FILHOS QUE NÃO VALORIZAM OS ESTUDOS
Muitos pais encontram na fase escolar dos filhos um longo período de desafios, percebendo-se sem estratégias para que a criança se veja interessada no aprendizado.
É uma fase de bastante preocupação com os filhos que não valorizam os estudos, o que se torna mais difícil quando se considera apenas a criança, mas se está diante uma situação que envolve também os pais e a escola.
A falta de valorização dos estudos pode levar a criança ao baixo aproveitamento do ensino que recebe, resultando em notas baixas e, por vezes, diminuição na autoestima por conta disso.
Observa-se, portanto, que lidar com filhos que não valorizam os estudos é uma tarefa importante a ser feita, visando maior qualidade de vida à própria criança.
Pode parecer uma tarefa complexa fazer com que os filhos sintam interesse nas questões escolares, mas aplicando as estratégias adequadas se percebe que não é algo complexo como pode aparentar.
De forma geral, compreende-se como indispensável a valorização dos estudos uma participação ativa dos pais e da escola diante cada etapa educacional.
Conteúdo
A importância do contexto e explicação por parte dos pais.
Não só as crianças, mas as pessoas em geral possuem mais dificuldade em demonstrar interesse e valorizar o que não compreendem.
Um dos passos indispensáveis para aumentar o interesse das crianças pelos estudos é explicar, conforme possível, o motivo de estar o fazendo.
Esta abordagem irá variar bastante, conforme a criança e a sua idade, cabendo aos pais refletir a melhor forma de fazê-lo.
É importante pautar esta questão de forma realista, explicando o porquê é importante dedicar-se aos seus estudos, atrelando a realidade ao motivo, mas o fazendo de forma que a criança possa compreender.
Muitos pais descrevem filhos que não valorizam os estudos, mas colocam o período educacional como uma obrigação para a qual a criança não sabe o objetivo.
Isso torna muito mais complexa a tarefa de despertar o interesse do filho, pois o momento de aprendizado não é percebido de forma positiva, mas como uma imposição a ser realizada.
Da mesma forma que muitos pais trazem explicações no momento da alimentação ou do banho, por exemplo, também devem fazê-lo em relação aos estudos.
É preciso que a criança compreenda os motivos existentes para dedicar-se a tarefa e estes pareçam interessantes para ela.
Por esse motivo que esta estratégia se mostra variável para cada criança, pois cada uma irá se interessar por aspectos diferentes.
Afirmar ter filhos que não valorizam os estudos é, muitas vezes, ter filhos que não compreendem a razão de terem de estudar e, por essa razão, não o fazem com zelo.
O apoio familiar é um dos pontos mais importantes
Não é incomum que as famílias afirmem estarem diante filhos que não valorizam os estudos, porém não estarem presentes na valorização desta questão.
A família apoiar a criança é um dos aspectos fundamentais para que a criança possa demonstrar interesse diante os períodos dedicados ao estudo.
Uma criança que tem os pais e/ou cuidadores como suporte diante sua vida escola tende a apresentar melhores resultados.
Observa-se, neste sentido uma melhora em questões como:
- Sentimento de apoio;
- Disposição a realizar tarefas;
- Maior possibilidade de desenvolvimento escolar;
Quando os pais estão presentes na vida educacional dos filhos, a criança tende a ter maior sentimento de apoio, o que auxilia a demonstrar interesse por suas atividades.
O importante diante esta questão é que o estar presente vai além de frequentar reuniões escolares ou ordenar que a criança estude.
Apoiar a criança diante seus estudos é realmente envolver-se em suas questões escolares, pautando-se em comportamentos como:
- Tornar-se um exemplo: ler, fazer atividades em casa e demonstrar que o estudo é importante e pode ser agradável;
- Auxiliar nas tarefas de casa: Apoiar a criança é essencial, auxiliando nas dificuldades, sempre de forma cautelosa para não fazer as atividades por ela;
- Criar um ambiente tranquilo de estudos;
Ademais, é importante demonstrar que está presente para auxilia-la quando necessário, elogiando quando for coerente.
O elogio é uma ferramenta positiva a ser adicionada, pois auxilia a criança a perceber quando está tendo um comportamento considerado satisfatório.
Em contrapartida, diante ações que os pais não aprovam ou mesmo diante algo que a criança tenha bastante dificuldade, é importante evitar resolver de forma negativa.
Não é incomum que os pais tenham dificuldade para lidar com as dificuldades de uma forma que não sejam gritos ou exclamações de frustração, mas é importante que isso não seja algo que se repete com frequência.
É importante compreender que cada criança irá aprender no próprio tempo, abordando ângulos diferentes de uma mesma questão, e é preciso respeitar seu espaço.
Assim, através de poucas mudanças iniciais, geralmente já se torna possível observar maior disposição da criança em realizar as tarefas de casa, por exemplo.
Isso vai ocorrer aos poucos, conforme a criança aprende que o ambiente se tornou acolhedor e que ela tem em sua família uma base para apoiar suas dificuldades educacionais, assim como para elogiar quando as faz devidamente.
Deste modo, com o tempo a criança tende a se desenvolver melhor educacionalmente, pois terá mais tempo dedicando-se as atividades escolares.
O que antes era percebido de forma negativa, torna-se uma dificuldade que pode vir a ser superada, através das próprias ações e do apoio que recebe da família.
Mudar a afirmação quanto aos filhos que não valorizam os estudos, não é uma tarefa fácil e que será feita com rapidez, mas é algo totalmente possível de ser realizado.
Envolvimento entre escola e família é essencial.
Um dos fatores mais importantes e que se atrela diretamente ao apoio familiar é o envolvimento da família com a escola.
Conversar com os professores, ter frequência em reuniões escolares e buscar compreender mais a respeito do filho em ambiente escolar é algo indispensável.
Em muitas situações se percebe a discussão quanto aos filhos que não valorizam os estudos, mas esquece-se de que isso pode, por exemplo, ser resultado de uma dificuldade.
Na escola a criança encontra no corpo docente um apoio diante as matérias que possui maior dificuldade em aprender, mas em casa, por vezes, isso não ocorre.
A situação acaba por tornar-se um ciclo complexo, pois em razão de dificuldades a criança evita as situações relacionadas ao aprendizado, o que fortalece nos pais a ideia de que não há valorização.
Se existe um acompanhamento familiar regular dos estudos dos filhos, torna-se mais fácil perceber onde a criança tem facilidade e onde encontra empecilhos.
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Em paralelo, uma família que possui envolvimento com a escola possivelmente terá maiores chances de saber a respeito de antemão, pois é algo que os professores irão notar.
Assim, torna-se possível fazer um trabalho em via dupla, pais e professores, agindo em prol de incentivar ao domínio do que a criança sabe, assim como do que tem dificuldade.
Ademais, este envolvimento também se mostra muito benéfico na medida em que os pais podem aprender novas estratégias com os professores do filho.
Muitas vezes, os pais irão queixar-se quanto a filhos que não valorizam os estudos, mas não se voltam as possibilidades para mudar esta situação.
Buscar pela opinião dos professores é uma ótima medida, uma vez que permite tomar conhecimento de aspectos como:
- Sobre o filho em ambiente escolar;
- As matérias de maior dificuldade da criança;
- Estratégias pedagógicas a serem aplicadas em casa;
Assim, mudar a situação quanto a filhos que não valorizam os estudos, não é uma tarefa individual, mas conjunta.
Não será a criança, os pais ou a escola que devem se responsabilizar por uma alteração neste quesito, mas todos juntos, cada um conforme suas possibilidades.
Filhos que não valorizam os estudos: dicas para facilitar o envolvimento da criança com o ensino.
Diante a situação de filhos que não valorizam os estudos, a estratégia básica volta-se ao apoio dos pais e o envolvimento conjunto da escola.
É importante compreender que existem mais estratégias, as quais podem parecem dispensáveis, mas são importantes de serem consideradas.
Aplicando estratégias simples na vida diária da criança, tornar-se mais fácil despertar seu interesse e auxiliar a perceber os estudos de forma mais valorizada.
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Identifique as dificuldades da criança
Em muitos casos a criança parece não valorizar os estudos, pois possui dificuldades e acaba por evitar ter de lidar com elas.
Nesse sentido, percebe-se o quanto é essencial o contato entre pais e professores, pois através do trabalho conjunto torna-se mais fácil notar a área em que a criança precisa de mais incentivo.
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Demonstre interesse por seu cotidiano
Mais que ordenar que a criança estude e envolver-se com a escola é importante demonstrar interesse genuíno por sua vida cotidiana.
Crie o hábito de conversar sobre como foi o seu dia, quais matérias foram lecionadas, o que gostou ou não.
Isso permite uma aproximação entre pais e filhos, tornando mais fácil compreender a situação escolar da criança.
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Auxilie nas atividades de forma interessante
Muitas tarefas podem não despertar o interesse da criança quando explicadas de forma rotineira.
Assim, pode ser positivo entrar em contato com os professores, buscando meios lúdicos e divertidos de transmitir o conteúdo.
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Tenha foco em soluções
Não é incomum que famílias com filhos que não valorizam os estudos tendam a voltar seu olhar em busca de um culpado.
Isso não é a alternativa ideal, uma vez que não auxilia a resolver o que está sendo visto como problemática.
Foque nas soluções possíveis para que a criança tenha o interesse despertado e melhore seu desenvolvimento, utilizando o tempo de forma proveitosa.
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Auxilie a criança a se organizar
Da mesma forma que uma criança que não compreende o objetivo de estudar terá pouco interesse, o mesmo vai acontecer diante outras atividades mais prazerosas.
Se, para a criança ver televisão é mais agradável, ela não vai ficar satisfeita de deixar isso de lado e ir fazer a tarefa de casa.
Assim, é importante ter horários definidos para os estudos, no qual a criança sabe que são voltados unicamente para este fim.
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Evite distrações
O horário de estudos deve ser unicamente para este fim.
Assim, é importante evitar que exista televisões ligadas por perto, outras crianças brincando ou quaisquer distrações.
A criança deve aprender que o estudo é uma de suas responsabilidades e que deve a fazer com zelo para que, somente depois, possa se voltar a outras atividades.
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Não faça trocas ou subornos
Valorizar o estudo também envolve compreender sua importância por ser o que é, algo que possibilita desenvolvimento.
Não é ideal entrar em acordos como algumas horas de estudo para ganhar doces ou tempo a mais no videogame.
É importante que a criança se volte ao estudo porque é uma responsabilidade importante, não porque irá resultar em algo de seu interesse.
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Não use de estratégias negativas
Desvalorizar a criança, comparando-a com os irmãos ou qualquer outra criança não é adequado.
Do mesmo modo, não é interessante fazer uso de força, gritos ou qualquer outra estratégia que adicione estímulos negativos no ambiente da criança.
Lembre-se que a criança, por vezes, já não considera o horário de estudos como positivo e receber comentários negativos ou gritos certamente não será uma adição positiva.
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Crie uma rotina de sono
Muitas crianças podem se apresentar enquanto filhos que não valorizam os estudos por não terem energia para dispensar a atividade.
Estudar requer concentração, o que depende de uma boa carga de disposição que só ocorre em consequência de boas noites de sono.
Especialmente na infância é indispensável que a criança tenha uma rotina de sono adequada, tendo um horário definido para ir dormir, no qual tenha tranquilidade para tanto.
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Seja o exemplo e incentive
Ser um adulto voltado aos estudos não garante que seus filhos também sejam, mas é um facilitador diante esta questão.
Uma criança que observa os pais atarefados o tempo todo, sem uma organização prévia pode ter mais dificuldade em compreender e aceitar o porquê deve ter os estudos organizados.
Muitas ações são aprendidas através da observação e imitação, assim compreende-se que uma criança que vive em um ambiente calmo e organizado, tende a agir do mesmo modo.