Assim como afeta adultos, ela pode fazer o mesmo na infância e juventude. Por isso, é bom ter cuidado com seus sintomas e estar sempre atento. Embora o refluxo (O que é refluxo) seja parecido, esses sintomas e principalmente as medidas preventivas e os tratamentos podem mudar bastante.
Especialistas estimam que esse problema acomete entre 7% e 8% de toda a população infantil. Nos quatro primeiros meses de vida o problema é ainda maior: está presente em até 50% dos bebês. A diferença, no entanto, é que no caso desses 50% a preocupação nem sempre é tão grande, uma vez que é fisiológico – ou seja, algo natural do nosso organismo, não é de fato uma doença mais preocupante a causadora. Esse tende a desaparecer com o tempo.
Ainda assim, é sempre bom investigar e o diagnóstico de um médico é essencial. Ainda mais porque pode ser algo grave, em caso de DGRE. Neste artigo, vamos auxiliá-lo a compreender o que o seu médico pediatra diz e o que de fato é a doença do refluxo (O que é refluxo). Trazemos um quadro completo, com os sintomas, prevenção, tratamento, etc. Entendendo melhor o que diz o médico e o que é essa doença, você poderá tratá-la com mais consciência.
Como temos dito, a doença do refluxo gastroesofágico atinge a adultos e crianças. No caso da infância, contudo, os números são altíssimos. Podem representar problemas fisiológicos ou patológicos.
Quando o médico fala simplesmente em refluxo gastroesofágico, ele se refere à passagem do conteúdo do estômago para o esôfago – lembrando que esôfago é aquela espécie de “tubo” que vai da garganta ao estômago dos seres humanos. Isso é comum e normal, mesmo em crianças saudáveis. Não constitui grande problema, uma vez que os episódios são normalmente bem curtos, sem causar sintomas ou lesões que possam trazer outras complicações.
Por outro lado, quando ele fala na doença do refluxo gastroesofágico, o quadro é outro. Aí sim refere a um problema diferente. As passagens involuntárias do conteúdo do estômago para o esôfago acontecem mais vezes. Nesse caso, existem complicações associadas, como as listadas abaixo. Esses são os casos os quais o médico vai avaliar se é necessária a introdução de um tratamento medicamentoso.
Como muitos dos sintomas dessa doença podem ser confundidos com outras, é primordial procurar um médico para realizar o diagnóstico. É possível que sejam pedidos exames, mas isso não é regra. Cintilografia, endoscopia, pHmetria, entre outros, podem ser solicitados.
Dissemos no início do texto como é alta a porcentagem de doença do refluxo gastroesofágico na infância, especialmente nos primeiros meses de vida. Isso pode ter uma série de causas diferentes, mesmo que o bebê seja saudável.
Destaca-se que há doenças que podem imitar os sintomas de refluxo infantil (O que é refluxo), mas serem causados por doenças mais graves. Elas são por anomalias anatômicas. Assim, alguns pequenos defeitos de formação também podem ser causa de DGRE: quando o esôfago é estreito demais, quando há bloqueio de parte do estômago (conhecido como estenose pilórica) ou quando má rotação dos intestinos.
Os sinais e sintomas não são muito difíceis de serem vistos. Salienta-se que o refluxo de natureza mais fisiológica pode ser visto com mais frequência em recém nascidos, esse tipo de distúrbio some com cerca de 18 meses de idade.
No entanto, quando há doença do refluxo gastroesofágico, o quadro é um pouco mais complicado. A criança tem um grande desconforto na região do estômago, tem problemas alimentares que têm como resultado os problemas de ganho de peso e de crescimento e tem algumas dores bastante fortes vindas que fazem com que se mova como se estivesse tendo convulsões, que é algo que muitas vezes confunde os pais.
Acontece também, mas de forma menos comum, que uma parte desse refluxo (O que é refluxo) seja aspirado indo para a traqueia. Nesse caso que origina os problemas pulmonares a que nos referimos na seção anterior.
Além disso, há outros sintomas mais fáceis de identificar:
Se você notar alguns desses sintomas, é bom procurar um pediatra para uma avaliação. Só ele poderá dizer com certeza se a criança sofre de doença do refluxo gastroesofágico ou se é algo com sinais e sintomas semelhantes. Caso haja dúvidas, alguns exames podem ser solicitados:
Esses são vários exames que o médico pode pedir que você leve a criança para fazer. Eles são especialmente importantes nos casos mais graves ou então quando há dúvida se o diagnóstico é mesmo de doença do refluxo ou se pode ser outra condição.
Na maioria dos casos, o diagnóstico vai ser feito apenas de acordo com os sintomas que você está relatando na consulta. Por isso, prepare com antecedência e anote num papel o que a criança tem, para que não esqueça nada quando estiver à frente do médico.
Além disso, ele vai examinar a criança quando vê-la e perguntar sobre histórico médico dela, provavelmente. Se você, além disso, já tentou mudar os hábitos que trazemos no final deste artigo como forma de tratamento natural e preventivo, então relate isto também, porque pode ser importante e indicativo da necessidade de exames.
Uma vez identificado que o problema é mesmo doença do refluxo infantil, o pediatra vai indicar o melhor tratamento. Ele pode ter apenas algumas medidas básicas, pode envolver medicamentos ou até mesmo procedimentos cirúrgicos. Tudo depende da gravidade.
O objetivo do seu médico será primordialmente diminuir os sintomas. Fazer com que a criança pare de sofrer com isso é o primeiro passo. Além disso, ele vai buscar fazer com que as lesões cicatrizem e vai tentar prevenir novas lesões e mais complicações.
É sempre importante ressaltarmos que você não deve de forma alguma iniciar algum tratamento envolvendo medicamentos sem conversar com um médico. Só ele irá saber se é caso de receitar algo e qual é o melhor remédio para o caso. As medidas gerais podem ser feitas por todos, assim como as de prevenção que vamos listar para você no final deste artigo.
Existem tratamentos caseiros que podem ajudar nos casos de refluxo infantil. Eles podem ser úteis tanto quando há refluxo do tipo fisiológico quanto em casos de doença do refluxo gastroesofágico.
Essas medidas são acima de tudo comportamentos a serem desenvolvidos. Estão dentro das medidas gerais de tratamento que o médico vai passar. Constituem numa das formas mais importantes dele. Com a utilização desses métodos, você pode tornar a criança acometida menos predisposta a sofrer com os sintomas:
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Essas medidas de prevenção, por serem naturais, são indicadas para qualquer caso de refluxo infantil e a base do tratamento. Elas buscam neutralizar e evitar os sintomas, para que o seu bebê não sofra com eles.
Com isso, vimos neste artigo que na infância há uma predisposição bem mais alta a desenvolver problemas de refluxo infantil. Esse refluxo pode ser fisiológico, sem muitas preocupações, ou pode vir acompanhado de complicações, nesse caso denominado doença do refluxo gastroesofágico e conhecido pela sigla DRGE.
Em todos os casos, é bom marcar uma consulta com um médico. Somente ele irá saber diagnosticar corretamente a criança. Você vai se sentir mais aliviado e o bebê, diagnosticado, vai poder começar a ser tratado com mais certeza de qual é o problema. Pode não ser nada de mais, como também pode ser algo grave.
Aliás, mesmo que seja o refluxo fisiológico, as medidas de prevenção que listamos são uma boa sugestão. São apenas comportamentos, via de regra, que você deve seguir. Eles não fazem mal. Lembramos também que mesmo que não seja caso de DRGE, também existem sintomas no refluxo fisiológico que incomodam bastante. Por isso, busque o diagnóstico correto para que a criança seja adequadamente tratada. Assim você elimina qualquer hipótese de sofrer com os sinais e sintomas desta doença.
Referências
http://www.scielo.br/pdf/ape/v27n3/1982-0194-ape-027-003-0255.pdf
http://www.jped.com.br/conteudo/00-76-s218/port.pdf
https://www.minhavida.com.br/familia/materias/20345-como-identificar-e-tratar-o-refluxo-em-criancas
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