Suspense; 
  • Tesouros.

A ideia é que a criança participe fisicamente no jogo simbólico e traz mais flexibilidade, concorda comigo!? Saiba que a participação em jogo e pode incluir muitas etapas, regras e uma estrutura complexa para ser pensada.

O desenvolvimento traz período de atenção e é compartilhado por mais 20 minutos ou até mais. Além disso, o autista precisa solucionar os problemas e oferece a comunicação verbal, preparando atividade por atividade.

Para começar, caso não tenha um mapa do tesouro, você pode fazer e o processo não é muito complicado. Sendo assim, é crucial criar um trajeto de um caminho e o ideal é que passe de 5 ou mais lugares imaginários para chegar ao tesouro.

Cada lugar deve ser nomeado e ter uma figura hipotética, trazendo cada vez mais representatividade para a brincadeira. A melhor opção é enumerar os lugares e sempre de acordo com a sequência a ser seguida dentro do mapa.

Um bom exemplo é quando a criança gosta de Dragon Ball e você diz que inicia na casa do Goku. Logo após, é onde está a primeira esfera do Dragão, e a terceira é na casa do Mestre Kame, fazendo a criança passar pelo mar.

Na quarta etapa, a criança chega à corporação cápsula e deve enfrentar Vegeta em uma luta alucinante. Contudo, na quinta etapa, ela chega até o tablado de Artes Marciais e existem tiras espalhadas pelo quarto.

Faça a criança procurar e busque colocar em sequência, porque é assim que a criança chega até o tesouro e desvenda tudo.

5 dicas para implementar as atividades para autista?

Agora que você já sabe quais são as atividades para autista, concorda que é necessário ter dicas para que consiga. O segredo é, antes de mais nada, ter dicas para que a atividade tenha o efeito almejado.

O autismo não pode ser visto como um limitador e nem é algo que permite que a criança faça tudo. Adaptar-se a ela e prestar atenção nos sinais que a criança dá para cada estímulo, é a chave para ter sucesso nessa escolha.

Para mostrar que é possível ter muitas atividades para autista, a melhor opção é conhecer as cinco dicas. Nesse cenário, os próximos tópicos mostram o que você consegue e a melhor alternativa é conhecer a partir de agora. 

1- Tenha contato visual com o pequeno nas atividades para autista

Em primeiro lugar, quando for chegada a hora e o momento de mostrar os brinquedos, imagens e livros, procure aproximá-los do seu gosto. Posteriormente, comece a explicar tudo com os olhos e use poucas palavras.

O ideal é explorar as expressões faciais e também os tons de voz bem variados, trazendo interação para vocês. O exercício é bastante precioso e traz uma relação mais direta, oferecendo bons momentos para a criança.

2- Entre no clima

É importante não brincar apenas de uma coisa e o ideal é ir trazendo cada vez mais novidades para a criança. Na hora de optar pelas atividades para autista, pense que a liberdade precisa estar presente na relação.

Se a relação for multifacetada e mutável, a realidade é que a criança tem condição de ser conduzida para aquilo que prefere. Todavia, procure apresentar todas as opções possíveis e intérpretes aquelas que ela gosta mais.

Busque imitar e reagir às atitudes que a criança tem, já que incentiva a autonomia e mostra a criança que interagir é prazeroso. Logo após essas brincadeiras, deixe a criança livre para que possa brincar o tempo todo.

3- Tenha muito cuidado com estímulos excessivos

Outra opção interessante é entender um fato: as crianças autistas podem ter menos tolerância aos sons em questão. Além disso, não se esqueça que as crianças não gostam de toques e nem das imagens, como você sabe bem.

Na hora das brincadeiras, evite sons altos e também as texturas que não sejam agradáveis, incluindo as imagens que causem muito impacto. Em suma, respeite cada limite que a criança apresenta para aquele momento.

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4- Evite usar palavras demais nas atividades para autista

É necessário saber que a atenção dos autistas, principalmente para se dividir, não é a mesma das demais crianças. Por conta disso é muito complicado, para uma criança autista, que ela brinca e ouça o que os demais dizem.

Quando alguém fala muitas coisas em uma frase, a realidade é que acaba ficando cada vez mais exasperante. O pequeno não conseguirá prestar atenção no que você fala e fale muito a pena lembrar disso para brincar.

Certamente que os estímulos verbais fossem aliviados, a proposta é permitir que a criança absorva uma informação por vez e o ideal é que sejam em poucas palavras, já que auxilia no entendimento que todo autista possui.

Para saber exatamente o que deve ser dito, procure saber quantas palavras a criança verbaliza por vez. Em resumo, se for apenas uma, entre na onda e faça o mesmo, porém se for ao contrário, não deixe de participar .

Para crianças não verbais, comece a acompanhar a reação da brincadeira dela com sons engraçados. Use o tic tac do relógio, barulho do carro e até o pulo na piscina, sempre vendo a reação que a criança tem.

O ideal é que você entenda o que a criança quer e deseja naquele momento, jamais pensar ao contrário. Dessa forma, ainda mais pela condição de ser autista, a melhor alternativa é que você se adapte à criança e não esperar que o contrário role.

5- Preste atenção na resposta que a criança traz nas atividades para autista

O autismo deve ser visto com uma característica que a criança possui e não como algo que limita em 100% as interações. Na hora de praticar exercício por exercício, busque conhecer melhor a personalidade da criança autista.

É preciso relaxar e deixar que a criança tenha condição de se divertir, valorizando a felicidade desse momento. Enfim, procure descobrir o que cada criança gosta ou não, especialmente as particularidades e jeitos de brincar.

Conclusão das atividades para autista

Independentemente do tipo de atividade escolhida, a melhor opção é entender uma coisa: a adaptação deve vir de você. Seria mais ou menos assim: você apresenta algo e confere se a criança gosta ou não, com a escolha dele.

É essa a chave e o ideal é ver que a atividade é apenas um meio para que a criança autista consiga interagir. As brincadeiras não devem ser vistas de forma isolada, uma vez que a ideia é ir interagindo com os demais.

Por fim, as atividades para autista devem ser colocadas em prática e o melhor momento de começar é a partir de agora. Não se esqueça de conferir com o especialista o que pode ser mais indicado e interprete o que a criança prefere.

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Hemofilia: o que é e o que afeta? https://certosaber.com/hemofilia-o-que-e-e-o-que-afeta/ https://certosaber.com/hemofilia-o-que-e-e-o-que-afeta/#respond Wed, 16 Sep 2020 11:56:36 +0000 https://certosaber.com/?p=8828 A hemofilia é uma doença genética que causa um distúrbio na coagulação do sangue, que é o processo responsável por parar sangramentos.

Essa doença é passada geneticamente e tende a afetar em maior frequência indivíduos do sexo masculino.

Gostaria de saber mais sobre essa doença e quais são suas consequências? Logo abaixo exploraremos as causas, seus sinais e tratamentos.

 

O que é Hemofilia?

Hemofilia é uma doença passada geneticamente, durante a geração do bebê, e que causa um comprometimento na capacidade do corpo em formar coágulos.

Como consequência, a doença compromete também a capacidade do corpo de parar sangramentos, capacidade essa pela qual os coágulos são responsáveis.

Mas o que são coágulos, afinal?

Coágulos de fibrina são o resultado de uma sequência de complexas reações químicas que têm eles como resultado.

Esses coágulos agem quando uma parede de algum vaso sanguíneo é danificada. Quando isso ocorre, ela é coberta por esses coágulos de fibrina que param o sangramento, além de auxiliar a reparar o tecido que foi danificado.

Caso haja desordem no processo de coagulação há risco de ocorrer hemorragias, trombose ou embolismo.

 

Como o corpo tem a capacidade de formação dos coágulos comprometida, esse processo também acaba tendo sérios comprometimentos, sendo mais difícil que haja o cessar de um sangramento, no caso da hemofilia.

Essa condição pode levar aos hemofílicos à sangrarem com maior facilidade ou com maior frequência, mesmo em caso de pequenas lesões.

Além disso, aqueles que possuem esse comprometimento podem ser mais propensos a terem contusões em quedas e maiores riscos de sofrerem de hemorragias no cérebro ou nas articulações.

As hemorragias cerebrais, dependendo da gravidade, podem acabar resultando em cefaleias crônicas, entre outros danos. Já as hemorragias nas articulações, podem acabar resultando em lesões permanentes.

Nos casos mais brandos, a doença pode acabar se manifestando em acidentes e cirurgias.

Essa doença acomete com mais frequência indivíduos do sexo masculino, porém podem afetar mulheres, também, apesar de serem casos mais raros.

 

Tipos de hemofilia: quais são eles?

A doença possui dois tipos de principais de manifestação, sendo eles a hemofilia A e a hemofilia B. Cada tipo representa quais são os fatores de coagulação que são afetados.

No caso do tipo A da doença, o fator que é afetado é o fator de coagulação VIII (fator antihemofílico) e no caso do tipo B da doença o fator afetado é o fator de coagulação IX (fator de Christmas).

A deficiência em ambas dessas proteínas causa a hemofilia.

 


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Hemofilia A

O tipo A da doença é o tipo de hemofilia mais comum, afetando aproximadamente 320 mil pessoas em todo o mundo, segundo informações da Roche.

Se constitui em um distúrbio de coagulação de natureza grave, sendo hereditário na maioria das vezes.

O sangramento do hemofílico não é mais rápido do que alguém que não possui a doença, porém são sangramentos prolongados.

Os sangramentos podem ter como consequência comprometimentos significativos, sendo as articulações especialmente afetadas por esses comprometimentos.

Como o gene recessivo da hemofilia está presente no cromossomo X ela afeta principalmente pessoas do sexo masculino. Mulheres podem ter hemofilia também, porém são casos mais raros comparados aos homens.

Em média 50% à 60% dos portadores de hemofilia do tipo A, segundo a Roche, possuem a forma grave da doença.

Os casos graves costumam a ter sangramentos frequentes, podendo ocorrer esses sangramentos uma a duas vezes por semana. Os sangramentos da hemofilia A grave são nas articulações ou nos músculos.

Esses sangramentos podem ter sérios impactos e problemas significativos na saúde das pessoas com hemofilia.

Os sangramentos são responsáveis por causar dores ou até levar a pessoa a ter inchaços crônicos, deformidade, podem contribuir para a redução na mobilidade e danos articulares à longo prazo.

Podem, também, ser letais, já que além dos impactos na qualidade de vida da pessoa, esses sangramentos podem ameaçar a vida do paciente caso ocorram em órgãos vitais.

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E quais são as causas da doença?

A hemofilia é uma doença genética, ou seja, ela é transmitida à criança no momento de sua geração. É uma doença que afeta o cromossomo X da criança.

A doença pode ser herdada por um dos progenitores, em seus dois tipos, através do cromossomo X que possua um gene não funcional.

Os dois tipos da doença podem ser herdados por um dos progenitores através do cromossomo X que possua um gene não funcional.

Há casos muito raros em que a doença pode ser adquirida através de alguma mutação genética durante as fases iniciais de desenvolvimento.

Também há a rara possibilidade de se adquirir na vida adulta, nesse caso a hemofilia é causada pela formação de anticorpos que ataquem os fatores de coagulação. Porém, a causa mais comum da doença é através da herança genética.

Sinais e sintomas mais comuns

A doença possui sinais característicos que podem variar com relação à gravidade dela. Normalmente esses sinais são constituídos de episódios de sangramentos que podem ser tanto internos quanto externos.

Quando a pessoa sofre uma variação mais grave de hemofilia, a tendência é que os sangramentos sejam mais graves e frequentes.

Nos casos mais brandos, os pacientes tendem a sofrer com sintomas mais leves comparados aos casos mais graves. Porém, no caso de cirurgias ou traumas graves os sintomas são igualmente graves.

Em ambos os tipos de hemofilia, tanto do tipo A quanto do tipo B, ocorrem sangramentos espontâneos.

Algo que é comum nas pessoas que possuem a hemofilia grave do tipo A são hemorragias internas, mas elas também podem aparecer em casos moderados.

 

Podem ser incluídos como sinais e sintomas da hemofilia:

  • Sangramentos musculares (nos músculos) ou articulares (nas articulações)
  • Sangramentos espontâneos
  • Equimoses (termo utilizado para hematomas comuns)
  • Sangramento prolongado após um pequeno trauma ou cirurgia.

Hemorragias articulares

Hemorragias articulares são as hemorragias internas mais comuns nesses casos. Essas hemorragias ocorrem nas articulações e fazem com que o sangue entre nos espaços articulares.

Elas são mais comuns nas hemofilias de natureza grave, podendo ocorrer por conta de alguma lesão ou de maneira espontânea, não precisando que haja uma contusão aparente para desencadear a hemorragia.

As hemorragias articulares devem ser tratadas rapidamente, caso isso não ocorra, a hemorragia pode causar lesões articulares de natureza permanente e também desfiguração.

No caso dos sangramentos que podem ocorrer em tecidos moles, tais como os músculos ou tecidos na hipoderme são considerados menos graves comparados às hemorragias articulares.

Porém, esses sangramentos também podem causar danos e necessitam de tratamento.

Na vida adulta as hemorragias podem ser menos frequentes, já que o nível de atividades físicas tendem a ser menor.

Como crianças tendem a serem mais ativos e sofrer pequenos traumas cotidianos no decorrer de brincadeiras, os sangramentos na infância tendem a ser mais frequentes comparados aos da vida adulta.

 

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da doença pode ser feito através das dosagens dos fatores de coagulação que podem ser afetados por ela.

Através dessas dosagens é possível ver se a criança possui ou não hemofilia e através do diagnóstico receber informações sobre os cuidados que se deve tomar.

No caso do resultado apresentar a deficiência no fator de coagulação VIII, é necessário fazer uma diferenciação de outra doença que atinge o mesmo fator, já que ela promove a diminuição do fator de coagulação VIII da mesma forma.

O diagnóstico normalmente ocorre no paciente ainda muito jovem, já que se trata de uma doença hereditária.

 

Como é feito o tratamento para hemofilia?

A hemofilia não tem cura, porém existem alguns tratamentos que auxiliam e promovem melhora da doença.

A doença pode ser controlada através de injeções regulares. Essas injeções contém os fatores de coagulação deficientes e realizam uma reposição intravenal desses fatores de coagulação no organismo.

O sucesso do tratamento depende da realização com regularidade de exames e seguir a risca a recomendação do médico, não usando remédios que não façam parte dessas recomendações.

Há a possibilidade de alguns pacientes desenvolverem anticorpos que agem contra os fatores que são injetados com o tratamento de reposição, o que pode dificultar o tratamento.

Dificuldades encontradas no tratamento

Por conta das reposições e a maioria das formulações usadas exigirem o tratamento por meio intravenoso frequente, pode ser um tratamento considerado incômodo tanto para os paciente quanto para seus pais e cuidadores.

Esse fator pode acabar por prejudicar ou até comprometer a adesão ao tratamento.

Uma outra limitação do tratamento, apontada pela Roche, é o possível desenvolvimento de inibidores.

Inibidores nada mais são do que anticorpos que são desenvolvidos pelo sistema imunológico da pessoa e que atacam os fatores VIII que são repostos em seu corpo, já que esses fatores são reconhecidos como corpos estranhos por eles.

O desenvolvimento desses inibidores podem tornar o tratamento de reposição de fatores de coagulação ineficaz.

Estima-se que 25% dos hemofílicos que possuem o tipo A da doença desenvolvem inibidores contra os fatores de coagulação repostos no corpo.

No caso de pessoas que desenvolveram esses inibidores, as opções de tratamento são limitadas.

 

Hemofilia
Hemofilia

A hemofilia no Brasil

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, é comemorado o Dia do Hemofílico no dia 4 de janeiro, procurando promover a conscientização das pessoas com relação à essa doença.

O número de pacientes com hemofilia cadastrados no país é de 12.983 pacientes, tanto com hemofilia do tipo A quanto a do tipo B.

Os tratamentos de hemofilia, no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, são realizados de forma exclusiva pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O SUS oferece aos pacientes uma linha de cuidado voltada tanto para o tratamento quanto para a prevenção de complicações que se estendem à todos os pacientes brasileiros que possuem a doença.

É garantido, aos portadores de hemofilia, pelo Ministério da Saúde, o medicamento direcionado ao tratamento da hemofilia A, que é o mais comum no país. Esse medicamento é o Fator VII Recombinante.

 

Formas de prevenção

A convivência com a hemofilia pode ser algo assustador, ainda mais no período da infância, onde é comum ocorrer quedas, cortes e pequenos acidentes.

Existem formas para deixar essa convivência mais leve, prevenir acidentes e contribuir para a qualidade de vida da criança sem ser restritivo.

 

Tornar a casa um ambiente seguro

É preciso cuidar do ambiente em que a criança vive, tornando-o seguro para a criança pequena que tem hemofilia.

Proteger quinas acentuadas e pontudas com materiais que as suavizem é uma opção, assim como revestir as laterais do berço com proteções acolchoadas são formas de prevenir batidas graves ou contusões.

Em casos mais graves da doença é necessário tomar cuidados com relação à quedas ou situações que podem gerar traumas.

Quando a criança começa suas tentativas de andar, sendo esse um período em que ela cai com frequência, podem ser colocadas proteções nos cotovelos e joelhos.

Os pais também podem construir um ambiente seguro para que a criança realize essas tentativas, uma forma de fazer isso pode ser providenciando um piso acolchoado que podem ser feitos com tapetes de EVA.

 

Atividades físicas podem auxiliar

O fortalecimento dos músculos e o uso de palmilhas, em alguns casos, podem entrar como parte da prevenção também.

O objetivo disso é proporcionar a proteção com relação à sangramentos que possam ocorrer por impacto tanto das articulações quanto dos músculos.

Para que isso ocorra, é necessária a realização de exercícios físicos, mas sempre com a orientação de um profissional especializado nas necessidades físicas de crianças com hemofilia.

Apesar das atividades físicas serem positivas para a criança, atividades tais como skate, judô ou futebol, que oferecem risco de quedas e contusões não são indicadas e devem ser evitadas.

Essas atividades devem ser indicadas por um profissional e acompanhadas por ele.

 

Não coloque seu filho em uma bolha

Não é incomum que os pais se sintam culpados em razão da condição dos filhos, uma vez que o diagnóstico é confirmado.

Nestes casos, é muito importante que haja acompanhamento psicológico, para a criança e também para os pais/responsáveis.

No atendimento psicológico a mãe pode trabalhar os sentimentos que o diagnóstico despertaram e despertam, evitando também que se crie uma redoma na criança, exagerando nos cuidados.

Crianças hemofílicas precisam de cuidados especiais, mas não se pode restringir a criança por conta da doença, seus cuidados devem ser mantidos de maneira natural e permitindo-a liberdades.

 

Referências

 http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/hemofilia.htm

 https://www.roche.com.br/pt/farmaceutica/areas_terapeuticas/hematologia/hemofilia/sobre-a-hemofilia.html

 https://saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46187-hemofilia-conheca-doenca-que-afeta-quase-exclusivamente-homens

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemofilia

 https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Saude/noticia/2018/03/hemofilia-voce-sabe-o-que-e.html

 

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O papel dos pais na vida da criança especial https://certosaber.com/o-papel-dos-pais-na-vida-da-crianca-especial/ https://certosaber.com/o-papel-dos-pais-na-vida-da-crianca-especial/#respond Tue, 08 Sep 2020 15:59:13 +0000 https://certosaber.com/?p=8807 Os pais ou responsáveis são figuras de extrema importância durante o desenvolvimento das crianças.

Quando se descobre que irá vivenciar uma nova fase, se tornando pai ou mãe de alguém, uma série de questionamentos pode surgir.

Como cuidar, auxiliar e se posicionar de forma presente na vida dos filhos pode se mostrar como uma questão bastante difícil para muitos pais.

Isso é natural, uma vez que se mostra enquanto uma experiência para a qual não existe uma fórmula única ou manual a ser seguido.

Da mesma forma que cada família é única, a criança também será e vem para preencher a vida das pessoas com suas características individuais.

É tarefa dos pais e/ou cuidadores aprender a cuidar dessa criança da melhor forma possível, promovendo a ela uma vida agradável e satisfatória, conforme possível.

A abordagem diante os cuidados necessários irá variar muito conforme cada criança, uma vez que enquanto únicas, irão ter necessidades diferentes.

Da mesma forma ocorre com os pais de crianças especiais, a busca por compreender formas de promover atenção e cuidados adequados.

Quando surge o questionamento quanto qual o papel dos pais na vida da criança especial, muita gente pode se colocar a opinar.

Assim, não é difícil encontrar diferentes pontos de vista quanto ao assunto, embora a questão não requeira tanto rodeio.

O ponto chave para este questionamento se dá por basear sua postura em aceitação e apoio para a criança, mediante tudo o que ocorre durante seu crescimento.

Neste sentido, diversos pontos podem se destacar, dividindo-se em tópicos de discussão que podem auxiliar a esses pais se sentirem mais seguros.

Ainda que a aceitar e apoiar sejam as questões principais, é interessante compreender como isso se desenvolve mediante áreas específicas.

Compreender o papel dos pais na vida da criança especial é buscar saber quanto a seu cotidiano e aprendizado; suas relações na família e, mais tarde, na vida escolar; e como os pais estão envoltos nessas questões.

Ademais, é importante considerar que para que esse papel ocorra de forma proveitosa, os pais também devem focar em si e no modo como lidam com a transformação em sua vida.

pais na vida da criança especial
pais na vida da criança especial

O cotidiano na vida dos pais de crianças especiais

Ser diferente não é ser pior ou melhor que os outros, assim não existem motivos para não investir em uma vida cotidiana proveitosa.

O cuidado diário de uma criança especial poderá ser visto como um desafio, trazendo questões diárias a se lidar.

Porém, é importante considerar que todo dia conta com desafios a serem superados, seja você pai de uma criança especial ou não.

Os desejos dos pais, referentes a proteção, carinho e amor, permanecem presentes, independente das características particulares de seu filho.

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Mais que olhar para as dificuldades da criança, o papel dos pais na vida da criança especial envolve compreender e destacar suas qualidades.

Isso será muito importante, considerando que, nas situações mais comuns da vida diária essa criança poderá enfrentar barreiras impostas pelas outras pessoas.

Neste sentido, faz parte do papel dos pais, auxiliá-la a compreender o que possui de positivo, trabalhando noções de autoestima.

Em conjunto a essa questão, é preciso trabalhar a ideia da participação desta criança em determinadas atividades em que outras crianças estarão presentes.

Ser especial não implica em ter que fazer atividades diferenciadas, pois assim como toda criança, seu filho provavelmente irá apreciar um passeio no parque ou no shopping, por exemplo.

Neste sentido, a vida cotidiana de pais de crianças especiais pode sim incluir mais dificuldades, mas também conta com muitas similares a de outras famílias.

Muitas das atividades que outros pais fazem também irão fazer parte do seu cotidiano, podendo contar com questões e dificuldades diferentes, o que irá caber a cada família, cada realidade, a forma de lidar com elas.

Lembre-se que, cada criança é única, assim como cada família.

As dificuldades e alegrias vivenciadas pelo outro provavelmente serão diferentes das suas, portanto, invista em olhar para a sua realidade e a trabalhar da melhor forma possível para proporcionar uma vida agradável a você e seu filho.

 


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O aprendizado diário

Conviver com uma criança especial é perceber a cada dia coisas incríveis sobre ela e o mundo a sua volta.

É também vivenciar dificuldades e, aos poucos, compreender como as enfrentar e se alegrar diante as conquistas obtidas.

O aprendizado de uma criança vai muito além de sua vida escolar, envolvendo também o que faz em sua vida cotidiana.

Cada atividade, relação e interação que se mostra em andamento, se apresenta enquanto uma forma de proporcionar aprendizado.

O papel dos pais na vida da criança especial envolve, portanto, também o cuidado mediante o que a criança faz em sua vida diária.

Não é uma tarefa fácil, se colocar à disposição de um outro alguém, visando proporcionar proteção, amor e uma série de outras questões para seu desenvolvimento.

Mas, ainda assim, é algo necessário e que visa proporcionar a essa criança uma vida com maior qualidade.

Sentimentos de insegurança ou incapacidade podem surgir nos pais, o que é normal diante algo que te surpreende, sem saber como irá lidar.

E, neste sentido, é preciso levar em consideração que o aprendizado diário também fará parte da vida dos pais.

Não só a criança aprende a como é estar no mundo, mas o papel dos pais na vida da criança especial envolve como é estar ali para ela.

Assim como qualquer outro aprendizado, não será imediato, mas sim constante, se aprimorando a cada dia e momento experienciado com a criança.

A vida escolar e o papel dos pais na vida da criança especial

Dentre as variadas questões que envolvem o desenvolvimento infantil, a participação escolar se mostra como uma das principais.

Não é incomum que, muitos pais, vejam o início escolar das crianças como algo importante, preocupando-se em como isso vai ocorrer para as crianças.

Assim, pode se tornar um fator preocupante, dado que envolve uma série de variáveis que saem do controle dos pais, tais como:

  • É um ambiente novo, o qual a criança não está habituada;
  • Representa contato constante com outras crianças;
  • Promove também contato com outros adultos;
  • Implica em um processo de aprendizagem que envolve conteúdos específicos a serem aprendidos;

Os pais das crianças que apresentam desenvolvimento típico se preocupam com estes fatores e muito mais aqueles que os filhos são especiais.

Assim, diante o papel dos pais na vida da criança especial, não é surpresa que a apoiar no ambiente escolar seja uma preocupação.

 O trabalho destes dois grupos, família e escola, é essencial para que o aprendizado ocorra de forma ética, tal qual o ensino regular de outras crianças.

Neste sentido, aos poucos as escolas trabalham nas medidas que podem ser aplicadas enquanto instituição, e se torna dever dos pais tomar ações como:

  • Apoiar a criança, demonstrando interesse por suas atividades e aprendizado;
  • Estimular comportamentos voltados à aprendizagem;
  • Oferecer suporte diante o ensino de habilidades sociais e diárias;
  • Se posicionar enquanto base emocional da criança, possibilitando sustentabilidade para vivenciar novas situações;

Quando ocorre a intenção de se realizar essas ações de forma constante, oferecendo à criança um ambiente seguro, se torna mais fácil sua adaptação escolar.

Ainda que a escola seja um ambiente importante para o desenvolvimento, até que se torne conhecido e a criança crie um vínculo com a professora e colegas, poder se posicionar enquanto um local de insegurança.

A família, pais; irmãos; cuidadores e quem convive constantemente com a criança, são indispensáveis para o desenvolvimento de confiança em outras relações.

São essas pessoas, este primeiro grupo, que irá passar a criança as primeiras noções de base emocional, além de comportamentos e aprendizados importantes para a sua vida diária.

o papel dos pais na vida da criança especial
o papel dos pais na vida da criança especial

O papel dos pais na vida da criança especial: A aceitação familiar

A família é o primeiro grupo ao qual fazemos parte após o nascimento e, como tal, se apresenta como de extrema importância se sentir pertencente a ele.

Essa é uma questão que se mostra ainda mais em destaque quando se fala quanto a aceitação da criança especial.

Não é incomum que os pais e outros membros da família criem uma expectativa da criança, imaginando diversos de seus traços futuros.

Com o nascimento do bebê, lidar com as diferenças entre o bebê real e o que foi imaginado pode acabar se colocando como um aspecto difícil a ser trabalhado.

Neste sentido, é preciso se atentar para não misturar o que sente diante a deficiência propriamente dita e a criança que chega a família.

Não é incomum que sentimentos negativos surjam em relação a deficiência e as dificuldades que ela poderá apresentar a criança e seus cuidadores.

Mas, é preciso compreender que a criança especial é mais do que a sua deficiência, ela é parte da família e uma criança, a qual deseja ser aceita como qualquer outra.

E, quando se discute a respeito desta questão, se torna claro diante o papel dos pais na vida da criança especial algo que cabe a qualquer outro pai, a busca por fazer a criança se sentir acolhida e amada e em seu ambiente familiar.

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A saúde mental dos pais e a vida da criança especial

Cuidar de uma criança especial não implica somente em ter determinados cuidados com ela, visando o seu bem-estar, mas buscar manter também a saúde dos pais.

Não é incomum que ocorram situações em que os pais se enquadrem em quadros de “estresse do cuidador” ou “luto pelo filho idealizado”.

O estresse do cuidador, implica nas dificuldades que esses pais enfrentam desde o momento da descoberta das condições clínicas do bebê.

Pode se mostrar complicado compreender questões voltadas ao diagnóstico, como encontrar um profissional para acompanhar o quadro e também as questões pós-parto, os cuidados a se ter com essa criança ao longo da vida.

O luto pelo filho idealizado, por sua vez, se volta para questões do que os pais imaginavam, assim como possível sentimento de culpa ou insegurança diante a realidade.

Problemas que ocorrem durante o parto e alterações genéticas parecem estar entre as principais razões que iniciam a presença destes sentimentos nos pais.

E estas, como qualquer outra questão mediante o cuidado da criança especial, é algo que deve ser considerado com atenção.

Ao longo do desenvolvimento da criança, muitas dificuldades podem surgir, as quais estarão relacionadas com diferentes questões.

E, ainda assim, não é incomum que o sentimento de culpa se mostre presente, por não conseguir providenciar todo o possível a criança.

Neste sentido, o papel dos pais na vida da criança especial envolve também compreender as suas próprias limitações.

Se permitir observar a si mesmo enquanto uma pessoa que comete erros e que está fazendo o melhor que pode é essencial para manter-se em estabilidade.

Para tanto, se mostra muito interessante que, não só a criança faça acompanhamento, mas os pais também, realizando sessões psicológicas.

Para desempenhar de forma proveitosa e adequada o papel dos pais na vida da criança especial, é importante trabalhar essas questões, visando não somente as questões da criança, mas uma família feliz.

Mais do que tentar trabalhar os sentimentos e dificuldades a todo custo, é preciso aceitar que cuidar de uma criança especial irá promover cuidado constante.

E isso irá trazer momentos de muito cansaço, assim como de sentimentos que irá considerar negativos, mas está tudo bem.

O importante não é tentar os negar, fingindo que tudo é perfeito e não existem problemas, mas encarar as dificuldades e, desta forma, procurar meios de lidar.

Reconhecer que possui dificuldade com a situação, não consegue compreender o diagnóstico com clareza ou como irá lidar, é o primeiro passo.

Se posicionando a aceitar suas fraquezas se torna mais fácil se colocar a buscar auxílio, tanto profissional quanto de amigos e familiares.

Ter o apoio de outras pessoas nesta fase, favorecendo a saúde emocional dos pais, é algo importante também para a criança.

O acompanhamento médico te permite conhecer a situação a nível técnico, compreendendo o que implica para a criança.

Atrelado ao acompanhamento psicológico, se torna possível lidar com suas emoções e se posicionar de forma mais eficaz na vida cotidiana.

Portanto, o papel dos pais na vida da criança especial é muito mais do que fornecer cuidados específicos, é oferecer um lar estável e acolhedor.

Para tanto, é essencial que os pais estejam em equilíbrio mental, o que torna possível que ofereçam o que possuem de melhor.

 

 

Referências:

https://criancaespecial.com.br/a-dificuldade-de-aceitacao-de-uma-crianca-especial-comeca-na-familia/

https://drauziovarella.uol.com.br/reportagens/pais-de-filhos-com-deficiencia-podem-desenvolver-depressao/

https://criancaespecial.com.br/23-coisas-que-os-pais-de-criancas-com-necessidades-especiais/

https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-participacao-dos-pais-no-processo-aprendizagem-aluno-com-deficiencia-mental.htm

https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/familia-x-escola-na-inclusao/56552

 

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Como lidar com a masturbação infantil – Saiba como lidar https://certosaber.com/como-lidar-com-a-masturbacao-infantil-saiba-como-lidar/ https://certosaber.com/como-lidar-com-a-masturbacao-infantil-saiba-como-lidar/#respond Tue, 01 Sep 2020 17:57:59 +0000 https://certosaber.com/?p=8816 Ser mãe, pai ou responsável de uma criança em fase de desenvolvimento não é uma tarefa fácil.

Mesmo quem não possui filhos não pode deixar de notar as infinitas tarefas que cabem ao processo de criação de alguém, ensinando como se mostra possível a respeito dos mais variados assuntos.

O desenvolvimento não ocorre de uma vez, tampouco possui idades demarcadas para que algo aconteça com a criança, indicando para os pais quando se preparar.

Dessa forma, algumas situações podem acabar se mostrando enquanto uma surpresa e se tornam bastante complexas de se lidar.

Essa dificuldade ocorre, muitas das vezes, não porque o assunto seja realmente complicado ou se deva a criança uma explicação bastante sofisticada.

Por vezes, isso está muito mais relacionado aos sentimentos que a questão resulta nos pais, o que implica em dificuldade para tratar do assunto com a criança.

Dentre os mais temidos temas que envolvem o processo de desenvolvimento está o sexo e, relacionado a este, a masturbação.

A maneira de como lidar com a masturbação infantil é algo que pode se mostrar como um grande problema para muitos pais, devido a uma série de razões.

Observa-se que, muita da dificuldade para discutir este assunto, envolve motivos como:

  • O tabu ainda existente a respeito da masturbação, tanto infantil quanto adulta;
  • O despreparo quanto à linguagem a ser utilizada neste momento;
  • Questões de crenças religiosas e pessoais quanto ao tema;
  • O desconhecimento quanto ao que leva a criança a esta ação.

Assim, diante estas e outras razões, percebe-se que esta é uma área que os pais costumam apresentar bastante dificuldade em lidar.

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É importante que exista um preparo diante esta questão, a considerando enquanto uma possibilidade existente diante o processo de desenvolvimento humano.

A forma como os pais reagem e orientam a criança diante esta fase é algo essencial de ser feito de maneira adequada.

Reprimir a ação, brigar com a criança ou ações similares, sem explicar o motivo da reação não se coloca enquanto uma boa medida.

Independente da forma de cada um preparar seu filho para a vida adulta, é importante considerar que todos buscam formas de os preparar para viver em segurança.

Auxiliar em seu desenvolvimento, preparando esta criança para se tornar um adulto seguro também é permitir que ela compreenda a propriedade que possui sobre o próprio corpo.

Neste sentido, a forma de como lidar com a masturbação infantil não envolve diretamente a necessidade de falar sobre sexualidade, a ação sexual propriamente dita, como muitos acreditam ser o caso.

Isso é algo que irá variar muito a depender da idade da criança, não sendo essencial a essa discussão.

Mediar este tema com equilíbrio e desenvoltura é, sobretudo, ensinar a criança quanto a propriedade de seu corpo e a proteger de eventuais perigos de cunho sexual.

No ano de 2019, os dados apontaram que 18% dos crimes de estupro no país eram voltados a sujeitos menores de cinco anos, ou seja, a crianças.

Mais do que uma questão pessoal, compreender como lidar com a masturbação infantil e trabalhar esse assunto com seus filhos, é zelar por questões sociais e de proteção infantil.

Uma criança que compreende o que está havendo com seu corpo, sem ser recriminada, e entende a propriedade que possui sobre si mesma se torna mais segura.

  


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A masturbação enquanto tabu

Quando se reflete quanto a maneira que a masturbação é compreendida na atualidade é fácil apontar um dos principais motivos de ser um assunto tão difícil para muitos pais.

Ainda hoje, a masturbação é vista como um tabu, e a maneira de como lidar com a masturbação infantil não se mostra diferente, sendo, por vezes, ainda mais forte.

Compreende-se que isso ocorre, na medida em que a masturbação infantil é relacionada a questões sexuais, tal como a do adulto, embora sejam situações diferentes.

Uma vez adulto, o sujeito já compreende noções da erotização que pode estar relacionada ao ato, assim como regras sociais que o impedem de o fazer em público.

A criança não possui noção de nada disso, pois é tudo muito novo para ela, todas as coisas que acontecem, inclusive as que envolvem seu corpo, são novidades.

A questão da masturbação infantil envolve a descoberta de sensações, prazeres infantis na compreensão do próprio corpo que não estão relacionadas ao prazer sexual.

Não é incomum que isso aconteça após os três anos, fase na qual a maioria das crianças já não utiliza mais de fraldas, possuindo maior acesso aos órgãos genitais.

Neste sentido, esta passa a ser uma área ainda desconhecida para a criança, mesmo que em seu próprio corpo, e é natural que surja interesse.

E é diante este interesse, quanto a se compreender, que podem ocorrer episódios de masturbação, dada a descoberta das diferentes sensações e reações que ocorrem diante determinados toques.

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Nestas situações, é possível que os pais ou responsáveis apresentem uma reação exagerada, causando sentimentos de culpa ou confusão para a criança, em razão da alta resposta, mas baixa explicação.

Lidar de forma equilibrada com a situação é essencial, utilizando do momento para iniciar as primeiras orientações quanto a propriedade que a criança possui sobre seu corpo.

A forma de como lidar com a masturbação infantil não precisa ser vista enquanto um grande desafio, algo difícil a ser feito.

Mas, sim enquanto uma necessidade inerente ao processo de desenvolvimento infantil e a segurança de cada criança.

Saber lidar com essa situação de forma calma e orientada é transmitir à criança informações adequadas, posicionando-se enquanto um adulto em que ela pode confiar futuramente.

como lidar com masturbação infantil
como lidar com masturbação infantil

Como lidar com a masturbação infantil: a reação e orientação

As diversas questões que podem se colocar como um desafio para os pais, mediante o desenvolvimento infantil, tendem a se tornar mais fáceis diante o preparo.

Dentre as variadas situações que podem vir a se mostrar como desafiadoras, a forma de como lidar com a masturbação infantil geralmente se mostra entre as mais citadas.

A forma como os pais e/ou responsáveis vão reagir, diante a descoberta desta questão, será muito importante para a criança.

Não só a reação, mas o modo como o assunto é abordado com a criança irá trabalhar na forma como ela compreende noções ligadas ao prazer, a propriedade do próprio corpo e a sua vulnerabilidade.

Estas questões irão reverberar não somente no aprendizado na fase atual, mas também durante seu crescimento e, possivelmente, pela vida adulta.

Assim, é importante que haja preparo, a fim de que, sobretudo, o assunto seja tratado com a naturalidade que se deve, visando o melhor apoio para o desenvolvimento infantil.

Deste modo, quando considerar a questão de como lidar com a masturbação infantil, tenha claro as seguintes pontuações, as quais podem se mostrar auxiliares.

Haja com naturalidade.

Ainda que para o adulto a cena possa parecer estranha, muito por conta da sexualidade atrelada a ação, é algo natural e que faz parte do desenvolvimento infantil.

Lembre que não há conotação sexual.

A masturbação infantil não é relacionada ao prazer sexual, mas a descoberta do próprio corpo e de novas sensações. Para a criança, é tal como qualquer outra coisa prazerosa, como um cafuné, um prazer sensorial, não sexual.

Fale sobre questões de privacidade.

A criança, assim como não relaciona o ato a uma questão maliciosa, tampouco irá saber que não deve o fazer em público, caso não expliquem isso a ela. Converse com a criança, explicando que entende, abordando que não é errado, mas que nem todo momento ou local é adequado para tanto.

A mantenha protegida.

Ao explicar sobre o conceito de público e privado, é importante também abarcar as questões de propriedade sobre o próprio corpo. O que ela pode fazer, mas outros não podem.

Explique que, ainda que ela possa realizar determinadas ações em momentos específicos, deixe claro que os adultos não devem o fazer, salvo nos momentos de higiene.

Não reprima ou coloque a situação como errada.

A depender da reação dos pais, a criança pode compreender que toda forma de sentir prazer é errado, levando isso para a vida adulta.

É importante para o desenvolvimento, físico; psicológico e emocional, que essa criança tenha noções claras sobre a propriedade mediante seu próprio corpo.

Mantenha uma posição honesta.

Entenda que, embora muitos acreditem, o como lidar com a masturbação infantil, não é diretamente falar sobre sexo, especialmente a depender da idade da criança, para as quais tais explicações se fazem desnecessárias.

Mas, isso não quer dizer que se deva mentir para elas, apenas aprender a ajustar a necessidade de cada criança.

É importante lidar com a situação utilizando da verdade, adequando as explicações e nomes das partes de seu corpo a idade da criança, assim como as perguntas que são apresentadas aos pais.

O momento de descobrir como lidar com a masturbação infantil não tende a aparecer mais tão desafiador quando estas questões são observadas e levadas em consideração.

Proporcionar uma infância e desenvolvimento adequados também envolve saber lidar com determinadas situações de forma equilibrada.

Masturbação infantil
Masturbação infantil

É importante ainda considerar que, se preparar para lidar com eventuais acontecimentos, é ter consciência de que nem sempre se estará preparado.

Pais e/ou responsáveis precisam se permitir compreender que, ainda que possam se preparar, algumas situações serão mais difíceis de lidar que outras.

Nem sempre as respostas estarão prontas no momento em que a criança traz uma questão, nem sempre se saberá como reagir.

Diante essas situações, o preparo envolve se posicionar enquanto desconhecedor do assunto, tal como é, explicando a criança que irá procurar como a responder, o fazendo e então explicando o assunto já embasado sobre o mesmo.

Evite inventar mentiras, omitir questões ou similares, por não saber a respeito do assunto ou mesmo não saber como o explicar.

Em situação de dúvida não há problema em dizer que irá tornar a falar do assunto depois, buscando alguém que possa auxiliá-lo.

Considere, por exemplo, a situação de como lidar com a masturbação infantil. Caso não se sinta preparado, não há problema em buscar auxílio de um profissional, como um psicólogo, para que compreenda a melhor forma de se posicionar.

De forma geral, lembre-se que a criança está em um momento em que tudo a sua volta é novo, seu próprio corpo é algo muito diferente e existe a ser descoberto.

Isso faz torna o lidar com determinadas situações algo mais simples, permitindo que a atenção maior seja direcionada a situações em que o comportamento seja apresentado de forma excessiva.

 

Processo de desenvolvimento x excesso

A forma de como lidar com a masturbação infantil é, em essência, compreender que se trata de um processo natural do desenvolvimento.

Entretanto, é indispensável que os pais e/ou responsáveis estejam atentos a um comportamento excessivo.

O toque da criança, vez ou outra, enquanto processo de descoberta do próprio corpo é algo natural de sua fase, mas quando ocorre a todo momento é preciso atenção.

Neste sentido, é importante que se observe se este comportamento vem acompanhado de outros, tais como:

  • Ocorrência frequente do gesto;
  • Reprodução de discursos adultos;
  • Falas sobre sexo ou que não condizem a sua faixa etária.

Diante este tipo de situação é importante procurar por um profissional adequado, como um psicólogo infantil, buscando compreender o que está motivando a ação.

Observa-se que em alguns casos, o excesso pode representar uma forma de fuga de algo que não está sendo positivo para a criança.

Neste sentido, há uma busca para chamar a atenção, demonstrar que existe algo que não está sendo bacana para ela e que, portanto, pede uma intervenção parental para que seja solucionada.

Ademais, é indispensável também considerar que o excesso pode indicar a exposição desta criança a conteúdo sexual ou erótico, sendo que ainda não possui maturidade para lidar com estas questões.

Assim, quando o assunto é como lidar com a masturbação infantil, é preciso compreender que não é algo complicado, mas sim natural, requisitando maior atenção somente quando ocorre em excesso.

E, mesmo nestas situações, a criança não deve ser recriminada, mas sim apoiada para que seja possível lidar com a questão da forma adequada, conforme cada caso.

Busque lidar com a naturalidade que o assunto requer, visando a todo momento um desenvolvimento adequado e a proteção desta criança.

 

Referências:

https://bebe.abril.com.br/desenvolvimento-infantil/masturbacao-toque-intimo-e-parte-normal-do-desenvolvimento-infantil/

https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Desenvolvimento/noticia/2019/04/masturbacao-infantil-como-reagir.html

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Desnutrição Infantil: causas, sintomas e tratamentos https://certosaber.com/desnutricao-infantil-causas-sintomas-e-tratamentos/ https://certosaber.com/desnutricao-infantil-causas-sintomas-e-tratamentos/#respond Wed, 29 Jul 2020 13:45:41 +0000 https://certosaber.com/?p=8814 A desnutrição infantil erroneamente é associada apenas à magreza, porém o problema não se limita a essa característica, já que a desnutrição ocorre quando há uma deficiência de nutrientes no organismo.

Essa deficiência pode ser decorrente de dificuldades que o corpo tem de utilizar os nutrientes ingeridos ou até mesmo absorver.

Apesar do período crítico para que a desnutrição ser entre os 6 meses de idade até os 2 anos, pessoas como grávidas, mulheres no período de amamentação, idosos e pessoas que possuem doenças crônicas também são vulneráveis a serem acometidos pela desnutrição.

É importante se atentar às causas e sinais da desnutrição, abaixo será discorrido com mais detalhes as características da desnutrição infantil, seus riscos e como prevení-la.

 

O que é desnutrição infantil?

Segundo o Ministério da saúde, a desnutrição infantil vem sendo a mais comum das causas de morbidade e mortalidade das crianças em todo o mundo.

Aqui no Brasil, mesmo esse número tendo abaixado durante os anos, ainda tem o percentual de 20% de óbitos por desnutrição grave infantil.

Esse valor é consideravelmente acima dos valores que são recomendados pela OMS, que seriam abaixo de 5%.

É feita a divisão, em graus, que variam conforme a gravidade do problema apresentado pela desnutrição. Essa divisão é feita para que se ofereça o tratamento adequado para cada grau.

Em casos muito graves e graus mais elevados de desnutrição, os danos que podem ser causados na criança são irreversíveis, o que aumenta a importância de se procurar auxílio médico em casos de suspeita de desnutrição.

Além dos casos graves, há casos leves também que podem se decorrer devido à uma dieta inadequada da criança.

Uma das causas comuns de desnutrição pode ser a falta de acesso à alimentos com alto teor nutritivo.

Isso pode ocorrer devido a hábitos alimentares pobres, esses hábitos podem ser causados por uma série de fatores, tais como:

 

  • Alimentação inadequada.
  • Ingestão regular de alimentos que sejam pouco nutritivos.
  • Falta de instrução ou pouca instrução sobre o valor nutricional dos alimentos.
Desnutrição infantil
Desnutrição infantil

Outros fatores que podem ser determinantes para o desenvolvimento de uma desnutrição são fatores que afetam a saúde diretamente.

Infecções persistentes ou frequentes como pneumonia, malária e diarréia podem afetar a absorção ou retenção de nutrientes alimentícios pelo corpo e ter como consequência a desnutrição.

Dentre os nutrientes que possuem maior índice de deficiência, estão: ferro, zinco, cálcio, vitaminas A, E, C e D e os ácidos graxos essenciais.

É importante se atentar à desnutrição, já que ela pode levar à criança a ter vários transtornos de saúde, sendo que a deficiência dos nutrientes pode afetar além da saúde física.

Consequências no comportamento da criança, humor, no processo de crescimento e outras funções corporais estão entre os impactos que a desnutrição infantil pode ter no desenvolvimento geral da criança.

Quais são os tipos de desnutrição infantil?

Existem dois tipos mais comuns de desnutrição em crianças que são a desnutrição protéico-calórica e a deficiência de micronutrientes. Abaixo iremos explorar mais a fundo o que são cada uma delas.

 

Desnutrição Protéico-calórica

 

A desnutrição protéico-calórica ocorre devido à uma deficiência tanto de proteínas quanto da glicose dos alimentos.

Quando há a falta de absorção ou a baixa absorção desses dois nutrientes a criança pode experienciar esse tipo de desnutrição.

Essa desnutrição possui três subtipos, sendo eles a desnutrição aguda, desnutrição crônica e desnutrição aguda crônica.

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Desnutrição Aguda

 

No caso da desnutrição aguda possui duas características que se apresentam ou na perda de peso que ocorre rapidamente e na incapacidade de haver um ganho de peso normalmente.

 

Desnutrição crônica

 

No caso da desnutrição crônica, o que impacta na criança é seu crescimento, fazendo-a ter problemas no crescimento e desenvolvimento físico.

 

Desnutrição aguda crônica

 

Quando a criança desenvolve a desnutrição aguda e crônica é comum que a criança fique abaixo do peso, assim como desenvolver inúmeros problemas de saúde.

 

Deficiência de micronutrientes (vitaminas e minerais)

 

A falta de alguns micronutrientes no corpo pode ter como consequência, na criança, algumas deficiências em seu organismo.

As vitaminas e minerais são os micronutrientes necessários e essenciais para que o organismo das crianças desempenhe as funções necessárias em geral, assim como os processos de crescimento adequados.

Em caso de deficiência desses micronutrientes, o corpo não consegue desempenhar satisfatoriamente suas funções e isso pode acarretar em uma série de complicações e deficiências.

 


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Causas da desnutrição infantil

Após um certo período de tempo na vida da criança, o leite materno não é mais o suficiente para prover todos os nutrientes necessários para ela.

Durante esse período em que a criança necessita de mais nutrientes, as dietas ofertadas à elas devem possuir uma combinação correta de proteínas, devendo ser elas de alta qualidade, gorduras, carboidratos essenciais, vitaminas e minerais.

Crianças com menos de dois anos de idade são profundamente impactadas por sua dieta, podendo ela influenciar no desenvolvimento físico e mental da criança.

Quando uma criança apresenta um quadro de desnutrição, com menos de cinco anos de idade, o seu sistema imunológico se torna fragilizado e as tornam menos resistentes às doenças que são comuns de ocorrerem no período da infância.

As causas mais comuns de desnutrição no período da infância consistem em:

Hábitos alimentares pobres

 

O consumo de alimentos com baixo valor nutricional com regularidade, assim como a falta de acesso à esses alimentos, constituindo um quadro geral de má alimentação, pode ter como consequência uma deficiência de nutrientes.

 

Problemas decorrentes da saúde psicológica

 

Os hábitos alimentares adequados podem não ser seguidos por crianças que apresentam transtornos alimentares e isso pode vir a acarretar em um quadro de desnutrição.

Doenças como anorexia nervosa ou bulimia afetam diretamente a qualidade com que são feita a ingestão de alimento.

Esses quadros precisam de um acompanhamento profissional psicológico, assim como nutricional, para ajudar a criança à reverter esses quadros que podem ter impactos sérios tanto físicos quanto emocionais.

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Distúrbios digestivos

 

A capacidade de absorção de nutrientes pelo corpo pode ser severamente afetada em caso de distúrbios digestivos, impedindo com que a criança absorva os nutrientes presentes nos alimentos que ingere.

Por estar privado de nutrientes que são essenciais ao corpo, a criança pode acabar desenvolvendo um quadro de desnutrição.

Dentre os distúrbios digestivos, é possível listar doenças intestinais crônicas e inflamatórias que afetam o revestimento do trato digestivo:

 

  • Doença de Crohn
  • Colite Ulcerativa

Além delas pode ser incluído a Doença Celíaca, que é uma reação imunológica que acontece quando há a ingestão de glúten que causa inflamação e pode danificar o revestimento do intestino delgado.

E doenças que causem vômitos e diarréias constantes também podem ser incluídas em distúrbios digestivos que podem levar à um quadro de desnutrição infantil.

 

Quais são os sinais e os sintomas da desnutrição infantil?

O sinal mais comum de desnutrição é a perda de peso, porém ele não é o único sinal que acompanha ela.

A criança pode apresentar falta de força e energia, resultando em uma incapacidade de realizar tarefas consideradas rotineiras.

Além desses sintomas, crianças com desnutrição podem apresentar quadros anêmicos, assim como sentirem falta de ar e de energia.

Por conta do peso baixo, a pessoa pode também sentir dificuldades de se manter aquecido e o risco de ter hipotermia é maior.

Esses sinais citados acima podem ser aplicados para a desnutrição em todas as idades, porém a desnutrição infantil possui mais algumas características e sinais próprios da desnutrição que ocorre no período da infância:

 

  • A incapacidade de concentração
  • Mudanças no comportamento, tal como irritabilidade ou letargia

 

Em casos mais agudos de desnutrição, é possível que ocorra inchaço do estômago, do rosto e das pernas, além de ocorrer uma alteração na pigmentação da pele.

Além dos sintomas citados, pode ocorrer falência dos órgãos em caso de desnutrição grave, assim como algumas complicações no processo de crescimento da criança.

Entre os outros sintomas da desnutrição podem ser citados também:

 

  • Perdas constantes de massa corporal e peso
  • Problemas de crescimento
  • Sistema imunológico enfraquecido

 

Em casos mais graves:

 

  • Queda e perda de cabelo
  • Olheiras profundas

 

Ocorrência de doenças nocivas

 

Com o sistema imunológico enfraquecido, assim como o corpo todo, a desnutrição abre espaço para que outras doenças se desenvolvam no período em que o corpo apresenta deficiência de nutrientes.

Doenças como gastroenterite, infecção no trato urinário e pneumonia podem ser desencadeadas pela desnutrição.

 

Por conta dos efeitos tão graves no desenvolvimento e saúde física da criança, é muito importante que se atente aos sinais mais iniciais da desnutrição e caso sejam percebidos procure auxílio de um médico.

 

Diagnóstico de desnutrição: como ele é feito?

O diagnóstico de desnutrição é feito tendo como base alguns exames físicos que permitem ao médico identificar se o que está ocorrendo é desnutrição ou algum outro problema.

O exame do peso e da altura da criança é comparado com um gráfico que compara a faixa de pesos e alturas que são esperados serem alcançados na idade da criança.

Em caso de pesos que estão muito abaixo do peso indicado para a idade da criança, é um indicativo que a criança pode estar com deficiência de nutrientes. A partir desse exame, podem ser pedidos e recomendados pelo médico exames mais específicos.

Testes de função da tireóide, níveis de cálcio, zinco e vitaminas são alguns exemplos dos testes que podem ser pedidos, assim como a realização de um hemograma completo para poder identificar quais são as deficiências e como está o funcionamento geral do organismo.

 

 

Como é feito o tratamento da desnutrição infantil?

Em casos mais leves de desnutrição é possível corrigir os hábitos alimentares e balancear as necessidades calóricas da criança com o acompanhamento de um nutricionista.

Nos casos mais graves, como a desnutrição aguda, deve-se procurar um médico especializado. Assim como se a criança apresenta algum sinal de distúrbios digestivos.

Se a criança sofre de um caso de extrema desnutrição, pode ser recomendado pelo médico o uso de alimentação por tubo nasogástrico, repondo, dessa forma, nutrientes vitais para a criança.

 

Educação Alimentar e Dieta

 

Essa forma de tratamento visa a reposição e a manutenção adequada de nutrientes no organismo da criança. Para isso, deve-se procurar o acompanhamento de um nutricionista.

Sendo a desnutrição um problema comum durante o período da infância, a educação alimentar desempenha um papel muito importante nesse período.

É importante que as pessoas responsáveis pelo cuidado da criança também tenham acesso e conhecimento dessas informações nutricionais, para promover uma boa orientação para as crianças.

Há casos em que é necessário realizar a suplementação de nutrientes para a criança, através de ingestão de vitaminas e micronutrientes.

Essa suplementação só pode ocorrer com instruções e recomendações do médico, sendo perigoso realizá-la sem procurar acompanhamento especializado.

 

Tratamento Hospitalar  

 

No caso de desnutrição grave, como citado acima, os tratamentos são feitos no hospital.

Pode ser que a criança venha a necessitar do uso de tubos para se alimentar, sendo usado nesses casos a sonda nasogástrica (que faz a ligação do nariz ao estômago) ou a gastrostomia endoscópica (consiste em um tubo ligado cirurgicamente ao estômago).

Há casos em que não podem ser colocados nenhum dos dois tipos de tubo, quando o trato digestivo não consegue absorver os nutrientes. Nesses casos é utilizada a alimentação intravenosa, que é feita através da veia.

A criança pode necessitar de tratamentos adicionais, caso a desnutrição seja causada por fatores orgânicos.

Formas de prevenção da desnutrição

A prevenção da desnutrição pode ser feita através de hábitos alimentares saudáveis e balanceados.

Algumas medidas podem ser adotadas para que se previna que a criança pode desenvolver um quadro de desnutrição em algum período de sua infância, tais como:

 

  • A criança receber incentivo de comer alimentos que são ricos em nutrientes.
  • Pequenas refeições podem ser oferecidas à criança em intervalos de tempo regulares.
  • A realização de atividades físicas e a prática de esportes deve ser incentivada pelos pais.
  • Alimentos que são nocivos à saúde da criança devem ser restringidos na dieta.

 

Tomando cuidados com a alimentação para que seja rica em nutrientes e tendo práticas saudáveis como a realização de atividades físicas são passos importantes para o bom desenvolvimento da criança.

É importante se atentar sinais de desnutrição que podem afetar diretamente o comportamento e o nível de atividade da criança, também, podendo assim procurar o auxílio de profissionais logo no começo dos sintomas.

Essas são as melhores formas de se prevenir problemas mais graves que podem afetar gravemente o desenvolvimento da criança.

 

Referências:

 

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_desnutricao_criancas.pdf

 https://www.msf.org.br/o-que-fazemos/atividades-medicas/desnutricao

 https://www.minhavida.com.br/saude/temas/desnutricao

 https://www.trocandofraldas.com.br/desnutricao-infantil/

 

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Casal brigando na presença dos filhos: quais as consequências? https://certosaber.com/casal-brigando-na-presenca-dos-filhos-quais-as-consequencias/ https://certosaber.com/casal-brigando-na-presenca-dos-filhos-quais-as-consequencias/#respond Mon, 06 Jul 2020 09:54:42 +0000 https://certosaber.com/?p=8805 Os ambientes com os quais a criança convive, tal como o ambiente doméstico, a escola, clubes, entre outros, impactam diretamente seu desenvolvimento e sua saúde psicológica.

A família é o primeiro grupo do qual a criança faz parte antes de iniciar seu contato com grupos externos ao familiar e ela resguarda um papel importante para a criança.

Quando esse ambiente encontra-se desequilibrado de alguma forma, pode impactar a sensação de segurança, autoestima e desenvolvimento escolar da criança.

Casal brigando na presença dos filhos pode ser um fator que abala o ambiente doméstico e pode trazer graves consequências psicológicas para as crianças que as presenciam.

Abaixo iremos falar um pouco sobre os impactos decorrentes das briga dos pais presenciada pelos filhos, assim como o que se caracteriza como sendo algo impactante e maneiras de prevenção e cuidado com a criança.

Casal brigando na presença dos filhos: o que pode ser prejudicial?

Desentendimentos que podem ocorrer no dia a dia fazem parte da vida de um casal e não apresentam impacto grave nas crianças.

Situações que impactam crianças, caso elas ocorram em sua presença, são aquelas em que ocorrem conflitos constantemente e onde há troca de agressões tais como gritos, expressões agressivas e violências que se dão na frente das crianças.

Conflitos parentais severos ou crônicos podem impactar o desenvolvimento geral da criança, causando consequências negativas psicológicas e cognitivas, porém conflitos menos graves e constantes também apresentam os mesmos impactos.

Além da casal brigando na presença dos filhos causar efeitos psicológicos severos na criança que as presencia com constância, há a possibilidade, também, de impactar o desenvolvimento neurológico da criança.

As crianças podem se tornar mais ansiosas quando constantemente expostas à brigas entre os pais, porém, dependendo da idade, essa ansiedade pode ser demonstrada de formas diferentes.

Mudanças no comportamento de crianças pequenas pode indicar os incômodos gerados por essa exposição, tais como a volta de episódios de enurese noturna (fazer xixi na cama), sendo importante os pais se atentarem à esses sinais dados pela criança.

alienação parental
alienação parental

Pode ser também que a criança fique em um estado constante de insegurança caso as brigas forem frequentes ou envolverem ameaças e violência, podendo ser tanto física quanto verbal.

Desentendimentos podem ser resolvidos de maneiras mais saudáveis e caso cheguem em pontos extremos podem afetar a todos da família, por isso é importante procurar auxílio profissional nos casos em que brigas e discussões chegarem a um ponto não saudável.

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Briga e discussão: qual é a diferença?

Há uma diferença grande entre uma briga e uma discussão, sendo ela referente à forma como ocorrem e como são solucionados.

 

Discussão

 

No caso nas discussões, são situações no qual as pessoas realizam um debate sobre alguma situação problema, buscando uma solução para ela.

Podem haver discussões mais acaloradas e que saem um pouco de controle, assim como discussões mais brandas e controladas.

O que define a diferença entre a discussão e a briga é a forma como se finaliza e seu objetivo.

Discussões se fazem necessárias às vezes para se solucionar algum problema cotidiano e tem como objetivo a resolução de alguma situação.

Brigas

 

Já as brigas, acabam se caracterizando como um ataque inconsequente entre duas pessoas que é feito de forma violenta e podem envolver ataques realizados de forma física (violência física) ou verbal (violência verbal).

As brigas não ocorrem necessariamente com o fim de trazer resolução para um problema, mas sim atacar inconsequentemente o outro.

Nelas os ataques acabam valendo mais do que soluções para os problemas que as geraram.

A casal brigando na presença dos filhos pode ser muito prejudicial justamente por serem formas de ataque um do outro, trazendo insegurança para a criança.

 


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Quais as consequências da casal brigando na presença dos filhos?

Como falado anteriormente, o ambiente familiar é o primeiro meio social do qual a criança faz parte e é nele que começa a aprender relações interpessoais.

Nos casos de um ambiente que possua relações conflituosas entre os pais e brigas, isso pode afetar diretamente a sensação de segurança da criança, assim como a forma como ela se relaciona com outras pessoas.

Esses impactos podem afetar os relacionamentos da criança, sua convivência no meio escolar com professores e colegas, e até mesmo seus relacionamentos amorosos.

Alguns dos impactos que podem ser observados nas crianças que presenciam muitas brigas e agressividade entre os pais:

 

  • A criança pode sentir e apresentar sinais de insegurança.

 

  • Pode ser encontrada dificuldade de se relacionar com colegas e professores no ambiente escolar.

 

  • As crianças podem se sentir e apresentar sinais de ansiedade.

 

  • Há possibilidade de que haja reprodução e repetição dos comportamentos agressivos em seus relacionamentos interpessoais.

 

  • Pode apresentar complicações, no futuro, para manter relacionamentos amorosos.

 

É comum, também, que crianças muito pequenas se sintam culpadas pelas discussões dos pais, principalmente por não compreenderem direito a situação.

Nesses casos, a criança pode apresentar sintomas físicos, por não conseguir achar outros meios de comunicar suas aflições.

Esses sintomas físicos podem variar entre insônias e dificuldades para dormir a noite, assim como voltar ou começar a fazer xixi na cama (enurese noturna).

Caso a criança apresente esses sinais conjuntamente com um período conflituoso na vida dos pais, é importante que haja a busca por atendimento profissional, tanto para a criança, quanto para os pais.

É importante ter em mente que mesmo dando suporte para a criança que está sendo afetada, se o ambiente que ela vive não apresentar mudanças, muito dificilmente a ajuda poderá surtir completamente o efeito desejado.

alienação parental
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Brigas que envolvem a criança

É comum que haja desentendimentos entre os pais, porém onde reside o real problema é no fato de se manter os conflitos constantes e intensos.

O fator da constância e intensidade são os que mais trazem prejuízos para as crianças que estão presenciando eles.

As brigas presenciadas em si já são prejudiciais para os filhos, porém esse fator acaba se agravando quando o motivo da briga é a própria criança.

Nesses casos, em que o motivo pelos pais brigarem é algo que a criança fez ou ela é mencionada nesses conflitos, o sentimento de culpa que a criança pode sentir pode se intensificar e a criança pode acreditar que é responsável pelos conflitos interparentais.

Quando a criança passa a ser motivo das brigas dos pais, isso pode desencadear uma série de problemas graves que envolvem vários impactos.

Esses impactos podem ocorrer de várias formas, tais como:

 

  • A criança pode desenvolver dificuldades para dormir ou ter um sono de qualidade.

 

  • O desenvolvimento cerebral, dependendo da idade da criança, pode ser negativamente impactado pela situação.

 

  • Os conflitos aumentam o risco da criança desenvolver quadros de ansiedade e depressão.

 

  • Há chance da criança desenvolver comportamentos considerados negativos como forma de resposta ou até de reprodução da agressividade que ela presencia.

 

  • O desenvolvimento escolar da criança pode cair consideravelmente, afetando de forma significativa o aprendizado dela e seu rendimento escolar.

Além das consequências citadas acima, em casos mais graves, as crianças podem desenvolver formas de lidar com a situação que a coloquem em risco, como a automutilação.

Os impactos atingem o desenvolvimento geral da criança, podendo ter danos emocionais, físicos e interpessoais.

Aliado a isso, é capaz da criança reproduzir a violência vivenciada em seu ambiente domiciliar em vários âmbitos da sua vida, tornando um ciclo que pode vir a se repetir em diferentes gerações.

Por conta da gravidade dos impactos, é importante procurar ajuda profissional, não apenas para a criança que apresenta os sinais em si, mas também para os pais, procurando promover mudanças na qualidade do ambiente doméstico.

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É apenas a casal brigando na presença dos filhos que impactam a criança?

As brigas constantes e frequentes, assim como agressões entre os pais são responsáveis pelos impactos citados, porém não são os únicos responsáveis por eles.

É importante se atentar para o fato de que não são apenas brigas que geram impactos nas crianças. Ignorar o companheiro também gera graves consequências para a criança que percebe que um dos pais está ignorando o outro.

Às vezes os pais acham que a criança não percebe o que está acontecendo ou que estão escondendo bem da crianças os conflitos, porém isso não é verdade.

Conflitos entre os pais são percebidos pelas crianças, mesmo quando são escondidos pelos pais, e por não entender o que fazer para melhorar e o que está acontecendo, a criança sente culpa, insegurança, ansiedade e tristeza.

Muito vai depender da forma como a criança vai perceber e interpretar a situação que está ocorrendo entre os pais e no seu ambiente domiciliar, assim como as consequências que esses conflitos terão em sua vida.

São várias as formas possíveis de interpretação com relação ao conflito, se eles podem aumentar ou se agravarem, assim como se podem envolvê-la, porém o que mais preocupa as crianças é se essas brigas e agressões colocam em risco a estabilidade da família.

Além da instabilidade familiar, a casal brigando na presença dos filhos pode levar a criança a temer que haja um prejuízo em sua relação com seus cuidadores, sendo esse prejuízo consequência das brigas constantes.

casal brigando na presença dos filhos
casal brigando na presença dos filhos

Como evitar os impactos das brigas nas crianças?

Lendo isso, pode surgir a questão “mas então não poderei discutir na frente do meu filho?” e uma preocupação com relação a isso.

A discussão, seguindo seu ciclo natural, tende a consistir em um momento que duas partes expõe suas opiniões, discutem sobre elas e chegam a um consenso e um acerto.

Quando são feitas dessa maneira, as discussões não causam problemas para as crianças e são até uma forma de educar a criança sobre formas saudáveis de se solucionar um problema.

É importante também explicar para a criança o que está acontecendo depois que tudo chegar à uma solução, isso pode trazer um sentimento de segurança, já que a criança vai compreender a situação.

 

Os benefícios do debate

 

As crianças não podem ver os debates e discussões como algo negativo, mas sim compreender que as resoluções de problemas devem ser feitas de maneira respeitosa.

Ensinar isso para a criança, ensina-as a assumirem as responsabilidades sobre seu posicionamento, considerar o posicionamento da outra pessoa e compreender que toda ação possui uma consequência.

Resolver impasses é algo saudável, ainda mais quando se faz com respeito, eles implicam refletir sobre o problema e buscar soluções conjuntamente com os outros.

 

O que realmente é prejudicial é a casal brigando na presença dos filhos, quando são constantes, visam a agressão do outro e não chegam à uma solução, assim como não procuram chegar a uma.

Nesses casos em que envolvem agressividade e conflitos mal resolvidos, os impactos podem ser vistos, ainda mais se os pais não explicam a situação para a criança ou a colocam no meio dos motivos da briga.

 

Quais as formas de prevenir que a casal brigando na presença dos filhos aferem as crianças?

Quando as crianças são muito novas, o ideal seria evitar brigas e discussões perto da criança, já que ela não possui recursos para entender a situação.

Se há uma tensão que precisa ser discutida ou resolvida, não seria bom fazer na presença das crianças e nem com elas em casa, ainda mais se há a possibilidade de ser agressiva.

Se houve casal brigando na presença dos filhos, ignorar o conflito pode ser ainda pior do que conversar com a criança sobre ele, já que abre espaço para que as crianças fantasiem sobre os motivos e as consequências.

É importante mostrar para a criança, também, que apesar de tudo, o amor entre os dois ainda existe e nenhum dos pais vai sair de casa por causa da briga.

Colocar a criança em posição de escolher um dos pais e envolvê-la no conflito nunca pode acontecer, podendo ser extremamente prejudicial para a criança.

Também se atentar se a criança apenas vê a discussão e as brigas, mas não o entendimento. É importante que a criança veja o pedido de desculpas e as tentativas de conciliação.

Nos casos em que as brigas forem frequentes, constantes e agressivas, ainda mais se envolver violência física, é extremamente importante que os pais procurem ajuda, não só para a criança, mas para eles também.

Proporcionar um ambiente saudável e manter uma relação saudável é muito importante para a segurança da criança e seu bom desenvolvimento.

Conflitos verbais e físicos, situações em que os pais se ignoram não são ambientes saudáveis e precisam ser melhorados para que isso não impacte a criança de forma permanente.

 

Casal brigando na presença dos filhos – Referências

 

https://f5.folha.uol.com.br/viva-bem/2018/05/ver-os-pais-brigando-com-frequencia-pode-tornar-os-filhos-ansiosos.shtml

https://www.bbc.com/portuguese/geral-43592582

https://leiturinha.com.br/blog/discutir-na-frente-dos-filhos/

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Bullying na escola e suas consequências https://certosaber.com/bullying-na-escola-e-suas-consequencias/ https://certosaber.com/bullying-na-escola-e-suas-consequencias/#comments Wed, 10 Jun 2020 22:08:19 +0000 https://certosaber.com/?p=8809 O bullying é um problema que, apesar de ter recebido mais atenção atualmente, não é algo novo.

Os atos, violências verbais, físicas e psicológicas que hoje levam o nome de bullying, antigamente eram vistos como “brincadeiras” comuns ao ambiente escolar e não recebiam as devidas intervenções.

Esses atos constantes que constituem o bullying na escola podem causar graves consequências psicológicas para as crianças que são alvos dele, podendo afetar o processo de aprendizagem e, em casos mais graves, levarem ao suicídio.

Informações sobre o bullying são importantes para que ele possa ser combatido e para conscientizar pais, professores e alunos sobre os perigos dessa prática.

Quer saber mais sobre o bullying e suas consequências e riscos? Abaixo falaremos com detalhes sobre ele e formas de prevenção.

Afinal, o que é o bullying na escola?

Como dito acima, bullying é um termo que foi dado atualmente que caracteriza práticas que estão presentes no ambiente escolar a muitos anos.

O bullying pode ser caracterizado como violências e intimidações sistematizadas de uma pessoa ou um grupo contra outra pessoa ou grupo.

As discussões sobre esse tema são relativamente recentes, sendo consideradas essas agressões sistemáticas até 1970 como comportamentos naturais das crianças.

Esse quadro de agressões contínuas e repetitivas, que leva o nome de bullying, possuem caráter de perseguição daquele que agride com relação à vítima.

Não é caracterizado por agressão isolada, como a que ocorre em uma briga, mas sim a frequência de agressões diárias e constantes.

Essas agressões podem ser de natureza verbal, física ou psicológica, e a ocorrência delas normalmente é conjunta, ocorrendo as três ao mesmo tempo.

Aqueles que estão em posição de vítima, são intimidadas, ridicularizadas e expostas pelos seus agressores.

Os quadros variados de agressões normalmente são baseadas em características da pessoa que está no lugar da vítima, tais como: características físicas, hábitos, sexualidade, a maneira de ser da pessoa, entre outros.

São usados apelidos vexatórios que normalmente acompanham esses quadros de agressão.

Grupos podem contribuir com esses quadros de agressão sendo espectadores com uma postura inerte frente à elas, essa postura pode contribuir de forma indireta para que as agressões continuem.

O bullying pode ocorrer com adultos, mas para eles se dá o nome de assédio moral. O termo bullying é utilizado em caso de comportamentos agressivos realizados de forma sistemática e frequente por crianças e adolescentes.

É importante ter em mente que o bullying é uma prática injusta, muitas vezes voltada para indivíduos que não podem se defender.

Apesar disso, é importante compreender que também há sofrimento por parte do agressor, já que uma grande parte desses jovens passam por problemas psicológicos.

Os agressores também podem sofrer agressões no ambiente familiar ou escolar, usando o bullying na escola como forma de descarregar a agressividade nos outros.

Bullying na escola
Bullying na escola

Bullying na escola: como ele ocorre?

O bullying não é uma prática que pode ocorrer exclusivamente no ambiente escolar, pode ser identificado em outros lugares, tais como na vizinhança, no condomínio ou em outros grupos dos quais a criança faz parte.

Apesar de poder ocorrer em outros locais, o lugar onde mais acontece o bullying é na escola.

Esse movimento pode ser explicado de algumas formas, levando em conta fatores sociológicos e psicológicos.

 

A escola é o ambiente em que as crianças mais passam tempo

 

Por ser um local onde as crianças passam grande parte do tempo, podendo ser até de forma integral, pode se constituir como um fator que favoreça o bullying ocorrer ali.

Não só por passarem muito tempo no local, mas pela escola ser um ambiente que proporciona relação com um número grande de pessoas.

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Escola como um reflexo da sociedade

 A escola, como um microorganismo social, pode incorporar características de exclusão presentes na sociedade, virando um reflexo dela, e os quais os jovens podem incorporar e reverberar no ambiente escolar.

Padrões de beleza e de comportamento

Como parte desse reflexo social, os padrões de beleza e de comportamentos ditados pela sociedade podem imperar no âmbito escolar também.

Um grupo dominante pode se consolidar como aquele que dita tais padrões, estabelecendo dessa forma um padrão de “normalidade” dentro da escola.

Estipulado esse padrão ou regra de normalidade, todos que fugirem dessa ordem dominante pode ser visto como alguém inferiorizado e que é um alvo digno de sofrimento e exclusão.

Quanto maior a aceitação e popularidade dos jovens que se põem como superiores aos outros, maior as chances de sentirem que estão no direito de causarem esse sofrimento e a exclusão daqueles que não possuem aceitação equivalente.

 

Algumas características do bullying na escola podem ser:

 

  • Insultos
  • Agressões físicas (empurrões, pontapés, dentre outras formas de agressão)
  • Invenção de boatos humilhantes ou situações vexatórias
  • Realização de ameaças, tanto presencialmente, quanto por mensagens
  • Pegar imagens da vítima e difundir imagens (até mesmo pelo meio virtual, ao qual o nome é dado de ciberbullying)
  • Exclusão de atividades sociais (como festas) e pedagógicas (trabalhos em grupo e atividades escolares)

 

A lei antibullying (Lei nº 13.185/15) classifica a agressão sistemática característica do bullying podendo ser das seguintes maneiras:

Agressão Bullying na escola
Agressão Bullying na escola

Verbal

A agressão verbal consiste no uso ou criação de apelidos pejorativos para se referir à pessoa, xingamentos e insultos.

 

Moral

A agressão moral consiste na disseminação de rumores, difamação e calúnia com relação à vítima, causando-lhe sofrimento.

 

Sexual

Pode ser incluso na agressão sexual a indução e/ou abuso, assim como o assédio sexual da vítima.

 

Social

Causar a exclusão da vítima, assim como o isolamento dela e ignorar em situações sociais são caracterizadas como formas de agressão do bullying.

 

Psicológica

A agressão psicológica pode conter comportamentos de perseguição, aterrorizar, amedrontar ou intimidação da vítima, assim como práticas de dominação, manipulação e chantagem.

 

Física

Agressões físicas tais como chutes, socos e bater no outro entram como formas físicas de agressão características da prática do bullying.

 

Material

Ações como furtar os pertences do outro, assim como roubar ou até mesmo destruir também são incluídas pela Lei nº 13.185/15.

 

Virtual

Conhecido como cyberbullying, é caracterizado pela depreciação no meio virtual, envio ou adulteração de fotos e dados pessoais da pessoa que causem ou resultem no sofrimento dela, assim como criar meios com o intuito de gerar constrangimento tanto psicológico quanto social para a vítima.

 


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Os efeitos do bullying podem ser muito graves, já que a vítima pode sofrer perseguição, intimidação e agressão tanto física quanto psicológica constantes pelos agressores.

É importante que pais e profissionais da educação estejam atentos aos sinais de que esteja havendo bullying na escola e resolver a situação de uma forma educativa.

Além disso, é importante conscientizar tanto os agressores, quanto os alunos em geral sobre os efeitos do bullying, assim como dar suporte psicológico às vítimas.

 

Efeitos do bullying na escola

O bullying pode ter efeitos graves nas crianças que são vítimas desse modo de agressão, podendo ser até irreversíveis caso não seja dado o suporte adequado para a criança.

O primeiro sinal notável do bullying na escola é o isolamento social da criança, que se isola progressivamente conforme é exposta às agressões sistemáticas do bullying.

Há muitos quadros que podem ser desencadeados pelas agressões do bullying, podendo haver:

 

  • Queda no rendimento escolar e na autoestima.
  • Dificuldades de socialização.
  • Quadros de depressão, transtorno de ansiedade, síndrome do pânico, dentre outros transtornos psicológicos.

 

Dentre os impactos do bullying pode estar também a evasão escolar, caso a situação não seja manejada de forma adequada pelos pais e profissionais educacionais.

Quando os transtornos psicológicos decorrentes das agressões constantes não são tratados e a vítima não recebe auxílio, esses fatores podem levar ao suicídio.

Essas consequências, caso não recebam um auxílio profissional adequado, podem ser levadas para a vida adulta e dificultar as relações da pessoa, assim como a sua vida em sociedade.

Devido ao impacto tão profundo do bullying naqueles que sofrem com ele é importante que essa prática seja combatida e conscientizada entre as crianças e nos ambientes escolares.

Vítimas do bullying na escola

 

Crianças que são vítimas de bullying na escola podem sofrer algumas alterações de comportamento que podem incluir: alterações repentinas de humor, reclusão por parte das crianças e comportamentos antissociais.

As crianças podem adoecer com frequência e até mesmo, no pior dos casos, começar a ter pensamentos suicidas.

Caso sejam notados, pela família ou professores, alguns sinais que possam indicar que a criança está sofrendo bullying, é importante que procurem conversar com a escola o quanto antes.

Quanto mais cedo o bullying for identificado e for oferecido suporte para as vítimas, menor serão os efeitos e marcas que as agressões sofridas terão nas crianças.

É importante procurar acompanhamento psicológico para a criança, principalmente nos casos mais graves.

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Agressores

 

Também é importante olhar para os agressores, apesar de ser uma prática bem menos difundida.

Muitos casos podem conter uma dinâmica familiar onde há prática de violência sistematizada que acabam afetando a criança e sendo expressas em forma de agressão no ambiente escolar.

Muitos agressores também são crianças com maiores porcentagens de reprovação, por isso é importante também ter um olhar de cuidado para essas crianças.

As medidas tomadas contra o bullying não podem se limitar apenas a castigar as crianças que são responsáveis pelas agressões.

Ao invés disso, é necessário que se olhe para as condições desse aluno, sua história de vida e dinâmica familiar.

É importante identificar a melhor forma de agir, com esse olhar para a criança, lidando de uma forma benéfica para todos os envolvidos, já que todos são afetados de alguma forma.

Formas de identificar o bullying na escola

A melhor forma de identificar o bullying é através dos comportamentos dos jovens e crianças, tanto em casa quanto na escola.

É preciso se atentar quando a criança começa a expressar problemas de autoestima e falas de autodepreciação ou autodestrutivas, já que o bullying tende a afetar justamente a autoestima da criança.

Outros sinais que podem ser indicativos de que está ocorrendo bullying na escola são recusas da criança de ir para a escola e uma redução no rendimento escolar.

Em caso de suspeitas, é importante que os pais e professores se mobilizem para intervir em uma possível intimidação sistemática que possa estar ocorrendo no ambiente escolar.

Também se faz de grande importância procurar suporte para a criança ou jovem que foi vítima dessa intimidação, já que casos graves podem acabar levando ao suicídio e impactando gravemente a vida da criança ou do jovem.

 

Prevenção do bullying

Já se possui uma lei antibullying que instituiu o Programa de Combate à Intimidação Sistemática.

Essa lei foi criada em 2015 e entrou em vigor no ano de 2016, procurando combater essa forma de agressão sistemática dentro dos ambientes escolares.

Nela, o bullying é definido como “[…] todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.”. (Lei nº 13.185/15).

Nessa lei define-se todos os tipos de comportamento que podem ser incluídos e caracterizados como intimidações e agressões sistemáticas, assim como formas de combater essa prática.

Na lei, é dada prioridade à conscientização, não apenas dos alunos, mas também dos pais e familiares destes.

Combater violência com violência não é uma forma efetiva de promover mudanças e qualidade de vida para crianças e jovens dentro do ambiente escolar, podendo ser que as medidas que envolvam apenas castigos e repreensões acabem por piorar a situação.

Para realizar a prevenção e combate do bullying a lei orienta práticas de orientação para os familiares, promovendo conjuntamente conscientização deles, promoção de campanhas e medidas que fortaleçam a cidadania.

A prevenção do bullying não pode ser feita apenas quando houver casos dele nas escolas, mas deve ser realizada de forma que esteja presente diariamente no cotidiano dos jovens e das crianças.

Conscientizar e abordar temas que combatam o preconceito nas escolas, promover formas de incentivo à cooperação grupal e construir uma cultura de bom relacionamento entre as escolas e as famílias podem ser ótimas opções para combater um problema crônico como o bullying.

 

Referências

 

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13185.htm

 

https://escoladainteligencia.com.br/bullying-na-escola/

 

https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/bullying.htm

 

https://www.somospar.com.br/bullying-na-escola-o-que-e-e-como-combater/

 

palavra-chave: bullying na escola

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Relação pais e filhos – Como ter um bom relacionamento com seu filho https://certosaber.com/relacao-pais-e-filhos-como-ter-um-bom-relacionamento-com-seu-filho/ https://certosaber.com/relacao-pais-e-filhos-como-ter-um-bom-relacionamento-com-seu-filho/#respond Fri, 05 Jun 2020 17:06:40 +0000 https://certosaber.com/?p=8803 Relação pais e filhos – A tarefa de desenvolver um bom relacionamento com o seu filho pode, muitas vezes, parecer algo complicado de ser cumprido.

Se, por um lado, há a necessidade de impor limites e educar a criança, por outro, há o desejo de se posicionar enquanto alguém próximo a ela.

Ainda que pareçam tarefas distintas e que, muitas vezes, aparentam anular uma a outra, não é bem assim que as relações funcionam.

Poderá ser trabalhoso, mas também é muito prazeroso, conseguir trabalhar em uma relação positiva com seu filho.

Se posicionar enquanto responsável, transmitindo questões necessárias, mas também como um ponto de suporte e confiança é muito positivo na vida familiar.

Não será uma tarefa fácil conseguir equilibrar as duas questões, mas com o tempo, se percebe que são excludentes, mas sim complementares.

A tarefa da relação pais e filhos pode acabar se mostrando algo mais simples do que imagina.

Essa é uma relação que, como as demais, precisa receber investimentos diários de carinho, respeito e atenção.

Esperar conquistar um relacionamento positivo com uma criança de forma repentina é se posicionar para uma consequente frustração.

Saber que a forma da relação pais e filhos é trabalhar diariamente nessa relação é o primeiro passo para fazê-la dar certo.

Questões relacionadas à individualidade, respeito e rotina familiar podem ser consideradas entre os principais pontos a serem aplicados diariamente.

Ademais, é interessante aplicar hábitos a vida familiar, adequando-os conforme cada família em particular, respeitando suas diferenças.

 

Relação pais e filhos: questões de individualidade

Uma das principais questões que se mostram importantes para o desenvolvimento de um bom relacionamento familiar é o respeito às individualidades.

Não é incomum observar pais que colocam diante seus filhos regras que seguem seus próprios princípios e escolhas.

É compreensível que durante os primeiros anos de vida isso seja feito, uma vez que se busca passar o melhor que compreende a criança.

Assim, a partir de suas próprias experiências, a educação da criança vai se formando, transmitindo a ela uma série de informações.

Aos poucos, os filhos começam a expressar o que apreciam ou não, e é importante que estas questões sejam trabalhadas de forma respeitosa.

Relação pais e filhos
Relação pais e filhos

Aceitar as diferenças que seu filho apresentará ao longo da vida, diante suas ideias e desejos, é algo importante a ser considerado para a relação.

Não há como definir uma fórmula específica da relação pais e filhos, mas se pode partir de aceitar que ele é uma pessoa diferente de você.

Dentre os principais pontos que são abarcados por essa questão, destacam-se:

  • Incentivar sua autonomia e aprendizado;
  • Aprender a ouvir e ser empático;

A princípio pode parecer tarefa fácil incentivar seu filho a se tornar alguém autônomo, óbvia até, enquanto desejos dos pais.

Entretanto, observe que isso pode se tornar um pouco mais complicado quanto isso implica em vivenciar suas próprias dificuldades.

Ver seu filho aprender e desenvolver sua autonomia a cada dia também envolve o deixar sair da zona de conforto e enfrentar situações que gostaria de fazer por ele.

Ainda assim, lembre-se que é indispensável que ele saiba realizar uma variedade de ações de forma individual, podendo se virar sem os pais por perto.

E, permitir que a criança tenha esse conhecimento, não implica em se afastar ou que não será uma figura de importância em sua vida.

Zelar pela autonomia de seu filho é compreender que você pode o auxiliar quando preciso, mas que ele deve saber o que pode fazer sozinho, desenvolvendo confiança em suas próprias habilidades e crescendo de forma mais proveitosa.

Atrelada a essa questão, podemos falar quanto a aprender a ouvir a criança, o que pode se mostrar uma tarefa mais difícil do que parece.

A tarefa da relação pais e filhos pode se mostrar muito mais fácil quando se aprende a ouvi-lo.

Empatizar e ouvir com atenção o que a criança descreve é um fator essencial no desenvolvimento de uma relação positiva.

Se essa questão é trabalhada, conjuntamente já se desenvolve a questão da autonomia e aproximação de pais e filhos.

A medida que se escuta os desejos e opiniões da criança, buscando respeitá-los e conversar a respeito, se trabalha uma posição de apoio e empatia, permitindo que a criança possa falar abertamente sobre dificuldades e acertos.

Se colocar em uma posição de alguém que está sempre correto, menosprezando o que a criança tem a dizer, especialmente sem a ouvir, pode se mostrar um problema no desenvolvimento de uma boa relação.

Experimente dar espaço ao seu filho, a fim de que exponha o que deseja, sem interrupções.

Se permita ouvir e conhecer o que a criança pensa a respeito de determinadas situações ou assuntos, estreitando o laço familiar.

Compreenda que a tarefa da relação pais e filhos é mais do que fazer coisas, é também deixar de fazer.

Assim, experimentar não falar enquanto a criança relata algo, esperando que finalize, pode ser o primeiro passo a ser habituado para uma relação mais proveitosa.

Rotina e presença dos pais em um bom relacionamento familiar

Para além de observar na criança alguém a ser respeitado, ouvindo-a e permitindo o desenvolvimento de sua autonomia, é preciso estar presente.

Fazer parte da rotina da criança é indispensável para que possa a ouvir, assim como realmente a  conhecer.

Da mesma forma, é algo essencial para que a auxilie a desenvolver questões de autonomia e aprendizado referentes a sua faixa etária.

Assim, buscar equilibrar a relação mediando uma rotina familiar pode se mostrar um ótimo auxiliar na busca de relação pais e filhos.

Em muitos casos isso pode se mostrar uma tarefa difícil de ser realizada, em razão das tarefas cotidianas e a dificuldade em manejar horários.

Ainda assim, desenvolver um bom relacionamento estando distante da criança se torna mais complicado, mostrando necessidade de um esforço e dedicação para dedicar algum tempo exclusivo a esta questão.

Neste sentido, considere traçar momentos durante a rotina semanal, mesmo que curtos, visando ter contato com seu filho.

Sempre buscando se lembrar de o respeitar, acolhendo o que ele traz para você, ouvindo e demonstrando interesse por sua vida.

Não é preciso muito para se mostrar um responsável presente, bastando pequenas atitudes, realizadas com frequência a se mostrar participativo.

Considerando isto, tente experimentar ações como:

  • Separar momentos de refeição junto a seu filho;
  • Perguntar como foi seu dia, o que houve de diferente enquanto estavam separados;
  • Questionar quais atividades poderiam fazer juntos;
  • Abrace-o quando puder, faça um cafuné ou outro carinho, mesmo que um sorriso de aprovação diante algo que a criança realizou;
  • Proponha brincadeiras com questões cooperativas para fazerem juntos;

Estas práticas podem ser iniciadas e mantidas durante o desenvolvimento da criança, adaptando-as conforme preciso, fortalecendo o vínculo familiar.

Trabalhar no modo como você e seu filho se relacionam é algo inerente a rotina familiar, pois é algo que deve ser feito a cada dia.

Ter constância nas ações, aplicando-as à sua vida e as tornando algo natural e prazeroso é algo que irá favorecer, ao longo dos anos, sua relação com seu filho.

Considere ainda que, estas são apenas ideias, as quais devem ser mediadas conforme cada realidade familiar.

Saber a relação pais e filhos não é algo que se possa aprender apenas copiando ações que pareçam corretas.

Uma boa relação será baseada em considerar sim indicações gerais, mas adequá-las a você e seu filho, respeitando a individualidade e necessidade de sua família.

Hábitos importantes para desenvolver um bom relacionamento com seu filho.

 

Hábitos que envolvem uma relação agradável com os filhos se mostram como algo muito particular, mas isso não impede de possuir dicas nas quais se basear.

Assim, considere alguns hábitos que se mostram importantes diante a tarefa da relação pais e filhos.

Utilize-os como uma forma de te trazer uma base, adaptando-as à sua realidade.

Descubra o que se mostra mais interessante e eficiente na relação com seu filho, aplicando-a a seu dia-a-dia.

 

  • Cuide de você

Parece bobagem destacar algo assim, uma vez que o foco aqui discutido são as relações com o outro.

Entretanto, é indispensável considerar que para podermos no dedicar de forma adequada a uma relação é preciso que primeiro estejamos bem interiormente.

Não deixe de investir em algum tempo só seu, realizando uma atividade como terapia, meditação ou um esporte, algo que te conecte a si e permita trabalhar o estresse do cotidiano.

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  • Respeite o tempo com a criança

Ter algum tempo para você é importante. Focar no trabalho quando é preciso também. Mas, lembre-se de focar em seu filho quando for o momento de estar com ele.

Experimente deixar o celular de lado ou desativar suas notificações.

Quando for se dedicar a ter uma conversa, brincar ou simplesmente passar algum tempo vendo tv com seu filho, se dedique a essa atividade.

Mostre a criança que respeita a atividade na qual estão envolvidos e que preza pelo tempo que está sendo vivenciado ao seu lado.

  • Cada filho é único

Ter mais de um filho significa trabalhar em mais de uma relação.

Mesmo que as crianças sejam de idades similares, é preciso compreender que são seres individuais e merecem ser tratadas como tal.

Assim, busque dedicar momentos para passar junto a todos os filhos, enfatizando a cooperação familiar, mas tente também aplicar as ideias de um bom relacionamento de forma individual.

Tente mostrar equilíbrio, passando algum tempo exclusivo com cada um de seus filhos, a fim de demonstrar a sua importância enquanto pessoa única em sua vida.

 


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  • Respeite os sentimentos da criança

Talvez dentre as ações descritas mediante a relação pais e filhos essa seja sim uma regra.

Mostrar a seu filho que aceita seus sentimentos, buscando sempre conversar a respeito a fim de compreender e explicar o que for preciso é essencial.

Se a criança está chorando, deixe-a. Não recrimine o que ela está sentindo, mas busque compreender suas razões, se mostrar enquanto suporte.

É importante auxiliar a criança aprender a lidar com suas emoções, visando que possa as ter em maior equilíbrio enquanto se desenvolve.

Ademais, demonstrar apoio e compreensão favorece a ela o ter enquanto alguém de confiança, fortalecendo uma boa relação.

 

  • Aproveite e respeite cada fase de seu filho

Quando se discute sobre relação pais e filhos se fala mais do que estar presente em uma única fase, mas durante sua vida.

Assim, é importante considerar que a criança irá passar por transições, sendo único cada período de desenvolvimento.

Busque adequar as formas de relação entre vocês e as atividades conforme a sua fase e/ou faixa etária, conforme se mostrar necessário.

Pode ser que realizar estas adaptações seja difícil, mas é preciso considerar que conforme crescem, as questões que permeiam o mundo da criança irão mudar.

Os interesses e necessidades de seu filho irão se alterar ao longo dos anos, portanto, é preciso estar ciente de que a forma da relação também irá.

Isso não indica que a uma determinada idade vocês irão se afastar ou que você deixe de ter importância a seu filho.

Diferentes fases significam apenas formas variadas de interação, adequando-as à realidade existente no momento.

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Presença e respeito

A depender do ponto de vista, a tarefa de relação pais e filhos pode parecer muito fácil ou muito difícil.

Mas, não será nenhum dos dois. Haverão momentos de maior facilidade e outros em que dificuldades irão se apresentar.

De forma geral, é preciso se lembrar de pontos principais que estão em qualquer outra relação: estar presente e respeitar o outro.

A criança, como qualquer outro indivíduo, merece receber um bom tratamento, sendo respeitada e amada por suas individualidades.

Quando estas pontuações estão claras se torna muito mais fácil basear seus comportamentos a fim de ter uma boa relação com seu filho.

Estar presente em sua vida e ter interesse em suas atividades, respeitando o seu tempo de desenvolvimento, é o início para conquistar uma relação agradável com a criança.

Em seguida, basta buscar manter as ações positivas entre vocês de forma recorrente.

Lembrando-se que nenhuma relação se forma do nada, é preciso se dedicar a ela e seguir investindo em sua qualidade, mesmo que um pouco a cada dia.

 

 

Referências:

https://www.dicasdemulher.com.br/como-fortalecer-sua-relacao-com-seus-filhos/

https://vipzinho.com.br/confira-10-dicas-para-um-bom-relacionamento-entre-pais-e-filhos/

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https://certosaber.com/relacao-pais-e-filhos-como-ter-um-bom-relacionamento-com-seu-filho/feed/ 0