Diarreia – Certo Saber https://certosaber.com O saber certo para sua família! Tue, 15 Dec 2020 16:12:06 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://certosaber.com/wp-content/uploads/2018/02/cropped-certosaber-icone-32x32.png Diarreia – Certo Saber https://certosaber.com 32 32 Gastropediatra: O que é? O que ela trata? https://certosaber.com/gastropediatra-o-que-e-o-que-ela-trata/ https://certosaber.com/gastropediatra-o-que-e-o-que-ela-trata/#respond Wed, 09 Dec 2020 17:09:20 +0000 https://certosaber.com/?p=9883 Gastropediatra, é fundamental entender, antes de mais nada, que esse profissional trata as doenças ou de todo o gastrointestinal. Portanto, começa na boca e passa pelo todo o sistema digestivo, chegando até o ânus da criança.

Vale lembrar que o próprio nome indica que esse médico trata da saúde gastrointestinal das crianças. Bem como, é totalmente responsável por tratar diversas doenças e que tenham relação com a digestão, por exemplo.

As dores de estomago, prisão de ventre e as doenças intestinais estão inclusas entre as especialidades do gastropediatra. Dessa forma, veja a seguir o que é o médico e o que o profissional trata, então, vamos ao tema.

O que é o gastropediatra?

Em primeiro lugar, o gastropediatra pode trabalhar em clínicas ou mesmo em hospitais e pode fazer consultas, exame e até receitas remédios. Além disso, dá para dar orientações sobre o que fazer para manter a saúde.

A proposta é manter a saúde e o bom funcionamento dos órgãos presentes no abdômen, não é mesmo!? Dentro da gastroenterologia, existem várias outras especialidades médicas e uma delas é a hepatologia.

Um hepatologista trata das vias biliares e também o próprio fígado, mas também existem outras especialidades. Sendo assim, a proctologia é a grande responsável por investigar as alterações presentes no próprio reto.

Tumores, hemorroidas e as fissuras são exemplos claros do que o proctologista pode vir a tratar. Por consequência disso, a encarregada pelo estudo desse diagnóstico e pode ser representada pela endoscopia digestiva.

Buscar por um gastropediatra é a alternativa de muitas pessoas e é primordial entender o que o especialista trata. A proposta do texto é trazer várias informações e a seguir veja as patologias que podem ser tratadas. 

O que o gastropediatra trata?

É necessário entender os principais sintomas e sinais que são característicos que envolvem órgãos que tem relação com a digestão. Conforme citado acima, esses são indicativos para que você busque um médico agora mesmo.

Deu para perceber que tem relação com o sistema digestivo e acontece nas crianças, certo!? Certamente que sim e a seguir veja os sintomas para que você procure um gastropediatra para ver do que se trata:

  • Alteração inerentes à digestão;
  • Azia;
  • Diarreia;
  • Distensão abdominal;
  • Dor abdominal; 
  • Enjoo;
  • Gazes;
  • Inchaço; 
  • Prisão de ventre;
  • Queimação no estômago;
  • Refluxo;
  • Vômitos.

Se você notar a presença de qualquer um desses sintomas e for algo constante, procure um gastropediatra o quanto antes. No entanto, confira a seguir algumas doenças que são tratadas por esse especialista abaixo.

Gastropediatra
Gastropediatra

Doença do refluxo gastroesofágico

Primeiramente, essa doença causa queimação, azia e muito dor, podendo ser causada pela disfunção do esfíncter. Pelo fato de a acidez estar elevada, o conteúdo estomacal volta para o esôfago e provoca lesões, além de sintomas.

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Gastrite

Trata-se de ter a parede estomacal irritada e essa condição acontece por meio do aumento da produção de ácidos gástricos. A camada corroí a camada que protege o órgão e traz lesões, fazendo você sentir dor e muita queimação.

Úlcera gástrica

Essa é uma lesão muito intensa e acontece na parede do estômago e pode acontecer por vários motivos. O agravo da gastrite é um indício, embora também existam outras causas e uma delas é a bactéria H.pylori.

Pedra na vesícula

A cristalização de sais biliares traz essa consequência e a causa principal é o colesterol, provocando a pedra. Definitivamente traz dores abdominais e pode provocar vômitos logo após aquele almoço ou mesmo jantar.

Hepatite e cirrose

Essas duas patologias atingem o fígado e podem acontecer nas crianças, sendo tratadas pelo gastropediatra. Do mesmo modo, a causa pode ser viral, autoimune e a cirrose é o estágio final da hepatite. 

Pancreatite

A inflamação do pâncreas, cujo o órgão produz a insulina e o glucagon, pode surgir subitamente e tem a durabilidade variada. Igualmente, pode desenvolver pedras na vesícula e também acontece nas crianças.

Síndrome do intestino irritável

A síndrome do intestino é irritável e é uma doença inflamatória e traz um forte desconforto abdominal, além da diarreia. As causas não estão bem definidas e a alimentação pode ser a causa, por exemplo.

Intolerância à lactose

Quando o corpo diminuir a enzima, que quebra a açúcar do leite, pode causar problemas intestinais. A procura por um gastropediatra é indicado, caso a criança esteja passando por esse tipo de situação.

Hemorroidas

As veias inflamadas e inchadas estão localizadas no reto, juntamente com o ânus e causa muito esforço na evacuação. O sangramento e as dores fortes na hora de ir ao banheiro acontecem, demandando atenção nisso.

Câncer 

Em casos mais complexos, que acontecem na minoria dos casos, pode haver algum tipo de tumor no sistema digestivo. Do mesmo modo, o diagnóstico é realizado apenas depois de um longo processo e geralmente não é rápido.

Por fim, se a criança estiver com algum sintoma citado acima, a dica é buscar um gastropediatra. Posteriormente, a tendência natural é ter o melhor tratamento e conseguir mais qualidade de vida para o restante da vida. 

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Desnutrição Infantil: causas, sintomas e tratamentos https://certosaber.com/desnutricao-infantil-causas-sintomas-e-tratamentos/ https://certosaber.com/desnutricao-infantil-causas-sintomas-e-tratamentos/#respond Wed, 29 Jul 2020 13:45:41 +0000 https://certosaber.com/?p=8814 A desnutrição infantil erroneamente é associada apenas à magreza, porém o problema não se limita a essa característica, já que a desnutrição ocorre quando há uma deficiência de nutrientes no organismo.

Essa deficiência pode ser decorrente de dificuldades que o corpo tem de utilizar os nutrientes ingeridos ou até mesmo absorver.

Apesar do período crítico para que a desnutrição ser entre os 6 meses de idade até os 2 anos, pessoas como grávidas, mulheres no período de amamentação, idosos e pessoas que possuem doenças crônicas também são vulneráveis a serem acometidos pela desnutrição.

É importante se atentar às causas e sinais da desnutrição, abaixo será discorrido com mais detalhes as características da desnutrição infantil, seus riscos e como prevení-la.

 

O que é desnutrição infantil?

Segundo o Ministério da saúde, a desnutrição infantil vem sendo a mais comum das causas de morbidade e mortalidade das crianças em todo o mundo.

Aqui no Brasil, mesmo esse número tendo abaixado durante os anos, ainda tem o percentual de 20% de óbitos por desnutrição grave infantil.

Esse valor é consideravelmente acima dos valores que são recomendados pela OMS, que seriam abaixo de 5%.

É feita a divisão, em graus, que variam conforme a gravidade do problema apresentado pela desnutrição. Essa divisão é feita para que se ofereça o tratamento adequado para cada grau.

Em casos muito graves e graus mais elevados de desnutrição, os danos que podem ser causados na criança são irreversíveis, o que aumenta a importância de se procurar auxílio médico em casos de suspeita de desnutrição.

Além dos casos graves, há casos leves também que podem se decorrer devido à uma dieta inadequada da criança.

Uma das causas comuns de desnutrição pode ser a falta de acesso à alimentos com alto teor nutritivo.

Isso pode ocorrer devido a hábitos alimentares pobres, esses hábitos podem ser causados por uma série de fatores, tais como:

 

  • Alimentação inadequada.
  • Ingestão regular de alimentos que sejam pouco nutritivos.
  • Falta de instrução ou pouca instrução sobre o valor nutricional dos alimentos.
Desnutrição infantil
Desnutrição infantil

Outros fatores que podem ser determinantes para o desenvolvimento de uma desnutrição são fatores que afetam a saúde diretamente.

Infecções persistentes ou frequentes como pneumonia, malária e diarréia podem afetar a absorção ou retenção de nutrientes alimentícios pelo corpo e ter como consequência a desnutrição.

Dentre os nutrientes que possuem maior índice de deficiência, estão: ferro, zinco, cálcio, vitaminas A, E, C e D e os ácidos graxos essenciais.

É importante se atentar à desnutrição, já que ela pode levar à criança a ter vários transtornos de saúde, sendo que a deficiência dos nutrientes pode afetar além da saúde física.

Consequências no comportamento da criança, humor, no processo de crescimento e outras funções corporais estão entre os impactos que a desnutrição infantil pode ter no desenvolvimento geral da criança.

Quais são os tipos de desnutrição infantil?

Existem dois tipos mais comuns de desnutrição em crianças que são a desnutrição protéico-calórica e a deficiência de micronutrientes. Abaixo iremos explorar mais a fundo o que são cada uma delas.

 

Desnutrição Protéico-calórica

 

A desnutrição protéico-calórica ocorre devido à uma deficiência tanto de proteínas quanto da glicose dos alimentos.

Quando há a falta de absorção ou a baixa absorção desses dois nutrientes a criança pode experienciar esse tipo de desnutrição.

Essa desnutrição possui três subtipos, sendo eles a desnutrição aguda, desnutrição crônica e desnutrição aguda crônica.

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Desnutrição Aguda

 

No caso da desnutrição aguda possui duas características que se apresentam ou na perda de peso que ocorre rapidamente e na incapacidade de haver um ganho de peso normalmente.

 

Desnutrição crônica

 

No caso da desnutrição crônica, o que impacta na criança é seu crescimento, fazendo-a ter problemas no crescimento e desenvolvimento físico.

 

Desnutrição aguda crônica

 

Quando a criança desenvolve a desnutrição aguda e crônica é comum que a criança fique abaixo do peso, assim como desenvolver inúmeros problemas de saúde.

 

Deficiência de micronutrientes (vitaminas e minerais)

 

A falta de alguns micronutrientes no corpo pode ter como consequência, na criança, algumas deficiências em seu organismo.

As vitaminas e minerais são os micronutrientes necessários e essenciais para que o organismo das crianças desempenhe as funções necessárias em geral, assim como os processos de crescimento adequados.

Em caso de deficiência desses micronutrientes, o corpo não consegue desempenhar satisfatoriamente suas funções e isso pode acarretar em uma série de complicações e deficiências.

 


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Causas da desnutrição infantil

Após um certo período de tempo na vida da criança, o leite materno não é mais o suficiente para prover todos os nutrientes necessários para ela.

Durante esse período em que a criança necessita de mais nutrientes, as dietas ofertadas à elas devem possuir uma combinação correta de proteínas, devendo ser elas de alta qualidade, gorduras, carboidratos essenciais, vitaminas e minerais.

Crianças com menos de dois anos de idade são profundamente impactadas por sua dieta, podendo ela influenciar no desenvolvimento físico e mental da criança.

Quando uma criança apresenta um quadro de desnutrição, com menos de cinco anos de idade, o seu sistema imunológico se torna fragilizado e as tornam menos resistentes às doenças que são comuns de ocorrerem no período da infância.

As causas mais comuns de desnutrição no período da infância consistem em:

Hábitos alimentares pobres

 

O consumo de alimentos com baixo valor nutricional com regularidade, assim como a falta de acesso à esses alimentos, constituindo um quadro geral de má alimentação, pode ter como consequência uma deficiência de nutrientes.

 

Problemas decorrentes da saúde psicológica

 

Os hábitos alimentares adequados podem não ser seguidos por crianças que apresentam transtornos alimentares e isso pode vir a acarretar em um quadro de desnutrição.

Doenças como anorexia nervosa ou bulimia afetam diretamente a qualidade com que são feita a ingestão de alimento.

Esses quadros precisam de um acompanhamento profissional psicológico, assim como nutricional, para ajudar a criança à reverter esses quadros que podem ter impactos sérios tanto físicos quanto emocionais.

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Distúrbios digestivos

 

A capacidade de absorção de nutrientes pelo corpo pode ser severamente afetada em caso de distúrbios digestivos, impedindo com que a criança absorva os nutrientes presentes nos alimentos que ingere.

Por estar privado de nutrientes que são essenciais ao corpo, a criança pode acabar desenvolvendo um quadro de desnutrição.

Dentre os distúrbios digestivos, é possível listar doenças intestinais crônicas e inflamatórias que afetam o revestimento do trato digestivo:

 

  • Doença de Crohn
  • Colite Ulcerativa

Além delas pode ser incluído a Doença Celíaca, que é uma reação imunológica que acontece quando há a ingestão de glúten que causa inflamação e pode danificar o revestimento do intestino delgado.

E doenças que causem vômitos e diarréias constantes também podem ser incluídas em distúrbios digestivos que podem levar à um quadro de desnutrição infantil.

 

Quais são os sinais e os sintomas da desnutrição infantil?

O sinal mais comum de desnutrição é a perda de peso, porém ele não é o único sinal que acompanha ela.

A criança pode apresentar falta de força e energia, resultando em uma incapacidade de realizar tarefas consideradas rotineiras.

Além desses sintomas, crianças com desnutrição podem apresentar quadros anêmicos, assim como sentirem falta de ar e de energia.

Por conta do peso baixo, a pessoa pode também sentir dificuldades de se manter aquecido e o risco de ter hipotermia é maior.

Esses sinais citados acima podem ser aplicados para a desnutrição em todas as idades, porém a desnutrição infantil possui mais algumas características e sinais próprios da desnutrição que ocorre no período da infância:

 

  • A incapacidade de concentração
  • Mudanças no comportamento, tal como irritabilidade ou letargia

 

Em casos mais agudos de desnutrição, é possível que ocorra inchaço do estômago, do rosto e das pernas, além de ocorrer uma alteração na pigmentação da pele.

Além dos sintomas citados, pode ocorrer falência dos órgãos em caso de desnutrição grave, assim como algumas complicações no processo de crescimento da criança.

Entre os outros sintomas da desnutrição podem ser citados também:

 

  • Perdas constantes de massa corporal e peso
  • Problemas de crescimento
  • Sistema imunológico enfraquecido

 

Em casos mais graves:

 

  • Queda e perda de cabelo
  • Olheiras profundas

 

Ocorrência de doenças nocivas

 

Com o sistema imunológico enfraquecido, assim como o corpo todo, a desnutrição abre espaço para que outras doenças se desenvolvam no período em que o corpo apresenta deficiência de nutrientes.

Doenças como gastroenterite, infecção no trato urinário e pneumonia podem ser desencadeadas pela desnutrição.

 

Por conta dos efeitos tão graves no desenvolvimento e saúde física da criança, é muito importante que se atente aos sinais mais iniciais da desnutrição e caso sejam percebidos procure auxílio de um médico.

 

Diagnóstico de desnutrição: como ele é feito?

O diagnóstico de desnutrição é feito tendo como base alguns exames físicos que permitem ao médico identificar se o que está ocorrendo é desnutrição ou algum outro problema.

O exame do peso e da altura da criança é comparado com um gráfico que compara a faixa de pesos e alturas que são esperados serem alcançados na idade da criança.

Em caso de pesos que estão muito abaixo do peso indicado para a idade da criança, é um indicativo que a criança pode estar com deficiência de nutrientes. A partir desse exame, podem ser pedidos e recomendados pelo médico exames mais específicos.

Testes de função da tireóide, níveis de cálcio, zinco e vitaminas são alguns exemplos dos testes que podem ser pedidos, assim como a realização de um hemograma completo para poder identificar quais são as deficiências e como está o funcionamento geral do organismo.

 

 

Como é feito o tratamento da desnutrição infantil?

Em casos mais leves de desnutrição é possível corrigir os hábitos alimentares e balancear as necessidades calóricas da criança com o acompanhamento de um nutricionista.

Nos casos mais graves, como a desnutrição aguda, deve-se procurar um médico especializado. Assim como se a criança apresenta algum sinal de distúrbios digestivos.

Se a criança sofre de um caso de extrema desnutrição, pode ser recomendado pelo médico o uso de alimentação por tubo nasogástrico, repondo, dessa forma, nutrientes vitais para a criança.

 

Educação Alimentar e Dieta

 

Essa forma de tratamento visa a reposição e a manutenção adequada de nutrientes no organismo da criança. Para isso, deve-se procurar o acompanhamento de um nutricionista.

Sendo a desnutrição um problema comum durante o período da infância, a educação alimentar desempenha um papel muito importante nesse período.

É importante que as pessoas responsáveis pelo cuidado da criança também tenham acesso e conhecimento dessas informações nutricionais, para promover uma boa orientação para as crianças.

Há casos em que é necessário realizar a suplementação de nutrientes para a criança, através de ingestão de vitaminas e micronutrientes.

Essa suplementação só pode ocorrer com instruções e recomendações do médico, sendo perigoso realizá-la sem procurar acompanhamento especializado.

 

Tratamento Hospitalar  

 

No caso de desnutrição grave, como citado acima, os tratamentos são feitos no hospital.

Pode ser que a criança venha a necessitar do uso de tubos para se alimentar, sendo usado nesses casos a sonda nasogástrica (que faz a ligação do nariz ao estômago) ou a gastrostomia endoscópica (consiste em um tubo ligado cirurgicamente ao estômago).

Há casos em que não podem ser colocados nenhum dos dois tipos de tubo, quando o trato digestivo não consegue absorver os nutrientes. Nesses casos é utilizada a alimentação intravenosa, que é feita através da veia.

A criança pode necessitar de tratamentos adicionais, caso a desnutrição seja causada por fatores orgânicos.

Formas de prevenção da desnutrição

A prevenção da desnutrição pode ser feita através de hábitos alimentares saudáveis e balanceados.

Algumas medidas podem ser adotadas para que se previna que a criança pode desenvolver um quadro de desnutrição em algum período de sua infância, tais como:

 

  • A criança receber incentivo de comer alimentos que são ricos em nutrientes.
  • Pequenas refeições podem ser oferecidas à criança em intervalos de tempo regulares.
  • A realização de atividades físicas e a prática de esportes deve ser incentivada pelos pais.
  • Alimentos que são nocivos à saúde da criança devem ser restringidos na dieta.

 

Tomando cuidados com a alimentação para que seja rica em nutrientes e tendo práticas saudáveis como a realização de atividades físicas são passos importantes para o bom desenvolvimento da criança.

É importante se atentar sinais de desnutrição que podem afetar diretamente o comportamento e o nível de atividade da criança, também, podendo assim procurar o auxílio de profissionais logo no começo dos sintomas.

Essas são as melhores formas de se prevenir problemas mais graves que podem afetar gravemente o desenvolvimento da criança.

 

Referências:

 

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_desnutricao_criancas.pdf

 https://www.msf.org.br/o-que-fazemos/atividades-medicas/desnutricao

 https://www.minhavida.com.br/saude/temas/desnutricao

 https://www.trocandofraldas.com.br/desnutricao-infantil/

 

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DESIDRATAÇÃO EM CRIANÇAS – saiba tudo nesse artigo https://certosaber.com/desidratacao-em-criancas-saiba-tudo-nesse-artigo/ https://certosaber.com/desidratacao-em-criancas-saiba-tudo-nesse-artigo/#respond Thu, 13 Feb 2020 11:15:43 +0000 https://certosaber.com/?p=8664 A desidratação é um quadro no qual a pessoa sofre perda considerável dos fluídos corporais, o que se torna prejudicial para que o organismo possa funcionar corretamente.

Pode parecer um tema simples e que não se configura enquanto algo a se dar importância, porém quadros graves de desidratação podem ocasionar coma ou morte.

Este quadro não se relaciona apenas com grande perda de água, mas também de sais minerais e líquidos essenciais para um funcionamento adequado do corpo.

Se configura enquanto uma enfermidade secundária, sendo geralmente causada por outros quadros, e afeta todas as idades, embora se torne mais perigosa ao grupo de risco, o qual abarca idosos e crianças, principalmente os recém-nascidos.

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Como ocorre a desidratação em crianças?

No período do verão e férias escolares a desidratação em crianças torna-se um quadro muito mais comum que nos demais períodos do ano.

Nesta fase, as crianças ficam mais vulneráveis e expostas aos principais agentes causadores do quadro e, consequentemente, tendem a serem afetadas com maior frequência.

Fatores como vômitos constantes, podendo estes serem causados por intoxicações alimentares, estão entre os mais comuns dos motivos de desidratação.

Esta também se configura como uma fase do ano em que as crianças se expõem mais ao sol, o que a depender do horário e proteção recebida pode tornar-se bastante prejudicial.

A exposição solar intensa irá causar na criança sintomas bastante desagradáveis, configurando-se enquanto um quadro de desidratação que pode vir a se complicar se não tratado adequadamente e que, minimamente, atrapalha bastante a diversão no período livre.

Muitos dos sintomas que a criança aparenta estão também presentes em adultos, podendo ser mais fáceis de identificação pelos pais.

Aspectos como:

  • Boca seca;
  • Olhos com aparência funda;
  • Pouca urina;
  • Letargia;

Esses, dentro outros sintomas, são alguns dos mais comuns e indicam que é preciso se atentar a possibilidade de um quadro de desidratação em crianças.

Embora um quadro leve possa ser tratado em casa, recebendo hidratação via oral, na dúvida é sempre válido consultar seu médico de confiança, a fim de evitar complicações.

As causas comuns relacionadas à desidratação.

Não é incomum as pessoas atrelarem a desidratação a fatores como o vômito excessivo, o que não está incorreto, embora existam uma série de outros aspectos que levam ao quadro.

Principalmente diante o cuidado infantil é importante atentar-se as causas comuns, evitando um quadro de desidratação em crianças.

De forma geral, a causa deste tipo de quadro se alinha a perda de água e sais minerais, o que prejudica o funcionamento adequado do organismo.

Porém, isso ocorre por conta de uma série de ocorrências que podem acometer a vida criança, os quais muitas vezes podem ser evitados.

Dentre as principais causas relacionadas a desidratação em crianças destacam-se:

  • Vômitos e/ou diarreia;
  • Exposição exagerada ao sol/ hipertermia;
  • Baixa ingestão de líquidos;
  • Dificuldade de amamentação;
  • Transpiração excessiva;

Os vômitos e diarreia estão entre as causas mais comuns dentre o que gera um quadro de desidratação em crianças, pois elas estão no grupo que geralmente é acometido por intoxicações alimentares.

Não é incomum que as crianças queiram provar uma variedade de alimentos que lhe parecem saborosos, mas que nem sempre apresentam procedência confiável.

A ingestão destes alimentos muitas vezes acaba fazendo mal, por conta do processo de preparo ou conserva, o que pode resultar em vômitos ou diarreia, e consequentemente em quadros de desidratação em crianças.

A exposição exagerada ao sol tem fortes chances de levar a um quadro de hipertermia, o que compreende um quadro onde a criança tem sua temperatura elevada, a famosa insolação.

Sofrer um quadro de hipertermia faz o corpo ficar mais aquecido do que deveria, o que resulta em uma perda rápida de líquidos e sais através do suor e, portanto, na desidratação.

Na mesma medida, a baixa ingestão de líquidos, se configura entre uma das principais causas.

Mesmo que a criança esteja perdendo líquidos a nível normal, se não há reposição através, por exemplo, de ingestão de água frequentemente, isso pode resultar na desidratação de seu organismo.

No caso dos recém-nascidos, a amamentação é o principal fator para que a hidratação seja feita do modo correto.

Crianças que possuem dificuldade em amamentar-se, por exemplo, tem mais chances de apresentar um quadro de desidratação infantil, pois não conseguem obter a quantia necessária de líquidos para o funcionamento do corpo.

A transpiração excessiva é outra questão que muito se relaciona aos quadros de desidratação em crianças.

Este fator surge geralmente associado a outros, tal como a baixa ingestão de líquidos e a exposição solar.

Isso ocorre principalmente em crianças que já são um pouco maiores e, especialmente durante férias e viagens, passam muito tempo brincando ao sol.

Assim, diante a atividade movimentada, a criança certamente irá transpirar mais, especialmente na época de verão. Ademais, também pode haver evitação de ir atrás de ingerir líquidos, evitando se ausentar da brincadeira.

A diabetes é uma causa menos comum na infância, mas importante de se considerar diante as crianças que apresentam este quadro.

Esta condição aumenta o número de vezes que a pessoa urina, o que causa maior perda de líquidos, os quais precisam ser repostos, evitando a possibilidade de desidratação infantil.

   


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Os sintomas de desidratação.

Os sintomas de desidratação em crianças são, por vezes, similares aos dos adultos, embora este grupo também apresente uma série de particularidades.

Nos bebês, por exemplo, um quadro de desidratação pode levar ao afundamento da moleira e a baixa frequência urinária, chegando a ficar mais de 6 horas sem necessitar de trocas de fralda.

Dentre os sintomas mais comuns, observa-se:

  • Os olhos com aparência funda;
  • Diminuição da frequência urinária;
  • Urina com cor e odor forte;
  • Moleira afundada;
  • Pele, boca e língua secas;
  • Lábios rachados;
  • Choro sem lágrimas;
  • Sede constante;
  • Saliva espessa;
  • Diminuição da sudorese;
  • Comportamento diferente, mais irritado ou apático que o habitual;
  • Alteração dos níveis de consciência – muito sono ou cansaço;

Quando um ou mais desses sintomas estão presentes no bebê ou na criança é essencial realizar uma consulta médica, a fim de avaliar se os sintomas são oriundos de um quadro de desidratação.

Quando necessário são realizados exames laboratoriais para confirmar a desidratação, situação na qual os exames realizados a fim de atestar o quadro se dão pelo de urina e sangue.

Assim que saem os resultados, o médico pode avaliar a criança de forma global, iniciando o tratamento em seguida.

Como ocorre o tratamento.

O tratamento dos quadros de desidratação em crianças geralmente ocorre em casa, através dos cuidados dos pais.

O processo envolve diversos aspectos, os quais dependem da gravidade do quadro da criança, tais como:

  • Melhora na hidratação;
  • Ingestão de sais de reidratação oral;
  • Medicamentos – diante diarreia e vômito;
  • Soro intravenoso;

Uma das principais orientações que são passadas é um forte trabalha diante a hidratação caseira da criança, a qual envolve ingestão de líquidos como:

  • Leite materno, no caso dos bebês;
  • Água;
  • Água de coco;
  • Sopa;
  • Sucos;
  • Alimentos ricos em água, tal como melancia e melão.

A ingestão de sais de reidratação oral é outro aspecto que comumente é indicado, dada a facilidade de acesso ao outro, e sua alta taxa de eficácia.

Este tipo de sais são chamados por sua sigla SRO e podem ser comprados em farmácias, podendo ser adicionado no tratamento em quantias variáveis a depender da gravidade do quadro.

Em quadros leves e moderados, utiliza-se entre 40ml a 90ml por quilo, sendo ministrado em intervalos regulares de tempo. Cada um destes aspectos, embora sejam utilizados em casa, são previamente definidos pelo médico.

Se for preciso uma quantia maior, o tratamento passa a ser intravenoso e, portanto, não pode ser feito em casa.

A utilização do soro intravenoso ocorre quando a desidratação em crianças já apresenta um grau bastante elevado, o que requer uma medida mais rápida.

A inserção de medicamentos é menos comum, mas também pode acontecer quando a criança está tendo muita diarreia ou vômito.

Assim, a ingestão medicamentosa não é utilizada especificamente para sanar a questão da desidratação, mas para diminuir o que está causando o quadro.

Dicas para evitar a desidratação em crianças

De forma geral, não é difícil evitar a desidratação em crianças, sendo necessário apenas se atentar a detalhes que auxiliam na manutenção a adequada dos líquidos e sais minerais no organismo.

Considerando algumas dicas e colocando-as em prática torna-se muito mais simples evitar este tipo de quadro, possibilitando a criança um estado de vida mais saudável e agradável.

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  1. Evite alimentos de procedência desconhecida;

Um dos fatores mais comuns que levam ao quadro de desidratação em crianças são o vômito e diarreia causados em razão de intoxicação alimentar.

Ingerir alimentos que não se sabe como foram preparados, tampouco como são mantidos, é um fator de risco para um quadro de desidratação.

Observe, neste sentido, que este tipo de quadro se torna muito mais comum em época de férias e verão, quando as crianças consomem mais alimentos em barracas nas ruas.

Sempre que possível, é indicado carregar algum alimento disponível para o consumo infantil, evitando este tipo de consumo.

 

  1. Evite alimentos perecíveis;

Assim como os alimentos de procedência desconhecida, os perecíveis são um grande risco diante a saúde infantil.

Eles estão entre um dos principais causadores de intoxicação alimentar, a qual resulta em quadros de desidratação infantil.

Alimentos como embutidos, tal como salsichas, frios e lanches que devem ser mantidos refrigerados ou aquecidos, podem ser um risco fora das condições ideais.

A criança muitas vezes vai se interessar e pedir por este tipo de alimento, porém, sempre que possível, é indicado evita-los, optando por opções frescas.

Faça a inserção deste tipo de alimento quando estiver certo de que estão em condições ideais para o consumo.

 

  1. Cuidado diante a exposição solar;

A exposição solar não deve ser desconsiderada, pois é algo que possui bastante influência diante a possibilidade de desidratação.

Deixar com que a criança se exponha ao sol, especialmente sem proteção e nos horários inadequados, pode acabar dispondo-a a um quadro de hipertermia e, consequentemente, ficar desidratada.

É importante estar atento aos horários menos prejudicais para a exposição solar, os quais se configuram por antes das 10 horas da manhã e após as 16 horas da tarde.

Ademais, lembre-se sempre de proteger a criança, passando protetor solar conforme o indicado nas embalagens, fazendo uso de bonés e outros aparatos que evitam a exposição solar demasiada.

 

  1. Hidratação é essencial;

Parece simples e óbvio dizer que hidratar-se é essencial, a fim de evitar a desidratação, mas ainda assim é importante.

De nada adianta se empenhar nas outras dicas se a criança não se hidrata de forma regular.

A hidratação é um dos principais passos para manter os níveis adequados de líquidos e sais minerais no organismo.

Isso torna-se ainda mais essencial quando diante situações em que se sabe que a criança tende a perder mais líquidos, como indo a um passeio no praia, por exemplo.

Este tipo de passeio irá abarcar exposição prolongada ao sol, aumento da sudorese por conta do calor e das atividades, possibilidade de ingerir alimentos arriscados, então, é preciso estar atento.

É importante refletir sobre as atividades da criança, sua rotina e inserir momentos que são dedicados ou facilitam a ela ingerir líquidos.

  1. Ofereça líquidos as crianças;

Dizer que é essencial que a criança se hidrate adequadamente não é o suficiente, é preciso oferecer líquidos a elas.

As crianças geralmente buscar por líquidos quando realmente estão com sede, especialmente quando entretidas em alguma atividade.

Porém, a hidratação compreende mais do que ingerir algo por conta de sede, também envolve se hidratar em intervalos regulares.

Ao longo do dia e das atividades que a criança faz ela perde líquido pela sudorese, o que é normal, mas que deve ser reposto através da ingestão constante de líquidos.

Assim, é importante que haja alguém oferecendo a ela água ou algum suco durante os períodos em que ela não faz isso por conta própria.

Também pode ser interessante criar o hábito de utilizar de pequenas garrafas de água, as quais podem ser carregadas onde a criança for.

Isso se configura como o primeiro passo para lidar com a desidratação em crianças, a evitação do quadro, mantendo-a constantemente hidratada.

Referências:

https://www.tuasaude.com/sinais-de-desidratacao-nas-criancas/

https://www.gndi.com.br/saude/blog-da-saude/desidratacao-em-criancas

https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/dist%C3%BArbios-de-natureza-variada-em-beb%C3%AAs-e-crian%C3%A7as-pequenas/desidrata%C3%A7%C3%A3o-em-crian%C3%A7as

https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/imprensa/desidratacao-infantil-pais-devem-ficar-atentos-as-principais-causas-no-verao/

https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/desidratacao/

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Diarreia infantil não é brincadeira https://certosaber.com/diarreia-infantil-nao-e-brincadeira/ https://certosaber.com/diarreia-infantil-nao-e-brincadeira/#respond Wed, 19 Sep 2018 18:37:59 +0000 https://certosaber.com/?p=7502 Não tem muito mistério em adivinhar o que é a diarreia infantil. Ela ocorre de forma similar a que nos adultos. Você vai saber facilmente identificá-la.

Uma das grandes preocupações do nosso milênio é a mortalidade infantil. Em muitos países do mundo, ela segue em números altos demais para algo que pode ser prevenido de forma mais eficaz.

Os números nos mostram isso. Quase nove milhões de crianças morrem todo ano no mundo e dentro das causas de mortalidade a diarreia infantil ocupa o segundo lugar. Só perde para pneumonia. Analisando com um pouco mais de profundidade, percebe-se ainda mais o quanto é evitável. Nos países desenvolvidos, o número de mortes desse tipo é muito menor do que nos países em desenvolvimento.

Isso porque fatores como saneamento básico, qualidade da água para beber e outras estruturas básicas que devem ser fornecidas pelo serviço público são essenciais como medidas preventivas. Elas são todas deficientes em muitos países em desenvolvimento, estruturalmente insalubres para boa parte de suas populações.

Soma-se a isso a ausência nesses locais de várias formas de tratamento, traduzidas em medicamentos ou vacinas. Não adianta muito evoluir o local nas suas estruturas se ainda há exposição frequente a diferentes formas de doenças, que podem ter como sintoma a diarreia. Além disso, crianças desnutridas têm uma chance muito maior de sofrer com esse sintoma – ou seja, mais prevalente entre as mais pobres.

É também por isso que a Organização Mundial da Saúde (OMS) selecionou a mortalidade infantil como um dos principais problemas de saúde a serem combatidos a partir do começo desse século. Infelizmente, foi feito progresso, mas não o suficiente para acabar com o problema.

Se você também fica revoltado com esses dados e fatos, percebe que essa é uma causa de morte não tão complicada de ser evitada, se adequadamente resolvida. Então é importante ficar atento às causas desse sintoma e saber como prevenir e tratar, para que não ocorra ainda mais. Por mais que em lugares com melhores estruturas ocorra menos, ainda existem casos de mortes por diarreia infantil. De fato, não podemos brincar com isso.

O que é diarreia infantil?

Diarreia infantil
Diarreia infantil

Não tem muito mistério em adivinhar o que é a diarreia infantil. Ela ocorre de forma similar a que nos adultos. Você vai saber facilmente identificá-la.

Ela é característica de ocorrência de fezes líquidas e feitas com uma frequência exacerbada e descontrolada. Pode aparecer algo estranho, como muco, gordura ou sangue. Você pode observar, saber isso certamente vai ser útil na hora da consulta médica.

Como sabemos, diarreia infantil é sintoma de problema na região gastro intestinal. Isto é, na região da barriga. Nossos intestinos são os responsáveis no corpo por absorver os nutrientes e a água. Quando há diarreia, isso acontece de forma débil e frágil. Simplesmente não funciona direito. Por isso que o médico com frequência nos fala que a criança está entrando num quadro de desidratação e é necessário repor.

O normal é que dure apenas alguns dias – normalmente de 3 a 7. Isso já é motivo suficiente para que você procure um médico. Ainda assim, se já estiver a bastante tempo, o caso tende a ser mais grave e pode ser indicativo de outra doença pior. Como é de se supor, é mais importante ainda marcar uma consulta ou ir na emergência de algum hospital.

Se você, ao decorrer do texto até aqui, parou para se perguntar por que esse sintoma é especialmente nocivo na infância em relação à idade adulta, trouxemos as respostas. As crianças são mais vulneráveis a terem esse sintoma e sofrem mais com ele por alguns motivos:

  • Proporção de água no corpo: por terem uma maior proporção de água no corpo do que os adultos, tendem a sofrer mais com esse tipo de problema que causa desidratação.
  • Uso mais acentuado de água: na infância, nossa função metabólica é mais alta, o que exige maior uso de água. A água, portanto, é mais necessária ainda para crianças.
  • Desenvolvimento dos rins: eles ainda não estão tão bem desenvolvidos no sentido de terem capacidade de conservar água quando em comparação a crianças mais velhas ou adultos.

Causas da diarreia infantil 

Diarreia infantil é um sintoma. Isso quer dizer que quando nós temos isso, significa que estamos com algum outro problema. Seja no adulto ou na criança.

Infecções são a grande causa. Elas podem ser causadas por patógenos de muitos tipos. Por exemplo, bactérias, vírus e protozoários. No entanto, a OMS salienta que só o rotavírus, por exemplo, é o grande causador de diarreia aguda e o responsável por cerca de 40% de todas as admissões em hospitais por crianças abaixo dos cinco anos de idade no mundo todo. Impressionante, não? Selecionamos abaixo os principais:

  • Rotavírus: vírus, uma das causas mais famosas de gastroenterites.
  • Escherichia coli: bactéria, muitos tipos são inofensivos, mas outros podem causar intoxicações alimentares fortes.
  • Shigella: bactéria, causa a shigelose.
  • Campylobacter: bactéria, semelhante às anteriores.
  • Salmonela: bactéria, muito conhecidas como problema de saúde humana e são transmitidas por alimentos.
  • Víbrio cholerae (esse mais comum durante epidemias): bactéria, causadora da cólera.
  • Candida albicans: fungo, também pode causar a doença, principalmente em pacientes imunodeprimidos.
  • Vermes: principalmente em áreas em que predominam a falta de saneamento e higiene, essa é uma causa bem possível, por meio da ingestão dos ovos que estão no solo ou em alimentos.
  • Colite ulcerativa: esse é bem raro e constitui numa irritação intestinal, como se fossem úlceras. Os parasitas mais comuns são Cryptosporidium, Entamoeba histolytica e Giardia lamblia.

Entendendo esses nomes um tanto complicados, você pode ter uma ideia mais clara do que o pediatra irá dizer e poderá compreendê-lo melhor. Resumindo, as causas são infecções por vírus, fungos ou bacterianas, verminoses e irritações intestinais. Assim fica mais fácil entender o diagnóstico e o tratamento.

Agora que revelamos os seus nomes, falta dizer quais são as formas de transmissão. Nesse caso, assim como quase tudo que envolve esse tema, não é nada muito diferente do que sabemos. É exatamente isso que surpreende, inclusive: como algo que é tão comum (ou seja, que conhecemos tão bem) ainda pode ser causa de tantas mortes em tantos lugares do mundo, seja em países desenvolvidos ou em desenvolvimento.

Diarreia na infância
Diarreia na infância

A via de transmissão demonstra a importância do investimento em saneamento básico e no tratamento da água, especialmente a que é ingerida. Essa via é o contato com as fezes. Isso quer dizer que uma vez que o conteúdo das fezes de alguém infectado chega à boca de outra pessoa (criança ou não), ela também pode desenvolver a infecção. Em alguns casos, pode passar das fezes para a comida (em plantações, por exemplo) e depois para a boca. Isso evidencia a importância de lavarmos bem os alimentos antes de comê-los.

Isto posto, existem também diferentes tipos de diarreia infantil a que devemos ficar atentos. Como dissemos antes, toda a informação útil que você puder dar ao pediatra é importante. Certamente ele vai ficar satisfeito e vai poder fazer um diagnóstico mais certeiro. Três são os principais tipos:

  • Diarreia aquosa aguda: esse é um tipo que se espalha muito rapidamente entre a população, principalmente em ambientes mais insalubres. É associada a uma rápida desidratação e dura horas ou alguns dias. Normalmente causada por rotavírus, Vibrio cholerae e Escherichia coli.
  • Diarreia com sangue: muito conhecida pelo termo disinteria, tem a presença marcante de sangue, como sugere o nome. Há perda de nutrientes e dano intestinal nesses casos. Shigella é o principal causador.
  • Diarreia persistente: esse dura pelo menos 14 dias. Crianças com patologias como HIV ou que são desnutridas são mais propícias a serem acometidas por esse tipo. O efeito aqui é extremamente pernicioso, uma vez que a diarreia piora ainda mais esses quadros. Em outras palavras, a doença prévia gera esse sintoma, que piora a doença. Tem de ser muito bem cuidado, pois pode se tornar rapidamente muito grave.

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Sinais e sintomas

A diarreia infantil por si já é um sintoma. No entanto, pode vir acompanhado de outros. Observe se a criança, especialmente caso seja menor de 5 anos, possui algum desses outros sinais e sintomas:

  • Náusea ou vômitos
  • Febre
  • Cólicas e dores abdominais (diga ao médico como é essa dor e onde exatamente, se souber)
  • Desidratação (para saber se a criança está desidratada, observe, por exemplo, se houve diminuição na quantidade de urina, se a boca e a língua estão secas, se os olhos parecem mais fundos, se há ausência de lágrimas, se ela tem mais sede ou não consegue beber, etc)

Se você suspeitar de que algum desses sinais também está presente, é bom ir ao médico. Como temos demonstrado, a diarreia infantil é algo que certamente todo mundo já teve, mas de modo algum deve ser negligenciada. Ainda mais durante a infância. Ela pode significar algo grave e só um médico vai saber dizer qual é o quadro. Se um dos sintomas acima está presente junto com a diarreia infantil, não é um bom sinal.

Obviamente que em casa você vai poder ter ideia da gravidade, com base no que temos exposto, mas salientamos que apenas o médico saberá diagnosticar a doença corretamente. Com base nisso, ele vai escolher o caminho a ser seguido na forma de tratamento.

Leia nosso artigo sobre a síndrome de down

Tratamento da diarreia infantil 

Em vista das informações que temos trazido até aqui, talvez você já tenha descoberto qual é a principal preocupação nos quadros de diarreia. Sim, é a desidratação.

Por isso, o médico vai indicar a reposição de líquido, seja por soro ou outra forma. Como dissemos anteriormente, a água é ainda mais vital na infância do que na idade adulta. Especialmente em menores de cinco anos. As principais formas de tratamento são:

  • Ingestão de líquidos: podem ser água, sucos, soro ou isotônicos. Depende do quadro.
  • Alimentação saudável: evite dar alimentos gordurosos, frutas que podem soltar o intestino (o mamão é o exemplo clássico), refrigerantes, chás, café e não force a comida. Pode dar sopa de frango acrescentando hortaliças e verduras, água de coco e água.
  • Medicações: em alguns casos, medicamentos podem ser necessários. Antibióticos e vermífugos, por exemplo, para eliminar as fontes de infecção. Anti-secretores são mais raros.

A Sociedade Brasileira de Pediatria elaborou um amplo guia sobre diarreia aguda e suas formas de tratamento. Essas informações estão resumidas abaixo em três planos de tratamento, de forma que fique claro também para quem não é do meio médico:

  • Plano A: aplicado se há diarreia sem desidratação. O paciente pode ficar na sua casa, com aumento da oferta de líquidos pelos responsáveis e com alimentos adequados e normais. Suplemento de zinco é indicado. Devemos ter constante alerta, para verificar se o quadro não vai piorar. Nesse caso, procurar um médico.
  • Plano B: há diarreia e desidratação. Nesse caso, o médico irá determinar a reidratação oral sob a orientação dele. Se a criança for lactente e também comer outros alimentos, deve apenas mamar o leite materno durante esse período. Se der tudo certo, vai passar a desidratação e o Plano A torna-se aquele a ser seguido.
  • Plano C: há diarreia e desidratação grave. Nesse caso, será o que os médicos chamam de reidratação por via parenteral. Isto quer dizer que é, por exemplo, com soro de forma subcutânea e não apenas pela boca. Deve haver observação pelo serviço de saúde.

É importante salientar que o médico deve estar ciente de tudo. Não devemos iniciar os tratamentos por conta própria. Por mais que tenhamos boa vontade, a forma correta de ajudar é buscando um profissional. Ele vai saber exatamente o que está acontecendo com a criança. Podem ser necessários ainda exames (de sangue e de fezes, por exemplo) para identificar mais precisamente o diagnóstico e iniciar o tratamento correto.

Como prevenir a diarreia infantil 

A principal forma de prevenção parece bastante simples, mas não é. Basicamente, é propiciar um ambiente em que seja menos provável que a criança se exponha frente a um dos possíveis causadores da doença.

Parece fácil, certo? Mas se você reler aquela quantidade de possíveis causadores desse sintoma, vai perceber que não é. Além disso, como dissemos, é necessária uma boa higiene, boa estrutura de saúde e boa condição nutricional na infância. Comportamentos saudáveis são primordiais. Podemos resumi-los em cinco passos:

  • Água potável, saneamento e higiene
  • Nutrição adequada
  • Aleitamento materno
  • Suplementação vitamínica, se necessário
  • Imunização, em vacinas por exemplo

 


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Seguindo esses passos, fazemos com que seja menos provável a diarreia como sintoma na infância. Como vimos, isso é capaz de matar, então deve ser evitado.

Os números de mortes por esse motivo são assustadores. Devemos ficar atentos a tudo que pode causar. Os motivos que as causam são bastante comuns, mesmo em adultos. Isso demonstra a dificuldade de evitarmos. Por isso, devemos ficar atentos a todos os sinais que foram expostos neste artigo.

Se você perceber que é caso de levar ao médico, leve. Quanto antes for descoberto o problema e tratado, melhor. Quanto mais a diarreia aumentar, mais o quadro de desidratação vai piorar – e como vimos, esse é o grande problema da diarreia infantil.

 

Referências

http://apps.who.int/

http://www.saude.sc.gov.br

http://www.sbp.com.br/

https://www.minhavida.com.br/

https://www.tuasaude.com/

https://revistacrescer.globo.com/

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