saúde – Certo Saber https://certosaber.com O saber certo para sua família! Mon, 17 Jan 2022 15:56:39 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://certosaber.com/wp-content/uploads/2018/02/cropped-certosaber-icone-32x32.png saúde – Certo Saber https://certosaber.com 32 32 6 dicas para a construção da memória afetiva na infância do seu filho https://certosaber.com/6-dicas-para-a-construcao-da-memoria-afetiva-na-infancia-do-seu-filho/ https://certosaber.com/6-dicas-para-a-construcao-da-memoria-afetiva-na-infancia-do-seu-filho/#respond Thu, 17 Feb 2022 15:22:52 +0000 https://certosaber.com/?p=10008 É importante entender a importância que a memória afetiva tem para a vida das pessoas. Afinal, é através dela que as coisas simples da vida ficam registradas e você pode construir o crescimento do seu filho.

Embora não seja muito divulgado, a verdade é que na infância é que as memórias são construídas dessa forma. Portanto, é preciso dar aos seus filhos lembranças saudáveis e que inspirem a pessoa a se manter forte.

É necessário entender que a memória afetiva traz muitas vantagens para a vida dela. Dessa forma, estará dentro delas e poderá ser usada em momentos complicados, difíceis e que exigirem de você uma atitude diferenciada.

Como desenvolver a memória afetiva através de 6 dicas importantes?

É importante entender que a construção de uma memória afetiva não é algo muito complicado, não é mesmo? Nesse cenário, é importante prestar atenção em muitas coisas e a principal delas é ter paciência nisso tudo.

A melhor opção disponível para você é entender como a memória afetiva funciona e os detalhes incluídos nisso tudo. Desse modo, veja mais informações abaixo e comece a ter uma nova relação com o seu filho.

Demonstre carinho pelo seu filho

É preciso saber que o amor é um dos principais sentimentos que existem e por isso é preciso entender o que ele precisa. Em outras palavras, se trata de descobrir que são várias fases e pode ser em até seis anos.

A criança é dependente dos pais, mas se lembra disso e o afeto é essencial para diversas ocasiões. Por exemplo: o seu filho pode se sentir amado e querido, no futuro, quando tiver algum problema, se lembrará desses detalhes.

A cada conquista que ele tiver, como a escrita de um nome ou um desenho, vibre com o seu filho. Então, você deve mostrar muito carinho para com o pequeno e ele terá construído uma excelente memória afetiva.

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Junte a família para fazer refeições juntos

Outra dica relevante é juntar a sua família para ter momentos especiais ao longo do seu dia. Reúna todos à mesa e partilhe uma refeição, mesmo que não exista tanto tempo, faça isso pelo menos uma vez por dia.

Ah! E para te auxiliar em tudo isso, envolva as crianças nas tarefas do fim de semana, pois elas podem te ajudar na cozinha. No entanto, precisa ser algo com tom de brincadeira e não uma coisa muito séria. 

memória afetiva
memória afetiva

A família precisa estar presente

Trabalhar é importante e dá uma condição melhor para a sua família, mas não precisa ser demais. Afinal, se você não parar na sua casa, automaticamente o que pode acontecer é ele não ter memória afetiva.

Vale destacar que envolve as obrigações com as escolas, as tarefas de casa e também as refeições. Além disso, realizem viagens e construam uma série de memórias afetivas para que a criança tenha boas lembranças da família.

Compartilhe o seu dia

Muitas pessoas não possuem bons momentos em família e pouco participam da vida que os filhos têm. Ao mesmo tempo, isso é terrível e pode prejudicar o restante da pessoa, então é preciso se atentar a muitos fatores.

Vale lembrar que você deve assistir filmes em família e participar de uma programação cultural em conjunto. Sinta-se à vontade e acabe conquistando maior proximidade com os filhos e troque experiências com ele.

Apoie a criança no que ela for fazer

As crianças se sentem inseguras de muitas maneiras e uma delas é quando precisam fazer algo que não conhecem. Nessa situação, é importante ter paciência, passar confiança e mostrar que ela é capaz de executar aquilo.

Os exemplos dos pais são analisados por elas e servem como um laboratório para o que está por vir. Ou seja, a construção de uma memória afetiva é crucial e ajuda a criança a saber que pode contar com os pais no resto da vida.

Não deixe os problemas desestabilizarem a sua casa

O amor e o cuidado são primordiais, mas precisam vir acompanhados do apoio incondicional, paciência e a vontade de ajudar. A família é o grande exemplo que a criança tem e por isso precisa passar uma boa impressão.

Agora que você entendeu como é a construção da memória afetiva e teve dicas sobre como fazer para os seus filhos, coloque em prática.

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Gastropediatra: O que é? O que ela trata? https://certosaber.com/gastropediatra-o-que-e-o-que-ela-trata/ https://certosaber.com/gastropediatra-o-que-e-o-que-ela-trata/#respond Wed, 09 Dec 2020 17:09:20 +0000 https://certosaber.com/?p=9883 Gastropediatra, é fundamental entender, antes de mais nada, que esse profissional trata as doenças ou de todo o gastrointestinal. Portanto, começa na boca e passa pelo todo o sistema digestivo, chegando até o ânus da criança.

Vale lembrar que o próprio nome indica que esse médico trata da saúde gastrointestinal das crianças. Bem como, é totalmente responsável por tratar diversas doenças e que tenham relação com a digestão, por exemplo.

As dores de estomago, prisão de ventre e as doenças intestinais estão inclusas entre as especialidades do gastropediatra. Dessa forma, veja a seguir o que é o médico e o que o profissional trata, então, vamos ao tema.

O que é o gastropediatra?

Em primeiro lugar, o gastropediatra pode trabalhar em clínicas ou mesmo em hospitais e pode fazer consultas, exame e até receitas remédios. Além disso, dá para dar orientações sobre o que fazer para manter a saúde.

A proposta é manter a saúde e o bom funcionamento dos órgãos presentes no abdômen, não é mesmo!? Dentro da gastroenterologia, existem várias outras especialidades médicas e uma delas é a hepatologia.

Um hepatologista trata das vias biliares e também o próprio fígado, mas também existem outras especialidades. Sendo assim, a proctologia é a grande responsável por investigar as alterações presentes no próprio reto.

Tumores, hemorroidas e as fissuras são exemplos claros do que o proctologista pode vir a tratar. Por consequência disso, a encarregada pelo estudo desse diagnóstico e pode ser representada pela endoscopia digestiva.

Buscar por um gastropediatra é a alternativa de muitas pessoas e é primordial entender o que o especialista trata. A proposta do texto é trazer várias informações e a seguir veja as patologias que podem ser tratadas. 

O que o gastropediatra trata?

É necessário entender os principais sintomas e sinais que são característicos que envolvem órgãos que tem relação com a digestão. Conforme citado acima, esses são indicativos para que você busque um médico agora mesmo.

Deu para perceber que tem relação com o sistema digestivo e acontece nas crianças, certo!? Certamente que sim e a seguir veja os sintomas para que você procure um gastropediatra para ver do que se trata:

  • Alteração inerentes à digestão;
  • Azia;
  • Diarreia;
  • Distensão abdominal;
  • Dor abdominal; 
  • Enjoo;
  • Gazes;
  • Inchaço; 
  • Prisão de ventre;
  • Queimação no estômago;
  • Refluxo;
  • Vômitos.

Se você notar a presença de qualquer um desses sintomas e for algo constante, procure um gastropediatra o quanto antes. No entanto, confira a seguir algumas doenças que são tratadas por esse especialista abaixo.

Gastropediatra
Gastropediatra

Doença do refluxo gastroesofágico

Primeiramente, essa doença causa queimação, azia e muito dor, podendo ser causada pela disfunção do esfíncter. Pelo fato de a acidez estar elevada, o conteúdo estomacal volta para o esôfago e provoca lesões, além de sintomas.

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Gastrite

Trata-se de ter a parede estomacal irritada e essa condição acontece por meio do aumento da produção de ácidos gástricos. A camada corroí a camada que protege o órgão e traz lesões, fazendo você sentir dor e muita queimação.

Úlcera gástrica

Essa é uma lesão muito intensa e acontece na parede do estômago e pode acontecer por vários motivos. O agravo da gastrite é um indício, embora também existam outras causas e uma delas é a bactéria H.pylori.

Pedra na vesícula

A cristalização de sais biliares traz essa consequência e a causa principal é o colesterol, provocando a pedra. Definitivamente traz dores abdominais e pode provocar vômitos logo após aquele almoço ou mesmo jantar.

Hepatite e cirrose

Essas duas patologias atingem o fígado e podem acontecer nas crianças, sendo tratadas pelo gastropediatra. Do mesmo modo, a causa pode ser viral, autoimune e a cirrose é o estágio final da hepatite. 

Pancreatite

A inflamação do pâncreas, cujo o órgão produz a insulina e o glucagon, pode surgir subitamente e tem a durabilidade variada. Igualmente, pode desenvolver pedras na vesícula e também acontece nas crianças.

Síndrome do intestino irritável

A síndrome do intestino é irritável e é uma doença inflamatória e traz um forte desconforto abdominal, além da diarreia. As causas não estão bem definidas e a alimentação pode ser a causa, por exemplo.

Intolerância à lactose

Quando o corpo diminuir a enzima, que quebra a açúcar do leite, pode causar problemas intestinais. A procura por um gastropediatra é indicado, caso a criança esteja passando por esse tipo de situação.

Hemorroidas

As veias inflamadas e inchadas estão localizadas no reto, juntamente com o ânus e causa muito esforço na evacuação. O sangramento e as dores fortes na hora de ir ao banheiro acontecem, demandando atenção nisso.

Câncer 

Em casos mais complexos, que acontecem na minoria dos casos, pode haver algum tipo de tumor no sistema digestivo. Do mesmo modo, o diagnóstico é realizado apenas depois de um longo processo e geralmente não é rápido.

Por fim, se a criança estiver com algum sintoma citado acima, a dica é buscar um gastropediatra. Posteriormente, a tendência natural é ter o melhor tratamento e conseguir mais qualidade de vida para o restante da vida. 

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Hemofilia: o que é e o que afeta? https://certosaber.com/hemofilia-o-que-e-e-o-que-afeta/ https://certosaber.com/hemofilia-o-que-e-e-o-que-afeta/#respond Wed, 16 Sep 2020 11:56:36 +0000 https://certosaber.com/?p=8828 A hemofilia é uma doença genética que causa um distúrbio na coagulação do sangue, que é o processo responsável por parar sangramentos.

Essa doença é passada geneticamente e tende a afetar em maior frequência indivíduos do sexo masculino.

Gostaria de saber mais sobre essa doença e quais são suas consequências? Logo abaixo exploraremos as causas, seus sinais e tratamentos.

 

O que é Hemofilia?

Hemofilia é uma doença passada geneticamente, durante a geração do bebê, e que causa um comprometimento na capacidade do corpo em formar coágulos.

Como consequência, a doença compromete também a capacidade do corpo de parar sangramentos, capacidade essa pela qual os coágulos são responsáveis.

Mas o que são coágulos, afinal?

Coágulos de fibrina são o resultado de uma sequência de complexas reações químicas que têm eles como resultado.

Esses coágulos agem quando uma parede de algum vaso sanguíneo é danificada. Quando isso ocorre, ela é coberta por esses coágulos de fibrina que param o sangramento, além de auxiliar a reparar o tecido que foi danificado.

Caso haja desordem no processo de coagulação há risco de ocorrer hemorragias, trombose ou embolismo.

 

Como o corpo tem a capacidade de formação dos coágulos comprometida, esse processo também acaba tendo sérios comprometimentos, sendo mais difícil que haja o cessar de um sangramento, no caso da hemofilia.

Essa condição pode levar aos hemofílicos à sangrarem com maior facilidade ou com maior frequência, mesmo em caso de pequenas lesões.

Além disso, aqueles que possuem esse comprometimento podem ser mais propensos a terem contusões em quedas e maiores riscos de sofrerem de hemorragias no cérebro ou nas articulações.

As hemorragias cerebrais, dependendo da gravidade, podem acabar resultando em cefaleias crônicas, entre outros danos. Já as hemorragias nas articulações, podem acabar resultando em lesões permanentes.

Nos casos mais brandos, a doença pode acabar se manifestando em acidentes e cirurgias.

Essa doença acomete com mais frequência indivíduos do sexo masculino, porém podem afetar mulheres, também, apesar de serem casos mais raros.

 

Tipos de hemofilia: quais são eles?

A doença possui dois tipos de principais de manifestação, sendo eles a hemofilia A e a hemofilia B. Cada tipo representa quais são os fatores de coagulação que são afetados.

No caso do tipo A da doença, o fator que é afetado é o fator de coagulação VIII (fator antihemofílico) e no caso do tipo B da doença o fator afetado é o fator de coagulação IX (fator de Christmas).

A deficiência em ambas dessas proteínas causa a hemofilia.

 


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Hemofilia A

O tipo A da doença é o tipo de hemofilia mais comum, afetando aproximadamente 320 mil pessoas em todo o mundo, segundo informações da Roche.

Se constitui em um distúrbio de coagulação de natureza grave, sendo hereditário na maioria das vezes.

O sangramento do hemofílico não é mais rápido do que alguém que não possui a doença, porém são sangramentos prolongados.

Os sangramentos podem ter como consequência comprometimentos significativos, sendo as articulações especialmente afetadas por esses comprometimentos.

Como o gene recessivo da hemofilia está presente no cromossomo X ela afeta principalmente pessoas do sexo masculino. Mulheres podem ter hemofilia também, porém são casos mais raros comparados aos homens.

Em média 50% à 60% dos portadores de hemofilia do tipo A, segundo a Roche, possuem a forma grave da doença.

Os casos graves costumam a ter sangramentos frequentes, podendo ocorrer esses sangramentos uma a duas vezes por semana. Os sangramentos da hemofilia A grave são nas articulações ou nos músculos.

Esses sangramentos podem ter sérios impactos e problemas significativos na saúde das pessoas com hemofilia.

Os sangramentos são responsáveis por causar dores ou até levar a pessoa a ter inchaços crônicos, deformidade, podem contribuir para a redução na mobilidade e danos articulares à longo prazo.

Podem, também, ser letais, já que além dos impactos na qualidade de vida da pessoa, esses sangramentos podem ameaçar a vida do paciente caso ocorram em órgãos vitais.

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E quais são as causas da doença?

A hemofilia é uma doença genética, ou seja, ela é transmitida à criança no momento de sua geração. É uma doença que afeta o cromossomo X da criança.

A doença pode ser herdada por um dos progenitores, em seus dois tipos, através do cromossomo X que possua um gene não funcional.

Os dois tipos da doença podem ser herdados por um dos progenitores através do cromossomo X que possua um gene não funcional.

Há casos muito raros em que a doença pode ser adquirida através de alguma mutação genética durante as fases iniciais de desenvolvimento.

Também há a rara possibilidade de se adquirir na vida adulta, nesse caso a hemofilia é causada pela formação de anticorpos que ataquem os fatores de coagulação. Porém, a causa mais comum da doença é através da herança genética.

Sinais e sintomas mais comuns

A doença possui sinais característicos que podem variar com relação à gravidade dela. Normalmente esses sinais são constituídos de episódios de sangramentos que podem ser tanto internos quanto externos.

Quando a pessoa sofre uma variação mais grave de hemofilia, a tendência é que os sangramentos sejam mais graves e frequentes.

Nos casos mais brandos, os pacientes tendem a sofrer com sintomas mais leves comparados aos casos mais graves. Porém, no caso de cirurgias ou traumas graves os sintomas são igualmente graves.

Em ambos os tipos de hemofilia, tanto do tipo A quanto do tipo B, ocorrem sangramentos espontâneos.

Algo que é comum nas pessoas que possuem a hemofilia grave do tipo A são hemorragias internas, mas elas também podem aparecer em casos moderados.

 

Podem ser incluídos como sinais e sintomas da hemofilia:

  • Sangramentos musculares (nos músculos) ou articulares (nas articulações)
  • Sangramentos espontâneos
  • Equimoses (termo utilizado para hematomas comuns)
  • Sangramento prolongado após um pequeno trauma ou cirurgia.

Hemorragias articulares

Hemorragias articulares são as hemorragias internas mais comuns nesses casos. Essas hemorragias ocorrem nas articulações e fazem com que o sangue entre nos espaços articulares.

Elas são mais comuns nas hemofilias de natureza grave, podendo ocorrer por conta de alguma lesão ou de maneira espontânea, não precisando que haja uma contusão aparente para desencadear a hemorragia.

As hemorragias articulares devem ser tratadas rapidamente, caso isso não ocorra, a hemorragia pode causar lesões articulares de natureza permanente e também desfiguração.

No caso dos sangramentos que podem ocorrer em tecidos moles, tais como os músculos ou tecidos na hipoderme são considerados menos graves comparados às hemorragias articulares.

Porém, esses sangramentos também podem causar danos e necessitam de tratamento.

Na vida adulta as hemorragias podem ser menos frequentes, já que o nível de atividades físicas tendem a ser menor.

Como crianças tendem a serem mais ativos e sofrer pequenos traumas cotidianos no decorrer de brincadeiras, os sangramentos na infância tendem a ser mais frequentes comparados aos da vida adulta.

 

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da doença pode ser feito através das dosagens dos fatores de coagulação que podem ser afetados por ela.

Através dessas dosagens é possível ver se a criança possui ou não hemofilia e através do diagnóstico receber informações sobre os cuidados que se deve tomar.

No caso do resultado apresentar a deficiência no fator de coagulação VIII, é necessário fazer uma diferenciação de outra doença que atinge o mesmo fator, já que ela promove a diminuição do fator de coagulação VIII da mesma forma.

O diagnóstico normalmente ocorre no paciente ainda muito jovem, já que se trata de uma doença hereditária.

 

Como é feito o tratamento para hemofilia?

A hemofilia não tem cura, porém existem alguns tratamentos que auxiliam e promovem melhora da doença.

A doença pode ser controlada através de injeções regulares. Essas injeções contém os fatores de coagulação deficientes e realizam uma reposição intravenal desses fatores de coagulação no organismo.

O sucesso do tratamento depende da realização com regularidade de exames e seguir a risca a recomendação do médico, não usando remédios que não façam parte dessas recomendações.

Há a possibilidade de alguns pacientes desenvolverem anticorpos que agem contra os fatores que são injetados com o tratamento de reposição, o que pode dificultar o tratamento.

Dificuldades encontradas no tratamento

Por conta das reposições e a maioria das formulações usadas exigirem o tratamento por meio intravenoso frequente, pode ser um tratamento considerado incômodo tanto para os paciente quanto para seus pais e cuidadores.

Esse fator pode acabar por prejudicar ou até comprometer a adesão ao tratamento.

Uma outra limitação do tratamento, apontada pela Roche, é o possível desenvolvimento de inibidores.

Inibidores nada mais são do que anticorpos que são desenvolvidos pelo sistema imunológico da pessoa e que atacam os fatores VIII que são repostos em seu corpo, já que esses fatores são reconhecidos como corpos estranhos por eles.

O desenvolvimento desses inibidores podem tornar o tratamento de reposição de fatores de coagulação ineficaz.

Estima-se que 25% dos hemofílicos que possuem o tipo A da doença desenvolvem inibidores contra os fatores de coagulação repostos no corpo.

No caso de pessoas que desenvolveram esses inibidores, as opções de tratamento são limitadas.

 

Hemofilia
Hemofilia

A hemofilia no Brasil

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, é comemorado o Dia do Hemofílico no dia 4 de janeiro, procurando promover a conscientização das pessoas com relação à essa doença.

O número de pacientes com hemofilia cadastrados no país é de 12.983 pacientes, tanto com hemofilia do tipo A quanto a do tipo B.

Os tratamentos de hemofilia, no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, são realizados de forma exclusiva pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O SUS oferece aos pacientes uma linha de cuidado voltada tanto para o tratamento quanto para a prevenção de complicações que se estendem à todos os pacientes brasileiros que possuem a doença.

É garantido, aos portadores de hemofilia, pelo Ministério da Saúde, o medicamento direcionado ao tratamento da hemofilia A, que é o mais comum no país. Esse medicamento é o Fator VII Recombinante.

 

Formas de prevenção

A convivência com a hemofilia pode ser algo assustador, ainda mais no período da infância, onde é comum ocorrer quedas, cortes e pequenos acidentes.

Existem formas para deixar essa convivência mais leve, prevenir acidentes e contribuir para a qualidade de vida da criança sem ser restritivo.

 

Tornar a casa um ambiente seguro

É preciso cuidar do ambiente em que a criança vive, tornando-o seguro para a criança pequena que tem hemofilia.

Proteger quinas acentuadas e pontudas com materiais que as suavizem é uma opção, assim como revestir as laterais do berço com proteções acolchoadas são formas de prevenir batidas graves ou contusões.

Em casos mais graves da doença é necessário tomar cuidados com relação à quedas ou situações que podem gerar traumas.

Quando a criança começa suas tentativas de andar, sendo esse um período em que ela cai com frequência, podem ser colocadas proteções nos cotovelos e joelhos.

Os pais também podem construir um ambiente seguro para que a criança realize essas tentativas, uma forma de fazer isso pode ser providenciando um piso acolchoado que podem ser feitos com tapetes de EVA.

 

Atividades físicas podem auxiliar

O fortalecimento dos músculos e o uso de palmilhas, em alguns casos, podem entrar como parte da prevenção também.

O objetivo disso é proporcionar a proteção com relação à sangramentos que possam ocorrer por impacto tanto das articulações quanto dos músculos.

Para que isso ocorra, é necessária a realização de exercícios físicos, mas sempre com a orientação de um profissional especializado nas necessidades físicas de crianças com hemofilia.

Apesar das atividades físicas serem positivas para a criança, atividades tais como skate, judô ou futebol, que oferecem risco de quedas e contusões não são indicadas e devem ser evitadas.

Essas atividades devem ser indicadas por um profissional e acompanhadas por ele.

 

Não coloque seu filho em uma bolha

Não é incomum que os pais se sintam culpados em razão da condição dos filhos, uma vez que o diagnóstico é confirmado.

Nestes casos, é muito importante que haja acompanhamento psicológico, para a criança e também para os pais/responsáveis.

No atendimento psicológico a mãe pode trabalhar os sentimentos que o diagnóstico despertaram e despertam, evitando também que se crie uma redoma na criança, exagerando nos cuidados.

Crianças hemofílicas precisam de cuidados especiais, mas não se pode restringir a criança por conta da doença, seus cuidados devem ser mantidos de maneira natural e permitindo-a liberdades.

 

Referências

 http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/hemofilia.htm

 https://www.roche.com.br/pt/farmaceutica/areas_terapeuticas/hematologia/hemofilia/sobre-a-hemofilia.html

 https://saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46187-hemofilia-conheca-doenca-que-afeta-quase-exclusivamente-homens

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemofilia

 https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Saude/noticia/2018/03/hemofilia-voce-sabe-o-que-e.html

 

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https://certosaber.com/hemofilia-o-que-e-e-o-que-afeta/feed/ 0
O papel dos pais na vida da criança especial https://certosaber.com/o-papel-dos-pais-na-vida-da-crianca-especial/ https://certosaber.com/o-papel-dos-pais-na-vida-da-crianca-especial/#respond Tue, 08 Sep 2020 15:59:13 +0000 https://certosaber.com/?p=8807 Os pais ou responsáveis são figuras de extrema importância durante o desenvolvimento das crianças.

Quando se descobre que irá vivenciar uma nova fase, se tornando pai ou mãe de alguém, uma série de questionamentos pode surgir.

Como cuidar, auxiliar e se posicionar de forma presente na vida dos filhos pode se mostrar como uma questão bastante difícil para muitos pais.

Isso é natural, uma vez que se mostra enquanto uma experiência para a qual não existe uma fórmula única ou manual a ser seguido.

Da mesma forma que cada família é única, a criança também será e vem para preencher a vida das pessoas com suas características individuais.

É tarefa dos pais e/ou cuidadores aprender a cuidar dessa criança da melhor forma possível, promovendo a ela uma vida agradável e satisfatória, conforme possível.

A abordagem diante os cuidados necessários irá variar muito conforme cada criança, uma vez que enquanto únicas, irão ter necessidades diferentes.

Da mesma forma ocorre com os pais de crianças especiais, a busca por compreender formas de promover atenção e cuidados adequados.

Quando surge o questionamento quanto qual o papel dos pais na vida da criança especial, muita gente pode se colocar a opinar.

Assim, não é difícil encontrar diferentes pontos de vista quanto ao assunto, embora a questão não requeira tanto rodeio.

O ponto chave para este questionamento se dá por basear sua postura em aceitação e apoio para a criança, mediante tudo o que ocorre durante seu crescimento.

Neste sentido, diversos pontos podem se destacar, dividindo-se em tópicos de discussão que podem auxiliar a esses pais se sentirem mais seguros.

Ainda que a aceitar e apoiar sejam as questões principais, é interessante compreender como isso se desenvolve mediante áreas específicas.

Compreender o papel dos pais na vida da criança especial é buscar saber quanto a seu cotidiano e aprendizado; suas relações na família e, mais tarde, na vida escolar; e como os pais estão envoltos nessas questões.

Ademais, é importante considerar que para que esse papel ocorra de forma proveitosa, os pais também devem focar em si e no modo como lidam com a transformação em sua vida.

pais na vida da criança especial
pais na vida da criança especial

O cotidiano na vida dos pais de crianças especiais

Ser diferente não é ser pior ou melhor que os outros, assim não existem motivos para não investir em uma vida cotidiana proveitosa.

O cuidado diário de uma criança especial poderá ser visto como um desafio, trazendo questões diárias a se lidar.

Porém, é importante considerar que todo dia conta com desafios a serem superados, seja você pai de uma criança especial ou não.

Os desejos dos pais, referentes a proteção, carinho e amor, permanecem presentes, independente das características particulares de seu filho.

Confira 10 receitas saborosas e nutritivas

Mais que olhar para as dificuldades da criança, o papel dos pais na vida da criança especial envolve compreender e destacar suas qualidades.

Isso será muito importante, considerando que, nas situações mais comuns da vida diária essa criança poderá enfrentar barreiras impostas pelas outras pessoas.

Neste sentido, faz parte do papel dos pais, auxiliá-la a compreender o que possui de positivo, trabalhando noções de autoestima.

Em conjunto a essa questão, é preciso trabalhar a ideia da participação desta criança em determinadas atividades em que outras crianças estarão presentes.

Ser especial não implica em ter que fazer atividades diferenciadas, pois assim como toda criança, seu filho provavelmente irá apreciar um passeio no parque ou no shopping, por exemplo.

Neste sentido, a vida cotidiana de pais de crianças especiais pode sim incluir mais dificuldades, mas também conta com muitas similares a de outras famílias.

Muitas das atividades que outros pais fazem também irão fazer parte do seu cotidiano, podendo contar com questões e dificuldades diferentes, o que irá caber a cada família, cada realidade, a forma de lidar com elas.

Lembre-se que, cada criança é única, assim como cada família.

As dificuldades e alegrias vivenciadas pelo outro provavelmente serão diferentes das suas, portanto, invista em olhar para a sua realidade e a trabalhar da melhor forma possível para proporcionar uma vida agradável a você e seu filho.

 


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O aprendizado diário

Conviver com uma criança especial é perceber a cada dia coisas incríveis sobre ela e o mundo a sua volta.

É também vivenciar dificuldades e, aos poucos, compreender como as enfrentar e se alegrar diante as conquistas obtidas.

O aprendizado de uma criança vai muito além de sua vida escolar, envolvendo também o que faz em sua vida cotidiana.

Cada atividade, relação e interação que se mostra em andamento, se apresenta enquanto uma forma de proporcionar aprendizado.

O papel dos pais na vida da criança especial envolve, portanto, também o cuidado mediante o que a criança faz em sua vida diária.

Não é uma tarefa fácil, se colocar à disposição de um outro alguém, visando proporcionar proteção, amor e uma série de outras questões para seu desenvolvimento.

Mas, ainda assim, é algo necessário e que visa proporcionar a essa criança uma vida com maior qualidade.

Sentimentos de insegurança ou incapacidade podem surgir nos pais, o que é normal diante algo que te surpreende, sem saber como irá lidar.

E, neste sentido, é preciso levar em consideração que o aprendizado diário também fará parte da vida dos pais.

Não só a criança aprende a como é estar no mundo, mas o papel dos pais na vida da criança especial envolve como é estar ali para ela.

Assim como qualquer outro aprendizado, não será imediato, mas sim constante, se aprimorando a cada dia e momento experienciado com a criança.

A vida escolar e o papel dos pais na vida da criança especial

Dentre as variadas questões que envolvem o desenvolvimento infantil, a participação escolar se mostra como uma das principais.

Não é incomum que, muitos pais, vejam o início escolar das crianças como algo importante, preocupando-se em como isso vai ocorrer para as crianças.

Assim, pode se tornar um fator preocupante, dado que envolve uma série de variáveis que saem do controle dos pais, tais como:

  • É um ambiente novo, o qual a criança não está habituada;
  • Representa contato constante com outras crianças;
  • Promove também contato com outros adultos;
  • Implica em um processo de aprendizagem que envolve conteúdos específicos a serem aprendidos;

Os pais das crianças que apresentam desenvolvimento típico se preocupam com estes fatores e muito mais aqueles que os filhos são especiais.

Assim, diante o papel dos pais na vida da criança especial, não é surpresa que a apoiar no ambiente escolar seja uma preocupação.

 O trabalho destes dois grupos, família e escola, é essencial para que o aprendizado ocorra de forma ética, tal qual o ensino regular de outras crianças.

Neste sentido, aos poucos as escolas trabalham nas medidas que podem ser aplicadas enquanto instituição, e se torna dever dos pais tomar ações como:

  • Apoiar a criança, demonstrando interesse por suas atividades e aprendizado;
  • Estimular comportamentos voltados à aprendizagem;
  • Oferecer suporte diante o ensino de habilidades sociais e diárias;
  • Se posicionar enquanto base emocional da criança, possibilitando sustentabilidade para vivenciar novas situações;

Quando ocorre a intenção de se realizar essas ações de forma constante, oferecendo à criança um ambiente seguro, se torna mais fácil sua adaptação escolar.

Ainda que a escola seja um ambiente importante para o desenvolvimento, até que se torne conhecido e a criança crie um vínculo com a professora e colegas, poder se posicionar enquanto um local de insegurança.

A família, pais; irmãos; cuidadores e quem convive constantemente com a criança, são indispensáveis para o desenvolvimento de confiança em outras relações.

São essas pessoas, este primeiro grupo, que irá passar a criança as primeiras noções de base emocional, além de comportamentos e aprendizados importantes para a sua vida diária.

o papel dos pais na vida da criança especial
o papel dos pais na vida da criança especial

O papel dos pais na vida da criança especial: A aceitação familiar

A família é o primeiro grupo ao qual fazemos parte após o nascimento e, como tal, se apresenta como de extrema importância se sentir pertencente a ele.

Essa é uma questão que se mostra ainda mais em destaque quando se fala quanto a aceitação da criança especial.

Não é incomum que os pais e outros membros da família criem uma expectativa da criança, imaginando diversos de seus traços futuros.

Com o nascimento do bebê, lidar com as diferenças entre o bebê real e o que foi imaginado pode acabar se colocando como um aspecto difícil a ser trabalhado.

Neste sentido, é preciso se atentar para não misturar o que sente diante a deficiência propriamente dita e a criança que chega a família.

Não é incomum que sentimentos negativos surjam em relação a deficiência e as dificuldades que ela poderá apresentar a criança e seus cuidadores.

Mas, é preciso compreender que a criança especial é mais do que a sua deficiência, ela é parte da família e uma criança, a qual deseja ser aceita como qualquer outra.

E, quando se discute a respeito desta questão, se torna claro diante o papel dos pais na vida da criança especial algo que cabe a qualquer outro pai, a busca por fazer a criança se sentir acolhida e amada e em seu ambiente familiar.

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A saúde mental dos pais e a vida da criança especial

Cuidar de uma criança especial não implica somente em ter determinados cuidados com ela, visando o seu bem-estar, mas buscar manter também a saúde dos pais.

Não é incomum que ocorram situações em que os pais se enquadrem em quadros de “estresse do cuidador” ou “luto pelo filho idealizado”.

O estresse do cuidador, implica nas dificuldades que esses pais enfrentam desde o momento da descoberta das condições clínicas do bebê.

Pode se mostrar complicado compreender questões voltadas ao diagnóstico, como encontrar um profissional para acompanhar o quadro e também as questões pós-parto, os cuidados a se ter com essa criança ao longo da vida.

O luto pelo filho idealizado, por sua vez, se volta para questões do que os pais imaginavam, assim como possível sentimento de culpa ou insegurança diante a realidade.

Problemas que ocorrem durante o parto e alterações genéticas parecem estar entre as principais razões que iniciam a presença destes sentimentos nos pais.

E estas, como qualquer outra questão mediante o cuidado da criança especial, é algo que deve ser considerado com atenção.

Ao longo do desenvolvimento da criança, muitas dificuldades podem surgir, as quais estarão relacionadas com diferentes questões.

E, ainda assim, não é incomum que o sentimento de culpa se mostre presente, por não conseguir providenciar todo o possível a criança.

Neste sentido, o papel dos pais na vida da criança especial envolve também compreender as suas próprias limitações.

Se permitir observar a si mesmo enquanto uma pessoa que comete erros e que está fazendo o melhor que pode é essencial para manter-se em estabilidade.

Para tanto, se mostra muito interessante que, não só a criança faça acompanhamento, mas os pais também, realizando sessões psicológicas.

Para desempenhar de forma proveitosa e adequada o papel dos pais na vida da criança especial, é importante trabalhar essas questões, visando não somente as questões da criança, mas uma família feliz.

Mais do que tentar trabalhar os sentimentos e dificuldades a todo custo, é preciso aceitar que cuidar de uma criança especial irá promover cuidado constante.

E isso irá trazer momentos de muito cansaço, assim como de sentimentos que irá considerar negativos, mas está tudo bem.

O importante não é tentar os negar, fingindo que tudo é perfeito e não existem problemas, mas encarar as dificuldades e, desta forma, procurar meios de lidar.

Reconhecer que possui dificuldade com a situação, não consegue compreender o diagnóstico com clareza ou como irá lidar, é o primeiro passo.

Se posicionando a aceitar suas fraquezas se torna mais fácil se colocar a buscar auxílio, tanto profissional quanto de amigos e familiares.

Ter o apoio de outras pessoas nesta fase, favorecendo a saúde emocional dos pais, é algo importante também para a criança.

O acompanhamento médico te permite conhecer a situação a nível técnico, compreendendo o que implica para a criança.

Atrelado ao acompanhamento psicológico, se torna possível lidar com suas emoções e se posicionar de forma mais eficaz na vida cotidiana.

Portanto, o papel dos pais na vida da criança especial é muito mais do que fornecer cuidados específicos, é oferecer um lar estável e acolhedor.

Para tanto, é essencial que os pais estejam em equilíbrio mental, o que torna possível que ofereçam o que possuem de melhor.

 

 

Referências:

https://criancaespecial.com.br/a-dificuldade-de-aceitacao-de-uma-crianca-especial-comeca-na-familia/

https://drauziovarella.uol.com.br/reportagens/pais-de-filhos-com-deficiencia-podem-desenvolver-depressao/

https://criancaespecial.com.br/23-coisas-que-os-pais-de-criancas-com-necessidades-especiais/

https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-participacao-dos-pais-no-processo-aprendizagem-aluno-com-deficiencia-mental.htm

https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/familia-x-escola-na-inclusao/56552

 

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https://certosaber.com/o-papel-dos-pais-na-vida-da-crianca-especial/feed/ 0
Como lidar com a masturbação infantil – Saiba como lidar https://certosaber.com/como-lidar-com-a-masturbacao-infantil-saiba-como-lidar/ https://certosaber.com/como-lidar-com-a-masturbacao-infantil-saiba-como-lidar/#respond Tue, 01 Sep 2020 17:57:59 +0000 https://certosaber.com/?p=8816 Ser mãe, pai ou responsável de uma criança em fase de desenvolvimento não é uma tarefa fácil.

Mesmo quem não possui filhos não pode deixar de notar as infinitas tarefas que cabem ao processo de criação de alguém, ensinando como se mostra possível a respeito dos mais variados assuntos.

O desenvolvimento não ocorre de uma vez, tampouco possui idades demarcadas para que algo aconteça com a criança, indicando para os pais quando se preparar.

Dessa forma, algumas situações podem acabar se mostrando enquanto uma surpresa e se tornam bastante complexas de se lidar.

Essa dificuldade ocorre, muitas das vezes, não porque o assunto seja realmente complicado ou se deva a criança uma explicação bastante sofisticada.

Por vezes, isso está muito mais relacionado aos sentimentos que a questão resulta nos pais, o que implica em dificuldade para tratar do assunto com a criança.

Dentre os mais temidos temas que envolvem o processo de desenvolvimento está o sexo e, relacionado a este, a masturbação.

A maneira de como lidar com a masturbação infantil é algo que pode se mostrar como um grande problema para muitos pais, devido a uma série de razões.

Observa-se que, muita da dificuldade para discutir este assunto, envolve motivos como:

  • O tabu ainda existente a respeito da masturbação, tanto infantil quanto adulta;
  • O despreparo quanto à linguagem a ser utilizada neste momento;
  • Questões de crenças religiosas e pessoais quanto ao tema;
  • O desconhecimento quanto ao que leva a criança a esta ação.

Assim, diante estas e outras razões, percebe-se que esta é uma área que os pais costumam apresentar bastante dificuldade em lidar.

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É importante que exista um preparo diante esta questão, a considerando enquanto uma possibilidade existente diante o processo de desenvolvimento humano.

A forma como os pais reagem e orientam a criança diante esta fase é algo essencial de ser feito de maneira adequada.

Reprimir a ação, brigar com a criança ou ações similares, sem explicar o motivo da reação não se coloca enquanto uma boa medida.

Independente da forma de cada um preparar seu filho para a vida adulta, é importante considerar que todos buscam formas de os preparar para viver em segurança.

Auxiliar em seu desenvolvimento, preparando esta criança para se tornar um adulto seguro também é permitir que ela compreenda a propriedade que possui sobre o próprio corpo.

Neste sentido, a forma de como lidar com a masturbação infantil não envolve diretamente a necessidade de falar sobre sexualidade, a ação sexual propriamente dita, como muitos acreditam ser o caso.

Isso é algo que irá variar muito a depender da idade da criança, não sendo essencial a essa discussão.

Mediar este tema com equilíbrio e desenvoltura é, sobretudo, ensinar a criança quanto a propriedade de seu corpo e a proteger de eventuais perigos de cunho sexual.

No ano de 2019, os dados apontaram que 18% dos crimes de estupro no país eram voltados a sujeitos menores de cinco anos, ou seja, a crianças.

Mais do que uma questão pessoal, compreender como lidar com a masturbação infantil e trabalhar esse assunto com seus filhos, é zelar por questões sociais e de proteção infantil.

Uma criança que compreende o que está havendo com seu corpo, sem ser recriminada, e entende a propriedade que possui sobre si mesma se torna mais segura.

  


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A masturbação enquanto tabu

Quando se reflete quanto a maneira que a masturbação é compreendida na atualidade é fácil apontar um dos principais motivos de ser um assunto tão difícil para muitos pais.

Ainda hoje, a masturbação é vista como um tabu, e a maneira de como lidar com a masturbação infantil não se mostra diferente, sendo, por vezes, ainda mais forte.

Compreende-se que isso ocorre, na medida em que a masturbação infantil é relacionada a questões sexuais, tal como a do adulto, embora sejam situações diferentes.

Uma vez adulto, o sujeito já compreende noções da erotização que pode estar relacionada ao ato, assim como regras sociais que o impedem de o fazer em público.

A criança não possui noção de nada disso, pois é tudo muito novo para ela, todas as coisas que acontecem, inclusive as que envolvem seu corpo, são novidades.

A questão da masturbação infantil envolve a descoberta de sensações, prazeres infantis na compreensão do próprio corpo que não estão relacionadas ao prazer sexual.

Não é incomum que isso aconteça após os três anos, fase na qual a maioria das crianças já não utiliza mais de fraldas, possuindo maior acesso aos órgãos genitais.

Neste sentido, esta passa a ser uma área ainda desconhecida para a criança, mesmo que em seu próprio corpo, e é natural que surja interesse.

E é diante este interesse, quanto a se compreender, que podem ocorrer episódios de masturbação, dada a descoberta das diferentes sensações e reações que ocorrem diante determinados toques.

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Nestas situações, é possível que os pais ou responsáveis apresentem uma reação exagerada, causando sentimentos de culpa ou confusão para a criança, em razão da alta resposta, mas baixa explicação.

Lidar de forma equilibrada com a situação é essencial, utilizando do momento para iniciar as primeiras orientações quanto a propriedade que a criança possui sobre seu corpo.

A forma de como lidar com a masturbação infantil não precisa ser vista enquanto um grande desafio, algo difícil a ser feito.

Mas, sim enquanto uma necessidade inerente ao processo de desenvolvimento infantil e a segurança de cada criança.

Saber lidar com essa situação de forma calma e orientada é transmitir à criança informações adequadas, posicionando-se enquanto um adulto em que ela pode confiar futuramente.

como lidar com masturbação infantil
como lidar com masturbação infantil

Como lidar com a masturbação infantil: a reação e orientação

As diversas questões que podem se colocar como um desafio para os pais, mediante o desenvolvimento infantil, tendem a se tornar mais fáceis diante o preparo.

Dentre as variadas situações que podem vir a se mostrar como desafiadoras, a forma de como lidar com a masturbação infantil geralmente se mostra entre as mais citadas.

A forma como os pais e/ou responsáveis vão reagir, diante a descoberta desta questão, será muito importante para a criança.

Não só a reação, mas o modo como o assunto é abordado com a criança irá trabalhar na forma como ela compreende noções ligadas ao prazer, a propriedade do próprio corpo e a sua vulnerabilidade.

Estas questões irão reverberar não somente no aprendizado na fase atual, mas também durante seu crescimento e, possivelmente, pela vida adulta.

Assim, é importante que haja preparo, a fim de que, sobretudo, o assunto seja tratado com a naturalidade que se deve, visando o melhor apoio para o desenvolvimento infantil.

Deste modo, quando considerar a questão de como lidar com a masturbação infantil, tenha claro as seguintes pontuações, as quais podem se mostrar auxiliares.

Haja com naturalidade.

Ainda que para o adulto a cena possa parecer estranha, muito por conta da sexualidade atrelada a ação, é algo natural e que faz parte do desenvolvimento infantil.

Lembre que não há conotação sexual.

A masturbação infantil não é relacionada ao prazer sexual, mas a descoberta do próprio corpo e de novas sensações. Para a criança, é tal como qualquer outra coisa prazerosa, como um cafuné, um prazer sensorial, não sexual.

Fale sobre questões de privacidade.

A criança, assim como não relaciona o ato a uma questão maliciosa, tampouco irá saber que não deve o fazer em público, caso não expliquem isso a ela. Converse com a criança, explicando que entende, abordando que não é errado, mas que nem todo momento ou local é adequado para tanto.

A mantenha protegida.

Ao explicar sobre o conceito de público e privado, é importante também abarcar as questões de propriedade sobre o próprio corpo. O que ela pode fazer, mas outros não podem.

Explique que, ainda que ela possa realizar determinadas ações em momentos específicos, deixe claro que os adultos não devem o fazer, salvo nos momentos de higiene.

Não reprima ou coloque a situação como errada.

A depender da reação dos pais, a criança pode compreender que toda forma de sentir prazer é errado, levando isso para a vida adulta.

É importante para o desenvolvimento, físico; psicológico e emocional, que essa criança tenha noções claras sobre a propriedade mediante seu próprio corpo.

Mantenha uma posição honesta.

Entenda que, embora muitos acreditem, o como lidar com a masturbação infantil, não é diretamente falar sobre sexo, especialmente a depender da idade da criança, para as quais tais explicações se fazem desnecessárias.

Mas, isso não quer dizer que se deva mentir para elas, apenas aprender a ajustar a necessidade de cada criança.

É importante lidar com a situação utilizando da verdade, adequando as explicações e nomes das partes de seu corpo a idade da criança, assim como as perguntas que são apresentadas aos pais.

O momento de descobrir como lidar com a masturbação infantil não tende a aparecer mais tão desafiador quando estas questões são observadas e levadas em consideração.

Proporcionar uma infância e desenvolvimento adequados também envolve saber lidar com determinadas situações de forma equilibrada.

Masturbação infantil
Masturbação infantil

É importante ainda considerar que, se preparar para lidar com eventuais acontecimentos, é ter consciência de que nem sempre se estará preparado.

Pais e/ou responsáveis precisam se permitir compreender que, ainda que possam se preparar, algumas situações serão mais difíceis de lidar que outras.

Nem sempre as respostas estarão prontas no momento em que a criança traz uma questão, nem sempre se saberá como reagir.

Diante essas situações, o preparo envolve se posicionar enquanto desconhecedor do assunto, tal como é, explicando a criança que irá procurar como a responder, o fazendo e então explicando o assunto já embasado sobre o mesmo.

Evite inventar mentiras, omitir questões ou similares, por não saber a respeito do assunto ou mesmo não saber como o explicar.

Em situação de dúvida não há problema em dizer que irá tornar a falar do assunto depois, buscando alguém que possa auxiliá-lo.

Considere, por exemplo, a situação de como lidar com a masturbação infantil. Caso não se sinta preparado, não há problema em buscar auxílio de um profissional, como um psicólogo, para que compreenda a melhor forma de se posicionar.

De forma geral, lembre-se que a criança está em um momento em que tudo a sua volta é novo, seu próprio corpo é algo muito diferente e existe a ser descoberto.

Isso faz torna o lidar com determinadas situações algo mais simples, permitindo que a atenção maior seja direcionada a situações em que o comportamento seja apresentado de forma excessiva.

 

Processo de desenvolvimento x excesso

A forma de como lidar com a masturbação infantil é, em essência, compreender que se trata de um processo natural do desenvolvimento.

Entretanto, é indispensável que os pais e/ou responsáveis estejam atentos a um comportamento excessivo.

O toque da criança, vez ou outra, enquanto processo de descoberta do próprio corpo é algo natural de sua fase, mas quando ocorre a todo momento é preciso atenção.

Neste sentido, é importante que se observe se este comportamento vem acompanhado de outros, tais como:

  • Ocorrência frequente do gesto;
  • Reprodução de discursos adultos;
  • Falas sobre sexo ou que não condizem a sua faixa etária.

Diante este tipo de situação é importante procurar por um profissional adequado, como um psicólogo infantil, buscando compreender o que está motivando a ação.

Observa-se que em alguns casos, o excesso pode representar uma forma de fuga de algo que não está sendo positivo para a criança.

Neste sentido, há uma busca para chamar a atenção, demonstrar que existe algo que não está sendo bacana para ela e que, portanto, pede uma intervenção parental para que seja solucionada.

Ademais, é indispensável também considerar que o excesso pode indicar a exposição desta criança a conteúdo sexual ou erótico, sendo que ainda não possui maturidade para lidar com estas questões.

Assim, quando o assunto é como lidar com a masturbação infantil, é preciso compreender que não é algo complicado, mas sim natural, requisitando maior atenção somente quando ocorre em excesso.

E, mesmo nestas situações, a criança não deve ser recriminada, mas sim apoiada para que seja possível lidar com a questão da forma adequada, conforme cada caso.

Busque lidar com a naturalidade que o assunto requer, visando a todo momento um desenvolvimento adequado e a proteção desta criança.

 

Referências:

https://bebe.abril.com.br/desenvolvimento-infantil/masturbacao-toque-intimo-e-parte-normal-do-desenvolvimento-infantil/

https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Desenvolvimento/noticia/2019/04/masturbacao-infantil-como-reagir.html

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https://certosaber.com/como-lidar-com-a-masturbacao-infantil-saiba-como-lidar/feed/ 0
PILATES NA GRAVIDEZ – Como funciona? https://certosaber.com/pilates-na-gravidez-como-funciona/ https://certosaber.com/pilates-na-gravidez-como-funciona/#respond Fri, 21 Aug 2020 10:32:06 +0000 https://certosaber.com/?p=8832 A prática de pilates na gravidez não é algo muito difundido na atualidade, embora seja uma forma de exercício altamente recomendado às mulheres em período gestacional.

O pilates é uma modalidade de exercício físico que, assim como muitas outras, não tem se mostrado muito presente na rotina de muitas grávidas.

Entretanto, mesmo que não se dê como uma prática popular, é importante buscar conhecer a respeito, a fim de possibilitar maior compreensão.

Realizar a prática de pilates na gravidez é, na realidade, algo que traz muitos benefícios para a mãe e o bebê.

Este modelo de atividade física se distribui de forma previamente planejada conforme ao período gestacional que a mulher se encontra.

Assim, cada tipo de exercício é pensado conforme as necessidades específicas do período.

Aos poucos, a prática de pilates na gravidez vem se constituindo como algo interessante e importante de ser aderido pelas grávidas.

Sua realização promove maior bem-estar durante o período gestacional, diminuindo possíveis desconfortos e dificuldades inerentes a esta fase.

Gravidez e exercício físico.

A prática de atividade física é algo que, na maioria dos casos, se mostra recomendado de ser aplicada durante o período gestacional.

Certamente que, antes do início de qualquer prática, é preciso uma avaliação adequada da saúde da mãe e bebê, a fim de adequar as necessidades e possibilidades.

Entretanto, observa-se que, de forma geral, realizar exercícios físicos durante a gravidez se mostra um fator auxiliar para a manutenção da saúde.

As pesquisas recentes demonstram que a prática de exercícios tem mostrado grande eficácia diante a prevenção e/ou controle de situações como:

  • Diabetes gestacional;
  • Incontinência urinária;
  • Pré eclâmpsia;
  • Diminuição da taxa de colesterol;
  • Diminuição do tempo para trabalho de parto;
  • Recuperação pós-parto mais rápida e eficiente;
  • Manutenção do peso da mulher;
  • Prevenção de melancolia ou depressão pós-parto.

Dentre as variadas modalidades aplicadas a fim de obter este tipo de resposta do corpo, está o pilates na gravidez.

Este tipo de prática tem se mostrado extremamente eficiente nos cuidados da mulher, apresentando ainda maior eficiência quando iniciado no princípio da gravidez ou mesmo antes do início da gestação.

Sua prática atua principalmente no fortalecimento dos músculos, especialmente da região pélvica e abdominal, tornando-as mais fortes e flexíveis.

Isso favorece a diminuição de possíveis disfunções e dores nesta área, tornando o período gestacional mais proveitoso e agradável.

Pilates na gravidez
Pilates na gravidez

Pilates na gravidez, como funciona?

Assim como qualquer outra prática de atividade física durante a gravidez, o pilates também é realizado com base em um plano muito bem estruturado.

A forma como as práticas do pilates na gravidez vão se desenvolver dependem da situação de cada mulher.

Neste sentido, consideram-se, por exemplo, questões como:

  • A saúde da mãe e bebê;
  • Se a mulher já praticava atividades físicas antes da gravidez;
  • Se a mulher já praticava pilates;
  • O período gestacional.

Para cada caso específico uma forma de abordagem será aderida, possibilitando que cada mulher possa ter um tratamento funcional.

De modo geral, as práticas são divididas em três grupos distintos, os quais são preparados conforme os trimestres da gestação.

  • 1º trimestre: ocorre a descoberta da gravidez e iniciam as mudanças hormonais;
  • 2º trimestre: os exercícios se tornam focais na área lombar, visando manter a postura da grávida, mesmo diante o início do aparecimento da barriga;
  • 3º trimestre: Continuam-se práticas já aplicadas, dando ênfase às que promovem abertura pélvica e possibilidade de parto normal.

No primeiro trimestre não é comum que as mulheres já possam aderir à prática do pilates, sendo algo que permanece a quem já possuía como algo constante.

Isso ocorre em razão de ser a fase mais sensível da gravidez, período no qual é mais fácil a ocorrência de aborto espontâneo.

Por conta disso, mesmo as mulheres que já praticavam pilates ou qualquer outro esporte, devem passar por uma fase de cuidado redobrado diante suas práticas esportivas.

Ser previamente treinada não indica que cuidados são dispensáveis, muito pelo contrário.

A mulher que conhece o funcionamento do exercício em seu corpo sabe o quanto é por ele afetada, o que se torna mais evidente diante as diversas mudanças proporcionadas pela gestação.

Assim, durante este período, que dura entre a quarta e oitava semana, apenas iniciam a prática as mulheres que o médico que a acompanha permite.

Dentre estas, se prepara um método eficiente e de acordo com o período, visando exercícios de qualidade e evitando os altamente complexos e cansativos.

Quando alcança o segundo trimestre as situação muda um pouco, dado que nesta fase a maioria das gestantes são autorizadas para iniciar suas práticas de pilates na gravidez.

Neste período, os exercícios podem ser administrados com mais frequência, o que torna a atenção redobrada diante as grávidas que já praticavam atividades físicas.

É sempre importante lembrar que, mesmo sendo uma mulher ativa antes da gravidez, esta é uma fase diferente da vida e que requer cuidados específicos.

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Dentre as principais questões consideradas nesta fase estão:

  • A proteção da coluna: mesmo que muitas gestantes queiram deixar que a barriga comece a se mostrar saliente, é importante trabalhar a postura.

Isso é feito em um movimento que visa “esconder” a barriga, mantendo a postura de forma correta e evitando dores lombares.

  • A retenção de líquido: é normal que isso ocorra com maior facilidade nesta etapa da gravidez, assim são visados exercícios que mantém os membros inferiores elevados.
  • A circulação: até mesmo a forma de se deitar para relaxar é observada nesta fase, assim as práticas envolvem o aprendizado de formas adequadas de se posicionar, assim como suportes a aderir, evitando comprimir veias e atrapalhar a circulação adequada.

Cada uma destas ainda considera a questão da mulher, a sua individualidade diante a prática de exercícios físicos.

A prática de pilates na gravidez será diferente para quem já o fazia antes, uma vez que essa gestante já irá apresentar domínio de noções básicas.

Desta forma, torna-se possível a utilização de posições que dependem de algum nível de conhecimento para que possam ser feitas de forma segura.

Quando a mulher é sedentária ou ainda está iniciando suas práticas no pilates, este tipo de aprendizado será mais lento, visando sua saúde e do bebê.

Nestes casos, as práticas iniciais são voltadas a exercícios menos complexos, os quais visam ensinar os princípios do pilates na gravidez.

Aos poucos, conforme a gestante melhora sua consciência corporal, os exercícios vão se alterando, permitindo que possa os fazer de maneira satisfatória e segura.

Por fim, ao alcançar o terceiro trimestre o foco dos exercícios se voltam a manter o trabalho diante questões de alongamento e fortalecimento do corpo.

Quando chega a esta fase, a barriga já alcançou o ponto em que está mais pesada e com maior volume.

Isso pode acabar tornando difícil manter a postura correta, além de complicar a respiração da gestante.

Em razão dos acontecimentos desta fase, as práticas se tornam voltadas para:

  • Exercícios com posicionamento em pé, com equipamentos e apoio de bolas;
  • Exercícios respiratórios, auxiliando a trabalhar o esforço que ocorre nesta etapa;
  • Mobilizações pélvicas, visando abertura e relaxamento do assoalho pélvico.

 


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Compreende-se, portanto, que as atividades dependem conforme a etapa de gravidez e as necessidades que estão a ela relacionadas.

Ademais, também há um equilíbrio referente a saúde e preparo físico da mulher diante as práticas do pilates.

Realizar pilates na gravidez é mais do que um tratamento as questões relacionadas ao período gestacional, mas também uma prevenção.

Sua prática constante auxilia na prevenção de patologias que podem surgir posteriormente.

Deste modo, pode-se compreender que investir em praticar pilates na gravidez, é se colocar em busca de uma gestação e pós-parto com mais saúde e conforto.

 

Pilates na gravidez e os motivos para aderir à prática.

Mais do que compreender a prática em si, o que pode ser difícil no primeiro momento, é importante saber a respeito de seus benefícios.

É através de maior compreensão do que a prática do pilates na gravidez pode proporcionar à gestante e ao bebê que ela passa a se tornar mais interessante.

Assim, mesmo existindo inúmeros motivos para tanto, é interessante refletir sobre algumas das principais que abrangem os motivos para ingressar nesta prática.

  1. A energia: Durante a gravidez, muita coisa se altera no corpo da mulher, o que pode acabar impactando em sua energia, isso é, na disposição que possui para realizar as atividades diárias.

Com a prática de pilates na gravidez o sono apresenta melhora na qualidade, o que, consequentemente, causa maior disposição diária.

  1. Redução de dores: O período gestacional pode aumentar o peso da mulher, assim como causa impacto na região lombar em razão do peso da barriga.

Isso comumente causa dores na gestante, as quais diminuem com a prática desta modalidade.

  1. Postura e dores: A redução das dores se dá principalmente na região lombar, a maior afetada durante a gestação.

Os exercícios de pilates se focam bastante em promover uma postura adequada à gestante, auxiliando a manter melhor suporte para o peso da barriga.

  1. A circulação: Se a mulher tem mais disposição, isso também implica em maior movimento, o que juntamente aos exercícios promove melhoria na qualidade de circulação, evitando problemas neste quesito.
  2. Resistência: Além de se sentir mais disposta, a mulher passa também a compreender melhor seus níveis de resistência, fazendo com que o corpo se torne mais ágil e resistente, promovendo um período mais proveitoso.
  3. Respiração: Principalmente ao final da gestação, respirar pode se tornar uma dificuldade, pois a região diafragmática se torna comprimida.

Através da prática do pilates na gravidez, se torna mais fácil aprender a como controlar sua respiração e a fazer de forma mais adequada e tranquila.

  1. O parto e controle da respiração: Quando a gestante tem maior controle sob sua respiração pode sentir-se mais sob controle de si, diante os momentos de contração e também do parto, o que aumenta a sensação de preparo.
  2. O parto e fortalecimento: Conforme a mulher se fortalece através dos exercícios do pilates, ela não só favorece a gestação, como o momento do parto.

Os músculos pélvicos se tornam uma área a qual a mulher possui maior controle, o que torna o parto mais fácil.

  1. O humor e vida social: Durante a gravidez muitas mulheres se afastam das atividades cotidianas, o que pode resultar em sentimento de solidão.

A prática do pilates gestacional promove relaxamento corporal e maior controle hormonal, auxiliando no humor, o que é favorecido através do contato constante com as outras mulheres do grupo da aula.

  1.  O pós-parto: Realizar esta prática não visa apenas a fase durante a gravidez, mas também o que vem depois.

A recuperação das praticantes de pilates na gravidez tende a ser mais rápida e tranquila, possibilitando o retorno a suas atividades mais brevemente de forma saudável e satisfatória.

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Pilates e o pós-parto

A prática do pilates na gravidez é algo que se mostra tão interessante que seus benefícios vão para além da fase gestacional.

Após o nascimento do bebê, a mulher deve esperar alcançar a 3º fase do pós-parto, quando pode retomar suas atividades físicas.

Este período é denominado de puerpério, sendo dividido em três etapas que duram em torno de 45 dias.

Estas são divididas do seguinte modo:

  • Pós-parto imediato: Logo após o nascimento até o 10º dia;
  • Pós-parto tardio: Entre o 10º e o 45º após o nascimento;
  • Pós-parto remoto: 45º em diante.

As atividades da mulher podem ser retomadas, portanto, a partir do pós-parto remoto, momento no qual o corpo basicamente já retomou as condições antes da gestação.

Mesmo após a gravidez, consequências como uma má postura ou baixa disposição podem influenciar na forma de viver seus dias.

Assim, é nestas questões que o pilates irá se focar, a fim de seguir proporcionando a mulher uma saúde estável.

Os exercícios que antes já visavam o condicionamento físico da mulher, alongando e fortalecendo são retomados, tornando-a mais disposta para lidar com as novas tarefas inerentes a esta fase da maternidade.

As práticas deste período, se voltam principalmente a questões como:

  • Ativar a musculatura, a fortalecendo e auxiliando no retorno dos órgãos para o estado normal;
  • Prevenir possíveis alterações na postura e no assoalho pélvico, os fortalecendo através dos exercícios;
  • Diminuir possíveis dores e tensões;
  • Recuperar a força física e disposição da mulher.

Considerando estas questões, observa-se que a prática do pilates na gravidez é uma atividade completa, a qual favorece a saúde física e emocional da mulher.

Ademais, auxilia a promover uma vida mais satisfatória tanto durante quanto após o período gestacional.

Investir tempo e disposição nesta prática é proporcionar a si mesma maior possibilidade de uma gravidez saudável e uma recuperação pós-parto mais tranquila.

 

 

Referências:

https://blogpilates.com.br/pilates-para-gestantes-fases-gestacao/

https://blogpilates.com.br/razoes-pratica-pilates-na-gravidez/

https://blogpilates.com.br/pilates-para-gestantes-fases/

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https://certosaber.com/pilates-na-gravidez-como-funciona/feed/ 0
Hipertensão gestacional – Pressão alta e diabetes gestacional https://certosaber.com/hipertensao-gestacional-pressao-alta-e-diabetes-gestacional/ https://certosaber.com/hipertensao-gestacional-pressao-alta-e-diabetes-gestacional/#respond Thu, 06 Aug 2020 16:48:01 +0000 https://certosaber.com/?p=8830 Hoje vamos falar sobre hipertensão gestacional e diabetes gestacional, quadros de hipertensão, a famosa pressão alta, e a diabetes estão entre os problemas de saúde que mais requerem atenção durante a gravidez.

Este tipo de quadro pode implicar em complicações na gestação, afetando não somente a saúde da mãe, mas também a do bebê.

Desta forma, estar atento às possibilidades que sua ocorrência implica, assim como as formas de evitar este tipo de problemática, é essencial.

São situações diferentes e que precisam ser evitadas visando uma gestação saudável e tranquila, mas são complicações diferentes e, portanto é importante compreender as particularidades destas.

Assim, é indispensável saber um pouco mais quanto a cada uma destas questões e o que implica a cada uma, fazendo isso de forma definida para entender quanto a:

  • O que são estes quadros;
  • Como essas doenças surgem, os sintomas e evolução do quadro;
  • Como afetam a gravidez, a mãe e, consequentemente, o bebê;
  • Formas de prevenir e manter uma saúde adequada durante a gestação.

Ter noção, mesmo que a nível básico, destes quadros é essencial para compreender as razões pelas quais é tão importante realizar o acompanhamento durante a etapa da gravidez.

Se prevenir e providenciar a si e ao bebê uma saúde estável é algo que se dá mais do que como uma possibilidade, mas enquanto responsabilidade.

A hipertensão gestacional

 

Até 7% das mulheres apresenta quadros de hipertensão gestacional, o que implica em uma séria complicação que deve ser acompanhada pelo médico durante todo o período de gravidez.

Ela é um dos tipos de hipertensão que pode afetar a gestação, uma vez que este tipo de quadro se divide em dois subtipos:

  • Hipertensão crônica: Neste caso, a pressão da progenitora se mostra elevada já antes do início da gestação ou, minimamente, antes da 20º semana.
  • Hipertensão gestacional: Este subtipo é mais comum em casos de gestação múltipla, se apresentando após a 20º semana de gravidez e perdurando até 6 semanas após o parto.

Ainda que o quadro se divida em duas compreensões, ambas as situações se mostram arriscadas para a dupla, mãe e bebê, e se enquadram enquanto uma complicação gestacional que requer cuidados extensivos para evitar maiores problemas.

Diabetes gestacional
Diabetes gestacional

 

O que é a hipertensão gestacional?

A hipertensão gestacional é uma das complicações mais comuns durante a gravidez, sendo, portanto, um aumento considerável da pressão sanguínea de mulheres que nunca apresentaram este tipo de sintoma.

Quando a mulher já apresentou os sintomas antes da gravidez, se enquadram em hipertensão crônica e, portanto, precisando contar com um cuidado redobrado.

Independente do quadro que a mulher apresenta, observa-se que com a hipertensão se mostrando enquanto uma complicação constante e crescente, as medidas de cuidado são similares.

Em ambas as situações se observa um consenso quanto às possíveis causas, as quais geralmente ocorrem de forma grupal, nunca sendo apenas um motivo.

Dentre os principais fatores que estão alinhados a hipertensão gestacional, se encontram listados:

  • Má adaptação do organismo a condição gestacional;
  • Alimentação desequilibrada;

Assim, afora a adaptação a gestação, as causas geralmente são motivações simples e bastante relacionadas a outras complicações clínicas.

Desse modo, se atentar ao cuidado destes fatores é essencial, não somente em razão da gravidez, mas também de sua própria saúde.

Quando estas questões não são dosadas de forma cuidadosa a gestante começa a apresentar sintomas de complicação e, consequentemente, irá apresentar problemas na gravidez oriundos da hipertensão gestacional.

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Como a hipertensão gestacional pode afetar a gravidez e o bebê.

 Diante um quadro que já se apresenta em um nível avançado a mulher passa a contar com sintomas que vão além da pressão sanguínea mais alta que o ideal.

Assim, se apresentam sintomas no corpo da mãe que podem causar riscos à gravidez e ao bebê, dentre os quais destacam-se:

  • Dores de cabeça frequentes;
  • Dores abdominais;
  • Escotomas – a mulher passa a ver pontos brilhantes em sua visão, a qual fica comprometida;
  • Inchaço corporal geral.

Nesta situação, na qual estes sintomas estão presentes, fazer acompanhamento acirrado com um profissional de confiança é indispensável.

Diante um quadro preocupante de hipertensão gestacional outras complicações se mostram resultantes, causando problemas e grande preocupação na gestação, sendo estas a pré-eclâmpsia e eclâmpsia.

  • A pré-eclâmpsia é um quadro que ocorre por conta do aumento da pressão sanguínea, causando eliminação exagerada de proteínas através da urina.
  • A eclâmpsia é mais crítica, representando uma pré-eclâmpsia que não foi adequadamente cuidada e, portanto, possibilitou que os sintomas ficassem mais graves.

Este tipo de ocorrência durante a gravidez aumenta exponencialmente as chances de mortalidade, tanto da mãe quanto do bebê.

Desta forma, compreende-se que a hipertensão gestacional não é algo que se possa não dedicar atenção, acreditando que não irá resultar em problemas complexos.

Agir de forma irresponsável com a sua saúde, especialmente durante o período gestacional, é se colocar a sua vida e também a do bebê diante um risco desnecessário.

Trabalhar de forma a prevenir ou, caso necessário, tratar um quadro de hipertensão gestacional não é complicado e garante uma gravidez mais tranquila e proveitosa.

Atitudes simples, porém de extrema importância, podem e devem ser tomadas durante o período gestacional, favorecendo a manutenção de sua saúde.

São ações simples, mas extremamente importantes, as quais devem ser tomadas durante a gestação, favorecendo a saúde da mãe e do bebê.

 


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Cuidados preventivos

 Quadros de hipertensão gestacional são passíveis de evitação quando os cuidados necessários são tomados visando a saúde da mãe e do bebê.

Nas situações em que o quadro é diagnosticado há a inserção de abordagens medicamentosas para controlar os sintomas, mas isso não exclui as medidas que também se configuram enquanto cuidados preventivos.

  • A alimentação deve ser sempre equilibrada. Durante a gravidez é importante focar na ingestão de ácido fólico;
  • Evitar alimentos ricos em sal, pois isso favorece o aumento da pressão;
  • Controlar o peso, o fazendo conforme as orientações do profissional que acompanha a gravidez;
  • Fazer os exames pré-natais, viabilizando o diagnóstico precoce e o início adequado de intervenção, mudando o comportamento, ou incorporando medicamentos, conforme necessário;

Se observa, portanto, que embora seja um quadro grave para a saúde da mãe e do bebê não é algo complicado de se evitar na maioria dos casos.

Existem algumas ressalvas, sendo estes casos de mulheres que já apresentaram casos de hipertensão antes da gravidez ou que nos quais a gravidez ocorre mais tarde, pois estas implicam em maior chance de apresentar um quadro de hipertensão gestacional.

Entretanto, de forma geral, os cuidados preventivos envolvem o zelo pela própria saúde, visando se manter em equilíbrio e tornando este tipo de medida ainda mais cautelosa diante o período gestacional.

Diabetes gestacional

 

A diabetes gestacional é um quadro que também se apresenta enquanto uma preocupante complicação durante a gravidez, representando um risco tanto para a saúde da mãe quanto para a do bebê.

Este é um quadro que pode ocorrer a qualquer mulher durante o período de gravidez, havendo algumas situações em que as chances de ocorrer são mais altas.

Assim, é sempre importante estar atento às possibilidades diagnósticas, a fim de aplicar as medidas necessárias para resolver possíveis complicações.

Ademais, uma medida extremamente importante é se portar para mediar cuidados preventivos, evitando conforme possível se ver diante um diagnóstico positivo, mantendo sua saúde equilibrada durante a gravidez.

 

O que é a diabetes gestacional?

A diabetes gestacional é um quadro de saúde que ocorre na gravidez e que pode afetar a saúde do bebê.

Sua ocorrência é uma resposta da desadaptação do corpo da mulher diante as mudanças hormonais que ocorrem em razão da gravidez.

A diabetes gestacional pode ocorre a qualquer mulher, mas não é comum que ocorra a presença de sintomas, o que seria um facilitador para notar a presença de algo que não está funcionando corretamente.

Esta é uma das inúmeras razões pelas quais se mostra indispensável realizar os exames pré-natais, permitindo compreender como está o balanceamento da glicose.

Ademais, mesmo que seja um quadro possível a qualquer gestante, algumas mulheres apresentam maiores chances de desenvolver um quadro de diabetes gestacional.

Dentre os riscos para desenvolver este quadro, destacam-se os seguintes:

  • Gestante em idade avançada;
  • Gestante com síndrome de ovários policísticos;
  • Ganho exagerado de peso na gravidez, sobrepeso ou obesidade;
  • Histórico de outros bebês que tenham nascido com mais de 4 quilos;
  • Hipertensão;
  • Gestação múltipla;
  • Diabetes em parentes de 1ºgrau;
  • Diabetes gestacional na mãe da gestante;
  • Histórico prévio de diabetes gestacional.

Dessa forma, ainda que seja um quadro que pode se aplicar a todas mulheres, as gestantes que se enquadram em um ou mais dos pontos citados acima devem ter cuidado redobrado.

Lidar de forma preventiva com esta situação é mais adequado e interessante que tentar trabalhar formas de controlar o quadro uma vez que ele já está instalado.

É indispensável compreender o que a diabetes gestacional pode causar na saúde da mãe e do bebê, aplicando este conhecimento de forma a evitar as complicações.

Assim, busque enfocar suas ações nos cuidados preventivos, especialmente se encontra-se em uma situação de risco.

Compreender o diagnóstico, mesmo que o básico a seu respeito, é possuir formas de lidar melhor com as possibilidades existentes na gravidez.

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Como a diabetes gestacional pode afetar a gravidez e o bebê?

 A diabetes gestacional, enquanto uma possível complicação da gravidez, pode apresentar alguns fatores que afetam a gravidez, implicando em cuidados necessários para a mãe e o bebê.

Sem os cuidados indispensáveis o bebê fica exposto a diversas complicações que são resultantes de um ambiente intrauterino com alto nível de glicose.

Entre as principais consequências desta exposição se destacam:

  • Macrossomia fetal – isso indica um crescimento fetal exagerado;
  • A Macrossomia fetal traz como resultado maior possibilidade um parto complicado;
  • Hipoglicemia neonatal;
  • Obesidade e/ou diabetes mesmo na idade adulta;

Dessa forma, compreende-se que o quadro de diabetes gestacional não é algo simples e que pode ser tratado com leviandade.

Não saber sobre o quadro ou cuidar de forma incorreta pode provocar complicações para a mãe e o bebê, afetando mais do que os primeiros anos, podendo se estender por toda vida adulta.

É em razão deste tipo de questão que se torna indispensável realizar as consultas pré-natais, visando uma gestação saudável.

Da mesma forma que a hipertensão gestacional, embora seja um quadro complicado e com sérias consequências, os cuidados preventivos e também posteriores não se mostram difíceis de serem aplicados diariamente.

 

Cuidados preventivos

Os cuidados preventivos são essenciais para evitar complicações relacionadas a problemas de saúde como a diabetes gestacional e a hipertensão.

Como este quadro é um dos que podem acontecer a qualquer gestante, é importante que cuidados gerais sejam tomados, sendo o principal o exame de tolerância à glicose.

Este é um teste geralmente aplicado após o 6º mês de gravidez, quando os demais exames demonstram valores inadequados de glicose no sangue.

Quando o diagnóstico de diabetes gestacional é positivo, o tratamento se inicia com cuidados básicos, os quais já devem fazem parte da manutenção da saúde de pessoas em geral:

  • Manutenção de dieta balanceada;
  • Realização de atividades físicas;

Cada um destes aspectos deve ser monitorado pelos profissionais que acompanham a gestação, enquadrando-os às necessidades e particularidades de cada gestante.

As mulheres que não conseguem manter os níveis de glicose controlados com este tipo de abordagem podem ser submetidas a terapia em que há uso de insulina, o que se mostra seguro durante a gestação.

Com o controle da glicose se torna possível manter um período gestacional de muito mais qualidade e saúde, tanto para a mulher quanto para o bebê.

Com essas ações, o nível de glicose fica equilibrado, o que favorece a uma gestação saudável e no nascimento de um bebê em condições adequadas de saúde.

Ademais, é importante considerar também a saúde da gestante, mesmo após o parto, especialmente diante os quadros de diabetes gestacional.

Mesmo as mulheres que não apresentam nenhum tipo de complicação durante a fase da gravidez fazem o acompanhamento com o profissional da saúde após o nascimento do bebê.

Quando esta mulher apresentou uma gravidez com complicação este cuidado se torna ainda mais essencial.

Algumas medidas devem ser tomadas, tais como:

  • Realizar novos testes de tolerância a glicose, 6 meses após o nascimento do bebê;
  • Manter uma dieta balanceada;
  • Retomar atividades físicas.

Cada um destes cuidados pode parecer simples, mas também podem se tornar um desafio diante o final da gravidez e a necessidade de dar conta da saúde do bebê e da mãe de forma individual.

Entretanto, investir nestes cuidados é essencial, proporcionando a possibilidade de uma vida mais saudável e proveitosa ao lado de seu bebê.

 

Referências:

 https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes-gestacional

https://bebe.abril.com.br/gravidez/o-perigo-da-hipertensao-na-gravidez/

https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/gesta%C3%A7%C3%A3o-complicada-por-doen%C3%A7as/hipertens%C3%A3o-na-gesta%C3%A7%C3%A3o

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https://certosaber.com/hipertensao-gestacional-pressao-alta-e-diabetes-gestacional/feed/ 0
Desnutrição Infantil: causas, sintomas e tratamentos https://certosaber.com/desnutricao-infantil-causas-sintomas-e-tratamentos/ https://certosaber.com/desnutricao-infantil-causas-sintomas-e-tratamentos/#respond Wed, 29 Jul 2020 13:45:41 +0000 https://certosaber.com/?p=8814 A desnutrição infantil erroneamente é associada apenas à magreza, porém o problema não se limita a essa característica, já que a desnutrição ocorre quando há uma deficiência de nutrientes no organismo.

Essa deficiência pode ser decorrente de dificuldades que o corpo tem de utilizar os nutrientes ingeridos ou até mesmo absorver.

Apesar do período crítico para que a desnutrição ser entre os 6 meses de idade até os 2 anos, pessoas como grávidas, mulheres no período de amamentação, idosos e pessoas que possuem doenças crônicas também são vulneráveis a serem acometidos pela desnutrição.

É importante se atentar às causas e sinais da desnutrição, abaixo será discorrido com mais detalhes as características da desnutrição infantil, seus riscos e como prevení-la.

 

O que é desnutrição infantil?

Segundo o Ministério da saúde, a desnutrição infantil vem sendo a mais comum das causas de morbidade e mortalidade das crianças em todo o mundo.

Aqui no Brasil, mesmo esse número tendo abaixado durante os anos, ainda tem o percentual de 20% de óbitos por desnutrição grave infantil.

Esse valor é consideravelmente acima dos valores que são recomendados pela OMS, que seriam abaixo de 5%.

É feita a divisão, em graus, que variam conforme a gravidade do problema apresentado pela desnutrição. Essa divisão é feita para que se ofereça o tratamento adequado para cada grau.

Em casos muito graves e graus mais elevados de desnutrição, os danos que podem ser causados na criança são irreversíveis, o que aumenta a importância de se procurar auxílio médico em casos de suspeita de desnutrição.

Além dos casos graves, há casos leves também que podem se decorrer devido à uma dieta inadequada da criança.

Uma das causas comuns de desnutrição pode ser a falta de acesso à alimentos com alto teor nutritivo.

Isso pode ocorrer devido a hábitos alimentares pobres, esses hábitos podem ser causados por uma série de fatores, tais como:

 

  • Alimentação inadequada.
  • Ingestão regular de alimentos que sejam pouco nutritivos.
  • Falta de instrução ou pouca instrução sobre o valor nutricional dos alimentos.
Desnutrição infantil
Desnutrição infantil

Outros fatores que podem ser determinantes para o desenvolvimento de uma desnutrição são fatores que afetam a saúde diretamente.

Infecções persistentes ou frequentes como pneumonia, malária e diarréia podem afetar a absorção ou retenção de nutrientes alimentícios pelo corpo e ter como consequência a desnutrição.

Dentre os nutrientes que possuem maior índice de deficiência, estão: ferro, zinco, cálcio, vitaminas A, E, C e D e os ácidos graxos essenciais.

É importante se atentar à desnutrição, já que ela pode levar à criança a ter vários transtornos de saúde, sendo que a deficiência dos nutrientes pode afetar além da saúde física.

Consequências no comportamento da criança, humor, no processo de crescimento e outras funções corporais estão entre os impactos que a desnutrição infantil pode ter no desenvolvimento geral da criança.

Quais são os tipos de desnutrição infantil?

Existem dois tipos mais comuns de desnutrição em crianças que são a desnutrição protéico-calórica e a deficiência de micronutrientes. Abaixo iremos explorar mais a fundo o que são cada uma delas.

 

Desnutrição Protéico-calórica

 

A desnutrição protéico-calórica ocorre devido à uma deficiência tanto de proteínas quanto da glicose dos alimentos.

Quando há a falta de absorção ou a baixa absorção desses dois nutrientes a criança pode experienciar esse tipo de desnutrição.

Essa desnutrição possui três subtipos, sendo eles a desnutrição aguda, desnutrição crônica e desnutrição aguda crônica.

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Desnutrição Aguda

 

No caso da desnutrição aguda possui duas características que se apresentam ou na perda de peso que ocorre rapidamente e na incapacidade de haver um ganho de peso normalmente.

 

Desnutrição crônica

 

No caso da desnutrição crônica, o que impacta na criança é seu crescimento, fazendo-a ter problemas no crescimento e desenvolvimento físico.

 

Desnutrição aguda crônica

 

Quando a criança desenvolve a desnutrição aguda e crônica é comum que a criança fique abaixo do peso, assim como desenvolver inúmeros problemas de saúde.

 

Deficiência de micronutrientes (vitaminas e minerais)

 

A falta de alguns micronutrientes no corpo pode ter como consequência, na criança, algumas deficiências em seu organismo.

As vitaminas e minerais são os micronutrientes necessários e essenciais para que o organismo das crianças desempenhe as funções necessárias em geral, assim como os processos de crescimento adequados.

Em caso de deficiência desses micronutrientes, o corpo não consegue desempenhar satisfatoriamente suas funções e isso pode acarretar em uma série de complicações e deficiências.

 


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Causas da desnutrição infantil

Após um certo período de tempo na vida da criança, o leite materno não é mais o suficiente para prover todos os nutrientes necessários para ela.

Durante esse período em que a criança necessita de mais nutrientes, as dietas ofertadas à elas devem possuir uma combinação correta de proteínas, devendo ser elas de alta qualidade, gorduras, carboidratos essenciais, vitaminas e minerais.

Crianças com menos de dois anos de idade são profundamente impactadas por sua dieta, podendo ela influenciar no desenvolvimento físico e mental da criança.

Quando uma criança apresenta um quadro de desnutrição, com menos de cinco anos de idade, o seu sistema imunológico se torna fragilizado e as tornam menos resistentes às doenças que são comuns de ocorrerem no período da infância.

As causas mais comuns de desnutrição no período da infância consistem em:

Hábitos alimentares pobres

 

O consumo de alimentos com baixo valor nutricional com regularidade, assim como a falta de acesso à esses alimentos, constituindo um quadro geral de má alimentação, pode ter como consequência uma deficiência de nutrientes.

 

Problemas decorrentes da saúde psicológica

 

Os hábitos alimentares adequados podem não ser seguidos por crianças que apresentam transtornos alimentares e isso pode vir a acarretar em um quadro de desnutrição.

Doenças como anorexia nervosa ou bulimia afetam diretamente a qualidade com que são feita a ingestão de alimento.

Esses quadros precisam de um acompanhamento profissional psicológico, assim como nutricional, para ajudar a criança à reverter esses quadros que podem ter impactos sérios tanto físicos quanto emocionais.

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Distúrbios digestivos

 

A capacidade de absorção de nutrientes pelo corpo pode ser severamente afetada em caso de distúrbios digestivos, impedindo com que a criança absorva os nutrientes presentes nos alimentos que ingere.

Por estar privado de nutrientes que são essenciais ao corpo, a criança pode acabar desenvolvendo um quadro de desnutrição.

Dentre os distúrbios digestivos, é possível listar doenças intestinais crônicas e inflamatórias que afetam o revestimento do trato digestivo:

 

  • Doença de Crohn
  • Colite Ulcerativa

Além delas pode ser incluído a Doença Celíaca, que é uma reação imunológica que acontece quando há a ingestão de glúten que causa inflamação e pode danificar o revestimento do intestino delgado.

E doenças que causem vômitos e diarréias constantes também podem ser incluídas em distúrbios digestivos que podem levar à um quadro de desnutrição infantil.

 

Quais são os sinais e os sintomas da desnutrição infantil?

O sinal mais comum de desnutrição é a perda de peso, porém ele não é o único sinal que acompanha ela.

A criança pode apresentar falta de força e energia, resultando em uma incapacidade de realizar tarefas consideradas rotineiras.

Além desses sintomas, crianças com desnutrição podem apresentar quadros anêmicos, assim como sentirem falta de ar e de energia.

Por conta do peso baixo, a pessoa pode também sentir dificuldades de se manter aquecido e o risco de ter hipotermia é maior.

Esses sinais citados acima podem ser aplicados para a desnutrição em todas as idades, porém a desnutrição infantil possui mais algumas características e sinais próprios da desnutrição que ocorre no período da infância:

 

  • A incapacidade de concentração
  • Mudanças no comportamento, tal como irritabilidade ou letargia

 

Em casos mais agudos de desnutrição, é possível que ocorra inchaço do estômago, do rosto e das pernas, além de ocorrer uma alteração na pigmentação da pele.

Além dos sintomas citados, pode ocorrer falência dos órgãos em caso de desnutrição grave, assim como algumas complicações no processo de crescimento da criança.

Entre os outros sintomas da desnutrição podem ser citados também:

 

  • Perdas constantes de massa corporal e peso
  • Problemas de crescimento
  • Sistema imunológico enfraquecido

 

Em casos mais graves:

 

  • Queda e perda de cabelo
  • Olheiras profundas

 

Ocorrência de doenças nocivas

 

Com o sistema imunológico enfraquecido, assim como o corpo todo, a desnutrição abre espaço para que outras doenças se desenvolvam no período em que o corpo apresenta deficiência de nutrientes.

Doenças como gastroenterite, infecção no trato urinário e pneumonia podem ser desencadeadas pela desnutrição.

 

Por conta dos efeitos tão graves no desenvolvimento e saúde física da criança, é muito importante que se atente aos sinais mais iniciais da desnutrição e caso sejam percebidos procure auxílio de um médico.

 

Diagnóstico de desnutrição: como ele é feito?

O diagnóstico de desnutrição é feito tendo como base alguns exames físicos que permitem ao médico identificar se o que está ocorrendo é desnutrição ou algum outro problema.

O exame do peso e da altura da criança é comparado com um gráfico que compara a faixa de pesos e alturas que são esperados serem alcançados na idade da criança.

Em caso de pesos que estão muito abaixo do peso indicado para a idade da criança, é um indicativo que a criança pode estar com deficiência de nutrientes. A partir desse exame, podem ser pedidos e recomendados pelo médico exames mais específicos.

Testes de função da tireóide, níveis de cálcio, zinco e vitaminas são alguns exemplos dos testes que podem ser pedidos, assim como a realização de um hemograma completo para poder identificar quais são as deficiências e como está o funcionamento geral do organismo.

 

 

Como é feito o tratamento da desnutrição infantil?

Em casos mais leves de desnutrição é possível corrigir os hábitos alimentares e balancear as necessidades calóricas da criança com o acompanhamento de um nutricionista.

Nos casos mais graves, como a desnutrição aguda, deve-se procurar um médico especializado. Assim como se a criança apresenta algum sinal de distúrbios digestivos.

Se a criança sofre de um caso de extrema desnutrição, pode ser recomendado pelo médico o uso de alimentação por tubo nasogástrico, repondo, dessa forma, nutrientes vitais para a criança.

 

Educação Alimentar e Dieta

 

Essa forma de tratamento visa a reposição e a manutenção adequada de nutrientes no organismo da criança. Para isso, deve-se procurar o acompanhamento de um nutricionista.

Sendo a desnutrição um problema comum durante o período da infância, a educação alimentar desempenha um papel muito importante nesse período.

É importante que as pessoas responsáveis pelo cuidado da criança também tenham acesso e conhecimento dessas informações nutricionais, para promover uma boa orientação para as crianças.

Há casos em que é necessário realizar a suplementação de nutrientes para a criança, através de ingestão de vitaminas e micronutrientes.

Essa suplementação só pode ocorrer com instruções e recomendações do médico, sendo perigoso realizá-la sem procurar acompanhamento especializado.

 

Tratamento Hospitalar  

 

No caso de desnutrição grave, como citado acima, os tratamentos são feitos no hospital.

Pode ser que a criança venha a necessitar do uso de tubos para se alimentar, sendo usado nesses casos a sonda nasogástrica (que faz a ligação do nariz ao estômago) ou a gastrostomia endoscópica (consiste em um tubo ligado cirurgicamente ao estômago).

Há casos em que não podem ser colocados nenhum dos dois tipos de tubo, quando o trato digestivo não consegue absorver os nutrientes. Nesses casos é utilizada a alimentação intravenosa, que é feita através da veia.

A criança pode necessitar de tratamentos adicionais, caso a desnutrição seja causada por fatores orgânicos.

Formas de prevenção da desnutrição

A prevenção da desnutrição pode ser feita através de hábitos alimentares saudáveis e balanceados.

Algumas medidas podem ser adotadas para que se previna que a criança pode desenvolver um quadro de desnutrição em algum período de sua infância, tais como:

 

  • A criança receber incentivo de comer alimentos que são ricos em nutrientes.
  • Pequenas refeições podem ser oferecidas à criança em intervalos de tempo regulares.
  • A realização de atividades físicas e a prática de esportes deve ser incentivada pelos pais.
  • Alimentos que são nocivos à saúde da criança devem ser restringidos na dieta.

 

Tomando cuidados com a alimentação para que seja rica em nutrientes e tendo práticas saudáveis como a realização de atividades físicas são passos importantes para o bom desenvolvimento da criança.

É importante se atentar sinais de desnutrição que podem afetar diretamente o comportamento e o nível de atividade da criança, também, podendo assim procurar o auxílio de profissionais logo no começo dos sintomas.

Essas são as melhores formas de se prevenir problemas mais graves que podem afetar gravemente o desenvolvimento da criança.

 

Referências:

 

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_desnutricao_criancas.pdf

 https://www.msf.org.br/o-que-fazemos/atividades-medicas/desnutricao

 https://www.minhavida.com.br/saude/temas/desnutricao

 https://www.trocandofraldas.com.br/desnutricao-infantil/

 

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https://certosaber.com/desnutricao-infantil-causas-sintomas-e-tratamentos/feed/ 0
Qual a idade certa para por aparelho nos dentes – Aparelho de dente https://certosaber.com/qual-a-idade-certa-para-por-aparelho-nos-dentes-aparelho-de-dente/ https://certosaber.com/qual-a-idade-certa-para-por-aparelho-nos-dentes-aparelho-de-dente/#respond Sat, 16 May 2020 22:56:28 +0000 https://certosaber.com/?p=8691 Diante os cuidados primários com a saúde infantil encontramos os que estão relacionados com a saúde bucal.

Esta é uma questão que envolve uma série de pormenores e que, muitas das vezes, causam inúmeras dúvidas nos pais.

Assim, é sempre importante buscar compreender as interfaces que envolvem este tipo de cuidado, possibilitando que o desenvolvimento da criança possa se dar de forma adequada.

Para além de manter uma boa higiene desta área, há também outras preocupações que envolvem este tema, dentre as quais está o uso de aparelho ortodôntico.

A utilização deste tipo de aparato é algo que causa muitas dúvidas nos pais e/ou responsáveis, especialmente diante os filhos que ainda são bem pequenos.

Existe muita incerteza diante Qual a idade certa para por aparelho nos dentes, assim como quais são as motivações que se alinham ao seu uso.

Dentre as mais variadas questões, existem duas que geralmente se enquadram nas razões que o aparelho ortodôntico é aplicado:

  • Visar a mordida adequada, evitando consequências danosas à criança como mau desenvolvimento fonoaudiólogo, mastigação incorreta e respiração difícil;
  • Prover um sorriso alinhado, investindo na autoestima da criança.

Independente do motivo pelo qual os pais procuram um profissional de odontologia, uma das maiores dúvidas ainda abarca a idade da criança.

No senso comum, muitas pessoas afirmam ser bobagem investir em tratamento odontológico para as crianças pequenas, uma vez que ainda estão na primeira dentição.

Mas, isso não é algo para ser compreendido através do entendimento popular, mas sim do ponto de vista profissional. (Aparelho de dente)

Compreender as motivações básicas que envolvem o uso do aparelho ortodôntico, assim como o que implica em desleixo neste tipo de cuidado é uma atitude tão importante quanto qualquer outra que esteja envolvida nas atitudes parentais.

Este é um tema sério e precisa ser visado desta forma, possibilitando que a criança possa receber os cuidados necessários e adequados a sua idade.

Entender qual a idade correta para usar aparelho ortodôntico é um tema interessante e importante, na medida em que auxilia a iniciar o tratamento conforme a necessidade da criança, promovendo o resultado esperado.

Aparelho de dente
Aparelho de dente

Pois então, qual a idade certa para por aparelho nos dentes?

Na maioria das vezes que nos deparamos com uma pessoa fazendo uso de aparelho ortodôntico este alguém é um adolescente.

É na fase da adolescência em que encontramos a maioria das pessoas definidas enquanto o grupo de “sorriso metálico”.

Compreende-se, portanto, que este é um dos motivos que levam as pessoas a crerem que esta é a fase mais apropriada para fazer uso. (Aparelho de dente)

Assim, de forma incorreta, começam a se criar entendimentos de que determinadas pessoas estão muito jovens ou muito velhas para aderirem ao uso de aparelhos ortodônticos.

Neste sentido, começa a se perceber a indispensabilidade de observar as informações de um viés profissional, compreendendo Qual a idade certa para por aparelho nos dentes a partir da fala de alguém que estuda o assunto.

Segundo a Associação Americana de Ortodontia é indicado que toda criança faça avaliações odontológicas a partir dos 7 anos de idade.

Esta é a faixa que, em geral, se iniciam os tratamentos nesta área, embora alguns possam se iniciar mais cedo a depender do caso da criança. (Aparelho de dente)

A maior dificuldade em aplicar o uso de aparelho ortodôntico em uma criança de idade inferior não está no uso do aparato, mas no cuidado que seria atribuído.

Mesmo pessoas adultas possuem bastante dificuldade em realizar a manutenção adequada, quanto a higiene e cuidados, que deve ocorrer diariamente no uso do aparelho.

Definir de forma precisa qual a idade correta para usar aparelho ortodôntico é, portanto, algo difícil, pois depende também dos pais, diante a disponibilidade em poder auxiliar a criança a fazer o cuidado adequado.

É de muita importância que os pais estejam presentes diante estas questões, pois embora pareça simples é algo que se envolve no momento de desenvolvimento da criança e/ou adolescente.

É preciso que exista atenção para além da higiene bucal, compreendendo a utilização dos dentes e todo o grupo bucal enquanto fator importante na vida da criança. (Aparelho de dente)

Dentes que nascem tortos podem provocar abalo na saúde emocional do sujeito, na medida em que podem ocasionar respostas negativas de outras pessoas na escola, parques ou grupos que a criança faça parte.

Ademais, situações como dificuldade para se alimentar corretamente, falar e respirar também estão diretamente relacionados com a forma como a dentição se forma.

Utilizar de aparelho ortodôntico não é um assunto simples, seu uso pode ser importante para restaurar a saúde do usuário, e, portanto, é preciso que os pais se atentem a sua necessidade.

A resposta para o questionamento de Qual a idade certa para por aparelho nos dentes é algo muito particular de cada caso.

Cada criança possui um histórico individual e, com isso, precisa de cuidados particulares. Com a saúde bucal não é diferente.

A descoberta se a criança deve ou não fazer uso de aparelho ortodôntico, assim como qual o tipo é o ideal para sua idade, é algo que só poderá ser dito após uma avaliação.

É por essa razão que se torna essencial que a criança faça visitas regulares ao dentista, iniciando entre os 6 e 7 anos de idade. (Aparelho de dente)

Geralmente é durante esta idade que se inicia a fase da troca de dentição, então é importante que o dentista possa avaliar a saúde bucal, a fim de observar o que pode ser preciso de tratar.

Entre os principais aspectos observados estão:

  • Tipo da mordida – o que pode implicar na necessidade do uso do aparelho ortodôntico;
  • Hábitos negativos como chupar o dedo ou roer a unha, o que afeta a dentição;
  • A estrutura dos ossos;
  • A proporcionalidade dos ossos;
  • Cáries e a saúde bucal em geral.

Através de uma avaliação se torna possível observar estes aspectos e, somente então, averiguar se a criança possui a necessidade de utilizar de aparelho ortodôntico.

Quando é preciso realizar algum tipo de intervenção, o profissional já pode averiguar o que é mais adequado para cada caso.

Assim, embora não há como definir qual a idade correta para usar aparelho ortodôntico é possível equilibrar o tipo de tratamento para cada idade.

O tipo de aparelho utilizado, por exemplo, poderá se mostrar bastante diferente conforme a idade e as necessidades de adaptação ortodôntica do paciente.

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Aparelho de dente – O uso do aparelho ortodôntico móvel e fixo.

Não há como responder de forma objetiva sobre qual a idade correta para usar aparelho ortodôntico, pois isso irá depender a cada caso.

Porém, o tipo de aparelho utilizado pode variar a depender da idade.

Esta é uma das principais dúvidas dos pais e responsáveis, quanto a qual a melhor abordagem de intervenção a depender da idade da criança.

Ainda que mesmo as crianças pequenas, as quais estão na primeira dentição, possam fazer uso do aparelho fixo como os adolescentes e adultos isso é menos comum (Aparelho de dente).

O uso do aparelho móvel é geralmente a opção que os profissionais se mostram mais adeptos para crianças que tem até por volta dos 12 anos.

Nesta idade os dentes ainda estão sendo substituídos pela dentição permanente, o que permite com o uso do aparelho móvel algumas questões como:

  • Manutenção de causas mais simples;
  • Recuperação ou ampliação de espaços necessários;
  • Medidas para intervir em problemas de fala e mastigação;
  • Acompanhamento, correção e direção da estrutura óssea.

Realizar o tratamento e acompanhamento adequado da criança ainda pequena favorece a correção do que poderia se tornar um problema mais tarde.

Quando a intervenção é feita precocemente se questionar e buscar por respostas como Qual a idade certa para por aparelho nos dentes já não se mostram necessárias.

Isso ocorre, pois na medida em que a criança é acompanhada por um profissional de confiança, qualquer necessidade será percebida com rapidez.

A abordagem quando aplicada corretamente com a criança ainda nova favorece a correção do que for necessário, pois os ossos ainda não estão calcificados.

Dessa forma, conseguir alcançar resultados altamente satisfatórios se torna muito mais fácil do que após os 13 anos quando a troca da dentição já foi completa.

 


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E até que idade o uso se mostra efetivo?

Quando se busca compreender Qual a idade certa para por aparelho nos dentes chegamos a conclusão que o ideal é um tratamento precoce.

Com isso, podem surgir outros questionamentos, como uma idade limite para buscar intervir na saúde bucal e aparência dos dentes da criança. (Aparelho de dente)

Dizer que a intervenção precoce é muito mais interessante não indica que o uso do aparelho ortodôntico por crianças mais velhas, beirando a fase da adolescência, seja desnecessário ou inefetivo.

Entretanto, quando a busca por utilizar é tardia, provavelmente a criança ou adolescente não fazia um acompanhamento adequado com um dentista.

Neste caso, os cuidados antes de realizar alguma intervenção se mostram redobrados, possibilitando que o profissional conheça o caso de forma apropriada.

Assim, são avaliadas questões como:

  • Possibilidade de perda óssea;
  • Inflamações na gengiva;
  • Mobilidade dentária;
  • Inserção dos dentes.

Essas e outras questões são avaliadas pelo dentista, a fim de compreender qual a melhor abordagem a ser aplicada com cada paciente.

Dessa forma, se percebe que não há como definir Qual a idade certa para por aparelho nos dentes, mas sim a idade para iniciar seu acompanhamento.

Quando a criança atinge a faixa entre 6 e 7 anos é essencial começar a levá-la ao dentista, pois os cuidados passam a ser maiores que apenas a escovação diária.

Em grande parte dos casos a intervenção precoce é a melhor solução, mas é sempre importante considerar que muitos casos só ocorrem tardiamente.

Assim não existe algo que impeça o início do uso de aparelho ortodôntico na adolescência ou vida adulta.

Tal como na implicação infantil, o processo será feito se baseando na necessidade de cada caso em particular.

Qual a idade certa para por aparelho nos dentes
Qual a idade certa para por aparelho nos dentes

A idade e as principais divergências no uso do aparelho ortodôntico.

Não há como definir Qual a idade certa para por aparelho nos dentes, mas é importante compreender as divergências que existem diante esta questão.

Ainda que não existe idade correta, quanto mais jovem a pessoa se colocar diante o tratamento ortodôntico, maiores são as possibilidades de melhora.

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Por conta disso, mesmo durante a primeira dentição é muito importante proporcionar a criança um acompanhamento odontológico.

É através de olhar atento às possibilidades da saúde bucal e a busca por a manter equilíbrio que é possível diagnosticar precocemente a necessidade de realizar algum tipo de intervenção.

Mesmo que adolescentes e adultos possam observar sucesso diante o uso do aparelho ortodôntico, a calcificação dos ossos já está completa. (Aparelho de dente)

Isso torna a movimentação dentária e, portanto, a meta envolta na intervenção algo muito mais difícil de ser alcançada.

Quando o sujeito ainda é criança, os ossos ainda não foram totalmente calcificados, o que torna mais fácil a movimentação dos dentes.

Em contrapartida, pessoas mais velhas tendem a ter muito mais cuidado, o que auxilia no tratamento.

Seja no uso do aparelho fixo ou móvel, se observa que as crianças tendem a dedicar menos tempo e cautela a manter o funcionamento adequado.

Assim, questões como hábitos alimentares inadequados ou má escovação podem acabar resultando em consequências negativas que são mais difíceis de serem observadas em adultos.

Dentre os problemas está a quebra do aparato e inchaços nas gengivas, por conta dos hábitos incorretos, o que atrasa o processo.

Neste sentido, adotar o aparelho ortodôntico para o uso de uma criança muito pequena será algo que requer apoio constante dos pais ou responsáveis. (Aparelho de dente)

A criança, por sua própria conta, dificilmente irá conseguir manter a utilização de forma apropriada, especialmente nas primeiras semanas e meses.

Até que o cuidado diário com o aparelho odontológico e a saúde bucal se transformem em um hábito, algo que se faz sem que seja preciso ser lembrada, o cuidado de um adulto será indispensável.

Portanto, quando surge a questão de Qual a idade certa para por aparelho nos dentes, se compreende que não há uma resposta definida.

A idade correta para submeter alguém a este tipo de intervenção irá depender de uma série de variáveis, tais quais:

  • A criança ter por volta de 7 anos;
  • A disponibilidade dos pais e/ou responsáveis em auxiliá-la com os cuidados adequados do aparelho;
  • O estado da saúde bucal diante a possibilidade interventiva;
  • A mobilidade dentária;
  • O caso específico da criança, o qual deve ser avaliado pelo ortodontista;

Estes, entre outros pontos, são indispensáveis de serem considerados antes de se decidir por colocar a criança diante o uso de aparelho ortodôntico.

Não é uma decisão simples que possa ser tomada com base apenas na idade da criança ou qualquer outra questão de forma singular.

O início do processo do uso de aparelho ortodôntico é algo complexo, o qual irá requisitar paciência por parte da criança e dos pais, possibilitando que os cuidados adequados sejam feitos e o tratamento seja efetivo. (Aparelho de dente)

Decidir se é ou não o momento certo de aplicar este tipo de intervenção só pode ser feito após uma série de etapas, a fim de compreender as necessidades particulares desta criança e adequar a abordagem a ela de forma específica.

Esperamos que saiba agora qual a idade correta para usar aparelho ortodôntico 🙂

 

 

Qual a idade certa para por aparelho nos dentes – Referências:

https://www.sorrisologia.com.br/noticia/existe-um-limite-de-idade-para-usar-aparelho-ortodontico_a6152/1

https://www.sorrisologia.com.br/noticia/qual-a-idade-correta-para-usar-aparelho-ortodontico_a3320/1

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/saude-bucal/atualidades/saiba-qual-a-melhor-idade-para-colocar-aparelho-em-criancas,320c792e5cccb310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

http://coifeodonto.com.br/aparelho-ortodontico-criancas/

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https://certosaber.com/qual-a-idade-certa-para-por-aparelho-nos-dentes-aparelho-de-dente/feed/ 0
Síndrome do bebê sacudido: o que é e como acontece? https://certosaber.com/sindrome-do-bebe-sacudido-o-que-e-e-como-acontece/ https://certosaber.com/sindrome-do-bebe-sacudido-o-que-e-e-como-acontece/#respond Fri, 08 May 2020 20:14:33 +0000 https://certosaber.com/?p=8683 A síndrome do bebê sacudido (SBS), também denominada de trauma craniano violento pediátrico (TCV), é algo causado que pode ser causado mesmo por uma perda muito rápida de controle dos pais e/ou cuidadores do bebê, podendo levar à graves danos cerebrais ou até a morte.

Essa síndrome decorre de uma série de danos cerebrais produzidas pelo ato de chacoalhar a criança, que devido à sua frágil estrutura corporal não suporta o gesto.

Abaixo exploraremos mais informações sobre essa síndrome, os sinais apresentados pelos bebês e formas de preveni-la.

 

O que é Síndrome do bebê sacudido?

Síndrome do bebê sacudido, como mencionado antes, é um conjunto de lesões cerebrais que decorrem do ato de sacudir o bebê, mesmo que apenas por alguns segundos.

Alguns profissionais deduzem que essa síndrome aponta para a ocorrência de abuso infantil, já que envolve o ato de sacudir violenta e intencionalmente a criança.

Segundo o El País, a síndrome se caracteriza como a principal causa de morte entre os bebês com menos de um ano.

Essa síndrome pode ocorrer até os 5 anos de idade, porém a ocorrência dela tende a ser maior nos primeiros anos de vida dos bebês, principalmente no período da vida da criança onde há um choro mais descontrolado.

Bebês com muita cólica são os mais propensos a sofrerem danos por conta de um gesto descontrolado, já que o choro deles normalmente é constante.

Diante um chacoalhar brusco, por exemplo, é possível que provoque danos no cérebro, o que pode resultar no cessar do choro.

E como sua musculatura do pescoço ainda não é bem desenvolvida, dando pouco suporte para a cabeça, ela gira sem controle, aumentando as chances de um trauma sério no cérebro.

Quais são as causas da Síndrome do bebê sacudido?

Há casos em que a síndrome é causada por alguma brincadeira inadequada sem intenção de agredir o bebê, apesar de serem pequenos os casos, porém, a maior parte dos casos é causada pelos próprios pais ou babás da criança.

Durante um episódio de irritação por conta de um choro incessante, os cuidadores podem passar do limite entre um ninar e um chacoalhar a criança. E mesmo que por alguns segundos, esse movimento pode causar a síndrome do bebê sacudido.

A síndrome pode ser fatal ou causar lesões permanentes graves na criança, tendo como resultado uma série de deficiências.

A taxa de mortalidade da síndrome varia de 15% a 38% e entre suas consequências que não levam à fatalidade estão vários graus de danos visuais, podendo incluir a perda da visão, deficiências motoras e paralisia cerebral.

Em muitos casos os traumas externos não aparecem, mas eles são apresentados frente a um grupo de danos cerebrais:

 

Hemorragia retinal

 

A hemorragia retinal consiste em um distúrbio ocular onde há sangramento da retina.

 

Hematoma subdural

 

O hematoma subdural é causado por uma hemorragia no cérebro que é responsável por aumentar a pressão intracraniana, causando lesão do tecido cerebral e compressão.

No caso de um hematoma subdural agudo há uma mortalidade elevada e é considerado uma emergência médica.

 

Encefalopatia

 

Caracterizada por alterações patológicas relacionadas no encéfalo que tem como consequência sinais inflamatórios do mesmo.

Há fatores psicológicos que são considerados de risco e podem influenciar na realização do ato de agressão.

Esses fatores podem variar entre expectativas não realistas sobre como o bebê deveria ser, pais jovens e inexperientes que já estejam passando por algum tipo de estresse e depressão.

O abuso de substâncias como álcool e drogas e tensões provocadas por situações econômicas também estão entre os fatores de risco que podem contribuir para agressividade e impulsividade.

Além dessas causas, também podem haver diagnósticos diferenciais para essa síndrome, apesar de ser menos frequentes.

Dentro desses diagnósticos podem se encontrar:

 

Hemofilia

 

Pode haver uma confusão de diagnóstico de SBS em caso de doenças que causam algum tipo de problema de coagulação no sangue.

Através de uma análise hematológica e a colaboração entre médicos de diferentes especialidades, tais como oftalmologistas, hematologistas e pediatras, é possível excluir essa possibilidade.

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Meningite

 

A meningite é uma doença responsável por causar a inflamação das camadas exteriores do cérebro, assim como da membrana da medula espinhal.

Algumas características dessa doença, que se caracteriza como sendo uma infecção viral, podem ser confundidas com a SBS.

 

Afogamento disfágico

 

Quando o bebê se afoga, mesmo durante a alimentação ou ingerindo algo, as vias respiratórias podem ser obstruídas, o que causa apneia, ou seja, uma parada respiratória, podendo ser percebido pela mudança na tonalidade na pele.

De frente com tal situação, os cuidadores podem entrar em pânico e realizar manobras de ressuscitação improvisadas ou de forma incorreta, causando a síndrome na criança.

 

Hemorragias recorrentes de lesões prévias

 

Hemorragias causadas por lesões durante o parto ou anteriormente à ele podem também ser uma das explicações para a síndrome.

Uma lesão não percebida anteriormente poderia voltar a sangrar após um acidente, golpe ou o ato de chacoalhar, causando um hematoma no cérebro e desencadeando a síndrome.

 

Quedas acidentais

 

Há o reconhecimento de que crianças estão constantemente sofrendo quedas diariamente, porém, a maioria dessas quedas não apresentam possibilidade de causarem lesões sérias ou fatais.

Apesar disso, ainda está presente o risco de que uma dessas quedas seja mais grave.

Os cuidadores devem procurar assistência médica em caso de quedas acidentais que aparentem gravidade ou que sejam de fato graves.

Quedas graves podem ter consequências cerebrais graves, ainda mais se apresentarem os mesmos sintomas da SBS, que indicam lesão cerebral.

Também existe o risco de um conjunto de quedas acabar causando a síndrome, por isso é importante se atentar aos sinais e procurar ajuda quando for necessário.

Síndrome do bebê sacudido
Síndrome do bebê sacudido

Doença de Von Willebrand

 

A doença de Von Willebrand consiste em uma anomalia na coagulação do sangue e tem caráter hereditário.

Ela ocorre por uma deficiência quali ou quantitativa em uma proteína que é necessária para que ocorra a adesão plaquetária.

Essa síndrome pode causar lesões que podem ser confundidas com a Síndrome do bebê sacudido.

Osteogênese imperfeita

Outra doença que pode causar lesões similares às da síndrome é a osteogênese imperfeita.

Esta é uma doença genética, causa afetando da síntese de um tipo de colágeno e, desta forma, o bebê fica com fragilidade óssea, o que pode resultar na preocupante possibilidade de constantes fraturas.

 

Problemas durante a gestação

 

Caso haja problemas na gestação que afetem tanto a mãe quanto o feto podem apresentar sintomas similares à SBS.

Todo o processo do parto, prematuridade do bebê ou problemas envolvendo deficiências nutricionais podem abrir espaço para o desenvolvimento de patologias esqueléticas ou até mesmo hemorrágicas.

Essas patologias podem apresentar manifestações muito parecidas com a síndrome até mesmo antes do nascimento.

 

Além dessas outras causas há mais uma variedade de causas que podem causar lesões similares ou deixar mais propício para que a síndrome do bebê sacudido ocorra.

Entre essas causas também se encontram a deficiência de vitamina C e também hematomas espontâneos.

Todos esses problemas só podem ser identificados corretamente com o auxílio de um médico e uma bateria de exames, mas são as causas menos frequentes da síndrome.

 

Sintomas e manifestações da Síndrome do bebê sacudido

As manifestações da síndrome do bebê sacudido se dão em múltiplas fraturas dos ossos longos, hemorragia retiniana e hemorragia cerebral.

Esses também são sinais que foram, ao longo dos anos, reconhecidos como sendo sinais de maus tratos infantil e sinais próprios da síndrome.

Existem muitos sinais da síndrome que indicam a possibilidade de a criança ter vivenciado algum trauma.

Estes sinais são considerados na avalição, tendo ênfase aqueles que não podem ser baseados em possíveis acidentes ou anormalidades médicas.

A síndrome do bebê sacudido apresenta alguns principais sinais como:

 

  • Alterações no nível de consciência
  • Irritabilidade ou confusão
  • Dificuldades para se manter em pé
  • Problemas para respirar ou hiperventilação
  • Tremores
  • Palidez ou pele azulada
  • Vômito
  • Sonolência
  • Convulsões

 


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Além desses sinais, podem haver, também, manifestações que não são visíveis. Sendo eles: hemorragia no cérebro e nos olhos, fraturas nas costelas ou danos no pescoço e na medula espinhal.

Nos casos em que os sinais são moderados, as crianças podem não apresentar que sofreram algo, porém a longo prazo podem apresentar problemas de saúde e de desenvolvimento.

As sequelas mais graves da síndrome do bebê sacudido normalmente ocorrem em bebês menores do que 6 meses de idade.

O cérebro de uma criança com até os 2 anos de idade ainda é muito frágil, porém é possível ver mais danos quando o movimento violento é feito nos primeiros anos de vida da criança.

Nos bebês vítima da síndrome, podem acontecer:

 

  • Atraso no desenvolvimento
  • Paralisia
  • Perda da visão e/ou da audição
  • Convulsões
  • Coma
  • Morte

 

A morte pode decorrer da ruptura de nervos ou vasos sanguíneos que chegam até o cérebro.

Qual o tratamento para essa síndrome?

É importante ficar atento aos sintomas apresentados pela criança, ainda mais se esses sintomas acontecerem posteriormente à um movimento brusco ou um acidente.

Caso a criança esteja apresentando os sinais indicados acima, é de extrema importância que seja levada ao médico para que a criança receba o tratamento necessário.

Se anomalias forem detectadas no raio-x ou na tomografia tirada da criança, ela terá que passar por uma série de procedimentos que variam dependendo do caso.

O tratamento consiste em monitoramento da pressão dentro do crânio da criança, chamada de pressão intracraniana. Também é feita a drenagem do fluído craniano para controlar a pressão, caso necessário.

Em caso de presença de um hematoma dentro do cérebro, é necessário ser feito a drenagem do sangue.

Ficar atento se a criança apresenta algo que indique que ela tem medo de algum parente ou cuidador também é importante, já que isso pode ser um indicativo de maus tratos ou que são feitas brincadeiras agressivas.

 

Quais são os cuidados que se deve ter para prevenir a Síndrome do bebê sacudido?

Durante o manejo da criança recomenda-se ter atenção com a forma de segurar e transportar ela para minimizar qualquer impacto ou risco de acidente.

É importante embalar o bebê com cuidado, sempre dando suporte para sua cabeça, sustentando-a com a mão, ou usando um carrinho para transportá-lo com segurança.

Mesmo que o terreno por onde se passa com o carrinho cause algumas sacudidas, isso não apresenta nenhum risco para a saúde da criança.

 

Fatores de risco

 

Os fatores de risco apontados anteriormente aumentam o risco de que ocorra a agressão à criança por conta de irritabilidade ou perda de controle.

O cuidado por alguém que está sob instabilidade emocional, passando por questões de grande estresse ou depressão, por exemplo, deve ser mediado por algum profissional da saúde, visando auxílio adequado no processo.

 

Acompanhamento Psicológico

 

Um recém-nascido requer muitos cuidados e demanda muita atenção, podendo ser difícil para os cuidadores de adaptarem à essa constante demanda.

A importância de se procurar acompanhamento psicológico e aconselhamento não está apenas no suporte que o processo dá aos pais, mas também na redução do risco e na qualidade da relação com o bebê.

 

Busque Informação

 

Procure se informar e informar outros adultos quais são as graves consequências de sacudir uma criança ou brincar com ela de forma violenta. A informação também é uma forma de diminuir os riscos.

Apesar da síndrome ter uma frequência considerável, ainda é desconhecida por algumas pessoas e por pais de primeira viagem.

Aconselhar os pais ou as pessoas que irão cuidar da criança pode prevenir graves consequências futuras por conta da falta de informação.

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Compreender o bebê

 

O choro faz parte de uma fase de crescimento da criança, estando presente nos primeiros meses de vida.

Seja para pedir coisas, anunciar que está com fome ou a fralda está suja, o choro é uma forma do bebê se comunicar com os pais e é algo que melhora com o tempo.

A cólica ou outros tipos de dores que o bebê pode sentir também são fatores que influenciam a criança a chorar.

É importante levar a criança a um profissional, em caso de choro excessivo e constante, conversando a respeito das formas de a acalmar, assim como para a realização de exames.

 

Com todas essas informações é importante agir no momento certo em que os sinais aparecem para reduzir a possibilidade de danos graves ou até mesmo uma fatalidade e ter cuidado ao carregar ou brincar com a criança.

Passar a informação também é uma forma de cuidar e prevenir que mais casos aconteçam, assim como instruir mais pessoas sobre o que fazer em caso de suspeita de Síndrome do bebê sacudido.

 

Referências:

https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_do_beb%C3%AA_sacudido#Diagn%C3%B3stico_diferencial

https://brasil.elpais.com/brasil/2017/03/22/ciencia/1490179256_566279.html

https://www.tuasaude.com/sindrome-do-bebe-sacudido/

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https://certosaber.com/sindrome-do-bebe-sacudido-o-que-e-e-como-acontece/feed/ 0