síndrome de down – Certo Saber https://certosaber.com O saber certo para sua família! Fri, 08 Jan 2021 10:38:57 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://certosaber.com/wp-content/uploads/2018/02/cropped-certosaber-icone-32x32.png síndrome de down – Certo Saber https://certosaber.com 32 32 O papel dos pais na vida da criança especial https://certosaber.com/o-papel-dos-pais-na-vida-da-crianca-especial/ https://certosaber.com/o-papel-dos-pais-na-vida-da-crianca-especial/#respond Tue, 08 Sep 2020 15:59:13 +0000 https://certosaber.com/?p=8807 Os pais ou responsáveis são figuras de extrema importância durante o desenvolvimento das crianças.

Quando se descobre que irá vivenciar uma nova fase, se tornando pai ou mãe de alguém, uma série de questionamentos pode surgir.

Como cuidar, auxiliar e se posicionar de forma presente na vida dos filhos pode se mostrar como uma questão bastante difícil para muitos pais.

Isso é natural, uma vez que se mostra enquanto uma experiência para a qual não existe uma fórmula única ou manual a ser seguido.

Da mesma forma que cada família é única, a criança também será e vem para preencher a vida das pessoas com suas características individuais.

É tarefa dos pais e/ou cuidadores aprender a cuidar dessa criança da melhor forma possível, promovendo a ela uma vida agradável e satisfatória, conforme possível.

A abordagem diante os cuidados necessários irá variar muito conforme cada criança, uma vez que enquanto únicas, irão ter necessidades diferentes.

Da mesma forma ocorre com os pais de crianças especiais, a busca por compreender formas de promover atenção e cuidados adequados.

Quando surge o questionamento quanto qual o papel dos pais na vida da criança especial, muita gente pode se colocar a opinar.

Assim, não é difícil encontrar diferentes pontos de vista quanto ao assunto, embora a questão não requeira tanto rodeio.

O ponto chave para este questionamento se dá por basear sua postura em aceitação e apoio para a criança, mediante tudo o que ocorre durante seu crescimento.

Neste sentido, diversos pontos podem se destacar, dividindo-se em tópicos de discussão que podem auxiliar a esses pais se sentirem mais seguros.

Ainda que a aceitar e apoiar sejam as questões principais, é interessante compreender como isso se desenvolve mediante áreas específicas.

Compreender o papel dos pais na vida da criança especial é buscar saber quanto a seu cotidiano e aprendizado; suas relações na família e, mais tarde, na vida escolar; e como os pais estão envoltos nessas questões.

Ademais, é importante considerar que para que esse papel ocorra de forma proveitosa, os pais também devem focar em si e no modo como lidam com a transformação em sua vida.

pais na vida da criança especial
pais na vida da criança especial

O cotidiano na vida dos pais de crianças especiais

Ser diferente não é ser pior ou melhor que os outros, assim não existem motivos para não investir em uma vida cotidiana proveitosa.

O cuidado diário de uma criança especial poderá ser visto como um desafio, trazendo questões diárias a se lidar.

Porém, é importante considerar que todo dia conta com desafios a serem superados, seja você pai de uma criança especial ou não.

Os desejos dos pais, referentes a proteção, carinho e amor, permanecem presentes, independente das características particulares de seu filho.

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Mais que olhar para as dificuldades da criança, o papel dos pais na vida da criança especial envolve compreender e destacar suas qualidades.

Isso será muito importante, considerando que, nas situações mais comuns da vida diária essa criança poderá enfrentar barreiras impostas pelas outras pessoas.

Neste sentido, faz parte do papel dos pais, auxiliá-la a compreender o que possui de positivo, trabalhando noções de autoestima.

Em conjunto a essa questão, é preciso trabalhar a ideia da participação desta criança em determinadas atividades em que outras crianças estarão presentes.

Ser especial não implica em ter que fazer atividades diferenciadas, pois assim como toda criança, seu filho provavelmente irá apreciar um passeio no parque ou no shopping, por exemplo.

Neste sentido, a vida cotidiana de pais de crianças especiais pode sim incluir mais dificuldades, mas também conta com muitas similares a de outras famílias.

Muitas das atividades que outros pais fazem também irão fazer parte do seu cotidiano, podendo contar com questões e dificuldades diferentes, o que irá caber a cada família, cada realidade, a forma de lidar com elas.

Lembre-se que, cada criança é única, assim como cada família.

As dificuldades e alegrias vivenciadas pelo outro provavelmente serão diferentes das suas, portanto, invista em olhar para a sua realidade e a trabalhar da melhor forma possível para proporcionar uma vida agradável a você e seu filho.

 


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O aprendizado diário

Conviver com uma criança especial é perceber a cada dia coisas incríveis sobre ela e o mundo a sua volta.

É também vivenciar dificuldades e, aos poucos, compreender como as enfrentar e se alegrar diante as conquistas obtidas.

O aprendizado de uma criança vai muito além de sua vida escolar, envolvendo também o que faz em sua vida cotidiana.

Cada atividade, relação e interação que se mostra em andamento, se apresenta enquanto uma forma de proporcionar aprendizado.

O papel dos pais na vida da criança especial envolve, portanto, também o cuidado mediante o que a criança faz em sua vida diária.

Não é uma tarefa fácil, se colocar à disposição de um outro alguém, visando proporcionar proteção, amor e uma série de outras questões para seu desenvolvimento.

Mas, ainda assim, é algo necessário e que visa proporcionar a essa criança uma vida com maior qualidade.

Sentimentos de insegurança ou incapacidade podem surgir nos pais, o que é normal diante algo que te surpreende, sem saber como irá lidar.

E, neste sentido, é preciso levar em consideração que o aprendizado diário também fará parte da vida dos pais.

Não só a criança aprende a como é estar no mundo, mas o papel dos pais na vida da criança especial envolve como é estar ali para ela.

Assim como qualquer outro aprendizado, não será imediato, mas sim constante, se aprimorando a cada dia e momento experienciado com a criança.

A vida escolar e o papel dos pais na vida da criança especial

Dentre as variadas questões que envolvem o desenvolvimento infantil, a participação escolar se mostra como uma das principais.

Não é incomum que, muitos pais, vejam o início escolar das crianças como algo importante, preocupando-se em como isso vai ocorrer para as crianças.

Assim, pode se tornar um fator preocupante, dado que envolve uma série de variáveis que saem do controle dos pais, tais como:

  • É um ambiente novo, o qual a criança não está habituada;
  • Representa contato constante com outras crianças;
  • Promove também contato com outros adultos;
  • Implica em um processo de aprendizagem que envolve conteúdos específicos a serem aprendidos;

Os pais das crianças que apresentam desenvolvimento típico se preocupam com estes fatores e muito mais aqueles que os filhos são especiais.

Assim, diante o papel dos pais na vida da criança especial, não é surpresa que a apoiar no ambiente escolar seja uma preocupação.

 O trabalho destes dois grupos, família e escola, é essencial para que o aprendizado ocorra de forma ética, tal qual o ensino regular de outras crianças.

Neste sentido, aos poucos as escolas trabalham nas medidas que podem ser aplicadas enquanto instituição, e se torna dever dos pais tomar ações como:

  • Apoiar a criança, demonstrando interesse por suas atividades e aprendizado;
  • Estimular comportamentos voltados à aprendizagem;
  • Oferecer suporte diante o ensino de habilidades sociais e diárias;
  • Se posicionar enquanto base emocional da criança, possibilitando sustentabilidade para vivenciar novas situações;

Quando ocorre a intenção de se realizar essas ações de forma constante, oferecendo à criança um ambiente seguro, se torna mais fácil sua adaptação escolar.

Ainda que a escola seja um ambiente importante para o desenvolvimento, até que se torne conhecido e a criança crie um vínculo com a professora e colegas, poder se posicionar enquanto um local de insegurança.

A família, pais; irmãos; cuidadores e quem convive constantemente com a criança, são indispensáveis para o desenvolvimento de confiança em outras relações.

São essas pessoas, este primeiro grupo, que irá passar a criança as primeiras noções de base emocional, além de comportamentos e aprendizados importantes para a sua vida diária.

o papel dos pais na vida da criança especial
o papel dos pais na vida da criança especial

O papel dos pais na vida da criança especial: A aceitação familiar

A família é o primeiro grupo ao qual fazemos parte após o nascimento e, como tal, se apresenta como de extrema importância se sentir pertencente a ele.

Essa é uma questão que se mostra ainda mais em destaque quando se fala quanto a aceitação da criança especial.

Não é incomum que os pais e outros membros da família criem uma expectativa da criança, imaginando diversos de seus traços futuros.

Com o nascimento do bebê, lidar com as diferenças entre o bebê real e o que foi imaginado pode acabar se colocando como um aspecto difícil a ser trabalhado.

Neste sentido, é preciso se atentar para não misturar o que sente diante a deficiência propriamente dita e a criança que chega a família.

Não é incomum que sentimentos negativos surjam em relação a deficiência e as dificuldades que ela poderá apresentar a criança e seus cuidadores.

Mas, é preciso compreender que a criança especial é mais do que a sua deficiência, ela é parte da família e uma criança, a qual deseja ser aceita como qualquer outra.

E, quando se discute a respeito desta questão, se torna claro diante o papel dos pais na vida da criança especial algo que cabe a qualquer outro pai, a busca por fazer a criança se sentir acolhida e amada e em seu ambiente familiar.

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A saúde mental dos pais e a vida da criança especial

Cuidar de uma criança especial não implica somente em ter determinados cuidados com ela, visando o seu bem-estar, mas buscar manter também a saúde dos pais.

Não é incomum que ocorram situações em que os pais se enquadrem em quadros de “estresse do cuidador” ou “luto pelo filho idealizado”.

O estresse do cuidador, implica nas dificuldades que esses pais enfrentam desde o momento da descoberta das condições clínicas do bebê.

Pode se mostrar complicado compreender questões voltadas ao diagnóstico, como encontrar um profissional para acompanhar o quadro e também as questões pós-parto, os cuidados a se ter com essa criança ao longo da vida.

O luto pelo filho idealizado, por sua vez, se volta para questões do que os pais imaginavam, assim como possível sentimento de culpa ou insegurança diante a realidade.

Problemas que ocorrem durante o parto e alterações genéticas parecem estar entre as principais razões que iniciam a presença destes sentimentos nos pais.

E estas, como qualquer outra questão mediante o cuidado da criança especial, é algo que deve ser considerado com atenção.

Ao longo do desenvolvimento da criança, muitas dificuldades podem surgir, as quais estarão relacionadas com diferentes questões.

E, ainda assim, não é incomum que o sentimento de culpa se mostre presente, por não conseguir providenciar todo o possível a criança.

Neste sentido, o papel dos pais na vida da criança especial envolve também compreender as suas próprias limitações.

Se permitir observar a si mesmo enquanto uma pessoa que comete erros e que está fazendo o melhor que pode é essencial para manter-se em estabilidade.

Para tanto, se mostra muito interessante que, não só a criança faça acompanhamento, mas os pais também, realizando sessões psicológicas.

Para desempenhar de forma proveitosa e adequada o papel dos pais na vida da criança especial, é importante trabalhar essas questões, visando não somente as questões da criança, mas uma família feliz.

Mais do que tentar trabalhar os sentimentos e dificuldades a todo custo, é preciso aceitar que cuidar de uma criança especial irá promover cuidado constante.

E isso irá trazer momentos de muito cansaço, assim como de sentimentos que irá considerar negativos, mas está tudo bem.

O importante não é tentar os negar, fingindo que tudo é perfeito e não existem problemas, mas encarar as dificuldades e, desta forma, procurar meios de lidar.

Reconhecer que possui dificuldade com a situação, não consegue compreender o diagnóstico com clareza ou como irá lidar, é o primeiro passo.

Se posicionando a aceitar suas fraquezas se torna mais fácil se colocar a buscar auxílio, tanto profissional quanto de amigos e familiares.

Ter o apoio de outras pessoas nesta fase, favorecendo a saúde emocional dos pais, é algo importante também para a criança.

O acompanhamento médico te permite conhecer a situação a nível técnico, compreendendo o que implica para a criança.

Atrelado ao acompanhamento psicológico, se torna possível lidar com suas emoções e se posicionar de forma mais eficaz na vida cotidiana.

Portanto, o papel dos pais na vida da criança especial é muito mais do que fornecer cuidados específicos, é oferecer um lar estável e acolhedor.

Para tanto, é essencial que os pais estejam em equilíbrio mental, o que torna possível que ofereçam o que possuem de melhor.

 

 

Referências:

https://criancaespecial.com.br/a-dificuldade-de-aceitacao-de-uma-crianca-especial-comeca-na-familia/

https://drauziovarella.uol.com.br/reportagens/pais-de-filhos-com-deficiencia-podem-desenvolver-depressao/

https://criancaespecial.com.br/23-coisas-que-os-pais-de-criancas-com-necessidades-especiais/

https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-participacao-dos-pais-no-processo-aprendizagem-aluno-com-deficiencia-mental.htm

https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/familia-x-escola-na-inclusao/56552

 

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Como lidar com a dificuldade de aprendizagem do meu filho https://certosaber.com/como-lidar-com-a-dificuldade-de-aprendizagem/ https://certosaber.com/como-lidar-com-a-dificuldade-de-aprendizagem/#respond Wed, 19 Dec 2018 17:07:19 +0000 https://certosaber.com/?p=8249 Ao estarmos nos referindo a dificuldade de aprendizagem, queremos falar especificamente sobre algumas desordens que prejudicam a pessoa na hora de aprender. Não é uma dificuldade normal, mas sim exacerbada.

O que essas desordens fazem é afetar a capacidade cerebral para receber as informações e adequadamente processá-la. A consequência mais básica disso é a dificuldade de aprendizagem, que acaba se tornando acentuada.

Caso você tenha observado em seu filho alguns sintomas e esteja suspeitando, fique atento ao post. Explicaremos tudo sobre o assunto e iremos demonstrar como identificar e o que fazer nestes casos.

O que é a dificuldade de aprendizagem?

A dificuldade de aprendizagem pode ser definida de várias formas, sempre de um modo bastante generalista. No entanto, há algumas definições mais precisas do que outras, tendo um uso mais adequado à realidade.

Dentro desses, um dos conceitos que melhor descreve é aquele que diz que a esta é uma dificuldade que não está ligada aos fatores educacionais do professor e dos pais, mas sim de outras fontes. A explicação disso é bastante simples, embora a linguagem pareça truncada.

Na verdade, em outras palavras, o que isto significa é que este problema não é referente ao modo pelo qual a criança recebe o conhecimento. Não importa qual é o método que os pais e os professores utilizem, a criança sempre irá apresentar algum obstáculo maior que as demais.

Nesse caso, ela tem algum prejuízo na aquisição, na construção e no desenvolvimento das funções cognitivas. Isto é, aquelas que ajudam a formar o pensamento e o aprendizado.

Embora normalmente as pessoas acreditem que quem possui isto tem um baixo quociente de inteligência (QI), na prática isto não é necessariamente verdade. Dificuldade de aprendizagem simplesmente quer dizer que está com o cérebro trabalhando menos do que seria possível, abaixo de sua capacidade real.

Leia nosso artigo sobre separação de casal com filho

O profissional que faz a avaliação das crianças nesta área é o psicólogo. A partir de testes bem específicos e de algumas abordagens, ele estará apto a observar se a criança possui ou não algum problema do tipo.

Normalmente isto é identificável acima de tudo durante a fase de escolarização. Até mesmo por isso é mais comum vermos pais em dúvida do que é. É nessa fase que os responsáveis descobrem e começam a querer estudar sobre o assunto.

Existe uma gama distinta de distúrbios que podem causar isto. Apresentaremos em detalhes nas seções seguintes.

O que causa a dificuldade de aprendizagem?

Na verdade, não há exatamente apenas uma causa específica que possamos cravar que é o que causa a dificuldade de aprendizagem. Pelo contrário, existem alguns fatores que podem estar envolvidos como raiz do problema.

Por certo, os distúrbios de que temos falado (e que iremos detalhar na próxima seção) causam isto, mas não podemos dizer que são só eles. Eles comprometem o funcionamento de algumas áreas do cérebro.

Além disso, no entanto, podem surgir outras motivações para o problema. Nem mesmo os profissionais da área cravam que somente as causas biológicas (como os distúrbios) são as responsáveis.

Pelo contrário, por vezes não há desordem de motivação fisiológica. O que acontece é que se observa que algumas crianças com alguns tipos de dificuldades têm problemas em casa ou com qualquer um dos seus relacionamentos, mesmo com amiguinhos.

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Pode ser, por exemplo, que algum conflito em casa sirva de gatilho para que ocorra algo do tipo. Até mesmo por isto é arriscado tentar diagnosticar sozinho, sendo o auxílio profissional peça fundamental para a descoberta.

Ainda não há tantos estudos que comprovem isto, porém há outras direções que indicam novas causas para os transtornos que levam ao prejuízo na hora de aprender. Eles são sobre o histórico clínico que contém:

  • Histórico familiar de algum distúrbio
  • Baixo peso ao nascer
  • Nascimento prematuro
  • Tabagismo durante a gravidez
  • Uso de drogas durante a gravidez
  • Atrasos no desenvolvimento psicomotor

Tipos de dificuldade de aprendizagem

Existem alguns tipos mais comuns de transtornos que geram dificuldade de aprendizado, os quais iremos listar abaixo. Selecionamos os seis principais junto com as principais informações de cada.

  1. Dislexia

Este distúrbio tem origem neurobiológica e a cada ano no Brasil tem cerca de 2 milhões de novos casos, sendo comum. Os dados ainda carecem demais pesquisa a nível global, mas estima-se que até 17% da população mundial possa ter.

Crianças que ficam muito para trás na hora de aprender a ler e a escrever têm chances de serem diagnosticadas com este transtorno. Além disso, existe um prejuízo quando o assunto envolve palavras, seja soletrar ou simplesmente reconhecê-las. Essa doença é conhecida como a dificuldade de leitura.

Os principais sintomas são:

  • Dificuldade para escrever
  • Dificuldade para ler
  • Dificuldade para formar palavras
  • Dificuldade para diferenciar maiúsculas de minúsculas (principalmente na escrita)
  • Dificuldade na grafia das palavras
  1. Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)

Este outro transtorno neurobiológico também costuma surgir na infância e pode ficar ao longo de toda a vida. Cerca de 3% a 5% tem Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade no Brasil, segundo informa a Associação Brasileira do Déficit de Atenção.

Uma particularidade deste distúrbio é que ele é mais observado em pessoas do sexo masculino do que do sexo feminino. Ainda assim, existe uma taxa em ambos os sexos.

Os principais sintomas são:

  • Padrão persistente de desatenção
  • Hiperatividade o suficiente para ser prejudicial ao seu desenvolvimento
  • Não conseguir prestar atenção nos trabalhos escolares
  • Não escutar quando é chamado
  • Não conseguir organizar as suas tarefas
  • Não gostar de atividades que demandam um esforço mental prolongado
  • Distrair-se facilmente

  1. Disgrafia

Assim como no primeiro caso, aqui também o grande problema é relacionado às palavras. Nesta situação, porém, é sobretudo na fluência escrita. Os erros de ortografia acabam sendo grosseiros, bem como a formação das palavras.

Os principais sintomas são:

  • Dificuldade para formar as letras
  • Dificuldade para escrever numa dimensão certa (o ideal deve ser nem muito largo, nem muito pequeno e de tamanho uniforme)
  • Dificuldade para aprender a escrever
  • Dificuldade para dar o espaçamento e o alinhamento correto às letras
  • Sobrepor as letras umas às outras
  • Dificuldade para entender o uso das letras maiúsculas e das letras minúsculas
dificuldade de aprendizagem
dificuldade de aprendizagem
  1. Disortografia

No caso das disortografias, um dado muito interessante aponta que apenas 10% dos afetados tem realmente algum distúrbio neurológico. Isso porque os outros 90% têm apenas um atraso de linguagem como motivo que dá origem.

Aqui também o aprendizado é prejudicado quando se trata do desenvolvimento da linguagem escrita. No entanto, ele tem um caráter um pouco mais amplo que a disgrafia.

Os principais sintomas são:

  • Aglutinação das letras
  • Dificuldade para separar corretamente as letras
  • Dificuldade para notar e compreender os sinais gráficos, como pontos, vírgulas, travessão, etc
  • Falta de vontade para escrever
  • Escrita de textos muito curtos
  • Dificuldade com os grafemas

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  1. Dislalia

Este outro transtorno, por sua vez, afeta a fala. Lembra-se do caricato Cebolinha, personagem da Turma da Mônica? Ele troca sempre a letra “R” pela letra “L” na fora da fala.

A ideia é exatamente esta para quem tem a dislalia. Há uma troca, na hora da fala, de algumas letras por outras similares. Pode ser também que alguns trechos das palavras sejam omitidos, com dificuldade para pronunciá-las corretamente no todo. Psicólogos e fonoaudiólogos são profissionais capacitados neste caso.

Os principais sintomas são:

  • Substituição de sons: normalmente troca-se mesmo o “R” pelo “L”, assim como o Cebolinha. Este é o mais comum.
  • Omissão de sons: alguns ficam ausentes na fala. Por exemplo, em vez de “aquela aranha”, falar “aela aanha”.
  • Acréscimo de sons: colocar alguns sons que não estão presentes na palavra originalmente. Por exemplo, em vez de falar “Atlântico”, falar “Atelântico”
  1. Discalculia

O último dos transtornos que iremos falar é relacionado à matemática. A discalculia é a dificuldade que alguns têm de lidar com a aritmética e as operações matemáticas. Ou seja, a aprender a lidar com os números e entender as operações envolvendo eles.

Os principais sintomas são:

  • Dificuldades com números
  • Falta de senso de direção
  • Fobia à matemática (casos graves)
  • Dificuldade para estimar medidas
  • Dificuldade para manter contagem
  • Dificuldade para se planejar financeiramente
  • Dificuldade para identificar qual entre dois números corresponde ao menor ou ao maior
  • Dificuldades entre identificação do lado esquerdo e do lado direito

Como identificar a dificuldade de aprendizagem

Naturalmente, nem toda a dificuldade de aprendizagem configura-se como um distúrbio. A diferença entre esses dois casos acontece sobretudo na diferença da intensidade.

Isto significa que quem possui algum transtorno destes que citamos acima, tem uma dificuldade mais persistente e num nível de maior intensidade. Ainda assim, sempre é bom ficar de olho e, em caso de dúvida, levar a um profissional.

A princípio, temos algumas dicas que vão fazer levar as suas suspeitas a se tornarem mais precisas. Isto porque a fase de identificação de uma dificuldade de aprendizagem tem algumas características bem particulares.

O período em que costuma surgir é durante a fase de escolarização da criança. São nestes momentos que você pode observar se o seu filho tem alguma dificuldade na escrita, na fala ou na matemática.

O que fazer

Seja pela origem cognitiva ou pela psicológica, é certo que os pais podem ajudar a criança a minimizar ou lidar melhor com a dificuldade de aprendizagem. Existem algumas medidas que podemos citar como indicadas.

Estas formas do que fazer com a criança são indicadas por profissionais habituados a lidarem com este tipo de narrativa. Algumas práticas vistas como úteis nos consultórios ajudam a trazer luz aos pais que, perdidos, podem ficar em dúvida sobre o que fazer ou não.

  1. Procure entender a criança

Isso pode acontecer com qualquer um, tenha isso em mente em primeiro lugar. Além disso, não ocorre por vontade da criança nem nada disso. Como demonstramos, há causas variáveis e nem os profissionais podem apontar para uma razão específica.

Em vez de se afastar de seu filho e fingir que o problema não existe, tenha uma atitude mais responsável. Aproxime-se dele, dos professores e da escola. Converse, busque entender as necessidades dele e o melhor método de aprendizagem. Somente assim será possível melhorar o seu desempenho escolar.

  1. Não brigue com o seu filho

Esta dica é ligada à anterior. Está bem claro que isto não acontece porque a criança quer, mas sim por alguma outra motivação. Não interessa se há algum culpado nisto ou não, o importante aqui é focar no seu filho e na melhora do aprendizado dele.

Por isso, o fundamental é que você não brigue com ele. Isso vai acabar fazendo com que ele associe o aprendizado com o medo, fique com fobia da escola e tenha uma tendência a fugir destes assuntos.

Ele não tem preguiça ou má vontade, é simplesmente algo que o atinge. Ser compreensivo, demonstrar carinho e ajudar a buscar novos métodos mais eficazes é o que realmente ajuda.

  1. Demonstre interesse pelos estudos dela

A lógica é mais ou menos próxima à de evitar as brigas. Se brigando associamos o estudo com algo negativo, então quando você demonstra interesse no que seu filho está estudando associa a algo positivo.

Pergunte sobre o assunto, conte alguma coisa que você sabe sobre isso, quem sabe até uma experiência de vida sua relacionada. Pode mostrar filmes, músicas, livros, desenhos, o que quiser.

  1. Lidando com a escola

Estar em contato com os professores e com a direção da escola pode ser importante para entender o que se passa com o seu filho quando ele está lá. Só assim vocês, em conjunto, irão conseguir alcançar os métodos que melhor funcionarão com a criança. Se não se sentir amparado, troque de escola, com uma nova metodologia.

  1. Buscando um profissional

É bastante importante que as crianças com dificuldade de aprendizado estejam tendo algum tipo de acompanhamento psicológico. Em alguns casos, como na dislalia, pode ter um fonoaudiólogo também. Estes profissionais são fundamentais no diagnóstico e no tratamento.

Mensagem final

Caso o seu filho esteja demonstrando alguma dificuldade de aprendizagem, não o culpe nem se apavore. Procure um profissional capacitado para fazer o diagnóstico e iniciar a melhor forma de tratamento. Muitas crianças sofrem disso e vivem bem, basta seguir as medidas recomendadas.

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Como saber se o meu filho está com catapora https://certosaber.com/como-saber-se-o-meu-filho-esta-com-catapora/ https://certosaber.com/como-saber-se-o-meu-filho-esta-com-catapora/#respond Thu, 01 Nov 2018 12:38:03 +0000 https://certosaber.com/?p=8084 Uma das doenças mais comuns na infância é a catapora. Se você tem filhos ou se convive com crianças, tenho certeza de que esse já foi um dos temas de conversa com outros pais ou com familiares.

Para sanar todas as dúvidas que concernem a esta doença, hoje vamos abordar detalhadamente tudo sobre a catapora. O nosso objetivo aqui é trazer o consultório médico para uma linguagem popular. O que é a catapora em termos clínicos? Como podemos fazer os pais entenderem melhor o que ela significa? É isso que tentaremos fazer aqui.

O que é a catapora na infância?

A catapora, como já dissemos, é uma doença muito comum, especialmente na infância. Ela tem como característica ser muito contagiosa, em função da sua forma de transmissão (pelo ar).

Quanto mais velha for a pessoa afetada, maiores são as chances de existir complicações. Ainda assim, por certo não é desejável que a criança tenha catapora e expô-la ao vírus não é nunca uma ideia inteligente.

Aquelas pintinhas que vem em forma de manchas, acompanhadas pela coceira nem sempre aparecem logo no começo, como vamos demonstrar mais à frente. Isso é, na verdade, um grande problema, porque acaba fazendo com que a pessoa transmita sem sequer saber que tem a doença.

Catapora
Catapora

Causas

A catapora é causada por um vírus chamado Varicela Zoster, um RNA-vírus da família Herpetoviridae. Este vírus pode se expressar de duas formas:

  • Como a catapora em si, que seria ocasionada após a primeira infecção com o vírus da varicela.
  • Como herpes zoster, que seria a reativação deste vírus anteriormente latente no organismo.

A doença é transmitida principalmente a partir do contato direto com as lesões, de pessoa para pessoa, podendo também em alguns casos ser transmitido pela disseminação aérea de secreções respiratórias. A transmissão ocorre já três dias antes do surgimento de lesões cutâneas da catapora, e tem um pico desde o surgimento do exantema (erupção na pele) até um a dois dias após.

O vírus entrando em contato com o organismo do paciente pela primeira vez, se replica e invade os linfonodos (conhecidos popularmente como ínguas). Neste momento, a viremia ainda é baixa e a replicação não é tão intensa.

Alguns dias após este período, a divisão viral se torna grande e acaba por resultar na disseminação cutânea e aparecimento das lesões na pele, deflagrando a catapora. A cicatrização das vesículas e pústulas ocorre pelo sistema de defesa do paciente, que cria imunidade contra o vírus.

O sistema imunológico consegue retirar o vírus da pele, do sangue, e evitar sua replicação, porém não consegue eliminá-los por completo do organismo. Uma pequena parcela dos vírus ainda fica armazenada, contida, assintomática, de forma latente em gânglios do sistema nervoso, nos chamados “gânglios das raízes dorsais”.

Situações que levem este paciente a ter uma queda do sistema imunológico, podem fazer estes vírus contidos voltarem a se replicar, agora principalmente através do sistema nervoso por via de nervos sensoriais, também ocasionando novas lesões de pele bastante dolorosas. Essa reativação viral é conhecida como a herpes zoster que falamos antes.

Pintinhas vermelhas da catapora
Pintinhas vermelhas da catapora

Pessoas que apresentam imunidade mais baixa, tais como crianças e idosos em extremos de idade, podem levar o paciente a apresentar quadros de catapora mais graves e também de reativação do zoster mais intensa e com maior frequência. Alguns desses exemplos são quem tem:

  • Déficits congênitos de imunidade
  • Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS)
  • Uso de quimioterapia para tratamento de doença maligna
  • Submissão a transplante de órgãos

Sinais e sintomas

O paciente com catapora pode apresentar sintomas introdutórios em torno de dois a três dias antes do surgimento de lesões cutâneas (em especial nos adolescentes e adultos). Este período seria caracterizado por condições sistêmicas como:

  • Febre

  • Prostração

  • Perda do apetite

  • Mal-estar geral

  • Cansaço

  • Dor de cabeça

A doença se torna característica após o surgimento do exantema na pele extremamente característico. O aspecto é de lesões maculopapulares avermelhadas, que após algumas horas progridem para vesículas e rapidamente se tornam pústulas (vesículas cheias de pus).

Estas pústulas evoluem para crostas em torno de três a quatro dias. Essa diversidade de formas das lesões é o que mais caracteriza a catapora, o denominado “polimorfismo lesional”. A desidratação das lesões com o passar do tempo leva a uma umbilificação central. Outra característica típica da catapora é que são lesões que geram bastante coceira, deixando a criança muito incomodada.

A distribuição do exantema é considerada centrípeto (tendem a se aproximar de um centro), e iniciam na face e no couro cabeludo, evoluindo rapidamente para o tronco. Os membros superiores e inferiores são menos acometidos.

É comum que novas lesões surjam em surtos em uma determinada localidade da pele e no total da doença costumam apresentar em torno de três a cinco surtos. As lesões podem se intensificar nas regiões de dobras de pele ou regiões anteriormente lesadas.

O total de lesões pode ser de duas a três nos casos mais leves até duzentos e cinquenta a quinhentas em média. Após a cicatrização, pode ter uma escara residual persistente, porém é incomum de ocorrer.

O quadro em crianças costuma ser benigno e autolimitado e em adolescentes e adultos tende a ser mais exuberante. Pessoas imunocomprometidas podem evoluir com formas graves, chamada “varicela progressiva”, apresentando elevada letalidade.

O quadro comumente é de febre persistente com aparecimento de surtos de novas lesões por até três semanas do surgimento das primeiras, e é frequente a evolução das vesículas para erupções hemorrágicas. O que mais leva a morte nesses pacientes é a associação com pneumonia, uma complicação bastante importante da catapora.

Diagnóstico

Bom, até agora vimos então que existe todo um linguajar médico difícil de compreender, o qual temos tentado explicar. Basicamente, os sintomas chave são a coceira, os exantemas (as erupções na pele) e outros que citamos acima.

Caso a criança tenha esses sinais e sintomas, bem como os outros que temos falado, é um grande indicativo da possibilidade de estar afetado com catapora. Por isso, procurar um médico pediatra é a atitude mais coerente, antes que acabe piorando a doença e infectando outras pessoas.

Durante a consulta, você deve levar informações que podem ser de extrema importância para o médico. Sempre ficamos preocupados antes de uma consulta, o que é normal, afinal se estivesse tudo bem não estaríamos levando o nosso filho, não é mesmo?

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Mas é justamente em função dessa importância que você deve ter ciência que quanto mais informações úteis o médico tiver, mais certeiro será o diagnóstico. Até porque a catapora é diagnosticada clinicamente – ou seja, só com o exame físico que o pediatra faz ali na hora.

Por isso é bem importante que não só o médico esteja com o “olhar apurado”, como que também esteja munido das informações mais certeiras o possível.

  • Por que você acha que a criança tem a doença?
  • Quais são os sinais e sintomas que ela tem apresentado?
  • Algum amiguinho ou amiguinha está com catapora?
  • Seu filho tem alguma outra doença conhecida?
  • Ele faz uso de algum medicamento?
  • Quem na família já tomou a vacina contra a catapora?

Essas são apenas algumas das questões que o médico provavelmente fará. Portanto, já vá pensando em como respondê-las. Além disso, é claro, leve anotadas todas as perguntas que você deseja fazer.

Provavelmente o diagnóstico já será feito somente em função do que você relatar e das erupções que aparecerem na pele (os exantemas). Adicionalmente, se houver alguma dúvida, um exame de sangue pode ser solicitado.

Tratamento

E se dissermos que o melhor tratamento é deixar o corpo agir? Pois é! Muitas vezes é esse o caminho que o pediatra vai escolher seguir, por isso não se assuste.

É claro que você deve levar o seu filho ao médico e não decidir por isso sozinho, afinal há níveis diferentes da doença e nem todas funcionam somente assim. É comum, porém, que seja recomendado apenas um repouso, longe dos amiguinhos para não contagiar os outros.

Alguns medicamentos chamados antivirais podem ser utilizados, sobretudo para fazer com que os sintomas tão incômodos diminuam. Além disso, outros medicamentos para a coceira, para a dor e para os demais sintomas que estão incomodando o paciente podem ser solicitados.

É importante ser bem claro com o médico e informar o que mais está incomodando a criança, assim ele vai saber avaliar se é necessário ou não o uso de medicamentos adicionais. Isso porque se o médico achar necessário, ele vai receitar algum medicamento, como o aciclovir.

É muito importante, no entanto, que você não comece a fazer uso do remédio sem ir ao médico! Isso pode ser extremamente prejudicial para o seu filho se for feito do jeito errado. A catapora não precisa ser um bicho de sete cabeças se tratada corretamente.

Como já demos algumas pistas anteriormente, aliás, a catapora costuma desaparecer sem maiores problemas. Contudo, é importante ficar de olhos abertos para as possíveis complicações as quais já falamos antes. Nem sempre há uma cura e a famosa herpes-zoster que já expomos pode acabar aparecendo com o tempo.


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Tratamento natural

Como vimos, o principal tratamento contra a catapora é relaxar a criança e ajudar o corpo dela a combater o vírus sozinho. Mais do que isso normalmente não é necessário.

Você pode, porém, ajudar através de alguns tratamentos naturais. Eles não vão fazer todo o trabalho, é claro, mas podem ajudar a diminuir os sintomas e há quem diga que faz a catapora sumir mais rápido sem maiores complicações. Não há comprovação científica delas e é bom perguntar para o médico se pode fazê-los.

  • Tomar banho com chá de arnica: ajuda contra a coceira e ajuda a cicatrizar.
  • Beber suco de limão com laranja: fortalece o sistema imunológico.
  • Pomada caseira de arnica: assim como o banho, combate a coceira e faz cicatrizar, devido às funções anti-inflamatórias da substância.

Ressaltamos que é sempre preciso conversar antes com o pediatra para saber a opinião dele sobre esses tratamentos naturais. Nem todos apoiam. Ou até mesmo, quem sabe, ele pode indicar algum adicional que vai ajudar mais ainda.

Como prevenir

Como você já deve estar bem ciente, infelizmente esta doença é transmitida com uma facilidade incrível. Isso porque ela passa por meio do ar e quem está afetado nem precisa já ter começado a apresentar os principais sintomas (como as erupções na pele) para estar transmitindo.

Ainda assim, existem formas eficazes de combatê-la. Você deve ficar atento sobretudo ao calendário de vacinação:

  • Vacina tetra-viral

  • Vacina contra a varicela

Ela é bem conhecida como a “vacina contra a catapora”. Quando a criança completa doze meses de idade, deve ser levada para tomar a primeira dose. A segunda virá no período entre os 15 e os 24 meses.

Já em pessoas mais velhas, acima dos 13 anos, e que não receberam a vacina nem foram infectadas pela doença, um outro cuidado é necessário. Consulte um médico para maiores informações, mas via de regra é feita uma dose normal e outra depois de 1 a 2 meses.

Tomar a vacina não significa que você ou que o seu filho não terão a doença. Podem, de fato, ter. Acontece que mesmo que se forem infectados, ela tende a ser bem mais fraca do que se não tivessem tomado a vacina. Então, não diga que a vacina é desnecessária. Ela é necessária sim. Como medida preventiva para não pegar ou para não ser grave.

Mensagem final

Apresentamos hoje o que os médicos dizem e tem como conduta a respeito da catapora na infância. Esse é um problema de saúde muito comum, que eles já estão acostumados a tratar no dia a dia. Por isso, se o seu filho pegou, leve a um médico e confie no diagnóstico.

Siga o tratamento e as medidas preventivas corretamente e não deverá ter maiores complicações. Em todo caso, se achar que algo estranho está acontecendo, sempre converse com o médico da criança. Ele é o seu maior parceiro nas questões de saúde.

 

Referências

http://intranet.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=24&id_detalhe=943&tipo_detalhe=s

http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/varicela-herpes-zoster

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/dermatologia_atencao_basica_p2.pdf

https://central3.to.gov.br/arquivo/249371/

https://www.tuasaude.com/remedio-caseiro-para-catapora/

https://www.minhavida.com.br/saude/temas/catapora

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TUBERCULOSE INFANTIL – Tudo que você precisa saber https://certosaber.com/tuberculose-infantil-voce-precisa-saber/ https://certosaber.com/tuberculose-infantil-voce-precisa-saber/#respond Sun, 12 Aug 2018 12:39:08 +0000 https://certosaber.com/?p=7240 A tuberculose infantil (TB) é uma doença infecto contagiosa causada por bactéria, conhecida também por bacilo de Koch, que afeta principalmente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos.

Entre as Metas dos Objetivos de Desenvolvimento (ODM) estava previsto o combate à tuberculose no período entre 1990 a 2015. Entretanto, o controle da tuberculose infantil no Brasil continua sendo um problema complexo de saúde pública e elenca o país entre àqueles com altas taxas da doença. Nessa perspectiva, está entre os 22 países responsáveis por cerca de 82% dos casos de tuberculose no mundo, ocupando o 13º lugar em números absolutos no ranking entre os países com as maiores cargas da doença.

De acordo com a OMS, o Brasil tem uma incidência de 43 casos por 100 mil habitantes/ano, considerando-se que a taxa de incidência da forma pulmonar positiva atinge cerca de 26/100 mil habitantes. Mesmo com a oferta de tratamento gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ainda é apresentada uma taxa de mortalidade anual estimada de 2,6/100 mil habitantes.

No Brasil os 15% dos casos notificados de tuberculose infantil ocorrem em crianças menores de 15 anos. Cabe ressaltar que o percentual alarmante evidenciado relaciona-se com a prevalência da doença no adulto, mecanismo interferente na continuidade da transmissão bacilífera que infecta crianças após o contato recente.

Em 2017, diante da persistência da tuberculose e suas implicações na saúde pública, o Ministério da Saúde lançou o Plano Nacional pelo Fim da tuberculose, que apresenta como objetivo acabar com doença até 2035.

CAUSAS DA TUBERCULOSE INFANTIL

A infecção é ocasionada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch e caracteriza-se pela disseminação através do ar atingindo prioritariamente o pulmão, podendo chegar aos ossos, rins, cérebro, pele e inclusive coluna vertebral.

Em geral, o sistema imunológico tem grande importância no desenvolvimento da tuberculose, uma vez que a pessoa possa ter tido contato com a bactéria, mas a doença não será instalada necessariamente. Algumas desenvolvem a doença após contágio, enquanto outras apresentam um grande período de latência em que o microrganismo permanece adormecido e se manifesta apenas quando a pessoa sofre deficiência imunitária.

As crianças apresentam uma grande fragilidade diante do contágio com a tuberculose infantil. Os componentes da resposta imune ao nascimento são amadurecidos desde a concepção à vida adulta e, nesse sentido, ao final dos dois anos de idade a resposta imune inata consegue atingir a maturidade. No entanto, a resposta imune adaptativa será eficaz, comparando-se aos adultos, já no final da infância, o que torna as crianças um grupo de risco no contágio com a tuberculose.

Um dos principais entraves que contribuem com o aumento da tuberculose infantil é a não detecção precoce da doença e por esse motivo muitas crianças morrem sem diagnóstico ou tratamento. Cabe ressaltar também a ocorrência de erros no diagnóstico da tuberculose infantil, que de forma equivocada considera pneumonia bacteriana ou viral ao invés da tuberculose.

O grande impasse reside na dificuldade para confirmar microbiologicamente a tuberculose em crianças. A confirmação da tuberculose em adultos é realizada através de meios microbiológicos como a pesquisa de BAAR em esfregaços, do Xpert MTB/RIF ou até mesmo de culturas, porém apenas cerca de 30 a 40% dos casos são confirmados em casos de crianças com tuberculose infantil. Assim, o esfregaço negativo para BAAR em sintomatologia de tuberculose pulmonar óbvia na criança não exclui a possibilidade da doença.

O exame radiográfico do tórax é necessário, sobretudo, em caso de exame de escarro negativo, uma vez que a tuberculose infantil é de difícil de confirmação. Como as crianças raramente são contagiosas a outras pessoas, ocorrem subnotificações que impedem a evidência epidemiológica necessária para tratar e realizar mecanismos de prevenção e educação em saúde na região onde a criança reside.

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TUBERCULOSE INFANTIL
TUBERCULOSE INFANTIL

SINTOMAS

 

Os sintomas clínicos da tuberculose infantil são bastante abrangentes em crianças, que variam desde condições assintomáticas até as disseminadas mais graves.

A tosse consiste o principal sintoma da tuberculose infantil, podendo ser seca ou produtiva. Partindo dessa lógica, todos os indivíduos com sintomas respiratórios acompanhados de tosse por período superior a três ou quatro semanas devem buscar auxílio médico para investigação de maneira mais precisa.

A maior incidência dos casos de tuberculose em crianças é a pulmonar e a febre vespertina prolongada por mais de 15 dias apresenta-se como grande tendência. Ademais, a sudorese noturna, sensação de falta de ar, dores na região do tórax, emagrecimento e fadiga também são acrescidos à tosse para caracterizar a tuberculose infantil.

Segundo pesquisa realizada por Ana Paula Cano e colaboradores, no artigo  Tuberculose em pacientes pediátricos, publicado pela Revista Paulista de Pediatria em maio de 2017, foram verificados os sintomas da tuberculose infantil de acordo com a faixa etária de crianças com idade menor ou igual a 10 anos, enquanto a

outra faixa etária de crianças era acima de 10 anos. No total de 145 crianças, entre os sinais e sintomas avaliados, a tosse e febre foram os principais em ambas as faixas etárias, conforme Tabela 1.

 

Tabela 1. Distribuição dos sinais e sintomas da tuberculose de acordo com a faixa etária.

Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S01035822017000200165&lng=pt&tlng=pt

 

Além da tuberculose pulmonar, existem diferentes tipos de tuberculose como a extrapulmonar, pleural, ganglionar, óssea, urinária, cerebral e ocular. A forma extrapulmonar ocorre com maior frequência em pessoas portadoras do vírus HIV e também a outras que possam apresentar comprometimento imunológico severo.

Quanto maior for o comprometimento do sistema imune, mais rapidamente os sintomas se tornam evidentes após a infecção, bem como dificulta o mecanismo de controle da doença.

 


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TRANSMISSÃO

 

O mecanismo de disseminação da tuberculose infantil é favorecido pela transmissão aérea, a partir de pequenas partículas aerossóis inaladas. Os bacilos presentes no indivíduo com tuberculose são lançados sob a forma de aerossóis no ar ao tossir, espirrar e até mesmo falar. Dessa maneira, a transmissão da tuberculose ocorre de forma mais efetiva enquanto o indivíduo estiver eliminando bacilos.

Estima-se que uma pessoa com baciloscopia positiva pode infectar, em geral, de 10 a 15 pessoas em uma comunidade, o que reforça a importância do tratamento precoce.

Com o início do tratamento terapêutico adequado é possível reduzir as chances de transmissão. Segundo a OMS, a administração correta do esquema terapêutico pode propiciar que a partir do 15º dia de tratamento, a transmissão bacilífera chegue a níveis insignificantes. Ainda assim o tratamento não deve ser interrompido, seguindo-se afim de que haja a negativação da baciloscopia.

Sabe-se que há correlação forte entre a transmissão bacilífera do adulto para a criança, sobretudo, pelo tratamento incompleto com esquema terapêutico no combate à tuberculose infantil, sendo responsável pelo aumento dos casos da doença em crianças.

Nas crianças, como a tuberculose pulmonar geralmente é negativa à baciloscopia, o tratamento também não deve ser interrompido e as medidas de controle de infecção devem utilizar outros exames para auxiliar no acompanhamento.

 

DIAGNÓSTICO

 

O diagnóstico da tuberculose em crianças é dificultado pela ausência de um exame que possa ser considerado padrão-ouro. Esse fato acontece devido a baixa sensibilidade e especificidade dos exames em crianças, e, sobretudo, pela confirmação através da identificação bacteriológica nem sempre ser possível.

Muitos casos a criança apresenta quadro inespecífico e oligossintomática, sendo a faixa etária de maior dificuldade diagnóstica e com maior risco de evolução para doença grave e morte.

Em geral, no diagnóstico em crianças são utilizados exames como a baciloscopia, mas o resultado pode ser falso negativo devido também a dificuldade de expectoração e coleta do material. O lavado gástrico (LG) é utilizado como procedimento alternativo que introduz uma sonda no estômago, irrigando-o com água, para obtenção de secreção e análise microbiológica confirmatória para tuberculose infantil.

O exame radiográfico do tórax é necessário, sobretudo, em caso de exame de escarro negativo, sendo um importante aliado na avaliação da criança com tuberculose. Na radiografia em crianças com TB podem ser verificadas áreas com opacidade persistente e atelectasias que não evidenciam melhora mesmo após utilização de antibióticos.

Em outras situações, a radiografia de tórax também é importante devido ao fato de que pode detectar lesões pulmonares antigas em pacientes que desconhecem que tiveram quadro tuberculoso. As lesões são denominadas de

“cavernas” que podem ser reativadas, formando um agravante e novo quadro de tuberculose pulmonar. Esses achados radiológicos são mais comuns em adolescentes com infiltrados apicais com ou sem cavitação ou derrames pleurais.

Na prática médica, segundo a Sociedade Baiana de Pediatria, o diagnóstico é fundamentado através do sistema de pontuação que apresenta condições de sensibilidade e especificidade elevadas em crianças HIV negativas e crianças HIV positivas, conforme exposto no quadro abaixo. Mesmo apontando referências de 2009, o quadro ainda hoje costuma ser utilizado para crianças e adolescentes com baciloscopia negativa.

 

 

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A avaliação da história clínica da criança com a avaliação do início dos sinais e sintomas, bem como a ocorrência de contato anterior com adultos que desenvolveram tuberculose consistem na sinalização de alerta para análise cautelosa sobre a confirmação diagnóstica da tuberculose.

Há também a interpretação da prova tuberculínica em que o teste cutâneo realizado de forma rápida no ventre do antebraço induz resposta inflamatória local em pessoas infectadas pelo bacilo de Koch.

Para diagnóstico das infecções extrapulmonares, que ocorrem geralmente após a infecção pulmonar, indica-se a realização de biópsia do órgão acometido.

 

PREVENÇÃO

 

A vacina BCG, embora não tenha determinado o fim da tuberculose infantil em nenhum país, é de suma importância para as crianças devido promover a proteção contra as formas graves da tuberculose miliar e meníngea e, por esse motivo devem ser administradas em crianças com até 5 anos de idade.

Além da vacinação, como a transmissão ocorre através do ar, deve-se evitar locais fechados e com aglomeração de pessoas, preferindo ambientes com maior ventilação e luz solar.

Outra informação crucial consiste em evitar o contato com pacientes que estejam ainda no início do tratamento ou que já seja de conhecimento a não adesão correta ao esquema terapêutico no combate à tuberculose infantil.

TRATAMENTO

 

O esquema terapêutico é realizado com antibacilares, geralmente dois ou mais, aplicando-se duração variável a depender da situação diagnóstica da criança, idade e condições de tratamento.

A administração da terapia medicamentosa não pode ser interrompida em hipótese qualquer sem que haja consentimento médico. Além disso, com o progresso da medicação, após 15 dias, a condição bacilífera para transmissão do bacilo de Koch se reduz a ponto da criança não transmitir a doença e poder retomar a rotina habitual.

O diagnóstico precoce e tratamento adequado favorecem o sucesso no controle da doença, uma vez que não se estenderá a outro órgãos que não prioritariamente o pulmão.

Os medicamentos no combate à tuberculose infantil são oferecidos gratuitamente no Sistema Único de Saúde através do rede de atenção municipal que utiliza  Centro de Diagnóstico Pneumológico para realizar a dispensação da medicação e orientação farmacêutica para a criança e sua responsável.

Em caso de contato com pessoas que foram diagnosticadas com tuberculose, é necessário que procure auxílio médico para verificar a necessidade ou não de tratamento profilático. Em geral, inicia-se o tratamento de prevenção para crianças menores, com observância de 3 meses depois do risco do contágio afim de evitar possível infecção.

No Brasil, a tuberculose representa um grande desafio à saúde pública. Apesar da disponibilização de tratamento com medicação gratuita, a dificuldade de acesso a médicos e a realização de exames na rede de atenção básica são quesitos edificadores da falta de competência do país para eliminar a doença.

De acordo com a OMS, a tuberculose infantil é considerada uma das 10 principais causas de morte infantil no mundo, uma vez que há cerca de 1 milhão de casos de tuberculose em crianças e ocorrem aproximadamente 130 mil mortes por ano.

Segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), em 2015, foram notificados no Brasil 83.617 casos de TB, dos quais 7.106 (8,5%) acometeram pessoas com idade inferior a 19 anos.

Dessa forma, como a infecção da criança é proveniente do contato prévio com adulto infectado, cabe à população também se informar acerca dos principais sintomas, como tosse persistente acima de 3 ou 4 semanas e se dirigir à atenção médica. Mais importante que apenas receber o diagnóstico é proceder com o esquema terapêutico adequado e garantir a não transmissão da tuberculose para familiares através do não abandono da terapia medicamentosa.

Afinal, os sintomas costumam desaparecer ainda dentro do primeiro mês de tratamento, mas caso haja a interrupção da terapia, a infecção pode se manifestar de forma mais agressiva e em algumas situações não consegue ser contida, levando o indivíduo a ser um transmissor do bacilo de Koch, bem como pode também levar o indivíduo ao óbito.

Referências Bibliográficas

 

https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/159772/001023329.pdf?sequence=1

http://portalms.saude.gov.br/saudedeaz/tuberculose

http://www.scielo.br/pdf/ress/v27n1/22379622ress2701e00100009.pdf

https://www.mdsaude.com/2009/04/sintomasdetuberculose.html

http://www.scielo.br/pdf/rpp/v35n2/01030582rpp201735200004.pdf

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010305822017000200165&lng=pt&tlng=pt

http://www.scielo.br/pdf/ress/v27n1/22379622ress2701e00100009.pdf

 

 

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Como Entender o Choro de Bebê https://certosaber.com/como-entender-o-choro-de-bebe/ https://certosaber.com/como-entender-o-choro-de-bebe/#comments Wed, 18 Apr 2018 17:03:12 +0000 https://certosaber.com/?p=6869 “Quero entender o choro de bebê mas não sei.”

Uma das perguntas mais frequentes na prática clínica de Pediatria é essa:

“Doutor meu bebê chora muito, eu não entendo …”

Agora você poderá tirar todas as suas dúvidas

 

Como Entender o choro de bebê

  • DE ZERO A CINCO MESES:

 

  • O NASCIMENTO

O choro de bebê ao nascer é o som mais esperado.

É o primeiro choro de bebê, alto forte a plenos pulmões.

Durante a gestação o bebê recebe o oxigênio através do sangue da mãe, pelo cordão umbilical, ele se encontra em um meio líquido (líquido amniótico).

Os pulmões estão colapsados, ou seja, todos os alvéolos se encontram murchinhos, fechados se preparando para o nascimento.

Por volta do oitavo mês de gestação forma-se uma substância protetora aos alvéolos chamada surfactante pulmonar.

É essa substância que permite a troca gasosa entre o ar e os delicados vasos sanguíneos do pulmão.

Por isso a criança prematura requer tantos cuidados, até que seus pulmões estejam prontos. Então, ao nascer o cordão é cortado, o bebê entra em hipóxia e ocorre o reflexo da primeira respiração.

O ar expande os alvéolos, e nesse primeiro contato causa a primeira dor da criança, como uma queimadura, porém que cessa rapidamente devido ao surfactante, o bebê então se acalma e já pode dar sua primeira mamada.

choro de bebê
choro de bebê
  • OS PRIMEIROS MESES

  • O Ambiente:

O próximo choro de bebê pode ser pelo desconforto de não estar mais no ambiente acolhedor da barriga da mamãe. O ambiente tem mais ruídos, luz, alterações de temperatura, roupinhas… vai chorar até que ele se adapte ao novo mundo para ele.

  • Necessidades Fisiológicas:

– Fome! Sede! Sim o bebê precisa de nutrientes para crescer e se desenvolver, antes ele recebia tudo pelo cordão umbilical, agora precisa comer.

O leite materno é o alimento mais apropriado.

Se o bebê chorar em intervalos de tempo inferiores a duas horas e meia, pode ser que a mãe não esteja se alimentando bem. A mãe deve ter uma dieta balanceada por um nutricionista ou pelo próprio pediatra, para poder fornecer todos os nutrientes que o seu bebê precisa

– Cólicas! Agora que o bebê está se alimentando, o sistema gastrointestinal começa a funcionar, se expande com a formação de gases presentes nas bactérias normais da microbiota intestinal. Tudo normal.

A mamãe e o papai podem aliviar as cólicas fazendo suaves massagens circulares na barriga do bebê. Sempre no sentido horário, pois esse é o trajeto do alimento.

Assaduras! Sim as assaduras doem, troque regularmente as fraldas, não deixe muito tempo a criança com a fralda suja ou molhada, essas infecções podem ser graves.

 

Entenda o choro de bebê
Entenda o choro de bebê

 

  • A Crise dos Três Meses:

– Ciúmes: Entre três a quatro meses o bebê começa a perceber melhor o mundo ao seu redor e que ele não é o único que recebe atenção da mãe, tenha calma e saiba administrar, ele vai se adaptar logo. Procure não dar muita atenção a esse choro de bebê que é mais manhoso do que o vigoroso choro de bebê de dor ou fome.

– Dores de ouvido: Observe se há líquidos no ouvido do bebê, não use o cotonete, enxugue suavemente com toalhas bem limpas e felpudas apenas a parte externa, colocando a toalha sobre o travesseiro, cabeça do bebê virada ora de um lado até o líquido sair sozinho pela gravidade, e depois do outro lado.

Identifique se é dor de ouvido colocando a mão em concha delicadamente sobre as orelhas do bebê. Se o calor de sua mão foi suficiente para o bebê parar de chorar, pode ser infecção no ouvido. Leve ao pediatra. Somente o médico poderá escolher o tratamento mais adequado para seu bebê.

Nessa fase os bebês costumam estranhar as pessoas que não sejam o papai, a mamãe ou um irmãozinho. Podem chorar para que você as proteja. É normal.

 

 

  • Dentição:

Por volta dos seis meses começam a surgir os primeiros dentinhos de leite.

Observe estes sinais:

  • Gengivas vermelhas, inchadas ou esbranquiçadas. Salivação aumentada (baba). Falta de apetite, tudo que o bebê vê pela frente ele enfia na boca esfregando, choro manhoso, febre.

A dentição causa muito desconforto até os trinta meses. Algumas mães gostam de dar um mordedor nessa fase, mantenha-o sempre esterilizado, se o mordedor cair no chão é necessário lavar bem com água e sabão neutro removendo bem o sabão em água corrente.

 

  • Infeções, viroses, ferimentos, alergias

A dor normalmente é o que faz os bebês chorarem intensamente, observe se não há ferimentos pelo corpo do bebê, picadas de insetos, assaduras, arranhões. Mantenha as unhas do bebê sempre aparadas e o ambiente limpo e livre de insetos. Procure não usar muito perfume, crianças têm alergias com facilidade.

Ao dar banho no bebê, verifique a temperatura da água, deve estar bem morninha na temperatura ambiente, praticamente. Se não tiver termômetro, coloque uma gota da água do banho sobre os seus próprios lábios, se você perceber calor, ainda está muito quente.               Queimaduras pela água do banho são mais frequentes do que se imagina, e seu bebê vai chorar muito, a pele é muito fina e delicada

O choro manhoso recorrente associado a febre indica infecções, viroses, monilíase (aftas), queimaduras. Leve ao pediatra o quanto antes.

 


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  • DE UM A CINCO ANOS:

 

  • Insônia:

Ambientes ruidosos, luz excessiva, tiram ou interrompem o sono do bebê.

As crianças pequenas dormem muito mais do que as maiores. Até um ano de idade tiram longas sonecas entre as mamadas, praticamente só comem e dormem.

Em uma casa normal, há ruídos no decorrer do dia, o lavar de louças, a televisão, conversas em voz alta, risos altos talvez de outras crianças, veículos na rua.

Escolha o cômodo mais silencioso e arejado para ser o quarto do bebê.

Pode-se acalmar o bebê com uma suave música ambiente.

Muitos cientistas relatam em suas pesquisas que a música suave tem poder calmante em crianças.

Procure não pegar a criança no colo todas as vezes que ela chorar, pois isso vai levar a um outro tipo de choro de bebê – o choro da “Birra”

  • Quedas:

A partir dos sete meses até por volta de um ano e meio, a criança percebe que pode se locomover. Ou engatinhando, ou puxando coisas para perto de si, ou já tentando subir em algo para ficar mais alta e ver o mundo, até começar a andar.

Uma leve distração dos pais e a criança pode cair do berço puxar uma gaveta, puxar uma toalha de maneira que um prato com alimento quente pode queimá-la, pode subir em uma cadeira e desequilibrar-se tomando quedas perigosas. Pode enfiar os dedinhos nas tomadas,

Essa fase requer atenção redobrada, proteja as quinas dos móveis, tenha trancas nas gavetas e portas. Crianças adoram colocar seus dedinhos em frestas e buracos, podem prender os dedos em dobradiças, tomar choques, enfim… supervisão redobrada. Coloque edredons no chão ao redor do berço, para amortecer prováveis quedas.

 

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  • Birra

Durante o desenvolvimento da criança, várias alterações físicas e emocionais irão ocorrer, a criança irá passar por fases de adaptação e negociação para obter o que quer, até perceber que o mundo não gira ao redor dela e para ela.

Desde o berço já começam a perceber sinais que o mundo ao seu redor não é exclusividade dela, e por isso recomenda-se não pegar a criança no colo todas as vezes que chorar.

Aproxime-se, veja o que ele necessita, observe os tipos de choro de bebê, auxilie com as necessidades fisiológicas, balance suavemente o berço (se for de balanço) ou embale o seu bebê no colo por alguns minutinhos até ele dormir, cante uma canção ou coloque música para tocar. Carinho é bom, apenas não exagere

Eventualmente a embale, acaricie a cabeça, jamais sacuda o bebê, ele vai se assustar e chorar mais ainda.

Entre dois e quatro anos a criança passa a se sentir frustrada caso lhe seja dito “não”. Então ela vai chorar, espernear, gritar, fazer escândalo, chamar a atenção até aprender a lidar com suas frustrações.

Frustrar-se com o que não podemos ter, é um sentimento humano bastante conhecido. Nem tudo a vida nos proporciona de bom. Nessa fase da criança é que ela irá aprender a lidar com essa sensação. Muitas vezes a birra ocorre para testar os limites dos pais, não apenas sua paciência, mas quer saber até onde ele pode ir, quem manda mais.

As crianças percebem que o adulto compra o que quiser, vai para onde quiser, na hora que desejar, elas querem poder fazer tudo isso também. Porém não sabem como temos que fazer escolhas internas entre o que podemos ou não fazer, e terão que aprender a lidar com isso.

Você precisara de paciência, amor e uma certa firmeza, olhando nos olhos da criança, incline-se para ficar na altura dela e olhar nos olhos.

Não é necessário gritar com ela, nem puxar, nem bater.

O bom e velho olhar de desaprovação com firmeza são suficientes, esse olhar pode durar até 30 segundos. A criança vai entender que por alguma razão o que ela quer não poderá ter, e que os gritos dela não irão ajudar.

As crianças não tem maturidade emocional para lidar com uma negativa. Se for em um local público, então ela pode estar cansada, com fome, ou sede, ou precisa ir ao banheiro, avalie a situação, explique suavemente que o que ela deseja não será possível agora, negocie com ela. Aos poucos ela irá começar a se habituar.

Lembre-se sempre que muitas alterações físicas e emocionais vão ocorrer até os cinco anos, não é necessário mimar, apenas compreender e fazer as melhores escolhas em cada situação.

Veja outros artigos nesse link

 

Leituras Recomendadas: Revista Brasileira de Pediatria

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Síndrome de Down – Tudo que precisa saber https://certosaber.com/sindrome-de-down/ https://certosaber.com/sindrome-de-down/#comments Wed, 14 Mar 2018 19:48:54 +0000 https://certosaber.com/?p=6791 A Síndrome de Down (SD) consiste, na maior parte dos casos, em uma alteração genética devido à trissomia do cromossomo 21. Nesse sentido, ao invés de 2 cromossomos 21, surgem 3 cromossomos 21. Com o aparecimento extra de apenas um cromossomo 21 ocorre modificação do código genético que implica em problemas no desenvolvimento cognitivo e corporal do indivíduo.

 

O mundo não acaba quando os pais recebem a notícia que terá um bebê com Síndrome de Down. Entre os defeitos congênitos mais comuns, a Síndrome de Down não é a única alteração cromossômica e independe de classe socioeconômica, grupo étnico, raça e nacionalidade.

 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Censo realizado no ano de 2010 contou com aproximadamente 270 mil pessoas com síndrome de downSD apenas no Brasil.

 

Algumas características físicas como os olhos amendoados, baixo tônus muscular, língua protusa e deficiência intelectual são semelhanças entre esses indivíduos, mas todos apresentam as próprias singularidades, são únicos e constituídos de herança genética dos familiares, aspectos culturais e sociais. Essas pessoas não podem ser definidas pela deficiência genética, uma vez que carregam consigo potencialidades a serem desenvolvidas.

Quais as causas da Síndrome de Down?

 

Cerca de 95% dos casos de Síndrome de Down tem sua origem no distúrbio genético ocorrido quando uma divisão celular ocorre com anormalidade, resultando em material genético extra do cromossomo 21. A essa causa mais recorrente, dá-se o nome de trissomia simples do cromossomo 21 acontecida devido a não disjunção cromossômica.

 

Em situação normal, a quantidade de cromossomos que deve estar presente nas células de uma pessoa é 46, sendo 23 cromossomos provenientes do pai e os outros 23 cromossomos provenientes da mãe. No entanto, a pessoa com Síndrome de Down causada pela trissomia simples do cromossomo 21 apresenta o total de 47 cromossomos e, assim, tem um cromossomo 21 extra em cada uma dos seus milhões de células.

Em algumas situações, cerca de 4% dos casos, a causa da Síndrome de Down pode estar associada à translocação, em que o cromossomo do par 21 fica “grudado” em outro cromossomo. Ainda que a pessoa possua a quantidade normal de 46 cromossomos, pode apresentar SD. Quando o bebê possui Síndrome de Down por translocação, é necessário que os pais realizem exame genético para avaliar se são portadores da translocação, pois caso sejam há grande chance de ter outro bebê com a SD.

Raramente a Síndrome de Down se manifesta por causa do mosaicismo, sendo responsável por apenas cerca de 1% dos casos das pessoas com SD. Essa causa apresenta uma divisão celular não perfeita nas primeiras divisões celulares que ocorrem após a fertilização e compromete apenas parte das células. Dessa forma, algumas células possuem 47 e outras apresentam 46 cromossomos.

O conhecimento acerca dos mecanismos que levam à disfunção da SD não está totalmente elucidado. Fatores endógenos como a correlação da idade materna acima dos 35 anos e o envelhecimento dos óvulos podem estar associados à maior probabilidade da gestação de um bebê com Síndrome de Down.

 

Idade Materna

(anos completos)

Risco de ocorrência

(por cento)

15 a 34 0,05 a 0,02
35 a 39 0,27 a 0,72
40 0,9
41 1,2
42 1,5
43 1,9
44 2,4
45 a 49 4,4

Tabela 1 – Risco de que um recém-nascido tenha Síndrome de Down, de acordo com a idade materna, no caso de mães que nunca tiveram uma criança com esta síndrome (ocorrência).

Disponível em: http://www.projetodown.org.br/

 

Ainda assim, não se exclui a possibilidade de mulheres mais jovens terem um descendente com síndrome de down e deve-se ressaltar que há maior frequência no nascimento de crianças com síndrome de down entre mulheres abaixo dos 35 anos, já que as mulheres mais jovens geram mais filhos.

 

Cabe ressaltar que os genitores não causam a Síndrome de Down e nenhum acontecimento durante a gestação como quedas ou fortes emoções não são responsáveis pelo nascimento do bebê com síndrome de down. Trata-se de alteração cromossômica.

 

Símbolo síndrome de down
Símbolo síndrome de down

 

Sinais e sintomas

 

No recém-nascido há a presença de hipotonia com a percepção do bebê “molinho” e pouco ativo. Com um tempo maior, o bebê costuma aos poucos se desenvolver e reduzir a hipotonia, o que reflete progresso nas ações mecânicas de engatinhar, caminhar e correr. Esse dado físico constitui um alerta para que os médicos busquem outros achados clínicos da síndrome de down.

 

Os bebês com Síndrome de Down nascem com os parâmetros de peso e comprimento médios, mas se desenvolvem com maior lentidão que as outras crianças. Por esse motivo, as crianças com síndrome de down são medidas através de tabelas especiais focadas em acompanhar o crescimento adequado à idade. Cabe ressaltar que apresentam baixa estatura e a altura média, em geral, não ultrapassa 1,60m para ambos os sexos.

Uma característica marcante nas fáceis das pessoas com Síndrome de Down são os olhos com a prega epicântica na qual a pálpebra superior é deslocada para o canto interno. As pálpebras apresentam um formato estreito e possuem um aspecto oblíquo, que lembram a aparência oriental. Além disso, os cabelos são caracterizados com aspecto lisos, finos e esparsos.

 

A boca pode ser pequena e a língua protusa que pode ser projetada para fora, sobretudo, quando acompanhado de tônus muscular baixo. Muitas vezes a língua parece ser maior em relação à boca.

As orelhas geralmente são pequenas e as vias auditivas também tendem a ser menores e ao serem bloqueadas, podem causar perda auditiva.

 

No que se refere ao formato da cabeça, é um pouco menor nas crianças com síndrome de down e pode apresentar braquicefalia com a parte posterior mais achatada. Já as áreas moles da cabeça conhecidas por fontículos demoram um tempo maior nos bebês com Síndrome de Down para fechar.  Os cabelos são caracterizados com aspecto lisos e finos.

 

O pescoço é geralmente mais curto, largo e grosso. Ainda bebê, pode apresentar dobras de pele frouxa na região posterior do pescoço que com o desenvolvimento da criança tende a desaparecer.

 

Na palma das mãos pode haver apenas uma prega palmar transversal, também conhecida por linha simiesca, além de apresentar tamanho menor e dedos mais curtos que as crianças sem síndrome de down. A clinodactilia também pode ser verificada em algumas pessoas através do encurvamento dos dedos para dentro no plano palmar.

 

Algumas condições clínicas associadas podem afetar de forma mais significativa o cotidiano que quem tem a síndrome de down.

 

A deficiência intelectual da criança com Síndrome de Down ressalta a dificuldade de aprendizado que pode ser identificado em diferentes graus de pessoa para pessoa. Não se pode pensar que a deficiência intelectual atinja a todos de maneira uniforme, pois caso haja estímulo precoce pode contribuir para melhor adaptação do indivíduo com síndrome de down no próprio desenvolvimento pessoal.

 

Além disso, há uma maior propensão a desenvolver problemas cardíacos congênitos que surgem desde a infância, recorrência de otite, complicações respiratórias, apneia do sono. Entre esses problemas, cabe acrescentar também que pode surgir disfunção da tireoide como o hipotireoidismo que torna o indivíduo com síndrome de down mais susceptível ao sobrepeso, já que há uma redução da velocidade do metabolismo do organismo.

Diagnóstico

 

Alguns exames sanguíneos posem ser realizados ainda no pré-natal para identificar a síndrome de Down durante a gestação. Uma proteína conhecida por AFP ou alfa-fetoproteína é produzida pelo feto e pode ser encontrada no líquido amniótico, sangue do bebê e também no sangue materno.

 

Quando se realiza a dosagem da AFP no sangue da gestante entre a 15ª e 20ª semanas, caso seja encontrado um valor muito baixo dessa proteína, há uma possibilidade grande da criança nascer com Síndrome de Down.


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Além desse marcador sérico, tem-se o teste triplo que combina três marcadores séricos para a Síndrome de Down, podendo ser utilizado para triagem, assim como a alfa-fetoproteína, mas não para definir diagnósticos.

Nesse sentido, ao encontrar níveis fora da normalidade, deve-se encaminhar a gestante a outros exames como ultrassonografia ou ecografia para esclarecer o motivo da anormalidade, que pode ser proveniente da gestação de gêmeos, estimativa incorreta do período gestacional ou até mesmo um defeito congênito.

 

Como exames diagnósticos, a amniocentese pode ser solicitada pelo médico no pré-natal quando se percebe o risco aumentado da gestação de um bebê com Síndrome de Down ou após o nascimento do bebê com síndrome de down.

Esse exame é utilizado para conhecimento dos cromossomos do feto através da coleta do líquido amniótico, observando as células do feto presentes na amostra. O exame solicitado na 16ª semana é capaz de verificar a quantidade de cromossomos, identificar alterações no cromossomo 21 e sugerir a Síndrome de Down, além de poder observar outra síndrome cromossômica.

 

A amostragem das vilosidades coriônicas (AVC) é outro exame utilizado também para diagnóstico e trata-se de um exame pré-natal realizado entre a 9ª e a 11ª semana da gestação, ainda mais cedo que a amniocentese.

 

Com a ultrassonografia já realizada, na AVC um pequeno fragmento do tecido placentário é retirado através da inserção de um tubo vaginal para coleta do material ou pode ainda ser realizado com a inserção de agulha fina na região abdominal, dependendo da localização do feto. O material celular do feto é cultivado para que o conteúdo cromossômico seja devidamente analisado e averigue a possibilidade de bebê nascer com Síndrome de Down.

 

A AVC, em geral, apresenta maior risco de aborto e complicações do que a amniocentese. No entanto, cabe ao médico que acompanha a gestação avaliar qual o melhor exame para a gestante e a necessidade de realizá-lo.

 

O resultado positivo para Síndrome de Down inicialmente assusta os pais, sobretudo, pela falta de conhecimento acerca do assunto. O medo e angústia são sentimentos bastante relatados por pais quando recebem a notícia, mas ao procurarem profissionais capacitados percebem que o filho terá condições de levar uma vida com oportunidades para suprir algumas necessidades específicas e  desenvolver-se com dignidade e evolução diária.

Criança com síndrome de down
Criança com síndrome de down

 

Tratamento

 

A síndrome de Down é causada por alteração genética e não tem cura até o momento. Entende-se que a estimulação precoce fornece condições para o desenvolvimento intelectual e motor, promovendo a descoberta de habilidades e a evolução diária do paciente com síndrome de down.

 

O que há de mais importante em uma família que recebe um bebê com Síndrome de Down é reconhecer que pode alterar, aos poucos, as condições de uma pessoa que nasceu com uma anomalia orgânica. Nessa perspectiva, o amor e acolhimento são requisitos fundamentais para que a criança seja estimulada no sentido de progredir e se desenvolver cada vez mais.

 

Algumas famílias possuem condições financeiras para colocar os filhos em escolas especializadas que recebem crianças especiais. No entanto, a Síndrome de Down afeta ricos e pobres, sendo que a maioria das pessoas precisa interferir e participar mais efetivamente do ambiente escolar para suprir toda e qualquer necessidade do filho. Aos poucos, após a fase de adaptação que pode durar alguns anos, a criança torna-se progressivamente mais independente.

 

Entender que diferenças não são defeitos é o princípio básico que a família deve possuir quando se tem um filho com síndrome de down. Assim, o cuidado à pessoa com síndrome de down deve atender às suas necessidades específicas, incluindo:

 

– Exames cardiológicos como ecocardiograma nos 2 primeiros meses após o nascimento e aos 18 anos para diagnóstico precoce de doenças valvulares;

 

– Oftalmológicos para identificação de miopia e catarata desde o primeiro ano de vida;

 

– Exames gastrintestinais e acompanhamento nutricional de dieta enriquecida em fibras com a finalidade de evitar constipação e excesso de peso;

Adolescente Síndrome de down
Adolescente Síndrome de down

 

– A avaliação dentária a partir dos 2 anos deve ser realizada para observar a forma do palato, o mal posicionamento dos dentes e problemas na deglutição;

– Exames de acompanhamento da tireóide;

 

– Outros cuidados importantes que se deve ter com a pessoa com síndrome de down é o suporte de fonoaudiólogo para facilitar a expressão da fala e torna-la o mais compreensível possível;

 

– Assistência de fisioterapeuta para trabalhar o tônus muscular e a função motora.

 

Dessa forma, a criança com Síndrome de Down deve ser acompanhada por profissionais capacitados desde o nascimento para que a família entenda a síndrome de down com naturalidade e auxilie a criança a ter qualidade de vida.

 

A inclusão da pessoa com síndrome de down na sociedade é fundamental para o desenvolvimento psicológico do indivíduo. Com isso, a oportunidade de estudar, aprender a se comunicar com o outro e conquistar o seu espaço é normal e deve ser sempre incentivado.

 

Cabe ressaltar que a participação familiar é imprescindível no cuidado da pessoa com Síndrome de Down e, apesar de ser um desafio é também uma grande aprendizagem. Afinal, não se deve deixar a trissomia genética impedir o crescimento de pessoas realmente capazes.

 

Sob essa ótica, o estereótipo de incapacidade da pessoa com Síndrome de Down já foi substituído por uma nova visão: Todo ser que possui suas habilidades estimuladas com frequência, torna-se alguém ainda mais capaz.

 

Referências:

http://www.projetodown.org.br/

http://www.larpsi.com.br/

http://visaodovale.com.br/

https://repositorio-aberto.up.pt/

https://www.news-medical.net/

https://books.google.com.br/

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