Pais de primeira viagem
Os pais de primeira viagem logo descobrem que não é nada fácil cuidar de um bebê. Não bastam as cólicas e os choros do seu próprio filho, ainda vem o medo de errar por parte dos pais. Tudo isso é natural.
Ainda assim, nada impede que você fique mais tranquilo com seu filho. Tudo é uma questão de conhecê-lo melhor, entender como os bebês agem e o que fazer em cada momento. Mais do que isso, aprender a como cuidar deles.
Alguns erros são bem simples de serem evitados. Além disso, algumas coisas que parecem muito óbvias para os experientes, são dificuldades para os pais de primeira viagem. É exatamente sobre esses fatores que vamos falar no texto de hoje.
Conteúdo
Esclareça tudo em casal
A primeira dica para os pais de primeira viagem começa antes ainda do nascimento do bebê, se for possível. Se a essa altura o seu filho já nasceu, não tem problema ser feito agora também. Tudo vai de cada casal e das possibilidades.
- É muito importante que o casal converse sobre tudo que se relaciona ao tema filhos.
- Foi planejado ou a gravidez aconteceu por acidente?
- Quantos filhos deseja ter ao longo da vida?
- Quais são os medos de cada um em relação à criança?
- O que você planeja para o seu filho ao longo da vida dele e da sua?
- Como vamos cuidar da criança após ela nascer?
- Qual o nosso planejamento financeiro para a vida desse filho?
Essas são apenas algumas das questões possíveis. Elas trazem um ponto bem importante: estar de acordo sobre tudo que se relaciona ao seu filho. Vocês precisam conversar entre casal para se entenderem, mesmo que na verdade sejam pais separados.
É normal que aconteçam algumas divergências no planejamento do que cada um acredita que é o melhor. Ainda assim, o diálogo é o melhor caminho para que ambos se entendam. Exponha quais pontos são mais importantes para você, e ouça do seu parceiro ou parceira.
A imposição de uma forma de educar o seu filho que o outro discorde pode ser nociva por muitos motivos. Um deles, por exemplo, é que pode acabar prejudicando a relação entre o outro e o bebê.
Às nossas perguntas expostas mais acima, acrescente livremente o que vocês julgarem necessário para o bebê. O importante é ter uma conversa sincera em que se discute o futuro do seu filho e como ele será tratado neste mundo.
Aproveite a gestação e viva ela em conjunto
Tudo bem, a gestação pode não ser a coisa mais agradável do mundo de vez em quando. No entanto, principalmente em pais de primeira viagem, vivenciá-la é uma experiência única, que muda sua visão sobre tudo.
Isso vale tanto para a mulher quanto para o homem, aliás. Viver esse período em conjunto é algo que fortalece os laços do casal entre si e com o bebê. Além da parte prática, que é a necessidade da mulher.
Durante esse período, sintomas como enjoos, dores físicas, mal-estar, alterações de humor e tantos outros são normais. Como resultado, é comum que a mulher fique indisposta e sem vontade ou sem conseguir realizar algumas atividades.
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Nesse caso, o futuro papai pode (e deve) ajudar. Passar esse período como “grávido” é uma ótima experiência também. Diferente daquela vivida pelas mães, é claro, mas ainda assim muito bom. Principalmente por se sentir ajudando e sendo parte.
O processo de paternidade deve incluir cuidar bem de tudo que envolve e traz bem-estar ao filho. Durante a gestação, portanto, significa também cuidar muito bem da mãe.
Nos momentos difíceis, é ainda melhor se estiverem um apoiando ao outro. Não é necessário que estejam casados ou vivendo juntos. Isso é válido mesmo para os pais e mães solteiros.
Isso porque aqui existem algo que se sobrepõe à relação amorosa do casal: é o bebê. Ele é um ser único, que carece de muito cuidado. O futuro dele deve ser a prioridade a partir de agora, acima de qualquer desavença.
É bom ressaltar um outro ponto adicional. Mesmo durante os momentos difíceis da gravidez, tente ser otimista e pensar na criança. De acordo com as mamães, isso ajuda a passar por esses degraus que surgem no caminho.
Como saber por que o bebê está chorando?
Os pais de primeira viagem costumam ficar mais assustados com cada intempérie no caminho. Por exemplo, como saber o motivo do bebê estar chorando? O que fazer para solucionar isso, se não se sabe?
O instinto das mães é, normalmente, oferecer logo o peito para acabar com o sofrimento da criança. Só que, como sabemos e como você verá na prática, nem sempre essa é a solução que vai acabar com o choro.
O ato de chorar, na verdade, pode representar uma grande gama de motivações. O bebê pode estar simplesmente cansado e com sono. Ou então pelo contrário, que está agitado. Ele ainda pode estar com calor, com frio, desconfortável com algo que aconteceu ou simplesmente entediado…
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Viu só quanta coisa? Por isso mesmo se torna tão difícil dar uma resposta adequada ao problema e alguns pais de primeira viagem ficam nervosos. Mas não precisa ser assim. Fique calmo e aprenda a reagir melhor à essa situação.
Em primeiro lugar, pense: é hora do bebê mamar? Se for, então realmente a razão mais provável do choro é essa. Caso não for, temos de pensar um pouco mais o porquê disso estar acontecendo.
- Veja se a fralda não está com cocô ou muito cheia de xixi
- Verifique a temperatura corporal do bebê: está muito frio? Está muito quente?
- Leve-o para dar uma volta pela casa, com a finalidade de distrai-lo um pouco
- Coloque o bebê para deitar em um ambiente mais tranquilo
Se ele estiver com dor, o choro deve ser mais agudo e não deve parar de jeito nenhum. Caso seja solucionado com alguma das formas acima, não há muito o que se preocupar. O importante é manter a calma e lembrar desses passos. Ao longo dos primeiros meses, aprende-se a identificar o som do choro para cada situação.
Aprenda a viver mais relaxado
Certo, é compreensível que os pais de primeira viagem estejam nervosos com tudo. Isso acontece por dois fatores fundamentais. Primeiro, é claro, porque não querem errar e trazer danos ao seu filho. Segundo, porque ainda não têm o conhecimento que os permite deixar mais tranquilos em suas decisões.
No entanto, dá para ficar mais relaxado durante os primeiros meses do seu filho, sim. É bem provável que o que esteja acontecendo, e você sabe que está, é que estão ocorrendo tempestades em copo d’água.
Qualquer mínimo sinal de preocupação tende a virar pânico com os pais de primeira viagem. Até o que é normal, para eles passa a ser algo de outro mundo. Duvida? Pergunte a qualquer um que já teve filhos.
É praticamente unanimidade entre as pessoas. Quase todos, se não todos, dirão que se fosse para mudar algo durante esse período, iriam querer ficar menos preocupados e mais relaxados.
Esses todos concordam igualmente em afirmar que a preocupação foi excessiva. Muitas vezes busca-se dar solução a problemas que, de fato, nem existem. A criança está tranquila, sem nenhum problema, e os pais se desesperam.
Um bom exemplo é pensar no choro do bebê, que já falamos mais acima. Com as nossas dicas, os pais já têm os motivos mais prováveis e como identificar e resolver cada um. Ainda assim é possível que fiquem nervosos, sobretudo nas primeiras vezes.
Começarão a questionar se o que dissemos está realmente certo e irão questionar toda fonte de conhecimento também. No final, porém, quando respirarem fundo e forem resolver com o nosso esquema, verão que vai dar tudo certo.
Nesse momento percebe-se que todo aquele nervosismo foi à toa, e que na verdade não se justifica. Quem não está relaxado e tranquilo, aliás, também tem maiores dificuldades para resolver mesmo problemas simples.
Dando banho e trocando fraldas
Um receio clássico entre os pais de primeira viagem é o de machucar o bebê enquanto está dando banho ou trocando as fraldas. Esse é mais um daqueles que são relativamente infundados e mostraremos o porquê.
Antes de tudo, é importante que os pais tenham em mente que o bebê é de fato frágil, mas ele não quebra. Tudo bem, eles não se mexem muito e ainda são bem pequeninhos no início, mas isso não é o fim do mundo.
O mais importante nessa hora é que os pais estejam seguros e transmitam essa segurança ao seu filho. A própria interação entre pais e filho, inclusive, pode auxiliar a gerar esse sentimento de segurança em ambos.
Para que os pais fiquem mais calmos, existem ainda algumas outras técnicas que são interessantes. Por exemplo, faça uma lista com tudo que é necessário para dar banho. Uma vez feito isso, deixe à mão para consulta quando for preciso.
Antes de cada banho, pegue essa lista e confira se pegou tudo. É interessante já deixar absolutamente tudo preparado antes de iniciar, assim você não deixará o bebê sozinho no trocador – isso não é bom e nem indicado. Um bebê sozinho, nessas condições, é uma situação de perigo, por um segundo que seja.
Esteja em constante estudo
Os pais de primeira viagem que chegaram até essa publicação já estão com um ponto positivo nessa próxima dica. Ela diz respeito a estar constantemente em contato a novos conhecimentos, para aprender sobre o seu filho.
Como já dissemos acima, o conhecimento é algo que ajuda a deixar mais tranquilo. Além disso, por certo, também é uma forma de responder melhor às necessidades da criança. Ou seja, ajuda tanto aos pais quanto ao bebê.
Não é nada fácil cuidar de um filho e nós sabemos muito bem disso. A cada nova fase do desenvolvimento dele, surgem muitas questões novas e que nos trazem novos desafios. Acostume-se e aprenda a lidar com isso do jeito certo.
Pense que se vocês estão passando por isso, milhões de outros já passaram antes. Não só existe a experiência prática, aliás, como também a teórica e acadêmica. Existem muitos profissionais da medicina, pedagogia, psicologia, etc, que estudam exatamente o comportamento e como lidar com bebês.
Os pais não precisam virar especialistas nos assuntos. Pelo contrário, saber apenas o básico costuma ser o suficiente. Mas é importante buscar nessas fontes para que consiga prover melhor o que o bebê precisa.
Saiba escolher as suas fontes com cuidado. Em vez de acreditar em qualquer texto publicado no Facebook ou no WhatsApp, procure sites que zelam por um conteúdo de qualidade. São muitos pela internet, basta saber procurar.
Além disso, sempre tire as suas dúvidas com o pediatra da criança, que deverá saber auxiliá-lo também. Tenha ele como um parceiro e não fique com medo de falar o que o aflige e quais têm sido as suas dificuldades.
De modo geral, conhecimento nunca é demais. Ele facilita a vida dos pais e melhora o trato com o bebê. Saiba utilizá-lo e acostume-se a isso.
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As consultas pediátricas
Não só para os pais de primeira viagem ficarem mais tranquilos, como também para a própria saúde do bebê, é necessário visitar o pediatra com certa periodicidade. Cada profissional vai informar a cada quanto tempo julga necessário. Ainda assim, o mais comum é a cada mês.
Uma dica importante é ter um pediatra de confiança. Aquele que conheça o bebê e sempre acompanhe ele, sabendo bem do histórico do seu filho. Procure um que seja bem indicado e tente seguir com ele.
Isso é importante porque o seu filho deverá ter um determinado desenvolvimento neuropsicomotor. Para que seja avaliado com mais precisão, a fim de saber se está progredindo corretamente, é melhor que seja o mesmo médico que o acompanhe sempre.
Não pule as consultas mesmo se achar que está tudo bem. Somente o pediatra poderá dizer e planejar este tipo de assunto. Além disso, jamais automedique o seu filho, e sempre procure o auxílio de um profissional competente.
Mensagem final
Ser pai e mãe pela primeira vez é algo desafiador. São muitas situações novas e a vida de alguém que parece tão indefeso depende dessas decisões. No entanto, acalme-se e siga as dicas que passamos aqui. Milhões têm filhos anualmente, o que você está passando é normal.
Referências
https://bebe.abril.com.br/familia/os-10-erros-mais-comuns-dos-pais-de-primeira-viagem/
https://bebe.abril.com.br/familia/coisas-que-ninguem-conta-para-pais-de-primeira-viagem/
https://www.eusemfronteiras.com.br/pais-de-primeira-viagem/
https://www.dicasdemulher.com.br/medos-que-pais-de-primeira-viagem-tem/