Resfriado – Certo Saber https://certosaber.com O saber certo para sua família! Fri, 08 Jan 2021 10:38:57 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://certosaber.com/wp-content/uploads/2018/02/cropped-certosaber-icone-32x32.png Resfriado – Certo Saber https://certosaber.com 32 32 O papel dos pais na vida da criança especial https://certosaber.com/o-papel-dos-pais-na-vida-da-crianca-especial/ https://certosaber.com/o-papel-dos-pais-na-vida-da-crianca-especial/#respond Tue, 08 Sep 2020 15:59:13 +0000 https://certosaber.com/?p=8807 Os pais ou responsáveis são figuras de extrema importância durante o desenvolvimento das crianças.

Quando se descobre que irá vivenciar uma nova fase, se tornando pai ou mãe de alguém, uma série de questionamentos pode surgir.

Como cuidar, auxiliar e se posicionar de forma presente na vida dos filhos pode se mostrar como uma questão bastante difícil para muitos pais.

Isso é natural, uma vez que se mostra enquanto uma experiência para a qual não existe uma fórmula única ou manual a ser seguido.

Da mesma forma que cada família é única, a criança também será e vem para preencher a vida das pessoas com suas características individuais.

É tarefa dos pais e/ou cuidadores aprender a cuidar dessa criança da melhor forma possível, promovendo a ela uma vida agradável e satisfatória, conforme possível.

A abordagem diante os cuidados necessários irá variar muito conforme cada criança, uma vez que enquanto únicas, irão ter necessidades diferentes.

Da mesma forma ocorre com os pais de crianças especiais, a busca por compreender formas de promover atenção e cuidados adequados.

Quando surge o questionamento quanto qual o papel dos pais na vida da criança especial, muita gente pode se colocar a opinar.

Assim, não é difícil encontrar diferentes pontos de vista quanto ao assunto, embora a questão não requeira tanto rodeio.

O ponto chave para este questionamento se dá por basear sua postura em aceitação e apoio para a criança, mediante tudo o que ocorre durante seu crescimento.

Neste sentido, diversos pontos podem se destacar, dividindo-se em tópicos de discussão que podem auxiliar a esses pais se sentirem mais seguros.

Ainda que a aceitar e apoiar sejam as questões principais, é interessante compreender como isso se desenvolve mediante áreas específicas.

Compreender o papel dos pais na vida da criança especial é buscar saber quanto a seu cotidiano e aprendizado; suas relações na família e, mais tarde, na vida escolar; e como os pais estão envoltos nessas questões.

Ademais, é importante considerar que para que esse papel ocorra de forma proveitosa, os pais também devem focar em si e no modo como lidam com a transformação em sua vida.

pais na vida da criança especial
pais na vida da criança especial

O cotidiano na vida dos pais de crianças especiais

Ser diferente não é ser pior ou melhor que os outros, assim não existem motivos para não investir em uma vida cotidiana proveitosa.

O cuidado diário de uma criança especial poderá ser visto como um desafio, trazendo questões diárias a se lidar.

Porém, é importante considerar que todo dia conta com desafios a serem superados, seja você pai de uma criança especial ou não.

Os desejos dos pais, referentes a proteção, carinho e amor, permanecem presentes, independente das características particulares de seu filho.

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Mais que olhar para as dificuldades da criança, o papel dos pais na vida da criança especial envolve compreender e destacar suas qualidades.

Isso será muito importante, considerando que, nas situações mais comuns da vida diária essa criança poderá enfrentar barreiras impostas pelas outras pessoas.

Neste sentido, faz parte do papel dos pais, auxiliá-la a compreender o que possui de positivo, trabalhando noções de autoestima.

Em conjunto a essa questão, é preciso trabalhar a ideia da participação desta criança em determinadas atividades em que outras crianças estarão presentes.

Ser especial não implica em ter que fazer atividades diferenciadas, pois assim como toda criança, seu filho provavelmente irá apreciar um passeio no parque ou no shopping, por exemplo.

Neste sentido, a vida cotidiana de pais de crianças especiais pode sim incluir mais dificuldades, mas também conta com muitas similares a de outras famílias.

Muitas das atividades que outros pais fazem também irão fazer parte do seu cotidiano, podendo contar com questões e dificuldades diferentes, o que irá caber a cada família, cada realidade, a forma de lidar com elas.

Lembre-se que, cada criança é única, assim como cada família.

As dificuldades e alegrias vivenciadas pelo outro provavelmente serão diferentes das suas, portanto, invista em olhar para a sua realidade e a trabalhar da melhor forma possível para proporcionar uma vida agradável a você e seu filho.

 


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O aprendizado diário

Conviver com uma criança especial é perceber a cada dia coisas incríveis sobre ela e o mundo a sua volta.

É também vivenciar dificuldades e, aos poucos, compreender como as enfrentar e se alegrar diante as conquistas obtidas.

O aprendizado de uma criança vai muito além de sua vida escolar, envolvendo também o que faz em sua vida cotidiana.

Cada atividade, relação e interação que se mostra em andamento, se apresenta enquanto uma forma de proporcionar aprendizado.

O papel dos pais na vida da criança especial envolve, portanto, também o cuidado mediante o que a criança faz em sua vida diária.

Não é uma tarefa fácil, se colocar à disposição de um outro alguém, visando proporcionar proteção, amor e uma série de outras questões para seu desenvolvimento.

Mas, ainda assim, é algo necessário e que visa proporcionar a essa criança uma vida com maior qualidade.

Sentimentos de insegurança ou incapacidade podem surgir nos pais, o que é normal diante algo que te surpreende, sem saber como irá lidar.

E, neste sentido, é preciso levar em consideração que o aprendizado diário também fará parte da vida dos pais.

Não só a criança aprende a como é estar no mundo, mas o papel dos pais na vida da criança especial envolve como é estar ali para ela.

Assim como qualquer outro aprendizado, não será imediato, mas sim constante, se aprimorando a cada dia e momento experienciado com a criança.

A vida escolar e o papel dos pais na vida da criança especial

Dentre as variadas questões que envolvem o desenvolvimento infantil, a participação escolar se mostra como uma das principais.

Não é incomum que, muitos pais, vejam o início escolar das crianças como algo importante, preocupando-se em como isso vai ocorrer para as crianças.

Assim, pode se tornar um fator preocupante, dado que envolve uma série de variáveis que saem do controle dos pais, tais como:

  • É um ambiente novo, o qual a criança não está habituada;
  • Representa contato constante com outras crianças;
  • Promove também contato com outros adultos;
  • Implica em um processo de aprendizagem que envolve conteúdos específicos a serem aprendidos;

Os pais das crianças que apresentam desenvolvimento típico se preocupam com estes fatores e muito mais aqueles que os filhos são especiais.

Assim, diante o papel dos pais na vida da criança especial, não é surpresa que a apoiar no ambiente escolar seja uma preocupação.

 O trabalho destes dois grupos, família e escola, é essencial para que o aprendizado ocorra de forma ética, tal qual o ensino regular de outras crianças.

Neste sentido, aos poucos as escolas trabalham nas medidas que podem ser aplicadas enquanto instituição, e se torna dever dos pais tomar ações como:

  • Apoiar a criança, demonstrando interesse por suas atividades e aprendizado;
  • Estimular comportamentos voltados à aprendizagem;
  • Oferecer suporte diante o ensino de habilidades sociais e diárias;
  • Se posicionar enquanto base emocional da criança, possibilitando sustentabilidade para vivenciar novas situações;

Quando ocorre a intenção de se realizar essas ações de forma constante, oferecendo à criança um ambiente seguro, se torna mais fácil sua adaptação escolar.

Ainda que a escola seja um ambiente importante para o desenvolvimento, até que se torne conhecido e a criança crie um vínculo com a professora e colegas, poder se posicionar enquanto um local de insegurança.

A família, pais; irmãos; cuidadores e quem convive constantemente com a criança, são indispensáveis para o desenvolvimento de confiança em outras relações.

São essas pessoas, este primeiro grupo, que irá passar a criança as primeiras noções de base emocional, além de comportamentos e aprendizados importantes para a sua vida diária.

o papel dos pais na vida da criança especial
o papel dos pais na vida da criança especial

O papel dos pais na vida da criança especial: A aceitação familiar

A família é o primeiro grupo ao qual fazemos parte após o nascimento e, como tal, se apresenta como de extrema importância se sentir pertencente a ele.

Essa é uma questão que se mostra ainda mais em destaque quando se fala quanto a aceitação da criança especial.

Não é incomum que os pais e outros membros da família criem uma expectativa da criança, imaginando diversos de seus traços futuros.

Com o nascimento do bebê, lidar com as diferenças entre o bebê real e o que foi imaginado pode acabar se colocando como um aspecto difícil a ser trabalhado.

Neste sentido, é preciso se atentar para não misturar o que sente diante a deficiência propriamente dita e a criança que chega a família.

Não é incomum que sentimentos negativos surjam em relação a deficiência e as dificuldades que ela poderá apresentar a criança e seus cuidadores.

Mas, é preciso compreender que a criança especial é mais do que a sua deficiência, ela é parte da família e uma criança, a qual deseja ser aceita como qualquer outra.

E, quando se discute a respeito desta questão, se torna claro diante o papel dos pais na vida da criança especial algo que cabe a qualquer outro pai, a busca por fazer a criança se sentir acolhida e amada e em seu ambiente familiar.

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A saúde mental dos pais e a vida da criança especial

Cuidar de uma criança especial não implica somente em ter determinados cuidados com ela, visando o seu bem-estar, mas buscar manter também a saúde dos pais.

Não é incomum que ocorram situações em que os pais se enquadrem em quadros de “estresse do cuidador” ou “luto pelo filho idealizado”.

O estresse do cuidador, implica nas dificuldades que esses pais enfrentam desde o momento da descoberta das condições clínicas do bebê.

Pode se mostrar complicado compreender questões voltadas ao diagnóstico, como encontrar um profissional para acompanhar o quadro e também as questões pós-parto, os cuidados a se ter com essa criança ao longo da vida.

O luto pelo filho idealizado, por sua vez, se volta para questões do que os pais imaginavam, assim como possível sentimento de culpa ou insegurança diante a realidade.

Problemas que ocorrem durante o parto e alterações genéticas parecem estar entre as principais razões que iniciam a presença destes sentimentos nos pais.

E estas, como qualquer outra questão mediante o cuidado da criança especial, é algo que deve ser considerado com atenção.

Ao longo do desenvolvimento da criança, muitas dificuldades podem surgir, as quais estarão relacionadas com diferentes questões.

E, ainda assim, não é incomum que o sentimento de culpa se mostre presente, por não conseguir providenciar todo o possível a criança.

Neste sentido, o papel dos pais na vida da criança especial envolve também compreender as suas próprias limitações.

Se permitir observar a si mesmo enquanto uma pessoa que comete erros e que está fazendo o melhor que pode é essencial para manter-se em estabilidade.

Para tanto, se mostra muito interessante que, não só a criança faça acompanhamento, mas os pais também, realizando sessões psicológicas.

Para desempenhar de forma proveitosa e adequada o papel dos pais na vida da criança especial, é importante trabalhar essas questões, visando não somente as questões da criança, mas uma família feliz.

Mais do que tentar trabalhar os sentimentos e dificuldades a todo custo, é preciso aceitar que cuidar de uma criança especial irá promover cuidado constante.

E isso irá trazer momentos de muito cansaço, assim como de sentimentos que irá considerar negativos, mas está tudo bem.

O importante não é tentar os negar, fingindo que tudo é perfeito e não existem problemas, mas encarar as dificuldades e, desta forma, procurar meios de lidar.

Reconhecer que possui dificuldade com a situação, não consegue compreender o diagnóstico com clareza ou como irá lidar, é o primeiro passo.

Se posicionando a aceitar suas fraquezas se torna mais fácil se colocar a buscar auxílio, tanto profissional quanto de amigos e familiares.

Ter o apoio de outras pessoas nesta fase, favorecendo a saúde emocional dos pais, é algo importante também para a criança.

O acompanhamento médico te permite conhecer a situação a nível técnico, compreendendo o que implica para a criança.

Atrelado ao acompanhamento psicológico, se torna possível lidar com suas emoções e se posicionar de forma mais eficaz na vida cotidiana.

Portanto, o papel dos pais na vida da criança especial é muito mais do que fornecer cuidados específicos, é oferecer um lar estável e acolhedor.

Para tanto, é essencial que os pais estejam em equilíbrio mental, o que torna possível que ofereçam o que possuem de melhor.

 

 

Referências:

https://criancaespecial.com.br/a-dificuldade-de-aceitacao-de-uma-crianca-especial-comeca-na-familia/

https://drauziovarella.uol.com.br/reportagens/pais-de-filhos-com-deficiencia-podem-desenvolver-depressao/

https://criancaespecial.com.br/23-coisas-que-os-pais-de-criancas-com-necessidades-especiais/

https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-participacao-dos-pais-no-processo-aprendizagem-aluno-com-deficiencia-mental.htm

https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/familia-x-escola-na-inclusao/56552

 

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infecções respiratórias na infância – O que é? https://certosaber.com/infeccoes-respiratorias-na-infancia-o-que-e/ https://certosaber.com/infeccoes-respiratorias-na-infancia-o-que-e/#respond Fri, 17 Apr 2020 23:58:59 +0000 https://certosaber.com/?p=8681 As infecções respiratórias na infância são um dos maiores motivos de preocupação nos pais e/ou cuidadores.

Não é incomum que este tipo de infecção acometa as crianças, causando uma série de problemáticas a ela relacionadas.

Este tipo de infecção é, na realidade, muito mais frequente entre as crianças, o que torna o cuidado ainda mais importante e necessário de ser feito com disciplina.

Assim, um fator extremamente importante é saber reconhecer este tipo de doença, os tipos de infecções, assim como a forma de evitá-las.

Saber mais a respeito das infecções possibilita maior preparo para lidar com elas quando os sintomas se mostram presentes na criança.

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Infecções respiratórias: O que são.

As infecções respiratórias são um tipo de infecção que acomete o sistema respiratório, se dividindo em dois grupos:

  • Infecção de vias superiores – tal como gripe, sinusite, etc.;
  • Infecção de vias inferiores – tal como pneumonia e doenças de fundo alérgico como bronquite.

Este tipo de infecção apresenta uma série de causas, entre as quais as principais se dão por:

  • Vírus;
  • Bactérias;

Embora estas sejam as principais causas, existem outros agentes infecciosos que também podem colaborar para o surgimento do quadro.

Dentre os principais sintomas, observa-se a divisão que denota a gravidade da infecção, a qual compreende a área afetada.

  • Sintomas simples – afetam as vias superiores, especialmente a área nasal.
  • Sintomas graves – afetam as vias inferiores, acometendo brônquios, bronquíolos e o pulmão.

Independente da gravidade ou da área respiratória que for afetada, observa-se que, por ser causada por vírus ou bactérias, é uma doença de fácil transmissão.

Assim, gotículas de saliva e, por vezes, a própria respiração torna-se uma fonte de transmissão para outras pessoas.

Embora este tipo de infecção também seja bastante comum nos adultos, observa-se que as crianças são uma parcela bastante afetada.

Assim, é importante compreender melhor sobre a forma específica sobre como ocorrem as infecções respiratórias na infância.

Infecções respiratórias na infância.

As crianças são comumente afetadas por este tipo de infecção, sendo importante compreender como ocorrem e os melhores meios de prevenção.

Ainda hoje, as infecções respiratórias na infância se constituem como uma das principais causas de morte nas crianças pequenas em classes mais pobres.

Isso ocorre, em grande parte das vezes, por conta da baixa acessibilidade a informações diante a prevenção, assim como formas de tratamento adequada.

Este tipo de infecção se divide em diversos tipos, sendo alguns destes bastante comuns durante a infância.

Dentre as infecções respiratórias na infância, as mais comuns se dão por:

  • Resfriado;.
  • Pneumonia;
  • Amigdalite;
  • Otite;
  • Sinusite;
  • Rinite;
  • Bronquite

O resfriado é, sem dúvidas, a mais comum de todas as infecções respiratórias na infância, sendo bastante comum também na vida adulta.

Esta infecção acomete as vias superiores, afetando principalmente a laringe.

Os sintomas relacionados a ela incluem:

  • Febre que varia constantemente;
  • Coriza;
  • Obstrução da área nasal;
  • Tosse;
  • Falta de apetite;
  • Possível alteração das fezes e vômitos.

A depender do sintoma apresentado, assim como a idade da criança, é importante dispensar maiores cuidados.

Uma criança que ainda está se alimentando através de amamentação, por exemplo, pode sofrer com a obstrução da área nasal, pois pode causar irritação e consequentemente maior dificuldade para se alimentar.

 


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A otite é, na realidade, uma infecção na área do ouvido, geralmente se apresenta enquanto uma consequência de um resfriado que não recebeu tratamento.

Uma vez que as vias respiratórias possuem ligação com os canais do ouvido, as bactérias podem acabar atingindo esta região, causando um problema secundário.

A criança diante um quadro de otite apresenta sintomas como:

  • Dor;
  • Febre;
  • Dificuldade para sugar e se alimentar;

Note que este quadro também se relaciona a outras situações além do resfriado, podendo ser causada por umidade inadequada do ar; alimentação feita sempre na posição vertical; limpeza inadequada dos ouvidos favorecendo o contágio de bactérias, entre outros.

A pneumonia, por sua vez, causa um aumento de secreção mucosas em uma região específica do pulmão, causando um quadro difícil de ser tratado e que requer bastante atenção.

Alguns dos sintomas são bastante similares ao do resfriado, podendo inclusive haver confusão entre os quadros em seu início.

Porém diante uma situação de pneumonia, os sintomas se apresentam em maior gravidade, representando, portanto, maior necessidade de cuidados com a criança.

Entre os principais sintomas se destacam:

  • Tosse;
  • Alta frequência cardíaca;
  • Febre intensa ou hipotermia, o que é uma indicação de infecção;
  • Respiração rápida;
  • Dificuldade para engolir, o que inclui tanto alimentos sólidos quanto os líquidos;
  • Gemidos, como se houvesse muito cansaço;
  • Períodos de apneia, entre outros;

O tratamento da pneumonia deve ser bastante cuidadoso, evitando complicações, as quais muitas das vezes implicam em internação da criança para abordagem adequada do quadro.

A amigdalite também se define enquanto uma das infecções respiratórias na infância, sendo muito frequente nas crianças entre os três e os seis anos de idade.

Os sintomas, assim como os quadros anteriores, são bastante similares, e, portanto, uma avaliação médica é interessante para que se possa ser feito um tratamento efetivo.

Um quadro grave de amigdalite causa muita dificuldade na ingestão de alimentos, por conta da famosa “dor de garganta” que resulta, o que pode consequenciar em problemas de nutrição na criança.

Além da inflamação da amígdala, o que é o motivo da dor sentida, causa outros sintomas, os quais se apresentam como:

  • Febre;
  • Agitação;
  • Mau hálito;
  • Dor na região da garganta, causada pela inflamação da amígdala, podendo apresentar pus;
  • Tosse em alguns casos;
  • Dificuldade para engolir;
  • Mal-estar;
  • Inchaço na região da amígdala, apresentando algo semelhante a um caroço palpável que some diante a recuperação do quadro.

Ademais, entre as infecções respiratórias na infância, a sinusite e a rinite também se mostram bastante comuns.

Estas infecções são comumente confundidas entre as pessoas, embora cada uma possua suas características, tanto diante os sintomas quanto a forma infecciosa.

A sinusite é um quadro que causa a obstrução das vias que existentes no rosto, fechando as áreas nasais e causando forte secreção, consequentemente, dificuldade para respirar.

Ela se configura ainda enquanto um tipo de alergia respiratória, a qual acaba por resultar em infecção bacteriana.

Entre seus principais sintomas, observa-se a presença de:

  • Resfriados constantes;
  • Febre;
  • Tosse noturna;
  • Secreção nasal constante;

Este tipo de quadro apresenta forte evolução quando a criança está inserida em ambientes que favorecem o surgimento dos sintomas, como locais onde a umidade do ar é baixa ou em ambientes muito úmidos, mas com a presença constante de fumantes.

Nos quadros mais graves pode causar dores intensas na cabeça e região do rosto, por onde passam as vias que ficam obstruídas.

A rinite, por sua vez, se diferencia da sinusite na medida em que não causa dor, mas pode resultar em bastante incômodo para a criança, por conta dos sintomas constantes.

Observa-se que comumente apresenta questões como:

  • Espirros constantes;
  • Coriza;
  • Obstrução nasal;
  • “Olheiras” e lacrimação intensa por conta dos espirros frequentes;

Para além destes quadros, as infecções respiratórias na infância começam a apresentar os quadros de maior gravidade, considerando a possibilidade de se mostrar crônica.

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Entre estas estão a bronquite e a asma, infecções conhecidas e preocupantes para quem cuida de uma criança.

A bronquite se define enquanto uma infecção que inflama brônquios pulmonares, a qual afeta muito as crianças pequenas, sendo ainda um fator que facilita o surgimento de outros quadros, tais como resfriados.

Pode se dividir em diversos tipos, causando variação nos sintomas e intensidade em que se apresentam, e podendo se tornar crônica quando não é tratada adequadamente.

Entretanto, note que em todos os casos é uma infecção que causa tosse constante e, consequentemente, afeta a capacidade respiratória, podendo causar falta de ar e cansaço geral na criança.

A asma, por sua vez, é uma das infecções respiratórias na infância muito frequente, apresentando os primeiros sintomas geralmente até os três anos da criança.

Tal como a bronquite, um dos sintomas mais comuns da asma é a tosse, se apresentando em fortes acessos, podendo dificultar bastante para que a criança respire.

É por essa razão que, muitas vezes, o uso de aparatos como bombinhas respiratórias se tornam necessários para auxiliar a respiração efetiva.

Com a realização do tratamento adequado, seguindo instruções profissionais, a asma pode ser mantida sob controle.

São utilizados medicamentos adequados ao quadro da criança, possibilitando que as funções respiratórias retornem ao normal com o tempo.

Muitos casos apresentam melhora até a fase da puberdade, podendo chegar a desaparecer, porém é preciso tomar cuidado, investindo no tratamento.

Ainda que seja uma doença muito comum na infância, ela tende a se tornar mais complexa conforme a idade aumenta, se agravando já na faixa adulta.

Dentre as infecções respiratórias na infância é uma das que mais requer cuidados atentos, principalmente quando ocorrem as crise.

Isso, pois além da intervenção medicamentosa, o controle da crise também se relaciona a manutenção da calma na criança, sendo indispensável um adulto de apoio, que se mantenha tranquilo e transmita isso a quem está vivenciando a crise.

Assim, é uma infecção que precisa englobar tanto a saúde física quanto emocional para evitar crises preocupantes.

 

O clima e o agravamento das infecções respiratórias na infância.

As infecções respiratórias na infância se definem enquanto algo a se dar atenção integral durante o ano, estando sempre em postura atenta a evitá-las.

Entretanto, isso se torna ainda mais importante durante os períodos mais frios do ano, nas estações do outono e principalmente no inverno.

Muitas destas infecções discutidas são causadas por bactérias, sendo transmitidas até mesmo por gotículas de saliva e, portanto, através da fala e respiração das pessoas.

Nas temporadas de frio as pessoas tendem a permanecer em situações de agrupamento, ficando fechadas em casa, no carro, no ônibus e em todos lugares.

Ainda que isso favoreça a se permanecer protegido do frio, não protege das infecções, mas sim facilita que elas sejam transmitidas entre os sujeitos.

Assim, é indispensável que se mantenha o ambiente com a possibilidade circular o ar.

Se agasalhe e forneça roupas adequadas a criança, evitando que exista a necessidade de manter o ambiente fechado, favorecendo as bactérias e a possibilidade de infecções respiratórias.

Como realizar a prevenção.

Por mais que a cada ano a medicina siga avançando, encontrando novas formas de tratamento efetivas para as doenças respiratórias, o melhor a ser feito é a prevenção.

Especialmente no cuidado das crianças, o cuidado deve ser constante, evitando que sejam acometidas por quaisquer infecções.

Perceba que, de modo geral, não é difícil evitar as infecções respiratórias na infância, bastando tomar cuidados simples.

Neste sentido, procure adotar medidas como:

  • Evite expor a criança a aglomerações;
  • Evite o contato da criança com pessoas doentes;
  • Pratique hábitos de higiene, não somente com a criança, mas mantendo mãos limpas, fazendo uso de álcool gel, antes de interagir;
  • Mantenha a criança em ambientes arejados;
  • Em nenhuma hipótese deixe de vacinar;
  • Mantenha a hidratação de forma adequada;
  • Aleitamento materno e alimentação adequada também se mostram essenciais.

Ademais, é sempre importante considerar que estes cuidados são ainda mais essenciais quando a criança ainda é bebê, especialmente nos primeiros meses.

Neste caso, além dos métodos já citados, é importante considerar questões como:

  • Favorecer a umidificação do ambiente, o fazendo através do uso de umidificadores ou mesmo um balde com água no ambiente;
  • Limpeza das vias aéreas com uso de soro fisiológico, o que deve ser feito com o auxílio de um profissional da saúde, principalmente em bebês muito pequenos.

Considerando estas informações, é possível notar que as medidas para prevenir as infecções respiratórias na infância é algo bastante simples.

São atitudes que podem ser exploradas durante a vida diária, sem requisitar grande esforço, bastando as trabalhar para que se tornem hábitos saudáveis.

No caso de a criança ser acometida por uma infecção estes cuidados se estendem, se acoplando aos necessários para cada o cuidado de cada quadro em específico.

Porém, é importante considerar que através dos cuidados preventivos adequados, se torna muito mais simples manter a criança livre de quaisquer infecções respiratórias na infância.

Se esforçar para tornar estas questões hábitos diários é favorecer uma saúde adequada à criança, permitindo uma infância mais proveitosa e um crescimento satisfatório e saudável.

 

Referências:

http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/infrespi.htm

https://www.pastoraldacrianca.org.br/campanha-antibiotico/infeccoes-respiratorias-nas-criancas

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Noticias covid – Coronavírus: quais os riscos para crianças e seus cuidadores? https://certosaber.com/noticias-covid-coronavirus-quais-os-riscos-para-criancas-e-seus-cuidadores/ https://certosaber.com/noticias-covid-coronavirus-quais-os-riscos-para-criancas-e-seus-cuidadores/#respond Wed, 04 Mar 2020 17:57:36 +0000 https://certosaber.com/?p=8763 O mais recente descoberto coronavírus (covid-19) vem sendo tema constante de discussão nos últimos meses. O vírus tem causado preocupação a nível mundial e, atualmente, nacionalmente, sendo algo recorrente na mídia.

Ainda não se sabe muito sobre as peculiaridades do novo vírus, porém é importante procurar informações em locais confiáveis, já que por sua popularidade o vírus vem sendo alvo de muitas informações falsas.

Dentre o grupo de risco desse novo vírus, encontram-se idosos, que são uma população imunossuprimida, ou seja, pessoas que possuem a eficiência do sistema imunológico reduzido comparado a outras faixas etárias.

Apesar de não estarem incluídas no grupo de risco, já houveram confirmações de mortes de crianças e não é possível afirmar, de forma universal, que a doença é leve para todas as crianças.

Por se apresentar esse risco atual, é importante que pais e cuidadores se informem sobre o novo vírus para melhor prevenção.

(Noticias covid) Coronavírus: o que é?

O coronavírus (Noticias covid) são um vírus que ocorrem em alguns animais, podendo estar presentes também no ser humano, e causar infecções respiratórias.

Essas infecções podem variar de infecções brandas, como um resfriado, até doenças respiratórias mais graves, como ocorreram nos casos da MERS-CoV (Middle East Respiratory Syndrome) e da SARS-CoV (Severe Acute Respiratory Syndrome).

Muitas pessoas no mundo podem ser contaminadas ao longo de suas vidas pelos vírus mais comuns pertencentes a esta família.

As crianças pequenas apresentam maior tendência a serem contaminadas com o tipo de vírus considerado mais comum.

Existem alguns que são responsáveis pela infecção de humanos, esses vírus são chamados de alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus (Noticias covid) OC43, HKU1.

O novo vírus (covid-19), que teve os primeiros casos ocorridos na China, foi uma nova descoberta de um coronavírus (Noticias covid) cuja identificação em humanos ainda não havia sido descoberta.

A evolução do atual vírus foi classificada como tendo um risco muito alto para a China e seu risco regional e global foi classificado como sendo alto.

Todos são suscetíveis à contaminação pelo covid-19, porém algumas pessoas se encontram no chamado “grupo de risco” que deve se atentar e se prevenir com relação ao vírus.

O grupo de risco é composto por indivíduos tal como as idosos e pessoas que já possuem problemas respiratórios, indicando necessidade especial de atenção diante os cuidados preventivos.

Apesar das crianças não se encontrarem no grupo de risco, ainda podem ser portadoras do vírus e contaminar seus avós e pais.

Além disso, é importante se atentar para o fato de que não é possível afirmar com certeza de que a doença se manifesta de forma leve em todas as crianças e de que já houveram mortes de crianças confirmadas.

Coronavírus
Coronavírus

Coronavírus: quais são seus sintomas e sinais?

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o quadro clínico da doença, pela qual covid-19 é responsável, ainda não possui uma descrição completa.

Seu espectro infeccioso é amplo e pode haver variações dentre um resfriado considerado simples até uma pneumonia grave. Sendo seus sintomas e sinais principalmente respiratórios.

Essas características apresentadas não são específicas do novo vírus e são similares aos sintomas causados por outros vírus que afetam as vias respiratórias.

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Sinais que podem ser apresentados pela pessoa que apresenta suspeita de covid-19 podem ser febre, tosse e problemas para respirar.

Padrões de letalidade, transmissibilidade, disseminação entre pessoas, infectividade, entre outros, também não estão bem estabelecidos.

Até agora considera-se que os sintomas podem aparecer entre dois e 14 dias, porém as informações ainda são insuficientes sobre o período de transmissibilidade do vírus.

Como dito anteriormente, os sintomas característicos do covid-19 se manifestam principalmente como sintomas respiratórios, podendo se assemelhar a uma gripe.

Há a possibilidade do vírus causar, também, infecção nas vias aéreas inferiores, que seria o caso das pneumonias.

O Ministério da Saúde aponta que ainda são necessários serem feitos um maior número de estudos e pesquisas para a melhor caracterização dos sintomas causados pelo coronavírus (Noticias covid)recentemente descoberto. Porém, dentre os principais sintomas conhecidos estão:

 

  • Febre
  • Tosse
  • Dificuldade para respirar

 

Diante a presença destes sintomas ou diante o contato ou proximidade com um sujeito possível transmissor, indica-se muita cautela diante a busca por assistência médica.

Em casos não urgentes é recomendado que se evite prontos-socorros para que o risco de contaminação seja reduzido.

É importante procurar auxílio médico o quanto antes, para que não haja a possibilidade de ser desenvolvido um quadro mais grave.

Como acontece a transmissão do covid-19?

Apesar dos estudos com relação ao novo coronavírus (Noticias covid)ainda estarem em andamento, o Ministério da Saúde afirma que já está ocorrendo a transmissão entre pessoas.

Essa disseminação basicamente consiste em contaminação gerada por gotículas provenientes da respiração ou por toque, sendo apresentado risco para pessoas que tenham tido contato próximo, considerado como cerca de 1 metro da pessoa, com alguém contaminado.

A prevenção da doença se faz importante tanto para as crianças, como para os pais, sendo necessário que haja o cuidado com aqueles que estão no grupo de risco como idosos, gestantes e pessoas com problemas respiratórios, já que a contaminação dos pais e das crianças pode expor os parentes ao risco de contaminação também.

Ainda não se sabem com qual facilidade o covid-19 é transmitido, porém as transmissões dos coronavírus (Noticias covid) em geral costumam ocorrer através do ar ou pelo contato com secreção contaminada.

Dentre essas secreções que podem apresentar algum risco de contaminação se encontram:

 

Gotículas de saliva ou outros tipos de secreções expelidas através de espirros ou tosse

 

Essas gotículas e secreções podem contaminar a pessoa que teve contato com elas através de algum tipo de contato próximo com a pessoa que está doente ou até mesmo tocando em superfícies contaminadas.

Caso as mãos não tenham passado por higienização e toquem a boca, olhos e nariz, podem causar a infecção da pessoa.

Quando espirros e tosses desprotegidos ocorrem em algum ambiente, essas gotículas e secreções podem contaminar o ambiente por algum tempo, por isso se faz de grande importância cobrir o nariz e boca, quando for espirrar ou tossir, com um papel higiênico.

 


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Contato físico próximo como toques e apertos de mão.

 

As chances de contaminação podem aumentar diante o contato com secreções e gotículas salivares, pois estas podem ser transmitidas através de contato físico ou mesmo a interação próxima com uma pessoa que esteja doente.

No caso, recomenda-se evitar o contato feito com certa proximidade com pessoas que apresentarem os sintomas, essa prevenção não se limita ao covid-19, mas vale para qualquer doença viral.

Contatos com superfícies ou objetos contaminados seguido do ato de levar as mãos aos olhos, nariz ou boca.

 

As secreções e as gotículas salivares podem contaminar superfícies e o vírus pode se manter nelas por algum tempo.

É importante se atentar a ações que facilitam a contaminação, tal como o toque de superfícies e em seguida levar a mão, não higienizada, aos olhos, nariz ou moca, favorecendo o encontro do vírus em região de mucosa.

Limpar as superfícies com frequência e higienizar as mãos com água e sabão, ou desinfetantes próprios para a higienização das mãos que tenha o álcool como base, caso não tenha como utilizar água, é uma forma muito eficaz de se prevenir.

No caso de se estar doente e querer evitar a contaminação de outros, evitar tocar em objetos caso tenha usado as mãos para cobrir a boca ao tossir.

Usar um lenço de papel para proteger a boca e o nariz quando for tossir ou espirrar e logo após utilizá-lo fazer o devido descarte é uma forma de impedir o contágio de outras pessoas.

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Há tratamento para o novo coronavírus?

Ainda não há um medicamento desenvolvido especificamente para o tratamento da Doença Respiratória Aguda causada pelo covid-19, nem para o tratamento de quaisquer tipos de doenças causadas por outros coronavírus humanos (Noticias covid).

O Ministério indica que seja realizado repouso e, também, consumir uma quantidade elevada de água.

Além dessas indicações também são apontadas como medidas para o alívio de sintomas, dependendo do caso:

 

  • O uso de medicamentos para dor e febre.
  • Fazer uso de banhos quentes ou colocar umidificadores de ar no ambiente são ações que podem auxiliar no alívio das dores como a de garganta e a tosse causada pela condição.

 

Se faz fundamental a procura de auxílio médico em caso de aparecimento dos primeiros sintomas para que seja possível realizar a confirmação do diagnóstico e também dar início ao tratamento.

Como o vírus é diagnosticado?

Para diagnosticar o vírus é realizado através da coleta de secreções, considerados materiais respiratórios, da nasofaringe.

Quando há suspeita de coronavírus (Noticias covid), é necessário que sejam colhidas algumas amostras dessa secreção.

A realização desta coleta pode ser feita até o sétimo dia desde que se deram início aos sintomas, porém é preferível que sejam coletadas até o terceiro dia.

Caso as crianças ou familiares tenham estado próximos de alguém que retornou de locais onde a infecção está alto e comecem a apresentar sintomas, é importante que se procure assistência médica.

 

Como se prevenir do covid-19?

Existem alguns cuidados considerados básicos para se prevenir o risco, de forma geral, da contração ou transmissão de infecções respiratórias, não se limitando apenas à provocada pelo coronavírus (Noticias covid).

Dentre essas medidas, orientadas pelo Ministério da Saúde, se encontram:

 

Higienização das mãos

 

A higienização constante das mãos se faz uma poderosa forma de prevenção contra infecções.

É aconselhado que se lave frequentemente as mãos com água e sabão, sendo recomendado passar no mínimo 20 segundos lavando-as.

Essas lavagens devem respeitar os 5 momentos de higienização das mãos e em caso de não ter possibilidade de usar água e sabão, pode-se utilizar uma substância para as mãos que tenha como base o álcool e seja desinfetante.

Instruir as crianças a lavarem as mãos corretamente após brincarem e estarem em locais públicos antes de tocarem no rosto e se alimentarem é de extrema importância.

Os pais, além de se prevenirem fazendo a higienização constante das mãos, podem servir de exemplo para os filhos.

 

Evitar tocar no nariz, boca e olhos com as mãos sem terem sido higienizadas

No rosto estão áreas de mucosas que podem sofrer contaminação de qualquer vírus que está na mão, após o contato com uma possível superfície contaminada por secreções e/ou gotículas salivares.

 

Quando for tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz

 

É importante ensinar as crianças, assim como os pais darem o exemplo, de cobrirem a boca, quando forem tossir, e o nariz, quando forem espirrar, com um papel higiênico, descartando-o no lixo logo em seguida.

Essa medida promove a prevenção da transmissão de vírus para outras pessoas.

 

Evitar contato com proximidade com pessoas que estejam doentes

 

O contato próximo possibilita a contaminação pelas gotículas salivares ou secreções, sendo uma forma de prevenção manter uma certa distância de pessoas que estejam apresentando sinais de estarem doentes.

O contato próximo é compreendido por pessoas que cuidaram de outras que apresentam o caso, assim como pais que cuidam dos filhos, aumentando a chance de contaminação.

Ademais, manter contato com alguém que está ou pode estar doente também implica em proximidade, a qual favorece a contaminação.

Permanecer no mesmo local que a pessoa doente está, caso não seja um local aberto e arejado, pode facilitar a infecção também.

Deixar ambientes arejados e trocar o ar de tempos em tempos, principalmente em locais onde a criança fique de repouso, caso doente, ou passe muito tempo, é importante para reduzir qualquer risco de contaminação por gripe ou outros vírus.

Evitar sair de casa caso estiver doente

 

Manter as crianças em casa no caso de estarem doentes, além de promover o repouso correto para elas e auxiliar em sua melhora, também evita a contaminação de outras crianças que convivem com ela.

 

Objetos e superfícies devem ser limpos e desinfetados com frequência

 

As secreções expelidas pelas pessoas doentes podem contaminar as superfícies por um tempo considerável e caso haja o contato com elas e logo depois tocar a boca, olhos e nariz, pode ter chance de contaminação da criança.

É importante higienizar superfícies e brinquedos com frequência, combinando essa higienização com o hábito de higienizar as mãos, conjuntamente.

 

Ainda se sabe pouco sobre o novo vírus, porém estudos e pesquisas estão sendo realizados para que se possa entender com maior profundidade o covid-19.

Assim, é indispensável se manter atento às fontes em que se obtém informações a respeito, buscando lugares seguros e que transmitem algo real quanto ao vírus, suas formas de prevenção, tratamento e também formas corretas de buscar auxílio médico.

Também se faz de grande importância se atentar, para o bem-estar da família, às informações que recebe, já que muitas informações falsas estão sendo disseminadas nas redes sociais, por isso se faz fundamental procurar elas em fontes seguras.

Caso haja contato com possíveis pessoas contaminadas por parte de algum familiar ou da criança, procurar se informar para receber auxílio médico, assim como permanecer calmo é a melhor coisa para se fazer.

Ter cautela e realizar todas as indicações de prevenção passadas pelo Ministério é uma forma preventiva de contaminação tanto para os pais, a criança e para as pessoas que estarão no local.

Como dito anteriormente, não é possível ter certeza se a doença vai se desenvolver de forma leve em todas as crianças, por isso, é importante que haja a procura de auxílio médico em caso de suspeita, prevenindo a evolução da doença para quadros mais graves.

Mais informações podem ser encontradas no site do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS) (Noticias covid).

(Noticias covid) – Referências:

https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/coronavirus

https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/fevereiro/21/PLANO-ESP-200220.pdf

https://www.selecoes.com.br/saude/coronavirus-faco-parte-do-grupo-de-risco/

https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2020/02/saiba-como-se-prevenir-contra-o-coronavirus-e-o-que-fazer-em-caso-de-suspeita.shtml

http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-de-transmissao-respiratoria/coronavirus.html

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Dengue em crianças – Tudo o que precisa saber https://certosaber.com/dengue-em-criancas-tudo-o-que-precisa-saber/ https://certosaber.com/dengue-em-criancas-tudo-o-que-precisa-saber/#respond Fri, 31 Jan 2020 17:57:14 +0000 https://certosaber.com/?p=8655 A dengue é uma doença viral, podendo acometer sujeitos de todas as idades, sendo a transmissão feita através da picada do mosquito Aedes Aegypti.

Esta doença apresenta-se em dois tipos: a dengue clássica, tendo 4 subdivisões, e a hemorrágica.

A manifestação ocorre entre 3 a 15 dias após a pessoa ser picada, apresentando uma variedade de sintomas a depender do tipo do quadro.

Além da variação quanto ao tipo, observa-se que os sintomas nas crianças costumam ser bastante confundidos com doenças mais simples, como gripes.

Esta se configura como um dos motivos pelos quais a dengue em crianças se apresenta enquanto um tema importante a ser compreendido, visando prevenção adequada, diagnóstico rápido e tratamento eficiente.

 

Dengue em crianças

A dengue é uma doença difícil de ser identificada quando ocorre em crianças, especialmente nas menores de dois anos.

Por conta de os sintomas serem muito similares a doenças como a gripe pode haver um comportamento despreocupado diante o tratamento.

É importante também considerar que as crianças podem ter dificuldade em falar o que estão sentindo e a intensidade.

Especialmente os bebês ou as crianças que ainda estão em fase de aprendizado da fala podem encontrar nessa situação um grande desafio.

Torna-se ainda mais complexo compreender o que está acontecendo com a criança de forma adequada.

Ainda assim, atentar-se aos sintomas é essencial, na medida em que a doença pode apresentar diferenças de sua presença em adultos.

Questões como gravidade e letalidade tendem a ser bem mais fortes quando associadas as crianças, pois a doença pode resultar em quedas bruscas de pressão e, em casos mais graves, em hemorragia.

Considerando isso, é importante considerar as diferenças entre a forma como os sintomas surgem e como eles se diferenciam de outras doenças.

Enquanto gripes e resfriados geralmente apresentam tosse e coriza, por exemplo, em quadros de dengue estes sintomas não estão presentes, embora outros como febre alta e letargia estejam.

No caso dos bebês, é indispensável também observar outros aspectos como a alimentação.

Bebês afetados pela dengue tendem a recusar os momentos de amamentação, diminuindo bastante o número de refeições diárias.

Além disso, não é incomum que apresentem também lesões cutâneas, as quais se apresentam enquanto possível sinal da doença.

O comportamento é outro ponto afetado por esta situação, o que faz com que o bebê ou criança apresente uma postura mais irritada, chorando com maior frequência.

Principais sintomas da dengue em crianças

Os sintomas que envolvem a dengue em crianças contemplam, em sua maioria, os mesmos que os de adultos.

Assim, uma criança que está com dengue irá apresentar sintomas como:

  • Febre aguda – até 7 dias;
  • Dor de cabeça;
  • Dor no fundo dos olhos;
  • Dor nos músculos e articulações;
  • Manchas vermelhas na pele;
  • Fraqueza;
  • Sonolência;
  • Recusa a alimentar-se e a líquidos;
  • Vômito;
  • Diarreia;
  • Sangramentos no nariz ou gengivas.

Muitos destes sintomas são de difícil percepção, especialmente quando a criança é menor de 2 anos e não consegui transmitir aos pais e/ou cuidadores sobre o que está sentindo.

Nestes casos, sintomas como a irritação e choro intenso devem ser considerados como indicadores de dengue em crianças, especialmente quando aliados a um dos demais descritos.

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Ademais, é importante ainda estar atento aos sintomas que abarcam um quadro mais severo de dengue, e se configuram enquanto uma situação de extrema urgência a buscar por auxilio de profissionais da saúde.

Estes sintomas geralmente surgem diante a evolução do quadro, sendo um possível resultado de ignorar os sintomas anteriores, considerando-os como simples sinais de um gripe comum.

Assim, atente-se a aspectos como:

  • Delírio;
  • Irritabilidade;
  • Sonolência excessiva;
  • Perda de memória;
  • Inchaço na região abdominal;
  • Dor abdominal.

A presença destes sintomas indica que a dengue já está em um quadro mais avançado e, por conta disso, os sinais são mais fortes.

Diante disso é importante ter ciência que, em geral, a dengue em crianças geralmente apresenta uma evolução mais rápida e, portanto, a reação rápida diante os sinais é essencial para a recuperação eficiente.

Como ocorre a evolução do quadro

A evolução dos quadros de dengue em crianças é algo muito importante a ser considerado, sendo um dos principais focos de atenção dos pais.

Essa questão é bastante difícil de ser avaliada, pois se apresenta diferente da forma observada em adultos.

Pessoas adultas passam pela evolução, representando a piora do quadro, através de fases que tendem a ser bastante específicas e deixam claro o desenvolvimento da doença.

Por outro lado, quando a dengue em crianças se manifesta isso não ocorre e os sintomas podem aparecer de forma desorganizada.

É possível, inclusive, que em algum ponto a criança apresente sinais de melhora, havendo diminuição dos sintomas.

Embora isso pareça positivo, é importante estar atento a possibilidade de falta melhora, o que possibilita o retorno dos sintomas com mais força.

Por isso, é extremamente importante que os pais e/ou cuidadores estejam sempre atentos ao comportamento da criança.

Quaisquer mudanças comportamentais ou sinais que possam ser considerados como dengue, devem ser considerar enquanto um sinal de alerta, devendo consultar um profissional da saúde.

Diante um diagnóstico preciso e eficaz torna-se possível iniciar o tratamento ainda no início do quadro, fortalecendo as chances de eficácia.

Quando isso ocorre e a doença é tratada logo aos primeiros sinais, torna-se mais fácil lidar com os sintomas, e evita-se que o quadro possa atingir estágios mais graves.

  


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O tratamento da dengue em crianças

Ainda que a dengue seja uma doença que apresenta sintomas difíceis de serem vivenciados pela criança, o tratamento costuma ser bastante simples, especialmente quando iniciado com rapidez.

A abordagem contra a doença se inicia antes mesmo do diagnóstico laboratorial.

Os sintomas que a criança apresenta, relacionados a dengue, já se manifestam enquanto motivo para iniciar o tratamento, o qual pode ser feito em casa nos casos mais leves.

Dentre as principais abordagens diante a dengue em crianças, observa-se o uso de aspectos como:

  • Ingestão de líquidos;
  • Soro intravenoso;
  • Medicamentos – visando controlar sintomas como dor, vômitos e febre.

Quando o quadro é descoberto logo ao início, e a dengue em crianças está em sua fase mais leve, a criança geralmente pode ser tratada em casa.

Nestes casos, faz-se uso de constante ingestão de líquidos, visando manter a criança sempre hidratada, aliando com repouso por no mínimo duas semanas.

As crianças que se encontram um pouco mais debilitadas por conta do quadro recebem o soro intravenoso, visando uma ação mais rápida.

Ir proceder o tratamento em casa ou permanecer no hospital, recebendo o soro com maior constância, vai depender muito do estágio em que a dengue se encontra e o quanto afetou a criança.

Ademais, independente da fase da doença, a inserção de medicamentos pode ser realizada, pois se visa o auxilio de alguns sintomas.

Embora essa abordagem não seja voltada a cura, ela representa uma ação paliativa, retirando a dor causada pelo quadro de dengue em crianças.

Isso permite que a criança possa se recuperar de forma mais eficiente.

Estas três abordagens são as principais diante quadros de crianças com dengue, entretanto existe a possibilidade de internação em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) a depender do quadro.

Crianças que apresentam uma evolução grave da doença são postas sob vigilância e, portanto, ficam internadas a fim de possibilitar uma melhora adequada.

Ainda que isso seja possível, é bastante difícil, sendo a maioria dos casos diagnóstico com rapidez ainda no início dos estágios.

Independente da gravidade do quadro, a dengue é uma doença que tende a afetar a criança por no mínimo 10 dias.

Neste período, realizando o tratamento de forma adequada, os sintomas se retraem até sumirem por completo.

Após este período, a observação e abordagem de hidratação e repouso prosseguem, dado que a recuperação completa pode levar até 1 mês.

 

 

 

Como prevenir a criança.

Ainda que a ação rápida contra os sintomas seja importante, mais ainda é prevenir a criança de ser acometida pela dengue.

Uma das principais ações é o combate eficaz ao mosquito Aedes Aegypti, o transmissor da doença.

Para tanto, é essencial evitar água parada em quaisquer recipientes, uma vez que este se torna o criadouro do mosquito e perigo em potencial, tanto para a criança quanto para os pais.

Não há porque se basear na defesa incorreta de que, pouco adianta preocupar-se, se o vizinho não faz o mesmo.

É importante que cada um faça sua parte, mantendo a área de sua residência limpa e tomando outras medidas visando a evitação da proliferação do mosquito, da doença, e visando a saúde de todos.

Pequenas ações podem auxiliar a prevenir a dengue em crianças, então adote posturas como:

  • Proteger as janelas com telas e o berço com mosqueteiros;
  • Utilizar mosqueteiros também em outros ambientes onde o bebê costuma estar;
  • Passar repelente na criança, especialmente diante áreas com incidência do mosquito transmissor;
  • Aplicar repelentes difusores no quarto, fazendo-o quando o bebê ou criança não estão presentes no ambiente.
  • Preferir vestir a criança com roupas brancas ou claras;

É importante que diversos meios de prevenção sejam aderidos pelos pais, evitando passar pela complicação de um quadro de dengue.

Ademais, é importante também considerar que nem todos estes métodos podem ser utilizados por todas as crianças.

As telas e mosqueteiros são uma das formas de prevenção mais neutras, pois podem ser utilizadas em quaisquer situações ou pessoas.

É uma forma efetiva, inclusive para os adultos, evitando a entrada do mosquito em sua residência.

Os difusores de repelente, são hoje bastante comuns, havendo inclusive opções elétricas que prometem a proteção sem deixar cheiro ou quaisquer resíduos.

Independente disso, é importante considerar que se está lidando com a proteção de uma criança, a qual pode apresentar alergia dos componentes.

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Assim, quando este método é aplicado é importante considerar seu uso sem a presença do bebê ou criança.

Prefira, por exemplo, coloca-lo algumas horas antes de a criança ir fazer uso do ambiente, mantendo-o protegido, e evitando que ela fique em contato direto com sua aplicação.

As roupas brancas são recomendadas, pois têm se percebido a utilização de roupas bastante coloridas como um fator atrativo para os insetos, dentre eles o Aedes Aegypti.

Por fim, os repelentes corporais, sejam em creme ou spray, representaram por um grande período uma discussão quanto se poderiam ou não serem utilizados por crianças.

Atualmente, compreende-se que sim, podem e devem ser aplicados, mas é importante considerar ainda que existem ressalvas quanto ao seu uso.

Proteção: crianças podem usar repelente?

O uso de repelentes corporais nas crianças é algo a ser considerado com bastante seriedade pelos pais.

Não é toda criança que pode utiliza-lo, especialmente por conta da idade, e não é todo tipo de repelente que possui efeito para evitar o mosquito transmissor da dengue.

Conforme postula a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), assim como a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), os repelentes não devem ser aplicados em crianças menores de dois anos.

Antes desta idade é recomendado que os pais utilizem de proteção como as telas, mosquiteiros e roupas protetoras.

Em poucos casos, especialmente em localidades onde há epidemias de dengue, o uso pode vir a ser liberado pelo médico pediatra, porém só após os seis meses completos.

Nestes casos, o produto é aplicado com extremo cuidado, evitando áreas como o rosto, machucados ou mãos, já que a criança pode acabar levando-a a boca.

Ademais, é também extremamente importante estar atento ao tipo de repelente que se aplica as crianças.

Nos casos onde o pediatra permite o uso deste fator antes dos dois anos é essencial fazer aplicação única de produtos que contenham a substância IR 3535, na concentração em 30%

Esta é a única permita pela Anvisa para crianças nesta faixa etária e, portanto, é importante respeitar esta questão.

As crianças maiores de dois anos precisam fazer uso de produtos que contenham Icaridina ou DEET, os quais oferecem tempo de proteção variado, sendo até 10 horas para o primeiro e 4 horas para o segundo, ambos eficazes em seu propósito.

A reaplicação é feita no máximo três vezes ao dia, o que deve também ser considerado diante a realidade e necessidade de cada criança e família.

Assim, observa-se que, os repelentes podem ser utilizados com ressalvas, mas existem outros métodos para evitar um quadro de dengue.

Para além disto, é essencial estar sempre atento aos sintomas apresentados pela criança, buscando auxilio profissional tão logo que os perceba.

 

 

Referências

https://bebe.abril.com.br/saude/dengue-o-que-voce-precisa-saber-sobre-a-doenca-em-criancas/

https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/dengue-alerta-para-cuidados-com-as-criancas/

http://www.blog.saude.gov.br/promocao-da-saude/32200-sintomas-de-dengue-em-criancas-podem-ser-confundidos-com-gripe-ou-virose

https://www.tuasaude.com/dengue-na-crianca/

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https://certosaber.com/dengue-em-criancas-tudo-o-que-precisa-saber/feed/ 0
Como preparar a criança no dia de vacinação https://certosaber.com/como-preparar-a-crianca-no-dia-de-vacinacao/ https://certosaber.com/como-preparar-a-crianca-no-dia-de-vacinacao/#respond Wed, 23 Jan 2019 12:58:00 +0000 https://certosaber.com/?p=8247 O dia de vacinação constitui, por vários motivos, data de importância na vida da criança. Isso pelo aspecto positivo (de prevenir doenças), mas também por um negativo. Como é algo incômodo e dolorido, nossos filhos podem acabar não gostando nada.

Na prática, no entanto, o que vemos muitas vezes é que os pais acabam ficando mais comovidos do que os filhos doloridos. De acordo com psicólogos, a injeção acaba sendo muitas vezes mais sofrida para os próprios pais do que para as crianças.

Para evitar que você fique com todo esse sofrimento durante o dia da vacinação de seu filho, preparamos este artigo. É normal ficarmos nervosos, assim como também é normal a criança ficar um pouquinho dolorida. Leia até o final e entenda.

Como lidar com o dia de vacinação

Bom, então, como temos dito, o dia de vacinação pode ser traumático para todo mundo na família. Se as crianças tendem a sofrer um pouquinho com a agulhada, os pais por vezes acabam ficando ainda mais “doloridos”, por conta da pena.


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Todo esse sofrimento, no entanto, pode ser minimizado com algumas práticas indicadas por psicólogos. Eles ensinam o que fazer antes, durante e depois o dia de vacinação. Essas ações acabam ajudando mentalmente tanto a criança quanto os pais a não sobrevalorizarem a dor da picada da agulha.

A primeira grande dica começa já antes da vacinação, portanto. Ela é voltada especialmente para os pais mais ansiosos, que não conseguem se segurar muito e querem preparar a criança muito antes do evento.

No entanto, preparar o seu filho com a antecedência demais pode acabar vindo a ser um problema. Tanto você quanto ela vão acabar pensando muito sobre isso e levando a vacina a um nível muito alto de sofrimento, que não se justifica.

Pelo contrário, via de regra o que deve ser feito é preparar a criança no mesmo dia. Fale para o seu filho que você está levando ele para tomar uma injeção e explique que é para o bem da saúde dele, para que ele não fique “dodói”.

Faça ele confiar em você, entendendo que você não o levaria para algum lugar em que fossem fazer mal a ele. Seja bastante carinhoso, ao mesmo tempo em que deve ser firme o suficiente para não deixar ele tentar não ir ou fazer birra.

Pode explicar que irá ser uma picadinha, talvez um pouco dolorida, ou então uma gotinha. Como já dissemos também, saliente que os efeitos serão positivos para a saúde dele. Mostre que você e outros que ele conhece já se vacinaram também.

O que fazer no momento da injeção

Algumas outras orientações são especiais para o momento em que for ser feita a injeção. O dia de vacinação pode não ser tão fácil de controlar e, apesar de você já ter explicado tudo direitinho, pode ser que tanto você quanto seu filho estejam nervosos.

Em primeiro lugar, é importante que você tenha explicado corretamente como vai ser. Surpresas no momento (como uma dor que a criança não esperava ter) são negativas, pois podem fazer a criança não confiar mais em você nas próximas injeções.

É claro que ninguém gosta dessas picadinhas, mas também não é motivo para pânico. Tente ser sincero e carinhoso sempre, evitando que seja criado algum trauma de grandes proporções. Por incrível que possa parecer, há muitos pais e crianças que lidam bem com isto. Não gostam, mas sabem que é necessário e compreendem isto.

Entretanto, se a criança tem o costume de fazer birra, já é bom ficar preparado para o caso de acontecer. É bem possível que quando a injeção estiver sendo preparada ou quando estiver sendo aplicada ela reclame e esperneie.

A combinação aqui de carinho e pulso firme é, mais uma vez, o que deve ser seguido pelos pais ou responsáveis. Não é nada saudável ameaçar a criança. Por outro lado, olhe nos olhos dela, demonstre sua autoridade ao mesmo tempo em que explica calmamente e com afeto o porquê daquilo ser necessário e que logo irá passar.

Alguns pais ainda gostam de dar outras recomendações às crianças que podem ajudar a deixá-la mais segura e confiante. Olhar para o lado oposto ao lado em que for dada a vacina, por exemplo, é uma boa técnica. Outro movimento muito útil é segurar a mão ou o bracinho da criança e demonstrar a ela que está junto a ela, apoiando.

Como lidar com as outras crianças

Uma outra dúvida que surge é: como lidar com as reações das outras crianças? É muito provável que ao chegar no local de vacinação haja outros que estejam tomando vacinas e aos berros ou chorando.

É claro que ao ver este cenário um tanto caótico e desesperador pode dar um certo nervosismo adicional ao seu filho no dia de vacinação. No entanto, também não é o fim do mundo e, como já dissemos, é até mesmo esperado.

O que os pais devem fazer é simples e segue a mesma lógica de antes: acalmar a criança através do diálogo. Converse com ela e diga que talvez os pais das outras crianças não tenham explicado que o dia da vacinação até dói um pouquinho, mas que passa bem rápido e que faz bem.

Depois de passada toda essa parte sofrida do dia de vacinação, aliás, os pais podem (e devem) dar um agrado aos seus filhos. Isso pode ser simplesmente na forma de carinho (essencial) ou vir acompanhado também de um presentinho, como um lanche ou um passeio especial.

Como manter o calendário em dia

Manter o calendário de vacinação sempre atualizado e em vista para saber quando é o dia de vacinação é muito importante. Só assim os pais terão certeza de que seus filhos estão bem imunizados contra as doenças.

Existem opções em clínicas particulares com planos que englobam algumas vacinas um pouco diferentes do que na rede pública. No entanto, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), já há as vacinas essenciais a serem tomadas. Tanto a opção do SUS quanto a particular são ótimas

O Ministério da Saúde recomenda que o ideal é tomar a vacina exatamente na idade certa. Contudo, se isso não for possível e se perdeu o prazo, o que se tem a fazer é ir à UBS e buscar atualizar o caderno de vacinação.

No chamado Calendário Nacional de Vacinação os pais poderão se guiar sobre o que aplicar em seus filhos. No total até os 10 anos, são 12 vacinas na rede pública, num total de 25 doses. Durante a adolescência há mais algumas vacinas e reforços de outras. Já, quando adulto, há atualizações.

Leia nosso artigo sobre Gripe em crianças

Quais são as vacinas

As vacinas fornecidas nas UBS estão disponíveis abaixo conforme o que propõe o Calendário Nacional de Vacinação. É importante estar atento ao dia de vacinação certo, conforme a idade de cada criança.

  1. Ao nascer

BCG (previne formas graves de tuberculose) e Hepatite B – ambas em dose única.

  1. Com dois meses

Pentavalente (previne tétano, difteria, hepatite B, meningite, coqueluche e infecções por HiB), Vacina Inativada Poliomielite (previne a paralisia infantil), Pneumocócica 10 Valente (previne otite, pneumonia, meningite e outras) e Rotavírus (previne diarreia por rotavírus) – todas em primeira dose

  1. Com três meses

Meningocócica C – primeira dose

  1. Com quatro meses

Pentavalente, Vacina Inativada Poliomielite, Pneumocócica 10 Valente e Rotavírus – todas em segunda dose

  1. Com cinco meses

Meningocócica C – segunda dose

  1. Com seis meses

Pentavalente e Vacina Inativada Poliomielite – ambas em terceira dose

  1. Com nove meses

Febre amarela – dose única

  1. Com 12 meses

  • Tríplice viral (previne rubéola, caxumba e sarampo) em primeira dose
  • Pneumocócica 10 Valente e Meningocócica C em reforço
  1. Com 15 meses

  • DTP (previne difteria, tétano e coqueluche) e Vacina Oral Poliomielite em primeiro reforço
  • Hepatite A e Tetra viral ou Tríplice viral + varicela (previne sarampo, rubéola, caxumba e varicela/catapora) em dose única
  1. Com quatro anos

DTP e Vacina Oral Poliomielite em segundo reforço; Varicela atenuada em dose única

  1. De 9 a 14 anos (meninas)

HPV (previne contra o papiloma) – duas doses com 6 meses de intervalo

  1. Com 11 e com 14 anos

HPV (para meninos) em duas doses com 6 meses de intervalo e Meningocócica C (ambos os sexos) como dose única ou reforço

  1. Dos 10 aos 19 anos

  • Hepatite B em até 3 doses, dependendo de quantas já tomou
  • Febre Amarela se nunca foi vacinado
  • Dupla Adulto (previne tétano e difteria) a ser reforçada a cada 10 anos
  • Tríplice viral em até duas doses dependendo da situação de vacinação
  • Pneumocócica 23 Valente (previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) para grupos específicos em até 1 dose dependendo da situação de vacinação

Por que é importante vacinar o seu filho

Vacinar é algo importante da vida da criança, uma vez que são seguras e auxiliam não só na saúde dela, mas de toda a população. O dia de vacinação deve ser respeitado à risca.

O uso correto das vacinas previne que o seu filho tenha algumas doenças que podem ser evitadas. Do mesmo modo, também fazem com que algumas moléstias que já tenham sido erradicadas do nosso país voltem a existir e fazer novas vítimas.

São várias as enfermidades que, felizmente, já conseguiram ser abolidas do nosso país. Hoje em dia, justamente por conta das vacinas, elas não representam mais um perigo à sociedade. Veja alguns exemplos:

  • Poliomielite
  • Rubéola
  • Coqueluche
  • Sarampo
  • Tétano

Não acredite nas fake news que afirmam que elas não são seguras, que causam autismo, que tem efeitos colaterais desconhecidos ou qualquer informação do gênero. Para qualquer dúvida consulte o site do Ministério da Saúde, que contém uma série de informações úteis.

Antes de chegarem ao uso dos cidadãos, todas as vacinas passam por uma série de fases rigorosas de avaliação de segurança. No nosso país, por exemplo, quem é responsável por esta área é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Mesmo depois que a vacina tem o licenciamento feito pela ANVISA, continua a ser monitorada. Isso significa que qualquer problema que houver, tanto este órgão quanto o Ministério da Saúde estarão a par e irão investigar. Isso garante a confiabilidade constante do sistema.

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Como funciona a vacina

No corpo humano, as vacinas atuam fortalecendo o sistema que protege o organismo contra agentes infecciosos externos. Em outras palavras, elas fazem com que quando a criança ou o adulto sejam infectados, o corpo já esteja preparado para combater, sabendo como fazê-lo.

Na prática, na primeira vez que um indivíduo é infectado por um antígeno (esse agente externo), entra em ação o sistema imunológico. Ele produz anticorpos, formados de proteínas, que servem para combater esse convidado indesejado.

Se, por ventura, aquele mesmo antígeno vier a voltar àquele mesmo corpo, o organismo já estará mais preparado. Por isso, ele irá produzir mais rapidamente os anticorpos, numa proteção que chamamos de “imunidade”.

Por conseguinte, a atuação da vacina é justamente voltada para gerar a imunidade. Num primeiro momento, os antígenos que causam a doença são inseridos no corpo pela injeção. Só que, ao contrário da loucura que isto possa parecer, na verdade é bem racional.

Esses antígenos são inseridos no corpo já mortos ou então muito enfraquecidos. Dessa forma, eles não representam perigo à saúde do corpo e ainda “ensinam” o sistema imunológico como eles são feitos, auxiliando a criar os anticorpos que vão combater se o corpo for infectado pelo mesmo antígeno no futuro.

Não há o que se preocupar com isso se for feito corretamente. Basta pensar que é um método já mais do que centenário e reconhecido cientificamente, que centenas de milhões fazem uso todo o ano e que ajudam a saúde.

É só ver os resultados na prática. Ao pensarmos em quantas doenças já foram erradicadas e em como a expectativa de vida cresce, por exemplo, já dá para ter uma noção de que são benéficas. Compare aos tempos em que não existiam vacinas, por exemplo.

Mensagem final

O dia de vacinação pode ser difícil tanto para os pais quanto para as crianças. No entanto, ele é necessário para garantir um futuro melhor para o seu filho. Por isso, trate ele com calma, carinho e explique, sempre com base no diálogo, o porquê dessa necessidade.

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Gripe infantil – Conheça tudo para tratar e previnir https://certosaber.com/gripe-infantil-conheca-tudo-para-tratar-e-previnir/ https://certosaber.com/gripe-infantil-conheca-tudo-para-tratar-e-previnir/#comments Wed, 26 Sep 2018 17:45:35 +0000 https://certosaber.com/?p=7592 Assim como também é com outras doenças, gripe infantil é mais comum do que na idade adulta. Nessa fase, o sistema imunológico ainda não está completamente desenvolvido, o que facilita a entrada dos agentes infecciosos causadores dessa doença.

As infecções das vias aéreas superiores (também conhecidas como IVAS) são aquelas doenças que conhecemos e afetam os seios da fase, a região nasal, a laringe, a faringe e o ouvido. Os vírus causadores de gripes são uma das principais causas de IVAS, especialmente na infância.

Por ser uma doença extremamente comum e que acomete com frequência durante a juventude, constitui em um assunto de extrema relevância. Neste artigo falaremos sobre gripe infantil, destacando tudo que remete à doença.

O que é a gripe infantil

A gripe é uma doença que atinge adultos e crianças. Como dissemos, no entanto, na infância há alguns motivos que fazem com que seja mais fácil pegar a doença. Isso acontece porque nesse período da vida temos a imunidade mais baixa, ainda em formação. Isto é, sem tanta capacidade de defender o organismo contra agentes externos.

Especialmente nos períodos frios do ano, a gripe infantil é ainda mais comum. Estima-se que três a cada 10 crianças acabam pegando algum tipo do vírus influenza (causador da gripe). É importante ficar atento para já nos primeiros sintomas descobrir a doença, pois ela pode gerar uma série de complicações.

Sempre que a temperatura cai você ouve alguém falar que é bom cuidar para não ficar doente, não ouve? Isso tem seu fundo de verdade. Especialmente nesses períodos do ano você deve ficar atento porque o número de casos cresce bastante. Já é bom intensificar as medidas preventivas que citamos no final deste artigo.

Falando em conhecimento popular, é bom diferenciarmos resfriado de gripe. Quem nunca fez confusão com isso? De fato há algumas similaridades, mas não quer dizer que são a mesma coisa. Resfriado e gripe são sim parecidos, mas variam principalmente na intensidade dos sintomas.

Apesar dos sinais e sintomas serem bem parecidos, a gripe infantil é mais intensa e aparece mais rápido. Gera mais dores, mais mal estar, febre mais alta (essa é uma das diferenças mais marcantes, já que o resfriado muitas vezes nem febre tem), etc. Ela é mais comum que os resfriados, inclusive. Embora ambas sejam causadas por vírus, o tipo presente em cada uma também varia.

Se a criança está muito debilitada e incapaz de fazer o que ela normalmente gosta, provavelmente é gripe infantil. O resfriado não costuma deixar tão abatido, embora, claro, não seja algo agradável.

Causas da gripe infantil

A gripe infantil é causada por um grande agente em específico: o vírus influenza. Como vírus, no entanto, salientamos que ele se modifica bastante, razão pela qual todo ano há uma vacina nova, por exemplo.

Existem três tipos gerais de vírus no Brasil, denominados A, B e C. Dentro deles, os A e B são os principais e são os que causam a maior parte das infecções sazonais em seres humanos. O tipo A é o que tem maior potencial de se tornar em pandemia. O C, por outro lado, é responsável apenas por casos mais leves e que não geram grande preocupação.

  • Tipo A: o mais variável. Normalmente iniciado pelas letras H ou N. Um exemplo é o surto de H1N1 que se espalhou pelo mundo todo em 2009. É encontrado também em animais.
  • Tipo B: este tipo é exclusivo dos seres humanos. Não tem uma variedade tão grande quanto o tipo A e não preocupa tanto o sistema de saúde.
  • Tipo C: é a que menos causa preocupação. Traz no máximo alguns sintomas leves e muitas vezes sequer manifesta sintomas nos humanos.

A gripe em crianças passa de uma forma muito simples. A maioria dos especialistas crê que isso acontece através de gotículas que saem quando as pessoas infectadas tossem, falam ou espirram. Essas gotículas podem chegar à boca ou ao nariz dos outros, infectando eles também. Podem igualmente ir para objetos (como um telefone ou um controle remoto) que depois serão utilizados por outros e, assim, poderão passar novos casos. Se a criança mexe em algo infectado e depois no nariz, boca ou olhos, pode pegar.

Sinais e sintomas da gripe infantil

Você provavelmente já pegou uma gripe, certo? Se lembrar da diferença para resfriado que citamos ali em cima, fica fácil compreender os sinais e sintomas da gripe em crianças.

Esses sintomas acontecem principalmente por 2 a 3 dias após a criança estar acometida pela doença. Eles passam, via de regra, entre 5 a 8 dias, mas podem durar por algumas semanas, especialmente na forma de tosse. De 7 a 14 dias, as crianças ainda transmitem a doença para outros.

  • Febre de 37,9º a 39,6º
  • Calafrios
  • Mal estar
  • Tosse
  • Garganta seca
  • Dor de cabeça
  • Fadiga
  • Dores musculares e no corpo em geral
  • Espirro
  • Nariz entupido ou com corrimento
  • Falta de ar
  • Rubor
  • Diarreia
  • Vômito
  • Sensação de fraqueza

Como você pode ver, são muitos os sintomas característicos. Selecionamos os apresentados pelo Ministério da Saúde. Se você observar a presença de alguns desses sinais e sintomas na criança e a nossa descrição neste artigo leve a crer que pode ser gripe, é uma boa ideia procurar um médico para ver qual a melhor forma de lidar com isso. Os sinais de alarme (ou seja, que você deve começar a se preocupar ainda mais) estão são os seguintes:

  • Dificuldade para respirar ou respiração acelerada
  • Pele com coloração azulada
  • Não está tomando líquidos o suficiente
  • Não está levantando nem interagindo
  • Sintomas melhoram, mas em seguida ficam ainda piores do que antes
  • Febre com coceira
  • Não consegue comer
  • Não tem lágrimas quando chora
  • Você está tendo de trocar muito menos fraldas do que o normal
  • A criança está tão incomodada que não aceita nem ser segurada (em caso de criança de colo)

É importante destacar que a gripe em crianças pode trazer algumas complicações. Se a criança não se recuperar rapidamente ou se houver uma piora no quadro, é importante passar por uma avaliação. Pneumonia, miocardite (inflamação no coração), encefalite (inflamação no cérebro) e falhas de alguns órgãos representam alguns desses riscos.

Pela criança ter uma imunidade menos desenvolvida, é importante ficar de olho nestas complicações. Ainda mais se ela tiver alguma condição médica como asma, diabetes, doenças no coração, entre outros.

Leve anotado para falar ao médico exatamente quais sinais e sintomas a criança apresenta. Do mesmo modo, não esqueça de falar sobre o histórico médico dela (quais doenças tem e teve). Isso pode ser importante na hora do tratamento.

 


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Tratamento da gripe infantil

Se a criança apresenta um dos sinais de alarme, é hora de procurar um médico. Mas como ele vai diagnosticar e tratar a doença?

Como você pode observar, esses sintomas são bem comuns e podem estar presentes em várias enfermidades. É principalmente por isso que devemos buscar ajuda médica. Tentar descobrir o que a criança tem e auto medicá-la é um erro enorme. Há uma chance muito grande de piorarmos e agravarmos ainda mais o quadro, sendo ou não gripe. Alguns remédios corriqueiros, por exemplo, são contra-indicados para gripe. Fique atento.

Uma vez que você esteja no consultório médico, existem alguns procedimentos. Como é uma doença para a qual não existem muitos remédios específicos, normalmente ele vai indicar alguns medicamentos para os sintomas e repouso em casa por alguns dias. Ainda assim existe a possibilidade de antivirais que diminuem sobremaneira os sintomas.

O diagnóstico é importante para entender qual o tipo de gripe (A, B ou C). O tratamento correto só vem seguido de um bom diagnóstico – mais um motivo para consultar com um médico. Existem até mesmo alguns exames disponíveis e que costumam ser rápidos. Eles servem para confirmar ou descartar certos tipos de vírus que são potencialmente mais graves.

As medidas de tratamento devem iniciar o mais rápido possível e passam por aliviar os sintomas e garantir que o paciente fique bem em alguns dias:

  • Hidratação oral: como há uma perda de líquidos grande, é importante manter a hidratação do paciente.
  • Medicamentos antivirais: são medicações utilizadas especialmente nas populações de risco. Podem diminuir em um ou dois dias a gripe em crianças e evitar as complicações mais sérias. No caso das crianças, é importante consultar um pediatra para ele decidir se isto é necessário ou não. O tamiflu é um dos mais conhecidos nessa categoria.
  • Repouso: parece óbvio, mas é sempre bom lembrar que numa condição dessa o ato de descansar é essencial. Existe um mal estar muito grande e o corpo está muito debilitado.
  • Medicamentos analgésicos e antitérmicos: o pediatra pode receitar paracetamol ou algum semelhante para diminuir os sintomas.
  • Medicamentos anti-inflamatórios: o médico pode passar alguns como ibuprofeno para reduzir a febre e as dores.
  • Expectorantes e remédios para tosse: caso isso esteja incomodando demais a criança, fale ao médico e ele possivelmente vai prescrever alguma coisa para ajudar a aliviar o incômodo na região da garganta.

Um erro muito comum na auto medicação é o uso de antibióticos. É importante destacarmos que isso só faz mal para a criança em caso de gripe. Antibióticos combatem bactérias e a gripe infantil é causada por vírus. Quer dizer que não vai adiantar em nada, você estará dando um medicamento para algo bem diferente. Você só vai estar dando uma medicação forte e desnecessária, que deixar a criança ainda mais debilitada e talvez até resistente a esta substância.

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Tratamento Natural

Basicamente o que temos dito é que não há medicamentos específicos para curar a gripe em crianças. Todos eles, mesmo os antivirais, servem para diminuir os sintomas e ajudar o corpo a combater a doença.

Como auxiliar ao tratamento prescrito pelo pediatra, você tem a opção também de seguir alguns tratamentos naturais. Sabe aquela receita que a sua avó fazia? Pois é, talvez ela seja mesmo útil! Listamos algumas medidas abaixo:

  • Chás: algumas plantas são consideradas medicinais e podem ajudar a combater os sintomas, tem propriedades anti-inflamatórias e melhoraram o sistema imunológico. Gengibre, limão e alho são alguns ingredientes recomendados. Se quiser adocicar com mel, também é indicado. Esses ingredientes e a temperatura mais quentinha também podem auxiliar a aliviar o incômodo na garganta.
  • Sopas: não ter de mastigar também na comida ajuda. As sopas podem até mesmo ter como ingredientes os que citamos acima.
  • Sucos: a grande vantagem dos sucos é que você pode colocar frutas ricas em vitamina C, como a laranja. Essa vitamina é importante no combate e na prevenção da gripe em crianças.

Novamente destacamos a importância de seguir o que é prescrito pelo pediatra. Esses tratamentos naturais a que nos referimos são um complemento ao tratamento dado pelo médico. Não substitua o que ele passou por esses. Acrescente.

Leia nosso artigo sobre a sinusite

Gripe infantil
Gripe infantil

Como prevenir

As medidas de prevenção estão sempre muito ligadas às causas. Como a gripe infantil é causada por um vírus, também as medidas de prevenção são aquelas que geralmente se recomenda para evitar a proliferação deles:

  • Tomar a vacina da gripe anualmente
  • Manter as mãos sempre limpas, lavando frequentemente ou passando álcool gel
  • Cobrir a boca e o nariz quando tossir para não passar para os outros
  • Se a criança estiver com os sintomas, não deixe ela sair de casa – assim ela fica em repouso e não passa para ninguém
  • Ter uma alimentação saudável
  • Ingerir bastante líquido
  • Ter os ambientes bem ventilados
  • Não compartilhar objetos pessoais (copos, talheres, escova de dentes, etc)
  • Evitar levar as mãos ao rosto – nunca se sabe se mexeu em algo contaminado antes

Utilizando essas medidas de prevenção, os riscos da criança ter a doença caem bastante. Mesmo se não apresentar sintomas mas você está certo de que ela foi exposta ao vírus, especialmente se foi a um mais agressivo como o H1N1, pode ser uma boa ideia marcar uma consulta com o pediatra para ver a possibilidade de tratamento preventivo com antivirais. Ainda mais se ela tiver alguma doença que a coloque como fator de risco.

Vimos, portanto, que a gripe infantil é uma doença bastante comum e que acomete mais as crianças do que os adultos. Diante do grande número de casos, os pais sempre ficam preocupados com a possibilidade dos filhos pegarem gripe na infância. Para evitar ao máximo que isso aconteça, ensinamos algumas medidas preventivas. Se mesmo assim a criança pegou o vírus influenza, fique atento aos sinais e sintomas mais alarmantes que citamos e procure um médico de confiança.

 

Referências

http://www.ipsm.mg.gov.br/arquivos/gripeemcriancas.pdf

https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Saude/noticia/2017/06/gripe-em-criancas-como-prevenir-e-tratar.html

https://www.opas.org.br/tudo-sobre-gripe-causas-sintomas-tratamento-remedios-prevencao-e-mais/

https://www.cdc.gov/flu/index.htm

https://minutosaudavel.com.br/gripe/

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https://certosaber.com/gripe-infantil-conheca-tudo-para-tratar-e-previnir/feed/ 4