Rebeldia – Certo Saber https://certosaber.com O saber certo para sua família! Mon, 17 Jan 2022 16:09:22 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://certosaber.com/wp-content/uploads/2018/02/cropped-certosaber-icone-32x32.png Rebeldia – Certo Saber https://certosaber.com 32 32 Entenda agora mesmo a diferença entre ouvir e escutar https://certosaber.com/entenda-agora-mesmo-a-diferenca-entre-ouvir-e-escutar/ https://certosaber.com/entenda-agora-mesmo-a-diferenca-entre-ouvir-e-escutar/#respond Tue, 17 May 2022 15:22:58 +0000 https://certosaber.com/?p=10014 Cada vez mais as pessoas brigam, discutem e tem intolerância, mas muito disso é por não saberem a diferença entre ouvir e escutar. No caso da criação dos filhos, entender essa diferenciação é crucial para a sua família.

Se você apenas ouvir os seus filhos, acredite: será a mesma coisa que se você não tivesse ouvido. Por outro lado, quando você escuta e mostra que está escutando, a tendência natural é que a criança se desenvolva melhor.

Agora que você entendeu a importância de entender a diferença entre ouvir e escutar, é preciso prosseguir. Dessa forma, é necessário prestar atenção em todos esses pontos, a seguir confira mais informações.

Qual a principal diferença entre ouvir e escutar?

É importante entender uma coisa: esse é o momento em que as pessoas mais deveriam se unir. Porém, as pessoas raramente fazem isso e essa é uma razão para estar atento a uma situação: a diferença entre ouvir e escutar.

Ouvir é um processo mecânico e tem relação com a audição, ou seja, é algo que independe da sua vontade. No entanto, escutar é uma ação que depende do seu desejo de prestar muita atenção no que está sendo dito.

diferença entre ouvir e escutar
diferença entre ouvir e escutar

Quando você escuta, a realidade é que presta atenção naquilo que é dito e por isso requer reflexão. Em seguida, o conteúdo é assimilado e a chance de concordar ou não existe, é primordial prestar atenção em todos esses pontos.

O que não deve ser feito é encontrar argumentos para discordar e nem ter falta de paciência para prestar atenção nisso. Em outras palavras, não dá para entrar para um lado e sair pelo outro, como acontece todos os dias.

Na criação dos seus filhos, a verdade é que entender a diferença entre ouvir e escutar se torna mais fácil com exemplos. Desse modo, veja a seguir algumas vantagens que trazem para o dia a dia da sua família.

Maior interação entre todos

Por mais que não seja algo pensado, a interação dentro de casa é crucial para a família e faz bem a todos. Uma família que não interage e não demonstra carinho entre si, a chance de não ser um ambiente saudável é muito grande.

Para evitar maiores problemas, a família precisa entender a diferença entre ouvir e escutar. Os filhos precisam escutar os pais e o mesmo vale para o outro lado, então é algo que traz vantagens para toda a família envolvida.

Passa confiança para a criança, porque ela sabe a diferença entre ouvir e escutar

Uma criança que entenda a diferença entre ouvir e escutar, ao mesmo tempo tem confiança para seguir em frente. Entretanto, a razão para isso acontecer é o fato dos pais a terem ajudado nessa missão de autoconhecimento.

A confiança é algo primordial para a vida dela, pois a infância é repleta de descobertas e não é algo simples. Vale muito a pena pensar nisso e você terá entendido a importância que existe em diferenciar os pontos citados acima. 

Melhora o rendimento escolar

Uma criança que entende a diferença entre ouvir e escutar, irá entender a importância de prestar atenção na aula. Em outras palavras, ela irá estar escutando o conteúdo e saberá que precisa fazer isso.

Ah! Vale lembrar outra questão: em casa, ao estar fazendo a lição de casa, os pais também ajudam nesse ponto. Por tudo isso, o rendimento escolar é melhorado e os benefícios são grandes para a vida dessa criança. 

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Constrói um ambiente saudável

Ao saber escutar e saber que ouvir é parte do processo, todos na sua casa constroem um ambiente saudável. Ou seja, é uma forma muito relevante de manter o seu lar e com o respeito às opiniões diferentes, se elas surgirem. 

Ensina a criança a importância de escutar o que a interessa

É importante entender que a criança precisa separar aquilo que quer escutar do que não deseja. Por consequência disso, a melhor opção disponível para você é ensinar isso para o seu filho e ressaltar sempre a relevância disso.

A diferença entre ouvir e escutar é primordial para a vida do pequeno, então é algo essencial para o dia a dia. Por fim, coloque em prática e a chance de ensiná-la a atingir os objetivos, através disso, é muito maior.

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Disortografia: O que é? Quais são os sinais? Como tratar? https://certosaber.com/disortografia-o-que-e-quais-sao-os-sinais-como-tratar/ https://certosaber.com/disortografia-o-que-e-quais-sao-os-sinais-como-tratar/#respond Sun, 17 Apr 2022 15:22:56 +0000 https://certosaber.com/?p=10012 A disortografia nada mais é do que uma deficiência interna que é prejudicial para a escrita de uma pessoa. Em seguida, prejudica bastante a capacidade de fazer o processo de estruturar, produzir e organizar os textos escritos.

Dá para perceber que a pessoa pode ter isso por conta da estruturação realizada no texto. Nesse cenário, se destaca a precariedade do que foi escrito e que nada tem a ver com o nível escolar que a pessoa tem.

Um dos pontos que mais fazem a pessoa perceber a disortografia é o vocabulário curto e muito pobre. Dessa forma, é preciso entender quais são os sinais, o diagnóstico e o tratamento inerente a esse assunto.

Quais são as causas e os sinais da disortografia?

Não há nenhum consenso sobre a disortografia, mas o que a maioria dos estudiosos defendem é a influência do ambiente externo. Portanto, a aprendizagem não correta das leituras e das escritas nos estágios iniciais.

Se for realizada de maneira errada, há um espaço vago na cabeça da criança e se abre um buraco gigantesco no aprendizado. Em seguida, surge a insegurança e a dificuldade em empresas através de toda a escrita.

Esse fato é potencializado pela ineficiência da escolarização do Brasil e a abrangência educacional no Brasil. Afinal, a pessoa não recebe o apoio que merece e por isso continua com a pessoa por toda a vida dela. Abaixo confira os sinais da disortografia

disortografia
disortografia

Muita dificuldade em organizar parágrafos

É primordial entender que a construção visual dos textos não é interessante. Ao mesmo tempo, não é organizado e nem agradável nem de ver, por isso é um ponto que requer que exista muita atenção em todo esse processo.

Um verdadeiro caos acontece na vida do aluno e indica que há um bloqueio na hora de montar os parágrafos dentro desse texto. Não se esqueça que lembra que isso é proposital e interfere na forma como o aprendizado se deu.

Ausência de clareza na escrita de ideias

É essencial prestar atenção no que a montagem escrita daquilo das ideias, detalhe: pode ser algo muito difícil de entender. Portanto, não há qualquer tipo de clareza definida que o ajude a ligar os pontos existentes nesse texto.

Alguns exemplos disso são as frases, uma vez que não possuem qualquer tipo de conexão e as palavras são bem deslocadas. Além disso, as palavras são curtas e não há qualquer sentido nele, por isso é um ponto relevante. 

Alta frequência de erros gramaticais

Os erros de gramática são algo que requer atenção, detalhe: esse é um dos principais alarmes que existem. Nesse sentido, não se esqueça: não há qualquer tipo de complicação no processo de aprendizagem inerente a isso.

As palavras podem ser escritas de muitas maneiras e faltam letras, assim como pode ter letras em excesso. O processo de pontuação sofre muita interferência e pode não ser usado, mas a criança não presta atenção nisso.

Texto escrito com uma planificação terrível

A primeira coisa que é percebida é o parágrafo e tem um detalhe inerente a esse ponto: o visual do texto. Afinal, contém muitas interferências bruscas e, se você escrever uma redação, por mais que seja curta, mostra muita desorganização e até mesmo com muita bagunça presente na estrutura.

Por exemplo: a alta incidência de letras maiores em excesso e também o espaçamento é incorreto. Se a estrutura não for bem-feita, acredite: a disortografia pode estar presente e por isso é preciso se atentar a esse fato.

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Como se dá o diagnóstico e o tratamento da disortografia atualmente?

O diagnóstico se dá por intermédio de um especialista no assunto, que pode ser um psicopedagogo, psicólogo ou mesmo neuropsicólogo. Para firmar que alguém tem o disortografia, é preciso acompanhar por pelo menos 2 anos.

O acompanhamento é importante para gerar estímulos na leitura e definir se a pessoa tem ou não a disortografia. Já o tratamento requer melhorar a percepção visual-espacial da criança e por isso o tratamento é multidisciplinar.

O aluno passa por muitos estímulos multissensoriais e ajudam a desbloquear a sua inibição relacionada ao processo de escrita. Por fim, não se esqueça disso e se perceber que algo está errado, trate a disortografia com um especialista e entenda que dá para vencer isso com o tratamento certo.

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5 benefícios essenciais que a integração sensorial traz para as crianças https://certosaber.com/5-beneficios-essenciais-que-a-integracao-sensorial-traz-para-as-criancas/ https://certosaber.com/5-beneficios-essenciais-que-a-integracao-sensorial-traz-para-as-criancas/#respond Thu, 17 Mar 2022 15:22:54 +0000 https://certosaber.com/?p=10010 A integração sensorial é um processo neurológico que melhora a organização da sensação do próprio corpo e também do meio ambiente. Através dele, o seu corpo usa o ambiente com eficácia e eficiência.

Para entender com mais profundidade, a organização da sensação pelo cérebro permite usar melhor no dia a dia. Nesse cenário, se trata da habilidade de processamento e organização do cérebro das informações recebidas.

O passo seguinte da integração sensorial é a resposta ao estímulo e por isso é importante que seja desenvolvido logo. Dessa forma, as crianças que têm acesso a ele conseguem ter vantagens, a seguir veja algumas delas.

Quais são os 5 benefícios essenciais que a integração sensorial traz para as crianças? 

A integração sensorial é considerada um processo neurobiológico e por isso as capacidades de processamento, organização, interpretação das sensações e respostas apropriadas ao ambiente, são melhoradas.

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É por meio da integração sensorial que as informações inerentes às condições físicas do corpo são enviadas corretamente. Através disso a criança experimenta o potencial máximo dessas respostas no seu dia a dia.

Agora que você entendeu o que é a IS, o próximo passo é descobrir os benefícios que estão incluídos nisso. Desse modo, abaixo confira cinco e aprenda a importância que tem isso para a vida do seu filho.

integração sensorial
integração sensorial

1- Aumento da consciência corporal e espacial

Embora pareça que toda criança tem consciência do seu corpo, a realidade é bem diferente dessa. Já percebeu que é comum que uma criança tropece com frequência e fique entalada em lugares pequenos por achar que cabia ali?

Então, a resposta para isso é justamente pela falta de consciência corporal e espacial. Portanto, se isso não for corrigido em tempo hábil e o quanto antes, a chance do seu filho sofrer com isso para o resto da vida é grande.

A primeira das vantagens que a integração sensorial traz é justamente aumentar a consciência corporal e especial. Em seguida, a criança tende a não sofrer mais com isso e pode ter um desenvolvimento considerado normal.

2- Maior controle dos seus movimentos

Sem o controle devido aos movimentos, é comum que uma criança não controle determinadas funções do corpo. Há crianças que têm dificuldade de locomoção e por isso é fundamental evitar esse tipo de situação.

A IS é importante para o dia a dia, pois traz exercícios e um cuidado maior com o controle sobre os movimentos. Logo após, o seu filho não conhecerá o próprio corpo e nem terá falta de equilíbrio, como acontece em muitos casos.

3- Aumento da capacidade funcional

É comum encontrar crianças que não tem boa capacidade funcional e terminam não conseguindo realizar determinadas coisas. No âmbito físico, é comum listar a falta de força muscular para realizar coisas que são possíveis.

Dá para citar ainda outra questão: a falta de concentração e velocidade na realização de coisas simples durante o dia dele. Por isso, a integração sensorial traz a vantagem de possibilitar que o desenvolvimento melhore.

A funcionalidade no dia a dia do seu filho é grande, por exemplo: existem crianças que sofrem dores nos ombros pela falta de exercícios para a região. Com a IS, dá para analisar e corrigir, trazendo qualidade de vida ao pequeno.

4- Diminuição dos movimentos involuntários

Já parou para pensar que há crianças que sofrem com uma série de movimentos involuntários e ruins para o dia a dia? Esse tipo de coisa traz desvantagens na escola e pode render brincadeiras, então é preciso se atentar.

Um bom exemplo disso é quando existe o tremor pela fraqueza ou fadiga muscular de algo, ou seja, é preciso ter atenção. Em outras palavras, a integração sensorial é uma boa opção para evitar que isso aconteça.

5- Elevação da capacidade de atenção e concentração

Crianças que se concentram mais e prestam mais atenção em tudo, possuem mais chance de ir bem na escola e até na vida. Por outro lado, pode ser algo perigoso se a criança não estiver atenta e concentrada no que acontece.

Por fim, entenda a integração sensorial como se todas as sensações estivessem integradas e quisessem melhorar a qualidade de vida da criança. Assim, a hora de colocar em prática e trazer benefícios para o seu filho é agora.

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7 curiosidades sobre o cantinho do pensamento https://certosaber.com/7-curiosidades-sobre-o-cantinho-do-pensamento/ https://certosaber.com/7-curiosidades-sobre-o-cantinho-do-pensamento/#respond Tue, 05 Jan 2021 12:38:37 +0000 https://certosaber.com/?p=9902 Descobrir quais são as 7 curiosidades sobre o cantinho do pensamento é importante, afinal esse tema é muito buscado. A forma de educar os filhos mudou e não é mais indicado dar castigos físicos, como acontecia no passado.

O foco de ter um cantinho para o pensamento é trazer uma reflexão sobre as atitudes que foram realizadas. Bem como, é necessário prestar atenção nisso e entender que a criança deve ter a capacidade de pensar no que foi feito.

Evite de deixar uma criança de dois aninhos lá, porque ela não tem entendimento sobre o intuito de ficar lá. Dessa forma, veja a seguir mais informações sobre o cantinho do pensamento e as curiosidades inerentes. 

Quais são as 7 curiosidades sobre o cantinho do pensamento?

Quando alguém pensa no cantinho do pensamento, muitas dúvidas surgem e é preciso atentar-se a alguns fatores primordiais. Sendo assim, é possível citar sete curiosidades e facilitar bastante o entendimento.

Para que seja possível descobrir o potencial desse tipo de tática, é essencial refletir e ter muita atenção. Confira abaixo as informações e sete pontos que são fundamentais para utilizar esse tipo de recurso a seu favor. 

1- A definição não é única

O cantinho do pensamento tem vários defensores e muitos críticos, porém a definição é única e varia de acordo com o caso. Para entender melhor qual a proposta, é primordial ver os argumentos de cada um dos lados:

  • Defensores– Segundo os defensores, a proposta é fazer a criança refletir sobre o que fez e se arrepender. Portanto, a definição indica que a ideia central é fazer com que o pequeno pense nas atitudes.
  • Críticos– Muitos veem o cantinho do pensamento como uma forma de humilhar a criança e não trazer o aprendizado. Ou seja, a crítica é no sentido de trazer um “castigo mental” e por isso não tem função.

Dá para ver que a definição varia e vai segundo a visão que a pessoa tem sobre esse tipo de tema. Em outras palavras, o ideal é conhecer os dois lados e opinar segundo a sua visão, pois não há uma verdade absoluta. 

cantinho do pensamento
cantinho do pensamento

2- Saber se funciona ou não, depende de dois fatores

Em primeiro lugar, é muito importante atentar-se a dois fatores e acredite: são essenciais para que o resultado aconteça. Do mesmo modo, é preciso saber quais são elas e a seguir veja as informações pertinentes sobre elas:

  • Idade da criança– Uma criança de um ano, com certeza, não terá vai entender qual o intuito de ficar lá refletindo. O pensamento da criança será apenas um: como faço para sair daqui e voltar a brincar. 
  • Intuito– Se a ideia é apenas punir a criança, a realidade é que não vai funcionar e a criança não saberá o que fazer. Contudo, o cantinho do pensamento deve trazer uma reflexão sobre aquilo que foi feito.

Deu para perceber um fato: de nada adianta colocar a criança lá e pronto, pois não é assim que funciona. Explica qual é a proposta e faça com que a criança tenha condição de entender o porquê a criança deve estar lá.

3- É indicada para crianças

Essa dica é bastante objetiva e acredito que você já sabe, mas é preciso prestar atenção nas propostas do cantinho do pensamento. Igualmente, veja um exemplo sobre como uma criança pode ser beneficiada por isso:

  • Um menino de 10 anos diz aos pais que vai estudar para a prova, porém aproveita a ausência dos pais e fica jogando videogame;
  • Em seguida, os pais percebem barulhos estranhos que saem do quarto e descobrem que o menino está jogando videogame;
  • O pai chama a criança e explica que não é legal mentir, mas não é a primeira vez que aquilo acontece;
  • Por fim, a mãe decide colocar o menino no cantinho do pensamento e o faz refletir sobre as atitudes tidas naquele momento.

O exemplo acima indica que a ideia de colocar a criança para pensar é no sentido de trazer uma reflexão sobre o que foi feito. O “pequeno” terá tempo para pensar no que fez e saber que aquilo que foi uma consequência. 

4- Adolescentes também podem se beneficiar

No passado, como você sabe, era muito comum que os pais batessem em seus filhos e chegassem até a tirar sangue. Além disso, colocar de joelho no milho era comum e criava um “castigo” pesado para aquela o adolescente.

O cenário atual mudou e dá para usar o cantinho do pensamento de outra forma: trazendo reflexão. Do mesmo modo, o adolescente tem condição de perceber o que fez e descobrir que aquilo é um efeito de outra causa.

Um adolescente tem condição de pensar, deixar a raiva passar e até se desculpar pelo erro cometido. Lembre-se: o foco dos pais é ter o respeito do filho e jamais o medo, porque o medo pode afastar as pessoas.

Embora não seja muito praticado, reservar um cantinho para o pensamento é indicado também para os adolescentes. Em outras palavras, todas as pessoas podem ser beneficiadas e precisam apenas provar desse recurso. 

5- O cantinho do pensamento é indicado até mesmo para adultos 

Acredito que você esteja já surpreso pelo cantinho do pensamento ser indicado, também, para os adolescentes, certo!? Entretanto, e se eu te falar que serve até para adultos, você acreditaria ou acharia que não é verdade?

Definitivamente que teria dúvidas, porém já parou para pensar que os erros dos adultos podem ser iguais aos das crianças? Então, quantas vezes um adulto mente e sustenta a mentira, porém dentro sabe que mentiu?

Certamente que inúmeras, mas vale lembrar de outra questão: a sensação de estar se arrependendo também é bastante frequente. É bem mais positivo pensar e não errar novamente, pois o arrependimento pode ser até eliminado.

Se você acha que não é uma boa opção, procure informações sobre filosofia grega e verás que o habito de pensar é fundamental. A reflexão está presente em tudo e a proposta do cantinho do pensamento também é essa. 

6- Dá para colocar irmãos juntos

As brigas de irmãos é bastante comum e gera atritos, confusões e pode até mesmo envergonhar os pais. No entanto, o cantinho do pensamento auxilia a evitar essa situação e abaixo veja um exemplo sobre como acontece:

  • Dois irmãos de 8 e 9 anos brigam, se agridem e chegam a um machucar o outro fisicamente;
  • Os pais percebem e decidem colocar ambos sentados de frente, fazendo com que ambos precisem se olhar;
  • Logo após, o tempo escolhido para que ambos fiquem no cantinho do pensamento, é de meia hora;
  • Ao concluir, os pais percebem que os filhos pedem desculpas um para o outro e aquela cena não mais se repetirá.

Deu para perceber que o cantinho do pensamento é bastante indicado para os irmãos, como o exemplo acima mostrou. A grande questão é apenas saber o tempo ideal e também descobrir o que ocasionou a briga entre irmãos. 

7- O foco do cantinho do pensamento não é de fazer ninguém sofrer

Primeiramente, a ideia do cantinho do pensamento não é de “punir” e tampouco trazer sofrimento para a criança. Do mesmo modo, já ficou demonstrado que não funciona e atualmente é preciso ter outros atributos.

Se você está pensando que esse cantinho é para trazer alguma punição, o principal é nem prosseguir. A ideia, como mostrado anteriormente, é trazer reflexão para a criança e fazê-la perceber que a atitude não foi boa.

Outra questão importante é evitar de usar o cantinho do pensamento para qualquer erro, pois essa não é a proposta. Juntamente com essa visão, converse e veja se ali não dá para corrigir, evitando algo mais austero.

Se existir o cuidado necessário e o entendimento sobre essa tática, a tendência natural é que funcione melhor. Caso contrário, a chance de dar errado é maior e aí esse tipo de estratégia pode não funcionar corretamente. 

Conclusão

Dá para entender que o cantinho do pensamento não é uma “fórmula mágica” e depende diretamente dos pais. Ainda mais atualmente, é preciso observar as atitudes dos filhos e descobrir a causa daqueles efeitos sentidos.

Fazer a pessoa pensar é um atributo fundamental para corrigir falhas e é mais simples quando é iniciada quando criança. Posteriormente, o adolescente tem total condição de evoluir e as reflexões prosseguem até para a fase adulta.

Para finalizar o entendimento sobre o cantinho do pensamento, busque entender que traz maior reflexão por parte da criança. Em resumo, é ideal para fazer pensar e educar pelo amor, evitando os “castigos físicos”. 

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Como ensinar a uma criança como nascem os bebês https://certosaber.com/como-ensinar-a-uma-crianca-como-nascem-os-bebes/ https://certosaber.com/como-ensinar-a-uma-crianca-como-nascem-os-bebes/#respond Tue, 22 Sep 2020 17:25:47 +0000 https://certosaber.com/?p=8834 Como ensinar a uma criança como nascem os bebês pode se mostrar como uma das maiores dúvidas dos pais e/ou responsáveis.

A princípio pode parecer uma pergunta difícil de ser respondida, sendo compreendida assim por uma série de questões.

Os pais geralmente se questionam sobre pontos como:

  • O momento ideal para responder ou explicar;
  • A linguagem que deve ser utilizada;
  • A quantia de informações a ser transmitida;

Estes são alguns pontos destacados, mas outras dúvidas também podem ocorrer, fazendo de algo simples um assunto complicado a se lidar.

Assim, é importante que os pais se sintam preparados para a possibilidade de questionamentos neste sentido ou ainda para colocarem o assunto em discussão.

Eventualmente a criança irá ouvir a respeito de diversos assuntos e os trazer para questionar aos pais.

Buscar compreender a maneira adequada de responder ou, minimamente, como se portar, sem fugir ou mentir, é indispensável para a relação parental.

Um dos principais questionamentos que costumam surgir é a forma de nascimento dos bebês sendo, portanto, importante se preparar para este assunto.

Existem aspectos a serem observados a fim de tornar este momento mais proveitoso, tanto para a criança quanto para os pais.

Saber lidar com a curiosidade dos filhos, sem deixar de responder com sinceridade será um dos pontos indispensáveis.

Ademais, questões como a idade da criança e o quanto ela sabe sobre o assunto questionado também devem ser considerados diante esta explicação.

Compreender de forma mais detalhada sobre estes aspectos pode favorecer um preparo adequado para lidar corretamente com as crianças e eventuais curiosidades.

Havendo preparo, o que poderia se mostrar como um momento de dificuldade tende a acontecer de forma muito mais suave e equilibrada

A criança e a curiosidade

A infância é um período repleto de aprendizado, então é natural que a criança apresente questionamentos a respeito das mais variadas questões.

Em grande parte das vezes toda essa curiosidade é traduzida através de infinitas perguntas voltadas aos pais.

Ainda que essas dúvidas cheguem a um adulto, nem sempre ele saberá a forma mais adequada de a responder.

Não é incomum que os pais ou responsáveis se vejam surpreendidos diante o que os filhos questionam, passando por momentos de dificuldade para os auxiliar a entender um determinado assunto.

As perguntas surgem de forma frequente, mas não necessariamente de maneira controlada, geralmente se colocando enquanto surpresa para os adultos.

Por conta disso, é importante que a pessoa que recebe estas dúvidas esteja preparada para as responder.

O adulto a quem a criança confia suas perguntas, os pais ou responsáveis, é alguém a quem ela terá enquanto um exemplo, assim é importante que as respostas sejam passadas com naturalidade, independente do contexto da dúvida.

Não há motivo para desespero diante as dúvidas, especialmente as mais comuns, tal como ensinar a uma criança como nascem os bebês.

Isso já é algo que se imagina que será questionado em algum momento, portanto, se preparar para responder isso é importante.

Lidar com as curiosidades da criança de forma natural não é importante apenas para ela, sendo também para quem a responde, trabalhando confiança pessoal e na relação parental.

Sinceridade e preparo são importantes

Muitos pais, quando surpreendidos pelas perguntas dos filhos, tendem a inventar respostas que podem ser fantasiosas, a fim de evitar a verdade.

Dentre as maiores dúvidas está em como ensinar a uma criança como nascem os bebês, questão que, por vezes, é explicada com mentiras e fantasias.

Diante o surgimento desta questão não é incomum que a primeira resposta que venha a mente seja a velha história da cegonha, dizendo que este animal traz para os pais o seu bebê.

Essa explicação é algo muito distante da realidade e, portanto, não é uma boa forma de tentar sanar a dúvida sobre este assunto.

É preciso entender que mentir não é necessário, a sinceridade deve ser a chave da explicação que se coloca.

O que se mostra indispensável é adequar a linguagem utilizada, o que implica em preparo para que seja possível a fazer de forma adequada.

As crianças que estão em faixas etárias diferentes podem compreender um mesmo assunto por maneiras diferentes, conforme o que cabe a sua idade.

Assim, a linguagem utilizada com uma criança de 5 anos será bem diferente da aplicada a uma conversa com alguém de 10 anos.

Porém, em ambos os casos, se basear na verdade é algo primordial, explicando o que realmente ocorre, mas de maneira que ela possa compreender.

Quando existe um preparo dos pais ou responsáveis para sanar as dúvidas mais comuns tal como ensinar a uma criança como nascem os bebês, se torna muito mais simples trabalhar os momentos em que elas se apresentam.

Ademais, é importante ter consciência de que, por mais dedicação que haja para se preparar, não é impossível as crianças apresentem questões diferenciadas.

Está tudo bem não se sentir confortável ou confiante para responder a algo que sobre o que é questionado.

O importante nestas situações é, diante a dúvida, buscar pelo preparo que não possui.

Seja honesto com a criança, evitando a enganar ou dar respostas que não vão realmente suprir a curiosidade existente.

O ideal nestas situações é se mostrar tranquilo, assinalando que precisa pensar sobre o assunto, mas que irá responder em breve.

Nestes casos, se coloca a possibilidade de realmente ir atrás de respostas adequadas à questão, o que permite aos pais responder com maior confiança e prudência.

Se posicionar a sanar uma dúvida e buscar meios de realmente o fazer favorece o estabelecimento de uma relação de confiança com a criança.

Desta forma, se torna mais provável que ela torne a o procurar a fim de solucionar novas dúvidas no futuro.

Para além destas questões, é preciso compreender que o preparo abarca também saber de onde partir com sua explicação.

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Muitas vezes, a criança ouviu muito pouco e pode se contentar com o que irá apresentar como resposta.

Mas, em outras, é possível que o conhecimento da criança no assunto questionado vá para além de suas expectativas.

O preparo, portanto, parte não só de seu próprio entendimento sobre o assunto e linguagem adequada, mas também de como essa dúvida surgiu para a criança.

como ensinar a uma criança como nascem os bebês
como ensinar a uma criança como nascem os bebês

A compreensão prévia do que a criança sabe é o primeiro ponto a ser averiguado

Quando a criança vai até os pais e/ou responsáveis questionar a respeito de um tema que lhe causa dúvidas a primeira ação tende a ser oferecer uma resposta.

Com isso, muitos pais podem acabar desatando a falar, atribuindo a explicação informações que a criança já sabia ou, por vezes, exageradas diante sua dúvida.

Isso pode ocorrer, pois não se questiona como a pergunta chegou até a criança, o que é indispensável de buscar se compreender.

Diante um questionamento infantil a respeito de qualquer assunto, é importante buscar se aproximar de entendimentos como:

  • Onde ela ouviu sobre o assunto, isso é, como surgiu a dúvida;
  • O que ela sabe sobre o assunto;
  • As ideias e expectativas que existem dentro desta pergunta;

É preciso estar ciente de mais detalhes que envolvem a criança e sua dúvida para que a resposta possa ser mais efetiva.

Perceba, neste sentido, que o ato de como ensinar a uma criança como nascem os bebês ou qualquer outra temática vai além de simplesmente responder seus questionamentos.

Trabalhar as dúvidas infantis envolve preparo, mas isso não indica a necessidade de saber a resposta para todas as perguntas.

O preparo para transmitir conhecimentos específicos às crianças envolve saber as informações corretas.

Para além disso, é aceitar quando não as souber e então buscar as respostas, transmitindo apenas o que se mostra preciso conforme a situação.

Muitas crianças vão se mostrar satisfeitas diante uma resposta objetiva, a qual já a auxilia a sanar seus questionamentos.

Outras, irão perceber na respostas obtidas novas dúvidas e, nestes casos, o preparo também envolve saber se posicionar de forma aberta a outras questões.

Se preparar é, em essência, saber transmitir confiança para a criança, tanto através de suas respostas quanto diante a abertura que esta percebe para as fazer.

Quando os questionamentos são expostos e a criança encontra um comportamento negativo dos pais, como a recusa em responder, é possível que não tornem a questionar.

Assim, é preciso trabalhar a confiança, na relação com a criança e também consigo mesmo, possibilitando transmitir as informações de forma apropriada.

Trabalhando estes aspectos, mesmo que aos poucos, situações como ensinar a uma criança como nascem os bebês ou qualquer outra dúvida se tornaram mais fáceis.

 

Como ensinar a uma criança como nascem os bebês de acordo com a sua faixa etária

A infância é uma fase na qual se apresentam muitas dúvidas e, portanto, os pais tendem a se ver diante de muitos questionamentos.

Nem todas dessas questões que lhe são apresentadas parecem fáceis de serem respondidas, especialmente quando surgem de repente.

É por essa razão que se mostra importante se preparar, conforme a criança cresce, tendo uma noção prévia de quais dúvidas podem surgir ao decorrer de seu desenvolvimento.

Dentre as principais, se mostra a curiosidade quanto a forma do nascimento, deles mesmos e de outras crianças.

A ação de como ensinar a uma criança como nascem os bebês é algo que pode parecer complexo, mas se torna mais fácil se houver preparo e organização.

Essa é uma das tantas perguntas que podem surgir e que requerem um preparo diferenciado, a depender da idade da criança.

Não há como ou porquê, ensinar da mesma forma sobre este tema a alguém de 4 anos e a outra de 10 anos.

Sendo fases de desenvolvimento diferente, estas crianças já possuem conhecimentos distintos e capacidade para receberem respostas com mais ou menos detalhes.

Tenha sempre em consideração que, isso não indica que mentiras devem abranger a versão para uma criança menor, o que se altera é apenas a linguagem utilizada.

Por volta dos 3 ou 4 anos é possível que este tipo de pergunta surja dentre as tantas que seu filho irá fazer.

Neste caso, é o momento de se lembrar de todo o preparo que se envolveu para aprender como ensinar a uma criança como nascem os bebês.

Nesta idade, a criança ainda é muito pequena para que você ofereça a ela termos reais e como funciona o processo de forma mais detalhada, mas ainda assim poderá responder.

Por volta desta etapa, analogias e metáforas costumam ser uma boa ideia, como a da semente colocada por um homem na mulher, ou algo semelhante.

É preciso que seja algo que a criança possa entender, mas que não se afaste da realidade, como seria com a história da cegonha.

Trazer histórias sobre o período de gestação da criança que questiona também pode ser interessante, oferecendo detalhes coniventes com sua idade.

Conte sobre os primeiros movimentos, como a barriga cresce e a ligação mãe-bebê.

Isso poderá oferecer à criança maior entendimento sobre o período gestacional, o início e final da gravidez, sem haver necessidade de detalhes para além de sua idade.

Um pouco adiante, entre os 5 e 6 anos, a forma como ensinar a uma criança como nascem os bebês, já se torna diferenciada.

Nesta fase as crianças começam a notar as diferenças entre meninos e meninas, assim pode ser um bom momento para auxiliá-la e explicar sobre o tema.

Responda suas perguntas, ensinando a ela os nomes corretos e mostre imagens que a auxiliem a entender o processo.

A utilização de recursos gráficos pode ajudar a fazê-la entender de forma mais clara, sempre lembrando-se de colocar a explicação conforme a criança a requisitar.

Para além desta fase, a noção que as crianças possuem do próprio corpo começam a ser muito mais claras, e, portanto, as respostas também devem ser.

Entre os 7 e 8 anos, é provável que a criança já saiba a diferença corporal entre garotos e garotas, o que permite utilizar uma linguagem mais clara e objetiva.

Quando a criança atinge a fase dos 9 aos 10 adiante, a conversa muda um pouco, no sentido que pode ser acrescida de maiores detalhes de cunho social e afetivo.

 


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A forma de como ensinar a uma criança como nascem os bebês se expande para além das questões técnicas, englobando questões de maturidade e consentimento entre as partes envolvidas.

Nesta fase, a criança traz a pergunta, mas possivelmente já tem alguma ideia quanto a forma como o nascimento ocorre.

Assim, ainda mais que nas fases anteriores, é indispensável buscar compreender o que ela já possui de conhecimento do assunto.

Por fim, lembre-se que independente da idade é importante que a criança o perceba como alguém de confiança.

Se coloque à disposição para responder as dúvidas conforme lhe for possível, sempre demonstrando honestidade para com elas.

É importante evitar ações como ignorar as questões, tentando responder de forma rápida ou mudar de assunto, pois é possível que isso deixe a criança mais curiosa sobre o tema.

Algumas ações devem ser evitadas, como ignorar as perguntas que a criança traz, as respondendo rapidamente ou mudando de assunto.

É possível que isso faça a criança ter ainda mais curiosidade sobre o tema questionado.

Investir em um relacionamento saudável entre pais/responsáveis e filhos é o melhor caminho para proporcionar uma boa solução para as dúvidas apresentadas, fortalecendo o vínculo parental.

 

 

Referências:

https://bebe.abril.com.br/familia/como-responder-as-perguntas-das-criancas/

https://soumamae.com.br/como-explicar-aos-seus-filhos-de-onde-vem-os-bebes/

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https://certosaber.com/como-ensinar-a-uma-crianca-como-nascem-os-bebes/feed/ 0
Hemofilia: o que é e o que afeta? https://certosaber.com/hemofilia-o-que-e-e-o-que-afeta/ https://certosaber.com/hemofilia-o-que-e-e-o-que-afeta/#respond Wed, 16 Sep 2020 11:56:36 +0000 https://certosaber.com/?p=8828 A hemofilia é uma doença genética que causa um distúrbio na coagulação do sangue, que é o processo responsável por parar sangramentos.

Essa doença é passada geneticamente e tende a afetar em maior frequência indivíduos do sexo masculino.

Gostaria de saber mais sobre essa doença e quais são suas consequências? Logo abaixo exploraremos as causas, seus sinais e tratamentos.

 

O que é Hemofilia?

Hemofilia é uma doença passada geneticamente, durante a geração do bebê, e que causa um comprometimento na capacidade do corpo em formar coágulos.

Como consequência, a doença compromete também a capacidade do corpo de parar sangramentos, capacidade essa pela qual os coágulos são responsáveis.

Mas o que são coágulos, afinal?

Coágulos de fibrina são o resultado de uma sequência de complexas reações químicas que têm eles como resultado.

Esses coágulos agem quando uma parede de algum vaso sanguíneo é danificada. Quando isso ocorre, ela é coberta por esses coágulos de fibrina que param o sangramento, além de auxiliar a reparar o tecido que foi danificado.

Caso haja desordem no processo de coagulação há risco de ocorrer hemorragias, trombose ou embolismo.

 

Como o corpo tem a capacidade de formação dos coágulos comprometida, esse processo também acaba tendo sérios comprometimentos, sendo mais difícil que haja o cessar de um sangramento, no caso da hemofilia.

Essa condição pode levar aos hemofílicos à sangrarem com maior facilidade ou com maior frequência, mesmo em caso de pequenas lesões.

Além disso, aqueles que possuem esse comprometimento podem ser mais propensos a terem contusões em quedas e maiores riscos de sofrerem de hemorragias no cérebro ou nas articulações.

As hemorragias cerebrais, dependendo da gravidade, podem acabar resultando em cefaleias crônicas, entre outros danos. Já as hemorragias nas articulações, podem acabar resultando em lesões permanentes.

Nos casos mais brandos, a doença pode acabar se manifestando em acidentes e cirurgias.

Essa doença acomete com mais frequência indivíduos do sexo masculino, porém podem afetar mulheres, também, apesar de serem casos mais raros.

 

Tipos de hemofilia: quais são eles?

A doença possui dois tipos de principais de manifestação, sendo eles a hemofilia A e a hemofilia B. Cada tipo representa quais são os fatores de coagulação que são afetados.

No caso do tipo A da doença, o fator que é afetado é o fator de coagulação VIII (fator antihemofílico) e no caso do tipo B da doença o fator afetado é o fator de coagulação IX (fator de Christmas).

A deficiência em ambas dessas proteínas causa a hemofilia.

 


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Hemofilia A

O tipo A da doença é o tipo de hemofilia mais comum, afetando aproximadamente 320 mil pessoas em todo o mundo, segundo informações da Roche.

Se constitui em um distúrbio de coagulação de natureza grave, sendo hereditário na maioria das vezes.

O sangramento do hemofílico não é mais rápido do que alguém que não possui a doença, porém são sangramentos prolongados.

Os sangramentos podem ter como consequência comprometimentos significativos, sendo as articulações especialmente afetadas por esses comprometimentos.

Como o gene recessivo da hemofilia está presente no cromossomo X ela afeta principalmente pessoas do sexo masculino. Mulheres podem ter hemofilia também, porém são casos mais raros comparados aos homens.

Em média 50% à 60% dos portadores de hemofilia do tipo A, segundo a Roche, possuem a forma grave da doença.

Os casos graves costumam a ter sangramentos frequentes, podendo ocorrer esses sangramentos uma a duas vezes por semana. Os sangramentos da hemofilia A grave são nas articulações ou nos músculos.

Esses sangramentos podem ter sérios impactos e problemas significativos na saúde das pessoas com hemofilia.

Os sangramentos são responsáveis por causar dores ou até levar a pessoa a ter inchaços crônicos, deformidade, podem contribuir para a redução na mobilidade e danos articulares à longo prazo.

Podem, também, ser letais, já que além dos impactos na qualidade de vida da pessoa, esses sangramentos podem ameaçar a vida do paciente caso ocorram em órgãos vitais.

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E quais são as causas da doença?

A hemofilia é uma doença genética, ou seja, ela é transmitida à criança no momento de sua geração. É uma doença que afeta o cromossomo X da criança.

A doença pode ser herdada por um dos progenitores, em seus dois tipos, através do cromossomo X que possua um gene não funcional.

Os dois tipos da doença podem ser herdados por um dos progenitores através do cromossomo X que possua um gene não funcional.

Há casos muito raros em que a doença pode ser adquirida através de alguma mutação genética durante as fases iniciais de desenvolvimento.

Também há a rara possibilidade de se adquirir na vida adulta, nesse caso a hemofilia é causada pela formação de anticorpos que ataquem os fatores de coagulação. Porém, a causa mais comum da doença é através da herança genética.

Sinais e sintomas mais comuns

A doença possui sinais característicos que podem variar com relação à gravidade dela. Normalmente esses sinais são constituídos de episódios de sangramentos que podem ser tanto internos quanto externos.

Quando a pessoa sofre uma variação mais grave de hemofilia, a tendência é que os sangramentos sejam mais graves e frequentes.

Nos casos mais brandos, os pacientes tendem a sofrer com sintomas mais leves comparados aos casos mais graves. Porém, no caso de cirurgias ou traumas graves os sintomas são igualmente graves.

Em ambos os tipos de hemofilia, tanto do tipo A quanto do tipo B, ocorrem sangramentos espontâneos.

Algo que é comum nas pessoas que possuem a hemofilia grave do tipo A são hemorragias internas, mas elas também podem aparecer em casos moderados.

 

Podem ser incluídos como sinais e sintomas da hemofilia:

  • Sangramentos musculares (nos músculos) ou articulares (nas articulações)
  • Sangramentos espontâneos
  • Equimoses (termo utilizado para hematomas comuns)
  • Sangramento prolongado após um pequeno trauma ou cirurgia.

Hemorragias articulares

Hemorragias articulares são as hemorragias internas mais comuns nesses casos. Essas hemorragias ocorrem nas articulações e fazem com que o sangue entre nos espaços articulares.

Elas são mais comuns nas hemofilias de natureza grave, podendo ocorrer por conta de alguma lesão ou de maneira espontânea, não precisando que haja uma contusão aparente para desencadear a hemorragia.

As hemorragias articulares devem ser tratadas rapidamente, caso isso não ocorra, a hemorragia pode causar lesões articulares de natureza permanente e também desfiguração.

No caso dos sangramentos que podem ocorrer em tecidos moles, tais como os músculos ou tecidos na hipoderme são considerados menos graves comparados às hemorragias articulares.

Porém, esses sangramentos também podem causar danos e necessitam de tratamento.

Na vida adulta as hemorragias podem ser menos frequentes, já que o nível de atividades físicas tendem a ser menor.

Como crianças tendem a serem mais ativos e sofrer pequenos traumas cotidianos no decorrer de brincadeiras, os sangramentos na infância tendem a ser mais frequentes comparados aos da vida adulta.

 

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da doença pode ser feito através das dosagens dos fatores de coagulação que podem ser afetados por ela.

Através dessas dosagens é possível ver se a criança possui ou não hemofilia e através do diagnóstico receber informações sobre os cuidados que se deve tomar.

No caso do resultado apresentar a deficiência no fator de coagulação VIII, é necessário fazer uma diferenciação de outra doença que atinge o mesmo fator, já que ela promove a diminuição do fator de coagulação VIII da mesma forma.

O diagnóstico normalmente ocorre no paciente ainda muito jovem, já que se trata de uma doença hereditária.

 

Como é feito o tratamento para hemofilia?

A hemofilia não tem cura, porém existem alguns tratamentos que auxiliam e promovem melhora da doença.

A doença pode ser controlada através de injeções regulares. Essas injeções contém os fatores de coagulação deficientes e realizam uma reposição intravenal desses fatores de coagulação no organismo.

O sucesso do tratamento depende da realização com regularidade de exames e seguir a risca a recomendação do médico, não usando remédios que não façam parte dessas recomendações.

Há a possibilidade de alguns pacientes desenvolverem anticorpos que agem contra os fatores que são injetados com o tratamento de reposição, o que pode dificultar o tratamento.

Dificuldades encontradas no tratamento

Por conta das reposições e a maioria das formulações usadas exigirem o tratamento por meio intravenoso frequente, pode ser um tratamento considerado incômodo tanto para os paciente quanto para seus pais e cuidadores.

Esse fator pode acabar por prejudicar ou até comprometer a adesão ao tratamento.

Uma outra limitação do tratamento, apontada pela Roche, é o possível desenvolvimento de inibidores.

Inibidores nada mais são do que anticorpos que são desenvolvidos pelo sistema imunológico da pessoa e que atacam os fatores VIII que são repostos em seu corpo, já que esses fatores são reconhecidos como corpos estranhos por eles.

O desenvolvimento desses inibidores podem tornar o tratamento de reposição de fatores de coagulação ineficaz.

Estima-se que 25% dos hemofílicos que possuem o tipo A da doença desenvolvem inibidores contra os fatores de coagulação repostos no corpo.

No caso de pessoas que desenvolveram esses inibidores, as opções de tratamento são limitadas.

 

Hemofilia
Hemofilia

A hemofilia no Brasil

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, é comemorado o Dia do Hemofílico no dia 4 de janeiro, procurando promover a conscientização das pessoas com relação à essa doença.

O número de pacientes com hemofilia cadastrados no país é de 12.983 pacientes, tanto com hemofilia do tipo A quanto a do tipo B.

Os tratamentos de hemofilia, no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, são realizados de forma exclusiva pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O SUS oferece aos pacientes uma linha de cuidado voltada tanto para o tratamento quanto para a prevenção de complicações que se estendem à todos os pacientes brasileiros que possuem a doença.

É garantido, aos portadores de hemofilia, pelo Ministério da Saúde, o medicamento direcionado ao tratamento da hemofilia A, que é o mais comum no país. Esse medicamento é o Fator VII Recombinante.

 

Formas de prevenção

A convivência com a hemofilia pode ser algo assustador, ainda mais no período da infância, onde é comum ocorrer quedas, cortes e pequenos acidentes.

Existem formas para deixar essa convivência mais leve, prevenir acidentes e contribuir para a qualidade de vida da criança sem ser restritivo.

 

Tornar a casa um ambiente seguro

É preciso cuidar do ambiente em que a criança vive, tornando-o seguro para a criança pequena que tem hemofilia.

Proteger quinas acentuadas e pontudas com materiais que as suavizem é uma opção, assim como revestir as laterais do berço com proteções acolchoadas são formas de prevenir batidas graves ou contusões.

Em casos mais graves da doença é necessário tomar cuidados com relação à quedas ou situações que podem gerar traumas.

Quando a criança começa suas tentativas de andar, sendo esse um período em que ela cai com frequência, podem ser colocadas proteções nos cotovelos e joelhos.

Os pais também podem construir um ambiente seguro para que a criança realize essas tentativas, uma forma de fazer isso pode ser providenciando um piso acolchoado que podem ser feitos com tapetes de EVA.

 

Atividades físicas podem auxiliar

O fortalecimento dos músculos e o uso de palmilhas, em alguns casos, podem entrar como parte da prevenção também.

O objetivo disso é proporcionar a proteção com relação à sangramentos que possam ocorrer por impacto tanto das articulações quanto dos músculos.

Para que isso ocorra, é necessária a realização de exercícios físicos, mas sempre com a orientação de um profissional especializado nas necessidades físicas de crianças com hemofilia.

Apesar das atividades físicas serem positivas para a criança, atividades tais como skate, judô ou futebol, que oferecem risco de quedas e contusões não são indicadas e devem ser evitadas.

Essas atividades devem ser indicadas por um profissional e acompanhadas por ele.

 

Não coloque seu filho em uma bolha

Não é incomum que os pais se sintam culpados em razão da condição dos filhos, uma vez que o diagnóstico é confirmado.

Nestes casos, é muito importante que haja acompanhamento psicológico, para a criança e também para os pais/responsáveis.

No atendimento psicológico a mãe pode trabalhar os sentimentos que o diagnóstico despertaram e despertam, evitando também que se crie uma redoma na criança, exagerando nos cuidados.

Crianças hemofílicas precisam de cuidados especiais, mas não se pode restringir a criança por conta da doença, seus cuidados devem ser mantidos de maneira natural e permitindo-a liberdades.

 

Referências

 http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/hemofilia.htm

 https://www.roche.com.br/pt/farmaceutica/areas_terapeuticas/hematologia/hemofilia/sobre-a-hemofilia.html

 https://saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46187-hemofilia-conheca-doenca-que-afeta-quase-exclusivamente-homens

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemofilia

 https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Saude/noticia/2018/03/hemofilia-voce-sabe-o-que-e.html

 

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O papel dos pais na vida da criança especial https://certosaber.com/o-papel-dos-pais-na-vida-da-crianca-especial/ https://certosaber.com/o-papel-dos-pais-na-vida-da-crianca-especial/#respond Tue, 08 Sep 2020 15:59:13 +0000 https://certosaber.com/?p=8807 Os pais ou responsáveis são figuras de extrema importância durante o desenvolvimento das crianças.

Quando se descobre que irá vivenciar uma nova fase, se tornando pai ou mãe de alguém, uma série de questionamentos pode surgir.

Como cuidar, auxiliar e se posicionar de forma presente na vida dos filhos pode se mostrar como uma questão bastante difícil para muitos pais.

Isso é natural, uma vez que se mostra enquanto uma experiência para a qual não existe uma fórmula única ou manual a ser seguido.

Da mesma forma que cada família é única, a criança também será e vem para preencher a vida das pessoas com suas características individuais.

É tarefa dos pais e/ou cuidadores aprender a cuidar dessa criança da melhor forma possível, promovendo a ela uma vida agradável e satisfatória, conforme possível.

A abordagem diante os cuidados necessários irá variar muito conforme cada criança, uma vez que enquanto únicas, irão ter necessidades diferentes.

Da mesma forma ocorre com os pais de crianças especiais, a busca por compreender formas de promover atenção e cuidados adequados.

Quando surge o questionamento quanto qual o papel dos pais na vida da criança especial, muita gente pode se colocar a opinar.

Assim, não é difícil encontrar diferentes pontos de vista quanto ao assunto, embora a questão não requeira tanto rodeio.

O ponto chave para este questionamento se dá por basear sua postura em aceitação e apoio para a criança, mediante tudo o que ocorre durante seu crescimento.

Neste sentido, diversos pontos podem se destacar, dividindo-se em tópicos de discussão que podem auxiliar a esses pais se sentirem mais seguros.

Ainda que a aceitar e apoiar sejam as questões principais, é interessante compreender como isso se desenvolve mediante áreas específicas.

Compreender o papel dos pais na vida da criança especial é buscar saber quanto a seu cotidiano e aprendizado; suas relações na família e, mais tarde, na vida escolar; e como os pais estão envoltos nessas questões.

Ademais, é importante considerar que para que esse papel ocorra de forma proveitosa, os pais também devem focar em si e no modo como lidam com a transformação em sua vida.

pais na vida da criança especial
pais na vida da criança especial

O cotidiano na vida dos pais de crianças especiais

Ser diferente não é ser pior ou melhor que os outros, assim não existem motivos para não investir em uma vida cotidiana proveitosa.

O cuidado diário de uma criança especial poderá ser visto como um desafio, trazendo questões diárias a se lidar.

Porém, é importante considerar que todo dia conta com desafios a serem superados, seja você pai de uma criança especial ou não.

Os desejos dos pais, referentes a proteção, carinho e amor, permanecem presentes, independente das características particulares de seu filho.

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Mais que olhar para as dificuldades da criança, o papel dos pais na vida da criança especial envolve compreender e destacar suas qualidades.

Isso será muito importante, considerando que, nas situações mais comuns da vida diária essa criança poderá enfrentar barreiras impostas pelas outras pessoas.

Neste sentido, faz parte do papel dos pais, auxiliá-la a compreender o que possui de positivo, trabalhando noções de autoestima.

Em conjunto a essa questão, é preciso trabalhar a ideia da participação desta criança em determinadas atividades em que outras crianças estarão presentes.

Ser especial não implica em ter que fazer atividades diferenciadas, pois assim como toda criança, seu filho provavelmente irá apreciar um passeio no parque ou no shopping, por exemplo.

Neste sentido, a vida cotidiana de pais de crianças especiais pode sim incluir mais dificuldades, mas também conta com muitas similares a de outras famílias.

Muitas das atividades que outros pais fazem também irão fazer parte do seu cotidiano, podendo contar com questões e dificuldades diferentes, o que irá caber a cada família, cada realidade, a forma de lidar com elas.

Lembre-se que, cada criança é única, assim como cada família.

As dificuldades e alegrias vivenciadas pelo outro provavelmente serão diferentes das suas, portanto, invista em olhar para a sua realidade e a trabalhar da melhor forma possível para proporcionar uma vida agradável a você e seu filho.

 


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O aprendizado diário

Conviver com uma criança especial é perceber a cada dia coisas incríveis sobre ela e o mundo a sua volta.

É também vivenciar dificuldades e, aos poucos, compreender como as enfrentar e se alegrar diante as conquistas obtidas.

O aprendizado de uma criança vai muito além de sua vida escolar, envolvendo também o que faz em sua vida cotidiana.

Cada atividade, relação e interação que se mostra em andamento, se apresenta enquanto uma forma de proporcionar aprendizado.

O papel dos pais na vida da criança especial envolve, portanto, também o cuidado mediante o que a criança faz em sua vida diária.

Não é uma tarefa fácil, se colocar à disposição de um outro alguém, visando proporcionar proteção, amor e uma série de outras questões para seu desenvolvimento.

Mas, ainda assim, é algo necessário e que visa proporcionar a essa criança uma vida com maior qualidade.

Sentimentos de insegurança ou incapacidade podem surgir nos pais, o que é normal diante algo que te surpreende, sem saber como irá lidar.

E, neste sentido, é preciso levar em consideração que o aprendizado diário também fará parte da vida dos pais.

Não só a criança aprende a como é estar no mundo, mas o papel dos pais na vida da criança especial envolve como é estar ali para ela.

Assim como qualquer outro aprendizado, não será imediato, mas sim constante, se aprimorando a cada dia e momento experienciado com a criança.

A vida escolar e o papel dos pais na vida da criança especial

Dentre as variadas questões que envolvem o desenvolvimento infantil, a participação escolar se mostra como uma das principais.

Não é incomum que, muitos pais, vejam o início escolar das crianças como algo importante, preocupando-se em como isso vai ocorrer para as crianças.

Assim, pode se tornar um fator preocupante, dado que envolve uma série de variáveis que saem do controle dos pais, tais como:

  • É um ambiente novo, o qual a criança não está habituada;
  • Representa contato constante com outras crianças;
  • Promove também contato com outros adultos;
  • Implica em um processo de aprendizagem que envolve conteúdos específicos a serem aprendidos;

Os pais das crianças que apresentam desenvolvimento típico se preocupam com estes fatores e muito mais aqueles que os filhos são especiais.

Assim, diante o papel dos pais na vida da criança especial, não é surpresa que a apoiar no ambiente escolar seja uma preocupação.

 O trabalho destes dois grupos, família e escola, é essencial para que o aprendizado ocorra de forma ética, tal qual o ensino regular de outras crianças.

Neste sentido, aos poucos as escolas trabalham nas medidas que podem ser aplicadas enquanto instituição, e se torna dever dos pais tomar ações como:

  • Apoiar a criança, demonstrando interesse por suas atividades e aprendizado;
  • Estimular comportamentos voltados à aprendizagem;
  • Oferecer suporte diante o ensino de habilidades sociais e diárias;
  • Se posicionar enquanto base emocional da criança, possibilitando sustentabilidade para vivenciar novas situações;

Quando ocorre a intenção de se realizar essas ações de forma constante, oferecendo à criança um ambiente seguro, se torna mais fácil sua adaptação escolar.

Ainda que a escola seja um ambiente importante para o desenvolvimento, até que se torne conhecido e a criança crie um vínculo com a professora e colegas, poder se posicionar enquanto um local de insegurança.

A família, pais; irmãos; cuidadores e quem convive constantemente com a criança, são indispensáveis para o desenvolvimento de confiança em outras relações.

São essas pessoas, este primeiro grupo, que irá passar a criança as primeiras noções de base emocional, além de comportamentos e aprendizados importantes para a sua vida diária.

o papel dos pais na vida da criança especial
o papel dos pais na vida da criança especial

O papel dos pais na vida da criança especial: A aceitação familiar

A família é o primeiro grupo ao qual fazemos parte após o nascimento e, como tal, se apresenta como de extrema importância se sentir pertencente a ele.

Essa é uma questão que se mostra ainda mais em destaque quando se fala quanto a aceitação da criança especial.

Não é incomum que os pais e outros membros da família criem uma expectativa da criança, imaginando diversos de seus traços futuros.

Com o nascimento do bebê, lidar com as diferenças entre o bebê real e o que foi imaginado pode acabar se colocando como um aspecto difícil a ser trabalhado.

Neste sentido, é preciso se atentar para não misturar o que sente diante a deficiência propriamente dita e a criança que chega a família.

Não é incomum que sentimentos negativos surjam em relação a deficiência e as dificuldades que ela poderá apresentar a criança e seus cuidadores.

Mas, é preciso compreender que a criança especial é mais do que a sua deficiência, ela é parte da família e uma criança, a qual deseja ser aceita como qualquer outra.

E, quando se discute a respeito desta questão, se torna claro diante o papel dos pais na vida da criança especial algo que cabe a qualquer outro pai, a busca por fazer a criança se sentir acolhida e amada e em seu ambiente familiar.

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A saúde mental dos pais e a vida da criança especial

Cuidar de uma criança especial não implica somente em ter determinados cuidados com ela, visando o seu bem-estar, mas buscar manter também a saúde dos pais.

Não é incomum que ocorram situações em que os pais se enquadrem em quadros de “estresse do cuidador” ou “luto pelo filho idealizado”.

O estresse do cuidador, implica nas dificuldades que esses pais enfrentam desde o momento da descoberta das condições clínicas do bebê.

Pode se mostrar complicado compreender questões voltadas ao diagnóstico, como encontrar um profissional para acompanhar o quadro e também as questões pós-parto, os cuidados a se ter com essa criança ao longo da vida.

O luto pelo filho idealizado, por sua vez, se volta para questões do que os pais imaginavam, assim como possível sentimento de culpa ou insegurança diante a realidade.

Problemas que ocorrem durante o parto e alterações genéticas parecem estar entre as principais razões que iniciam a presença destes sentimentos nos pais.

E estas, como qualquer outra questão mediante o cuidado da criança especial, é algo que deve ser considerado com atenção.

Ao longo do desenvolvimento da criança, muitas dificuldades podem surgir, as quais estarão relacionadas com diferentes questões.

E, ainda assim, não é incomum que o sentimento de culpa se mostre presente, por não conseguir providenciar todo o possível a criança.

Neste sentido, o papel dos pais na vida da criança especial envolve também compreender as suas próprias limitações.

Se permitir observar a si mesmo enquanto uma pessoa que comete erros e que está fazendo o melhor que pode é essencial para manter-se em estabilidade.

Para tanto, se mostra muito interessante que, não só a criança faça acompanhamento, mas os pais também, realizando sessões psicológicas.

Para desempenhar de forma proveitosa e adequada o papel dos pais na vida da criança especial, é importante trabalhar essas questões, visando não somente as questões da criança, mas uma família feliz.

Mais do que tentar trabalhar os sentimentos e dificuldades a todo custo, é preciso aceitar que cuidar de uma criança especial irá promover cuidado constante.

E isso irá trazer momentos de muito cansaço, assim como de sentimentos que irá considerar negativos, mas está tudo bem.

O importante não é tentar os negar, fingindo que tudo é perfeito e não existem problemas, mas encarar as dificuldades e, desta forma, procurar meios de lidar.

Reconhecer que possui dificuldade com a situação, não consegue compreender o diagnóstico com clareza ou como irá lidar, é o primeiro passo.

Se posicionando a aceitar suas fraquezas se torna mais fácil se colocar a buscar auxílio, tanto profissional quanto de amigos e familiares.

Ter o apoio de outras pessoas nesta fase, favorecendo a saúde emocional dos pais, é algo importante também para a criança.

O acompanhamento médico te permite conhecer a situação a nível técnico, compreendendo o que implica para a criança.

Atrelado ao acompanhamento psicológico, se torna possível lidar com suas emoções e se posicionar de forma mais eficaz na vida cotidiana.

Portanto, o papel dos pais na vida da criança especial é muito mais do que fornecer cuidados específicos, é oferecer um lar estável e acolhedor.

Para tanto, é essencial que os pais estejam em equilíbrio mental, o que torna possível que ofereçam o que possuem de melhor.

 

 

Referências:

https://criancaespecial.com.br/a-dificuldade-de-aceitacao-de-uma-crianca-especial-comeca-na-familia/

https://drauziovarella.uol.com.br/reportagens/pais-de-filhos-com-deficiencia-podem-desenvolver-depressao/

https://criancaespecial.com.br/23-coisas-que-os-pais-de-criancas-com-necessidades-especiais/

https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-participacao-dos-pais-no-processo-aprendizagem-aluno-com-deficiencia-mental.htm

https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/familia-x-escola-na-inclusao/56552

 

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Como lidar com a masturbação infantil – Saiba como lidar https://certosaber.com/como-lidar-com-a-masturbacao-infantil-saiba-como-lidar/ https://certosaber.com/como-lidar-com-a-masturbacao-infantil-saiba-como-lidar/#respond Tue, 01 Sep 2020 17:57:59 +0000 https://certosaber.com/?p=8816 Ser mãe, pai ou responsável de uma criança em fase de desenvolvimento não é uma tarefa fácil.

Mesmo quem não possui filhos não pode deixar de notar as infinitas tarefas que cabem ao processo de criação de alguém, ensinando como se mostra possível a respeito dos mais variados assuntos.

O desenvolvimento não ocorre de uma vez, tampouco possui idades demarcadas para que algo aconteça com a criança, indicando para os pais quando se preparar.

Dessa forma, algumas situações podem acabar se mostrando enquanto uma surpresa e se tornam bastante complexas de se lidar.

Essa dificuldade ocorre, muitas das vezes, não porque o assunto seja realmente complicado ou se deva a criança uma explicação bastante sofisticada.

Por vezes, isso está muito mais relacionado aos sentimentos que a questão resulta nos pais, o que implica em dificuldade para tratar do assunto com a criança.

Dentre os mais temidos temas que envolvem o processo de desenvolvimento está o sexo e, relacionado a este, a masturbação.

A maneira de como lidar com a masturbação infantil é algo que pode se mostrar como um grande problema para muitos pais, devido a uma série de razões.

Observa-se que, muita da dificuldade para discutir este assunto, envolve motivos como:

  • O tabu ainda existente a respeito da masturbação, tanto infantil quanto adulta;
  • O despreparo quanto à linguagem a ser utilizada neste momento;
  • Questões de crenças religiosas e pessoais quanto ao tema;
  • O desconhecimento quanto ao que leva a criança a esta ação.

Assim, diante estas e outras razões, percebe-se que esta é uma área que os pais costumam apresentar bastante dificuldade em lidar.

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É importante que exista um preparo diante esta questão, a considerando enquanto uma possibilidade existente diante o processo de desenvolvimento humano.

A forma como os pais reagem e orientam a criança diante esta fase é algo essencial de ser feito de maneira adequada.

Reprimir a ação, brigar com a criança ou ações similares, sem explicar o motivo da reação não se coloca enquanto uma boa medida.

Independente da forma de cada um preparar seu filho para a vida adulta, é importante considerar que todos buscam formas de os preparar para viver em segurança.

Auxiliar em seu desenvolvimento, preparando esta criança para se tornar um adulto seguro também é permitir que ela compreenda a propriedade que possui sobre o próprio corpo.

Neste sentido, a forma de como lidar com a masturbação infantil não envolve diretamente a necessidade de falar sobre sexualidade, a ação sexual propriamente dita, como muitos acreditam ser o caso.

Isso é algo que irá variar muito a depender da idade da criança, não sendo essencial a essa discussão.

Mediar este tema com equilíbrio e desenvoltura é, sobretudo, ensinar a criança quanto a propriedade de seu corpo e a proteger de eventuais perigos de cunho sexual.

No ano de 2019, os dados apontaram que 18% dos crimes de estupro no país eram voltados a sujeitos menores de cinco anos, ou seja, a crianças.

Mais do que uma questão pessoal, compreender como lidar com a masturbação infantil e trabalhar esse assunto com seus filhos, é zelar por questões sociais e de proteção infantil.

Uma criança que compreende o que está havendo com seu corpo, sem ser recriminada, e entende a propriedade que possui sobre si mesma se torna mais segura.

  


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A masturbação enquanto tabu

Quando se reflete quanto a maneira que a masturbação é compreendida na atualidade é fácil apontar um dos principais motivos de ser um assunto tão difícil para muitos pais.

Ainda hoje, a masturbação é vista como um tabu, e a maneira de como lidar com a masturbação infantil não se mostra diferente, sendo, por vezes, ainda mais forte.

Compreende-se que isso ocorre, na medida em que a masturbação infantil é relacionada a questões sexuais, tal como a do adulto, embora sejam situações diferentes.

Uma vez adulto, o sujeito já compreende noções da erotização que pode estar relacionada ao ato, assim como regras sociais que o impedem de o fazer em público.

A criança não possui noção de nada disso, pois é tudo muito novo para ela, todas as coisas que acontecem, inclusive as que envolvem seu corpo, são novidades.

A questão da masturbação infantil envolve a descoberta de sensações, prazeres infantis na compreensão do próprio corpo que não estão relacionadas ao prazer sexual.

Não é incomum que isso aconteça após os três anos, fase na qual a maioria das crianças já não utiliza mais de fraldas, possuindo maior acesso aos órgãos genitais.

Neste sentido, esta passa a ser uma área ainda desconhecida para a criança, mesmo que em seu próprio corpo, e é natural que surja interesse.

E é diante este interesse, quanto a se compreender, que podem ocorrer episódios de masturbação, dada a descoberta das diferentes sensações e reações que ocorrem diante determinados toques.

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Nestas situações, é possível que os pais ou responsáveis apresentem uma reação exagerada, causando sentimentos de culpa ou confusão para a criança, em razão da alta resposta, mas baixa explicação.

Lidar de forma equilibrada com a situação é essencial, utilizando do momento para iniciar as primeiras orientações quanto a propriedade que a criança possui sobre seu corpo.

A forma de como lidar com a masturbação infantil não precisa ser vista enquanto um grande desafio, algo difícil a ser feito.

Mas, sim enquanto uma necessidade inerente ao processo de desenvolvimento infantil e a segurança de cada criança.

Saber lidar com essa situação de forma calma e orientada é transmitir à criança informações adequadas, posicionando-se enquanto um adulto em que ela pode confiar futuramente.

como lidar com masturbação infantil
como lidar com masturbação infantil

Como lidar com a masturbação infantil: a reação e orientação

As diversas questões que podem se colocar como um desafio para os pais, mediante o desenvolvimento infantil, tendem a se tornar mais fáceis diante o preparo.

Dentre as variadas situações que podem vir a se mostrar como desafiadoras, a forma de como lidar com a masturbação infantil geralmente se mostra entre as mais citadas.

A forma como os pais e/ou responsáveis vão reagir, diante a descoberta desta questão, será muito importante para a criança.

Não só a reação, mas o modo como o assunto é abordado com a criança irá trabalhar na forma como ela compreende noções ligadas ao prazer, a propriedade do próprio corpo e a sua vulnerabilidade.

Estas questões irão reverberar não somente no aprendizado na fase atual, mas também durante seu crescimento e, possivelmente, pela vida adulta.

Assim, é importante que haja preparo, a fim de que, sobretudo, o assunto seja tratado com a naturalidade que se deve, visando o melhor apoio para o desenvolvimento infantil.

Deste modo, quando considerar a questão de como lidar com a masturbação infantil, tenha claro as seguintes pontuações, as quais podem se mostrar auxiliares.

Haja com naturalidade.

Ainda que para o adulto a cena possa parecer estranha, muito por conta da sexualidade atrelada a ação, é algo natural e que faz parte do desenvolvimento infantil.

Lembre que não há conotação sexual.

A masturbação infantil não é relacionada ao prazer sexual, mas a descoberta do próprio corpo e de novas sensações. Para a criança, é tal como qualquer outra coisa prazerosa, como um cafuné, um prazer sensorial, não sexual.

Fale sobre questões de privacidade.

A criança, assim como não relaciona o ato a uma questão maliciosa, tampouco irá saber que não deve o fazer em público, caso não expliquem isso a ela. Converse com a criança, explicando que entende, abordando que não é errado, mas que nem todo momento ou local é adequado para tanto.

A mantenha protegida.

Ao explicar sobre o conceito de público e privado, é importante também abarcar as questões de propriedade sobre o próprio corpo. O que ela pode fazer, mas outros não podem.

Explique que, ainda que ela possa realizar determinadas ações em momentos específicos, deixe claro que os adultos não devem o fazer, salvo nos momentos de higiene.

Não reprima ou coloque a situação como errada.

A depender da reação dos pais, a criança pode compreender que toda forma de sentir prazer é errado, levando isso para a vida adulta.

É importante para o desenvolvimento, físico; psicológico e emocional, que essa criança tenha noções claras sobre a propriedade mediante seu próprio corpo.

Mantenha uma posição honesta.

Entenda que, embora muitos acreditem, o como lidar com a masturbação infantil, não é diretamente falar sobre sexo, especialmente a depender da idade da criança, para as quais tais explicações se fazem desnecessárias.

Mas, isso não quer dizer que se deva mentir para elas, apenas aprender a ajustar a necessidade de cada criança.

É importante lidar com a situação utilizando da verdade, adequando as explicações e nomes das partes de seu corpo a idade da criança, assim como as perguntas que são apresentadas aos pais.

O momento de descobrir como lidar com a masturbação infantil não tende a aparecer mais tão desafiador quando estas questões são observadas e levadas em consideração.

Proporcionar uma infância e desenvolvimento adequados também envolve saber lidar com determinadas situações de forma equilibrada.

Masturbação infantil
Masturbação infantil

É importante ainda considerar que, se preparar para lidar com eventuais acontecimentos, é ter consciência de que nem sempre se estará preparado.

Pais e/ou responsáveis precisam se permitir compreender que, ainda que possam se preparar, algumas situações serão mais difíceis de lidar que outras.

Nem sempre as respostas estarão prontas no momento em que a criança traz uma questão, nem sempre se saberá como reagir.

Diante essas situações, o preparo envolve se posicionar enquanto desconhecedor do assunto, tal como é, explicando a criança que irá procurar como a responder, o fazendo e então explicando o assunto já embasado sobre o mesmo.

Evite inventar mentiras, omitir questões ou similares, por não saber a respeito do assunto ou mesmo não saber como o explicar.

Em situação de dúvida não há problema em dizer que irá tornar a falar do assunto depois, buscando alguém que possa auxiliá-lo.

Considere, por exemplo, a situação de como lidar com a masturbação infantil. Caso não se sinta preparado, não há problema em buscar auxílio de um profissional, como um psicólogo, para que compreenda a melhor forma de se posicionar.

De forma geral, lembre-se que a criança está em um momento em que tudo a sua volta é novo, seu próprio corpo é algo muito diferente e existe a ser descoberto.

Isso faz torna o lidar com determinadas situações algo mais simples, permitindo que a atenção maior seja direcionada a situações em que o comportamento seja apresentado de forma excessiva.

 

Processo de desenvolvimento x excesso

A forma de como lidar com a masturbação infantil é, em essência, compreender que se trata de um processo natural do desenvolvimento.

Entretanto, é indispensável que os pais e/ou responsáveis estejam atentos a um comportamento excessivo.

O toque da criança, vez ou outra, enquanto processo de descoberta do próprio corpo é algo natural de sua fase, mas quando ocorre a todo momento é preciso atenção.

Neste sentido, é importante que se observe se este comportamento vem acompanhado de outros, tais como:

  • Ocorrência frequente do gesto;
  • Reprodução de discursos adultos;
  • Falas sobre sexo ou que não condizem a sua faixa etária.

Diante este tipo de situação é importante procurar por um profissional adequado, como um psicólogo infantil, buscando compreender o que está motivando a ação.

Observa-se que em alguns casos, o excesso pode representar uma forma de fuga de algo que não está sendo positivo para a criança.

Neste sentido, há uma busca para chamar a atenção, demonstrar que existe algo que não está sendo bacana para ela e que, portanto, pede uma intervenção parental para que seja solucionada.

Ademais, é indispensável também considerar que o excesso pode indicar a exposição desta criança a conteúdo sexual ou erótico, sendo que ainda não possui maturidade para lidar com estas questões.

Assim, quando o assunto é como lidar com a masturbação infantil, é preciso compreender que não é algo complicado, mas sim natural, requisitando maior atenção somente quando ocorre em excesso.

E, mesmo nestas situações, a criança não deve ser recriminada, mas sim apoiada para que seja possível lidar com a questão da forma adequada, conforme cada caso.

Busque lidar com a naturalidade que o assunto requer, visando a todo momento um desenvolvimento adequado e a proteção desta criança.

 

Referências:

https://bebe.abril.com.br/desenvolvimento-infantil/masturbacao-toque-intimo-e-parte-normal-do-desenvolvimento-infantil/

https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Desenvolvimento/noticia/2019/04/masturbacao-infantil-como-reagir.html

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Casal brigando na presença dos filhos: quais as consequências? https://certosaber.com/casal-brigando-na-presenca-dos-filhos-quais-as-consequencias/ https://certosaber.com/casal-brigando-na-presenca-dos-filhos-quais-as-consequencias/#respond Mon, 06 Jul 2020 09:54:42 +0000 https://certosaber.com/?p=8805 Os ambientes com os quais a criança convive, tal como o ambiente doméstico, a escola, clubes, entre outros, impactam diretamente seu desenvolvimento e sua saúde psicológica.

A família é o primeiro grupo do qual a criança faz parte antes de iniciar seu contato com grupos externos ao familiar e ela resguarda um papel importante para a criança.

Quando esse ambiente encontra-se desequilibrado de alguma forma, pode impactar a sensação de segurança, autoestima e desenvolvimento escolar da criança.

Casal brigando na presença dos filhos pode ser um fator que abala o ambiente doméstico e pode trazer graves consequências psicológicas para as crianças que as presenciam.

Abaixo iremos falar um pouco sobre os impactos decorrentes das briga dos pais presenciada pelos filhos, assim como o que se caracteriza como sendo algo impactante e maneiras de prevenção e cuidado com a criança.

Casal brigando na presença dos filhos: o que pode ser prejudicial?

Desentendimentos que podem ocorrer no dia a dia fazem parte da vida de um casal e não apresentam impacto grave nas crianças.

Situações que impactam crianças, caso elas ocorram em sua presença, são aquelas em que ocorrem conflitos constantemente e onde há troca de agressões tais como gritos, expressões agressivas e violências que se dão na frente das crianças.

Conflitos parentais severos ou crônicos podem impactar o desenvolvimento geral da criança, causando consequências negativas psicológicas e cognitivas, porém conflitos menos graves e constantes também apresentam os mesmos impactos.

Além da casal brigando na presença dos filhos causar efeitos psicológicos severos na criança que as presencia com constância, há a possibilidade, também, de impactar o desenvolvimento neurológico da criança.

As crianças podem se tornar mais ansiosas quando constantemente expostas à brigas entre os pais, porém, dependendo da idade, essa ansiedade pode ser demonstrada de formas diferentes.

Mudanças no comportamento de crianças pequenas pode indicar os incômodos gerados por essa exposição, tais como a volta de episódios de enurese noturna (fazer xixi na cama), sendo importante os pais se atentarem à esses sinais dados pela criança.

alienação parental
alienação parental

Pode ser também que a criança fique em um estado constante de insegurança caso as brigas forem frequentes ou envolverem ameaças e violência, podendo ser tanto física quanto verbal.

Desentendimentos podem ser resolvidos de maneiras mais saudáveis e caso cheguem em pontos extremos podem afetar a todos da família, por isso é importante procurar auxílio profissional nos casos em que brigas e discussões chegarem a um ponto não saudável.

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Briga e discussão: qual é a diferença?

Há uma diferença grande entre uma briga e uma discussão, sendo ela referente à forma como ocorrem e como são solucionados.

 

Discussão

 

No caso nas discussões, são situações no qual as pessoas realizam um debate sobre alguma situação problema, buscando uma solução para ela.

Podem haver discussões mais acaloradas e que saem um pouco de controle, assim como discussões mais brandas e controladas.

O que define a diferença entre a discussão e a briga é a forma como se finaliza e seu objetivo.

Discussões se fazem necessárias às vezes para se solucionar algum problema cotidiano e tem como objetivo a resolução de alguma situação.

Brigas

 

Já as brigas, acabam se caracterizando como um ataque inconsequente entre duas pessoas que é feito de forma violenta e podem envolver ataques realizados de forma física (violência física) ou verbal (violência verbal).

As brigas não ocorrem necessariamente com o fim de trazer resolução para um problema, mas sim atacar inconsequentemente o outro.

Nelas os ataques acabam valendo mais do que soluções para os problemas que as geraram.

A casal brigando na presença dos filhos pode ser muito prejudicial justamente por serem formas de ataque um do outro, trazendo insegurança para a criança.

 


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Quais as consequências da casal brigando na presença dos filhos?

Como falado anteriormente, o ambiente familiar é o primeiro meio social do qual a criança faz parte e é nele que começa a aprender relações interpessoais.

Nos casos de um ambiente que possua relações conflituosas entre os pais e brigas, isso pode afetar diretamente a sensação de segurança da criança, assim como a forma como ela se relaciona com outras pessoas.

Esses impactos podem afetar os relacionamentos da criança, sua convivência no meio escolar com professores e colegas, e até mesmo seus relacionamentos amorosos.

Alguns dos impactos que podem ser observados nas crianças que presenciam muitas brigas e agressividade entre os pais:

 

  • A criança pode sentir e apresentar sinais de insegurança.

 

  • Pode ser encontrada dificuldade de se relacionar com colegas e professores no ambiente escolar.

 

  • As crianças podem se sentir e apresentar sinais de ansiedade.

 

  • Há possibilidade de que haja reprodução e repetição dos comportamentos agressivos em seus relacionamentos interpessoais.

 

  • Pode apresentar complicações, no futuro, para manter relacionamentos amorosos.

 

É comum, também, que crianças muito pequenas se sintam culpadas pelas discussões dos pais, principalmente por não compreenderem direito a situação.

Nesses casos, a criança pode apresentar sintomas físicos, por não conseguir achar outros meios de comunicar suas aflições.

Esses sintomas físicos podem variar entre insônias e dificuldades para dormir a noite, assim como voltar ou começar a fazer xixi na cama (enurese noturna).

Caso a criança apresente esses sinais conjuntamente com um período conflituoso na vida dos pais, é importante que haja a busca por atendimento profissional, tanto para a criança, quanto para os pais.

É importante ter em mente que mesmo dando suporte para a criança que está sendo afetada, se o ambiente que ela vive não apresentar mudanças, muito dificilmente a ajuda poderá surtir completamente o efeito desejado.

alienação parental
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Brigas que envolvem a criança

É comum que haja desentendimentos entre os pais, porém onde reside o real problema é no fato de se manter os conflitos constantes e intensos.

O fator da constância e intensidade são os que mais trazem prejuízos para as crianças que estão presenciando eles.

As brigas presenciadas em si já são prejudiciais para os filhos, porém esse fator acaba se agravando quando o motivo da briga é a própria criança.

Nesses casos, em que o motivo pelos pais brigarem é algo que a criança fez ou ela é mencionada nesses conflitos, o sentimento de culpa que a criança pode sentir pode se intensificar e a criança pode acreditar que é responsável pelos conflitos interparentais.

Quando a criança passa a ser motivo das brigas dos pais, isso pode desencadear uma série de problemas graves que envolvem vários impactos.

Esses impactos podem ocorrer de várias formas, tais como:

 

  • A criança pode desenvolver dificuldades para dormir ou ter um sono de qualidade.

 

  • O desenvolvimento cerebral, dependendo da idade da criança, pode ser negativamente impactado pela situação.

 

  • Os conflitos aumentam o risco da criança desenvolver quadros de ansiedade e depressão.

 

  • Há chance da criança desenvolver comportamentos considerados negativos como forma de resposta ou até de reprodução da agressividade que ela presencia.

 

  • O desenvolvimento escolar da criança pode cair consideravelmente, afetando de forma significativa o aprendizado dela e seu rendimento escolar.

Além das consequências citadas acima, em casos mais graves, as crianças podem desenvolver formas de lidar com a situação que a coloquem em risco, como a automutilação.

Os impactos atingem o desenvolvimento geral da criança, podendo ter danos emocionais, físicos e interpessoais.

Aliado a isso, é capaz da criança reproduzir a violência vivenciada em seu ambiente domiciliar em vários âmbitos da sua vida, tornando um ciclo que pode vir a se repetir em diferentes gerações.

Por conta da gravidade dos impactos, é importante procurar ajuda profissional, não apenas para a criança que apresenta os sinais em si, mas também para os pais, procurando promover mudanças na qualidade do ambiente doméstico.

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É apenas a casal brigando na presença dos filhos que impactam a criança?

As brigas constantes e frequentes, assim como agressões entre os pais são responsáveis pelos impactos citados, porém não são os únicos responsáveis por eles.

É importante se atentar para o fato de que não são apenas brigas que geram impactos nas crianças. Ignorar o companheiro também gera graves consequências para a criança que percebe que um dos pais está ignorando o outro.

Às vezes os pais acham que a criança não percebe o que está acontecendo ou que estão escondendo bem da crianças os conflitos, porém isso não é verdade.

Conflitos entre os pais são percebidos pelas crianças, mesmo quando são escondidos pelos pais, e por não entender o que fazer para melhorar e o que está acontecendo, a criança sente culpa, insegurança, ansiedade e tristeza.

Muito vai depender da forma como a criança vai perceber e interpretar a situação que está ocorrendo entre os pais e no seu ambiente domiciliar, assim como as consequências que esses conflitos terão em sua vida.

São várias as formas possíveis de interpretação com relação ao conflito, se eles podem aumentar ou se agravarem, assim como se podem envolvê-la, porém o que mais preocupa as crianças é se essas brigas e agressões colocam em risco a estabilidade da família.

Além da instabilidade familiar, a casal brigando na presença dos filhos pode levar a criança a temer que haja um prejuízo em sua relação com seus cuidadores, sendo esse prejuízo consequência das brigas constantes.

casal brigando na presença dos filhos
casal brigando na presença dos filhos

Como evitar os impactos das brigas nas crianças?

Lendo isso, pode surgir a questão “mas então não poderei discutir na frente do meu filho?” e uma preocupação com relação a isso.

A discussão, seguindo seu ciclo natural, tende a consistir em um momento que duas partes expõe suas opiniões, discutem sobre elas e chegam a um consenso e um acerto.

Quando são feitas dessa maneira, as discussões não causam problemas para as crianças e são até uma forma de educar a criança sobre formas saudáveis de se solucionar um problema.

É importante também explicar para a criança o que está acontecendo depois que tudo chegar à uma solução, isso pode trazer um sentimento de segurança, já que a criança vai compreender a situação.

 

Os benefícios do debate

 

As crianças não podem ver os debates e discussões como algo negativo, mas sim compreender que as resoluções de problemas devem ser feitas de maneira respeitosa.

Ensinar isso para a criança, ensina-as a assumirem as responsabilidades sobre seu posicionamento, considerar o posicionamento da outra pessoa e compreender que toda ação possui uma consequência.

Resolver impasses é algo saudável, ainda mais quando se faz com respeito, eles implicam refletir sobre o problema e buscar soluções conjuntamente com os outros.

 

O que realmente é prejudicial é a casal brigando na presença dos filhos, quando são constantes, visam a agressão do outro e não chegam à uma solução, assim como não procuram chegar a uma.

Nesses casos em que envolvem agressividade e conflitos mal resolvidos, os impactos podem ser vistos, ainda mais se os pais não explicam a situação para a criança ou a colocam no meio dos motivos da briga.

 

Quais as formas de prevenir que a casal brigando na presença dos filhos aferem as crianças?

Quando as crianças são muito novas, o ideal seria evitar brigas e discussões perto da criança, já que ela não possui recursos para entender a situação.

Se há uma tensão que precisa ser discutida ou resolvida, não seria bom fazer na presença das crianças e nem com elas em casa, ainda mais se há a possibilidade de ser agressiva.

Se houve casal brigando na presença dos filhos, ignorar o conflito pode ser ainda pior do que conversar com a criança sobre ele, já que abre espaço para que as crianças fantasiem sobre os motivos e as consequências.

É importante mostrar para a criança, também, que apesar de tudo, o amor entre os dois ainda existe e nenhum dos pais vai sair de casa por causa da briga.

Colocar a criança em posição de escolher um dos pais e envolvê-la no conflito nunca pode acontecer, podendo ser extremamente prejudicial para a criança.

Também se atentar se a criança apenas vê a discussão e as brigas, mas não o entendimento. É importante que a criança veja o pedido de desculpas e as tentativas de conciliação.

Nos casos em que as brigas forem frequentes, constantes e agressivas, ainda mais se envolver violência física, é extremamente importante que os pais procurem ajuda, não só para a criança, mas para eles também.

Proporcionar um ambiente saudável e manter uma relação saudável é muito importante para a segurança da criança e seu bom desenvolvimento.

Conflitos verbais e físicos, situações em que os pais se ignoram não são ambientes saudáveis e precisam ser melhorados para que isso não impacte a criança de forma permanente.

 

Casal brigando na presença dos filhos – Referências

 

https://f5.folha.uol.com.br/viva-bem/2018/05/ver-os-pais-brigando-com-frequencia-pode-tornar-os-filhos-ansiosos.shtml

https://www.bbc.com/portuguese/geral-43592582

https://leiturinha.com.br/blog/discutir-na-frente-dos-filhos/

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Bullying na escola e suas consequências https://certosaber.com/bullying-na-escola-e-suas-consequencias/ https://certosaber.com/bullying-na-escola-e-suas-consequencias/#comments Wed, 10 Jun 2020 22:08:19 +0000 https://certosaber.com/?p=8809 O bullying é um problema que, apesar de ter recebido mais atenção atualmente, não é algo novo.

Os atos, violências verbais, físicas e psicológicas que hoje levam o nome de bullying, antigamente eram vistos como “brincadeiras” comuns ao ambiente escolar e não recebiam as devidas intervenções.

Esses atos constantes que constituem o bullying na escola podem causar graves consequências psicológicas para as crianças que são alvos dele, podendo afetar o processo de aprendizagem e, em casos mais graves, levarem ao suicídio.

Informações sobre o bullying são importantes para que ele possa ser combatido e para conscientizar pais, professores e alunos sobre os perigos dessa prática.

Quer saber mais sobre o bullying e suas consequências e riscos? Abaixo falaremos com detalhes sobre ele e formas de prevenção.

Afinal, o que é o bullying na escola?

Como dito acima, bullying é um termo que foi dado atualmente que caracteriza práticas que estão presentes no ambiente escolar a muitos anos.

O bullying pode ser caracterizado como violências e intimidações sistematizadas de uma pessoa ou um grupo contra outra pessoa ou grupo.

As discussões sobre esse tema são relativamente recentes, sendo consideradas essas agressões sistemáticas até 1970 como comportamentos naturais das crianças.

Esse quadro de agressões contínuas e repetitivas, que leva o nome de bullying, possuem caráter de perseguição daquele que agride com relação à vítima.

Não é caracterizado por agressão isolada, como a que ocorre em uma briga, mas sim a frequência de agressões diárias e constantes.

Essas agressões podem ser de natureza verbal, física ou psicológica, e a ocorrência delas normalmente é conjunta, ocorrendo as três ao mesmo tempo.

Aqueles que estão em posição de vítima, são intimidadas, ridicularizadas e expostas pelos seus agressores.

Os quadros variados de agressões normalmente são baseadas em características da pessoa que está no lugar da vítima, tais como: características físicas, hábitos, sexualidade, a maneira de ser da pessoa, entre outros.

São usados apelidos vexatórios que normalmente acompanham esses quadros de agressão.

Grupos podem contribuir com esses quadros de agressão sendo espectadores com uma postura inerte frente à elas, essa postura pode contribuir de forma indireta para que as agressões continuem.

O bullying pode ocorrer com adultos, mas para eles se dá o nome de assédio moral. O termo bullying é utilizado em caso de comportamentos agressivos realizados de forma sistemática e frequente por crianças e adolescentes.

É importante ter em mente que o bullying é uma prática injusta, muitas vezes voltada para indivíduos que não podem se defender.

Apesar disso, é importante compreender que também há sofrimento por parte do agressor, já que uma grande parte desses jovens passam por problemas psicológicos.

Os agressores também podem sofrer agressões no ambiente familiar ou escolar, usando o bullying na escola como forma de descarregar a agressividade nos outros.

Bullying na escola
Bullying na escola

Bullying na escola: como ele ocorre?

O bullying não é uma prática que pode ocorrer exclusivamente no ambiente escolar, pode ser identificado em outros lugares, tais como na vizinhança, no condomínio ou em outros grupos dos quais a criança faz parte.

Apesar de poder ocorrer em outros locais, o lugar onde mais acontece o bullying é na escola.

Esse movimento pode ser explicado de algumas formas, levando em conta fatores sociológicos e psicológicos.

 

A escola é o ambiente em que as crianças mais passam tempo

 

Por ser um local onde as crianças passam grande parte do tempo, podendo ser até de forma integral, pode se constituir como um fator que favoreça o bullying ocorrer ali.

Não só por passarem muito tempo no local, mas pela escola ser um ambiente que proporciona relação com um número grande de pessoas.

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Escola como um reflexo da sociedade

 A escola, como um microorganismo social, pode incorporar características de exclusão presentes na sociedade, virando um reflexo dela, e os quais os jovens podem incorporar e reverberar no ambiente escolar.

Padrões de beleza e de comportamento

Como parte desse reflexo social, os padrões de beleza e de comportamentos ditados pela sociedade podem imperar no âmbito escolar também.

Um grupo dominante pode se consolidar como aquele que dita tais padrões, estabelecendo dessa forma um padrão de “normalidade” dentro da escola.

Estipulado esse padrão ou regra de normalidade, todos que fugirem dessa ordem dominante pode ser visto como alguém inferiorizado e que é um alvo digno de sofrimento e exclusão.

Quanto maior a aceitação e popularidade dos jovens que se põem como superiores aos outros, maior as chances de sentirem que estão no direito de causarem esse sofrimento e a exclusão daqueles que não possuem aceitação equivalente.

 

Algumas características do bullying na escola podem ser:

 

  • Insultos
  • Agressões físicas (empurrões, pontapés, dentre outras formas de agressão)
  • Invenção de boatos humilhantes ou situações vexatórias
  • Realização de ameaças, tanto presencialmente, quanto por mensagens
  • Pegar imagens da vítima e difundir imagens (até mesmo pelo meio virtual, ao qual o nome é dado de ciberbullying)
  • Exclusão de atividades sociais (como festas) e pedagógicas (trabalhos em grupo e atividades escolares)

 

A lei antibullying (Lei nº 13.185/15) classifica a agressão sistemática característica do bullying podendo ser das seguintes maneiras:

Agressão Bullying na escola
Agressão Bullying na escola

Verbal

A agressão verbal consiste no uso ou criação de apelidos pejorativos para se referir à pessoa, xingamentos e insultos.

 

Moral

A agressão moral consiste na disseminação de rumores, difamação e calúnia com relação à vítima, causando-lhe sofrimento.

 

Sexual

Pode ser incluso na agressão sexual a indução e/ou abuso, assim como o assédio sexual da vítima.

 

Social

Causar a exclusão da vítima, assim como o isolamento dela e ignorar em situações sociais são caracterizadas como formas de agressão do bullying.

 

Psicológica

A agressão psicológica pode conter comportamentos de perseguição, aterrorizar, amedrontar ou intimidação da vítima, assim como práticas de dominação, manipulação e chantagem.

 

Física

Agressões físicas tais como chutes, socos e bater no outro entram como formas físicas de agressão características da prática do bullying.

 

Material

Ações como furtar os pertences do outro, assim como roubar ou até mesmo destruir também são incluídas pela Lei nº 13.185/15.

 

Virtual

Conhecido como cyberbullying, é caracterizado pela depreciação no meio virtual, envio ou adulteração de fotos e dados pessoais da pessoa que causem ou resultem no sofrimento dela, assim como criar meios com o intuito de gerar constrangimento tanto psicológico quanto social para a vítima.

 


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Os efeitos do bullying podem ser muito graves, já que a vítima pode sofrer perseguição, intimidação e agressão tanto física quanto psicológica constantes pelos agressores.

É importante que pais e profissionais da educação estejam atentos aos sinais de que esteja havendo bullying na escola e resolver a situação de uma forma educativa.

Além disso, é importante conscientizar tanto os agressores, quanto os alunos em geral sobre os efeitos do bullying, assim como dar suporte psicológico às vítimas.

 

Efeitos do bullying na escola

O bullying pode ter efeitos graves nas crianças que são vítimas desse modo de agressão, podendo ser até irreversíveis caso não seja dado o suporte adequado para a criança.

O primeiro sinal notável do bullying na escola é o isolamento social da criança, que se isola progressivamente conforme é exposta às agressões sistemáticas do bullying.

Há muitos quadros que podem ser desencadeados pelas agressões do bullying, podendo haver:

 

  • Queda no rendimento escolar e na autoestima.
  • Dificuldades de socialização.
  • Quadros de depressão, transtorno de ansiedade, síndrome do pânico, dentre outros transtornos psicológicos.

 

Dentre os impactos do bullying pode estar também a evasão escolar, caso a situação não seja manejada de forma adequada pelos pais e profissionais educacionais.

Quando os transtornos psicológicos decorrentes das agressões constantes não são tratados e a vítima não recebe auxílio, esses fatores podem levar ao suicídio.

Essas consequências, caso não recebam um auxílio profissional adequado, podem ser levadas para a vida adulta e dificultar as relações da pessoa, assim como a sua vida em sociedade.

Devido ao impacto tão profundo do bullying naqueles que sofrem com ele é importante que essa prática seja combatida e conscientizada entre as crianças e nos ambientes escolares.

Vítimas do bullying na escola

 

Crianças que são vítimas de bullying na escola podem sofrer algumas alterações de comportamento que podem incluir: alterações repentinas de humor, reclusão por parte das crianças e comportamentos antissociais.

As crianças podem adoecer com frequência e até mesmo, no pior dos casos, começar a ter pensamentos suicidas.

Caso sejam notados, pela família ou professores, alguns sinais que possam indicar que a criança está sofrendo bullying, é importante que procurem conversar com a escola o quanto antes.

Quanto mais cedo o bullying for identificado e for oferecido suporte para as vítimas, menor serão os efeitos e marcas que as agressões sofridas terão nas crianças.

É importante procurar acompanhamento psicológico para a criança, principalmente nos casos mais graves.

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Agressores

 

Também é importante olhar para os agressores, apesar de ser uma prática bem menos difundida.

Muitos casos podem conter uma dinâmica familiar onde há prática de violência sistematizada que acabam afetando a criança e sendo expressas em forma de agressão no ambiente escolar.

Muitos agressores também são crianças com maiores porcentagens de reprovação, por isso é importante também ter um olhar de cuidado para essas crianças.

As medidas tomadas contra o bullying não podem se limitar apenas a castigar as crianças que são responsáveis pelas agressões.

Ao invés disso, é necessário que se olhe para as condições desse aluno, sua história de vida e dinâmica familiar.

É importante identificar a melhor forma de agir, com esse olhar para a criança, lidando de uma forma benéfica para todos os envolvidos, já que todos são afetados de alguma forma.

Formas de identificar o bullying na escola

A melhor forma de identificar o bullying é através dos comportamentos dos jovens e crianças, tanto em casa quanto na escola.

É preciso se atentar quando a criança começa a expressar problemas de autoestima e falas de autodepreciação ou autodestrutivas, já que o bullying tende a afetar justamente a autoestima da criança.

Outros sinais que podem ser indicativos de que está ocorrendo bullying na escola são recusas da criança de ir para a escola e uma redução no rendimento escolar.

Em caso de suspeitas, é importante que os pais e professores se mobilizem para intervir em uma possível intimidação sistemática que possa estar ocorrendo no ambiente escolar.

Também se faz de grande importância procurar suporte para a criança ou jovem que foi vítima dessa intimidação, já que casos graves podem acabar levando ao suicídio e impactando gravemente a vida da criança ou do jovem.

 

Prevenção do bullying

Já se possui uma lei antibullying que instituiu o Programa de Combate à Intimidação Sistemática.

Essa lei foi criada em 2015 e entrou em vigor no ano de 2016, procurando combater essa forma de agressão sistemática dentro dos ambientes escolares.

Nela, o bullying é definido como “[…] todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.”. (Lei nº 13.185/15).

Nessa lei define-se todos os tipos de comportamento que podem ser incluídos e caracterizados como intimidações e agressões sistemáticas, assim como formas de combater essa prática.

Na lei, é dada prioridade à conscientização, não apenas dos alunos, mas também dos pais e familiares destes.

Combater violência com violência não é uma forma efetiva de promover mudanças e qualidade de vida para crianças e jovens dentro do ambiente escolar, podendo ser que as medidas que envolvam apenas castigos e repreensões acabem por piorar a situação.

Para realizar a prevenção e combate do bullying a lei orienta práticas de orientação para os familiares, promovendo conjuntamente conscientização deles, promoção de campanhas e medidas que fortaleçam a cidadania.

A prevenção do bullying não pode ser feita apenas quando houver casos dele nas escolas, mas deve ser realizada de forma que esteja presente diariamente no cotidiano dos jovens e das crianças.

Conscientizar e abordar temas que combatam o preconceito nas escolas, promover formas de incentivo à cooperação grupal e construir uma cultura de bom relacionamento entre as escolas e as famílias podem ser ótimas opções para combater um problema crônico como o bullying.

 

Referências

 

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13185.htm

 

https://escoladainteligencia.com.br/bullying-na-escola/

 

https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/bullying.htm

 

https://www.somospar.com.br/bullying-na-escola-o-que-e-e-como-combater/

 

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